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Estudos e Sugestoes AS FAVELAS DO DISTRITO FEDERAL INTRODUGAO EE, coxrom 4, ronos 0s, wteisos pens ats" arin "ase 36 Staph ee" dese pelsqunue completa, eusbnoin de sence Bo Spchlloms © pein concontortrel SSRUigue esi hnoheacoees em rear aes sac Sie relgeat ne camedaa mala bot ogredox ‘bres dn poptiagio, formam a periferia das cle ‘cadaver ‘mais, & cistincis oealtearn Droximidades, goratmente, os grupos socinis de Rivel cconomico elevado, a9 passo que nas. 20- fas peritericas. habitam’ os desprovides de Te- ‘Afirma-se que essa marcha do centro para fa periferiaobedece ao" curso espontareo "do desenvolvimento dae clades, que se dilateriam fem. olfeulon concéntsicos & partir de um exo Geterminado “O Distrito Federal po teria fu Sido & Teer, sposar de sua conformapdo an ular, como jé houve quem notasse, ou de se for desenvaivido ‘apenas dentro do quadrante de um clreulo Imapinario, pols é na sua area ‘Sipurbana, continuamente ‘nmpliada, ‘onde se Fefugia a maior parte das populacses ‘pobres, finda h¢ relativamente pouco tempo distribu” davem grande numero elas Tuas do contro, ‘Mbrigada nas habltagGes Coletivas, nas caberas- desporeo nos corticos Em comegos déste século, as orénicas ds époce se seferlam no problems crlado” pela abertura da Avenida Central, que exigiu a der~ Pubada de 24 3 mil prédios, entre os quals se Imcluiam numerosas casas coletivas, cujos mo- ridores tiveram de buscar residéncla em 1o- Gradouros distantes O fato nfo passou desa- Deresbido = Bulhdes Carvalho que, ao Tefe- Fire & giminulodo do numero de ‘habitantes ‘hoe tres disisitor do centro comercial (Candies Tila, Sante Rita e fo José), acusada no Re- censéamento de 1920, explicava-a “pela gran- ‘de valorieagho dos terrenos nessa parte da cl- ade, completamente transtormada apés @ aber- Yura'da Avenida Bio Branco e .desaparect- mento doe casebres © domicfiies coletivos que ail existiam ¢ eram habitados antigamente Dor ‘Bumerocos individuos das classes proletérias ": Entretanto, nem tida a poptlagio pobre, fom sus maloria varrida do centro pelo que so ‘considera a prestdo do Progresso urbana, de- mandous" poriferia do Rio do Janeiro’ AG * Documentérto organizado sob a ortenta- fo do Diretor da Divisio Técnica do Serviga Nacional de Recenseamento Compllagso © re- ‘daglo de Atberto Passos Guimartes ® Populapdo do Rio de Janeiro (Distrito Federal) Reconseamento do Brasit realizado fem Ide setembro de 1920 — Volume 11, 1* Parte —, pig mr contrisio, com 0 carrer dos tempos, circuns- inolas especiais, que adiante serfo examina das, favoreceram 20 56 0 flxagho nas reas ‘urbanas, como, posterlormente, a convergéncia, para ali, de grande mimero ‘de familias das Glasses meals pobres’ A Capital do Brasil, sem {er fugido As normas comuns por que se rese © desenvolvimento das cldades, reservou-se a Decullaridade de conservar, centro do perime: tro urbane © a0 ledo de zonas resaenciais Drvsperae ¢ confortavels, nilcleos de constru: (608 Phstions desservidos dos mais clementares | Melhgramentos Fatéres topograjicos @ fatores demogrésicas Devem-se aos acidentos naturais, que di- ferenciaram as tendéneias de io dos ferrenos vexistentes no perimetro. central do Rio de Janelto, 0 contraste © & proximidade fentre “aguéles ols ‘tipos de Micieos resldens late’ De scérdo com a lel da oferta © da pro- cura, Os terrenos plancs eos menos ciden- fos, Sure os quals primeiramente se espraiga Sveidade, segulram tum curso lortengho muito mals rapido ‘e-em progressto ‘muito malor do due 0 verlficado nos morros. Enquan= f'nessa expensto longitudinal n Area urbana BeneravaProfinaamente ‘para © tnterior, fc Gavam para tras ntcleos intelramente Dor ur- Danisar! eneravados mo coragao da cidade. 3m reve verdadeiros ewburbios se ergulamn em ple= ‘Ro centro, eameteristicn pouco comum & talon Hie “Gas localidades ‘brasiielras, onde as areas Urbane e suburpana quase sempre efo Thcll- ‘mento delimitadas, som tals exemplos de des- Sontinuldade territorial ‘A eldade crescia, assim, om dois planos de cetegorias diferentes © cuja separacio entre sl continusmente se extremava De um lado @ planfele, onde a crescent valorizaplo imobi- Hlariatornave impossivet a permanencia aus optlagées menos favoreeldas De outro lado 0s morros, de onde a sustncla de melhoramentos ilbilecs © de ‘contéreo afastava os grupo 80- Clals de nivel econdmico elevado ‘Até pelo menos os primetros anos déste steulo muitos morros do” Distrito Federal es favam priticamente desabltados A crise de habltagdo, om algumas épocas inexistente, om cutras nfo assumia as proporeées atuals, ha Yendo relativa facilidads paras obtencto de ‘moradias em gonas préximas, ligadas aos locals Ge abalho por melos de transporte de preco condigées geralmente accesivels ‘As demolicées que procederam a abertura a Avenida. Central produziram considerdvels Gestocamentos de poptlagdo para as areas su ‘burbanas, sendo poweo sensivel a sua tnfluén- ela ng poYoamento dos. morros "De tals deslooementos — 16-88 na intro- uglo ‘20" Recenseamento do Rio de Janeiro (1906) — rhetimente perceptivels para quantos ESTUDOS E SUGESTOES a ‘obeervam com interésse a vida do Rio de Js fatto, € indielo irrecusivel o auunento, que, de Yoon ‘pera 005, xe mokono ‘movimento dos frens ‘de euburbios da Estrada ae Ferro Con- ttal'Go Bras, aumento representaag Pela enor Ie sli do 1616 55 panougtrs, A varedude ‘de melos do transporte, que existe nm mator Sante do. teriterio do ‘Distrito Peseral, expli= Gluma das particularidades demogrificas mals ‘Gurloms do Rio de Janeiro, qual ¢, sem duvida, {8 factltaade com quo, sam Prejutieo du econo” {nla urbana, ‘so desiocem, soo © Influtnela de ‘causa aeldentals, o centro de sua populacto €'0 Tespective ponto medio.” 2 sn eye to, tae oo De Sa Pei Se hae Ghat te ts alee Ss RA Rn BESS 2 anes Sire em rn tee ars wos iD SU, “cael sates Pe eee Se 2S eee SEES Se tes See aaa Pema shane SP eth, Gomme tae SiatatVie fades eels Sx Sees AG gle Gane Se ESS a laggo presente mo Distrito Federal segundo Populngyqlocenseamentos de 1908 © 1950 ‘sTuacho bo DanfieiLio 62s o4t fi 70 a6 |r 151 286 gs 02 | 506 as | ate 8 oar wrtan (Quadros saburtano © real Enguanto no quadro urbano s populacto sumentow mo pecods etado de 118i is Bitances, “‘reritigavse. que. nag ‘rose rostantes eats ok pend ag HS, babies, Spesar de que a ren da cidade rm ‘es menor “do que a correspondente as areas Fentantes ‘A aflutnela para 08 aletrites peritérioos continous watmente, do ‘novos Seelocamentos ‘Gus. ‘populngées centrale @ ein ‘irtude de intensificngko das cotrentes migra Yorag, tanto" que de S260%, cm iota, 08 babi fantes ‘domiclindos fore “do quadro “urbane Dpesenram a ‘sepresentar,” em 1080, 255% "40 alu, “nda enc, © Dopulagte Hidade, ‘comparedos ‘cota as conseqi Incremonto de 414749 habltantes numa area de Dperto. do. 00, qullometros que, corresponde & ‘freq suburbana'¢ rural” A condensagho demo- ition "ne cidade, sucedoramnse moditeagten ‘de Importincia. na’ vida. coletiva e 6 certo. qu fa tena egravado ©, problema residencial, Je Intuencindo pela evotucto de outros. fendme- ‘Ho socials, produaindo de um dado conver: lo das haultagdes coletivas, “das oabepas-de- Pores e cortigos, em sumerosas construgoes Fistieas indiviaes aficios de apartamentos ‘Como se vé, ao mesmo tempo em que pros seguiain os desiocamentos Dara a pefiferia, as Zonas centrals se superpovonvam, desenvolven= 3 Rocenseamento do Rio de Janeiro (Dis- ftrito Federal) ‘Reallzido em 20 de setembro de 1006, pag. 25. 3 idem, pag. 28. do-se no conjunto do Distrito Federal, multo ale ripidamente a qencldade predial do. que 2 densidade demogréfica Verisicamos que, no perlodo observado, so 9 numero de prédios eresceu 48 vezes, «. pOpU agdo apenas se multiplicou por 39 vea0e CCrescimento da populacio segundo os Recen- ‘Seamentos de 182i, 1838, 1872, 1800 e 1508 " suauR- espeoiricagho ° | Tota. | unaana] Susur. tee 1821 ©1888, ues] sn} soe re 1698 @ 1672 av got | ase as2 | 4 eon tee 1672 ©1800 nav oe | toa ami | as as8 tre 1800 © 1006, sa 702 | 195 296 | 90 406 ‘* Inclusive @ populacto rural, Creseimento da Populagio segundo os Wecen- ‘Seamentos. de 1506, 1920 1980 - suaun especiricagko | ToTAL | URDANA| GANA. E RURAL “ate 1906 © 1020 ws svt ate 120 © 1040 482 | sat 88 ‘ENTRE 1040 © 1950 URBANA 96a 822 SUBURBANA B RURAL 350517 Prorat fey) ccs) eee eee coll Renata asia gauss Rinse Rica aaie ts SE Bes Seer gee eae i Soa Sete aera at Sees Se cae Se Paha Shee rages ts, ote a ea Se eetine eeate ae eae Se ee ea a ae Se ea, Stn he eat Saha cape a ets See Scere Se os Bee “anemone, eres Sa oomeeenee at ae gan arene, stem, Se, nope: eee tee a Soest Peete cae monstrado. Se so cabo de 45 anos decorrides Seta ve Soy oe ae eae 8, Pee, Sa es Fe case des eee i Beet ee commen de 3, gi Somat metas oniew,s erates Houis mites ioe aueees Se eae: Oe 252 REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA Fatores coondmicos sociais Depols de ter ultrapassado os timites m= ximos' de. tn ‘capacidade “de alojamento, 0s lstritos centrats eomegam 8 perder peso’ es Dpecitioo. em. benefielo "das ‘zonas peritericas, Gntre 1906 e 100A densidade domieitiaria cal na zona. urbana “de 10,95, em. 1906, para ‘0, em 1020; '¢ ma zona suburbana mostra ji ‘ima Pequena éievacto de 740 «74, respectl= Yamionte E quanto ao numero de predios, 10 mesmo -periodo, evanga na zona Urbana, de 421103, para uri crescimento na zona” subUr ‘ana ‘da ordem de 24064 tnidadtes Nas publicagses do Receisseamento de 1920 apontaméee entre outras gausas da 'diminul- ko do cresciments demografice ae capital da Ropabitca no periods de 1008 a 1920", “a gran— de reaugto) a¢itmero. de tinerantes durante a" guerra de que estamos sofrendo ainda as Sonseaiensiss, a. saida de irabalnadores. para © interlor straidos pelas vantagens oferedidas & expioracto agricola em varios Estados e, fi- Dalmente, a exeesciva mortandade de gripe em 1016, cauiadora. do notavel desfalque na popu Ingilo earioen *» ‘A referida diminuiedo, traduzida pela que~ da do incremento medio anual, que pastara de Stamp entre 1600 1900, a 3,06%, entre. 