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Apostila Pmpe 06
Apostila Pmpe 06
o PORTUGUÊS
o MATEMÁTICA
o GEOGRAFIA
o HISTÓRIA
o DIREITO CONSTITUCIONAL
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Noções de Fonética, Ortografia e Acentuação Gráfica
1.1. Os Sons da Língua (Fonemas)
Para facilitar, pronuncie o som B na palavra ABA. Assim fica mais fácil “sentir” o som, ok? E aí, pronunciou? Na
letra A, o ar que sai de seus pulmões chega ao meio externo (sai para fora da sua boca) sem nenhuma interrupção.
Já no caso da letra B, o ar que sai de seu pulmão é interrompido antes de chegar ao meio externo. Essa
interrupção é feita pelos nossos lábios, certo? Como você já sabe, a letra A representa o som de uma vogal. A letra
B, por sua vez, representa o som de uma consoante. Chegamos, assim, à seguinte diferença entre vogais e
consoantes:
Obs.: Na produção de um som vocálico (ou seja, uma vogal), o ar que sai de nossos pulmões NÃO é interrompido
até chegar ao meio externo (fora de nossa boca). Na produção de um som consonantal (ou seja, uma consoante),
HÁ algum tipo de interrupção do ar que sai de nossos pulmões até chegar ao meio externo.
Em português, há sete (7) vogais, representadas a seguir:
AVÔ (semifechado)
AVÓ (aberto)
Cada vogal se diferencia de acordo com a forma Nas principais análises linguísticas, as vogais nasais são
que nossa boca adquire: a vogal a é caracterizada consideradas, na verdade, nasalizadas. Isso quer dizer que elas
por uma cavidade bucal mais aberta; a vogal i, por sofrem a influência de alguma consoantenasal, a qual “transfere” a
sua vez, é caracterizada por uma cavidade bucal nasalidadeà vogal. Por nasalidade, você deve entender que o ar que
mais fechada. É só produzir esses fonemas em voz sai de nossos pulmões e produz o som (o fonema) passa pela cavidade
alta e você vai perceber isso. Preste atenção em nasal. No Grande Manual de Ortografia do professor Celso Luft,
como a sua boca fica posicionada: será possível podemos observar o registrode cinco vogais nasais. Você verá, a
comprovar as diferentes formas (de abertura de seguir, que a vogal nasal nem sempre é representada pelo sinal (~),
sua boca) para cada uma das 7 vogais. como em irmã. As representações ortográficas desseSOM (fonema)
podem ser outras, como (-um): algum
ã, ãs > cãs, divã, fã, galã, talibã im, in(s)
> afim, afins, gim, xaxim, rins om, on(s)
> bom, bons, cânon. um, uns > álbum,
álbuns, algum, alguns.
Se você observarbem, todos os exemplos acima são de sílabas finais (isto
é, ocorrem no final do vocábulo). No início e no interior dos vocábulos, a Note que esses sons não são semelhantes ao som
nasalidadeé condicionada por /N/ (graficamenteregistrada por m antes da letra L como em lado ou lago.Você deve estar
de P e B e por n nos demais casos): se perguntando:
nc, nch, nd, nf etc. > banco, cantar, honra, injeção Eu respondo: a diferença entre vogal e semivogal
nos ajuda, por exemplo, na análise de separação
Outro som vocal importanteé a semivogal. Em português, temos duas silábica. Uma característicamuito importante do
semivogais: j e w (representadasna grafia por i, u e, em muitos casos, por L, portuguêsestá apresentada a seguir (é importante
como em sol). As semivogais se diferenciam das vogais por aquelas (as gravar mentalmente essa regra):
semivogais) serem produzidas com uma abertura da cavidade bucal um Toda sílaba possui uma vogal como núcleo.
pouco menor que a das vogais i e u. Para exemplificar, note a diferença do
som produzido pelas letras i e u a seguir: • Uma sílaba é caracterizada por uma vogal ou
grupo de fonemas (consoantes e vogais) que
sUbir > aqui, a letra u representa uma vogal se pronunciam numa só emissão de voz. É
uma unidade fonética que está acima do
maU > aqui, a letra u representa uma semivogal (w) fonema simples. Quando, em nossos
primeiros anos de ensino, tínhamos que
ilha > aqui, a letra i representa uma vogal separar sílaba, estávamos lidando com essas
propriedades.
pai > aqui, a letra i representa uma semivogal (j) Há dois tipos de ditongo: os crescentes e os decrescentes.
