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PROJETO INTERDISCIPLINAR

Comportamento dos materiais


INSTITUTO POLITÉCNICO – Faculdade UNA de Betim
Incorporação de fibras de polietileno tereftalato (PET) no concreto

CURSO: Engenharia Civil/ 4º Período


Autores: Bárbara Teixeira, Leandro Gontijo Sant’ Anna Rossi, Otávio Augusto
Moreira Rodrigues, Raphaela Patrícia, Ronald Araújo dos Santos Júnior, Weslley
Wagner dos Santos.
Professor TIDIR Orientador: Cristiano Elias.
Professores Co-orientadores: Otacílio Alves Cavalcante Filho, José Luiz Fernandes
Foureaux, Juliana Oliveira Costa, Leandro Quetz de Almeida.

Introdução:
Atualmente são notáveis os efeitos gerados pela grande quantidade de lixo,
causando impacto no meio ambiente e por consequência na qualidade de vida. Um
dos principais causadores desse efeito é o polietileno tereftalato, também conhecido
como PET. Suas características chamativas como a leveza, transparência, facilidade
de fabricação, durabilidade e resistência do PET, faz com que ela seja amplamente
utilizada no mundo inteiro.
No Brasil, as garrafas feitas de polietileno tereftalato se tornaram um produto muito
comum na vida da população, sendo que no ano de 2011, o país produziu cerca de
514 mil toneladas de garrafas de PET, porém depois de serem usadas o polietileno
tereftalato causa um enorme impacto ambiental, já que o processo é moroso, onde é
necessário cerca de 400 anos para ser decomposto aliando-se ao fato de que
somente 50% das garrafas PET são recicladas no país.

Objetivo Geral:

Busca por alternativas para a destinação de garrafas de polietileno tereftalato


inservíveis na qual auxilie na construção civil: incorporação de fibras de polietileno
tereftalato no concreto. O concreto é um dos materiais mais fabricados no mundo e
sua demanda continuará grande por muito tempo e a junção do mesmo com o
polietileno tereftalato pode trazer grandes mudanças nas características finais dos
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produtos, podendo ser uma solução real e barata para muitos dos problemas
encontrados hoje tanto por parte da economia de materiais da construção civil,
qualidade do concreto e a destinação de garrafas de polietileno tereftalato
inservíveis.

Objetivos Específicos

 Avaliar a forma de incorporação das fibras de Polietileno Tereftalato


 Avaliar as vantagens e desvantagens da inserção das fibras
 Indicar a partir de testes o teor indicado
 Observar os benefícios ecológicos.

Justificativa:

A utilização das fibras das garrafas de polietileno tereftalato no concreto é uma


excelente alternativa para destinar garrafas pets que não servem mais para o
consumo, de modo a contribuir nas questões ambientais, buscar maior qualidade
nas características do concreto, a diminuição do impacto causado nos aterros
sanitários e benefícios relacionados à saúde publica. Com isso, pode-se destacar
também a questão sustentável do produto final.

O problema

A construção civil prejudica o meio ambiente na retirada de materiais naturais não


renováveis da natureza que causam impactos tais como a supressão da vegetação,
a alteração do solo e o afugentamento de animais, em contrapartida a população
gera enorme quantidade de lixo, que afetam aterros sanitários e prejudicam a saúde
publica. Com isso, novas tecnologias na construção civil devem ser criadas,
pensando nisso, estuda-se a incorporação do Polietileno Tereftalato (PET) no
concreto, para a diminuição dos impactos e melhoria nas características do
concreto, a fim de colaborar na questão sustentável, e minimizar os impactos
ambientais. Diante do exposto é de suma importância à destinação de garrafas
inservíveis, bem como a valorização e manutenção dos produtos naturais, produto
com qualidade maior e melhoria na qualidade de vida.

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1 - Referencial Teórico:

1 -1- Sustentabilidade

Nos países emergentes, sobretudo no Brasil, o crescimento sustentável, tem


caminhado com displicência e de forma lenta, apesar da consciência ambiental,
empresas tem buscado apenas o lucro e deixado de lado questões socioambientais.
Com isso, Silva (2011) diz que a sustentabilidade esta além de observar apenas
questões ambientais, deve-se agregar vantagem competitiva em suas ações, tendo
como resultado o bem-estar e comodidade da população, e assim preparando para
questões futuras, dando destino para produtos inservíveis.