1006 2°1820, bem como. a mudanga ne, directo do finuxo' em favor dos distritos periféricos, refle~ tem, com duvida, certo. ploramento das ‘con igéas de ‘vida a clade e, barticularmente Ss condicdes de hapitabiliaade as ganas cen- em comparagso. com as existentes. AiO Inetior "De outro modo ‘nao se falaria da. sil~ da de trabelhadores vatraides pelas vantagens Sferecidas “i explomacho agricola”, chreunstan- ln que nao ce assinaleria hoje, por mais des Sopioresvets que Tonsem as condigdes an vida ‘Afirmava-se, a partir de 1920, a tendéncla f aigsemninagto ao povonmento, “gragas & red (fo des distincias pelo sumento © malor fa Eitiaade Gos ‘melos ae transporte’ do’ centro vida Gm eral, menos cara e mals ‘confortavel” 3, ‘due ‘esta’ em concordéncla ‘com os, Tosultados do Censo de 1040, segundo os quals o aumento ‘Mbeotuto’ da ‘populagso suburbana ‘e ‘rural ¢ mais de 40 vézes superior so da urban, no Distrito’ Peaeral Mas, entre 1920 ¢ 1940, havemos de dis- tinguir dois perlodos, delimnitedos pela. crise dos unos de 1929 e seguintes No primetro. de- Tes, a agcicultura’ brasileira, revivificaa pela ertordindria procura dos géneros de exports Go, e comsoqtiente alts, dos. precos agricalas, Sie feria deluado de reter ou’ de ntrair gran do macca de mso-de-obra; no sogundo, com & Queda brusea ‘das ‘cotagees do cafe ede ou- ros. produtos, ‘eve Tugar novo ¢.largo desio- amghto dos campos para. cldades, ‘corrente migratdria no sentido dos gran- dos ‘centros ‘econdmicos acentuou-se no. corre? mente sm, das condigoes existen- yo acelerado erescimento do ‘io de deneiro em, fossa epoca, ehocouese com obsticulos insuperdvels que perturbaram 9 dis fribulgdo dos novos contingentes demograticos: pelos ‘alstitos mate distantes Aquela "maior FGelldade dos melos ‘ce. transporte do, centro Para os longinguos srrabaldes™ se transformara ‘flume tortura ‘para. habltante do suburblo, fem face do alarmante “congestionamento de assagelros nos veiculos destinados ao trasezo Ferrovianio ¢ sodovisrlo A escassee de Habita- ‘G6es, mats Grave ‘ainda nos dlstritos contrals, hao’ encontra, como antigamente, sua contra artida nos thelos de locomogao acessivels 405 2 Populapto do Rio de Janeiro (Distrito Federal)" Heconsoamenta do’ Brasil teallendo gm. 1 de setembro de i920 "Volume Il, £2 parte, — pag AXVIE que tonham de resiair nos aistrites peritéricos Basta ver que, apés a inauguragio dos tens eldérioos, na Estrada de Perro Central do Braz St, em Julho de 1997,.0 niimero de pessagelros tringportados as linhas de peqlleno Dercurso Ov not sublrblos corvidos ‘por aquela, Wetradn, Guinentou, apenas nos primeiros seis. meses, eo 3.048 657 ‘Novos aumentos no volume do tri feo ‘se tem registrado, sem que ‘na mesma Proporgso se eleve @ quantidade do mecesizio fisterial rodante Veritica-se, ademats, tomando-se o Distri- to Federal om conjunto, que se acentus o dese Guilibrio entre o desenvolvimento da aupeta- Hdade ‘e “0 ‘eresclmento prediai-domtalise ‘Quer isso disor que ¢ mailer 0 mimero do. ea Stmentos do que'o de novas vesidéncias dispo- hivels, como se vé pelos sequintes dados, refe- Fentes 20 qOinguenio 1o45-1989: Anos. “perierr” TorAIs se 1045 8 062 105 ran 107 618 1948 sor 04a sou FONTE: Departamento de Geografia © Es- tatistlea do Distrito Federal % verdade que o deficit de 21 $42, obser vedo no periodd, se atenua com certo ‘nlimero de eonstrugdes culos habite-se mio 260 legs ‘Maados, construgdes eceas em sua ‘materia de Prédios rusticos, cascbres ete, mas mesmo a Ein deveri permanecer wm consideravel saldo negative ‘Desequilibrio de outra natureza também ‘0 aseinala entre o desenvalvimento predisl-do- filcllidrio ea expensfo de determinadas ati- Yidades econdmicas ‘Entre 1906 ¢. 1950 alteraram-se profunda- mente a caracteristicas economicas ‘da Dopu- Ineho catioea, com a evoluglo do. srtosanata pate a gronde indistia manufaturelra Tat Fato.smpiioa -sensivels modificagoes nas con digdes de habitablldade “cot grupos econdmi- eamente. ativos, A grande inddstria orige a. focomogio disris “dos trabelhadores de suas Pesidénclas Dara as fabricas obrigatoriamente Tocallgadas em zonas industrials wfastadas, en= quanto 0 artecanato era. comumente oxercido So proprio domiellio om em predios de qualquer ‘im seu Snfclo, nos primelros anos dste sé culo, 0 desenvolvimento industrial no Rio do Sanciro operou deslocamentos demogrisicos de ima para outra fio, onde novas’fi- Drlead ce instaiavam isso aeonteceu, antes, na Gavea @ S Cristovao e, depois, em outros balr- for Resta Saber se, proporsionalmente 20 nu- ‘Rero_ de industrias, cresceu o umoro dou Dr Ge operirios. all. ocupados, para que nio etistem dades atuais alsponivels ‘Entretanto, S'iieito ‘super que tal proporeséo nao. tena Sido mantida, dada a tendéncia a se desen= Yolver mais "ray tea ocupacto inaus- trial go" que "as. construgdes “operdrias | Uma Bova febelea inetaiada em um balrro oferece Gcupacio tmediata a, digamos, 00 trabaina- py ado "ggatribul pera ftzar ats Suns prox! ies, teda_a mbo-de-obra de que depende Ein atral ‘considerivel numero de. trabalsado- todas ‘as zonas Feeldenctals, que neces te de melor de conucho Ta Bldos 6 de baizo prego Com. concentragho Sue grandes edificacoes nos betzros mais pros eros ds area urbena (Copacabana, por exem- ESTUDOS E SUGESTOES 253 plo), formou-se nos ultimos anos um mercado Ee irtbaito ainda, mais afestado” Gas fontes Gradiclonais do mo-de-obra, disso ‘resuitando novas pert Maz entre todas as clrounstancias quo afe~ ‘taram" a. disseminagio ‘regular da “populagéo "e ‘comprometeram suas ‘conaigoes “de Snbltabilidsde, “resoalta © decajustamento do seu poder agilsitive. A Yalorizacso dos terre fos, £ dos imovels ‘om geval, bem como a eres- ‘Gente elevacko do custo de constragko torna~ fam inaceasivels, para a grande masioria do povo do Distrito Federal, as morediag préximas co feento ‘ou dos es locals de trabalho ‘A elevapto constante do custo-de-vida em desermonia coms lenta evoluglo dos salérios @'vencimentos “contribu para. moaificar as ectlas de vida de. nUimerosos grupos socials. Se houvesse melos de transporte fucels, efllen~ ‘ese barntos, as aiflouldades economleas es Himulariam o' maior deslocamento das classes Samentos,, ‘dos locals onde exercom suas. ati ‘contanto que nao se afastem muito De acdrdo com os dados do Censo dos se- gurados, 40-1 APC. existiam, om 194, 10 Sra 26008 ‘comercigrios (0.16% do, totaly ereebendo salirio inferior ‘a'mill, erugeiros Re means. dpoce ‘haviae segundo os dador do Gonso ‘dos segurados do IAP I’, 162080 ope Firios (T4sa%e go. total) ganhando menos’ de full erdzeiros", Apurow ainda © Censo dos se~ Guredos do 1A PI que 0% dos industrlérios do Distrito Federal recebiam, om 1848, saldrios ‘mensuis menores de Cr 1 008,00 ton GOmnEseRGO-se, tenes dados ¢_considersn jonse que grande numero de trabalhadores do Outras oetegorias dapendern de sildzios © fe- ‘nuieragées mals balxas do que os industriérios @ cometclarige, sera. possivel aamitir que mals 30%, portato a maloria da populagso ro- ya do Distrito Federal, se enqusdram fem classes ‘de selarios tnferiores. @ mall cru Zelros e-contam com menos de Gr8 200,00 men ‘als para cuasdespesas de habltagso, Jé que ta, quantia comespande & cota meaia normal de 20% resorvada para aluguéls, como 0 tem Gemonstredo os Inquerites de saldtio ‘minimo Duzentos cruzeiros correspondem A taxa usual 'de-i%, 00 alugusl de. um imdvel no ‘Valor de Cré'2000000, importincla certamente Tnsunstente. para a aquisigho ou edificagto ima casa de alvenarie, doteda dos requl- Sttog minimos de conforto, com os 0 metros Guadrados ‘mecessérios “a ‘uma faraia "media do cinco pessoas Ras, elnda que isso fosse ostivel, Uaveria. de se-io em. tetrenos “menos ‘aigrandon, "simente diaponiveis nas ares be Hfenioas gtandemente afastadas; ¢ af o Droble- Ima do transporte modico © rapido teria tembéna Ge ser resolvido “‘Tendosse ‘presente. 0 custo Fevelado de, alguns edifictos de apartamentos ‘ha ace de Gr$, 2300.00 a Crs 3 500,00 0 me= feguaunamdo —verflonet ‘ate face po de Herrend, distancia-oe ainda mais gas possibl- idades' da matoria aa populagto Conclui-te, assim, que o desnivel entre a evolucto do poder equisitive ‘ea valorizagio Mnonlilanta (sheltindosse neste concelto 0 eus= to do constigao, © valor dos terrenos, 0 prego Gee aluguéls ea dificuldade ‘de transportes) #0 ator de mator imporeaneis. no agravamen~ to das condigses de habitabliidade da popula ‘oho carloca 2 Ve-so & pagina 140 da Mensagem do Sr Prefelto do Distsito Federal, enviada &, Came Fa dos Vereadores por ocasiao da aberture da Sessio Legislative, pora 1049, que o valor tmédio de cada casa a ser construlda para substitulr ‘85 habltegdee doe favelados fora previsto inl= laimente em Gré, 10 000,00, mas, ‘osca.valla ‘sto sofreu em soguida sucessivas elevaeses, pas Seng a Or 15ND, depots a Crs 2000600, or titimo, a Cre 25) © aparectmento das favelas © Jevantamento cadastral realizado por casio do Hecenseamento de’ 1920 apresenta © ‘stung na ‘Creunser= Morro do, Seiguetro, ava 100 domiellion, na Arrelis, parem, sémence Sbarecem 6, no Cantagalo 16,"na Babsonia 99 erno ‘Moro de Sto. solo, 63 doraiciios ‘tropati ‘Senominado, contavamse 1 504 hablingce fento mais’ 650 do que 13 anos antes; eno Shlgtetro” ob ableepdes, com um acrésctmo ae ntretanto, nfo foram registradas, em 1938, mats do que 23 casas Ro Morro de Santo An™ Yoni, 61 ‘ho Morro do Chico, 73 no Morro da ‘Babllonia, menbume mo de Cantagalo, ‘Em outtos morros, como ‘0 de Sto Carlos com. 80 eo de OTRelliy (que © povo tina Granaformads. em Arrelia) ‘com “riz casas, 0 Drogreaso fora relativamente grande : “hs favelas haviamese multiplleado de pre~ feréneia entre 9 Centro ea parte Norte, em fungao, sem duvide, dos. mereados deta Tho'alt desenvolvides, Iimitando-se, segundo se Observa, excluslvamente 208, morros “Mas @ fase de crescimento intenso dos mic cleos de favelados de toda & natureza, nos mor fore imévels vagos em diferentes’ sltuagbes, ‘Scone & partir de 1689 ¢, mals particularmente, Tevantamento, Prinoipaimente ‘pelos aistettos perifericas, loca Rizando-se ume ‘parte miniina 10s morros ‘Nenbtume ‘diferenca eccencial sopareva 0s casebres dos mores, dos demals "casebres Gram todos) nabltagées igualmente ‘Tostieas, Igutimente pobre dewsontortares | den Edo de Giferenciegso entre 0. te” erquiteta- fico das vivendas dos morros, mae do conjun~ “A Capital do Pais esté. chels de mooambos" < aig o autor de A Sostedade Rural ~~ "e raul- jas véees da plot espécie, tendo ainda por cimu- {or como for morros andis contrals, uma. tem= erature, no raro, do 39 a 38 grous centigra~ Gon, acima de zefo, & sombra, Paredes © cober= {unas de sinco No etado do’ Rio, em Minas, fem odes 05 pontos do territorlo encontram-s¢ pocllgas de" tala, cobertuas de paths, sapé Su zines, sem rebbco, sem ladriiho, diretamen- Ye sobre’ barro, rela’ Ou lama, em lamenthvel estado de consermupio ® de higiene. As casas ‘hinelras,” as quale Carlos Chagas’ o Bolist~ Ho" Pena ‘achafam, nas frestas 254 REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA Hoana (Motéstia de Chagas) sio provas da. ge- Heralieapto désie, uo Ge. moreda anti-higié- eae homieiga"* ‘Gliberto Freire, que se ocupou do proble~ ma da vivenda pobre em virias de suns obras, fomparn as aideins de mocsinbos de Dah do Rordeste com as povougdes dus illus do Paci Heo (ifocambos do Nordeste) © observa, con tra multe opiniges, que "saulto morador de face de pattie vive maslhor ques grande parte oe" pequenos fumclonatios publieos, gente fmltda “dos eccrit6rlos, moradares de Tuas de facade. porte. @ sancia”™ (Avia ae Sociologia Gera a Universidade do Distrito Pederal) ‘Em Sobrador e Mooambos essa opiniso spa~ ‘rece amplamente desenvolviaa, mas com a Tes- Silva: ANto ‘presendemos fazer 0 eloslo do ‘Moeambo como tipo de habitagao” Seus viclos ‘Também 0 Censo Agricola de 1940, entre iintes’a Emeros possbilitam a conctusko de gimensa maioria. das tnidador proaials Setences em todo 0 territorlo nacional © eons Guida de" hatitagdes de iveis materiale 6 5s de desconforte muito semeinantes So"eiindas: nes favelae "No que diz respelto As instalagdes inves- tigadas os 9 miinoes de casas de todo o Pais, Yeritlea-se “que to 80 145% dos. domicilios (r351374) possusam thiminaedo oletrica, 18.15% fasinhas do taipn, mas bem FebGeo, as "ca (1106760) » poarulam - instalagees sanitArias; funs" de, Minas “Gerais — focos de’ infecgso {i,60% (103621) tinham dgua encanada © terriveta*2 Gog. (aS ora