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set id ar ge coun a ays a eh a eo SUMARIO. sxmo0 90 HATO n runmanscagh oa MEDICA NOS CORTES dota rae sc10 aes 18 sanoasccto 139 ‘meardovedaee 308 scm scc40 345 roared ho cossio umio-rorrocus 4st oss romuciteaniio 465 [NOTA PRELIMINAR DO TRADUTOR Arado asi-seno texto dl primer eso (1785) tal como reprodurida em fic-simile (Kant tn Orginal, Frlingen: Harald Fucker Verlag, 1984) eda sends eiso (1780), da qual o Somindi Ff de Lingua, da Uni- ‘ersidade Federal do Rio de Jani, pos exemplar aqui ‘eproduzido. A paginacio orginal indica peas leas A (ars primeira edi) « B (para segunda eds). Como. segunda uma liga covrigda por Kane pioridade ser Bed a la, ms as faviants da prime eg sero sempre Sndicadas em nots e também ‘vaduridas. Asim, a sige A, soguida de um numer indciréo ini de wm pgina na primeira eis nat rara oases em que a pagnagio das (ua primis gd So coincide. Para nae a pagina” ‘0 dso ds Academia de Citncias de Beli, seed ud {Tg "AK soguida de um numeral srvindo para indicat 0 ini de uma gina nee dio bret o arse Gas) pae pe cn ports pe lavas que, mas dus primeira eigen, 0 desta de ms nciras diversas na eligi princes (nogtto, expagamento, ‘maior tanh dos vipa) 5 oun Kant sare partneses <> para inter pals que no ‘onstam do eto, masque podemos amir como impli ts, para maior clara erazamente, por merts res, ei “As noes de Kant seo impress como nos de rodapé «asinaladae por um atrso. As nas do traduor seo rnumerads ¢remidas para fim do capitulo, excesio fia (ncn do trator ern de Kt ‘Mea objetivo foi tadatie to eaeamente quanto pos velo que de fio enconeramos exo, Por iso evil mod fear ou parafasear as palavas de Kant por des estas ‘ou para formar mais claro seu pensament. 10 iehiapre- secrar erucrs sini dos longor period que 3 ves, muita yeas, als, encoatramos o weto kanano. Quando fai preciso dvd alum dese peiodos, ransfrmando fi ses Subordinadas em frases independents, is fi indicado «em nota, onde expliquet como etavam igadas as Frases no ‘rig. Procure ser 0 literal quanto pose, i & quan. too perma a cares ea Butnca, Quando io nto Fl por tte indique em nora como tra de set uma tad le ‘al (ou aproximadamente literal). Nao tenti ser mais claro {ue proprio Kane, por so preserve as formulagoes ambi. fat Quando hava, ou metho, quando me dei comes de que Favs tls do une cnncia de eatndero ton cer prec Scaler uma, também iso fot indica em not, Procure ‘unifomizar a adugio das express alms sempre que posse eadua plaras diferentes por paves diferentes, mesmo no cso de snd. ' lelor encontrado final deta eo um lst, ‘omtendo mio spenas termes tenicos, mas ambien expres Sees deus comm, ea dug ofereciaalguma difcla- de, mesmo que fsesimplesmente ade ecolher uma entre ‘urs possibilidades, Escrei também wm gloria muito source 0 coms ° mas completo ¢ minucioso, mas longo demas para er ane- ado ex edo. Espero colcil dspsicie dos interes Sad numa eigso cletrnica (na Interne). Ele conta ex Pliages do set dear ede muita outa express, Bem ‘come raduces promis na vero latina de Born, nas ver ‘ese portugés de P Quins cL. Henkel na vero fran ‘zm de V- Delos nas vers em inglés de Th. Abbot, H. Pato, L. Beck, M. Gregor € A. Wood. De modo geri, cexplicages dads a serem pars jusficr minha sola © tae osm Sue pata tral de oon ots ‘Gosia que minha radio aprons tanto ao pi- Mio em geal. quanto as lores profisionas de Kant tudes ou prfesore, em expec Squeles que ainda io