De acordo com Jr (2012), para um planeta com melhores condições, ações de


sustentabilidade garantem a longo e médio prazo a manutenção de matas, rios e
lagos. Vale ressaltar também o combate a endemias, como aquelas relacionadas ao
mosquito Aedes Aegypti, que aproveita de objetos com acumulo de agua parada
para a proliferação. Com isso, a questão sustentável garante a qualidade de vida de
forma direta e indireta.

1-2- Saúde Pública

No final de 2015 e inicio de 2016, foi observado pela população o surto de doenças
transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, sendo elas: Chikungunya, Dengue e Zika
vírus, essa ultima associada a microcefalia, segundo o Ministério da Saúde, foram
confirmados no Brasil ate dia 21 de maio de 2016, 1434 casos de microcefalia.

Segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, as principais causas de enchentes,


são as garrafas inservíveis descartadas nas ruas e lotes baldios, que entopem
galerias e bueiros. De acordo com o Ministério da Saúde, os transtornos que uma
enchente traz são inúmeros, após o recuo das águas, existe enorme risco de
contaminação, onde a população tem por consequências inúmeras doenças, o
aumento na incidência de acidentes como choques elétricos, lesões corporais e
afogamentos. Como também a proliferação dos vetores de doenças, como
mosquitos e ratos, e de picadas de animais peçonhentos. Entre as doenças que tem

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por causa à ingestão de água contaminada ou pelo simples contato com essa água,
pode-se destacar: leptospirose, cólera e hepatites A e E.

1-3- Concreto:

O concreto é o material de construção mais empregado no mundo. (MENESES,


2011) É muito resistente a ação da agua, possui grande facilidade a se adaptar a
diferentes formas e possível de encontrar seus insumos em qualquer lugar gerando
uma rapidez na execução de uma obra. (CORÓ, 2002)

Um dos pontos fracos do concreto é a exposição a altas temperaturas. Se exposto


pode aparecer patologias como fissuras, lascamentos explosivos (spalling) ou até
mesmo a degradação total. (MENESES, 2011).

A quantidade e a distribuição entre sólidos e vazios, no concreto, são os fatores que


influenciam suas características após o endurecimento.

1-4- Polietileno Tereftalato (PET):

O polietileno tereftalato é amplamente utilizado em indústrias de embalagens devida


as suas características como brilho, resistência e transparência. Sua primeira
sintetização foi em 1941, na Inglaterra, realizada pelos químicos Whinfield e Dickson
(MODRO, 2008). O PET é um polímero termoplástico de moderada resistência
mecânica, elevada cristalinidade, alta rigidez e dureza. (MENESES, 2011)

O mercado brasileiro de bebidas produz cerca de 9 bilhões de garrafas PET por ano,
sendo que somente 47% são reaproveitadas, esses 4,7 bilhões estão sendo
descartados em lixões, terrenos baldios e no rios gerando uma grande poluição.
(GALVÂO, 2010)

1-5 - Incorporação de Fibras no Concreto

De modo geral, o concreto contém numerosas fissuras, que podem ter várias
origens, das quais podem ser destacadas, as causadas por assentamento plástico
(consequência da exsudação da água do concreto), por elevação térmica oriunda da
hidratação do cimento e mutável em função do consumo e da retração plástica, por
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secagem rápida do concreto em estado fresco, ocasionadas pela ação do clima no
momento da concretagem e durante os primeiros dias de cura (CORÒ, 2002).

Segundo Coró (2002), concretos contendo fibras melhora no comportamento pós-


fissuração, mesmo que as resistências últimas à tração não aumentam
significantemente, as deformações de tração na ruptura aumentam. Com isso, pode-
se afirmar que comparado ao concreto convencional, o concreto reforçado com
fibras é muito mais tenaz e mais resistente ao impacto. Vale ressaltar que a
tenacidade é a capacidade que um material tem ao absorver a energia total -
elástica e plástica - por unidade de volume até a fratura.

De acordo com Silva (2013), na adição de fibras no concreto num teor apropriado,
este material final deixa de ser considerado frágil. Sendo explicado pelo fato da fibra
de resistência e modulo de elasticidade, servir como ponte de transferência de
tensões pelas fissuras, com isso as tensões nas extremidades será minimizada.
Com isso, reduz a velocidade de propagação das fissuras, tornando-se dúctil,
apresentando assim certa capacidade resistente após fissuração.

