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Fungodes e Modelos 1108 (0 objeto fundamental do célculo so as fungSes. Este capitulo abre 0 caminho para © cleulo, discutindo as ideias basicas concementes as fungdes e seus graficos, bem como as formas de combiné-los e transformé-los. Destacamos que uma fungdo pode ser representada de diferentes maneiras: por uma equagao, por uma tabela, por um gréfico ‘ou por meio de palavras. Vamos examinar os principais tipos de fungSes que ocorrem no cleulo e descrever © modo de usé-las como modelos mateméticos de fendmenos do ‘mundo real. Também discutiremos 0 uso de calculadoras grificas ¢ de software grifico ‘para computadores. 10 cAtcuLo 11 | Quatro Maneiras de Representar uma Fungo As fungfes surgem quando uma quantidade depende de outra. Consideremos as seguintes si- A. A ede um cle doende do sor. ei ue const re dada pla gpa Aww Sedan fan ae —_ a. A populgtomimana do indo P depends depo A asa mos ties da 1930 2.070 P(1950) = 2.560.000.000 ss4o | 2300 Pov, prc vlr do tmp exit un elo comesponden de dns gu P oof aase statin aula sinle acosando woes sconce eal pemte tooo | fos0 mae Cuan dade 2010 6.870 fungao do tempo t. A Figura | mostra o grafico gerado pela atividade sismica durante o ter- remoto de Northridge, que abalou Los Angeles em 1994. Para um dado valor de f, ri fico fornece um valor correspondente de a. 30 Gegundos) FIGURA1 50) Aceleragio de solo vertical durante o teremoto de Northridge Cada um desses exemplos descreve uma regra pela qual, dado um niimero (r 1, w ou 1), ou- {0 ntimero (A, P, C ou a) é associado. Em cada caso dizemos que o segundo nimero é uma fungio do primer. ‘Uma fungi f€ uma lei que associa, a cada elemento x em um conjunto D, exatamente um elemento, chamado f(x), em um conjunto E [Em geral, consideramos as fungSes para as quais D e E sto conjuntos de ntimeros reais. 0 conjunto D é chamado dominio da fungdo. O nimero f(x) € 0 valor de fem xe é ido" fde 2x”. A imagem de f€ 0 conjunto de todos os valores possiveis de f (x) obtidos quando x varia por todo o dominio, O simbolo que representa um miimero arbitratio no dominio de uma fun- ‘glo / denominado uma variével independente, Um sfmbolo que representa um ndmero na imagem de f é denominado uma variaivel dependente. No Exemplo A, a variével r € inde- pendente, enquanto A é dependente. Jaman” 1 elt) conserar uma fungéo como uma mquina (vj a Figur2). Se resverno dominio da fungio f, quando x entrar na maquina, ele sera aceito como entrada, ¢ a maquina produziré figura uma sla /() de acordo com ae que define afungSo. Assim, podemes pensar o dominio como Disgrama de main para © conjunto de todas as entradas, enquant a imagem € 0 conjunto de todas as salas posses ‘uma fungio f ‘As fungBes pré-programadas de sua calculadora so exemplos de fungies como mquinas. Por exemplo, atecla de raiz quadrada em sua caleuladora é uma dessas fangs, Voc® pres- sions a tecla y (ou /*),¢ insere o valor x, Se x < 0, entio x nio esté no dominio dessa fun- 0; sto 6x nfo é uma entrada aceitével, a calculadora indicaré um erro, Se x > 0, entfo uma aproximagdo para J apareceré no mostrador. Assim, atecla de sua calculadora no & cexatamente a mesma coisa que a fungio matemitica f definida por f(x) = yx. Olutra forma de ver a fungdo é como um diagrama de flechas, como na Figura 3. Cada flecha conecta um elemento de D com um elemento de B.A flecha indica que f(s) estéass0- cindo a x, fla) estéassociado a ae assim por dante método mais comum de visualizar uma fungio consiste em fazer seu grifico, Se for uma fungio com dominio D, entdo seu gréfico serd o conjunto de pares ordenados {Ga fl) |x © DY (Note que esses so os pares entrada-saida). Em outras palavras, o grafico de f consiste de to- dos 0s pontos (x3) no plano coordenado tai que y = f(x) ex esté no dominio def O pritico de uma fungio fnos fornece uma imagem stil do comportamento ou da fungao, Uma vez que a coordenada y de qualquer ponto (x, y) sobre o griifico po- demos lero valor fix) como a altura do ponto no grificoacima de (veja a Figura 4). O eri fico de ftamibém nos permite vsualizar o dominio def sobre oeixo.x ea imagem sobre oeixo 1. como na Figura 5 FIGURA 4 FIGURAS [SEITE O grafico de uma fungi festé na Figura 6. (a) Encontre os valores de f(1) ¢ 5). (b) Quais so 0 dominio e a imagem de f? sotugao (@) Veros na Figura 6 que o pont (1, 3) encontra-se no grafico def, eno, o valor de fem I € f(1) = 3. (Em outras palavras, o ponto no gréfico que se encontra acima de x ~ I esté 3 tunidades acima do eixo x.) Quando x = 5, 0 ponto no grafico que comesponde a esse valor esté 0,7 unidade abaixo do eixo x e estimamos que f(5) ~ ~0.7 (b) Vemos que f(x) est definida quando 0 logo, 0 dominio de f€ 0 intervalo fechado (0, 7]. Observe que os valores de fvariam de ~2 a 4, assim, a imagem de Fé (| -2 0} ~ (0,9), ea imagem também & (0, ). Ba) Re B. Fomnecomos uma descrigdo da fungio cm palavras: P(t) &a populagdo humana mundial no ‘momento f. Vamos medi r de modo que t = 0 corresponde a0 ano 1900. A tabela de valores | 300 : : " | ato 4a populagio mundial nos fornece uma representagio conveniente dessa fungi, Se marear- wo | aus 1mos esses valores, vamos obter o gréfico da Figura 9 (chamado diagrama de dispersdo). Ele go | soa 6 também uma represented ti, }é que nos possiiltaabsorver todos os dados de uma vez. ro | 6080 E.0 que dizer sobre uma fmula para a fungio? Certamente, ¢ impossvel dar uma frmala 110 | 6870 explicita que fornega a populagio humana exata P() a qualquer momento t. Mas ¢ possivel, encontrar uma expressio para uma fungio que se aproxime de P(1). De fato, usando métodos explicados na Sega 1.2 obtemos a aproximagao P(0) = f() = (1.43653 X 10°) - (1.01395)" A Figura 10 mostra que o “ajuste” é bem razodvel. A fungdo f é chamada modelo mate- matico do crescimento populacional, Em outras palavras, é uma fungio com uma férmula ex- plicita que aproxima o comportamento da fungdo dada. No entanto, vamos ver que podemos. aplicar ideias de ealeulo em tabelas de valores, ndo sendo necesséria uma f6rmula explicita P r ’ sxc10" sx10" FUNGOES EMopeLos © 13, 2 