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9326 DIARIO DA REPUBLICA Decreto Prsidencia n° 2982: ‘Aprova alla dow atigs 2° e 18° do Deca Presdencial n° 119, «de 7 de Jmeiro, que aprovao Resneto do Conceo da Repiblie Revoga toda a leislagio que contraie 0 disposto no presen Diploma, nomeadanente o Decreto Presidencial n° 309/19, de 23 de Outubro, que aprova a aberagio a0 Regimento do Conselho ake, Despacho Presidencialn* 21021: Aoriza a despa efonnaliza a abertun do rocetimento do Concuso Publico para ar empectada de obras publics, no valor global de Kz: 10226 S11 79890, com vista & execugo de quatro vis todo Vistas no Municipio do Cazenga, incluindo a fisalizagto das referidascaprctada divididas eu 4 lots, delega competéncia 8 ‘Govern Provincial de Luanda, coma fculade des ease para a priicn de todos os actos decisoros, inchtindo a celebraca0 dds comtespendentes Cotto, emitoriza 0 Ministerio das Finangas ingrever 0 project no Programa de investment Publico —PIP 2 assegar a dsponibandade dos ecws0s Inaoc eo NeCeESATOS 3 tba ececugo dos mencianados Contratos Despacho Presidencialn* 21120 ‘Autor a deepess¢fonnaliza a abetura dos Concursos Publicos para aceebragio dos contrats para 0 frnecimiet instal de en tadores de pre-pasamento de eneraia clectica e de aaua, dlesa umptencits 0 Minis da Hneaia e Azunspara. a aprovago ds peyas do procedimenta, criagao das Camises de Avalig30 dos Proposas dor Conews0s Public, bam cone para a veriicagao da validade e leglidae de todo of actos praticados no fmbito dos referidos Concurso Despacto Presdencial n* 21221: Aovza os Minis ds Pinas e dor Trnspenes ndeseialewen todos os acts € procedamentos para a erin da Fide Gestra do Sista Nacional de Bic Integra, Despacho Presidencia n 21321: Aorza a despasae fermaliza a abet do Procedimento de Contr ‘aslo Simplifcada, cam barenocritrio mate, para a conta 30 das enprekatas de consrugio de dois Estiios de Futebol cm 4 capacidade de 10000 espectaderes nas Provincias do Uae € 4 Buambo © Contre para 2 Connie do Caso Olinpico Desportivo, na Provinciado Benz, subdvididas em 3 lots aserom celebadoe cm a empresa Kora Intemational Swiss, AG, e delega ‘competi d Minstra da Juvenudee Desprto, eam a Feuldade de selena, paca a aprovagto das pegae do procedient, bem come para a vetfcago da valida ¢legaidade de todo o actos praticados:o anbitodoreferidoFrocediment, com ists 8 celeb 0 assinatra dos Cearatos PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.*292/21 4e8 de Dezembro Considerando que 0 estégio actual da Administragao Indirecta do Estado € caracterizado pela existencia de varias estas relay yuc actu, Ue furina subigpusta, sobre as actividades econsmicas, témnico-cientificas, recrea- tivas, de lnzer, de gestio ¢ ordenamento do teritorio; ‘Tendo em conta a necessidade de instimit, no quadro das medidas decorrentes da reforma do Estado, uma enti dade tnica para o exercicio de reanlagao maritima portuaria, hidrografica, de seguranga maritima © de ajuda a naveze- 0, no Ambito da methoria do ambiente de negdcios € do fomento econdmico,evitando-se assim os constrangimentos € 0s embaragos administrativos sobre os agentes econémi- os eam estrito curprimento das medidas estabelecidas pela lei epelas enzanizaces intemacicnais, Tomando-se nevessério fimdir o Instituto Maritimo € Portuario de Angola (IMPA) ¢ 0 Instituto Hidrosrafico € de Sinalizagio Maritima de Angola ([HSMA), e adequar a estrutura onainica e flncional do novo ente resultante da fasto: © Presidente da Republica decreta, nea d) do artigo 120° e do n® 1 do aig jos termes a alle 1258, ambos da Constituigao da Reptibica de Angola, o se ARTIGO uso) de Angola © o Instituto Hidrosrafico © de Sinalizagao Marilinma de Angola, ARTIGK (Cringe) Ecriada a Agéncin Maritima Nacional ARTIGO 3" CAprovagaoy E aprovado 0 