CamScanner 05gggg

You might also like

Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 35
Electrotecnia tesriea 1, CIRCUITOS LINEARES DE CORRENTE CONTINUA Defini¢ao: Circuito eléctric 0 € um Conjunto dos component i penaed ponentes eléctricos EX: -Transporte de energia; + Transformaco de energia; ‘ ~ Processamento de informacao. Os circuitos so constituidos pelo menos, pelos seguintes componentes: ‘* Fonte de alimentagao (Fonte de energia) ~ So dispositivos que convertem a energia quimica, mecdnica sob qualquer forma, em energia eléctrica. Ex: Gerador dinamo; gerador alternador; bateria ou acumulador; pilhas secas ou electroliticas; placas solares; etc. * Meio de ligago — Que interliga fisicamente os diferentes aparelhos de um circuito elétrico. Ex: Fios condutores ou cabos; ar para comunicagao sem fio. * Aparelho de corte — Que executa o corte e comando do circuito eléctrico. Ex: Interruptores; comutadores; seccionadores; etc. © Receptor —Dispositivos (conversores) que recebem e transformam a energia fornecida pela fonte em outras formas de energia (trabalho mecanico, calor, etc). otores; chaleiras eléctricas; acumuladores; etc. Ex: Lampada: Normalmente existem mais aparelhos no circuito que servem para garantir a proteccdo dos mesmos, designados por aparelhios de protecgao. Arepresentago grafica de um circulto 6 denominada esquema desse circuito. Meio de Meio de Meiode [— Tigagio ‘Aparetho de | tigagdo [ Aparelhode | Iigactio protecgio corte @ comando Meio de ligacdo Fonte de Receptor alimentagao Esquema em bloco do circuito eléctrico €laborado por Eng. Vasco Alberto lectrotecna tees -————=—_, Esquema eléctrico do clrcuito As linhas de interligago entre os elementos de um circuito eléctrico no possuem nenhuma resisténcia, O sentido da seta indica o sentido positivo de forga electromotriz (E), isto é, sentido do aumento do potencial no interior da fonte eléctrica. O receptor num esquema eléctrico designa-se através de um rectangulo (resisténcia). a. Um ramo num circuito eléctrico é uma parte deste circuito cujos elementos estéo ligados em série. Um né é um ponto de ligacdo dos ramos (3 ou mais). Contorno (ou malha) 6 qualquer caminho ao longo dos ramos do circuito eléctrico iniciando e terminando no mesmo ponto. Elaborado por Eng. Vasco Alberto ‘lectrotena tees Classificagdo dos circuitos eléctricos 1. Tipo de corrente: a) Circuitos de corrente ‘continua;’ ‘ ) Circuitos de corrente alternada., ~~ . Cardcter dos elementos do a f i Ponto de vista de cardcter Voit- q a) Circuitos lineares; = eh ) Circuitos no lineares, . Ex: Dependéncia de corrente em fungio da tensio, 4 1- Elemento linear 2- Elemento nfio linear ~ Quando este elemento é representado por uma linha recta é circuito linear, ~ Quando este elemento é representado por uma linha curva é circuito n3o linear. 3. Presenca ou falta das fontes num circuito: a) Circuitos activos (quando hd fonte de energia); b) Circuitos passivos (no ha fonte de energia). 