4080 ya FIGURAS FIGURAtO A fungiio P €um exemplo tipico das fungbes que aparecem quando tentamos aplicar 0 ea culo ao mundo real. Comesamos por uma descricdo verbal de uma fungi. Entdo ¢ possivel que a partir de dados experimentais possamos construir as tabelas de valores da fungio, Mesmo ue no tenhamos um conhecimento completo dos valores da fungi, veremos por todo este livro que é possivel realizar operagées do célculo nessas fungSes. ©. Novamente, a funcao € descrita em palavras: C(u) € 0 custo de envio pelo correio de uma carta preferencial com peso w. A regra que os Correios de Hong Kong utilizaram a partir de 2010 ¢ a seguinte: o custo € de USS 1,40 para até 30 g, US$ 2,20 para pesos entre 30 g 1450 g, e assim por diante, A tabela de valores mostrada ao lado é a representagaio mais con- veniente dessa fungiio, embora seja possivel esbogar seu grifico (veja o Exemplo 10). D. O gréfico na Figura 1 é a representagio mais natural da fungéo acelerago vertical a(t). verdade que seria possivel montar uma tabela de valores e at desenvolver uma férmula aproximada. Porém tudo o que um geélogo precisa saber amplitude padres ~ pode sor faciimente obido do gréfico. (O mesmo é vélido tanto para os padres de um eletrocar- diograma como para o caso de um detector de mentiras.) No prximo exemplo, vamos esbogar o grfico de uma fungio definda verbalmente [EENE Quando vocé abre uma tomeira de égua quente, a temperatura T da dgua de pende de hé quanto tempo ela esté correndo. Esboce um gréfico de T como uma fungdo do tempo 1 decorrido desde a abertura da torneira SOLUGAO A temperatura inicial da gua corrente esté préxima da temperatura ambiente, pois cla estava em repouso nos canos. Quando a agua do tanque de gua quente comega a escoar da tomneira, T aumenta rapidamente, Na préxima fase, T fica constante, na temperatura da ‘gua aquecida no tanque. Quando o tanque fica vazio, T decresce para a temperatura da fonte de agua. Isso nos permite fazer o esboco de T como uma fungdo de tna Figura 11, Sm No exemplo a seguir, comegamos pela deserigio verbal de uma fungio em uma situagio fisica ¢ depois obtemos uma formula algébrica explicita. A habilidade de fazer essa transigao 6 muito itil na solugdo de problemas de célculo envolvendo a determinagio de valores mé- ximo ou mfnimo de quantidades, [EGIL Uma caixa de armazenamento retangular aberta na parte superior tem um vo- Jume de 10 m’, O comprimento da base € o dobro de sua largura, O material da base custa $ 10 por metro quadrado, 20 passo que 0 material das Iaterais custa $ 6 por metro quadrado, Expresse o custo total do material como uma fungdo do comprimento da base. SOLUGAD Fazemos um diagrama como o da Figura 12, com uma notaglo na qual w ¢2w sio, respectivamente, o comprimento ¢ a largura da base, h é altura 100 mo? Uma tuna deri pr ura tabla de chamada fg tabu ” ctw) (eramas)_ | _(olar HKD) 0= w =30 140 30< w =50 220 s0< w = 100) 3,00 100 < «= 150 3,70 Is0< w= 200] 4,00 FIGURA 11 14 cAtcuLo we FIGURA 12 (BIN montagem de fongées apicadas, ema no Exengle 5, pace set reve os Pris a Reso ug de rable, pariuamene a EapaEntenerd © Protons. Via ne pagina 68 Convengi de Dominio Se ura fungi 6 daa gor ura fra @0 amie ri € decaradoexlictamente, 2 comwenjo€ que o domi onurto de todos os nimers para os cuas a frrula far vent deine un nda rea A rea da base € (2u)w = 20, assim, 0 custo do material em délares para a base € de 10(2u"). Quanto aos lados, dois tém rea wh e os outros dois, 2wk, portanto, o custo total dos Iados € 6[2(wh) + 2@uh)]. Logo, o custo total € C= 10(2u?) + 6[2(uh) + 2(2wh)] = 20u? + 36.eh Para expressar C como uma fungo somente de w, precisamos eliminar h, o que feito usando volume dado, de 10 m’. Assim, w(2u)h = 10 -HLS Dee ‘que fornece Substituindo essa expresso na férmula de C, temos =n 12 Portanto, a equagio 180 >0 Cw) = 200? + expressa C como uma fungiio de w, — [SEIN Encontro dominio de cada fungao. @) f= RFD (©) ga) sowugao (@) Como a raiz.quadrada de um némero negativo nfo ¢ definida (como um nimero real), 0 do- :inio de f consiste em todos os valores de x tais que x + 2 = 0. Isso € equivalente a x = —2; assim, 0 dominio ¢ 0 intervalo [ 2, ) (b) Uma ver que ale) x@— 1) ©. divisto por 0 nao é permitida, vemos que g(x) nfo est definida no caso x = Ooux = 1 Dessa forma, o dominio de g é el x4 02%) que também pode ser dado na notagdo de intervalo como (-#,0) U 0,1) U (1,9) -— © gréfico de uma fungio € uma curva no plano xy, Mas surge & questo: quais curvas no plano xy sio gréficos de fungdes? Essa pergunta serd respondida por meio do teste a seguir. ‘Teste da Reta Vertical Uma curva no plano xy é o gréfico de uma funcio de x se e somente se nenhuma reta vertical cortar a curva mais de uma ver. A rari da veracidade do Teste da Reta Vertical pode ser vista na Figura 13. Se cada reta vertical x= a eruzar a curva somente uma ver, em (a, 6), entéo exatamente um valor funcional 6 definido por f(a) = b. Mas se areta x = a interceptar a curva em dois pontos, em (a,b) © (a,c), nesse caso, a curva nio pode representar uma fungi, pois uma Fungo nfo pode asso- ciar dois valores diferentes a a FIGURA 13, Por exemplo, a paribola x = y? — 2na Figura 1(a) niio € 0 gréfico de uma fungio de x, pois, como podemos ver, existem retas verticais que interceptam a pardbola duas vezes. A pa: bola, no entanto, contém os graficos de duas fungdes de x. Note que a equagio x = y* — 2 implica _y? = x + 2, de modo que y= +x + 2. Assim, a metade superior € a inferior da parabola sio os grificos de f(x) = V+ 2 [do Exemplo 6(a)] e g(x) = — yx ¥ 2. [Observe as Figuras 14(b) e (@).] Observe que se invertermos os papéis de x e y, € entdo a equagio x= Gy) = y? — 2define x como uma fungio de y (com y como uma variével independente ex como variével dependente) ¢ a parabola agora € 0 gréfico da fungio h. FIGURA 18 (@xsy-2 OR IMM Fungées Definidas por Partes As funges nos quatro exemplos a seguir so definidas por férmulas distintas em diferentes partes de seus dominios. Tais fungSes sio chamadas fungies definidas por partes, ‘Uma funglo f¢ definida por so) = { i Avalie f(-2), (1), ¢f(0) e esboce o grafico, SOLUGAD Lembre-se de que toda fungdo é uma regra Para esta fungo em particular aregra & a seguinte: primeiro olhe para o valor da entrada x. Se acontecer de x = —1,entio o valor de f(a) € 1 ~ x, Por outro lado, se x > =I, entio o valor de f(x) €.x* ‘Uma vez que -2 < =1, temos f(=2) = 1 = (-2) ‘Uma vez que ~1 = =I, temos f(=1) = 1 = (=1) = 2. Uma vez que 0 > —1, temos f(0) = 0" = 0. Como fazer o grafico de? Observamos que sex = —1, entdo f(x) = 1 — x, assim, a parte do gritico de f& esquerda da reta vertical x = ~1 deve coincidit com areta y = I ~ x, essa lkima com inclinago ~ 1 ¢ interseegio com o eixo y igual a 1, Se x > =, entiof(x) = x? e dessa forma, a parte do gréfico /& direta da reta x = —1 deve coincidir com o grafico de y= 3°, que € uma parabola. Isso nos permite esbogaro grfico na Figura 15. 