Estatuto Orginieo da Agéncia Maritima Nacional, anexo a0 presente Decreto Presidencial, de que é parte integrante ARTIGO 4 (vormas transiinis) 1. Sto transferidos para a Agéncia Maritima Nacional © pessoal em servigo vinculado aos institutes fimdidos, na ‘esta siluagao, regime ¢ categoria 2. Os bens patrimoniais que a data de qutrada em viger do presente Diploma se eneontrem afectos aos institutos fundidos, bem como os direitos, obrigngSes ¢ os proces sos sob stia gest transitam para a Administragio Maitinna ‘Nacional, sem sujeigao a quaisquer formalidades. ARTIGO 5 evonneao) jo revogadas todas a disposigdes que contrariem o isposto no presente Diploma, nomeadamente 0 Decreto Presidencial n° 328/14, de 29 de Dezembro, ¢ 0 Decreto Presidencial n’ 5/15, de 2 de Janeiro. ARTIGO 6° (@avidas comin) As duvida € emissbes resultates da imlerpretagao € apli= cagto do presente Diploma storesolvidas pelo Presidente da Republica 1 SERIE —N¢* 230 — DE 8DEDEZEMBRO DE 2021 9827 ARTIGO 7° (entrada em vigor) (© presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagzo, Apreciado pelo Conselho de Ministros, em Luanda, 405 28 de Outubro de 2021 Publique-se Luanda, 208 29 de Novembro de 2021 © Presidente da Repiblica, JoXo Maxvet, Goxcatves Lovrexco. ESTATUTO ORGANICO. DAAGENCIA MARITIMA NACIONAL CAPITULO I Disposigoes Gerais ARTIGO 1° (Saturezaecassitearto) A Aséncia Maritima Nacional, abreviadamente desia- nada por «AMN», € una pessoa colectiva de direito piblico que integra a Administragao Indivecta do Hstado, sob forma de servigo personalizado, dotada de personalidade juridica ¢ de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. ARTIGO2* ‘(tinso) A AMN tem por missio regular, fcealizar, licenciar & apoiar o Grado de Superintendéncia nos aspectos de coorde- nnagao e planeamento no Sector dos Transportes Maritimos, Fluviais © Lacustres nos portos comerciais, bem como gorantir a seguranca maritima ¢ da navegagéo, assegurar irectamente a actividade de hidrosrafia,cartosyafia néutica, oceanogratia, navegagao, dragagem, sinalizagio nautica € controlo da polisao no mar, bem como prevenir a poluigao marinha, impulsionar a cabotazem nacional € 0 comercio maritimo internacional. ARTIGO 3° ede otmbie) AAMN € uma instituicfo de mbito nacional, com sede em Luanda, antiGo4* Resime jis) A-AMN reae-se pelo disposto no presente Estatuto, pelos seus regulamentos, pelas normas legais apliciveis aos Institutos Pablicos e demais lesislagaio em vigor no Pais. ARTIGO s (Smperiniendencio) A.AMN esti sujeita a superintendéncia do Titular do Departamento Ministerial responsdvel pelo Sector dos ‘Transportes ARTIGO 6° (Atrios) AAMN tem as seguintes aribuigdes: 4) Apoiar 0 Orgio de Superintendéncia na definigo depoliticas para o Subsector Maritimo-Portuatio € Hidrosrafico; 0) Garantira cobranga de taxas maritimas € portuirias «em toda a jurisdigao maritima, favial e Iacustre de acordo ccm a legislagio vigente, salvo as rrespeitantes actividad de carga € logistic <¢) Asseaurar as operagies de limpeza da cela mari- tima para a prevengao © protecgao no dominio da sate pblica, do meio marino, thavial e da navegagao: @ Propor 20 Orgao de Superintendéncia a definigao as areas de jurisdigao maritimas, portuarias, fuvinis © lacustres, considerando as zonas actualmente existentes e as expansdes fituras; ©) Controlar o trifezo de embarcagdes, navios € jntros engenhos maritins e faviais nas aguas sob jurisdisio da Republica de Angola, nos ter mos da lei A Coordenar a actuago das entidades publicas com atribuigoes converuentes na area de jurisdigao portuaia de modo a prevenit confitos na pr secugéo das respectivas atribuigocs; 2) Pomover a concorréncia € a competitividade do Subsector Maritimo-Portuario, segurar €monitorar a defesa dos direitos ¢ inte- resses dos uentes nos transportes: maritimos © fluviais ou lacustres. 