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Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br 7 Abuso de substancias Ana Carolina Robbe Mathias Mariana Almeida de Abreu O que é abuso de substancias? © consumo de drogas acontece desde 0 inicio da humanidade. As pessoas sempre buscaram o consumo destas substancias por diversos mo- tivos, como, por exemplo, em rituais religiosos, busca de prazer e para fu- gir de problemas. Substincias psicoativas ou drogas psicoativas provocam alteragdes na forma da pessoa pensar e/ou agir. Neste texto, usaremos os termos subseancia © drogas com o mesmo significado. Cada substincia causa um efeito diferente: agitagio, euforia, sonoléncia, relaxamento, alu- cinagées (p. ex.: ver objetos que ndo existem), etc. Muitas pessoas, por fa- zerem um uso excessivo ou muito frequente, ou por alguma predisposicio pessoal, acabam por desencadear problemas fisicos, sociais ¢ psicolégicos relacionados a0 consumo dessas substincias. Estas apresentam um quadro chamado transtorno de uso de substancias. Em todo 0 mundo consumo de substincias é crescente e, conse- quencemente, surgem cada ver mais pessoas com problemas relaciona- dos a este consumo, sendo uma grande preocupacio dos profissionais de satide, No Brasil, as drogas mais consumidas sio 0 alcool, maconha, cocaina, crack e tabaco (cigartos). * Material psicoedutivo para o dente disponivel em Sinopsys APP ou pelo link worw-sinopsys ‘editora.comshr/pecoeducapp INDEX BOOKS GROUPS. Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Psicoeducagso em Terapia Cognitivo-Comportamental_ 99 Pode-se fazer 0 diagndstico deste transtorno a partir de alguns eri- térios determinados, que se apresentam em quatro grupos (APA, 2014). O primeiro grupo de critérios diz respeito ao baixo controle que as pes- soas tém a respeito do consumo da substancia. Neste caso, a pessoa pode consumir a droga em maior quantidade ¢ tempo do que preten- dia, tentar reduzir 0 uso e néo conseguir, perder tempo buscando a dro- ga ou se recuperando do consumo dela, e até chegar a casos em que todo 0 tempo do individuo circula em torno da droga (como conseguir a droga, sob efeito ou se recuperando do efeito dela). Muitas pessoas também apresentam sintomas de fissura, que é um desejo ou necessida- de intensa e quase incontrolavel de utilizar a droga. segundo grupo de critérios é o prejutzo social que a pessoa, de- vido a0 uso da substancia, pode apresentar em seu trabalho ou escola, com a familia e amigos ou em qualquer relacio social. Mesmo perce- bendo estes problemas, a pessoa mantém a utilizagio da droga. Desse modo, ela acaba abandonando ou reduzindo atividades sociais e profis- sionais, ¢ se afasta de sua familia e amigos que nao usam a substincia. O terceiro grupo de critérios ¢ 0 uso arriscado de substancia. O in- dividuo se envolve em situagdes de risco & sua integridade fisica por causa da droga. Apesar de estar ciente de que a droga pode causar pro- blemas psicolégicos e/ou fisicos, a pessoa nao consegue interromper seu ‘uso, mesmo apés diversas tentativas. O iiltimo grupo € 0 dos critérios farmacolégicos que dizem respei- to & tolerancia e & abstinéncia. A tolerincia é identificada quando a pes- soa necessita de uma quantidade maior de substincia para obter 0 mes- ‘mo efeito que obtinha anteriormente, levando a pessoa a consumir quan- tidades cada vex maiores da substancia. A abstinéncia ocorre devido & falta da substancia no organismo da pessoa apés 0 uso intenso e prolon- gado desta. Quando a pessoa apresenta sintomas de abstinéncia, tende a utilizar a droga para alivid-los. Cada tipo de substincia apresenta sinto- mas de abstinéncia préprios. No caso de substancias que sao estimulan- tes, como a cocaina, por exemplo, a sindrome de abstinéncia causa alte- rages no humor, cansaco excessivo, altera¢io no sono, aumento de INDEX BOOKS GROUPS, Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br 100 Abuso de substancias : apetite, lentificago ou agitacéo motora, baixa frequéncia cardiaca ¢ fal- 1a de prazer. No caso da abstinéncia do alcool, observa-se atividade au- mentada, causando sudorese, alta frequéncia cardiaca e ansiedade ‘Costuma também causar tremor nas maos, insénia, nduseas ¢ vémitos, agitagio motora, até casos que geram convulsdes ou alucinagdes ¢ ilu- sées, dependendo do grau da abstinéncia. E possivel também que acontega a intoxicacdo decorrente do uso de substancias, envolve alteragoes de percepgao, vigilia, atensao, pensamento, julgamento, comportamento psicomotor e comporta- mento interpessoal. Dependendo do grau de intoxicagao a pessoa pode apresentar diferentes sintomas. Quanto mais rapida é a acio da substincia no organismo, maior a probabilidade de produzir intoxi- cagio imediata. Quanto as causas do transtorno de uso de substincias, diversos fa- tores devem ser analisados, como familiares, sociais, ambientais e gené- ticos. No caso do alcool, por exemplo, 0 maior modelo para o uso refe- +e-se a0s pais, pois eles podem usar em casa para relaxar ou festejar e ais habitos podem ser aprendidos pelos flhos. Outro exemplo diz respeito 20 contexto em que o individuo estd inserido. Localidades em que o uso de drogas é intenso podem proporcionar maior uso de substancias devi- do & disponibilidade e facilidade de acesso as drogas. Dica ao terapeuta € important que terapeuta compreenda a cliente dependent de drogas dentro docontesto ‘Que ele esta inserido, Deve lear em conta a sua familia, relagtes sociase de trabalho e ‘55 ideas reatvas ao uso durante todas as etapas do tratamento, INDEX BOOKS GROUPS Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Psicoeducagio em Terapia Cognitiva-Comportamental_101 [2 ]} | comoosmeus pensoments influenciam no abuso de substdncias? ‘A Terapia Cognitive-Comportamental percebe o fendmeno do abu- so de substincias em relacio a influéncia dos pensamentos nos sentimen- tos, comportamentos € nas sensagbes corporais. Dessa forma, a maneira como os usuarios de drogas avalia as situagSes que vivenciam influencia seus sentimentos e comportamentos, senclo esta avaliacio, enti, decisiva na escolha de usar ou nio a substancia (Beck et al, 1993). As pessoas que tém o habito de usar drogas geralmente fazem isso em algumas situagées especificas, como, por exemplo: bares, festa, estes- se no trabalho, brigas, etc. Estas situagbes sio chamadas de situagées de risco, porque colocam a pessoa em risco de usar a substincia. Cada um pode ter diversas situagées de risco. Quando o sujeito se depara com uma situagio de rico, ele tem uma avaliagio sobre o que acontece, os chama- dos pensamentos automiticos. Estes pensamentos automiticos geram emogées € sensagées, como fissura, por exemplo, as quais consequente- mente levam a pessoa a0 comportamento de consumir a substancia Fonte: adaptada de Knap, Luz e Baldisseroto (2001, p.334). INDEX BOOKS GROUPS. Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com br 102_Abuso de substancias Diversos fatores estio associados forma como a pessoa avalia a si: tuagio de risco, como: * Ideias prévias sobre o uso de substincias: “O alcool vai me ajuday a interagir com as pessoas” ¢ “Sé a cocaina iré acabar com meu softimento” sio alguns exemplos. * Sentimentos: diante de uma situacSo de risco, a pessoa, estandc triste ou estressada, pode ficar mais vulnerivel a usar substincias para se sentir melhor. Mesmo recebendo uma noticia muito boa. por exemplo, a pessoa pode recorrer & droga para aumentar ¢ tempo da sensacio de alegria, + Estar em ambientes propicios a0 uso: tanto perto de pessoas fa zendo uso, como em programas tipicas em que pode haver use de substancias, como bares, festas e praia. * Ideias de merecimento: a pessoa acreditar que merece usar a dro- ga por algum motivo, como, por exemplo, achar que merece re Jaxar, esquecer dos problemas, ou que apenas naquele momento cla pode usar a substancia, * Dificuldade em aceitar ¢ lidar com suas frustragées e tédio, sendo 0 uso de substancias a tinica forma de alivio destes sentimentos. Como o meu problema pode estar sendo mantido? © uso abusivo de drogas é mantido muitas vezes pela falta de equi- librio entre deveres e prazeres (Marlat & Donovan, 2009). Um estilo de vida em que se privilegiam as obrigacées, néo sobrando tempo para di- versao ¢ atividades hidicas, leva ao estresse, desinimo ¢, muitas vezes, a depressio, O uso de drogas pode ser uma das formas disluncionais de se manter este equilibrio entre os deveres e as prazeres. Muitas pessoas INDEX BOOKS GROUPS Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Psicoedueagdo em Terapia