Essa noção de “crescente” e “decrescente” tem a ver
Como eu faleihá pouco, a letra L pode representar uma semivogal (a com a sequência VOGAL – SEMIVOGAL. Como a
semivogal w), como nos exemplos a seguir (na pronúncia de algumas semivogal é considerada mais “fraca” em relação à vogal,
regiões do Brasil): temos o seguinte:
Papel SEMIVOGAL + VOGAL = ditongo crescente (sério)
Quartel VOGAL + SEMIVOGAL = ditongo decrescente (mau)
Sol
Além disso, é relevante destacar que há ditongos orais (série) ou nasais (cinquenta). Outra regra importanteé a impossibilidade de
separar uma semivogal de uma vogal. Issoporquea semivogal, que é mais fraca, deve se apoiarem uma vogal – e, consequentemente,
sempre deve estar próxima a ela na separação silábica. Na separação silábica, podeacontecerde duas vogais contíguas pertencerem a
sílabas diferentes. Nesse caso, temos um hiato, como em saúde: sa-ú-de. Veremos, na partedesta nossa aula sobreacentuação, a
importância de se diferenciar ditongos de hiatos. Para encerrar essa partesobre os fonemas segmentais, vamos tratar brevemente das
consoantes. No português, temos 19 fonemas consonantais, representadosno quadro a seguir. Fique atento(a): nessa representação,
estou utilizando símbolos que caracterizamos sons consonantais. Esses símbolos não podem ser confundidos com a grafia, ok? Eles
estão no âmbito da representação fonética (dos sons da oralidade).
Cada consoante se diferencia de acordo com o tipo de interrupção que o ar sofreao sair de nossos pulmões. Por exemplo,
o f e o v são produzidos com o fechamento parcial dos lábios inferiores em contato com os dentes superiores (há uma
espécie de “fricção” do arentre os lábios e os dentes). Mas qual é a diferença entre eles? Para mostrarcomo são diferentes,
faça um teste simples: na produção do f e do v, coloque a mão em seu pescoço, na parteda garganta. O f é produzido sem a
vibração das suas pregas vocais (chamadas comumentede cordas vocais) e o v é produzido com a vibraçãodas pregas
vocais. Os pares t-d, k-g, p-b seguem o mesmo princípio (o primeiro item do par é produzido sem a vibração das pregas
vocais; o segundo, com). Como eu disse, na tabela acima há símbolos que representamos fonemas. Por exemplo: para
representar o som do dígrafo nh (em banho, por exemplo), utilizamos o símbolo ø. Quando pronunciamos o dígrafo ch da
palavra chave, podemos representar essefonema com o símbolo S. Bom, falta falardaqueletal fonema suprassegmental, o
acento. Numa sequência de fonemas, podemos perceber uma diferença de intensidade entre as sílabas. O acento é, então,
o realce que uma sílaba ou uma palavra temem comparação com outras na mesma cadeia falada. A intensidade(ou
realce) é uma característica da emissão de fonemas com maior energia do que a dos fonemas ou grupo de fonemas
vizinhos. A palavra música, por exemplo, tem a sílaba mú como a mais forte (se a compararmos às demais sílabas si e ca:
MÚ-si-ca). O mesmo ocorre com a palavra médico, em que a sílaba mé é pronunciada com mais intensidade (realce): MÉ-
di-co
Obs.: A sílaba acentuada (acento fonológico) tambémé chamada de sílaba tônica,
ok?
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
TEXTO
REESCRITURA-REESCRITA-PARÁFRASE
TEXTO E LINGUAGEM
❖ LINGUAGEM: DENOTAÇÃO E
FALADA CONOTAÇÃO
LINGUAGEM VERBAL: PALAVRA DENOTATIVA- NÃO REAL
ESCRITA
LINGUAGEM
CONOTATIVA- SENTIDO
DESENHOS REAL
LINGUAGEM NÃO
LINGUAGEM NÃO VERBAL VERBAL CORES
SÍMBOLOS GESTOS
EXPRESSÕES ❖ TIPOLOGIAS TEXTUAIS
FISIONÔMICAS DESCRITIVO
NARRATIVO TEXTO
DISSERTATIVO
INJUNTIVO
TIPOS DE DISCURSO GÊNEROS TEXTUAIS
DIRETO: o narrador reproduz textualmente a fala da As diferentes maneiras de organizar as
personagem. informações linguísticas, destacando que isso
O réu afirmou: "Sou inocente!" acontecerá de acordo com:
• A finalidade do texto
INDIRETO: o narrador apresenta indiretamente a fala • A forma do texto
da personagem. O réu afirmou que era inocente. • A função dos interlocutores
• A situação comunicativa
INDIRETO LIVRE: o narrador reproduz, de modo sutil,
os pensamentos e as reflexões da personagem. O réu
ouviu a sentença perplexo. Não percebiam a sua GÊNEROS TEXTUAIS
inocência?! E-MAIL
NOTÍCIA ARTIGO
BULA WHATSAPP
REPORTAGEM SONETO
DISSERTAÇÃO MANUAL RECEITA
EDITORIAL ROMANCE
Objetivo: discorrer VERBETE PALESTRA
sobre um tema. MONOGRAFIA CONTO
CARTA DISCURSO
TESE CRÔNICA
EXPOSITIVA
QUADRINHO
TIPOS
ARGUMENTATIVA
❖ FATORES DE TEXTUALIDADE ❖ REESCRITA – REESCRITURA – PARÁFRASE
TEXTO
EXPRESSÃO
FIGURAS DE PENSAMENTO
EUFEMISMO: suavização da mensagem Quando a indesejada das gentes chegar, talvez eu tenha
medo...