tm um domino perlco do alemsoe rocuram sada numa boa tadusio. Tendo uma rodvel experiencia como ta tog sequen existe rade percias equ eros eomis- Ses involuneiasso invitee Tae gato 4 quem mas aponta, pars que poss crentualmente comigh-as. ‘Chistian Hamm (da Universidade de Santa Mari) tuma versio inicial da terceia seego « fer inimeras © usm sgetées¢ cortege, qu agradei pesoalmen- te e agora agradeyo aqui de pblico, Agadyo também 3 Viena Figsiedo (da Universidade Federal de Minas Ge rls, que sempre meapeiou e me sadou a comigi win c= ros Eporfim, mas no por ilo, grado também ames unos part quem fiz esa tadugo, e que me ajuda com ‘us erga acompreender melhor o pnsanen de Kant ‘Abreviatura pars a obra de Kan cada na ltd toe nous G)- Cates do Ju, (CRP ~ Cea da Rao Pr 0 eta Ba CRPr - Citi da Rano Pein Dias — De. Mandi Sess nue Tvelighis Forma et Pine FMC Fundanenta da Meafsis dos Costumes {GUS ~Grundlgng der Meaphysik der {KAU Ki der Una {pV — Kei der pakichen Venu PV~ Ri de einen Verne ag, fe ~ lan Kats Lagi Ein Handbuch ms Verlngen (MC~ Metals dos Cosumes [MSI Maxphyal de Site ~ Enter Te Meaphyche “Aninggrinde dee Recher MSI Meaphyder Sten ~“Zncier Tl - Mphyiche Antingernde der Tend Pol element rk in Mecphy i a Wisenefa wid sf Knnen Ze Dic Regen inncthal der Gremzen der bowen Verma. INrRoDUGAO. Dasara Kant re lola mr ido suede Maids Coronet €+ nas bon coca ¢ thers marin ete oslo da hia flow moro bom nui uc tra, mo plane ‘iin or Se ter No eta em tompor gus use pe pas node anomie ets Karns {irate sors moral jrainentesbee fundamen Inet do menos ue ag gue ci ‘cade parcom o dace om que stem do gue 11a pepanene mcace wl Gite ds meats nfo € apni de noms tempos He vom de lng s verlatening mae do {pe Kan cob pr coms ere dy pense ‘rts ro pr Por gc, elon Fane ‘mona aie eam neo eg dima, ‘on vr Name oe iit [Naverdade, Kant adoe em fae da meus uma po sig, no ambigus, como veremos, mas ambivalent, € que tema ver com o ito de que a meas (al como compre ‘nid por le) xe busca em duns poses de mares Ferenc. Com eft, se 2 mctafbis como entende Kant, um concent por mers cancits, portant 130 emp, masa prion de endadsntosemsos (Desa ama eo mu mente lives, por consqguin, que as les da liberade io ‘lide par le Kant, orem, em verde enunciar a cond Si eperada, formula dua objeyiex A primeira dz que um Srpumenco bac ness prema no €sufccaeparapro- "ar ques vonade é realmente ive, mas o-somene que um jt raconal ems dese considera como ive. A segunda Alega que o argument insufcente para prove a necsida- te para odo ser racional de tomar o princi mara (no sen tio da autonomia) como um priscipio eleivamente vido part aa vonade (ito é um principio a que emos de nos fumeterenquant srs aon). O maximo que a prem Sa da recprocidade dos conecitos de iverdadee moralidade permite extairda neceidde de prenporaiberdade d von fale € 2 ncesidade de igualmentepresupor a validade do Principio mor, mas no que 2 von esta meine sub- etd ao principio moral Asim, nio € possivel exit 2 posibdade de que, ito embors um ser aconal ena de tir wob sii” ca libendadee da moralidad, sua vonade to see defo vtec principio moral io sa cxeqvel pore, logo qu ee no sj de ato vid pa ela, Torin, lst spit acescenta Kant, que o arg meno apresentad se bac acaamente nim ctu Logi fo, Primero, porque seria preciso presupor 2 valdade do Principio moral para afirmar que a wontade se realmente i « a Kae ‘re (eno apenas ten de ser considera como liv). Se- fund, pore