A adição de qualquer tipo de fibra no concreto reduz a trabalhabilidade, sendo


observada essa característica em qualquer tipo de fibra. A perda de trabalhabilidade
é proporcional à concentração volumétrica de fibras no concreto, porém, a
compactação do concreto é muito melhor do que se poderia esperar, pela baixa
consistência. (MEHTA e MONTEIRO, 2008)

2- Incorporação da Fibra de Polietileno Tereftalato no Concreto

Segundo Mehta e Monteiro (2008) a resistência à compressão não é a característica


mais benéfica no reforço com fibras de polietileno tereftalato no concreto. Para
Marangon (2004) e Coró (2002) à resistência a compressão do concreto
convencional é um pouco mais vantajosa se comparado com o concreto com a
adição de fibras.

Tendo em vista a diferença a principio pequena entre o concreto convencional e o


concreto com a adição de fibras de polietileno tereftalato, decidiu-se a realização do
teste de compressão axial, para a observação dos resultados.

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2-1 Fabricação do concreto

Como forma de minimizar o tempo, as fibras de polietileno tereftalato utilizadas para


a pesquisa foram compradas em uma indústria de fabricação de vassouras, elas são
vendidas por 9,90 o Kg., com proporções de 3 mm de largura e 400 mm de
comprimento.

Diante das pesquisas realizadas, chegamos ao consenso de utilizar fibras com 50


mm de comprimento e com a largura de 3 mm, como forma de facilitar a inserção
dessas fibras no concreto e sobretudo no molde para a fabricação do corpo de
prova. Conforme pode ser observada na figura 1.

Figura 1 – Fibra de PET e seu comprimento.

Fonte: Elaborada pelos autores.

Os moldes utilizados para a fabricação dos corpos de prova foram emprestados pelo
Centro Universitário Una de Betim, com medidas de 10 cm de diâmetro e 20 cm de
comprimento, de acordo com a NBR-5738, que trata dos procedimentos para
moldagem e cura de corpos de prova.

Nessa pesquisa será inserido o polietileno tereftalato no concreto em relação a sua


massa, com a inserção de 1%, 2% e 3% de PET. O traço utilizado para a fabricação
do concreto, foi de 1: 2,33: 3,15: 0,6 ( cimento, areia, brita e a/c ). Como pode ser
observado na tabela 1.

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Tabela 1 – Proporção de materiais.
0% 1% 2% 3%
CIMENT
O 0,551 0,551 0,551 0,551
AREIA 1,284 1,257 1,23 1,203
BRITA 1,736 1,736 1,736 1,736
ÁGUA 0,331 0,331 0,331 0,331
PET 0 0,0165 0,0330 0,0495
Fonte: Elaborada pelos autores.

Diante do exposto, nota-se que o corpo de prova contendo 1% de polietileno


tereftalato, ficou com 16 gramas, o de 2% com 33 gramas e o de 3% com 49 gramas
de polietileno tereftalato. Vale ressaltar que essa proporção de PET foi adicionada
ao concreto de forma irregular e misturadas sem o auxilio de maquinas.

Após a mistura das proporções do traço, com e sem a adição do polietileno


tereftalato, o concreto foi inserido nos moldes e posteriormente socados com auxilio
de soquete e levados a mesa vibratória para a compactação, permanecendo por
cerca de 2 minutos cada corpo de prova. Esse processo pode ser observado na
figura 2 demonstrada abaixo.

Figura 2 – Processo de compactação do concreto.

Fonte: Elaborada pelos autores.

2-2 Cura dos corpos de prova

Após a finalização do processo acima descrito, os moldes cheios permaneceram


imóveis por 72 horas, por questões logísticas, sendo retirados os moldes após esse
período e os corpos de prova levados para um balde contendo água límpida para a

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cura, conforme mostrado na figura 3, onde permaneceram por 18 dias ate a data de
realização dos testes de compressão, procedimento baseado na norma NBR 9479,
com 21 dias de idade.

Figura 3 – Processo de cura dos corpos de prova.

Fonte: Elaborada pelos autores.

2-3 Resultados Obtidos

Os corpos de prova após período de cura foram submetidos aos testes de


resistência à compressão, foi utilizado para tal o laboratório do Centro Universitário
Una de Betim. A máquina utilizada para os testes foi à prensa de compressão axial
de ate 20 Mpa, de acordo com a norma NBR 5739, conforme pode ser observada
abaixo na Figura 4.