1) Apoiar 0 Onio de Superintendéncia na elaboragao de diplomas legais e reatlamentares, na prepara- go e conduo cle procediimentos de contratagio piblica no Subsector Maritimo-Portuirio, Fhi- vial ¢ Lacustre; J Definir os requisites gerais para acesso © mami tengo nas actividades de prestago de servigos portuarios, 1} Preparar os indicadores de desempenho das actividades © apresentar ns estatistcas sobre 6 fimcionamento do ramo, de acordo com as as clefinidas, 1D) Bxercer as demais aribuigdes estabelecidas por lei ou detenninadas superiormente. caPiTULO II Organizacao em Geral ARTIGO7* (Orgiose services AAMN compreende os seguintes éraiios e servigos 1. Orwios de Gestao: a) Conselbo de Administracio., 1) Presidente do Consetho de Administracao, ) Conselho Téenico, 2. Oraio de Fiscalizagae: Conselo Fiscal, 5. Servigos de Apoio Asrupaclos: a) Gabinete de Administracio e Finangas;, ) Gabinete de Conunicagao, Inovagie Tecnolégica © Modernizago dos Servigos. 9228 DIARIO DA REPUBLICA 4. Servigos Executives 4) DirecgHio de Seguranga Maritima, Navegacio € Pessoal do Mi b) Direcgao de Hidrografia, Oceanosratia e lnvestiga- io Cientifica, ©) Direceio da Marinha Mev Estruturas ¢ Equipamentos Direcgao de Regnlagao, Qualidade e Anditoria 5. Seavigos Locais: 4) Capitania do Porto de Cabind; b) Capitenia do Porto de Luanda: ©) Capitania do Porto do Lobite; 4) Capitania do Posto do Namibe: ©) Capitanin do Porto de Porto Amboim, P Capitania do Porto do Soyo. mite, Portos, Infia- CAPITULO I Organizacao em Especial SECCAOL Orgtos de Gestto ARTIGO 8 (Conseto de Adinisteagio) © Conselho de Administagio € 0 drat colegial que delibera sobre os aspectos de gestao permanente da AMN € que € responsavel pela sua actuagio, em conformidade com alei cas recomendagSes dos orzanismos internacionais. ARTIGOS: (Somes, camposta0 ¢ mandate) 1. 0 Conselho de Administragio da AMN € nomeado pelo Orgio de Superintendéncia 2. 0 Conselho de Administrasao da AMN € composto par 5 (cinco) Administradores Executives, sendo um deles © Presidente 3. Omandato do Conselho de Administragao tema duwa- 0 de 3 (tres) anos, podendo serrenovado por igual periodo. ARTIGO 10 (Remneraao do Conselho de Administ a¢40) Atabela salarial eas regalias dos membros do Conselho de Administragio da AMN sto aprovadss por Deercto Executivo Conjunto do Orso de Superintendencia € do Titular do Depaitamento Ministerial responsivel pelos Finangas Piblicas, devendo respeitar a leaislagao aplicivel ‘as pessoas colectivas de direito publico equiparadas. ARTIGO 11" (esponsabitidade dos membros do Conse de Administra) 1, Os membros do Conselho de Administracio sao soli dariamente responsaveis pelos actos praticados no exercicio das suas fungdes quando so lesivos ao interesse priblico 2. Fastio isenfos de responsabilidade os membros que Votarem conta a deliberagio em causa, com 0 voto de ven ido exarado em acta e assinada pelo proprio, ARTIGO 12" (Punclonamento) 1. © Consetho de Administragao retne-se, ordinaria- mente, una vez por més ¢, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente, por sta iniciativa ou a pedido dos seus membros, 2. As deliberagses do Conselho de Administragao sto aprovadas por maioria, nao sendo permitidas abstencoes, devendo as declaragies de voto, quando aplicavel, constar a acta, tendo o Presidente voto de qualidade. 3. O Presidente pode convidar directores ou téxnicos da AMN, on qualquer outra personalidad a pattiipar das nides do Conselho de Administragio. 4. 