dotadae,“e “banhetos "tipo primitive do mocambo do Recife, “com on Sipbs Tazondo. ae voces de. pregos © af Dortas fottaa da propria palha’”¢ coneeraido do ‘odo por qus o desereve liberto Freire: "Ea ‘lamest ina tet suportes verticals ou. ena mela e entre éles fixaracee, para os tmocambos de paredes de ‘barro, ripas, em cerias. zones do iltora, de pou de mangu uchem-20, hols cepmcas ‘com ‘barre escuro, preparado fe "prerertnela com areia. de ro," no itoral, Imisturado a barvo de mangue "No cas0. dos hocambos de paihe, « melhor construgio ¢ de Hrangndo ca da. odbervura como a ase portas Erlanelae Processo mais artiotico'e mals de= Sicaao ‘Mas tase paarfo cidssico evolulu para ou~ ‘tras combinacées, introduindo-se novos Tmate- Finis em in “composioao. ‘Gamo as habltaeges dos morros do Rio de Janeiro“ eacreve Joao Mllanes da Cunha t= Zan, —iangoucee mio doe materiais mais hete= Foetitos, agtegndos 20. acaso, ‘pare formar os Ecpumes ‘desconjuntados © irregulares ico de madeira, com cobertura de pala, ou zin~ fo: thicos om ‘chko de terra ‘batida, tijolo ow Stmento™ tenes materiais ae. alternaia forman- fo curloms ‘combinagées diferentes Garracos e mocutabos aproximam-se, hole ‘lo 6 em sus contexture como na. compostgao ios materia néles empregados, Do mesmno tao- fo, tornam-se quase tnexistentes 2 alversida es ‘entre os casebres das. virias reeiées “do tertérlo’ nacional, embers, pele navuresn de Suns matériascprimas, 0” tips. rbano evotta htm ceatide tun pouco diferente do po Tural, ‘No Bras, como em qualquer outte. parte, os fatbres.qule Gerem os easebres suo 0s mes” Mos, tanto ne campo quanto na cidade Dor {seo, nfo “nd por que lsolar © problema da {aveta'do problema da vivenda pobre em grat (©. Genko, Demouratico tp 108) registro em todo 0° Brasil, 9008791 unidades, prediais ‘Den He’ estas, tio sbmente 32.7%, 2426 G07 cram do alvensria, As construtdas de Inadelra, has" quals se ineiufram. as casas de {alba ou ‘de Spe, representaram "631% ou, Gm ncmoros ammaliton Sa TT tintdaden’ pres ine im. relacto ao numero de pavimentos, ha- via 3856 36) Unidades Drediais'de um 26 Da THtsento, isto 6, 97.5% "do. total ‘Eases “consirucées dlstroulam-se, segundo f situngio territorial, do seguinte modo! ‘Ou sejamn, © ‘Boon eeseimenso campo do. pobrez, cals cextenslo as extatistions prediais basilelms acu sam, as fayelas nko poderiam ter uascldo, Em Seu proceso ae formogfo, os mcloos de, Zave> {dos do Distefto Federal pense teanopiantaramn Bats oie terres eapetios quo fu do su- $0 Toresciamn Gomo € dbvio, nfo s60 as favelas que pro- cauzem''oe ‘balnos padtoes. de Temunertgso, Ge fnetruedo, do higione, de, seus abitentes, mas stamenia pelo costes eo on bales a aoe renuneragh, de fntrugto o do higie- ‘xistenten eon ost ais qus geramt aaefa~ Yous. ss afirmacto, todavia, nag" imports ‘im nogar quo, noseldad do catscs mals login Guar mls’ protundas, an favelan, por sta Sex, condicionam a formigfo de habiios « rela- 8 eotllares oso ‘O propio nastigo que. fomou son denomt- nagio "define, deme" batte, as carncteris- Eis gorais do estruture ‘sociai Ge ‘mune pop ‘ac outta parte, cortas ondigsee Pat ticulares, sob as quats exias populacbes se agre= ‘Gam. “No Distrito Federal, pelo menos, o nome ‘Skfavele — nao india apenas um agiomerado Ge tents pobre, do nivel mais corrente, porem {in“aglonerads ‘umano "cwjas. conaigGes, de ‘ide tania cinda oo agravems 8 medida que pio- ‘Nao e sem Tato que, 29 concsito popular, no contenso comm, es, ntiloos de habitacées Sores. comegam a" scr ‘considerndon, favelas Eunndo se condensam © 20. comprimem, ® que Sisim neo ce consideram aquéles ncleos quan= 0 ainds, eaparvos, onstituidos embore do ca- SSores do ‘mesmo bo. “Entretanto, 0 fato de plorarem as condieées de nabltabiliacae & proporgte cm ue so aden: ‘Sem os agrupamentan de favelados, do. que Te- Sulfa tanto maior promlsculdade quanto menos Migiene. nko ¢ Url indiclo apenss de ‘apravas to du’ enstencla ans. populagéen dit feveas, fans las popUlagées ‘pobres em feral” Poraue, ze'aasim Bao fosee, cossatia 9 aftuxo As fave: ine ‘quando all as ‘condiedes le abytabitidade Ploransers, em tela com a8 de outas arent tor’ de equllfbrio da mobliidsde demograticn, ‘ima veo que ee torrentes de desiocament, vis Stuungdes "Esse, pole "que aquito ‘que parece in Se, pols, que eauilo que, parece ‘om sintoma eapécltieo co trensforma num sin toma sora sPeciricagio TOTAL ToTAIS 9 ose 7 6-256 75, Constrapee de lvenaeia 2 005 607 1 208 588 CCnstrages de madcir., 5 sa 113 498 250 ‘Contopses de ours natures de natures nfo Jecarada mss 154 05 TA Cametro Leto, Soctedade Rural, pég. * Sobrados e Mocambos, 1% edigto, 1996, as '+"Tipos e Aspectos do Brasil, 5* cates, a ‘As fayelas detxam do set, por 650 © ou- tzos motives, tim fenémeno "a parte, proprio @ exclusivo do Distsito.‘Rederal, com’ caraete Sistieas ineonfundivels.e cazonclalmente diver as de qualaquer outros agiomerndos das clas ‘Bet pobree, Suas Populacdes roprecentam Uma ‘arcela, como tantas que intesram « socledade ESTUDOS & SUGESTORS 28 ss, cnt des a eee ere na wants go peste ae mesilate foe saat te pan ea ee ees eee eos oe at ates ara a Sc i cai Gee ae eine, Ban a ali ine ae sir Gata Saat act Seon euce ea oa seagate vos haviemes Tespondia «569% ao total de domicilios. Mas, ‘seordo. jeyado para. 3 081, 0 que ‘cor fete Shae ee Ee eats reac semen ees ee" as epee egg a Spa geine oitee nate tee cues Soin Oe Pulagho Po “0 avanco e a disseminate ro, terstérion dos ‘suburblos” =~ eaclarace Bu ees uraing'—* Yoontrbuem, Go fata pare Ste mestuo nos dstritor ‘urbanos mais remoe a explica © fato do nfo diminutrem os domtetitos oletivos na mesma proporeto em que aumen- fame raiding particuinos Es retanto, ao mesmo tempo que, em su titulgio "ke caane de -cdmodos, por’ wm Indo, Sfeeie,0 ausaro daa “babhtngsnolettvag den” inadas’ a hospedagem mals ‘confortavel”, por stalagens, os cortices, habl- {agdes coletivas de tipo somelhante, desapare— ldas’do centro da cidade, substituiam-se por fcasebres igualmente deseonfortivels, mas inde pendentes ‘A ausénela, de dados 1ddneos anteriores 1993 'nflo permite investigar os fndlces de cres= elmento Gos prédios de diferente natures no Distrito Fedemai A #rtatietion Predial de 1933 Roateriais ao in, compoul faa Capital aa Repabilen $1 dio haben bee rsticas oasas de tadelre, cusebres, Dar ‘clonal. de ebre “Amareln. erm. 1-1-1040 (e517 ascbres)” temos quo nos T anos de- 7 Relaitetion Predial ¢ Domicitiéria da t- ade do Rio de Janeiro, pag IV. Remogratico om diteglo As favelas nfo fol, por tanto, tim produto go” acaso, mus de caushs © fatorca que’o impeliram ‘mim sentido deter- Gninado ‘Quem quer que dospreze ésses elementos de origem paras explicnedo do rapido Incremento Dopulaclonal ‘verificado nus faveles, tera -que Sevperder em” conjeturas mals ou "menos fa woavels, em tomo de seus efeitos, sem, entre= Tanto, penetrar profundamente nas stias ver Gndelras eauss 0. fenémeno, Dor ‘conseruinte, hilo pode delzar de ser examinado em ligacao ‘spestos da. vida da. coletivigade entre o valor dos terrence. planos ‘e dos ter~ Tens feldentadoa sor wo rande que ert cobrir © custo das obras indispenstvela & edi Hloaglo'e ‘urbantsagho dos morres ‘Wingudm poders afirmar emt face dos enor- mes progressos técnleos “m0 dominio dae Genharia ofvil, que estejamos Jonge désse di S"alguns ‘eepicitoe talven maliclosos Ja ‘come Gama ver, a batalna pela. extingaig das fa- elas, ‘apenas embigcos ocultas de. interessados fom explorar comerclalmente certo terrenos, ‘Sctupados por fucleos do favelados, suscetivels do Imediata urbantencto Numa das tertilias geogrdjicas promovidas pelo Conselho Nacional de Geogratia em 1946, 0 Prot. JO. Junquolra schmidt vaye oportunt- ‘dade de sbordar'o problema do aproveltamento ‘carloeas, sugerindo, ‘como no caso favelas que tanto enfelam a cidade, alcanea- Flames Sonrerv maior e factianae ae coms ‘leagto *t Se nfo se admite a, utilizago dos morros ‘como centros residenciais de regular conforto, ‘que ‘outros ‘motivos sconselhariam "o desaloja- Mento do seus avuals habltantes? ‘As favelas devem ser urbanizadas ou sim- plesmente extintast? ¥ Boletim Geogréfico, m.* 38, mato de 1946, pig 110 28 REVISTA BRASILEIRA DE ESTAT{STICA Urbanlzar os morros ¢ favelas em geral nfo seria, posslvelmente, empreendimento menos Custéeo, embora barécesse mais de acbrdo com Orsentiao social @ humano da questto Quem sceguretia, porémm, que depots de urbanizados 485 favelas "eos mottos, eles permanccessem ‘Sous atuals” moradores? ‘sejem quale fore ce rumor eecolnidos pa ‘a equaclonar os problemas surgidos com ® Dro- Hferagio ‘dos ‘nicieos. de favelados, 0 acérto das medidas que possam vit’ sor postas em Drivicn dependent do meinor conhectmento das Shraceritcas individuals © sorais desms Do- Pua “Bits rasho por que 9 VI Recenseamento Gerai do Brant tomou a toiclativa de epurar, Separutamente, og andor’ do Cento. Demogriti” oo teferentes “as tavelas ‘do Disttito. Federal, ‘oferecondo, actim, a todos os interessndoe, 0s Slementos ‘wlsicos Sobre aquétes aplomersdos TRemaite-se a circunstincla de nfo haver obedecido a apurasto désses. dados «um Hejamento Tigoroso, que deveria ter compreen- Sido® tana an fas 'dn ‘operacto, Gara ‘Dreparagao. do. cadactro Predial Gomi: ‘ilar ate"n concusto as colete “A ladle do ovantamento em separado dos resultados re~ ferentes & populagdo dae fevelas sursia, entte= tanto, quando Jé estava inlelada a coleta do Gonse Bemogréiico'o so tinka verificado que a. ‘Givin territorial do Distrito Federal, co modo Dor que so. figera, permitinia o conhecimento Gas Garacteristicas Drineipais dos niicleos lo- fallzados na. area néo urbanizeda existente nas Imediasées do centro da Cidade AS FAVELAS ATRAVES DE INQUERITOS ANTERIORES A 1950 Avsres st 1980, vitios inguéritos, parciass dunn gers outioe, foram venlisados por envica= tier" diversas. Conecem-ce. por exemlo, 08 Scoulfadoe dos fevantamentos Yeltos pein Fun= Saqlo Leto Set e pelo Departamento de Geo- Gitia \¢ Bviatlsiea da Profelture do Distito Evcerai” 6 primelro Gésses leventamentos vol- fousee principalmente para ot aspectos soca Ga vice nas fevelas, foPnecendo,sbsalos. par Srexame dos buitos paaroes de allmentach Side e inetragho dot moradcres “dos. morte Ge dio! Guios "ede dacnvariaho © eegund Fealizado com snalor amplitude, abrangeu 108 ‘Mucleos, e seus resultados ‘possiblltaram 0 co- Bhocimento das prineipulscaracteristicas de- ‘mogrifieas de uma enorme massa de faveledos (© inquérito da Pundacko Leto XII niciou- se om fine de 1047, prolongando-ce até 0 mes de sotembro de 1043.0 perfodo ae coleta Tol, Soma ‘te v8, excessivamente largo, sendo de ‘dmitir que as modifloecses ocorides ‘no seu Gecurso fenham prejudieado a consistencls, dos Fosultaaes No. Jecartsinho, foram rerstradas 17978 pessoas, correspondendo ‘alias e igual Blimero ‘de domicilos, cousiderando-se como {als pega ou o conjunto de pecss habitad: or ‘ume famitia A media domicitidria ¢ a 4 pesions numero também equivalente &'mé: A distrtbuiggo dos habitantes, pelo numero 0 domlofiios, pecas. © lites, Zevela & exicten- ide 17 970° pessoes. para apenas 6604 lettos, aus dda proporedo’ dew leito. para ‘cada 3 Pesecas “Dentre ‘os 4109" domicitios encon- frados, com Um total de 11 202. peqas "por Tanto menos de 3 pecas em média por fami. lla = "he $6. dotolellios ‘em “que. moram 10 essoas, 34 de it pessons, 14 de 12 pessoas, 11 Ge 13 pesosas, 8 de 1s, 1 de 15, 2 de 8 e 1 {00 19 ‘pestoas Dos mesmos $109 domieitios, apenas 12 (oa), ueiiiam pas, 20 possuees Sete ence hada (0.3); existent instalagbes senitarias” ema apenas i719 (43%) 0 numero dos que usa Mg eletuen reduz-oe 1402 (88.1%) Iguaimente impressionantes sto” os dados acérta do tipo de allmentagao consumida ¢ e6- bre'o estado sunitério da ‘populacto de Jaca— Piinho Mi conto seasenta famiiag, sdbre 3 ineltiem 0 ‘em sua allmedtagdo: $358’ consomem ‘carne: 315 consomem verd: Fas, no pasando de'2800 familias ae que. eo Allmenter “de sats ‘Quanto 20 mimero de domfctiies em que fe aproventaram casos de moléetiae 6 assim Glscriminede: tuberoulose, 354: lepra, a fis, irr; cancer, sic pelcopatie, 112 Em um total de 4 100 domictios, hava, por conseguia. fe. unleatisn Graves em 66,0 gue correeponde © inquérito, de Fundaeio Ledo XIII revela ainda quo as 4109 familias recenseadas na Fa vela do Jacerizinho haviam tido 10144 fithos Vivos.