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As Ciências Naturais na Espanha e a formação de uma rede de

informações científicas no Vice-Reino do Rio da Prata


(1776 – 1810)

Magnus Roberto de Mello Pereira


1

TÍTULO

AS CIÊNCIAS NATURAIS NA ESPANHA E A FORMAÇÃO DE UMA REDE DE

INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS NO VICE-REINO DO RIO DA PRATA (1776 – 1810)

RESUMO

O projeto pretende acompanhar, através de pesquisa documental em arquivos


da Argentina e da Espanha, as solicitações vindas da Espanha e o envio de espécimes de
fauna e flora para Gabinete de História Natural e o Real Jardim Botânico de Madri, de
maneira a caracterizar o processo de formação e de funcionamento de uma rede de
informações científicas no Vice-reino do Rio da Prata, entre 1776 – 1810.

DURAÇÃO

24 Meses

PALABRAS CHAVES

Iluminismo Científico
História das Ciências Naturais
Fauna e Flora da América do Sul

INSTITUIÇÃO EXECUTORA

Universidade Federal do Paraná

Departamento de História
CEDOPE – Centro de Documentação e Pesquisa de História
dos Domínios Portugueses
Rua General Carneiro, 460, 6° andar
80060-150 – Curitiba – Paraná
(41)3360-5074 (41)3026-7059
2

EQUIPE

Coordenador: Prof. Dr. Magnus Roberto de Mello Pereira – UFPr


Rua Ivo Leão, 711, ap. 801 – Centro Cívico
80530-105 Curitiba Paraná
(41)3026-7059 / (41)3360-5074
magnus@ufpr.br