Cognitive-Comportamental_103, tusam substincias sem que isso se torne um problema para sua vida, Por exemplo, tomar um chope numa sexta-feira com os amigos depois de uma semana de trabalho érduo ou uma taga de vinho em um jantar. uso de drogas passa a se tornar um problema quando a pessoa comega a usar a droga como tinico recurso para obter prazer e alivio de sentimentos ou sintomas ruins. No inicio isso pode parecer uma estratégia eficiente, ‘mas, com o tempo, a pessoa passa a adotar apenas essa estratégia, € come- cam a surgir os problemas em decorréncia do uso abusivo. Inicia-se, en- ‘Go, um circulo vicioso: a pessoa usa a droga para se sentir melhor, conse- quentemente, isso gera problemas e ela usa novamente, Figura 7.2 Circulo vicioso do uso de substancias, & Como posso lidar com o fo abuso de substancias? Como jé enfatizado, a Terapia Cognitivo-Comportamental con- sidera que a maneira como as pessoas interpretam as situacées é 0 INDEX BOOKS GROUPS. Gostou? Adquira a verséo impressa da obra pelo site da editora: www. sinopsyseditora.com.br 104 Abuso de substincias que influencia 0 modo como elas sentem e se comportam. Desse modo, acredita-se que os dependentes de substancias acham que 0 uso de drogas traz uma sensacao de alivio imediato para seus proble- mas, frustragbes ou sentimentos negatives, fazendo do uso uma estra- tégia compensatéria, A psicoterapia tem, entio, como objetivo auxiliar vocé a modifi- car seus pensamentos para que, dessa forma, possa reduzir seus estados emocionais desconfortaveis ¢ comportamentos prejudiciais. A redugio da intensidade ¢ da frequéncia do desejo de consumir a substincia serd também consequéncia do enfraquecimento das ideias erréneas, que se tem sobre 0 uso. A modificagio da visio que tem sobre si mes- mo pode ajudar vocé a encarar os obstaculos como problemas a serem resolvidos, em vez de problemas que devem ser esquecidos através do uso da substancia. Durante o tratamento, o terapeuta auxiliard com técnicas para 0 manejo de sua fissura, tais como: enxergar as vantagens e desvantagens do uso, lidar com problemas e emosées desagradéveis sem precisar re- correr 4 substancia ajudar a organizar nova rotina com atividades prazerosas que néo incluam 0 uso. Além disso, durante 0 tratamento a partir da Terapia Cognitivo-Comportamental, o terapeuta ird utilizar diversas estratégias para ajudar a promover motivacio para mudar seu comportamento ¢ a lidar com eventuais recaidas. Algumas sio descri- ras a seguil Motivacao: vocé ird identificar as motivacées que 0 levam a mu- dar seu comportamento de uso de substancias. Existem motivacées externas, como a vontade da familia ou o perigo de perder 0 emprego, € motivagdes internas, como valores e necessidades pessoais (Miller, 2013). Muitas pessoas com problemas com uso de substancias buscam tratamento por conta da vontade dos outros, mas é de extrema impor- tancia que, no inicio do tratamento, vocé consiga reconhecer motivos proprios que justifiquem uma mudanga na sua relacio com a substin- cia. Essa tarefa nao € necessariamente simples, mas 0 terapeuta terd ferramentas para ajudé-lo. INDEX BOOKS GROUPS Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www. sinopsyseditora.com.br Picoeducaro em Terapia Cognitivo-Comportamental 105 Dica ao terapeuta Uma farms Ge encontrar a8 mages intras & dear os valores dos cents. Os valores comumente Mas etads a0 fami, sade ¢ Vata Os ales s80 muito dessa eve ser muta Bem pensadcs por ca un Ads a detcagao dos mesos, pedo que o lente rita de que loma @ se comportameta ge aso de sstandas | St cas valor ientiteac, Anilise de vantagens e desvantagens: muitas vezes as pessoas no tém consciéncia de quando um comportamento esta sendo exagerado €, 20 agir desta forma, acabam gerando prejuizos. Fazer um quadro das van- tagens ¢ desvantagens do seu comportamento ajudaré vocé a entender quais so 0s prejuizos causados por este. Isso pode ajudar a visualizar rea- listicamente 0 que vem acontecendo com vocé e, consequentemente, voce se sentird mais confiante a avaliar € mudar seu comportamento. Q Dica ao terapeuta [A thnica de andlise de vantagens e desvantagens pode ser feita como um quadro dividido fem quatro partes; vantagens em usar, desvantagens em usar, vantagens em nao usar @ ‘esvantagens em nao usat a substincia, Assim, podem