¢ 3.213 mortos, corvespondendo o numero estes «.31,67% do muimero dos vivos, taxa ex frordinarlamente elevada, denunciadors do al- trtndice de mortalidede dequela populacto No Morro de Sio Carlos foram rogistradas 9.450 pessoas, correspondendo a, 2108 familias, sendo’s media domicillaria o.43 pessoas ‘A distribuiche dos habitantes pelo mimero de domtiios, pogas ¢ leites vevela'a existencl ae, 040 penne pa Ue eltos, © cue da 8 Proporeso deur leita para cada” S\ pessoas Dontze os 2108 domicitlos “encontrados, “com Um total de 5879 pecas — menos de 2” peqas ‘om media por familie — ha 34 doricilios em (que "moram 10 pessoas, 16 de. 11 pessoas, 10 dei pesnoas, 2 do 18 pessoas ¢ 1 de'Ts pessoas Utilizam gis apenas 53 (2.5%) dos 2108 domicilion; possuem agua, encasinds $52. domi- ThA inetatagdes santtariag em Tix elétrica em 1597 (130%) Relativamente ao tipo de allmentacio ¢ a0 estado sanitario, veriticesse que, mo. horro de Bio Caos, 660 familias (31.0%) inctuem teite fem sa. aieta: 1897 (89.5%) consomam carne: 1040" (02%) ‘consomem verauras, sendo ae.1 720 {e2z).0 hlimero de familias que so allmentam (las) lepra, @, Zaman (oS) sini 13k (Brive): cancer, “94.8%; 2 patcopatia, 82 familias (3.0%) “Total: 483 families em que ge verificaramn casoe de moléstias graves, ‘ou ‘Sejem, 19,t ‘Para 249 fHihos vives, as 2108 familias do Morro de Sao Carlos hiviamn tido 1653 mortos, © ue equivale 0 34% ‘A primeira vista, do confronto entre os dados Gaz duns favelas investigadas pela Pay ‘Ga¢lo Leto. Xin, chega-se a supor que as con ldlgses de vida da Dopulagto de Sto Carlos so Superiore: “As de Jacarézinho, uma vee que sig ai. malo” ites. a2" poreentazens “de came, verduras e-frutas. mntretanto, tats clr ‘Cunstancins néo contribuem pert baixar, sono para elevar de 66% para 194% 0 taxa de do- ‘amnpem, ta de filhos mortos quo é maior em SGo Carlos (See) “do que mo Jacarteinho (31.07%) Em favor do Morro de Sto Carlos esti 0 fato.de nele so faalear um aglomerado Buna ho°de. formagio anterior, elativamente mais festavel conde 0 barrucd representa 1472 do. fetal de. babltagbes, quando” em Jacarésinho considerivelmente malor em Sto Carlos fo niiniero de" casas alugadas (ede. certo em Grande parte einda me base de aluguels antl- ESTUDOS E SUGESTOES at gos) que representam mais de 40% do total. ‘Sontradieerlamente, om Jacertzinho percen= fagem de casas proprias eleva-se a 871%; don~ fe se ve que a propriedade representa aqul um ‘Simbolo de misérla ‘Quando passamos a compara @ eapacida- de aquisitiva dae populagées das duas favelas ‘compreendidas no inquérito de Pundacso Leto SEE atravee doe quadros do saldrlos, que cons- Heuem o elemento declsivo para juigermos de fsuas condlgéee de vids, chegamos a éstes Te- ssultadoe ‘As alferengas entre uma ¢ outra favela so ‘to ‘diminutas que, levando-se em conta os ‘cémputos do Morro de fo Carlos, onde 6 74% as habitagdes poderiam, a rigor, ser conside- Fades slojamentos de favelados, fica anulada ‘ualquer superioridade de condigoes daquele cleo s0bre o de Jacardzinho Com efelto, se fpesar de estarem incluidos nos resultados do Morro de Sko Carlos os dados.referentes 20s ‘morndores doe 26% de casas do. alvenaria, os laivels de salarto apresentados nas duas fave- Ins diferem tio pouco entre sl, nfo R& como ‘conclulr ques vida no Morro’ de Slo Carlos Sela menos Ineuportével do que em qualquer Outre favela, ‘esse sentido, os elementos colhidos pelo Genso da ‘Prefeltura do Distrito Federal, em 104, por abrangerem multo maior massa de Informagees, prestam-se obcervagées bestan~ ‘te mais aproximadas da realldade (© Censo das Favelas, levantado sob a rea ponsabilidade do Departamento de Goografia 2 Estatietica da Prefeitura do Distrito Federal, Investigou s populagdo de 105. favelas, com- ‘Broendendo as locallzadas tanto nos morros.co- mo em outros diferentes locals. A principio, Yoram identifieados como tals 119 aticleos, com Juma populaclo estimada em 280 000 habitantes, Sendo 14 déles excluldos posteriormente por orem sido "“formados em terrence com sua sl ‘tuagdo legaltzada, de propriedade dos proprios moradores" e "por terem sido comprimidos au mas unidade nUcleos dlspostos na mesma {Wiad "topogrticn com “denominsgbes aife- Por faltarem recursos suficientes, a coleta os dadot ‘nfo fol Tetlleada. simultineamente fem tnd 0 tenritario a Taramaaa®, tando-se 1a lado ‘nas itimas semanas do anode 1047 © Terminado em fins de margo de 1048 Revelaram os resultados que a populagéo presente naqueles 103 nUcleos totalizava 138 837 Rabltantes, dos quals 69955 do sexo masculine ‘e 60 €24 do sexo reminino ‘A composigfo por dudes mostra forte con- ‘centragto nos grupos até 20 anos, que repre- sentam 45,05%, enquanto os de ‘mais de 40 fnos pens scusam a percentagem de 15.99%, aracterlaando-ce assim ‘© balxa taxa de sobre Vivénela, Relativamente & instrugfo, verifioa-26 ue apenas 486% da populagko Zaveletra st- ‘Os dados do Censo da Prefettura permi- ‘temsnos observag6es interessantes cObre 0 Da~ 3 Censo das Favelas — Aspectos Gerais, Prefeitiien do Distrito Federal, 1080, Dé 7. REE 4 2 populace econémicamente ativa tenhs ftto Geclaracto ae vencimenitos, conclul-se que, en ‘re 50342 pessoas que informaram fun condi (fo de assalariados, hd 1515 que ganham me- fos ‘do que o salério minima apenas 11 455, Dereobem venelmentos superiores a Cr 1.00000, Ou eeje 22.75% Oc restantes 715% esto. as: Sim dletribuidoe: 9 130 declararam perceber até 200. eruzelros; £026, de 201s 400 cruzciros: Wier, de 401 a 600" cruzelros; 8274, de 601 a oo érigetros; © 102 deciararam ganbar entre 201 1000 crazelros Fizeram declaragéo de astividade, no que- sito Profisedo, 49127 pessous, miimero inferior 20. dos que deram reeposta 20 queslto Saldrio ‘Mensal “A populagho com atividade declarada ‘aparece distiibuids em. sete categorine: Agrt= oulfura, 136 pessoes (01%); Indistria em ge ral, 12980 (103%); Industria “de construpbes, 10513 (10%); Comercio, 5210 (38%); Trans portes @ ‘comuntcagses, 4074 (2.9%); Adminis Fragdo ‘piblica, defess nacional e’ seguranca pubdiion, 2030 (21%); Attvldades de utlidade Soletiea @ economia’ doméstica, 11906. (8.6%) ‘Todos ‘0s demais recenseados, ‘inclusive inati- Yoo, ocupados. em outras profissdes e pessons tem declaragéo de atividade, foram reunidos ‘be rubrics Inativos, 9 que fz cresoer o ntmero Gestes «89710 0W' 640%. Deduzindo-se desta ‘parcela os menores de 7 anos © os de 13 anos Que mio declararam exercer atividade, restam 8797, doe quals quase 75% do sexo feminino © menos de 29% do sexo masculino (em numeros Sbeolutos: 9663), ‘Betes ainda diminuem saais com # exelsho dos de outras profissdes © dos Que nf declararam ‘tividade, malores de 13, nos Désse modo, s proporeso dos verdadel- Famente inatives flea ‘redusida a térmos. que Cerzamente mo excedem de muito tesn nor- (© levantamento predial reallzado junta- mente com’ 0 Censo da Prefeltum ecisou a fexisténcia de. 34567 habltagdes Dam os 196 837 favelados, © que corresponde A'méaia de 4,01 Dessous por prédio, Das habltacbes cadastra~ dae apenas 22552 (65.25%) possuem entre 1 e 2" oomodes; 10358 (29.96%), entre 3 © 4; © {eSt (4.10%) possuem 5.6 mais Degas. Sto do- tadas ‘de ‘Snstalagho. sanitéria tho sdmente Y'os0 moradias (202%), enguanto 6208 aispoem Ge fossa © 26313. (76.13%) tem despéjo im- proprio Apenas 2903 residéncins (7.24%) pos- Buem sigue enoanada, 2888 (8.35%) abastecem- See em pogos, contre 20176 (8441%) que recor- Fema "outros fornectmentos | Nio “passa de preendidas 0" eadastro censttirlo, apenas Tos (490%) eram de valor superior ‘x Crs 100000,00; 22 141 Dhubltagbes (64.08%) valiam me- ‘hos de’ 2000 cruzelros; 3365, (9.73%) “vallam Gigdes de moradia désses casebres, em clas construpsee predominam materials de demoli- (to, destrogos, refugos ete, nfo se hh de ob- Server qualquer tendéncla ® reducto do valor Geclarado, como ‘geralmente acontece quando Gxiste preceupagio de fuglr so pagamento de Impostoe De fato, Yerlflea-ce que 43.50% das abitngoes tem coberture de. zinco; 2.72% co- ‘perture de madeire; 30% de paths” Quanto fo piso, 717% das casas possuemcno de ter Tai 266%, de madeira © 15,28%, de clmento, > REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTI- GA, No-38, abrti-junho de 1049, pég 262 REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA ur AS FAVELAS E O RECENSEAMENTO DE 1950 O corso vesocririco me 1080, pansiace, pax 1 leven O'potenclal humano’ao Palen so Plopunhe s efctane poss eapecitean cor Fespondents a" deverminadce Sela HiStndor fora dos quedros terttriais ead Slstatvornusimncnte adotadoe “O" vullo do Enpreenimento exisia ®-apitencte docx SeP" Gerais tps e"obsetivon ey de. acted fom, fen 9 sgripemonta dow dade fetlrentes SP Populteo “Era de boraasareee & egiiae ad stinehts 8 Givicho arto administrative a No testa divide, porém, que seria interes sante averiguat a situagdo de certos grupos 50- flats, dotados de caracteristicas. proprias, como 0 taso dos fevelados do Distrito Federal, Pa~ fa cfetuar-te tum levantamento da popuisgao Gas favelas, tormar-se-ia mecessirlo, no entan~ 0, faver a caracterizacho destas ea sin cor Feta dalimitagso ‘no terreno Procurou-se, a Fella “eats lementon. quando de divisto, das Federal. fies dizem respelto, apenas, & popu Ingo presente —~ que inciul os hebitantes pre Sentes'em 1 do Julho do 1080, moradores ou ao — ‘ts favelas relacionadas’ no quedro n= Te sepresentam, segundo se estims, 90% do totat “dos ‘habltantes das. favelag catiocas, Fo Conkestaas comumente oomo tals ‘Se @ssee resultados nao sf0 Tepresentativos da totalidade das favelae existentes no Disteic fo Federal, muito menos exprimem toda 8, pow fio dé identico ivel econdmico aqul do- nfeifiada “quer isso ‘dizer que ha ne Capital ‘da Republicn malor numero de favelas do quo Srindleado nos resultados e, tambern, que ha tim niimero muito malor de’ pessoas ia condi- eo de fevelados Quando foram divulgados, em caréter pre- minar, 0s resultados do. cadastro predial-do- imletiitio do Distrito Federal. Ji so advertia: “esses. aglomerados husianos foram. re= istradoe 44621 casobres ¢ 45295. domictliog {sto deverd representar uma populnglo de cérea de 170000 habltantes _H note-se que nem 86 ts faveles existe ‘caseores | Hepaihedos pois Glande g-quase outro tanto de hableagses l= seraveis 3 dacos obtidos pelo levantamento do Ser~ ‘igo Nacional de Febre Amarela, anteriormen- {te referides, levariam a mals do ddbro © mime Yo de casebres encontrados nas favelas, Dols em Miss ‘condicbes dos faveladas Vela pelo menos 340000, 0 que corresponde a 14,30% da popu legto global. ©, fato de alguns aglomerados comumente considerados como favelas no estarem inclute Gos noe resultados que aqul se divuigam ‘nto ‘Giminul a expressdo dos mesmos, ume ves que aparve dor nabltantes de outies.fevelas de inenor slgnificacdo, ou de babltagdes do mes- ‘mo tipo encravadas "em outros logradouros, or corto presentard es mesmas caracteristi- Gis geruls roveladas nas apuragdes references ‘206 160 000 ‘Tavelados ‘que formam a massa & ‘uat so Folacionam 06 quadros uniexos ¥ 0 Recenseamento Geral de 1950 no Dis- trito Federal, nota distribuida i imprensa. Ficam, dlsse modo, esclarecidas certas des- semelhancas entre os "resultados ora aptesen- fados pelo Servigo Nacional de Recensermento © o2 objetives elo Cento das Favelas, execu fado Sob a responsabllidads do Depatiamento Ge Geogratia ¢ Estatistien da Prefeitura do Distrito ‘Federal em_ 1948, dessemelhancas que, afetam a comperabiiidade ‘Que ponto os Fesultados se referem Ae mesmas reas "A questio de concettuar, para fins censt- tArlos, © que devoria considerar-eo como fave Taz detrontou-se com algumas dificaldades Qué deveriam chamar-se. favelas? 