0 eirculo cheio indica que. ponto (1,2) estd incluso no grafico; eieulo vazio indica que o ponto (~1, 1) esté excluido do grafico. — FUNGOES E MODELOS. 6 16 cAtcuLo © proximo exemplo de fungio definida por partes é a fungio valor absoluto. Lembre-se de que o valor absoluto de um nimero a, denotado por |a |, é a distancia de a até 0 sobre a rea real, Como distincias so sempre positivas ou nulas, temos =0 para todo niimero a. Por exemplo, I1= |-3|= Em geral, temos FIGURA 15 Bera, ara una rvs mais aprofundata sabre valores aeons, wea 0 Aptnie & (Lembre-se de que se a for negativo, entio —a serd positive.) [DEIELED Exboce o gréfico da fungao valor absoluto f(x) = [x] SOLUGAD Da discusso precedente sabemos que ee Usando 0 mesmo método empregado no Exemplo 7, vemos que o gritico de f coincide com arela y = x direita do cixo ye com arreta y = —x A esquerda do eixo y (veja a Figura 16) FIGURA 16 [SEIGIE] Enconte uma formula para a funsio fcujo eréfico esté na Figura 17. FIGURA17 7 SOLUGAD A reta que passa pelos pontos (0,0) ¢ (1, 1) tem inclinago m ~ 1 ¢ intersecgio com o eixo y, b = 0; assim, sua equagio & y = x. Logo, para a parte do grifico de fque liga 60 pontos (0,0) ¢ (1,1), femos fQ)-x seOSx51 A reta que passa pelos pontos (1, 1) e (2, 0) tem uma inclinagdo de m = ~1, dessa maneira, a forma ponto-inelinaglo sera (N= 2) ow y= 2-4, toma poten da equa ds Logo, temos fax) = 2 sel 2. Juntando todas as infor- Win ‘mages, temos a seguinte formula em trés partes para f x $00 SQ) =42-x sel2 -— FUNGOESEMopeLos 17 No Exemplo C, no inicio desta ego, consideramos 0 custo C(«) do envio pelo correio de uma carta preferencial em Hong Kong com 0 peso w, Na realidade, esta é uma fun- 40 definida por partes, pois & partir da tabcla de valores na pégina 13, temos 1,40 se fl) quando x; m[>m | om () Use 0s dados da tabela para esbogaro grifico de N como uma fungio (b) Use seu grafico para estimar o iimero de assinantes de tele fones celular nos anos de 2001 e 2005, 24, Os egistos de temperatura T (em °C) foram tomados de trés em «18s horas a partir da meia-noite até 1S horas em Montreal, em 13 de julho de 2004, © tempo foi medido em horas & parr da rmeia-noite, ‘Te]s)]*l°)]2|[5 7 [ais [198 | 200 | 222 [ase [ase (a) Use os registros para esbocar um gro de Teomo uma fun- fo de (b) Use seu gréfico para estimar a temperatura as 11 horas da sank, 2. Se fly) =I — x +2, ache (2), f(-2), fla, fa), Sla+ 1),2fla). fa), Ha’), [fla)le fla +h. 25. Um balgo esférico com raio de r polegadas tem o volume Vir) = $n, Encontre uma fungao que represente a quantidade 4d ar necessiia para inflar obalao de um rao der polegadas até um tuio de r+ 1 polegada 27-30 Caleule o quociente das diferengas para a funglo dada. Sim- plifique sua resposta nyndsa—n, StN=L0) a fl) =x, aw -2, falas wy 2 fons 251-37 Eneontre 0 dominio da Fungo ata nso) < Rs) Bs = YAHT Ha 35. Mo) = 3 su) Yea 37. Fp) = I= 438. Encontre o dominio e a imagem e esboce o grifico da Fungo AG) = y= 99-50 Encontre o dominio e esboce o gréfico da fungéo. 8. f(s) =2- Ode @. FQ)=x- dest yas asosuee en -Ae 48. gla) — VES 4 FQ) ~ [2x1 1] ow - 22h 4 glx) — fer? exo Bair exe? wo fs EE e+ 9 sex<—3 2x se [xf 3 ~6 se x>3 0.) FUNGOES EMopeLos 21 51-5 Encontre uma expresso para a fungdo eujo gréfico & a curva dada. 51.0 segmento de reta unindo os pontos (1, ~3) € (5,7) 52.0 segmento de reta unindo os pontos (5, 10) ¢ (7, ~10) 53.A metade inferior da pardbolax + (y— 1)' = 0 54, A metade superior do cireulo x? ~ (y — 2)' = 4 5. 57-61 Encontre uma formula para.afungao deseitae obtenba seu do- mini. 57, Um retangulo tem um perimetro de 20 m. Expresse a rca do re ‘angulo como ume fungo do comprimento de um de seus lado. 58, Um retingulo tem uma érea de 16 m’. Expresseo perimetro dore- \ingulo como uma fungio do comprimento de um de seus lado. 5B, Expresse area de um tridngulo equilétero como uma Fungo do comprimento de um lao, (60, Expresse a éea da superficie de um cubo como uma fungi de seu volume. 61, Uma caixa retangular aberta com volume de 2m tem uma base quadrads. Expresse a ea da superficie da caixa como uma fun- 680 do comprimento de um lado da base. 12, Uma janela normanda tem o formato de um retdngulo em cima do qual se coloca um semicftculo, Se o peimetro da janela for de 10 m, expresse a rea A da janela como uma fungio de sua lar- ura. WK: 63, Uma caina sem tampa deve ser consiruda de um pedago retan- gular de papeldo com dimens6es 12 em por 20 em. Para isso, de ‘vem cortarquadrados de lados x de cad canto e depois dobrar, conforme mosira a figura, Expresse o volume V da caixa como uma fungi de x 64. Um plano de telefone celular tem uma taxa de USS 35 mensais. (© plano inclui 400 minutos gratuites e taxa de 10 centavos para ceada minatoadicional uilizado, Expresse o custo mensal C como ‘uma fungdo do nimero de minatos utlizados e esboce o grafico ‘C como ums fungao dex para 0 = x * 600. 65, [Emuma ceria provincia a velocidade méxima permitida em estrax das 6 de 100k e a velocidade minima é de SOkin/h. A malta por violar esses limites & de USS 10 para cada quilémetro por hora cima da velocidade méxima ou abaixo da vel presse aquantidade de multaF como uma fungio de velocidade de ccondugio xe esboce o gréfica F(x) para 0 = x = 180. 