4. Complexidade dos circuitos: a) Circuitos simples (livremente pode ser transformado); b) Circuitos complexos. Corrente eléctrica Acorrente eléctrica é 0 movimento ordenado das particulas carregadas electricamente num determinado sentido no espaco. Portadores de cargas nos metais sao electrdes livres e nos liquidos so ides. Para a caracteristica quantitativa do circuito eléctrica utiliza-se a nogdo da intensidade da corrente, representada por | ou i. Elaborado por Eng. Vasco Alberto ‘ectroteena ted Quando a corrente no é fungio do te, ‘amos usar |e quando é fungio do tempo, 's80 do tempo vamos usar |e q A quantidade de corrente & a quanti Guantidade de carga eléctrica que pa: SeeeHo transversal durante uma unidade de tempot. ee isdq/dt * fos no 250 particular, quando através da mesma seccio e durante mesmo tempo passa a mesma quantidade de electricidade, teremos: ar; TA] 1A=1C/15 Potencial © potencial em qualquer ponto de um campo eléctrico é definido como o trabalho realizado pelas forcas do campo para transportar uma carga positiva unitaria de um dado ponto para outro ponto onde o potencial é zero. Nota: o potencial é zero no infinito ou quando se faz ligagio a terra. a® a® om Tensao eléctrica A tensdo eléctrica é compreendida entre a diferenca de potencial entre os terminais de uma certa resisténcia. . Us2=@ 1-2 => Uy2=20-7=3V Uns= 2-1 => Un=7-10=-3V Nota: 1) E necessdrio mostrar o sentido da intensidade da corrente |; 2) Quando apresentamos a tensao com uma seta significa que o potencial é maior no inicio da seta e menor no fim da seta. Elaborado por Eng. Vasco Alberto lectotecia tees Atensai i p soedo are 9 terminals de um condutor pelo qual passa a corrente pode ser -omo 0 trabalho necessdrla para mover uma carga de um ponto para outro Ponto, isto é, : U=W/Q ; 1V=1)/1C Forga Electromotriz Forga electromotriz (FEM ou E) é um parametro de uma fonte eléctrica que caracteriza a capacidade desta fonte provocar a corrente. it ° FEM ou E=[V} Nota: Quando a FEM tem o mesmo sentido com a corrente | significa que é um gerador, caso contrario é um motor ou sé consome energia- Lei de Ohm (lei experimental) Alei de Ohm estabelece que a tensio entre os terminais de um condutor é directamente proporcional a corrente através da mesma. u a 2 R UsR*L; U al; onde R—coeficiente de proporcionalidade, R-[O] =U/R; R=U/I Para caracterizar as propriedades eléctricas do qual é feito o condutor usa-se uma nog3o que se chama resistividade (p). p=t ame, no SI principal p=[Qm) Reps n= Prill+a(Ts-T,)], tomando: TeTi2aT, Teremos: pra= pri(1+a AT), Onde: Pr Resistividade nas condicSes da temperatura T,; Pn - Resistividade nas condicSes da temperatura th tem como unidade: fac) ~ Coeficiente da temperatura da resist€ncia, Rr=Rri[1+ a(T2-Ty)]= Rn(1+a AT) A resistencia é directamente proporcional a temperatura. =[1/0)=[5]=[0}* Condutancia: g=1/R; Conductividade de um material: y=1/ 5 Y=[1/( Om)]=[ Om]? Queda de tensio Ui2=Or-@2; como Uy2=R*1 Logo: R*I= pr- x= gr Rl Vé-se que quando passa a corrente numa resisténcia ocorre diminuicao de Potencial Ou ocorre queda de tensao. Nota: Queda de tensio sé pode existir nos terminais de uma sé resisténcia (mesma neste caso queda de tenso é mesmo que dizer tenso entre os terminais resisténcia), isto é, de uma resisténcia. Mas a tens3o entre quaisquer pontos de um circuito, diferenga de potencial ndo é o mesmo que queda de tensio. Elaborado por Eng. Vasco Alberto lectrotecia trea Ex: * Nos pontos 5 e 6, temos a ddp, no queda de tenséo; * Nos pontos 3 e 4, temos a ddp e a queda de tenso ao mesmo tempo e tem ‘o mesmo valor. : ~ a eh NF Exercicios: Se 2 : ot 1. s ps ast Ly i a e— (1, a) Dgtermine a expressao do potencial no ponto c? b) Determine a expressao da corrente |? 