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3814 DIARIO DA REPUBLICA, 1° — 6 aprovada a designagio do Deputado Raul Manuel Danda para integrar a Comissio Permanente da Assembleia Nacional. 2° — A presente resolugio entra imediatamente em vigor. ‘Vista ¢ aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, aps 8 de Agosto de 2012, Publique-se. Presidente da Assembleia Nacional, Anténio Palo Kassoma, PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 192/12 : ‘de27 de Agosto Atendendo a necessidade de dotar 0 Pais de um con- junto de infra-estruturas, utilizando os mais variados meios - de difusdo do conhecimento © aprendizagem existentes, colocando ao dispor das populagies 0 acesso facilitado a0 conhecimento gerado a urn nivel global; Considerando que as mediatecas sio estruturas multi- médias cujo objectivo fundamental é proporcionar o acess0 a diversos servigos € suporte de informagio sobre os mais, dliversificados temas; ‘Atendendo és valéncias que podem ter erepresentar para a comunidade em que se inserem, é necessério dispor de ‘uma entidade de gestio em rede que centralize e coordene 0 funcionamento das diferentes mediatecas; (0 Presidente da Repiblica decreta, nos termos da ali- nea d) do artigo 120." € do n2 I do artigo 125, ambos da Consttuigao da Repiblica de Angola, 0 seguinte: ‘Arligo 1.°—E eriado 0 servigo piblico especifico, deno- ‘minado Unidade Técnica de Gesttio da Rede de Mediatecas, de Angola, abreviadamente designada por REMA, e apro- vado 0 seu estatuto orgfinico anexo ao presente Decreto Presidencial ‘Artigo 2.° — E revogada toda a legistagao que contrarie disposto no presente Diplama, nomeadamente o Despacho Presidencial n 28/10, de 21 de Junho. ‘Artigo 3.°— As dividas e omissoes resultantes da inter- pretagio aplicagao do presente Diplome so resolvidas polo Presidente da Repiblica, ‘Artigo 4.°—O presente Diploma entra em vigor na data a sua publicagéo. Publique-se Luanda, aos 15 de Agosto de 2012. © Presidente da Repiiblica, José: Fouaxbo Dos Sanros. CAPITULO L Disposighes Gerais ARTIGO 1 (Naturezs) ‘A Unidade Téenica de Gestéo da Rede de Mediatocas de Angola, adiante designada por REMA, € um secvigo pitblico especializado, integrado na administraglo directa do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira. aRriGo 2" (inaliaad) ‘A Unidade Técnica de Gestio da Rede das Mediatecas de Angola tem por finalidade o desenvolvimento de orga- rnismos € servicos sob a forma de sistema, no Ambito das, politicas e estratégias de desenvolvimento da sociedade, do conhecimento e promagio da inchisio digital ARTIGO 3 (Tuteta e superintendacia) 1. A tela © superintendéneia sobre 0 referido drt depend do Titular do Poder Executive. 2. O Titular do Poder Executive delega poderes a0 Vice-Ministro das Telecomunicagdes © Teenologias de Informagio para as Teenologias de Informacao. aRTICO.4* (Regime juitic) 1. A.Unidade Téenica de Gestio da Rede das Mediatecas Ge Angola, rege-se pelo presente estatuto organico e pelo regime juridico da administragao piblica 2.AUnidade Técnica de Gestio da Rede das Mediatecas de Angola esta sujcita as normas da contabilidace péblica, ‘sem prejuizo dos actos de gestio privada ao abrigo da legis- lado propria, 3.AUnidade Técnica de Gestdo da Rede das Mediatecas ée Angola pode, mediante autorizagio do Srgto tutefa, realizar parcerias com entidades piblicas e privadas, com ‘a finalidade de melhor implementar acgBes ¢ projectos @ seu cargo, se tal for benéfico para a prossecugdo das suas actividades. ARTIGOS* (bit terctriat sede) A Unidade Técnica de Gestdo da Rede das Modiatecas de Angola é um servigo de ambito nacional, possui a sua sede em Luanda e pode criar servigos Tocais desconcentra- dos para melhor prossecuedo das suas atribuigies. ARTIGO 6" ‘Ateibagoe) 