sei precio presupor que a votade sj e- tlment ve para dt inl validade do principio mora ‘© problema com o argument ini & poi, dieu ‘dade de pasar da neces dese pensar como lve pars a sergio de que se ¢ realmente livre, sem presuporsub- repiciamente a valdade do principio mora. A sail propos 1a por Kant par evitar es ifcalae bases na logasio Ao como bom pea lei ra TA ficaklade pode ser obviads, pom, pela conse tagio de que o homer, oxo racional provid de wma Yo: fale que poss sr afd por eximalos (na linguagem da ‘ERP, sbi, ou pode de escola, sensitiv), tem de ‘er como pertencndo ay mao tempo a um mundo ini fel ea um mundo sense (o que € necesro se mundo Ieligivele mando sensi ni so oticament diversos). AS fim, na mea em ques vé como membre de um mundo imelgcl, cle vé sa vontade como autbaoma, isto & como thndo a mesma ale pars eee de seu poder de eco- “ Ios Keer tha, ena medida em que vé come pertencendo sum mun do sense ele vé seu poder de echa como podendo set ‘fads, as ne necritade por etimlos seni Ei por ‘que o homer tm consis do principio mora io sp nas como uma fa proveniene desu wna anos, mat ‘também come um imperaive que se imp om uma ob {3680 incondcional sa vontade (ou abi) na media fm que eta pode ver afeads por eximls sense 'Nisto consis a "edyic” do principio moral a sabe, ‘como le orunda de ua vostade autGnoma ccomo inp ‘rv para um arbi sensi (de um See que tem consien- dade pertencer a0 mesmo tempo, por sus espontaneade, 3 tm undoing por sn bao mundo ste ‘Seese argument é cower, como quer Kant, a dedi «fo do principio moral € 40 mesmo tempo ua fndamen- {Geo pars or ator mori parila, A ded serve a sim para estabelecer, segundo 0 método sintéico, ox Drogesvoavaldadedagulo que segundo metodo anal. fico, ou regiesivo, cra supost inialmente como exabele do, aber, eld objeiva do conceit dado de mora thde 3 valde ds juss em que aplicamos ete cones, [esa medida, Kane parce er aldo pees 0 proj ‘nuncido no Pref, No entanto, por mais engenhos qu sj, 2 “edo propos em FMC TI no foi bem aclhia, memo por le fore simplticos§ causa kaniana de uma mecca mor Poe « pipe Kane parece ter ened doin so de clara na Chie da Reade Pre, 6 dois anon ap eg Ah edigao da FMC, «imposbildade de uma dedugio do Principio more ao submit a por um insperado ape fo eanseiéncia dae moral como um ct dro", remunencions env coscomums 4 lio teak indcdo a me por qu considera “imposing icp mor ane fa = x oe cometin Deemer com seins 2 ca et dl do uc pode pers prime via interpre orton oreo uo lc tos de concer cv do gomen 0 ence de mire cmc da onal oe re prin. Ie Nourcomcxne ao princi concn o poems er Piano anu uc Kane dene concep fr rents pen conn dau Com eo, 0 once de mundo Ince! pode sr emendid de das Ian como am coneo dcrrminado neprivameste Mens begets augue mercer incghel no Cratos qu Kant dina cm geal plo 0 Nersndoors uno do creado como um cn furminadopssivemeneapkeandesc um mando co orcs morn dead peter” pl ero inci We pono, pole eras tm ques pone rn rane hom prs Merndc pca prs lige Wee en do postive = cro 0 mano do ceniment € um on. se tncerminac, cata permis ena conch ate de sr aon coro un od desta 0 fale om paral TS “Esc, no nana ni pee deca quan- He sparen plo menor cm ig argamcno aco Gomefeo, uc dings abner no mondo inci Maite singhenent' posailia de ve pens (an cuts cola) fac sxe ds cones ob 5 fle cum obo do mando seve. Nao €seqer a bees mis ner co ins, scot | da razdo que di entrada ao homem no mun- Gincighe. Ors