86 08 agiomerados humanos dos morros? O enitério de limitar a designagto aos morros be- Feceu atiuerOnico, em face de extensio do slg- Rifleado vulgar. do termo, atualmente ‘envol- Yondo grande niimero de nuicleos surgidos orn em Tugares planos, ora em terrenos de outra ‘atures ou até mesmo om arcabougos de edl= Hieios nko terminados de constrult ‘Serlam caracteristicas exclusivas das teve- tas Se babieagees tipioas que ‘elas predomi- nam? Conquento ésse aspecto particular no pu- dessa ser desprecado, ele nao bestaris para Wdentitieacho ‘procurads, desde que, como se ‘Sabe, os barradce, isto 6, os casebres rusticos do thbvia® e iatas ou folhad sincadas, véem-se agul etli, em todos 08 setores da periferia do. Blo Se Jameiro, entre edificagées de outro tipo e ‘em ‘muitor balrros que mio. poderiam ser em consunto tomados. como favelas "A prépria definigke do barraco, que certa tradiego sonsagrou como. tipieo das. favelas, bio pode ater-se oe elementos. materials em- Dregadot’ mais frequentemente. ma sua cons Qrugso — madetva e latas~- mas dever abran- er, além dos elementos pldsticos —"o ‘ectilo, Sarquiveténica, também as condigdes de habl- fabllldade —pegas domlciliarias, Instalagdes sanitérias ote 'O'barraco lo se opbe 40 m0 ‘campo ou a qualquer outro tipe de habliacso Sobre brasiielta, por possuir determinsaas i> Bias ou determineda Gomposicto exclusiva das favolas Nao seria possivel encontrar diferen- Giagko.nitida ‘entre’o barraco epics €.0. ca Sobre de ‘qualquer Outro modelo © se Iss fGes0 tentado, na bese da classifieagso dos ma. feriag iiacdon em sae ‘construsto, Raverig- insta, em que os msterinis se mesclam’ de. tal modo'e Ponto de somar impratioavel «distin Gio. Por’ outto lado, as favelas nlo sho. sb frente Zormadas de barracos, se. considerarmos como. tale apenas af unidades construldas de madeira e lgeas, mas tambem de agrupamens tos de casobres’ de outros materials, em que Dredominam certo estilo e determinades conal- Q6es de habltabilidade comuns as residencies otros. de corto ae menos adequadas a vida Siviliesas Outro problema, de sinda mais ditictt so- tueto, fol 0 ae fixar s linhas divisérias entre 2 area do cada favela e as demiais Areas cone finantes Onde comecatiam es favelas e onde ‘fenminariam as demals Greas confinantes? Os ‘barracos do. copé dos morros deveriam ser in= corporados. a drea dae favelas ou ser locedos Hog Togradouros em que se achavam encra- vados? ESTUDOS E sUGESTOES 2s ‘Todavis, tel solucto se tmpunha, pois _os resultados do. Censo Demografico, apresentados Sieto controverss, a delimitagio veretorial daa favelas ‘sterunde pele Servi Nacional dee fata da contagen a ‘Seslenseto ‘nucleoe’ tomados distintamento em is49" (por exemplo Pavdo © Pavgorinho), © due 59 odors ‘acompanhar pelo anexo Tit. ‘© cadastro prediai-domiciliario que ante- coden 6 Genso Demogrisico de 1980 oftentou-se, Dreliminarmente, pelo. consenso publico, Dara sNearncterigho'e'demitagao ea aren dag f= “Gontrioatt para a conceltuagto, em_se- gundo lugar, a confleuraeto topostaiien. Pre- Gominando os morros (60%, ‘do total) entre Ss faveine arroladas’pelo SN it. em 1090, un Stuimitagdo ternitoral ‘nfo oferecew -maiores mpeciinos, sabendo-se como os proprios aci= Gentes de terreno se constituiram em fotores Siforenciaie do indiocutiver importancia © mes Sutras ietagSon, cajas tens exigtam mats die ext s cujas tens exigttom mals die fill deltmitaoto ‘Tanto mo que se refere aos nticleos situa- a "nos. quanto a. todos. os outros, af coutiguragag territorial uate tiploos a configure ‘com, "ptoos de avurean ‘diveron, pers que flcasee. melhor Gsterminade @ definicho da dren a recensear ‘Basse modo, foram tnclufdos ina. concettua- go de Zaveise’ os agiomerdon, bumancs ae osnutssem, total ou parciaimente, as seguinves Ssroteits Proporgsee_méntmas — Agrupamentos prediae’ ou residencinis formados ‘com unica es do niimero gersimente superior 50; 2. Tipo de habitagdo — Prodominincia, no tgrupamento, de casebres ou barractes di Especto "rustioo tiple, constraides prinelpal= fuente de folbas de Flandres, chapes'sinceds, Tabuns ou materials “semelhantes: 3. Condiedo furidtea, da ocupardo — Cons- ‘trugées sem flceniclamento e sem flecalizacto, fem’ terrenos de tereetros Oude propriedade Sesconhecida: 4 Methoramentos piblicos — Austncia, no todg ouem parte, de rede sanitaria, Tus, felefone ¢ agua encanada; 5 _ Urbanizaodo — Area nfo urbanizada, com’ raita ao atfuamiento, mumerugao ow ein” Placamento Por ocasifo do levantamento do cadastro redial ¢'a fim de que se pudessem apurar em Boparado os dados Teferontes as favelas, esta~ Deleceusce distingto, no. territérlo a. Tecensear Bo Distrito Federal, entre Gree urbanteada © Grea’ nao urbanisada, ‘Como area wrbamizada Se considerou a parte do territéro servida, ow fm vias deo ser, por melhoramentos publicos, bem'como.# pertencente ao tragado da zona Qo expanséo, Ineluldas também as estradas Considerou-se Grea mio Urbenisads 2 consti- falda por agrupamentos prediais ou” domict- Marios om que Dredomimam casebres ou abl ‘tagdes ‘rsticas ‘coustruidas. sem obediéncta a plano, ‘form dos alinhamentos, sem. situacto Tegaltzada ouem locals nao servidos Por me Ihoramentos. pubitcos, (Oe resultados preitminares do levantamen- to predisi-domicianlo. revelaram a ‘existéncia de 361 316 predics © 402.380 domictiiog na zona Grbantzada’ ea do” 44621 prédios 48.298 do: Tmleliog nas favelas Posterlormente, algunas as reas antes consideradas como Ao urbe nizadas passartm a figures na zone urban Yada, pot se verlficer que nao tinham togas a3 ‘carncteristicas medianto’ aa quale. se identi ‘Eetyam “ae favlan "TentaSy nm Taian, upamentos pouso numefosoe_ ot tase Promtamente, stepradce ‘bo ting “econ ae Kogradguros, guburbenes ou rures, exemplo, os 227 pregios (castores) Socaiados fin Guanine « oe 48 préon (ennbres) Toca Ymndos na Ckewnsoriee das Bihas, os) quai, fem-fuce de melhor exame, flearam excluides dx ‘quo nae demale areas, mas encontrou tarefae de aturesa ‘diferente e/que comendaram malores ‘eeforgoo para. sua exocugto, © terreno a. per ‘corre nem sempre Dermitiia fell acesso, xl- indo, “ao eon 0 loceder ‘para 0 completo reconheciment Bevis: diem isso, ave preparar condigGes ‘para que’ mais tarde’ coleta Ge. dadoe cenal- Binios “nfo encontrasse, os mesmos obsticulos Nos arrusmentos formados pelos barracos, qua fe sempre dispostos a ésmo, nlo existia empla Sementa, pelo qual 0 Yecenseador ~pudesse Orientar-se "Um dos primeiros problemas a ser Ghearado seria, por consoguinte, 8 mumeragto “qualquer modo, s¢ tine tornado o nico fheid dovidentifensto” par quien omicion, entre todos os demals Seria necessArio, porém, concilar os néime- ros exlstentes, embore colocados 0 acas0, com Snore ‘numeragto, @ que se procurou dar 0 Indximo de contintidads. Por quire lado, dus fou tree ‘umeragdes anteriores, tals como as Spllcadas pelo Congo de" 1040, pela, Pundaeto Leto Kint”e pelo Servigo Naclonal de. Febre ‘Amarela, ainda se conservavam aqui 6 ali, Dex endo ore casos em que se acumulavam varias ‘hum 06 casebre, ora em que todas se omitiam ‘Hos barracos mais recentemente construidos, Pée-ee, em cada favela “um levantamenio ‘opogratica 3, base dos croquts de Senhados. em cada setot percotrido pelos 1oce- ores, 66 \na Praia do Plato ease trabalho. so formoi impratichvel, “tala esordem ¢ « ale- perio. com que foram eruldas as casas, som Rualquer ‘espeele de arruamento” Neste "caso, Sponas uma soluelo fol possivel, para que nid Hlensse ‘sem ‘controle. a coleta’ censitaria ‘na ‘assotcte ao recenseamento do conjunto ata” Sendo os sevores por todos os lados e ao mesmo tempo ‘Tanto na fase do levantamento cadastral, quanto ‘na correcpondente A colete, 05. servi- Gos se procsmaram normalmente, i890. ha- Sedo, rele menor renancla, por peste da"populagao “Peto conteario, © ambloute ene Sontrado fol.o. da melhor ‘compreensho, por ‘parte dos residentes nas Zavelas, para com’ as Blevadas finalldades do Fecensearnento. B, com fda cortez, fol t inestimével coopersgdo {doe {avelados com os locadores Tocenseadores que facllitou o exito dos trabelhos, © comecar Dela ajuda prestada no reconhecimento do acl= Bentado terreno, cujos desvaos, quase tmpene- trivels, muito freqdentemente pessariam desa- Bereebidee a quer no etiveaso famiiarisado om, os caminhos “que 0s server. “aplicam-se, em linkias gerais, sos resulta os ora apresentades pelo Servigo Nacional do Recenseamento em reinglo As 08 fevelas tne ‘Yeotigedas, as mesmas normas © og conceltos ‘gue prevelecsram, no Censo Demogrifico, para Sdo"o. Pals ve, Q,OuHsto 1 apreuente. © populeeko presen- DOE SER © ErUpos ioe, sopundo *Saverte-so, ‘quanto & cor, ques invest! Seoio. pretende fixar a Tepredentaglo, numé- Fee "sos prandee grupos finicos —— “brancos, retos ¢ ammarelos ‘As pessoas que resistraram Sutras eclnragses (pardos, "muletos, eafusos, gabocios, mestigos ete ) foram reunidas sob esignacio genética de pardos “Parece desne= eosstrio fuser as aiflouldadee que se, opoom i oieta ‘de informardes elutivas A cor” Pre= Conceites ‘e, ‘meamo, reserva de certos.in‘or~ ‘antes, qinte a declared expressa ge mes Uigager, “conteibuer Dara “que, 5 “vézes, ‘ns Tespostas nfo sejam fidedignas, ‘Reconhecendo, embora, tal ‘cireunstancla, 0. Servigo Nacionel de Recéuseamento julgou "Util proceder & pes uisa,. urna ‘ves que $00. os Censos Demogra- flcos," 0 Biasil, 9 molo mals adequado h-ob- fengio' do” ampios ‘elementos &. tal respelto Commo” popuiando prcsente entendem-se os. Tn bBtamect presente, morndares ott nfo, ‘const detendo-ce 1 presenga em relacto 20 démieilo ‘Nas 56 feveins reoonseadas, © populacto pre gente it 1 de juno do 1930 ascende 169305 hhabitentes, © que corresponde a 7.12% da. po- Pulecdo globaldo Disteito Federal, 0. mmero Ge pessoss presentes do sexo masculino ($0,08%) excede levammente o de pessoas do sexo femint~ Ro (49J8%), no. contrdtio do que. ae Yeritica ‘ha populucts global, em que a predominaneia do fexo fomsinin # evidente "(481% de oe fens, pasa 51.00% ae mulheres) No’ conjunto Go Distrito ‘Federal, no entanto, esses. caxas 0 moaifieam de acdrdo com a situagao do com mcilo, pols @ percentagem de homens Yai Goraments aumebtando, 4 medida em gue e nator 2 cistincia do centro da cidade’ So, no quadio urban, eneontramos 47.90% de peseoas Go" sex0 masculino e 201% do’ sexo feminino, fsa relacdo passa a ser mo quadro subusband de 91,37%, pera a869% eno quaaro rural, de SS.a4s, para 46,009) Assim, a aistribulgao por sexo de 'populagdo recensouda nas fayelas apro- xima-se ‘mals da dos. distritos perifericos do Guede dos aistritor centrals. No quo se refere 4 oor, a, nas $8 tavelas, 24% de brancos, 97.98%" de preios e 25,807 de pardos, Entretento, ma popuiagso global, a Bartlctpasio dos prancos_ soe a 888th dese endo ia dos pardos e pretos, respectivamente, ara 145% @ 120% "De wcdrao com ae dados do, Censo de 1940, apones em duas Unidades da Pederacdo — Ama: gonas (128%) © Bahia” (28.18% —~ 0 ndmero Go. brancas. 