2 eo (s)- — 2 a Re 5 J @ B : a) Determine a expressao da potencial «3; a4 b) Determine a expresso da tensdo entre “a” e “b”; 30; R2=20; E,=15V e E2=25V. D termine a corrente c) Se pa=5V; Po= eléctrica I. levees tedricn Lets de Kirchhoff A primeira lei de Kirchhoff (tambem conhecida por lel de correntes ou lel de nés) Pode ser enunciada de duas formas: 12 Forma: A soma algébrica das correntes que fluem para a derivacdo ou n6 de um Circuito é igual a zero; qu 22 Forma: A corrente total que entra em qualquer derivag3o ou né de um circuito 6 igual a corrente total que sai ou deixa essa derivacdo ou nd. Principio: Correntes que entram no né, sSo positivas e correntes que saem de nd so negativas. Acorrrente total que entra é igual a corrente que sai. hhoff implica ndo pode pode haver acumulacao de carga A primeira lei de eléctrica em qualquer derivagao ou né do circuito. Exemplo: Da 12 forma, teremos: Iy#l3-lz-I5-l4=0 Da 22 forma, teremos: Iy#3= Iztlstla Elaborado por Eng. Vasco Alberto Sectrowcne trea ‘Segunda lel de Kirchhoff (tambem conhecida por lel das tenses ou lei das malhas) pode ser enunciada de duas formas: 12 Forma: A soma algébrica das quedas tensos a volta de um circuito fechado (matha) é igual a soma das forgas electromotrizes (FEMs) 8 volta do mesmo circuito fechado ou da mesma malha; ‘ee hie DE ke As quedas de tensio e as forcas electromotrizes entram na respectiva soma com sinal positive (+) se os sentidos coincidem com o atribuido & circulagao em volta do Circuito e com o sinal negativo (-) se no coincidem. 22 Forma: A soma algébrica das tensdes a volta de qualquer circuto fechado é igual azero. 20 \ es Exemplo: Da 12 forma, teremos: IsR’s-IsRsHeRe#lRy=Es-EstEs Para escrever a segunada verso é preciso representar as FEM e as respectivas tensdes, Da 22 forma, teremos: -Ugy+l1R’1+Ugs-IsRs#eRe-UegtlsRi=0 Wectrotecnis teers Particularidades do circuito em série u S estdo ligadas em série quando esto em sequéncia e nso existe qualquel derivacao em pontos intermédios, ae a L * —y > Fs Ri Re Re Re Rex eS ee U u 1) A ntensidade da corrente é a mesma ao longo de todas ressisténclas em série, de acordo com a 1? lei de Kirchhoff; 2) A tensio entre os terminais do ramo em série é a soma das tensées ‘entre os terminals das resisténcias associadas, de acordo com a 28 lei de Kirchhoff; UsUr+UptUs+Us=IRrHRaHIRsH1Ry 3) Aresisténcia equivalente a um agrupamento em série é a soma das resisténcias associadas; Reg=Ry+Ro+RstRe; Rash Condigdo: Reams & Sempre maior do que qualquer CS das resistencias associadas. 4) No circuito eléctrico em sérieas, as tensdes séo directamente proporcionais as resisténcias. Us/Ry=U2/R2=Us/R3=Ue/Re=I; Us/R1=Uz/Rz Ou Us/U2=Ri/R Divisor de tensio: Ra ug p Vb MARZ 1SU2/R2=U/Req 4e~ | Reg=Rr¥Ro; ooofcibtn3) Z V-K Ua 10 uta port. ro poy Us/Ra= U/Req =) lecroteens teen Particularidades do circuito em paralelo __ Circuito em paralelo é um agrupamento das resistencias de tal forma que a mesma ‘ensio serd aplicada aos terminais de cada resisténcla, & : ve Te u Rs Ra u Rea 4) Atensio entre os terminais de cada resisténcia em paralelo é a mesma, de acordo com a 2? lei de Kirchhoff; 2) Acorrente total é igual a soma das correntes asssociadas, de acordo com a1? lei de Kirchhoff; uw “é =f 3) Aconduténcia equivalente dum agrupamento em paralelo é igual a soma \ética das condutancias associadas; Ielytlz#latle=U/Ri+U/R2+U/RatU/Rg;ISU/Reg