to parce dorm condo deerin doa pensancno do ham comm meni de un mundo ineige por onsgunt o pp conc do mundo inch Asim, memo qu o cana do usd ionighel sca apenas um oro devin cons de ub jew do conheineno pout no € ve poder dado Ini) onto iia gu cl sé pore ver determina de ances egaivs portant, qu a8 a0 preg de um tno deen, Kan pode seni los iia un dene ego der do mesa da tue gue {rir do mand sense™ Com cf, le aur em fe de Kane ques conics da spomcmeidade dro rsuptc um gh dita demanten da arn Feri por io memo da ma cep poss do ‘undo ingelNaarimente © mundo nclighel co tna a eo obj deur "pon de tapas o Sendo de quo podnos ingen penn ao iind, porta sm per fra noo penexnento mum co "cient ps paso oe flo pvr de ua elo ileal qu ses nce para na ‘Oepnds pono aco do agumenco anno waa ‘secom 3 ambigdae do concede vont, ode do Prisca, que pc sr entendido ou bem no sentido de que + Ito (onpncomen condoned) € plc ono sido 4 ques rao pune pen O problema era, ee em {uc € peo comar arom no sed da zt purse ‘hea paras ds brad no eid ec {onomi) psd dds marae, mar pence: {030 undo inlighel no sendo nepe(Veandee) ‘No ators inn O spun pote pic um crt tio do prima e depended px deg» pos dare $3016 nor dings a Versndone no a0 mando ite lige em sentido posn, Una ver quem supe pde eee | Gs Wigeerionada, ome vimos acm, a segunda abjesso m- pouko parece deci "No entanto, hi crtament wm problema na passagern ba consiencia da cspontanciade da aro iberdade d vor ade eaquanto rnin pura petca O problema nio et po- no coneito do mundo intl, que por ser um con Si indeterminate pra mea fpsagem. os, come vimos, a conscidnca da spontancida- tha aro permite dar um conto posvo ae concn de tum mundo intl. O prblema € que, mesmo que o ser Tacinal posse color nese mundo inligel postmen Te-dcconinado pela spontancdad da ro tei, 0 0 (ainda icine pa serbia rica a mest espn fanesade da zie rire, que € seu pasaport para o mun do ile ‘Convém resi aqui que nfo é pelo enendimen, Adecuja oponancidae também temos uma consincia ime tata, que o bornem sv aado, na opto de Kant, um Iundo inci. Arinio divo que eentendimento é uma ‘ponticidae empiricameme condiionada, a medida em {que td a sun atividade consis em prods concitos pars fe pensaro que é dado naintigio sense. Do mesmo modo, {iio prises também ¢ uma espontaneidade que temos de pensar como empircamente condicionada” enquanto no on nos ategurar da reaidade de princiiospitcos a. Asim, simples fo de que o home se v€ ‘como membre de un mundo ineigivel pela epontancid the de sua mai teria no bara pra confers opi ties portato eontade, 0 mesmo sus de sua rao tein, dr mesma mancia que no basiou para confer a0 seu ‘erendmento te & provavlente, problema inslivel que leva Kant desesperar da possbilidade de wma deducto do pin “ Insts Keer ue se dio 0 nome de pensadores autdno- res fossem advertidos a no se ocuparem a0 mesmo tempo de dois negécios muito diversos na mancita de serer tratados, para cada um dos quais talver se exija um tale to especial ei eter ert it, unb teen BerSinbung in iter Bees fon ne Gtimper Serorsrinat:fo frase i Bier ooh mur, of nit bie Satu ee Bene fete eb exfodere, Den empiien von bet tutionalen Beil edereoratig afyufonoers, sun vor be igentien (emsicien) Ooi sine Betophfit ber Tatu, vor be pratigen atroptoi aber ene Teta bee Suen soranufgiten, Die von allen Easiien fof getter feon mifitc,um ue, toe it eine Berman een len Leiter enn, oud een Quel ie ie ire Beleeung « price