65, Uma empresa de eletricidade cobra de seus clientes uma axa-hase dde USS 10 mensais, mais 6 centavos por quilowatt-hora (kWh) ‘para. os primeiros 1 200 kWh e 7 centavos par todo o uso acima de 1 200 kWh, Expresse o custo mensal E como uma fungio da ‘quantidade utlizada x de eletricidade, Eno, fage um grifico da funglo F para 0 = x = 2000. 67, Emum certo pais, o imposto de renda & taxado da maneira a se- {guir- no existe nenhuma taxa para rendimentos de até USS 10,000.00. Qualquer renda acima de USS 10,000,00 e abaixo de USS 20.000,00 tem uma taxa de 10%. Qualquer rend acima de USS 20.000,00 ¢ taxada a 15%, (a) Eshoce o grifico da taxa de impostos R como uma fungio da renda J (©) Qual o imposto cobrado sobre um rendimento de $ 14,000? E sobre $ 26,000? {) Esboce o grafico do imposto total eobrado T'como uma fun- ‘fo da renda F 68, As fungBes no Exemplo 10 eno Exereicios 67 so chamadas fun- {90s escada em virtue do aspecto de seus griticos. Dé dois ou- ttosexemplos de angles eseaa que sparecem no daa da 69.10 Os gréficos de fe @ sio mostrados a seguir. Verifique se cada unglo ¢ par, mpar ow nem par nem impar. Explique seu racocino. Ti. (a) Seo ponto (5,3) estver no grfio de uma fungio par, que ou- two ponto também deverd estar no grafico? (8) Se ponto (5,3) estiver no grfico de uma fungi fmpar, que ‘outro ponto também devers estar no gritico? 72, Una fungi fem o dominio [5,5] é mostrada uma parte do seu grafic, (a) Complete o gréfico de fsabendo que fé uma Fungo par (©) Complete o gréfico de fsabendo que f uma fungio mp. 22 cAtcuLo Bf) = 7%. fla) = x12] 7. fla) = “me fa)=1 saw? 1B, Se Fe g sio fungies pares,f + g 6 pat? Se fe g sho fungbes fa pares, f+ 9 impar? O que se pode dizer se Tor par eg for fm par? Justfique suas respostas 80, Sefe gsio fungbes pares, o produto fy é par? See gsio fungbes mpares, fg € fmpar? O que se pode dizer seffor pare g for fo par? Justfique suas respostas 7-78 Determine se fé par, mpar ou nenhium dos dois, Se vooé tiver ‘uma calculadoragréfica,use-s para verficarvisualmente sus resposta 1 f(x) 12 | Modelos Matematicos: Uma Lista de Fungées Essenciais Um modelo matemitico é a descrigio matemitica (frequentemente por meio de uma funcio ou de uma equagio) de um fenémeno do mundo real, como o tamanho de uma populacao, a demanda por um produto, a velocidade de um objeto eaindo, a concentragio de um produto em uma reagio quimica, a expectativa de vida de uma pessoa ao nascer ou o custo da redu- glo de poluentes. O propésito desses modelos é entender o fendmeno e talvez fazer previsdes sobre seu comportamento futuro, ‘A Figura | ilustra o processo de modelagem matemitica, Dado um problema do mundo real, nossa primeira tarefa é formular um modelo matematico por meio da identificagdo e es- pecificagiio das variaveis dependentes e independentes e da formulagio de hipsteses que sim- plifiquem o fenémeno o suficiente, tomando-o matematicamente tratével. Usamos nosso co- nhecimento da situagdo fisica e nossos recursos mateméticos para obter equagées que relacionem as varidveis. Em situagdes em que nio existe uma lei fisica para nos guiar, pode ser necessério coletar dados (de uma biblioteca, da Internet ou conduzindo nossas préprias ex. perigneias) e examind-los na forma de uma tabela, a fim de perceber os padres. Dessa re- presentago numérica de uma fungio podemos obter sua representaglo gréfiea marcando os dados. Esse grafico pode até sugerir a f6rmula algébrica apropriada, em alguns casos, Problema ferrule Modelo Resolver Conclusses Irvararetar |_| Previsbes sobre omundorcal | —————> | matematico | ————> | matemitcas |< —————> | omundo real 1 = FIGURA 1 Processo de modelagem segundo estégio € apicar a matemtica que sabemos (tal como o cdleulo a ser desen volvido neste livro) ao modelo matemitco que formulamos,a fim de tirarconelusées mate- rétics. Entio, em um teresroestégio,intepretamos essas conclusdes matemsticas como in- formayées sobre o fendmeno originale oferecemos explicagdes ou fazemos prevsdes. A etapa final €testar nossas previsdes, comparando-as com novos dads reais. Se as prevsdes no se austam bem a realidad, preisamos refinar nosso modelo ou formular wm novo, comegando novamente 0 ciclo {Um modelo matemtico nunca é uma representagdo completamente precisa de uma situa- «io fisiea ~€ uma idealizagdo, Um bom modelo simplifca a realidade o bastante para permit calculos mateméticos, mantendo, porém, preciso suficiente para conclusées signficativas. E importante entender as limitagdes do modelo, A palavra final esté com a Mile Natueza, Existem vrostipos diferentes de fung@es que podem ser usados para modelar as relagdes observadas no mundo real A seguir, discutiremos 0 comportamentoe os grficos dessas fun ges e daremos exempios de stuagdes modeladasapropriadamente por elas FUNGOESEMopeLos 23, lM Modelos Lineares Quando dizemos que y é uma fungio linear de x, queremos dizer que © grafico da Fungo & uma reta; assim, posiemos usar a forma inelinagio-interseego da equagio de uma rea part ysio de geaevia en cadonades escrever uma férmula para a fungio, como deste otro Apna 3, y= fl) = mx +b onde m € 0 coeficiente angular da reta & b €a intersecgio com o eixo y: ‘Uma caracteristica peculiar das fungées lineares & que clas variam a uma taxa constante, Por exemplo, a Figura 2 mostra o gréfico da fungdo linear f(x) = 3x — 2e uma tabela de va- lores amostrais. Note que sempre que x aumenta 0,1, © valor de f(x) aumenta em 0,3. Entio, F(2) aumenta trés vezes mais répido que x. Assim, a inclinagao do grafico y = 3x — 2, isto 6, 3, pode ser interpretada como a taxa de variagdo de y em relagio a x x | fem 10 10 uu 13 12 U6 13 19 14 2 13 25 FIGURA2 L EXEMPLO 1] (@) A medida que o ar seco move-se para cima, ele se expande e esfria, Se a temperatura do solo for de 20 °C e a temperatura a uma altitude de 1 km for de 10°C, expresse a temperatura 7 (em°C) como uma fungao da altitude h (em km), supondo que um modelo linear seja apro priado, (b) Faga um grafico da fungao na parte (a). O que a inclinagio representa? (©) Qual é a temperatura a 2,5 km de altura? soLugao (a) Como estamos supondo que T'é uma fungao linear de h, podemos eserever T= mh +b Também