Figura 4 – Compressão dos corpos de prova.

Fonte: Elaborada pelos autores.

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Os resultados obtidos após os testes podem ser observados no gráfico 1
demonstrativo abaixo:

Gráfico 1 – Resistencia do concreto de acordo com o teor de pet.


14000

12000 11619
10263
10000
8681
Resistencia (kgf)

8000 7031 7136


6559 6503
6000 5624 Amostra 1
Amostra 2
4000

2000

0
1 2 3 4
Teor de pet (%)

Fonte: Elaborado pelos autores

A garrafa de polietileno tereftalato tem como característica a leveza, com isso, na


inserção das fibras desse material ao concreto, observa-se também a diminuição da
massa final do concreto, conforme pode ser visto abaixo na tabela 2:

Tabela 2 – Massa do concreto de acordo com o teor de PET.


Teor de Corpo de 1m³ de Variação
PET (%) prova (Kg) concreto(Kg) (Kg)
0 3,559 2500 0
1 3,534 2482,44 17,56
2 3,509 2464,87 35,13
3 3,485 2448,01 51,99
Fonte: Elaborado pelos autores

Levando em consideração que a quantidade ideal de inserção de pet no concreto


seja de 1%, tendo em vista que essa quantidade trás menor impacto em relação à
resistência a compressão, quando comparado ao concreto convencional, observa-se
assim a quantidade de garrafas de polietileno tereftalato que podem ser utilizadas
nesse projeto, diminuindo o impacto das garrafas pets inservíveis na natureza que
pode ser observado na tabela 3.

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Tabela 3 – Quantidade de garrafas PET utilizadas.
Teor de PET Massa do Volume Quantidade de
(%) concreto (Kg) (m³) garrafas PET
1 3,559 0,0014 1/3
2 2500 1 245
3 250000 100 24500
Fonte: Elaborado pelos autores

3- Vantagem e Desvantagem da inserção de Polietileno Tereftalato no concreto

3-1 Vantagens:

- Redução no uso de materiais: o preenchimento do espaço com o


Polietileno Tereftalato faz com que diminua a quantidade de concreto, reduzindo
assim o uso de materiais naturais, como a areia e dando destinação as garrafas de
polietileno inservíveis, minimizando consideravelmente os impactos ambientais e
podendo reduzir o custo do produto final. Podem-se destacar também os benefícios
no que tange o aumento da tenacidade, e retração plástica. (MARANGON, 2004).
Segundo Coró (2002) o concreto com fibras de polietileno tereftalato, assim como no
uso de outras fibras tende a ser mais tenaz, sendo assim mais resistente a impactos.

- Maior resistência quando submetido em altas temperaturas: O concreto


contendo fibras de PET apresenta melhora na resistência quando submetido a
elevação de temperatura, quando comparado ao concreto ao concreto convencional,
sendo um fator benéfico em locais com incidência de calor ou com probabilidade de
incêndio. (MENESES, 2008).

- Massa total do concreto final: à medida que se acrescenta fibras do


polietileno tereftalato no concreto, este tem a tendência de diminuir sua massa final,
como pode ser observado na tabela comparativa, tendo em vista as diferentes
proporções de fibras. Podendo assim ser um fator benéfico para a construção
diminuindo a carga final da estrutura

- Possibilidade de financiamento: o Banco Nacional de Desenvolvimento


(BNDES) valoriza e incentiva projetos sustentáveis, com financiamento com menor
taxa de juros e maior período para quitação de divida. As instituições financeiras têm
oferecido diferentes linhas de crédito específicas para o financiamento de projetos
ecológicos. O recurso está disponível não apenas para as grandes, mas também

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para as pequenas e médias empresas. Vale ressaltar que os valores variam de
acordo com o perfil do projeto e o porte econômico do interessado.

3-2 Desvantagens:

- Menor trabalhabilidade: a maior característica negativa notada na adição


de fibras de pet foi em relação a sua trabalhabilidade. De acordo com Coró (2002), a
trabalhabilidade na adição de qualquer tipo de fibra no concreto é reduzida, pode-se
dizer que é proporcional à concentração volumétrica de fibras no concreto.

- Durabilidade indefinida: segundo Galvão (2010) às pesquisas sobre o


concreto com fibras de pet, ainda mostram resultados incertos quanto à durabilidade
do concreto e vem ainda avançando no relacionado ao potencial de corrosão,
dificultando assim ter ciência da durabilidade da fibra de pet em contato com o
concreto.