Equipe: Alunos voluntários e bolsistas integrantes do CEDOPE

INTRODUÇÃO

Após realizar uma “perigrinação” científica pela distante Lapônia, Lineu voltou à
Suécia e se instalou nos jardins da Universidade de Upsala, de onde comandou um
processo universal de recolha de espécimes minerais, de fauna e de flora, espalhando
seus discípulos em peregrinação pelos quatro cantos do mundo. Diversos deles eram
pastores luteranos embarcados como capelães e/ou médicos em navios comerciais
suecos, dinamarqueses, holandeses e ingleses. Através dessa rede de naturalistas
viajantes, Lineu conseguiu, entre 1746 e 1772, recolher espécimes e informações das
mais variadas regiões do globo (UEBERSCHLAG, 1977). O projeto lineano era marcado
por fortes cores de utilitarismo científico e nacionalismo sueco (KOERNER, 1999).
O resultado mais expressivo dessas viagens de exploração científica foi a
consolidação do paradigma epistemológico composto pelo tripé: jardim-museu, modelo
taxonômico lineano e peregrinações imperiais européias, o qual passou a ser reproduzido
por todo lado (PEREIRA & CRUZ, 2010). Este paradigma também acompanhava Lineu no
que concerne ao utilitarismo e ao nacionalismo. Joseph Banks, após participar como
botânico numa das viagens de Thomas Cook, tornou-se figura central do Kew Garden, de
onde despacharia expedições a todos os continentes. Apesar de desprezar a taxonomia
lineana, Buffon conduziu um processo semelhante de recolha, a partir do Jardin des
Plantes de Paris. Em Portugal, Domingos Vandelli seguiria exatamente a mesma cartilha,
criando o Museu de História Natural e o Jardim Botânico da Ajuda. Enviou os seus
discípulos formados na Universidade de Coimbra, recém reformada pelo Marquês de
Pombal, para os quatro cantos do império colonial português. Coincidentemente, eram
todos luso-brasileiros (PEREIRA, 1999).
Na Espanha, o Gabinete de História Natural e o Real Jardim Botânico de Madri,
passariam a centralizar a política imperial de recolha e catalogação de especimens. Em
1752, Antonio de Ulloa propôs a Fernando IV a criação de um Gabinete de História
Natural, que integraria o seu grande projeto de estabelecer um “Estudio Universal de las
Ciências”. Ulloa chegou a ser nomeado o primeiro diretor do gabinete, mas a iniciativa
acabou por fracassar (ALCINA FRANCH, 1995, p.75). Na seqüência, o médico e
naturalista José Celestino Mutis retomaria a proposta da criação de um museu de História
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Natural. Mutis, contudo, acabou por transferir-se para a América, na condição de médico
particular de Pedro Messía de la Zerda, nomeado vice-rei de Nova Granada. Desde Santa
Fé de Bogotá, o naturalista insistiria com Carlos III, sem sucesso, para a criação de um
complexo de Museu e Jardim Botânico, e para que a coroa custeasse uma expedição de
história natural sob o seu comando. No entanto, tais instituições seriam criadas apenas
nas décadas seguintes e, contrariando o padrão corrente, não
O museu de História Natural foi constituído inicialmente com a compra de um
gabinete privado. O naturalista Pedro Franco Dávila, nascido no Vice-Reino de Nova
Granada, viveu por duas décadas em Paris, onde reuniu um imenso gabinete de história
natural (ROMÉ DE L'ISLE, 1767.) Arruinado financeiramente, propôs a venda de sua
coleção ao monarca espanhol. Em 1771, Carlos III além de comprar o gabinete adquiriu
um imponente palacete para abrigá-lo, nomeando o próprio Dávila como diretor. A nova
sede foi inaugurada em 1776, com o nome de Real Gabinete de História Natural.
Já o Real Jardim Botânico, foi criado em 1755, por ordem de Fernando VI. Em
sua primeira versão, situava-se na Huerta de Migas Calientes, nas margens do rio
Manzanares. Seu principal impulsionador foi o cirurgião e botânico José Quer, que reuniu
uma coleção de mais de 2000 espécies, coletadas na Espanha, enviadas das colônias ou
obtidas por intercâmbio com outros jardins, prática que já se tornara corrente.
Durante o reinado de Carlos III, Madrid passou por diversas reformas
urbanísticas, principalmente na região do Prado Viejo, onde foi criado um grande eixo que
ligava a cidade ao Palácio do Retiro. O Conde de Floridablanca, primeiro ministro do rei,
procurou agrupar as principais instituições científicas mantidas pela coroa, de forma a
criar um eixo simbólico do mecenato régio à ciência e à cultura: o Salón del Prado. Ali
foram estabelecidos o Gabinete de Historia Natural (mais tarde transformado no Museu
do Prado) e o Observatório Astronômico. Em 1774, teve início a transferência do Real
Jardim Botânico para o Prado, sob a supervisão do botânico Casimiro Gómez Ortega. O
novo jardim foi inaugurado em 1781. Pedro Dávila e Gómez Ortega, a partir das
instituições que comandavam, passaram a conduzir processos centralizados de recolha
de produtos da natureza
Ortega foi o principal impulsionador das Reais Expedições Botânicas (SELLES,
1982), tendo desempenhado, na Espanha, papel equivalente ao de Vandelli, em Portugal.
Foi o primeiro diretor do novo Real Jardim Botânico de Madri e principal responsável
pelas expedições espanholas que se dedicaram à recolha e ao estudo da fauna e da flora
das três Américas e das Filipinas. Entre 1778 e 1788, Hipólito Ruiz e José Pavón, ambos
pupilos de Goméz Ortega, percorreram o Vice-reino do Peru, junto com Joseph Dombey,
enviado pela coroa francesa (STEELE, 1984; GONZALES BUENO, 1988). No Vice-reino
de Nova Granada, Celestino Mutis conseguiu que os trabalhos de recolha, desenho e
classificação da flora, que já vinha desenvolvendo com alguns discípulos, fossem alçados
à condição de expedição filosófica, em 1783. (FRIAS NUÑEZ, 1994) O médico aragonês
Martín de Sessé foi enviado à Nova Espanha, em 1786, para conduzir as viagens
filosóficas na mais importante colônia espanhola (LAZOYA, 1984; MALDONADO, 2000).
Ali, ele incorporou outros naturalistas e desenhistas nas expedições exploratórias que se
dirigiram também à América Central e à costa pacífica da América do Norte. O naturalista
e desenhista mexicano José Mariano Mociño foi o responsável por um dos mais
conhecidos relatos dessa expedição, “Notícias de Nutka”, que narra a sua permanência
na região onde hoje se situa Vancouver, no Canadá (MONGE & OLMO, 1998). Sessé,
finalmente, dirigiu-se a Cuba, onde juntou-se a outra expedição comandada pelo conde
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de Mopox. Em 1785, partiu para as Filipinas a expedição chefiada por Juan de Cuéllar.
Simultaneamente às expedições terrestres de história natural, a coroa espanhola
promoveu diversas viagem exploratórias marítimas, de cunho mais militar e estratégico,
com o intuito de competir com ingleses e franceses. A mais conhecida delas foi a
Expedição Malaspina (1789-1794) de circunavegação do globo. Desta expedição
participou o naturalista Antonio Piñeda (GALERA GÓMEZ, 1988).
Os acervos científicos europeus não foram constituídos apenas com as
remessas das expedições científicas oficiais. Na tentativa de alargar o processo de
recolha, inserindo nele o quadro geral de administradores das colônias e os interessados
em geral, e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade e a integridade das remessas, foram
editados diversos manuais e livretos de instrução. Este foi um processo geral na Europa,
que também teve repercussão na Espanha (PEREIRA & CRUZ, 2009 e 2010).
Em 1776, Pedro Franco Dávila publicou um livreto destinado aos Vice-reis e
outros altos funcionários da coroa, de todo o império, com instruções básicas de recolha e
conservação de “producciones curiosas de Naturaleza” que deveriam ser enviadas ao
gabinete madrilenho. (FRANCO DÁVILA, 1776) Era, essencialmente, uma grande lista de
animais que deveriam ser incorporados ao acervo do Museu. Tres anos depois, D.
Casimiro Gómez Ortega fez publicar um opúsculo de instruções sobre o transporte de
plantas por mar e terra. (GÓMEZ ORTEGA, 1779). Além disto, o naturalista traduziu
diversas obras de Duhamel para o castelhano, no entanto as suas instruções não são
uma tradução ou adaptação do Avis pour le transport par mer des arbres, do botânico
francês. Em suas instruções, percebe-se inclusive alguma influência das do botânico
irlandês John Ellis (ELLIS, 1770 e 1773). Todavia, Gómez Ortega procurou aproximar-se
das condições hispânicas e, sobretudo, das da América Espanhola. Segundo os
historiadores Gonzáles Bueno e Rodríguez Nozal (2000), a elaboração das instruções
teria contado com a colaboração “del francés J. Dombey durante su estancia en Madrid,
antes de embarcar con destino al Perú”. “Luego se completaría lo escrito con nuevas
normas distribuidas en circulares: la de 27 de agosto de 1789 sobre el modo de embalar,
o la de 23 de febrero de 1792 recordando el cuidado en el riego para los plantones tras
su arribo del duro viaje transatlántico” (p.3). Essas circulares impressas foram
amplamente distribuídas na Espanha e em suas colônias. Segundo Emma Spary (2000),
“As the efforts of the naturalists to exert more control over their ´income´ became more
pronuntied in the 1780s, even more such guides appeared, mostly in manuscript form”
(p.82). Assim, percebe-se uma sincronia entre o que ocorria na Espanha e no restante da
Europa.

CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS

Se fizermos uma comparação entre Espanha e Portugal, perceberemos que o


processos foram semelhantes. A criação dos complexos científicos e a oficialização
precoce de uma política centralizada de recolha, caracterizaram ambos países. Muito do
que pode ser dito sobre a política científica de um é aplicável ao outro. Segundo a
historiadora Lorelai Kury:
O modelo imperial português cedeu lugar a outras estratégias internacionais que se
haviam tornado hegemônicas, organizadas segundo uma lógica de redes tecidas em torno
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de centros de produção de saber e de elaboração e redistribuição de produtos científicos.


Desse modo, Portugal realizou, a partir da segunda metade do século XVIII, uma
‘conversão’, no sentido de aproximar-se do funcionamento dos sistemas coloniais francês
e inglês (KURY, 2004, p.111).

O mesmo pode ser afirmado em relação à Espanha.

Para uso dos naturalistas coimbrões, seus discípulos, Domingos Vandelli


elaborou, em 1779, um rol de instruções às quais deu o título de “Viagens Filosóficas ou
Dissertação sobre as importantes regras que o Filósofo Naturalista nas suas
peregrinações deve principalmente observar”, verdadeiro manual de campo do naturalista
aprendiz dirigido aos naturalistas concentrados na Ajuda à espera de serem enviados às
colônias. A edição de um manual semelhante ao espanhol, destinado a estimular e
homogeneizar a recolha em todo o império, demoraria mais uns anos. Em 1781, saiu dos
prelos da Academia das Ciências de Lisboa um manual intitulado “Breves Instrucçoens
aos correspondentes da Academia das Sciencias de Lisboa sobre as remessas dos
productos e noticias pertencentes a historia da Natureza para formar um Museo
Nacional”. Apesar de primariamente direcionado aos membros da Academia, o livreto
acabou sendo distribuido a praticamente todos os governadores e altos funcinários régios
dos territórios ultramarinos. Assim, mais do que servir ao apenas esboçado museu de
história natural da Academia das Ciências, acabou servindo como o principal texto de
orientação da rede de funcionários e curiosos que foi mobilizada para a formação do
gabinete da Ajuda.
Para dar conta da situação portuguesa, a historiadora Ângela Domingues
elaborou a noção de que a coroa conformara uma “rede de informações”.
Cientistas e funcionários criaram e sustentaram uma rede de informação que permitiu ao
Estado português setecentista conhecer de forma mais aprofundada e precisa os seus
domínios na Europa, Ásia, África e, sobretudo, na América, ou seja, reconhecer os limites
físicos dessa soberania, bem como as potencialidades econômicas do território
administrado. Foi na segunda metade do Setecentos que se realizaram viagens científicas
às colônias, mas foi também neste período que se procedeu à demarcação de limites
entre as monarquias ibéricas na América do Sul. E, assim, o esforço de conhecer o
espaço e a tensão político-diplomática confundia-se enquanto estímulo imediato à
atividade científica de que o Brasil era objeto. Esta informação surgia dos mais diferentes
pontos do Império, estruturada em função de critérios científicos. (DOMINGUES, 2001.
p.826)