0 Conselho de Administragao tem, entre outras, as seguintes competéncias 4 Elaborar, aprovar e executar os planos de activida- des anus e plariamuais: 7 Elaborar ¢ aprovar 03 instrumnentos de gest pre- Visional ¢ os relaterios de prestagtio de conta da AMN: ©) Aprovar os regulamentos intemos, incluindo 0 fimdo social da AMIN; ) Accitar doagdes, herangas ¢ leaados; €) Proceder ao acompanhamento sistemiético da acti- Vidadle da ALVIN, tomando as providencias que a circurtnciae exiairan; A Resular, licenciar ¢ fiscalizar a actividade mari- tima, portnaria, desianadamente de servigos de transparte maritimo, navegagio de recreio e de desporto nautico, exploragio portuaria, escotas neyo (Eunicorprofissicaal wo dean ‘maritimo-portusrio € a actividades econsmicas que se exereem no ambito do Sector Maritimo- -Portuario, sem prejuizo das competéncias da eatdade responsavel pelas actividades de certi- ficagao de carga e logtstica, 2) Regular easseaurar a gestto da sinalizagio nautica nos espagos maritimos, fluviais ¢ Iacustres sob Jjumisdigao da Repiiblica de Angola, tendo em vista a seauranga da navegagao € a salvagiarda do meto marint, i Instaurar ¢ instruir processos de inguétito € levan- tar autos de transgressa0 cuja competéncia the «steja Iegalmente aribuida; 1) Avalinr 05 niveis de servigo das administragdes portaras, designiadamente em materia tartar, J Propor medidas que conduzam a harmonizagao de procedimentos ¢ indicadores de desempentio das administracbes portndrias, b Definir, através de regulamnentos, asrearasnecessi- rias a aplieago de recomendagdes e resolng6es emanadas de orsanizagées intemacionais do Sect de f 1 SERIE —N¢* 230 — DE 8DEDEZEMBRO DE 2021 9529 J Representar © Estado Angolano nos orgenismos intemacionais do Sector Maritimo-Partuitio e Hikdrogréfico, bem camo celebrar protocolos de coop erago com congeneres, coin vista a prosse- ceugao das suns atribuigdes, 2m) Actalizan, de fexma continna, as eantas méutieas 1) Aprovar, autotizar ¢ homologar os planos e projec tos de sinalizapao nautica; 0) Aprovar e autorizar 03 leventamentos hidrosraf- cos no tenitério aquitico nacional; ‘pi Homologar 0 tipo de equipamentos a 4 Propor para aprovagio os regutamentos dos tati- firios referentes aos servicos prestados pelos agentes de naveaagdo, transitatios © operadores deestiva, de acordo com a legislagio aplicavel, 1) Organizar e gerir © cadasiro geral dos agentes econémicos licenciados do Sector Ma Portuétio, inchuindo os dos dominios fuvial ¢ lacustre; 4) Autorizar a entrada e garantir a seguranga, con- trolo, monitoramento © a legalizagio de todas as eabarcagdes, engenhor muritimor fixor © ffutuantes que operam nas dguas sob jurisdigao da Reptbliea de Angola; 1) Elaborar os regulamentos para 0 controlo € westiio dos portos e dos seus acessos e para a manuten- «0 da sua ordem e seguranga, 1 Exexes ws deus vompeucins estabelecidas pox Ii ou determinadas superiormente. imo- ARTIGO 13° (Presented Const de Administra) 1. OPresidente do Conselho de Administragio é 0 Orgdio Singular de Gestao da AMN a quem compete: 4) Ditigir os servigos da AMN; ») Assegurar as relagdes com o Orso de Superinten- déncin; ©) Propor ao Orgio de Superintendéncia a nomeagao © exonetagio dos responsaveis da AMIN, a) Representar a AMN e consttuir mandatario para © efeito, ©) Propor e exeeutar os instrumentos de gestio previ- ional, bem como oe seaulamentor intemoe da AMN, P Garin 0 quadro de pessoal ¢ exercer 0 poder disei- plinar sobre o pessoal: Emitir despachos, instrugdes, circulares e ordens de servigo necessirias a0 bom functonamento da AMN, ‘hj Aprovar a arganizagao técnica € administrative; 1) Proceder a0 acompanhamento sistemdtico da acti- vidadle da. AMN, tomando as providéncias que as circunstancias exiairem; ji Exercer os poderes de licenciamento, de autoriza- «ioe de cetificago, bem como quaisquer outros poderes piblicos lezalmente cometidos a AMIN como entidade reguladora do Sector Maritimo € Portuirio, {8 Praticar os actos relativos a organizagio efimciona- mento dos sistemas de registo e de informagio, 1 Processar € punir as infiacgdes as normas