6 percentualmente mencr 40" que O'resisieado ent 1060 entre oF favelador do Dle= Suto: Feder, Mas em nenium caqueles dois Hstados 0 mimero do pretos gobrepusa 0. de Dardos, como Tepistenn 08 quadror das favelns Pecenseadas Seré Ut] menctonar aqui algumas das con- lusbes a. due’ chegou 0 Professor Glorglo Mor fara,” Agvessor Teenie do Conselho "Nacional de Estatistir, em estudo eseado ‘nos restl- {tags do Conio de 1040: “A partietpagdo dos ardos e, dos. protos ¢ relativamente clevada has stividades agropectttias extrativas, © te Tativamente balks noe demais ramos do atl ‘vidades extradomestions, especialmente nas pro- Hssoes libersis, ensino ‘particular, culto.e ad Ininistragto particular, ‘na adminlstragio Da Sllea, Tustiga’e ensing publica eno comérelo @ crédito. Sto. Dalzas as quotas dos Dardos ¢ dos pretos ne posieto de empregador em. todos ‘0s ramos; Glevadas, ‘na posigho de empregado hho Tamo gropecutrio,-relativamente elcvadas, fa posiego. ae sutonomo nos demals ramos, 05 amareles salientam-ce pola scentuada con” Sontracko nas atividades agropecuarias ©, Deis Predortinaaca ie pequena, empresa de “tatnit Hia""Os ‘braneos aparucem com as malores: quo- ‘te nue “etividades do onvater mals clevado bias "posiedes superioree, partieipande, toa Yia, largamente, na. posigdo de empregado. nas atiitdades localizadas em prevaléncia nas ‘c= dades. Entre os grupos purdo e préto, o primel- 70 ocupa sempre lugar guperior, podende-so es sim estabelecer nitida graduagao descendente fu’ distribulgdo das atividades. © posigdes en- ite os, tres grupos brincipais, branco, ‘pardo ¢ préto" Néo surpreende, pols, em uma populacso como ® des favelus, em que Erande maloria ‘dos econdmicamonte stivos se constitul do 02 Y Giowste Mortars, “Atioidades ¢ posiodo na oexparto, nos diver aos grupos de cor da po- Bulaedo do ‘Brasil, REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA, n* 48, pig. 550 REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA ados om atividades de baixa, romunorapto, a Dredominastela dos grupos preto v pardo, para 5 quate a “atvidadeo Ge stratar Indl lava" ‘igsioges superiores” nto so facinente easatveis Se se considerar o feto observado pelo Professor Mortara, em ‘gua andlise dos. restl> fadog de 1940, de" que as atividedes extrauivas Blo “o “anleo’ fame em. que ‘os nig braneos constituem a maioria dos ocupadas", pode-se fambem ‘concluir que, uma ver provada a fo: Yeiproporgdo as favelae de contingentes- de eslocardoe do interior, talven éstes proviessem, fom maior atimere, de ocupagdes rurale co ra: mo extrativo do que do agropecuério, Seguin- do menne orem ‘de racioeinio, assion igus mente se explicaria © aumento das quotes de pretos @ de pardos no conjunto da Dopulacso Bo Distrito Pederat ema 1990 (1330 6 150% Fospectivamente), em comparacto ‘com as acu ‘dag no Censo de Te40 (1i,at e 1731%) ‘© Quadro 2 spresenta as pesscus bresentes, ‘de 15 anos @ mais, por sexo e grupos de idades, Sogundo 0 estado conjugal, Ne aletribuigto. das Dessons de is-anoe © mais segundo o estado Ponjusml, consideroucse, lem. do vincwle url= ddico, a" sua, constituigso ‘mediante matrimonio exetuelvamente religioss ‘Avreduzida taxa de cobrovivéneta, 14 rove- laa. pela dlininuta particlpecko dos frupos de Mdadeb superiores 40.ancs na populacto. fe Yelada, ‘través do Censo de Prefeltura de 1248 Usi00%e), reatirmacse ‘no levantamento do 8. NR emi 1800, que acusn a. presenca de tho Somente’ 21703" pessoas de mats de 40 anos, ow Eelam T6a89 ao total Na populaggo globe! Go Distrito Federal, ssa taxa se eleva A 240 ‘Conservando-te ainda assim ‘palzs, em coinps Fagdo coma de outros paltes Por outvo lado, 2 forte trequgncle nos grupos de idades de 0 & 19 anos. (45,n1%), indicatiya de alta natell- Gade, como aquela outre.o-¢ de alta. mortall- ade; ‘Gterece também “signitiestivo “contraste fom ‘a Dariicipagko dos mesmos grupos. na po= Dilagio global do Distrito Federal, represen= Yada" por’ 38489 ‘os solteires, ma populagso favelada de 15 anos e mals, estio Indicados pela taxt de 48,709 fo os easudos ‘pela de 40,02%, quando ie popu ngdo tlobal & major a"percentagem dos cara~ os “(47.86% “do que & dos soltetros (42.68%) Todavis, enguante no conjunto de populaeto Garloce, nos grupos de idades mais ovens, entre Y3'0 28’ anos, ha 16.34% ce casados Dara 85,186, Ge oltetfor, nas favelas tecenaeadas hd 2019 4 easndes @ 7B,19% de boltelros Veeco que ns faveine ha menor proporeée de adultes easados, embora all os casamentos se. verifiqvem. mais edo do que no conjunto do Distrito Federal Quanto aos viuwos, as quotas Draticamente so saquivalem:” 60% ‘na popuingeo. global; Bor (© Quadro 3 apresenta « populaeto presen- te, por sexo e Grupos de-idades, segundo & Instrugig Para & alstrbuigto serundo a. tn trueao, foram ‘consideradas. pena, as pessous e's anos © mals; as pessoas de 5 a 18 anos sido iseriminadas por ano do idade, de ma heirs ‘a. tomar. possivel ® determisaeto. do ualequer grupos Sompreenaidos entre Cases lit nites ‘A proporgio de snalfabetos nes favelas re- genseadne, coneiderades apenas, “como aclma Hcauaito, Ss pewoas des amos © mals, 6 de Ghaom, taxa bastante male elevada do gle & lcusada “no. totalds "populaggo catiooa 10.66% Note-se, “entretanito, que, em Felagio ‘kos mesmos grupos de idades, havia no Brasti fem 1040, 6120% de analfubetos Como ‘aeontees no conjunto da poputageo carioca, © umero de. pessoas que. sabem Ter. horever, ‘nas tnvelas recenseadas, atinge «Dr poredo ‘maxima nae iaades e154 19" anos (73.80% ‘nas Tavelas; 89.81% m0 conjunto) de Grescendo ‘nos grupos de idedes extromoe Naz Idades de $0 9 anos, nA nas favelas Ti31q de Alfabetizadcs, para 310% do mesmo grupo Ge Dopulagdo global” Em relago A populace Rauilta, de mals Ge 20 anos, cosas Derceatagens Sto, respectivamente, de si10% ¢ 83.48% ‘0 Quadros spresenta a popuineao preeen- te, Dot sexo ¢ grupos de idades, sesundo a religigo “Bestacam-ee apenas as Tolisioes ave Congretam malor aumero de adeptos no’ Bras ESTUDOS & SUGESTORS 2st enquanto no stem Ouiras Religie Sse que declararam pertencer ‘eultos tas a etlgito ‘registrada ‘Quo ambos declararam Di Fredominam, nas favelas recenseadas, atdiicos romanos, que Tepresentam 9105% do Agricultura, pecudria e silvicultura; Indistrias extrativas; Indistrias de transformagéo; Comércio de mereadori Coméreio de imévels e valores mobilérios, cexédito, seguros ¢ capitalizagte; Prestagho de servigos (compreendendo ser- ‘igos de alojamento ® siimentagdo, higiene pes Soul, de conservagao e reparagto, diversées, atl- |, Hidddes Goméstions remuneradas ete)? ‘Transportes, comunteagées © armazenagem; Profissbes Liberais (incluindo atividades au- valares) ‘Atividades, socials (compreendendo enstno pabileo e partioular, previdéncia © assleténcia, Benetiegnela, eulto ste) ‘Adminisirago piblica, Legisativa, Justies; Defesa nacional © Segurangs piblica (In- ‘cluindo’stividades ‘axtxillates Asividados doméstioas m&o remuneradas © atividades escolares. discentess Atividades nfo compreenaides’ nos demas ramos, atividedes mat definides ou nko decla= Toim. For outro lado, no stem das atividsdes do: méstieas nao Temiuneradas’ © stividades eso ites discentes, a proporoto de ISll%, suze 2 populagio global, desce a 38,79% nas favelas rosoneeadas ‘A posiefo dos inativos é determinada com ‘malar ‘preciso nos quadros.spresentados pelo Sento Bemoeriiey de 1850 do que em qualquer Outre lovantamento anterior ApwoU- uote de 897%, pare as pessoas em condigées SBativas ‘presentes entre os favelados, ¢ poco ‘mals’ alta do que a scussda no confunto de Populacko do Distrito Federal (616%). lass Giferenca se” torna. sinda mats. inexpressive ‘quando se ‘sabe ‘que ‘nas populagdes de nivel ‘Sconbmico inferior aso freq are ‘6 trabalho, soja per lnvalides ou por quals- ‘quer outras razdes. Finalmente, 0 Quadro 6 apresenta os bra~ siletros matos presentes, por sexo ¢ Erupos de Idades, sogundo as Unidudes da Federagio de ‘ascimento. Dos 166 368 brastleiros natos presentes. nas 458 favelas Tecenseadas, incluidos 461 Brasileiros Ziatos que ‘nso declararam a. Unidade da. Pe- Geragao onde nasceram, veritica-se que 9 nu- fiers de carlocas representa mencs de 40%, ot, reddsamente, 35.603." Btietanto, os nasciiag finas Gerais (16402) ¢ no do Rapin Santo (740%), rounidos, formam mais da metade fotat(S106%0)- Gos nascidos em Minas Gerais, © 8,60 Espirito Santo, a 257% Ww CONSIDERAGOES FINAIS ie eee Se Siem ae Seen Sanne cae tae igh e Serec se saree EA Aan oars oe dune ey hss ne soa ce ae at Su cae sae wear hesitate ps ee sane he ce Seance eae SOulnaes aaa ‘As caractoristloas econdmicas dos habitan- tes presentes nas 58 favelas observadas através do Censo Demogritico de 1950 demonstram {Que all se encontra uma populeeto ativa, pre- dominantements “trabelhadors, ligads ‘airaves e ocupagdes diversas aos principals ramos de Atividade econdmica desenvolvides ‘no Distrito Federal “Nao se trata pols, de ume populacho composta de marginais, mas de aglomersdos ‘humanos integrados regularmente na vida so- ‘ial Se eh Se ee das ‘populagoes pobres, em. ‘Cumpre reconhecer a importincia que ad- quire 0 conhecimento désces aspectos ‘para Sompreensto de todos os fendmenos relaciona~ Gos como. problems das favelas,pariioulat= ‘mente no ‘que be refere 0 Distrito Pederal, © ‘como das vivendas pobres em geral. Em todos os tempos, 0 problems da habl- tagdo, spectatmente da nabitacdo urbane, pa Faas) classes. obres, tem chamedo ao debate importantes setores "da opiniio publica Bs= ‘te'é suseltads. nas époeas ge mats’ rapido eres- mento das eldades, quando 9 afluxo aoe cen Gros urbanos so tofne. male Intenso e sobre: vem ou so egrava a eecassez de moradias. 