inf, eb mag de end Do eee Befete von allen Sitenehe ren, (beeen Some Geion Sei) ober mut von engen, die Beruf Day file, gti en meter, Da meine AVE Hier eigen auf ie fitife QBetiociseie gente i, fo febednte 4h bie vorgeente rage nue Darauf in: 0b ‘man nicht mepne, doG «8 von der dufergen ‘Rothwoedigti jen, ena eine veine Moral PPilofophie ju bearbeiten, bie von allem, 108 "4 swe o “ecuja combinagio em uma s6 pessoa s6 pro- dx remendoes; mas, aqui" vou pergum to-somente sea nauera da ciéncia nio ex fe que se separe sempre cuidadosamente a parte empirica da racional e que se antepo- fiha A Fisica propriamence dita (empirica) tuma Mewafisica da Nacureza, 3 Ancropologia Pritica, porém, uma Metafsica dos Costu- Imes, que teria!” de estar cuidadosamente ‘expurgada de todo elemento empitio, a fim de saber quanto a razio pura pode levar a teabo nos dois casos |**° e de quis fontes tla propria extrai essa sua ligio a priori] pouco importando, de resto, que deste iti mo negécio se ocupem todos os moralistas {eujo nome ¢ Legiio"), ou s6 alguns que sin- tam yocacio paraiso. Dado que mes objivo aga cnceme propriamente 3 Filosofia moral, vou restrin- gir a questio colocada a isto apenas: se no fachamos que é da mais extrema necessidade claborar afinal uma Filosofia moral que stor uremic fm mag und ju reploie eet lig ubert ode; Denn ba bine foe geben mie, leet von fe aus bee sgumeinen Soe bere and be hen es fete cin, Sedermann mu engeefen, dah in Oejet, wem e6 mera . tle Band cinee Resin, geten fol, ofa ‘Retrenditet en fi ben mies bof bos Geéot: bu fle igs igen, nit ea Hof fir Menger gate, anvereverinfie Bei fi aber Daan neu teen Hien; und fo alle ig igen cence; ta mii er Gun ner Beebindctei ier nih in ber Satur deb Menger, cdee ten émbenin bee Belt, bain ex ae if, af werden amie, form « pio ith in Beare ‘ber einen Been un a je ambere Ber Orit, be fe) auf Princinen ve Slfen Ere Fabeutg grinvet, und foger ene in serie Beta alloemeine Borst, fo fern fe ‘em mide Thee, vile ma nm Se rwegungésrunde nad), auf enpiie inte fhige, soar ene poctie Read niemal aber ein morales Gee Sein tonn, ao Gigi inceiramence expurgada de tudo que ppossa ser empirico e pertenga & Antropolo- fia: pois, que cenha de haver semelhante Fi- Tosofa fica claro por si mesmo a partir da Fdéia comum do dever e das leis moras.” “Talo 0 mundo tem de admitr: que uma li se ela deve valer moralmente, isto & como to de ura obo, tm de razr cons necessdade absoluta: que © mandamen- fos omens de modo algun vale 36 a homens, no tendo outros seres racio- Pade fc vo dt, cn vous as de mais leis moras propriamente dita; por con- Sequinte, que no se deve buscar a razso da GObrigagio na narureza do homem, ou nas ir- unstincias do mundo, mas, sim, a priori lunicamente em conceitos da razdo pura, {ue todo outro preceto bascado em pri pos da mera experinciae até mesmo um preceito de certo modo universal pode ceta- Iente se chamar uma regra pritca, jamais, porém, uma Ici pritica, na medida em que $e apoia em raz6es empiricas, por uma na parte que sj, quigf quanto a um tinico motivo apenas oe fo untereiven fine moraifgen See fete, fame tren Qrincipien, uate allem peae tigen Ertenntfe von allem isrigen, navn {tgend eras Emicibes inital re fentich, fondern ale SoraiflofosieBecube nih auf seem reinen T4et, uno, anf ven ‘Menhen angewande, envehe fe wise vas Imindet von Der Senn nefitien, (Cnxheoe oleae) fonder get ibm, al venintigem ‘BBee Gee prior, bie en nod