ser explorades consequncias € ‘anos tanto dos momentos de abuso da substine's como dos momentas em que o cliente ‘ado usa a substancia. Esta técnica também & importante porque revela 0 que deve Ser trabalhado com o cliente, por exemplo, e cliente enxerga como vantagem usar maconha ara relat, tenicas de relaxamento podem ser incluidas no tratamenta para ausli-lo com a mudanga. Estratégias de enfrentamento: vocé aprender formas de enfren- {ar situagées relacionadas ao risco de usar a substancia para evitar uma recaida. Algumas atividades no seu cotidiano lembrario episédios de uso. Entio, no inicio do tratamento, vocé terd a tendéncia a evitar INDEX BOOKS GROUPS Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www.sinopsyseditora.com br 106 Abuso de substancias coisas que fazia antes, pois elas podem gerar a vontade de usar a subs- tincia. Porém, com o tempo, as evitacées poderio nao ser possiveis, ¢ até limitadoras. Desse modo, é essencial que vocé prossiga realizando atividades importantes para o seu bem-estar. Sera importante que vocé desenvolva formas de lidar com situagdes desafiadoras sem fazer uso da substincia, a fim de que as mesmas deixem de ser risco para vocé. ‘Aos poucos vocé vai recuperar a confianca para valorizar aquilo que estd acostumado a fazer. Cartéo de enfrentamento: é um cartio que o terapeuta iré ajudi-lo a elaborar com dicas e sugestées que possam ser lidas e praticadas quan- do vocé se encontrar em meio a uma situagio de risco. E. importante que este cartio seja pequeno e caiba no bolso ou na carteira, para que vocé possa levar sempre aonde for. ‘Serd que eu posso conseguir? Ao procurar um tratamento para abuso de substancias, é comum que as pessoas relatem que jé tentaram mudar diversas vezes, mas nio conseguiram. Em muitos destes casos, contam que desistiram do tra- tamento apés uma recaida, como se fosse um selo de fracasso, indi- cando a impossibilidade de mudar. Qualquer mudanca de habito re- vela-se dificil, e 0 processo de mudar o uso problemético de drogas é particularmente complexo ¢ cheio de nuances. Infelizmente, no cami- nho em direcéo 4 melhora, as pessoas acabam fazendo uso da droga, muitas vezes de forma pontual (0 que chamamos de lapso), outras re- tornando a0 padrio antigo de uso da substincia (0 que chamamos de recaida). Durante o tratamento, este uso nao é considerado um fracas- so, mas sim um tropeco. A partir de um tropeco desses, é possivel en- tender os motivos que levaram a pessoa a usar a droga e, desta forma, INDEX BOOKS GROUPS. Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br Psicoeducagéo em Terapia Cognitivo-Comportamentai 107 cliente e terapeuta juntos podero tragar caminhos novos a fim de que © uso nao ocorra novamente. Isso néo quer dizer que 0 tropeco € aguardado, mas se ele acontecer sera um motivo para uma aprendiza- gem pessoal ¢ no um fracasso. Na verdade, todo o processo de mu- danga de um comportamento indevido de uso de drogas para um esti- Jo de vida mais saudével € doloroso e dificil. Mas, a0 mesmo tempo, € interessante, enriquecedor e proporciona muitas descobertas e suxpre- sas, grande parte destas muito agradaveis! Durante todo 0 processo, 0 terapeuta estard junto com voct, entendendo ¢ ajudando nas suas difi- culdades, reconhecendo e valorizando seus ganhos! Que tal comesat? v {importante que o terapeutaensine os certs a eestor seus penamentesnegatios Sabre aps, para que no sejam visios como fracasso ou como inaicacio de fala de {orga de vontace, A picoedicago sobre o process cerca e sobre a probablidade de cere um ipso prepara lente pra iat melhor com o recess. Dica ao terapeuta ——- 0 que eu aprendi e como posso passar para acao? INDEX BOOKS GROUPS, Gostou? Adquira a versio impressa da obra pelo site da editora: www sinopsyseditora.com.br 1OB_Anuso ce substancias Bibliografia sugerida para consulta do terapeuta Beck, A. T, Weight, F, Newman, C. 8 Lise, B. (1993). Cognitive therapy of b= stance abue. New York: The Guilford Press Knapp, P, Lue, E, & Baldsseroto, G. V. (2001) Terapia cognitiva no eatamento da ependéncia quimics. In B. Range (08) Pacoerapics cogntiva-comportamentaiz Urn dilogo com a psiqiata (pp. 332-350) Porto Alegre: Artmed Marla, G. A. & Donovan, D. M. (2009). 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