202 REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA Cada vez que se reacendem as discussées, por mals que ‘as correntes de opinigo se ife- Fonclem, clas tendem a grupsrase em tOmo ‘de duss solugses comtrapostas: Tebatwar o Pre~ {$5 da habitagio ao nivel das classes pobres ou Slovar o poder aguisitivo das Classes pobres £0 nivel do ‘prego ‘da habitagio ‘Hram ecsas as grandes linhas fundamentals part que se encaminhava 0 debate do proble- Gna da habitagso, logo que sssumiu o Cariter ide gravidade que ike emprestou a rovolugdo i ‘dustzial no. cllrso do. seeulo. Dassedo, nos Em comegos do século XX, crise semelhante ‘se verlticou has grandes cldades (oasilelrss, © ‘de Todo especial, no Rio de Janeiro, ocasiG goes Go tempo de Pereira Passos Prectsamente naqueles momentos, surgla no ‘Distrito Federal a primeira ‘campanha contra 8 diftculdades de moredia, tendo por objeti- Wo ‘prover de hubltagdes condignes a2 POPU- Ingdes, desfavorecidas que Se condensivam nos ‘cortigos “Ede duvidarse que o apreciavel de Senvelvimento ‘predial obserrado no Rio de ‘Genelro, a partir da. segunda década do pre- Eente séoulo, tena sido Influenciado por quals- ‘quer injeitivas de imporsinela por’ parte da ‘Siministragno publica, sendo mals certo atri- Duiclo e motives. de outra matures, que. te ‘Ham estimvlado «propria inielativa partica jar Apds a IE Guerre Mundial, novos destocs- ‘mentos “demogsafices, om direcdo as grandes ‘lgades, ‘ocarrem em quase todos os Dalses, ‘com. s'menmas graves Sepercussoes que aqui s¢ Serinieam 0 proolema a habicacto. volta a Dreooupar # opinigo publica e soltgdes diver Eur sto encaminhadas a debate Calouls-so que, hoje, mada _menos de ‘200000 000 de. famnilias hhabitazn casebres intel Famonte desconfortavels, so 10s palses tropl- false subtropieals’ 0 due, nia opiniso de um GBonteo que estudou “es condicoes de ablta- (80 tropical na. Asia, Afsien © América, exigird SPeonsteugto de 200600 000 de novas casas POT Entidades diversas t#m-se ocupado do as- sunto'@, a base de estudos elaborados por es eclalistas, tem Droposto sucesaivas. recomen- Bagdes mo sentido, conto de resolver, mas ‘a0 menos de etenuar’ as dificuldades que Festrin- emo fcowo da maiorla da Populaggo a mo- Fadiss higienicas ‘¢ confortavels No ‘Daimelro Congreso Patt-americano da ‘vivenda Popular, reallsado em’ i089, feow re- Solvida e erlacd de um Instituto Pan-ameri- feano da_Viveuds Popular, que teria. como Ob- Jetivo ‘pesquisar as condigées. de moradia nos Daises Gu América, sua arquitetura e tecnica Se construpto, ‘bem como eetudar problemas fe ,Urbanismo, economia, higiene, educscao Sclenoie ‘social; no que Soter co elaclonsen ‘Soma habteagao ‘Mesos dopols, © Confertncia da Reparticso Internacional do ‘Trabalho, fa em Hay ha, aprovou uma Tesoltiglo que recomendava {fossem dados téan & cooperaeto e todo 0 apoio Aqueln ‘dela “Atitude "semeihante. tiveram 0 Sexto Congreseo Pan-amerleano de Arquiteturs, Tims, i047, 0. Mil Congresso Mistorieo AMunicl- Del Intersinetieano, Porto Telco, 1648 Todavia, DS insiltute Pan-americano io’ fol. crlado. ‘Na capital da Venesuela, em desembro de aay, teve lugar uma Feuniso internacional de Deritos. em ‘vivenda topical, estabelecendo-se Que 0 problema de nabliacho apresenta, sspec= Es quase Idénticos em todos os pases de. cli- mma Guente; e que o principal obetieulo. para, ua solugto reside na faita de meloe econdmicos ‘Recomendouse, mals uma vez, a erlagdo de wm ‘Organismo internacional permanente, « reallza~ gfe ge nova. seunito, pomiveimente ta ta is, e-que se tomasseim ‘por base, para orien- = Jacob % Crane, da House and Home Finance Agency, “de Washington tar os estudos sobre o asrunto, os clementos colnidos através de \Censos Prediais ‘Tnstituida recentemente, @ Seogdo de Vi~ venda ¢ Planificagio tem por fim servir como Centro ‘de astlsténola teoulee, Investigagées fsalubres © sua reabilieagas [Nos iltimos anos, em alguns paises lati- no-smericanos, tém sido construldos Varios con Jimtos residenciais ‘nat eldades mais Impor~ fantes, entre os quals se mencionam a "Uni- Gad. Vecinal nS Lima-Calso”, com. sloja mentos para 1112 familiss, localizado nas pro- Simidadee de Lima, Peru; 0 conjunto ~afiguel Aleman”, us cidade do México, com capacida~ @e-para 11000 familias: o beirto “Los Alcaza- "em Bogota, composto de 682 casts, 0 de ‘Lod Perales", com 960 apartamentos, em Bue- nos. Aires; © de Healengo, com 2044 0 da Penna, com 1248 e'0 de Bengu com 5600 mo- Fading, entre outros construidos e-em cons Eugie no Brasil ete *Gontuao, ease esiOrgo no sentido de mi- norar a etoasten de habitagees nso tem sido Suficionte, de modo gerul, para alcancar se- Siero. Fitmo do°cresimest® demogritico ve~ Betativo ou para meder_ A procura, que Se intensifice, principaimente nos “centros “ur anos de malor relévo ‘No Distrito Federal, es- peciaimente, 0. desenvolvimento predial, como Ja vimos, esté muito aquém do desenvotvimen- fo da mupelalidade, a que se vem juntar tam= bint ‘as necessidedee do incremento migratorlo Hm conseaiiéneia do deficit de ‘prowime eolucto; Brave Dara as classes de capacidade aquisitiva inferior, © desenvolvimento predial, no que sere fore as ceonstrugbes de” custo” 6. alugucl m6 icos, ‘ngo ‘conta mals ‘coms, thiciativa parti cular e. como se diz, scertadamente, em DU bileagso’ do Departamento de. Geogratia e e- fatistica ‘Ga Sreteiturm ao Distrito. Federal? Sgente que a inicintiva pertloular moctrouse ‘capa Ue sotucionar o problema da habitacko Dopey, ste passou © preocupar as altes eu Yoridades “sdministratives, particularmente as ‘munleipals ‘A soluglo do, problema de vivenda modes- ‘a, no qual esta imeluldo © problema das fave- Ias,"e quo se encara, preferentemente no Bra- SY Go" ponto-de-visia de. tomar’ Dreco. da nila acest oer agua daa case ses, pobres, este ne ‘dependenels, quase que ‘Sxetusiva, dos vecursos do. Estado if ‘Nas condig6es atuals, entretanto, ao menos nos ‘grandes. centros, 0" curso da inflagto Sm conueqdencin, 0 etsto de construgio Stloriengis imoblusris marcham "to raps mente que a cash. popular, com ae condicges Inintmad Sndiapensaves do" nigiene. eae. Con= orto, fo se "poe no alcance send ta me= mor ‘gas nipéteses, eas clases medias Para arear com o Onus da substituleso de cérce “de $0000 cusebres, existentes no Distrito federal, por igual ‘momero de casas populares Adequadet,, @ edministragGo. publica, necessi= Eirias alein ‘de “imensos fecufeos financelros, Ge ‘tin ‘longo ‘pertodo ae tempo ‘De acordo com as estimativas,efetusdas pelo técnica Gr “Oscar Argolo, em carta diri= Bide so St Presidente da, Republica e dada SConheocr, om eased da Camave. Federal elo S,°Deputide, Plimio’ Coelho" geriam neces- Slrtos; para © consirugao de 40000 cans, abro- SSmedamente 605 milnoes e tolos, 360 000 ee- {fundrian, 180 000, portas, 90 OD) Satiela, "30.000 Spareinos eanitarion, 60 000 tornetras, 2000 me- fos de flos pare iluznlnagéo ete, material que ¥ Aspectos Estatistioos do Distrito Federal, ano ti Re? — pig 68 2 "biario do Gomoresso Nacional, 8 do no- vembro de 1951, pag 10604 ESTUDOS E SUGESTOES 263 na opinito daquele téenico — vedas as th Dpiicat do Estado do Rio. do Distrito Federal, menor de $0 meses > ‘Azim, conjugando-se todos os ebforgon & prodtgto ‘anual de casas populares ‘no Distrl~ Yo Federal verla deer limitada a, 6000 08 ‘Toot uniades domictiiriss Entretanto, 26 0 imero de casobres cresce anuuimente de oer~ fade 2700 unidades, com vendéncls 8 cle- “Tendo em conta essas estimativas, 8 ex- tingdo des “easobres do Distrito Federal, em Um’ prego, digamos de 15 anos, exigiria que Yoon constrdidos anualmente cere de 10,000 Cases populares, quantidade que se aproxims do total de costrugses de todos ‘os tapos l= cenciadas ‘na Capital da Republica * ‘Lamentavelmente, porém, como nos mos- traram os Terultados dos indjuéritos provedidos Bae favelag, inclusive os do Censo Demogré- ‘ico de’ 1930, @, de resto, como nos demonstra Ha’ 6 estudo” objetivo das condigdes dos fa- 3 De actrdo com 9 -domtet- "05: mictior » Se Yonaria, segundo 2 opinito de siguns téentcos, vida media de 10) anos, conciuiremos que = ercentagem anual ‘de desgaste corresponde & Tg "Newto caso, cérea de 4000 prédios ou de 4500 ‘domiciliog’ficam ‘parcial ou totalmente fora de uso cada sno no Distrito Federal, ne- Geentando ae ser Feconstraldos ou subtitle 2 No ano de 1951, foram lcenciadas no Distrito wederal 10381 ‘conetrucdes Fstho, ine Gluldks neste “nimero as liceneas concedidas pars ‘créscimos © modificagGes ‘velaaos, @ solugto do problems de moradia no ‘ignifica “a goltiego de todos 2 probiomas das ovules, fevaetas, tanto, ploy inde eo tg Boras ra as uals se pretende ‘ramaferi-las. arem “um” aumonto ae Topresoat leargos sbre Gs que anteriormente thes e+ SNE antes obsermamos gue ume, sande paz- dessas populagées prosentes nas favelas fe- ‘Sige em’ asebres construldos ‘BrOpriog fnoradores ou por Slot adquirides 0 ‘certo 6 ‘due, a qualidade de proprictérios (mais de Ge o'saa) grande numero de habitantes das fayelaa ‘estéo livres do pagemento de aluguéis, Srgue no poders acontecer quando tiverem do {nstalar-ee ‘om novas. habitagGes ainda. mes- ‘mo que a éeses proprletarios sejam concedidas Endenizachen fasta pei veor ‘de seus ‘case- bres, os compromiseas de Degamento que as fuming coma musanga pare moradiasme- Thores constituirdo gastos excedentes que im- Dportam ‘em redurie, em idéatica proporgto, sus Sepecidade aguisitive, em prejulzo de outras Gerisuns Neoeseldadee essenciais (alimentagto, estuario, -higiene ete ) ‘Por tudo isso so reconhece a extrema com~ plexidads que 0 fendmeno das’ favelas encer- Fuv"tantos sho ‘08 sspectos como pode e deve Ser enearedo em. suse multiples ligagdes com 2 laa da populagao earioca. ‘Assim ¢ que, 20 divulgat os quadros sobre as principals cafaéveristicas, demograticas apre= Sentadas pelos 169 905, habitantes recenseados ‘Bas $8 favelas compreendidas dentro do que se Convencionow chamar a dreando urbantsada do Distrito Federal, o Servigo Nacional de He- ‘censeamento oferece ‘aos técnitos, especiulistas, ‘Sdministradores © estudiosos em geral, 0s ele Trento ‘Dasioos Indispensavels “fh Peequisa das ‘condigdes de vida désses habitantes © a0 €o- ‘hectinento em profumdidade dessus male tm- portantes problemas REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA tone ot © st Siva a SONY $13 ‘SALMaszud_svossad (soieuno souy) saavai'3q) sounyo 1bn{uoo opnzse 0 opunsas ‘sopym ap “sodns6 9 oxas 10d ‘ uu @ Sou gt ap ‘ozuaseud ywossag 7 499 D opunsias ‘sepopt op sodnsb 2 ores sod ‘oquasesd opdmindog Twopad oF144S1 op svppaus sup ovdundod y soaneroy sopeynsoy OS6T-ILA-o'T — ootaysnowac, osxag 1 (covers souy) ‘ssavai'30 sounap RSTUDOS = SUGESTORS wrt seegsecesa g " weaunw | omar men semana | somo | wy | somunw | mmuen | ren cer_avaee om or SiH a SONY § 30 “ZINASIUa oyOrIMaOd | oe aay wena: oe, (scrim seuy) ‘sagyar 30 soanuo opdnuzsuy D opundes ‘sopopi op sodns6 2 oxas 10d ‘squasoud opSoindog “¢ TeOped OFNSIG op sejoavy sep oYdeMdod y soanrior sopEITNsoL OS6I-IIA-o'T — botaywomuc osmay Censo Democriricg — 1.