1. A Unidade Técnica ora criads possui as seguintes atribuigdes: @) Promover a inclusto digital mediante a disponibi- lizagao de centros de acesso & informagio e a0 conhecimento; 1) Estimular a pesquisa cientificae teenolégica, bem como o interedmbio de informagao e de expe- rincias nas comunidades; ©) Implementar politicas pata evitar estados de iso- Jamento social, das pessoas, em especial das criangas e jovens; @ Promover programas de combate 20 abandono escolar, através do apoio de actividades extra- curticulares, da ocupagio dos tempos livres de criangas ¢ jovens; ¢) Fomentar métodos inovadores para proporcionar ‘0 acesso a sociedade da informagao a todos os cidadios, em especial queles com necessidades especiais, através de novas aplicagdes, contet- dose servigoss 1 SERIE —N.° 165 — DE 27 DE AGOSTO DE 2012 3815 ‘P Desenvolver politcas de incentivo & participagio de ‘pessoas com necessidades especiais ou em risco dc exclusdo na sociedade do conhecimento; ® Desenvolver outras actividades decorrentes do seu estatuto organico, da Ici ou de determinaso superior do drgdo de direcgii0; 1) Difundir informagao técnica, pedagégica, didéctica cientifica, de suporte a diversas actividades, tais como o ensino, a aprendizagem c a pesquisa; 1) Bfectuar a gestio tecnolégica, téenica, administra- tiva ¢ financeira das mediatecas publicas, sem prejuizo da existéncia de estruturas de direc¢ao si subordinades. anmigo 7? (Prinepins da actividad) 1. A actividade dos érgios de gestio, responsive e fun- ciondrios ou trabalhadores da Unidade Técnica da Rede das Mediatecas, orienta-se pelos seguintes principios 4@) Principio da legalidade; 4) Principio da imparcialidade e da neutvalidade; ©) Principio da probidade piblica; ) Prinefpio da prossecurio do interesse piblico; ©) Prinefpio da responsabilidade e da responsabiliza- da cortesia ¢ da urbanidade; £8) Principio da reserva e da diserigio; 4) Principio da pareiménia; 9) Principio da lealdade as instituigdes e entidades pliblicas ¢ aos superiores interesses do Estado. 2. Os drgios de gestio, responsiveis ¢ funcionsrios ou trabalhadores da Unidade Técnica e das mediatecas ficam, igualmente sujcitos aos valores, principios ¢ regras de pau- tas deontoldgicas do servigo pablico.. 3. Podem ser aprovados cédigos de conduta especificos para a Unidade Técnica e asx mediatecas, CAPITULO IL Estrutura Organica e Servigos ARTIGOs? rzios) ‘A Unidade Técnica da Rede das Mediatecas de Angole ossui os seguintes énios: 1. Orgo de apoio consultivo: Conselho Técnico 2. Orgio Executivo: Director Geral. 3. Servigos de apoio instrumental: Departamento de Tecnologias de Informagao © Comunicagao, Infra-estruturas Sistemas de Redes; Departamento de Pessoal, Adn Finangas e Servigos Gerais; Gabinete de Apoio ao Director Geral. ARTIGO9* ireewor) 1. 0 Director Geral & responsével pela gestto, cabendo- -Ihe supervisionar toda aetividade da Unidade Técnica ¢ das integradas na rede e respond por todos os seus actos. nistragao. € 2. 0 Director Geral da Unidade Técnica é nomeado pelo Sraio de tutela ARTIGO 10" (Competéncas do Director) Ao Director Geral da Unidade Técnica compete 0 seguinte: 4) Exercer os poderes de gestio nos termes da lei, dos estatutos ¢ dos regulamentoss {) Aprovar o plano anual de actividades, bem como ‘a proposta de orgamento e demais instrumentos de gestio previsional, antes da remessa a0 6rgio dc tutela: ©) Remeter 05 projectos de regulamentos intemos a tutela para aprovagao; d) Remeter a conta anual de geréncia, os balancetes anuais € mensais & tutela para aprovagio; ¢) Assegurar as condigtes do exereicio do control financeico ¢ orgamental das actividades da Uni- dade, aKTIGo (Conse Teena) 1. 