nos é dado que T'= 20 quando h = 0, entio 20=m-0+b= Em outras palavras, a intersecgo com o eixo y é b= 20. Também nos é dado que T = 10 quando h = I, entéo 10 = m-1 +20 A inclinagdo da reta é, portanto, m = 10 — 20 = —10e a fungi linear procurada é T= —10h + 20 FIGURA3 (b) 0 grifico esté esbogado na Figura 3. A inelinagdo é igual am = —10 °C/km e representa taxa de variago da temperatura em relagio a altura, (©)A uma altitude de h = 2,5 km, a temperatura é T= ~10(2,5) + 20= -5°C -— 24 chucuto Se nao existr uma lei fisica ou principio que nos ajude a formular 0 modelo, construimos ‘um modelo empirico, inteiramente bascado em dados coletados. Procuramos uma curva que se ajuste aos dados, no sentido de que els capte a tendéncia dos pontos dados. [SEITE A Tabela 1 fommece uma lista de nfveis médios de diéxido de earbono na atmos- fera, medidos em partes por milhio no Observat6rio de Mauna Loa em Hilo, no Hava, de 1980 a 2008, Use os dados da Tabela 1 para encontrar um modelo para o nivel de didxido de carbono. SO|UGAO_Utilzamos os dados da Tabela I para montar o grifico de dispersao na Figura 4, onde 1 representa tempo (em anos) ¢ C representa o nivel de CO: (em partes por milho, ppm) TABELA Nivel de COz ‘Nivel de COz Ano | temppm || Ano | temppm) 1980 33857 1996) 3024 1982 3412 1998, 366.5 1984 aad 2000 369.4 1986 3472 2002 3732 1988 3515 2004 375 1990 3542 2006 3819 1992 3563 208 3858 1s 1985 1990-1995 2000 —~ 20052010 F 1994 358.6 FIGURA 4 Diagrama de dispersio para o nivel méiio de CO> Observe que 0s pontos estio muito préximos de uma reta; dessa forma, & natural escother um modelo linear nesse caso. Porém, ha intimeras possibilidades de retas para aproximar es ses pontos. Qual dever‘amos usar? Uma possibilidade é a reta que passa pelo primeiro e o til- ‘timo pontos dados. A inclinagio dessa reta & 3856-3387 469 | og 2008-1980 28 sua equagio é C — 3387 = 1,675(¢ — 1980) a c= 16751 2078 ‘A Equagio 1 fornece um modelo linear possivel para o nivel de di6xido de carbono; seu fico esté mostrado na Figura 5. FIGURAS Modelo linear pelo primeiro ultimo pontos dados ioe 19KS 9H) —«1905 «oO «HOS ANT FUNGOESEMopeLos 25, Note que nosso modelo dé valores mais altos do que 0s niveis reais de COs, Um modelo Uremoutadr ov ums clr aries lincar melhor seri obtido por meio de ur procedimento da estatstica chamado regressao li- Senta ce eyessin po Mec near Se uilizarmos uma clculadoragrfica,inserimos os dados da Tabela | no editor de da-_$tiss us ue iti dos e escothemos o comando de regressio linear. (Com o Maple, utlizamos 0 comando fit ertasont septs dada 0.0 [leastsquare] no pacote estético; com Mathematica utilizamos 0 comando Fit.) A maquina dé detalhes sero esclerecdos na Soyo 14 7, 4 inclinagdo ea interseogio com 0 eixo y da rela de regressio como novilune2 m= 1,65429 © b= -293807 ‘Assim, nosso modelo de mininos quadrados para o nivel de CO, € a € = 1654291 — 293807 Na Figura 6 fizemos o grifico da reta de regressio © marcamos os pontos dados, Compa- rando-a com a Figura 5, vemos que ela fornece um ajuste melhor que o anterior para nosso ‘modelo linear. ‘980 198s 198) 1995 2000-005 apg? “FIGURAS A reta de regressio [BEIGE Use o modelo linear dado pela Equagio 2 para estimar o nivel médio de CO; em 1987 e predizer o nivel para o ano de 2015, De acordo com esse modelo, quando o nivel de CO; excederd 420 ppm? SOLUGAO. Usando a Equagdo 2 com 1 = 1987, estimamos que o nivel médio de CO; era (1987) = (1,65429)(1987) ~ 2938.07 ~ 349.00. Esse é um exemplo de interpolado, pois estimamos um valor entre valores observados. (De fato, 0 Observat6rio de Mauna Loa registrou em 1987 um nivel médio de 348,93 ppm; assim, nossa estimativa & bem precisa.) Com 1 = 2015, obtemos (2015) = (1,65429)(2015) — 2938,07 ~ 395,32. Preveros enti que o nivel médio de CO. no ano de 2015 seri de 395,3 ppm. Esse € um exem- plo de extrapolagdo, pois prevemos um valor fora da regio de obscrvagdes. Consequente- ‘mente, temos menos certeza da preciso dessa nossa previsio. ‘Usando a Equagio 2, vemos que o nivel de CO; excedera 420 ppm quando 1,654291 — 2938,07 > 420 Resolvendo essa desigualdade, obtemos > 335807 1.65429, Portanto, predizemos que o nivel de COs excederé 420 ppm perto do ano de 2030. Esta pre- visio 6 arriscada porque envolve um tempo bastante remoto de nossas observagses. De fato, = 2029,92 26 céLcuLo 0s griticos de Fungées ‘uadréticas so parabolas ‘vemos na Figura 6 que a tendéncia era que os n‘veis de COs aumentassem mais rapidamente ros Gltimos anos; assim, o nivel excederia as 420 ppm muito antes de 2030, = [I Polindmios ‘Uma fungiio P é denominada polinémio se Pa) = aga" + yap oo ag? onde n é um inteiro ndo negativo ¢ 0s nimeros ao, a), , ..., ay S40 constantes chamadas coe- ficientes do polinémio, O dominio de qualquer polinémio € & = (—©, «). Se o coeficiente dominante a, # 0, entio o grau do polinémio é n. Por exemplo, a fungaio P(x) = 2x* = at Hx + VT 6 um polinémio de grav 6. ‘Um polinémio de grau 1 é da forma P(x) = mx + b, portanto, € uma fungio linear. Um. polinémio de grau 2 € da forma P(x) = ax* + bx + ce é chamado fungio quadrstica. O gr fico de P 6 sempre uma parabola obtida por translagbes da pardbola y = ax, conforme vero- ‘mos na préxima seco. A pardbola abre-se para cima se a > 0 e para baixo quando a <0. (Veja a Figura 7.) FIGURA7 Um polinémio de grau 3 tem a forma P)=axr +b textd a¥0 €€ chamado fungio edbiea. A Figura 8 mostra o grfico de uma fungi cuibica na parte (a) ¢ ( grificos de polinémios de graus 4 e 5 nas partes (b) c (c). Veremos adiante por que os grd- ficos tém esses aspectos. FIGURAS ses (oy=3s'—259 +60 (0s polinémios sto usados comumente para modelar diversas quantidades que ocorrem em ciéncias sociais © naturais. Por exemplo, na Segao 3.7 explicaremos por que os economistas frequentemente usam um polindmio P(x) para representar o custo da produedo de x unidades de um produto, No exemplo a seguir vamos usar uma fungdo quadritica para modelar a queda de uma bola, FUNGOESEMopeLos 27 [HEI Uma bola é solta a partir do posto de observaciio no topo da Torre CN, 450 m TABELA 2 2 