U/Reg=U/Rs+U/RatU/RstUfRy =>1/Req=1/Ri+4/Ra+1/Rs+1/Re;_ 1/R=B, logo: BearBr* 82482463486; Bea=> Bi => Reg=l/Erq 9 CEL Para duas resisténcias em paralelo, teremos: i Ro/(Rr+R) 1/Reg=1/Ry41/Ra => Reg 4) As correntes nos ramos ligados em paralelo so inversamente proporcionais resisténcias respectivas. U=HRy=I2R2=I3R3=leRe 1aRr=laRe => (la/12}=(Ro/Ri) Divisor de corrente: 4 Zi yh of fw [fn . Req=RiRo/(Ri+R2); Logo: l1=1Rz/(Rx#R2), analogamente: 1z=IRx/(Ri+R2) Us pRy=12R2=!Reg;|1Ri=IReq => 1h=IReg/Ra; 1 Elaborado por Eng, Vasco Alberto Electrotecnia teen Transformacao TRIANGULO em ESTRELA equivalente e vice-versa tb m Ww | 1) Transformagao TRIANGULO { A) em ESTRELA (A) : Ru=(Rs:Ra2)/(RiztRes*Rss) Ra=(Ri2Rzs)/(Riz*Ras*Ras) Rs=(RasRai)/(Raz*Ros*Ras) 2) Transformaco ESTRELA (A) em TRIANGULO ( 4): Ry2=Ri+RztRiRo/Rs Ras=RetRs#R2Rs/ Ra Ryy=Ry#Rr#R3Ri/Re ectrotecnia tesa Representacao das fontes de energia eléctrica z> t<—__ u_ | fa RHRZES KERER) tc Vamos expressar a dependéncia de corrente em fungao: E, Ri, Re. 1) Fontes eléctricas de tensao: Caso a) Seja R\< IZE/Re Fontes eléctricas com esta dependéncia chamam-se fontes de tensdo. Caso b) Seja R= E/Re Fontes eléctricas com esta dependéncia chamam-se fontes de tensao ideais. A Eno depende a nenhuma condicao. FReO Simbolo: : pes Not Fonte de tensdo ideal Fonte de tenso real 2) Fontes eléctricas de corrente: Caso a) Seja Ri>>R, => I=E/R, Fontes eléctricas com estas condigées, isto 6, corrente no depende de R, chamam-se fontes de corrente. Caso b) Seja R\> 00 Fonte eléctrica deste tipo chama-se fonte de corrente Ideal. Simboto: ReRPRERy Nota: J IR Fonte de corrente ideal Fontes de corente real lectrotenia tela Substitulcao da fonte de tensio real por fonte de corrente Apesar de o circuito estar e 'm série a fonte de energia eléctrica pode ser apresentada pelo esquema em paralelo. I: UsE-IR (:R) . U/R=E/R - IRR, Ty Logo: leleet lait F/R Jebel Nota: Fonte de tensao ideal nao pode ser-transformado em fonte de corrente ideal e vice-versa. Ry De a): IRy+1Ry#IRs-U=-Ey+E-E3 => UsI(Rr+RotRs)+Ey-Ex+E3 De b): U=IReatEtq Igualando as duas expresses de U obtidas em a) e b), teremos: NRy+Ry+Rs)+E;-E+Es=IReqEca Reg= RitRotR3, Eeq= Ey-EE ! uM Wd Entdo: Erg= Ex i Reg S7Rx k=4 16 tectrotcenis edie Ugacdo em paralelo das fontes - De a): =ly+lytly Uh ote Unb oS Ge= GatEryRy => bel or fp/Rs : A ’ = > h=(Er-Ups)gs Por analogia: Iz=(E2-Ubs)e2 13=(-Es-Usales De b): Exq-UbalBeq Como Iy#l+l3=I, teremos: E181-UpaBi *+EnB2-UaBr Esty Urata EeeBea-UpeBeg 2 Buga Eagar Eags-(6s*82+Bs)Uba=ExaBex Upea Eeq=( ExBi+E2B2-Es83)/Beq © Beq=(61*B2*Bs)(Uba/Una)= 81+ B2*83 u a mu Eea=( Dy ExBi/( ST 8k) § Bea= Sk § Reg=1/Beq es : a K=4 1. Caso apare Perega um ramo s6 com resisténcia no meio das fontes; Eeg=( Ren alee © Beg= Bit 8283+ Bs Eeg=( x pelen 3 Beg= ae Bi + Req=1/Beq 2. Caso apareca um ramo.com fonte de tensao sem nenhuma resistncia; b Quando alguns ramos possuem fontes de corrente, a formula para Eg, sera: Mw. ‘Eee - pape Beat Se Reel/Beq 4 =f 4, Seo sinal de Egg for positivo, o sentidefSacoi Ihido de Egg depois da transformagéo é verdadero, caso contrario sera negativo. ectrotecisteévica Equilibrio de energia ‘Segundo a lei de conserv: ‘aco de energia a quantidade de energia fornecida é igual a quantidade de en lergia dissipada, Ou seja, dado 0 ci ee. $"P Para circuitos com fontes de