°-VII-1950 Resultados relatives & populacio das favelas do Distrito Federal Populacdo presente, por sexo e grupos de rdades, segundo a religido 4 REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA avis | tense | sin | moms | ite, | som mse [Ose HEI aes dub ouinenat PEt tg ‘Cubieoe Promtnie | Eas i — Tou GaUPOS DE 1DADES “hoa completo) tannins] E aRBSBER uenannaeael] EH RASSSEB: ESTUDOS & SUGESTOES : anon SeHpSL Samstag © eased ay BE “oeRrec“oeng “Eg & ee SEER & aavainuy 30 soma SW SONY 01 30 “GaLNAEINA ovOsEa a “sad x05 ‘popIaHyD ap SOs 80 opundas ‘sopmpr op sodn4b 9 OF—s 10d “sou 0 SoU OF op “Tojuasoud SORE G Teropog OWASA Op svjesey sep o¥Sundod Y soar sopEIINSI OS6T-ILAo'T — ootayuoonea osx REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA I ete wend [wwe | re | aro eee ere [eee | wee [wen [nem | ors | pee (Gepysuns souy) sepepi op odes so opuntos ‘SEINSS3Ud SOLYN SOUTTTISVES re, ‘oumawiosyn_30 oyowizaas va "saavaiNn (CquaUOSDU op ODSDIADET DD SePOPIUN sD ODUNDas ‘saDDM oD sodni6 9 ores od ‘se1usse4d SoIDU somNSDIA “A Te19pad OFS Op svpeAvy sup oySumdod y soaneTer sopeynsoy OS6I-ITA-o'T — Ooxaywooact osx ESTUDOS & SUGESTOES = see saegggenss 8 e32 Eg2gea" 1 ee zee segggge” 0 =o eaee? 20 REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA CeNnso DemoorAFico — 1°-VII-1950 Resultados relatives & populagio das favelas do Distrito Federal 7 Populacdo presente, segundo o sexo, por Favelas POPULAGRO PRESENTE ‘IRCUNSCRIGDES E FAVELA oat | Homwce | Muharee Nii Suro de Santo Attio zoo) ra) aa sani Arteio itr do Baontinto Lar w 1 Me doe Pree, : 10 ie i Fira do Ran Bes Vii 6 m ue Maro Margate de Abeases m a 07 Mare Nort ats in in in Mar do Cues 0 he it Maro do Fasesdata mM i is Mare Jao Oba a i” if ro de Santa Marta 1a w us Mare do Pade os Bs 3 Niro de Sto Jono a a bs ive Nao do Queene awa] nae] tase aro de Sao ie w ss Foren dh Baw Magu i So Viet, i wr we Fels do Avenue Tana Macha © Sadia Hotiio 1a is eo oat ta} a6) aber Hamp Avaida Nimeyer ian i ‘arn Beltre do Gove 4%| sat] ao Fars ds Pras Pst rie} us| Sor Comasinna ‘ ro do Castes a0 My 18 Mao do fo Ea #8 Br sre de Canale” aie] vim | 1 aie Mare de Gaeta itm | tae] Lae Maro dt Stn uo 3 3 4 Mare de Babs, aor) 13a} ot Par dese Baie Hoa ion} tan] 1a Canton tro de Parle sur} aan] oa ‘lo Comaride amaze i im EY = in ie a CH sos} sa im) tse i i a to rio) 1s gon} 228 aun] hie Too] Tt 2 rose] 1290 is Aaa ou Astin aoa) it] Eng Taro Zo Jetnto es an ado ord ira rm its Berm do Boga Nove 3 aur Thao de D Yacin Pe eee ed Bare da Gach ie] tae) Ton Maro do Gen aoa | Vi] iter Marla de Beas de Pian Lae 510) 260] ase aves dy Din do ames © ara Anew m is % Fora de Boos ait] asm] ats c sero de Cui as a ws Fovda Vin NS 6s Petia sis) ata] ate Magra Fovels da Ran Lepaliin de Oven aon wm | 10m utr ‘Rua Vil do Vitém sae} so] 20 Tora. woes os rma] on a ESTUDOS E SUGESTORS m Censo Democririco — 1.°-VII~-1950 populagio das favelas do Distrito Federal 8 Pessoas de 5 anos e mais, segundo o sexo e a instruedo, por Favelas eT _ PESSONS DE 8 ANOS E MAIS Resultados relativos Inari ‘CIRCUNSCRIGDES E FAVELAS Wi Tout Tot ‘An Morro de Sasto Antaio aur] ser] oo] a7] ss] ats] as ‘Santo Antonia Morro do Brndidnko tam{ os} am! ast | sae] aan Morro dos Praseces ws{ oma] ust] aa] oss} a] att ayela da Res Bizes Viasat ss] ou] oe} as] st] as] vera Morro Margate do Abrastes ws] ae! se! ot} a) at] aso Mozro Nova Gitta za) sor] | as} ss] we] Morro do Chien mse} or| aw] om! | as Morro da Fasendinta wl us} | ww} os | wt Morro Sitio Otnt ws} 1} wo) fw] Lagos Morro de Santa Marta ass} oe) a] a] ms] an] Morro do Pasnado au} a0] wt} ts} an} ame] an Morro de 80 Yo wor aa} aon] ss} ao) ] ate (bien Morro do Quceece sar[ rao] oa] aor{ rasa] 05] 7 Morro do Seopa sau] on} aus] ase] ass] at | aay Pavela do Raa Margugs de 8 Vicente, oz} cat} as} a8} 68] aa | tor | aay Payot da Aveida Paula Machado © Raw “ackin Bold st{ amg] an | ar] tara] tao | ant Reciaha sos] 2052) 114] os] tos] oso] are ‘Rampa Avosige Niemayer 100} so} ses) nar] aro] on] aap Pargoe Proletiro da Ge 407] ag] 1308) 1zs8{ ros ot! 157 Favela da Praia do Pinto eon] 3353) 17) 143] aor] 1008] 1013 ‘Copaeabana Morro don Cabeitor ws} os] ws} sr | 8) mw] Morro do Pavao wo] sip) 90) ast| nto) at Morro do Pvisroho eee) dd Morro do Cantaalo aea{ ras] sa} gaz] toes} aon] aan Morro da Ctacums ea] vans) sia) rar] 460} as Moro de Bo Jato av] l wl fo s| on ‘Moro da Bains aia] ran! ro} oo] 056) asa] ora Pavela da Rea Bucldes de Rocha am] ros) ose} as] tise] cn] ase ‘Gamboa ‘Moro da Favela aes} aes7) 14a] vou] tae) si] ia lo Comprido ‘Maer de So Cahn 400 ain} 14a] 2st] iu) rem ‘Morro do Turano 1382 aol we] ar] a] ar ‘Moro da Ciera a ut] zs] aes] aro] anu ‘Moro ds Ro do Bipo, 117 704 ms} wa] om} aa] ae ‘Morro do Quersene 16% a2] ao] sas] at] are m REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA Censo DemocrArico — 1.°-VIT-1950 Resultados relativos & populagiio das favelas do Distrito Federal 8. Pessoas de 5 anos e mats, segundo o sexo ¢ a instrucdo, por Favelas PESSOAS DE § ANOS E MAIS CIRCUNSCRIGOES FAVELAS Toul Barrie do Vaseo sar] as! 20) iro] sas) so] ayela do Pau Relou ou Parque Arad ams} ras! sw] on] m9] aaa | ato Morr do Tuiati aes] ra] aso] ase] cor} a80 | 7 aval du Alegria row} as] 260} ass | sos | zt | 50, cinta do Cai 20] 67] oo] om] 78] ame | ae Thea Morro do Sulgio ascr| im] rom] m5] 170] ost | 1 080, ‘Morro da Foran soot] 1g] rue} a7] 1005] owe] 029 Moero do Bos sma] re! ros] zs] sac! 52] 00 Andras Morro do Macaeo oo] su} a2) ao] rare] | as Morro do Andaral ou Arla aos) 1720} rom) rw) sae} ass} 100 Enjnha Nove Morro do Jacrbsisho wesi| 9202] sam2| sem) oss] 250] 390 Morro da Mangia re} aac] or) aver] aust] 12m] ost Payee do Beqolet do Maracant, sss | 325] 1s) 1am| 25m] rors] 1400 Sera do Rngenho Novo ou] x00] rose} | 220] ase] 1 a0 air Morro de D Franca rou} os] sev] sn} apo | aot | as Morro da Cuchodsaba 2100] oot | 505] ato |r 105 | ass | os Morro do Cha 1906) 1000) ssa} ama) os | are | oan Pesta Pavela de Bras de Pina Tacos an rio} ea] a2] oes | 1 2t0 Pavela da Praia de Ramos ¢ Mara Ang 225 ato | ee | | Pavel de Bonnie 4008 ris} sof zon] ws] tate tea Merzo du Caan agus wr] wr] ue] | aso] tas |, avela Wa N, 8 da Pea ass] 2a] ress] rus] ress] roo] 18 Madura Favela da Run Leopold de Ove rr[ om | os] aos] | am | as Pesenge Favela Vile do Vint ao] are] 16s) 1105] 2210! on] 1 ‘TOTAL waz ast| e726] as.ore| 33.080] ca 70s! 25 0s0| 30 080 (0) ndasivepestoas sem desarapto de instragto sm nimero de 304 homens ¢ 87 mulheres ESTUDOS 2 SVGESTOES mm Anexos Populagio das Favelas, segundo as principais caracteristicas speci Nomenos | « soane ueroagto agsoutos | 0° TOTAL TOTAL 10 897 109.00 Begundo 0 x0 Homens (1) 8 953 090 Matheros eo 534 sat Segundo a ade Oa 7 ano 710 2.40 8.018 ae 0 1238 14.20 a0 soi at 21 220 aoe 30 852 asa 31 8 40 soe 20 100 45 AL eas aoc mu 15.98 Segundo 4 naturaidade Diseito eter 8 aa Bio de Jaccico 000 rat ‘Minas Gee m0 1990 Bapito Santo sm Son Leste « Nordte 2) 5 985 os Nace 60 a0 Bal © Centro 1018 138 Bataogie 240 aa Segundo «intrpto @) Sabor le ¢ reve am 3800 ‘Nao bea lr © reer 35 0 ost Segundo a ede Brancoe . wom Py Pre. 4s.08 aor Anarioe us ooo Pardoe ao att ass 65-050 ast aie aa 41 088 mar Segundo 0 roxsro evi Regios 1008 385 7090 to reiteaion sa asa a0 Fonte — Prtitura do Distrito Perl, Cans das Favela, 1942, Rio de Jasiro . Ges nts 1087 racers 31105 do revervitan alt 20 ance © 17 870 nfo cevevitas dea @ Dhar Pera, Rio do Jansr, Minas Gras» peta Santo (8) —~ A percentage Fal de sles © de 48 ‘ua ver qu So deve deka da poplaeo, para tse fi, o grupo de Ou 7 anos RBE 5 PEE EE : PCe=Fh Aa Z sole finwe erleel {a wulat | 1 tt coun eon | ¥ | my | oo om : . : coon | yoo comes os 2 doom g(@) TTT | i yi tT et tt ‘oyssisoud ovioray smuoavaor soa Bae ee] | | mea1n0) Sar = ream romp ovdvausssv7o we [soaonoa| ovovmiwnnr| | ot fauasnoo ass] |e | orgasaa OYOWLIGVH Va SYOLLSpHALOViIVO — 1 a eeeeneereeesteet aman ccgedagy VOLS}IVIsa % ViavEDOHD Gd OLNERVaNVERG Se -oRSRHgEE ep UROL VONVUNDGS 4 HORUSLNI OG TWUAD VIEVETADGS eee seeeeeenenee ta, ‘avasaaa oMusia oa Vanuasaus Supeav sup osuag ESTUDOS E SUGESTOES ats Favelas recenseadas pelo Servico Nacional de Recenseamento em 1950 pela Prefeitura do Distrito Federal em 1948 NOME DAS FAVELAS ‘cinounseRIGKO AcESSO SNR PDF Ditto Morro de Santo Antinio | Moro de Sato Anttnio | 64 Ajuda ‘in do Lavradio ~ Largo da Caron > da Para > da Para 14 Gambon an Bento Ribeiro — Tel Jato Riardo > da Gamboa Morro de 80 Csioe Marr do Racndiinho > do Pease > home — Ru Bee Vieni Marguts de Abrants Nova Cintra do Chico di Pasendinhs Silo Oat Morro Santa Mats lo Paamado Sto Jota Barein do Vaso Pau Ralou oa Parque Ararh Marzo do Tuisti Quite do Caja Morro de Sto Carle > do Tune + do Queene D Ale ios > or > 11+ Glen Sscoph ou Langa Pefame | 11s > ‘Merso dot Cabritos > do Pardo dd Parke de Cantagalo 4 Cetacumba de Bio Jota ‘Tabjaras — Santa Clara oo ‘vie Biss Barri do Vasco Minto Sasi o0 Cais do Pato Caran ow Twat Aten aia tes M1 Gees ue ue me ne ne 5 Diswito 12 Copusbana a a a we me me 184 Bo Critivto wee wee > sa So Cath Run Auralisno Portugal us Arevido Lins. an Bardo de Itaparine a do Bispo ‘an Barso de Potedpalis as Gone Laps — Bn Baro de Pr. es Rls Visti Rua Margate de Abeantes Rua Tayrea Basoe — Ros Crete do Sul as Cosme Velho ax Cosme Velbo an Jlio Ota ag Manta Panes Moss — 8. ua General Sevriano — Ay. Paste ‘Travewa D Marciana—Hus Alvaro Ramor us Macolo Sobriabo Av Epis Post — Ron Tabtingdera Raa Margate de Bio Vicente ‘Av Linea de Paula Machado ‘Ras Jardins Botiico stad da Gen ‘Aveaida Niemeyer Ran Marquis de 850 Vieate Rx Humberto de Campos — Largo da Mensa ‘Aveda Rpiticio Poa ‘an Bait Roman an Bait Roman, Rin Tessra de Melo Avoid Bic Pesca Tadsira do Lame Praga Alicante Sélio Noronha Ras Rasen da Roshs —Ladela Tabsiaras ‘Ros Ricardo Mashado — R Sto Janeeio Praia de 80 Ceit6vdo — Rea Boatin 3 REVISTA BRASILEIRA DE ESTATISTICA Favelas recenseadas pelo Servico Nacional de Recenseamento em 1950 € pela Prefeitura do Distrito Federal em 1948 NOME DAS. FAVELAS cancunscricko AcEss0 SNR PDF 0 Dinito Morro do Stgusice Morro do Saleaciro 198 Mju Rua General Roca — Rus Barto de Pirae sunungn + de Peni > da Pennie wee ‘us Medeiros Piauaro ~ Ra Beedere > do Bore > do Bore wee Fou Bio Miguel > dow Amor 4 Ditto Morro do Maeaco Morro dos Masasoe 20 Andaea un Peroochio — Rus Senor Nabco > do Alia ou do Ane hel Artin mes ‘an Leopoldo — Teves Caninbs = Suite o Chiara do Cha = - Morr do Jasrsinbo Jaca 21+ Bagenho Nove | Ran Aires Gaal — Eat de Vicia Fasenda > de Manguciea Mangia ns > > | Ras Visonde de Nites Baqaneto do Maracans | Eeueleto x Disb Cibe s+ + | Rag Ture Clube —~ Ras Sto Francisco Kariee Sern do Ragenho Nove | Morro do Abts aie ++ | an Abatiod — Run Amand — Roa Bela Morro D Prancies Morro dh Cashin Morro do Cea ‘Morro da Caixa d'Agua Via Nowa Senhora de Pea Ron Lespeldiaa de Olivera Brat de Pina « Laat Pia de Ramone Mavi Anes Bourne Wis do Vinten 9 istito Dona Franiea Ara Leito Loxpoliina Batos CCabuga oa Amores Morro de Cacostisha 22 Mier Maria Late Sara dot Protos Fore F228 > 10° Distrito ‘Morro da Cvs d'heua | 284 Trad irate da Poca mee ‘Morro da Pea Madura on Stee 28 Madara Buri 25+ Madara Me Diao Maré 25 Penh Vaviaole Porto de Maris Anes we > Baita dos Supateros wes 12° Diente Dutra on Vitée, 31 Relengo Vita Rin Alia Valdaro on Jardim — RD Francs — Rua ‘rato Lait Ras Cates Ran Herito Gran — Ban Vila Tavares ua Ls do Vaseonelor ua Marankio — Ran Aqui ‘in Portalenn ~ Tan Maragngi an Amos — Av Noasa hora da Pea a Leopadinn de Ole Avenida eal on Lomas Yalntin — Bua Marechal Toageie Tadeo an ESTUDOS E SUGESTOES wNvavIVdOI ” Fermen UD ony o7ebojuo7 op o1s0y poe ob HOLUOY ~4UIOG ONY 2/2 1O56a07 OYIIAIGNNIOIsBF OLIALCIA 8S REVISTA BRASILEIRA DE ESTATLSTICA . overs * cemmav7e Ye. Fopaap Oo Be ony 9S ot 00 Ywasf Ha C/9g oy CpulMoT a o22UDD Jal{ Cony S0/% sossaoy opyduson oly OVI1AIGNNIND 597 OLIALCIC 2

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