burs Erfahruns gtetettteietafterfodern unm {heisj unerfeinen, in weisen len fe {bre Staroendung haben, tbs i6ven ingang {in ben ulen bes Menfen umd Scheu jue Susitung ju vertafen, device, ale ft ‘mit fo viel Qeigungen afc, er See ener racthen eeinen Bermunte soar Fabia, ober i fo let vermagend if, fein einem Gee ‘enéwandel in conereto wefan ju machen, Eine Netophofe der Siten if at une enter) nothmendis, night Blog au cinem ‘Bevoegungsgrunde dee Speculation, um die ‘Delle dee a prior in une Bermunf gene oy en Portanto, as eis moras juntamente com Ss principiosnio 3 se diinguem esen- ames, cm too o conhecimens pi onde haja um elemento 60, de tudo 0 mais n rico qualquer, mas toda a Filosofia mo- ee anc gbie ssn pe ars aplcaa 20 home, no coma em estado 0 minimo que seja 40 conhecimen- Bs (Asrolog) stim dc ele, enquanio se acon, eis «prio qus por certo, exigem um poder de julgar* agu go pel expetnca, em parce para dsingui “erm quais casos clas encontram aplicagio, em [ame pas ascgrrsther acaba na votade Jdobomem ern pura cco vio Jae ee® na medida em gue € aed ele io por tantasinclinagdes, € certamente [Spr ns ps ic | fo consegue tio facilmente tornéla eficaz Jn concreta no modo de vida que é 0 seu Una Metafsica do’ costumes & portan- 10, indispensavelmente necessira, ni 56 por tum motivo de ordem capeculativa, para in estgar a fone dos | principion prt ticos que estio «priori em nossa razio, tor ‘ben practigen rundfge gu eforifen, fone been wei bie Site fer alleen Berdeinis. untenoorfen Okie, fo Lange jenesGeitfaden ober Roem ire ridigen Beutel, febit, Denn ben bem, wae morale gut feom ll, i 6 cht gens, Df e8 bem ft sen Geese gems fen, fondern ef muf aud sum Defelben wile sefeeben; widrigenfals 1H jene Gemdett nur ebe jug und mie Ai, mit ee unite Ceund joo ban und am geegmiige, mebrmaten aber areoie Drige Danblangen fervorcingen wid, Stun ‘ft aber bas fiche Gf, in ence Reingtit tn eciit,(weran eben im Pracigjen amt incfenseegen i) ncgend andes a8 in cine einen Blonde ju fucen, fo mug oie (etapbofit)vorengehe, nd ofne i fan eb Aira tine Moraipblfopbie geben; eb vet+ Dent bisienge, rele jeve seine Brnciien antes bie empiniien mite, ben Ramen ener Poilforbe ais, (Denn adurdyuntereidet Diefe fi eben von der gemeine Bernunfers ennui, Daf fe, ras bee nu wermengt be. rei, in abgeonderte RBienafe voredy,) viel ‘as porque os costumes eles proprios perma- ‘necem sujeitos a toda sorte de corrupsio en. quanto faltar aquele fio condutor ¢ norma Suprema dese ajuizamento. Poi, quando se trata do que deve ser moralmente bom, nao basta que sea conforme 3 lei moral, mas tam. bém tem de acontecer por causa dele caso io, esa conformidade & apenas mui {0 contingente ¢ precitia,” porque a razio <" imoral produziri de quando em quando, é verdide, ages conformes lei, no mais das vezes, porém, ass concritias 3 let Ora, a lei moral, em sua purezac genuinida- de® (que é 0 que mais importa no dominio Pritico) ndo deve ser buscada em nenhum ‘outro lugar sendo em uma Filosofia pura, Portamto, esta (Metafisca) deve vir em pri. ‘iro lugar, e sem cla nao pode de todo ha ver uma Filosofia moral. A que mista esses Ptincipios puros com os empiticos ndo me- tece sequer 0 nome de uma Filosofia (pois esta distingue-se precisamente do conheei ‘mento racional comum pelo fato de apresen. far como™ ciéncia separada aquilo que este 86 compreende confundindo-o com outras coisas), 7s

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