tensio; ito: Sty nee |kRk, para circuitos com fontes de tensio e de corrente. = a h E) _Eili, terd sinal positive wy Ce Ejh, teré sinal negativo e a a q) Use Pi=Usb,Ut ¢ b Exemplo: Re Ccceuinall 4 Dados: E;=10V; R1=3Q; R2=12 0; R=5 0; Ra=4 0 Calcular o circuito dado e fazer a prova de equilibrio de poténcias. Hecvotezna ea Métodos de Célculo de Circuitos Complexos oe circuito significa encontrar ou determinar e em alguns casos, se necessarlo, ir to = 05 0s parametros eléctricos que permitem perceber e entender o funcionamento non 101 : los circuitos. Por exemplo, calcular as correntes dos ramos ou das malhas, as tensdes ei noes de tensio nos distintos componentes, os potencials dos nés, as poténcias, ssipadas pelos componentes e fornecidas pelas fontes. Para que esta actividade seja fécil, vamos basicamente usar as leis de Kirchhoff e de Ohm. 1, Método das leis de Kirchhoff Este método é baseado nas leis de Kirchhoff. As duas lels de Kirchhoff so escritas uma de cada ver e as equacdes resultantes sto agrupadas de modo a obter-se um sistema de equagées, que vai permitir calcular directamente as correntes desconhecidas. s eléctricos usando as equagées de Leis de Kirchhoff Algoritmo de calculos de ci 1° Determinar 0 nimero de nés no circuito dado (N), 0 ndmero total de ramos (r), o nimero de ramos com fonte de corrente (Fe) 2° Marcar arbitrariamente os sentidos das correntes em todos ramos; ® lei de Kirchhoff. Sendo o numero de equagdes igual a (N-1); 3° Construir as equagées pela Nota: Se comsiderarmos todos nés as equacées repetem-se; 4° Determinar o numero de equacées pela 2? lei de Kirchhoff. Sendo o ntimero de equacdes igual a (r-r¢)-(N-); 5° Escolher as malhas e marcar nelas o sentido de percurso pelas malhas; Nota: ~ Cada malha do sistema de malhas deve conter no minimo um ramo o qual nenhuma outra malha contem; - Qualquer malha escolhida no deve conter nenhuma fonte de corrente. 6° Resolver o sistema de equagdes obtido; 7° Sea corrente no ramo ¢ (-), significa que na verdade o sentido dassa oposta ou a0 contrério; 8° Fazer a prova das solucées, usando equagdo de equilibrio das poténcias fornecidas e consumidas. ectroecno tesa Exemplo 1: = = @ tn (| Re [» We 4=6 O; Q; R3=3.0; Re=10 Dados: E,=80V; E,=64v; a Cuito dado e fazer a prova de equilibrio de poténcias. Calcular 0 Resolugao: Ned: r23; 420 IN* de equagées pela 19 LK: Nv lathe be (er) ={3-0}{2-1)22 N* de equacdes pela 28 Matha A: LRy-hRysEstEe Matha 8: hRotlsRs+1sRs=- O sistema de equacées obtido pelas equacdes da 1? e 2? leis de Kirchhoff, sera: IeHly-b=0 Rel Ra=E,+E LaReelsRylsRo=E> Substituindo os valores das resisténcias e das forcas electromotrizes e resolvendo o sistema de equagées, teremos: =14A; I2=-15A; Ig=-1A, Nota: As correntes |, € |3 tm sinais negativos, o que significa que os sentidos escolhidos nao sao verdadeiros. Colocados os sentidos verdadeiros das correntes, isso significa que os seus valores tomam sinais positivos. I=15A; Iy=1A. Assim os resultados sedo: |1=14A; n” ee Meroe eden ZFS Ry = estat Rie LeRyehtRy substituindo 0: valores tas coh, 2080W=2080W, j Sho certs, Balango de poténcia:, 44 Fesisténcias e forcas electromotrizes, teremos: Potencia forneci i : ‘ 2 fornecida ¢ igual a poténcia consumida, logo os valores encontrados Exemplo 2: & Dados: Ry=400; R3=500; Ry=100; E2=S0V; J4=2,5A; Js=1A. Calcular 0 circuito dado e fazer a prova