Os mesmos raciocínios podem ser traçados em relação ao império espanhol,


que, graças à aliança bourbônica com a França, acabou por fazer a conversão apontada
por Kury um pouco antes do que Portugal. Em comum, Portugal e Espanha tinham
grandes territórios coloniais espalhados pelo globo. Tinham também uma rede de
funcionários e populações compostas por nativos e colonos que, estimulados pela
liberalidade régia, estavam dispostos a prestar informações e a enviar à matriz toda sorte
de produtos da natureza. Segundo Ronald Raminelli, “ao contrário dos séculos
precedentes, o Estado não mais esperava que seus vassalos conquistassem terras e
descrevessem suas riquezas. No setecentos, o patronato régio criou uma legião de
matemáticos e naturalistas que se radicava ou percorria as diversas conquistas”
(RAMINELLI, 2008, p.67).
6

A noção de “rede de informação e de remessas científicas” pode servir de base


para pensarmos o processo de inserção da região platina na política científica espanhola.
O Vice-Reino do Prata não foi objeto de nenhuma expedição científica oficial. Em
decorrência, ficou fora da maior parte dos estudos sobre o toma. Os estudiosos preferiram
dedicar atenção às expedições de Ruiz y Pavón, de Mutis e seus discípulos, Mociño y
Sessé, Juan de Cuéllar ou Malaspina, deixando no esquecimento a região platina, com
exceção do interesse por Felix de Azara. De tanto esperar inutilmente os emissários
portugueses da demarcação, Azara transformou a sua permanência no Paraguai em uma
bem sucedida expedição científica, dispensando a coroa de enviar naturalistas à região.
O único autor a ocupar-se sistematicamente do estudo da história das ciências
naturais na região platina no período colonial foi o padre Furlong, que, a partir da década
de 1930, se envolveu com a questão da cultura e da ciência na Argentina colonial
(FURLONG, 1948). Desde então o tema tem sido pouco visitado por historiadores
argentinos.
Há anos, eu e uma equipe de orientandos de graduação, mestrado e doutorado,
com base no CEDOPE – Centro de Documentação e Pesquisa de História dos Domínios
Portugueses, da Universidade Federal do Paraná, estamos envolvidos com o estudo da
rede de informações científicas montada pela coroa portuguesa nos seus territórios
coloniais. Atualmente o CEDOPE está desenvolvendo um processo de cooperação com o
Centro de Estudios de Historia Americana Colonial, da Universidad Nacional de La Plata,
Argentina. Uma de nossas intenções é ampliar o âmbito temático do CEDOPE para incluir
o estudo das mesmas redes de informação científica cridas pela coroa espanhola na
região platinas. Durante estágio de cooperação realizado na Universidade de La Plata, em
2009, foi possível fazer uma consulta prévia aos catálogos do Archivo de la Nación
Argentina. A quantidade de fontes disponíveis é surpreendente e surpreende mais o
desinteresse dos historiadores argentinos.
Nas coleções de Ordenes y Cédulas Reales é possível encontrar as
determinações da coroa para que os diversos oficiais do vice-reino enviasse espécimes
minerais vegetais e minerais para a Espanha. O acervo também contém a
correspondência trocada entre os vice-reis com as autoridades metropolitanas e com os
governadores e comandantes regionais, referentes ao envio de fauna e flora. Aparecem
na documentação as mais variadas solicitações, desde espécimes animais para coleções
privadas de reis e príncipes, a exemplares de plantas úteis para uso industrial. Como eu
pude observar para os colônias portuguesas da América e da África, no Vice-Reino do
Prata muitas das remessas de produtos naturais não eram feitas de forma desinteressada
ou por interesse meramente científico. Alguns funcionário encaravam tais remessas como
‘presentes’ pessoais a figuras importantes da administração colonial. “Um carregamento
de pássaros exóticos, uma caixa com conchas raras, [...] era freqüente servirem de
intróito a um pedido de promoção de um subalterno, ou a uma solicitação de retorno para
casa, feita por um obsequioso alto funcionário cansado do clima inóspito das colônias
(PEREIRA, 2002).
Por vezes as ordens e instruções ultrapassam o âmbito espanhol para referir-se
ao campo mais amplo da história da ciência na Europa. É o caso da autorização dada ao
naturalista Karl Haidinger para recolher espécimes animais e vegetais para os Jardins do
Imperador da Áustria. Mas as ordens eram também para mantê-lo sob vigilância e não
deixá-lo abusar da permissão. Ou o caso dos camelídeos americanos reunidos em
7