Enconreummodcoparesjstarondadosespareprosiercccmpospéroguastola | «came, | (Au, * . o 450 SoLUGAO Vamos far um diagrama de dapesio na Figura 9 observa que um modelo ° “ tcnarum mac quai, Usa om xlouadorsgrfen uum SCA (qu ao me ; ot do dor minis qonran),obtemos o segue dee usd : ms a = 44936 + 0961— 4908 6 2» 4 00) . (segundes) FIGURAS FIGURA 10, Diugrama de dispersio para uma bola eaindo Modslo quadtico para uma bola eaindo ‘Na Figura 10 fizemos um gréfico da Equagdo 3 a partir dos pontos dados e vimos que 0 modelo quadrético é adequado, A bola atinge o cho quando ht 1 ¢ assim resolvemos a equagiio quadrética =4,9017 + 0,961 + 449,36 = 0 A formula quadrética fornece 0,96 + (ORT = AFH 9.3) 2(=4,90) A raiz positiva é ¢ = 9,67; dessa forma, predizemos que a bola vai atingir 0 chio apés 9,7 segundos. li Fungées Poténcias ‘Uma fungio da forma f(x) = x*, onde a é uma constante, é chamada fungéo poténcia. Va mos considerar virios casos. (i) a =n, onde n é um inteito positive Os graficos de f(x) =x" para n = 1, 2,3, 4¢ 5 estio indicados na Figura 11. (Esses sio po linémios com somente um termo.) J4 conheciamos os grificos de y = x (uma reta passando pela origem, com inclinagio 1) ¢ y = x? [uma parabola — veja o Exemplo 2(b) da Segdo 1.1] 28 cAtcuLo FIGURA 11. Grificos de fx)=x" para n FIGURA 12 Famflias de fungbes potéacias FIGURA 13 Grificos das fungbes raves {A forma geral do grifico de f(x) = x" depende de n ser par ou impar. Sen for par, entio fla) = x" serd uma fungdo par e seu gréfico serd similar ao da parghola y = x?. Se n for fm- ‘par, entio f(x) = x" ser4 uma fungio impar e seu grfico ser similar ao de y — x°. Observe na Figura 12, porém, que & medida que n cresce, o grifico de y = x" toma-se mais achatado quando préximo de zero e mais inclinado quando |x| = 1. (Se x for pequeno, entio x* é me- nor; x" serd ainda menor; € x seré muito menor, € assim por diante.) (0) a= W/m onde n é um intero positivo A fungio (2) — x" =f € uma fungi rai, Para n ~ 2, ela € a fang rizquadrada f(x) = Vx, cujo dominio € [0, «) e cujo gréfico é a parte superior da pardbola x (eja a a Fgura 13 Para outros valores pares de, ogréfigodey ~ {it € seman a dey = Paran = 3, tems angio deraizedhica f(s) =, cujo domtnio éR(lembre-se de que cada mimero real um uma raiz ciibica) ¢ cujo grafico seré indicado na Figura 13(b). O grafico de y= af param par (n > 3) similar ao de y = ay wme (i) a1 O gritico de fungi reefproca f(x) rest na Figura 14, Sev gréfico tem a equagio y= V/x,ouxy = 1,e6umahipérbole com os eixoscoordenais como suas assintotas. Esta fun «io aparece em fisica e quimica em conexio com a Lei de Boyle, que afirma que, sendo cons- {ante a temperatura, o volume de um gas V €inversamente proporcional a pressio P: FUNGOES E MODELOS. onde C é uma constante. Assim, o gréfico de V como uma fungdo de P (veja a Figura 15) tem ‘© mesmo formato geral da metade direita da Figura 14, FIGURA 14 FIGURA 15 ‘Volume como uma fungo da presso temperatura constante As fungées poténcia também sio utilizadas para modelar as relagSes espécie-srea (Exer- cfeios 26-27), iluminag2o como uma fun¢do de uma distineia da fonte de luz (Exerefcio 25) co perfodo de revolugo de um planeta como uma fungio da sua distancia a partir do sol (Exer- cicio 28). lM Funges Racionais ‘Uma fungi racional /é a razdo de dois polindmios: PGs) 20) nde Pe Q sto polindmios. 0 dominio consist em todos os valores dex tas que Q(x) # 0.Um exemplo simples de uma fungio racional € a fungio f(x) = I/x, cujo dominio & (xx # Os esta 6a fungo reefproca cujo grifico esté na Figura 14. A fungdo So) oat +1 FO) FIGURA 16 uma fungio racional com dominio {x | x # +2}. O gréfico é mostrado na Figura 16, sey 5 li Fungées Algébricas ‘Uma fungao /¢ chamada fungio algébrica se puder ser construfda por meio de operagées al- gébricas (como adicZo, subtracZo, multiplicagao, divisdo e extraco de raizes) a partir de po- linémios. Toda fungao racional é automaticamente uma fungio algébrica, A seguir, alguns exemplos: xt 16x? a(x) ba 20% Quando trabalharmos com fungées algébricas, no Capitulo 4, veremos que seus gréficos po- dem assumir diversas formas. A Figura 17 ilustra algumas dessas possibilidades, 0) ©) =F (Me) 2%-2F FIGURA 17 A fungio reefproca 30 cAtcuLo As pias doe ra inde iv, Um exemplo de fungao algébrica ocorre na Teoria da Relatividade. A massa de uma par ticula com uma velocidade v & tem que my € massa da particula em repouso e ¢ — 3,0 X 10° kms € velocidade da luz no ll Fung@es Trigonomé 1H uma revisio de trigonometria e de fungdes trigonométricas no Apéndice D. Em céleulo, convenciona-se dar a medida de Angulos em radianos (exceto quando explicitamente men- cionado). Por exemplo, quando utilizamos a fungdo f(x) = sen x, entende-se que sen x seja fo seno de um fngulo cuja medida em radianos ¢ x. Assim, os grficos das funges seno ¢ cos- seno estio na Figura 18. FIGURA 18 a On 2 (fisy=senx (©) o(2)=c0sx Observe que tanto para a fungo seno quanto para a fungo cosseno o dominio & (— a imagem ¢ o intervalo fechado [~ 1, 1]. Dessa forma, para todos os valores de x temos 12), -1ssenx1 -1s cox 1 ‘ou, em termos de valores absolutos Jsenx]<1 feos] <1 ‘Além disso, os zeros da funglo seno ocorrem nos miltplos interos de 7; isto é, quando x =n, nm éum néimero inteiro. ‘Uma propriedade importante das fungées seno e cosseno & que elas sio periédicas e tém um perfodo 2, Isso significa que, para todos os valores de x, sen(x + 2n)=senx —cos(x + 2m) = cos x A natureza periSdica dessas fungSes toma-as adequadas & modelagem de fendimenos repeti- tivos, ais como marés, cordas vibrantes ¢ ondas sonoras. Como ilustrago, no Exemplo 4 da Sogo 1.3 veremos que um modelo razodvel para o niimero de horas de luz solar na Filadél- fia dias apés 12 de janeiro é dado pela fungaio 10) = 1242850 2E¢— 0] {A fungi tangente relaciona-se com as fungGes seno e cosseno pela equagio FUNGOES EMoDELos 31 ¢ seu grifico ¢ ilustrado na Figura 19, Ela ndo esta definida quando cos x= #n/2, +312, ... Sua imagem & (—#, 2). Observe que a fungao tangente tem perfodo tele +m) = tex paratodox {As trés fungGes trigonomeétricas remanescentes (cossecante, secante e