de equillbrio de poténcias. Resolugao: Me N* de equagdes pela 20 LK: N-1=3. A Nba: hth N6 Kets tetye0 Rs IN‘ de equacées pela 28 LK: (r-1,}-(N-2)=(5-2}3-1)=1_ ee 5 O sistema de equacées obtido pelas equacées da 1? e 2? leis de Kirchhoff, sera: IHylste=0 IsJa-Js20 bay FQ Substituindo os valores da resisténcia e das forcas electromotrizes e resolvendo o sistema de equagées, teremos: |y=-1,25A; I=2,25A; 13=3,5A. Da malha “acd”, teremos: I3R3+J4Rq-Uag=0 => Uag= IgRatJqRq => Usg=3,5*50+2,5*10=200V Da malha “acb”, teremos: I3R3-Upc=E2 => Une= !aRa- E2 => Up-=3,5*50-50 => Up=125V Hlectrotecni a £ Be me HAS Balango de poténcia: 3 E43 yy Lt an BT Hak Spee substituindo Fe 2 Feds = ha Bsials Rep Pris Rash Os valores atcordts,rebtdicins tere ee ec te Rote, alectromotrzes teremos, 737 oy eit ensBes mas fontes de corent eras logo 0s valores encontetan gone” SW, potencia fornecida ¢ igual a poténcia consumida, 2. Método de malhas independentes . Neste método, a: peers ee Por um simbolo a corrente que circula em cada uma das malhas ea tito, consideradas independentes uma das outras. As equagdes so escritas — lestes simbolos de corrente de malha, e é a partir deles que, depois de resolvidos 'emas de equacdes se encontram as correntes em todos os ramos. Este método difere do anterior pelo facto deste nao conter as equagbes escritas pela 1? lel de Kirchhoff, ficando apenas com as escritas pela 22 lel. Algoritmo de calculos de circuitos eléctricos usando o método de malhas independentes 1° Determinar o ntimero de malhas independentes (ntimero de equagées); n° eg=(t-te)-(N-2) Onde: r é on’ total de & 2° Marcar o sentido de circulacdo das correntes de malha em cada malha. € preciso tomar em conta a influéncia das fonts de corrente. Para tal é preciso marcar também as correntes das malhas conhecidas, tantas quantas forem as fontes de corrente existentes no circuito, Para isso, devernos sempre tentar obter um ramo contendo uma fonte de corrente como ramo independente, para que a corrente de malha coincida com a corrente da fonte de r 0 n* de ramos com fonte de corrente e N é on* total de nés. corrente; 3° Escrever as equacées para a 2? lei de Kirchhoff, para cada malha escolhida; 4° Resolver o sistema de equagées, isto é, determinar as correntes de malha. Nota: Se a corrente de malha for negativa significa que na realidade o sentido desta corrente € a0 contrério; 5° Determinar as correntes reais nos ramos. Nos ramos independentes a corrente real & igual a corrente de malha. Nos ramos dependentes (ramos por onde circulam correntes de malhas vizinhas), a corrente real é igual a soma algébrica das correntes de malha nesse mesmo ramo; 6° Fazer a prova das solucées, usando equagao das poténcias fornecidas e consumidas (balanco de poténcia). 23 Elaborado por Eng. Vasco Alberto Exemplo 1; Dados: E,=80V; E,=64V; 1=BOV; Ex=64V; Ri=6.0; Ry=4.O; Ry=3 0; Ran1O, Calcular o circuito. Resolusao: N22; r=; 620 N8 de equagdes pela 22 LK: (F-rg}-(N-A}={2-0}(2-1}=2 Matha: lef Rit fta}teRamE rt Hailvad: ,Ratle( RrtRs+Re)=-Ex O sistema de equagées obtido, sera: Ua{ Ret Ra) -leRz=E s+ Ea AdRatle( Rat Rt Ra)=-E Substituindo os valores das resisténcias e das forcas electromotrizes e resolvendo o sistema de equagées, teremos: In=14A; Ip=-1A. Voltando para o circuito, teremos: 1=140; yelp => Ip=1A Iy=lpely => 1y=14-(-1)=15A / yi. / Exemplo 2: Js Dados: Ri=400; R3=500; Re=100; E2=50V; Resolugao: IgRy=Eg => In=Ex/Ri => In=50/40=1,25A [y=-ly=-1,25A Iytla=Js => I=dsrl=1-(-1,25)=2,25A gly tlytg=-1,25+2,25+2,5=3,5A Flectrotecnia teérica Je=2,5A; J5=1A. Calcular o circuito. N=3; r=5;r=2 NS de equagées pela 28 LK: (r-r,)-(N-1)=(5-2}(3-2)=1 seit Ze ff ectiotcni teria » 3 Método de sobreposicio Este mé: método baseia-se no teorema de sobreposicso. A corrente ey 'M qual umadad aes ‘Quer ramo e-uma rede é a soma algébrica das correntes devido a cada deixando nea consi derades separadamente, removidas todas outras fontes mas No Circuito as resisténcias internas respectivas, Exemplo 1: Ih [h! lh =62. Calcular o circuito e fazer 0 balanco de potencia, Resolucao: Caso 1) Sem E3, sé com Jy. i [| Re Rs Iy=HRe/{Re+Rs)"5*6/(446)=38 ; ig=J,Ro/(Re+Rs}=5°4/(446)=20, GQ). F Caso 2) Sem J;, $6 E3. 26 ~~ Setrotecnia tedrica Sobrepondo os dois circuitos tem-s se: Rs 2 Rs fe Wot 232514 slyly: Es Vai MOS marcar os sentidos das correntes: O balango de poténcia (analisar individualmente) 4, Método de andlise nodal Acorrente em qualquer ramo pode ser calculada pela lei de Ohm como se tratasse de um ramo isolado contendo uma for¢a electromotriz. Basta para tal conhecer a diferenca do Potencial entre os seus extremos ou entre os nds que limitam o ramo. Este método é muito ttil para um circuito contendo poucos nés e muitos ramos. Algoritmo de calculos de circuitos eléctricos usando o método de andlise nodal 1° Potencial de um tinico né deve ser igual a zero, isto 6, escolhemos um no qualquer e ligamos a terra para ter potencial nulo; 2° Determinar as equagées necessdrias e escrevé-las a partir da 1? lei de Kirchhoff; Meqg=N-1 Quando alguns dos ramos contem fontes de tensio ideal (fti), o numero de equagdes necessdrias determina-se pela formula: n*eqg=N-1-Niu; onde Nqi - Numero de fontes de tenséo ideal 27 ectroteni tea 3° Construir as equacdes Segundo o método de andlise nodal: . Ei 3 i 1. Escrever equagdes da lei de Ohm para cada um dos ramos contendo correntes corrente; 3. Converter todas as resisténcias em condutincias; 4. Substitulr as correntes deduzidas no ponto 2 nas equagdes obtidas no2* asso do algoritmo; 5. Agrupar os potencials desconhecidos num membro e os valores conhecidos no outro. 4° Resolver o sistema de equacées obtido em relac3o aos potenciais desconhecidos; '5* Sabendo os potenciais, determinar as correntes; 6" Fazer a prova das solugées, usando equaco das poténcias fornecidas e consumidas (balanco de poténcia). Exemplo 1: Dedu¢3o do método de anilise nodal 5 Re : 2 Ro it & & Ie i, b ' Re f 1. ts Is N 3 Rs ; > N=3 Meq=3-1=2 NO 4: Jytly-lo-l4=0 NG 2: Ip+lq-Jo-13=0 Nota: Escolhemos os nés com potenciais nao nulos. i 3-0 lectrotecis tei 1 Os hRy+E, => I,5 PrLRIEL => h=(o- Pr¥Es)/Ri => L=(Er- ier @2= PrlaRotEy => Pr P2¥E W/Re => ha=(E+ py Oey, 92 PrlaRs => llr 2)/R, 'e=(@1- Ore. 0° Wat laRs => Is(Ea+ Oy al/Ra => he(Eat ales Substituindo ase, tales 'xpress6es das correntes ‘hy lz Ia, lanas equagdes obtidas a partir da 1® LK, od g NO 4: il@stB2+8s) ~ @2lee+Ba)=Exgr-Exget, N62: - Pi(G2¥Bs) + 2(B2+s+ Be)= Exla —Ess-Ie oJ & a) Condutancia propria (+) dono 1; b) Condutéancia prépria (+) do nd 2; ¢) Condutancia mitua (-). Nota: A condutancia gn, ndo aparece porque numa fonte de corrente a Ry infinita, logo: Bar=1/(RntRi)=0 Exemplo 2: — + | ® r 2 R Re T S Es & & jy & Rs Re 4.0; R7y=5.0; E.