cuja implementacao, supervisdo, inspecgao e fiscali- aco le compete, bem como as resultantes do incumprimento das suas préprias determinagSes, nos termos da 1) Decidir os processos de transaressdes legalmente cometidos AMN e aplicar as respectivas mul tas € sangdes acessérias, 1) Comumicar as autoridades competentes as imegularidades © as infracgoes de que tenha conhecimento no exercicio da sua actividade, «an particular, nas éreas da fiseatidade © sean renga social; (0) Exercer as demais competencias estabelecidas por Jei ou determiinadas superiormente 2. Bim caso de auséncia 0 Presidente do Consetho de Administragao indica um dos Administradores para 0 substituin 3. O Presidente do Conselho de Administragio © os Administradores estao sujeitos ao regime de incompatib dades ¢ 205 impedimentos dos titulares de cargos pitblicos, nos terms da lewislagtio em vigor. ARTIGO 14> (ineutacaoy AAMN vineula-se pela assinatura do seu Presidente, sem prejuizo da delegagao de competéncias ou da constituigto de ‘mandatério a quan sejam conferidos poderes especias. ARTIGO 15° (Constho Teena) 1. 0 Conselho Técnico um drgao de apoio tecnico que patticipa na definigio das linhas gerais de programacao das actividades da AMN, ¢ tama seauinte comp osigao ‘@) © Presidente do Conselho de Administragio da AMN, qtie 0 coordens; 0) Os Administradores: ¢) Representantes das empresas puilieas do Sector Maritimo e Partuario; @ Representantes de associagves de empresas do Sector Marino ¢ Portuétio, 2. Nas reunides do Conselho Técnico podem pa par, mediante solicitacao do coordenador, representantes de outros orzanismos piblicos, tésnicos e especialistas inde- pendentes e as pessoas cujos pareceres ouinformages sobre assuntos especificos sejam necessirios. 9330 DIARIO DA REPUBLICA 3. O Consetho Técnico reine-se, de forma ordinéria, semestralmente ¢, extraordinatiamente, sempre que 0 se coordenador o convoque, por sta iniciativa, a pedido de 1/3, dos seus membros efectivos ext por solicitagio do Consetho de Administragao, 4. 0 Conselho Técnico tem as seguintes competéncias, 4) Apreciar a conformidtade dos procedimentos tecni- 05 € operacionas relativos is tarefs essenciais daAMN; »b) Prommciar-se sobre as normas © procedimentos adoptados pelas areas téenicas e operacionais, ©) Pronunciat-se sobre a necessidade de desenvol- Ver ¢ implementar projectos novos com vista 4 coptimizagao dos processos € procedimentes da AMN, «dj Analisar © emitir parecer sobre projectos de diplo- mas ¢ demais legisiagao, elaborados pela AMN; ©) Pronunciar-se sobre as acgbes de reestrauragao ott dinamnizagao do Sector, asseaurando a necessé- ria coordenagio entre as Areas envolvidas e os restantes parceiros ou partes interessadas; of Exercer as demais competéncias estabelecidas por Jet ou detertninadas superionmente SECCAOT Orgio de Mscatizacto ARTIGO 16* (Conse Wea) 1. 0 Conselho Fiseal é 0 érgio de fiscalizagao da AMN, responsavel pelo controlo da legalidade ¢ da racionalidade da gestio financeira e patrimonial 20 Conselho Fiscal € composto por 3 (jes) mem- bros, sendo 0 Presidente indicado pelo Oreto Ausiliar do Presidente da Republica responsivel pelo Sector das Finangas Pablicas,¢ 05 2 (dois) Voais indicados pelo Orato de Superintendéncia, para um mandato de 3 (trés) anos, renovavel por iaual petiodo, 3. 0 Presidente do Conselho Fiscal deve ser um con- tabilista ou perito contabilista registndo na Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola 4.0 Conselho Fiscal énomendo por Despacho Conjunto dos ongaos referidos no n 2 do presente artigo, 5. 