0 Consciho Técnico € o éredo cotegial, de funciona- mento permancate, a0 qual compete monitorar a execugdo dos programas, medidas, actividades ¢ tarefas de carécter técnico e teenclogico, quer eprovedes pelo Director, quer ainda pelos orgios de direceo das mediatecas. 2. 0 Conselho Técnico tem 2 seguinte composiglo: @) Ditector Geral da Unidade Técnica, que preside; 1) Ditectores das Mediateces, ©) Chefes de Departamento da Unidade Técnica; 4) Mtéteés especialistas nos dominios das tecnologias « informagto e comunicagdo e da bibliotecono- ‘mia, indigitados pela tutela 3. O Consetho Téenico retne-se ordinariamente duas vvezes por més ¢ extraordinariamente sempre que convocado pelo seu presidente ou por orientagdo da tutela ARTIGO 12 ervigan) A Uniidade Técnica da Rede das Mediatecas de Angola ppossui os seguintes servigos executivos: @) Departamento de Tecnologias de Informagio ¢ ‘Comumicagao, Infra-Hsiruturas ¢ Sistemas de Redes; 4) Departamento de Pessoal, Adminisragio e Finan- «as e Servigos Gerais. ARTIGO 132 {Servign de Apoio 30 Director Geral) 1. 0 Director Geral no exercicio das suas fangdes & apoiado administrtivamente por um Gabinete que integra (0s seguintes servigos 4@) Secgo de Comunicagao ¢ Divulgactos 4) Sec¢lo de Protocolo e Intercambio. 2. O Gabinete ¢ dtigido por um chefe de departamento, 3816 CAPITULO IIT Gestio Financeira, Patrimonial e de Pessoal ARTIGO 14° (Qnstrmentor de gesto) 1. A gestéo da Unidade Técnica da Rede das Mediatecas, é orientade com base nos seguintes instrumentos: 4) Planos de actividade anual e plurianual; 8) Orgamento anual préprio, inserito no Orgamnento Geral do Estado; o) Relatério anual de actividades; a) Balango ¢ demonsiragao da origem e aplicagio de fandos. ARTIGO 132 (Orgamento) 1. Com vista ao cumprimento dos seus objectivos © do plano de actividades definido anualmente, a Unidade ‘Téenica dispée de orgamento préprio, o qual engloba verbas para as mediatecas, no qual se fixam as receitas ¢ despesas previsionais anuais. 2. Constituem receitas da Unidade Técnica: ‘) Dotagées inscritas do Orgamento Geral do Estado, ‘geridas com base nas regras da contabilidade pablicas By Rendimentos resultantes da prestagio de servigos; ¢) Rendimentos resultantes da rentabilizagdo do seu patriménio; 4) Doxgdes, donativos, bem como quaisquer outros rendimentos ¢ valores que the sejamn atributd: 3. Constituem despesas da Unidade Técnica e das media- tecas os eneargos do seu funncionamento, bem como do custo de aguisigio, manutengéo ¢ conservasiio de equipamentos, bens e servigos. ARTIC 16° (restate contas) ‘Anualmente, com referéncia. a 31 de Dezembro de cada ano, vem ser submetios 205 6rgios competentes, nomeadamente ‘20 érgto de tutele, a0 Ministro das Finangas, 0 relatério anual de actividades e a conta anual de geréncia, ARTIGO 17" essoad) 1.0 pessoal do quadro da Unidade Técnica da Rede das “Mediatecas esta sueito a0 regime juridico da fungio pablica. 2. Sempre que se justificar, a direcggo da Unidade “Téenica pode recrutar pessoal em rogime de contrato indi- vidual de trabatho, nos termos da legislagdo em vigor no funcionalismo piblico. 3, Apenas podem ser contratados em regime de contrato individual de trabalho especialistas com o grau académico ‘minimo de licenciatura ou equivalente, para assegurat fungdes que, pela especificidade ¢ pela urgéncia 2 titulo cexcepcional, nfo devem aguardar pelo processo de concurso para vagas no quadro de funcionétios piblicos. 