- Aplicações restritas: Segundo Modro (2008), a aplicabilidade do


concreto com fibras de pet é reduzida, podendo a principio ser aplicado na
construção civil na fabricação de artefatos não estruturais, indicado para alvenaria
interna de fechamento, base de enchimento para pisos, capas para lajes: pré-
moldadas e nervuradas, material de enchimento: em escadas, rebaixamentos de
nível.

- Resistencia a Compressão: pode-se observar através dos testes, que no


formato de fibras utilizado para confecção dos corpos de prova, diminui a resistência
a compressão diretamente proporcional com o aumento do teor de fibras, tornando-o
com as aplicações restritas como mencionado acima.

4- Conclusão

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Pode-se observar que a inserção das fibras de pet no concreto não traz grandes
impactos se comparado com o concreto convencional, no entanto pode ser
observadas algumas qualidades, como a economia de material natural, benefício
ambiental, menor permeabilidade, resistência a temperaturas, possibilidade de
financiamento do projeto e resistência a impactos. A utilização de materiais que
seriam descartados contribui também, para o prolongamento da vida útil dos aterros
sanitários, a diminuição de locais impróprios para descarte e diminuição do descarte
incorreto do lixo, que pode auxiliar negativamente nas enchentes, e ser o criatório de
focos dos mosquitos transmissores de doenças. Vale ressaltar que o concreto com
as fibras podem ser um fator benéfico na vida útil das suas aplicações, de acordo
com suas características de tenacidade, massa final e resistência a altas
temperaturas. No entanto, devem-se realizar estudos mais longos para a
observação de características benéficas propiciando o uso estrutural, incentivando
assim a utilização do concreto com polietileno tereftalato por construtores, com a
garantia na qualidade do produto para os clientes e garantindo o desenvolvimento
sustentável para toda a sociedade.

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5- Referencias Bibliográficas.

BNDES. Meio ambiente. Disponível em:


<http://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-atuamos/meio-ambiente>.
Acesso em: 11/10/2016.

CORÓ, Ângela Ghisleni; Investigação das propriedades mecânicas de concretos


reforçados com fibra de PET. Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia Civil
da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Rio Grande
do Sul, 2002.

GALVÃO, José Carlos Alves. Uso de materiais poliméricos reciclados em


estruturas de concreto para superfícies hidráulicas. Tese de doutorado do curso
de Engenharia e Ciências dos Materiais da universidade federal do Paraná. Curitiba,
2010.

JR, Arlindo; SAMPAIO, Carlos e FERNANDES, Valdir. Gestão de Natureza Pública


e Sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2012.

MARANGON, EDERLI. "Aspectos do comportamento e da degradação de


matrizes de concreto de cimento Portland reforçados com fibras provenientes
da reciclagem de garrafa pet." Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul–UNIJUÍ. Ijuí (2004).

MEHTA, Povindar K.; MONTEIRO, Paulo JM; CARMONA FILHO,


Antônio .Concreto: estrutura, propriedades e materiais. 3 ed. São Paulo, 2008.

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MENESES, Ilzenete Andrade; Avaliação de concreto com adição de fibras de
PET submetidas a altas temperaturas. Tese de mestrado do curso de Engenharia
Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte, 2011.

Combate Aedes. Ministerio da saúde confirma 1.434 casos de microcefalia.


Disponível em: <http://combateaedes.saude.gov.br/noticias/619-ministerio-da-saude-
confirma-1-434-casos-de-microcefalia>. Acesso em: 24/08/2016

MODRO, Neilson Luiz Ribeiro; Desenvolvimento e Caracterização de Concreto


de Cimento Portland contendo resíduo polimérico de PET. Tese de Mestrado do
curso de Engenharia de Processos da Universidade da Região de Joinville. Joinville,
2008.

SILVA, Elaine Aparecida da. Logística Reversa nas Indústrias de Móveis,


Plásticos e Pneus de Teresina –PI. 2011. 103 f. Dissertação. (Mestrado em
Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Desenvolvimento do Trópico Ecotonal do
Nordeste, Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2011.

SILVA, Janaina Salustio da. Estudo de concretos de diferentes resistências à


compressão submetidos a altas temperaturas sem e com incorporação de
fibras de politereftalato de etileno (PET). 2013.

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