=10V; E3=2V; Ex=4V; Dados: Ri=0,50; R2=2 0; R3=10; Re=! 4 ),5A. Calcular o circuito e fazer o balango de poténcia. VA Blectroteenis teécca 5. Método de par de nés Este mét ‘odo é um £850 parti eal cular do tos ramos mas sé dee wn método de andlise nodal, no caso em que temos Como os ramos 6 e 7 contem fontes de corrente as respectivas condutancias séo nulas: PolB1+B2+83+BetBs)=Ex8itE2B2-Eabsto ty r>( ie Exgkt =) Suge By vot fe Upa= Par P= Po Sabendo @p, isto é, tens&o Usa ja aparece a possibilidade de calcular as correntes em todos ramos constituindo a 22 lei de Kirchhoff para que inclui o ramo em questo ¢ 8 tensdo Ups Por ex: [,R1+Uba=E1 => l1=(Ex-Uba)/Ra => 1,=(Er-Upal8 Ip=(Ex-Uba)/R2 => 12=(Ez-Usa) 2 [3=Upa/Rs => 13=UpaB3 Is=Upa/Rs => Is=UnaBs rid Fae m Tamo e simbolizar 0 restante da rede por itu uma r ; Portanto, uma uma rede de dois terminais ou bipolo. redi ‘ ieersqerme de dois terminais & a ia 'quela que tem dois terminais acessiveis para a fry t h— ; T Binolo passsvo dipole pope Teorema Thevenin (ou Teorema de um gerador equivalente) Em relagdo a um ramo removido (ou resisténcia removida), a rede de dois terminais que ficou pode ser equiparada a um gerador cuja a FEM ¢ igual 8 diferenca de potencial que aparece nos terminals quando o ramo esté aberto, e cuja a resisténcia interna é igual a resisténcia medida entre os dois terminais depois de substitu{dos os geradores pelas suas resisténcias internas. a Ren Eeget ( - Assim, a cotrente !=Ust:mv/{RegtR) baw os Uab,my — Tensao entre os terminais “ab”, marcha em vazio. a Exemplo 1: Caleuls an Calcular 0 valor & 0 sentida da corre todo de thevenin, Corrente que circula na resistencia By, 0% Oe | i Dados: £y=72V; Resolugso: Uspmr-lRa=Ez-Es =? Usb Ep-Ext Ri Iy=ly=Ex/(Ry+Ra)=72/(3412)-4,84 Logo: Us mv=48-7244,873=-9,6V Rac=Ra//Ry=(3*12)/(3412)°2,40 Iy=Ustymu/ Rea*Ra)=-9,6/(2,4+4)=-1,58 Nota: Como a corrente |2 tem sinal negativo, 0 verdadeiro sentido é 0 contrario. 32 labored por Ena, Vaxeo Alberto ectroteens tedvien Potan a transferida de um bipolo activo a uma carga artim bij polo activo com uma resisténcia R. ty 5 Req HN R Fag lesen 1=Usb mv/(RegtR) P(R)=P°R => Pr=[(Uatynv)*/(Reg#R)IR Para determinar as condigdes de obtengao da poténcia maxima na resisténcia R nés devemos tomar a es derivada de P em funcao de R e igualar esta derivada a zero. dP(R)/dR=, [Uri 1*(Reg#R) ~-(Usbmv) R*2*(ReqtR)]/(Req#R)., = 0 como (RegtR)?#0 => Usb,mv(Req”+2ReqR+R’-2Reqh-2R’)=0 | (é) =x ‘g ead => Reg-R°=0 Ou Reg=R P(R)=[(Uatnw)*/(Rea#R)7IR, S€ R=Req => P(R)max={(Uab,mv) /(2Rea)’ Reg => P(R)méx=(Uab,mv) /4Req Rendimento N=P(R)/Pr, Pr=Pr; Pr=Eeql=Uab,mv* Uab,mv/ (RegtR)=Vab,mv ‘HRegt®) © e P(R)= [Usb,mu°/(Reg+R) IR NER/(ReqtR), S@ R=Req => Npinjmix= Reg/(Req*Reg)=0, Exemplo 2 : Calcular ectrotecniateosies o metodo de Theven Agjusando ov i ae) ©0 sentido da corrente que circula sténci 2 na resisténcia eterminar a poténcia do bibolo. i 0; Ry=3.0} Rex; Ry=6.O; J1=1A; J6H0,355A; EaH1,045V. PSY = Resolugao: ee ea 1 Viz Re aN , wy Da 28 LK para a malha A, teremos: Uabymv* IgRs-laRe-Ro=-Eai heh ble, > Usomv= laRatJiRo-JeRs-Es; Doc, da 12LK, teremos: Jy-Jg-la=0 => \g=J1-Jg=1-0,355=0,645A Dai, Uap mv=0,645 *441*2-0,355*6-1,045= 1,405V Electrotecnia teérica Rs RegaRotRatRs=244+5=110 Ig=Usb,av/(Rea*R)=1,405/| (11+3)=0,1A Prace(Uar)?/(4Req)=1,4057/(4*11)=0,04486W

You might also like