4.0 pessoal admitido em regime de contrato individual de trabalho no dove exceder um tergo do total de efect DIARIO DA REPUBLICA vos do organismo, devendo igualmente ser assegurado 0 cquilibrio na remuneragio em comparago com pessoal do quadro da Fungo, sempre que levado cm consideragdo a experincia profissional conjugadas com as habilitaydes académicas. agmigo 18 (Quadro de pessoa © quadio de pessoal da Unidade Técnica, assim como seu onganigrama, constam da tabela anexa ao presente stato, ARTIGO 192 (Reonneracio suplementar) 1, Sem prejuizo das disposigdes em vigor sobre o regime remuneratério, © pessoal do Instituto © das mediatecas, nomeadamente os que integram 0 seu quadro de pessoal © (os admitidos por contrato, podem usufruir de suplemento remuneratério suportado por recursos préprios gerados ples servigos prestados pela instituigdo, com autorizagao previa da tutela, 2. © suplemento remuneratério referido no néimero anterior deve ser atribuide mediante critérios objectivos de produtividade e de avaliaydo positiva de desempenho, ceujos critgrios sio aprovados sob a forma de regulamento instruido com parecer dos departamentos responsiveis pela funedo piblica ¢ peles finangas pablicas. Quadro de pessoal a que se refere o artigo 18." ne [oe eae angie / Categoria tagares Director Geral 1 ivextoe | Thode Gabinete 1 Chefit | che de Deparamento 2 Chefe de Sega 6 Assessor Principal 2 ‘Teenio Superior | Assesor de * Classe 2 ‘Assessoe do2*Clase “Téenieo Mio de 1 Classe 2 ‘Tecnico Meso “Tecnioo Média de2 Clase 2 ‘Oficial Adinisrativo Picipal 2 Administntive 1 Oficial Adinisteativo L Motorcin de Pesos Pinipal 1 Motovsta de Ligeios Principal 2 Ausilie Acie Adminsvatvo de L Classe 2 ‘Ausilia de Limpeza de 17 Classe 1 Total 30 1 SERIE — N° 165 — DE 27 DE AGOSTO DE 2012 3817 Organigrama a que se refere o artigo 18.° eee, Director Geral Consaiho Técnico eo Gee eee eae / feet gs recoaneeee Departamento de Pessoal Comunicagao, Infraestrutura e eee oeeattt Mediatecas Sistema de Redes) 0 Presidente da Replica, José EpuARDo bos Santos. Decreto Presidencial n.* 193/12 14027 de Agosto © Presidente da Repiiblica no ambito das competéncias que lhe sto conferidas pela Constituigio da Republica de Angola ¢ Lei Eleitoral, convocou a realizapio de Eleigées, Gerais para o dia 31 de Agosto de 2012; “Tendo.em conta que o dia 31 de Agosto de 2012 é um dia normal de trabalho, mas que a Lei Eleitoral determina que deve ser desretada tolerincia de ponto, porque ¢ imperioso e indispensavel a participagio de todos eleitores no processo de demoeratizagio do Pais; Em conformidade com 0 estipulado no n° 3 do artigo 18°, da Lei n? 36/11, de-21 de Dezembro e do n.° 1 do artigo 5° da Lei n? 10/11, de 16 de Fevereiro; © Presidente da Repibliea decreta, nos termos da ali- rca d) do artigo 1202 e don 1 do artigo 125. ambos da Constiuigao da Repiblies de Angola, o seguinte: Artigo 1.° —E observada a tolerdncia de ponto, em todo 6 ferritrio nacional, no dia 31 de Agosto de 2012, Artigo 2° — A toleréncia de ponto ora decretada nto abrange os trabalhadores que laborem em regime de turnos, sem projuizo da obrigatoriedade destes setem dispensados pelo tempo nevessério ao exercicio do seu diteito de voto, ‘nos termos da legislago em vigor. Artigo 3.° — As davidas ¢ omissées que resultarem da interpretagdo e aplicagio do presente Diploma so resolvi- das pelo Presidente da Repiilica. Artigo 4.° — 0 presente Decreto entra em vigor na data dda sua publicagao. Publique-se Luanda, 20s 27 de Agosto de 2012, 0 Presidente da Repiiblica, José EDUARDO Dos SANTOS. SECRETARIA DE ESTADO PARA OS DIREITOS HUMANOS Decreto Executivo n.* 265/12 de27 deAzesto Considerando que 0 Decreto Legislative Presidencial 1." 1/10, de 5 de Margo, eria a Secretaria de Estado para os Direitos Humanos ¢ o Decreto Presidencial n.° 53/11, de 24 de Margo, aprova o seu Estatuto Orginico; Havendo necessidade de regulamentar a composigio € 0 funcionamento da Secretaria Geral da Secretaria de Estado para os Direites Humanoss [Nos tetmos do artigo 137.° da Constituigo da Repiiblica de Angola © de acoréo com 0 artigo 18% do Decreto Presidencial n2 53/11, de 24 de Margo, determino:

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