Buenos Aires para serem enviados ao jardim de aclimatação de Malmaison (ver LACK,
2004), da imperatriz Josefina, da França.
Em decorrência da documentação disponível, a consulta ao acervo Archivo de la
Nación Argentina é de importância fundamental. No entanto, o tema não se esgota aí. É
preciso observar a contraparte espanhola da documentação existente na Argentina. Na
Espanha, os acervos mais importantes a consultar são os do Museo Nacional de Ciencias
Naturales e o do Real Jardin Botanico de Madrid. A escolha dessas instituições decorre
de questões práticas, os acervos de ambas são especializados e de dimensões
razoáveis. Consultas prévias enviadas à instituição garantem a existência de
documentação pertinente ao tema em questão. A opção pelo Archivo de Indias foi
descartada porque demandaria um tempo de permanência na Espanha que, no momento,
é inviável.

OBJETIVOS

Objetivo Geral
• Acompanhar, através de pesquisa documental em arquivos da Argentina e da Espanha,
o processo de formação e de funcionamento de uma rede de informações científicas no
Vice-reino do Rio da Prata (1776 – 1810).

Objetivos Específicos
• Ampliar o âmbito de estudos do CEDOPE, de modo a acolher temas relativos às
vizinhas regiões de colonização espanhola.
• Aprofundar vínculos com Universidades parceiras da República Argentina.
• Estimular entre os alunos do Curso de História da UFPR o estudo de temas referentes
aos paises da região platina.

ACERVOS A CONSULTAR

ARQUIVO GENERAL DE LA NACIÓN – BUENOS AIRES - ARGENTINA


Sala 9 – Documentación Virreino
Sala 7 – Documentación Donada

MUSEO NACIONAL DE CIENCIAS NATURALES – MADRI – ESPANHA

REAL JARDIN BOTANICO DE MADRID - ESPANHA

RESULTADOS ESPERADOS

Publicação de artigos em língua portuguesa e espanhola e/ou inglesa.


Apresentação de comunicação em eventos acadêmicos.
Envolvimento de alunos com o tema (monografia de fim de curso ou projeto de mestrado)
8

ORÇAMENTO

Passagens e Diárias
Passagem e diárias para viagem de pesquisa a Buenos Aires – Argentina, para o
coordenador e membros da Equipe:
Diárias – R$ 4.000,00
3 passagem Curitiba-Buenos Aires-Curitiba – R$ 2.100,00

Passagem e diárias para viagem de pesquisa a Madri – Espanha, para o coordenador e


membros da Equipe:
Diárias – 4.000,00
2 Passagem – Curitiba – Madrid – Curitiba – R$ 4.500,00

Serviços de terceiros
Serviços de reprodução de fontes históricas – fotocopiagem, microfilmagem e
digitalização – R$ 2.000,00

Serviços de tratamento de texto: paleografia, tradução, etc. - R$ 3.000,00

1 Passagens e Diárias 14.600,00


2 Custeio - Contratação de serviços de terceiros – PF e PJ 5.000,00

TOTAL 19.600,00
9

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E METAS DE ACOMPANHAMENTO

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE


Levantamento 25% 75% 100%
de fontes
Leituras Teóricas 25% 50% 75% 100%
Leitura de 25% 50% 100%
Fontes
Análise e 25% 50% 75% 100%
organização
Publicação e 25% 100%
apresentação de
resultados
Orientação de 25% 50% 75% 100%
Alunos

CRONOGRAMA FINANCEIRO

1º Ano 2º Ano TOTAL


Viagens 8.500,00 6.100,00 14.600,00
Custeio 2.000,00 3.000,00 5.000,00
10.500,00 9.100,00 19.600,00

BIBLIOGRAFIA

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1810) Buenos Aires: Planeta, 1999.
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