0 Conselho Fiscal possui, entre outras competencias, as seguintes ‘qi Bmitir, na data legalmente estabelecida, parecer sobre as contas,relatério de actividades ¢ a pro- posta de orgamento privativo da AMN; ) Apreciar 0s balancetes trimestrais; ©) Proceder 8 vetificacao rewular dos flundos existen- tes e fiscalizar a escrituragio da contabilidade, ) Fazer auslitoria interna ow recomendar auditoria externa, traduzida na anélise das contas, legali« dade € regularidade financeira das operacies € despesas efectiadas, ©) Remeter, semestralmente, aos Titulares dos Departamentos Ministeriais responsaveis pelos Sectores «tas Finangas Publicas © dos Transpor tes, o elaterio sobre a actividade de fiscalizagao € controlo desenvolvidos, bem como sobre o seu fancionamento; fi Exercer as demais competéncias estabelecidas por Iei ou determinadas supericrmente. 6 © Conselho Fiscal reiine-se uma vez por més &, extraordinariamente, sempre que 0 presidente 0 convoque por sua iniciativa ou dos demais membros. 7. Nas votagdes do Consetho Fiscal néo ha abstengdes, devendo a acta registar 0 sentido discordante da declara- $80 do voto de olgum membro, sendo as netas easinadas por todos os membros presentes, sECCAOM Servieos de Apolo Agrupados ARTIGO 17° (Gabinete de administra 1, 0 Gabinete de Administagio © Financas € o servigo encarregue do planeamento, gesto orgamental, financeira, patrimonial, de recursos humanos, de mamutencio de infia- -estruturas ¢transportes da AMN. 2. Ao Gabmete de Adiimnistragao e Fmangas compete: 1) Realizar a gestio financeira, contabilistica © orga mental da AMN; 1b) Coordenar a gestio do patriménio imobiliétio & mobiliério da AMN, garantindo, designada- iene a sua conservagdo € sewuraniga; {6} Coordenar ¢ administrar as receitas do undo social institcional da AMN; Preparar as propostas de orgamento da AMN, com baseno respectivo plano estratégico quinguenal plano anual de actividatles, bem como acom= panhar a execugio argamental, ) Assegurar a gestio, a aplicagio para os fins a que se destinam ¢ 0 controlo contabilistico das recei- tas da AMN, quer das receitas provenientes do Orgamento Geral do Estado, quer das reccitas propria A Conduzit © assewurar a legalidade dos processos de recrutamento, contratago, enquadramento € remuneragao do pessoal da AMN; 8) Conceber planes de fermagto téenico-profissional para os trabalhadores da AMIN: Jn Conceber um sistema de avalingdo de desempenho, progresstio de carrera, incentives erevalias para os trabalhacores da AMN; 1) Garantir a guarda, conservagio ¢ tratamento da documentagao: _j) Assesturar 0 servigo de protocolo; Pimaneas) 1 SERIE —N¢* 230 — DE 8DEDEZEMBRO DE 2021 9531 1B Preparar ¢ orgmizar os procedimentos de concur s0s pliblices para a aquisigao de bens € servigos « proceder a celebragao de contratos por deleza- 0 de poder nos termos da leaislacao em vio 1H Registar, inventariar, administrar € controlar os ‘bens iméveis, méveis ¢ veiculos pertencentes @ AMN, inchtindo os que revertam a seu favor; 1m) Exercer as demais competéncia estabelecidas por Ici ou determinadas superionmente. 3. © Gabinete de Administragao ¢ Finangas € ditigido por um Director nomeado pelo Tittlar do Departamento Ministerial responsavel pelo Sector da Actividade. ARTIGO 18 (Gabinete de Comunicacio, Inovacto Teenolien ¢ Modernizagao dos Sercigos) 1. 0 Gabinete de Comunicagao, Inovagio Tecnoléaica e Modemiizagio dos Servigos € 0 servigo que inteata as fim es de informatica, modemizagao € inovagio tecnolégica, docummentagio, arquivo ¢ informacio, 2. 0 Gabinete de Comunicagao, Inovagao Tecnolégica € Modemiizacio dos Servigos tem as seguintes competéncias 44) Definir um plano de comunicagao institucional e velar pela imagem da AMN nos Meios de Comuicagio Social, b) Desenvolver soluges teenolbgicas para amelhoria daprestacao dos servigos da AMN; ©) Desenvolver um plano de modemizagao tec nolégica e€ dos servigos € promover a sua actualizagio: Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente. 3. 