cotangente) so as, reefprocas das fungGes seno, cosseno ¢ tangente, Scus graficos esto no Apéndice D. lll Fungées Exponenciais {As fungdes exponencias sio da forma f(x) = a’,em que abase a uma constante postiva, FIGURA 19 Os gréficos de y = 2* ey = (0,5) slo indicados na Figura 20. Em ambos os casos, odomi- 18 nio € (—2, 2) e a imagem € (0,9). ‘As fungées exponencias serio estudadas em detalhes na Seqio 1.5 ¢ veremas que elas sio teis na modelagem de muitos fendmenos naturais, como crescimento populacional (sea > 1) decaimento radioativo (se a < 1). li FungGes Logaritmicas As fungies logaritmicas f(x) = log,, onde a base a € uma constante positiva, so inversas das funcGes exponenciais e serdo estudadas na Secdo 1.6. A Figura 21 mostra os grificos de qua two fungées logaritmicas com varias bases, Em cada caso 0 dominio é (0,2), a imagem & 0 er (=, ©) e as fungdes crescem vagarosamente quando x > 1 yo © [EQUI Classifique as fungdes a seguir em um dos tipos discutidos. FIGURA 20 (a) F) = ©) gi) = y © my - LS @ ui) 1-04 54 ve 1 soLugko (@) s(2) = 5* é uma fungdo exponencial. (x é 0 expoente.) f — (©) g(x) = x° 6 fungdo poténcia, (x6 a base.) Podemos também consideré-la um polinémio voles | de grau 5, sologio ) tte (© Hx) = € uma fungto algebrica (@ w= 1 ~ 1 + 516 um polindmio de grav 4. - FIGURA 21 12 | Exercicios 1-2 Classfique cada fungio como uma fungio potEncia, Fungo raiz, 3-4 Associe cada equago a seu grafico. Explique sua escolha. (Néo 1. (a) fla) = logax (b) gi) = omy BBs wait ae 258 eoun-# 0 1) sxc Gyae=2) @y=ure wr ‘ necesério usar una caeuladregrifie ou computador 1. As Homework ins estto disponiveis em ww.stewarcaleules.com 32 cAtcuLo 4 Wyse yas 5. (@)Encontre uma equagio para a familia de fungdes lineares ‘com inetinagio 2e esboce os grficos de vérios membros da fami (b) Encontre ums equago para fami de fungdes lincares tis aque /(2) = Le esboce os grtficos de visios membros da fa nila (© Qual fungao pertence ambas as familias? 5. © que todos os membros da familia de fungdes lineares _f(2) = 1 + mlx + 3) tem em comum? Esboce os grificos de vi- rios membros da familia, 7. 0 que todos os membros da familia de fungBes Hineares f(x) =e =x tém em comum? Esboce os grificos de vérios ‘membros da familia 18. Encontre expressbes para as fungées quadeiticas cujos gréticas slo mostrados abaixo, 9, Encontre uma expressio para uma fungio chica fse f(I SN) = f10) = f12) =0. 10, Estudos rocentes indicam que a temperatura média da superficie dda Terra vem aumentando continuamente, Alguns cientistas mo- delaram a temperatura pela fungio linear T = 0,024 + 8,50, em que Téa temperatura em "Cet representa o nimero de nos desde 1900. (2) que a inclinago ea interseog20 com oeixo T representam? (0) Use a equagdo para prever a temperatura média global em 2100. Se a dose de uma medicagdo recomendada para um adulto € D (em mg), enti, para determinar a dosagem aproprida e para uma crianga com a anos de idade, os farmacGuticos usam a equagio = 0,0417D(a + 1). Supona que a dosagem para um adulto seja 200 mg, () Enconte a inclinagio do grético de c, O que ela representa? (©) Qual é a dosagem para um recém-nascido? 12, Um administrador de bazar de fim de semana sabe por experi. cia que se cobrarx dares pelo aluguel de espago no bazar o n= mero. de espagos que ele conseguir lugar é dado pela equagio y= 200 = 4x {@)Esboceo rafico dessa fang linear. (Lembre-se de que olu- uel cobrado pelo espago eo admero de espaos alugados néo podem ser quanidades negtivas,) (©) 0 que repesentam a inclnag,ainterseeg0 com ocixo ye a intrseegdo com o eix0 2? 13, A relagio entre as escalas de temperatura Fahrenheit (F) e Celsius (C) € dada pela fungio linear F = $C + 32. {@) Esboce o grea dessa fungi. (©) Qual aincinagdo do gitico o que ela representa? © que re- presenta a interseegdo com o exo F do gritico? 14, Kelly pate de Winnipeg 3s 14 he dzige a uima velocidade cons- tante para este na rdovi Trans-Canads, Ela passa por Brandon, 4210 km de Winnipeg, 36 16h (a) Expeese a distinca percora em fungi do tempo deconido (©) Desenhe ogrifico da equagto da pane (9) {©) Qual éa inclnagio desta eta? © que ela representa? [Bislogos notaram que a taxa de criridos de wma certaespécie de ‘ilo es reacionada com a temperatura de ma maneia que apa- reota ser quase linea. Um gil rictila 112 vezes por minuto a 20°C ¢ 180 vores por minuto 829°C. (@)Enconire uma equagio linear que model a temperatura T como uma funsa dos nimeros de ercrdos por minuto N. (©) Qual éainclinago do grfico? O que ela represent? {© Se os grils estiverem erirlando 150 vees por minuto, es time a temperatura ‘Un administrador de uma fbrica de méveis descobre que custa $ 2.200 para fabricar 10 cadeiras em um dae $ 4.800 para pro- 0, entio.o valor deg em x € igual ao valor de fem x ~ c (c unidades & esquerda de x). Portanto, 0 gr4 fico de y = f(x — ¢) éprecisamente ode y = f(x) destocado c unidades para a direita(veja, a Figura D. Deslocamentos Verticals e Horizontais Suponha c > 0, Para obter o grifico de y= Fla) + ¢, desloque o grifico de y = f(x) em c unidades para cima; y= fla) ~ c, desloque o grfico de y ~ f(x) em c unidades para baixo; y= Slx ~ ©), desloque o grifico de y = f(x) em e unidades para a dircita; y= fla + ©), desloque 0 grifico de y — f(x) em c unidades para a esquerda ‘Vamos considerar agora as transformagdes de expansio¢ reflexdio. Sec > 1, entio 0 gré- fico de y = efx) 0 grifico de y = f(x) expandido por um fator ¢ na dregdo vertical (pois cada coordenada y fica muliplicada pelo mesmo nimero c).O grafico de y = ~f(x) €0 ard fico de y = f(x) refletido em torno do eixo x, pois 0 ponto (x, ) € substtuido pelo ponto (x, ~y). (Wejaa Figura 2 ea tabelaa seguir, onde esto os resultados de vias transformagies, de expansio, compressa e reflexao.) FUNGOES EMopELos 35, A-9) 7 z 7 z \ vale FIOURAT FIGURA2 ‘Translagies do gréfico de f Expansées ¢ reflexses do gritico J Reflexdes e Expansies Horizontais e Verticais Suponha c > 1. Para obter 0 gréfico de :fl2), expanda o gréfico de y = f(s) verticalmente por um fator dec; 1/cf(x), comprima o gréfico de y = f(x) verticalmente por um fator de c: (cx), comprima o gréfico de y = f(x) horizontalmente por um fator de c: f(a/e), expanda o grifico de y = f(x) horizontalmente por um fator de c; f(a} teflta 0 grafico de y = f(x) em tomo do eixo x; y =J(-2) rflitao grafico de y = f(x) em torno do eixo y y y y y ye A Figura 3 ilustra essas transformagBes de expanstio quando aplicadas & fungi de cosseno com e = 2. Por exemplo, para obter o gréfico y = 2.cos x, multiplicamos as coordenadas y de cada ponto do grifica de y = cos.x por 2. Isso significa que o grifico de y = cos. fica ex- pandido verticalmente por um fator de 2. FIGURA3 [EEIIMMY Dado o grifico de y= v7, use tansformagdes para obter os gréficos de y Ps a yeyvi-2yeve ys Vy = 2Ve ey = vox, SOLUQAD. O grafico da fungao raiz quadrada y = ¥/%, obtido da Figura 13(a), na Seco 1.2, ¢ mostrado na Figura 4(a) Nas outras partes da figura esbogamios y = x ~ 2 deslocando 2 unidades para baixo: y = Vx —2 deslocando 2 unidades para a direita; y ~ —V/* ref tindo em toro do cixe x;y = 2,/* expandindo veticalmente por um fator de 2;¢ refletindo em toro do eixo y 36 cALcULO y y , , y , 1 yO a rr + : af 2 ty e-2 (oy Oye oak FIGURA ¢ [EINE Esboce o gréfico da fungio f(x) = x? + 6x + 10, ‘SoLUGAO Completando 0 quadrado, eserevemos a equagiio do grifico como yer tort l= +341 Isso significa que abtemos o gréfico desejado comegando com a parabola y = x°¢ deslocando- -a 3 unidades para a esquerda e entio 1 unidade para cima (veja a Figuea 5). , a : FIGURA 5 @ye (y=wetse +t -— [LEI Esboce os grificos das seguintes fungoes. (a) y = sen2x () y= 1 ~senx so1ugao (@) Obtemos o gréfico y = sen 2xa partir de y — sen x comprimindo horizontalmente est tl timo por um fator de 2 (veja as Figuras 6 e 7). Assim, enquanto que o perfodo de y = sen.xé 2,0 periodo de y = sen 2x €2m/2 = w. - __yosenx - tf Ayan = = bea & * FIGURAS FIGURAT () Para obter o grfico de y = 1 ~ sen x, comegamos novamente com y = sen x Refletimos ‘em torno do eixo x para obter o grfico dey = —sen xe entio deslocamos uma unidade para cima para obter y = 1 — sen x. (Veja a Figura 8,) FIGURA [SGD A Figura 9 mostra gréficos do nimero de horas de luz solar como fungio da Epoca do ano em diversas latitudes. Dado que Ancara, na Turquia, esté localizada a aproxi- madamente 40 °N de latitude, encontre uma fung3o que modele a duragio da luz solar em ‘Ancata. 20 8 6 4 2 st FE] 20-n ores 10 30°N Fl aon 5 =] 50° ® oN 4 SOLUGAO Observe que cada curva se assemelha A fungéo seno deslocada e expandida Observando a curva azul, vemos que, na latitude de Ancara, a luz solar dura cerca de 14,8 horas em 21 de junho ¢ 9,2 horas em 21 de dezembro; assim, a amplitude da curva (0 fator pelo qual expandimos verticalmente a curva do seno) é }(14,8 — 9,2) = 2,8 Por qual fator deveremos expandir horizontalmente a curva do seno se a medida do tempo 1 for em dias? Em razio de haver aproximadamente 365 dias no ano, 0 perfodo do nosso mo- delo deve ser 365. Mas o periodo de y ~ sen é 2m, de modo que o fator de expansdo hori- zontal deve ser ¢ ~ 27/365 ‘Notamos também que a curva comega seu ciclo em 21 de maryo, 80° dia do ano, © entio ddevemos deslocar a curva 80 unidades para.adirita. Além disso, deslocamos 12 unidades para cima, Portanto, modelamos a duragio da luz solar em Aneara no dia # do ano pela fungio Qn L124 ase 0 — «0 | - Outra transformagdo de algum inteesse é tomar o valor absoluvo de uma fungio. Se y= [/(a)| entio, de acordo com a definigio de valor absoluo, y = f(2) quando f(x) = 0 y ~ =f13) quando f(a) <0. Isso nos diz como obter o gritico de y ~ |/(x)|a pati do gritico dey = f(): a pate do gréfico que estéacima do exo x permancoc a mesma, enguanto a parte aque esté abaixo do eixo x 6 reetida em torno do eixo x [SERIE] Esboce o grafico da fungio y = |x? ~ 1 ‘SOLUGAO Primeiro fazemos o grfico da parabola y — x? — 1, como na Fi sara 10(a), deslo- cando a parabola y = x* para baixo em uma unidade. Vemos que 0 grt 10 est abaixo do FUNGOESEMopeLos 37 FIGURA 9 Gefico da durago da luz solar de 21 de margo 421 de dezembro em vérias latitudes =o wy FIGURA 10, 38 cAtcuLo x (ontrads) G ai gts) (aha) <7 FIGURA 11 A fog méquina € composta pela méquina g (primeiro) ‘ca seguir pela miquina f cixo x quando ~1 g (também chamada de ‘composigio de fe g) € definida por (Fe 9) = f(g) 0 dominio f 6 0 conjunto de todos os.x no dominio de g tais que g(x) esté no dominio de f. Em outras palavras, (f° g)(x) esté definida sempre que tanto g(x) quanto f(g) estive- rem definidas. A Figura 11 mostra como visualizar fg em termos de méquinas ESI Se f(x) = x? e glx) SoLUgAO TTemos = 3, encontre as fungdes compostas f+ geg>f. (fo gla) = (gio) = fle = 3) = = 3 (9° Mo) = gf) = gla*) = 7 - 3 -— Z_NOTA Voe8 pode ver no Exemplo 6 que, em geral, f+ g # g * f. Lembre-se de que a notagio fq significa que a fungio g € aplicada primeiro, © depois f é aplicada. No Exemplo 6, f¢ g€ a funglo que primeiro subtrai 3 e entdo eleva ao quadrado; g¢ f & a fungiio que primeiro cleva ao quadado e entdo subtrai 3. FUNGOESEMopeLos 39 Se f(x) = VX e glx) = VZ=~x, encontre cada uma das fungies e seus domi- @fo Warf Off Wag soLUgAO @ (f2 M2) = (ga) = f(V2 =x) = WE we © dominio de f> g é(x|2 — x = 0) = (x|x = 2} = (—™, 2], CO) (9° Dlx) = olf) = gle) = V2 S05 a= hentioa’ = rx = 0. Para /2 — JF estar definida, devemos ter 4. Assim, temos 0 = x = 4, € 0 dominio de g ° f 0 Para VF estar definida, devemos 2= ye = O,istog yx = 2,00 intervalo fechado [0, 4 Vk = ve © (6 Nl) = S49) = f\Ve) 0 dominio de ff €[0, 09). @ (ge glx) = gigi) = v2 —x) = V2— V2 Para essa expressio estar definida, 2 — x = 0.e2 — yZ=x = 0.A primeira desigualdade significa que x = 2, ¢ a segunda é equivalente a y2 = x = 2, ou 2— x= 4, ou x Assim, ~2 = x 2, logo, o dominio de + g € 0 intervalo fechado [~2, 2. = E possfvel fazer a composigao de trés ou mais fungées. Por exemplo, a fungio composta fg h pode ser encontrada calculando-se primeiro h, entéo g e depois f, como a seguir: (Fe 9° G9) = f(gHC). (SELLY Encontre fg + hse f(x) = x/(x + 1), g(x) = x! e h(x) = x + 3. soLugao (Fog WA) = Flglha)) = f(gex + 3) 10) 2 e+ 3)

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