0 Gabinete de Connmnicagio, Thovago Tecnol6ica € Modemizagio dos Servigos € ditigido por um Director, nomeado pelo Titular do Departamento Ministerial respon- sivel pelo Sector da Actividade SECCAOIV vigor Executives ARTIGD 19° (@ireccio de Seguranga Marita, Nevegarao¢ Pessoal do Mo) 1. A Direegao de Seguranga Maritima, Navegagio ¢ Pessoal do Mar, abreviadamente designada por«DSMNPND», € o servico encarteaue de promover, estudar, executar, garantir e propor a homologagao de medidas de natureza normativa ¢ resulamentar, técnica de seuuranga maritima € {qualidade nos dominios da sinalizagio, commicagées marie mas, prevengao a poluicio e segmranga das embarcacBes € da navegagao, bem como as zonas de estacionamento, fin- diamento e de zonas de serventia, 2. A Direcgiio de Seguranga Maritima, Navegacio € Pessoal do Mar tem as seauintes competencias 4) Avalian a cobertura de ajudas visuais a navewagao existent, verificando a necessidade de criagio, alteragio ou estineo de marcas b) Assegurar a coordenagio a nivel nacional da sex ranga da navegagao, promover a divulgagio dos avisos aos navegantes, € executar os esindos sobre 0 desenvolvimento € apticagio dos ins trumentos, métodos e técnicas de navesagio € realizar outros estudos e aegdes que se mostrem. indispensaveis a0 exercicio da sua actividade, ©) Apoiar a entidade competente na investigagio € instrugto de inquitos sobre acidentes ¢ inci dentes no mar, bem como os processos sobre infracgGes mavitimas, compilando ¢ mantendo actualizado as caracteristicas dos sinistros ¢ acidentes maritinios: @ Participar na calibrag’o © manutengao dos ins- tmumentos de navesaedo, sexuranea matitima demais equipamentos cientificos & sua dispo- sigho e efectuar, sempre que tal se justifique, a utilizagdo do centro de dados a outras entidades ona clementos da comunidade cientifica nacio- nal @) Conduzir os processos de vistoria, inspeceio e cettificagio de embarcages nacionais e estran- ‘aciras no ambito das atribuigdes ¢ campeténcias daAMN. Pi Definir os sistemas de assinalamento niutico € comunicagSes maritimas: g) Fomever as informagbes de roteamento meteoto- logico com vista seguranga da navegagao © ccomiiia de explenayu, nj Coordenar as acgdes de prevenco ¢ combate 4 poluigao marina; 1) Propor as medidas necessérias para prevent, redhi- ir e controlar a poluigio marinha, e medidas legisativas, 4) Proceiter a inscrigao do pessoal maritime nacional ce emitir a documentago inerente, } Conduzir os processos de exame ¢ certificagaio do pessoal maritimo ¢ do pessoal das actividades afin, 1) Apresentar propostas de regulamentagio com vista, ‘Amelhorie de condigoes de seguranga maritima de acordo com os padres internacionais exixi- dors 1m) Estabelever e geri 0 sistema de reuisto © cadastro das embarcagoes e outros engenhos maritimos € portuarios, 1) Livenciar, sutorizar, cettficare fiscalizar nos ter~ mos da fei, reatlamentos e normas aplteavets as camibarcagdes, operadores servigas no Sector Maritimo ¢ Portuario 9532 DIARIO DA REPUBLICA 0) Proceder @ inscrigao, formacao, ¢ cettifieagao do pessoal matitimo nacional ¢ emitir a docunen- tagao inerente; ‘p) Bfectuar a recotha de dados para a elaboragio do Roteito dos Portos € Costa de Angola: 4) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente. 3. A Direcgiio de Seguranga Maritima, Navezagio © Pessoal do Mar ¢ ditiaida por um Director, nomeado pelo Titular do Departamento Ministerial resp onsavel pelo Sector da Actividade. ARTIGO 20° (@ivecs0 de Hoss aa, Oceanossaia da Tavetionrsn Contes) 1.A Diree¢ao de Hidroarafia, Occanoarafia ¢ de Investi- ‘gagao Cientifica, abreviadamente designada por inogLomTaswoo oysvuisiniway ocr aM09 OO ANsOISRI H opvaisminay saa 0in3swoD ‘wure xBpe8.19 OSNEMROT sasIVSNOD THANYY Vor ‘woHIeNday Up aEpISH O soavanvov ‘o1oay aasodinuas wos onasNoD

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