HIPÉRBOLE: exagero Chorei rios de lágrimas quando você se foi...
SINESTESIA: mistura de sentidos na percepção da realidade Perfume doce, voz áspera
ANTÍTESE: relação entre ideias opostas
PARADOXO: fusão de ideias opostas
PERSONIFICAÇÃO OU PROSOPOPEIA: atribuição de sentimentos ou ações humanas a seres
inanimados
IRONIA: dizer uma coisa com o objetivo de dizer outra. Ela usava um tênis nas discretas cores
amarelo, vermelho e azul
❖ COERÊNCIA TEXTUAL E SUAS METARREGRAS
a) 40 b) 44 c) 43 d) 41 e) 42
003. (FCC/2018/TRT 15ª REGIÃO-SP/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Alberto, Breno e Carlos têm, ao todo, 40
figurinhas. Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas e Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno. A
quantidade de figurinhas que Alberto e Carlos têm juntos é
a) 16 b) 8 c) 24 d) 32 e) 20
001. (VUNESP/PREFEITURA DE RIBEIRÃO 003. (FUNDATEC/PREFEITURA DO
PRETO/2018/TÉCNICO EM PROCESSAMENTO DE SAPUCAIA DO SUL/RS/2019 /SECRETÁRIO
DADOS) A equação x² + 5x – 14 = 0 tem duas raízes DE ESCOLA) As raízes da equação do
reais. Subtraindo-se a menor da maior obtém-se segundo grau 3x² - 21x + 30 = 0 são:
a) x = 1 e x = 4
a) –9. b) –5. c) 5. d) 7. e) 9. b) x = 2 e x = 5
c) x = 3 e x = 6
Vamos identificar os termos da equação do d) x = 4 e x = 7
segundo grau fornecida. a é o termo que e) x = 5 e x = 8
acompanha x2 1 b é o termo que acompanha x 5 c
004. (FAFIPA/2019/PREFEITURA DE ARAUCÁRIA–
é o termo sozinho -14 Podemos utilizar a Equação PR/GUARDA MUNICIPAL) Após analisar cada um dos
de Bhaskara para resolvê-la. Para isso, podemos itens abaixo sobre equações do segundo grau, assinalea
também calcular o determinante. alternativa CORRETA:
I – A equação: 4x² + 12x – 16 = 0 possui duas raízes reais
002. (FGV/PREFEITURA DE distintas, sendo que uma dessas raízes possuium valor
OSASCO/SP/2014/ATENDENTE) Há dois valores de x positivo e a outra possui um valor negativo. II – Se o
que satisfazema equaçãodo segundo grau5x² – 26x + 5 = discriminante de uma equação for maior que zero, essa
0. Sobre esses valores, é verdadeiro afirmar que: equação terá duas raízes reais distintas. III – O produto
a) sua soma é 26 e seu produto é 5; da raiz x1 pela raiz x2 da equação: 3C² - 15C + 12 = 0 é
b) sua soma é 5 e seu produto é 26; igual a 5 e seus coeficientes são, respectivamente, a = 3, b
c) sua soma é um número inteiro; = 15 e c = 12.
d) seu produto é um número racional, porémnão a) Somente os itens I e II estãocorretos.
inteiro; b) Somente o item II está correto.
e) seu produto é 1. c) Somente os itens II e III estão corretos.
d) Nenhum item está correto
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PROBABILIDADE
Experimento aleatório
Um experimento é considerado aleatório quando suas ocorrências podem apresentar resultados
diferentes.
Espaço amostral
O espaço amostral (S) determina as possibilidades de resultados. No caso do lançamento de uma moeda
o conjunto do espaço amostral é dado por: S = {cara, coroa}.
Evento
Na probabilidade a ocorrência de um fato ou situação é chamado de evento. Um exemplo pode acontecer
ao lançarmos uma moeda três vezes, é obtermos como resultado do evento o seguinte conjunto: E =
{Cara, Coroa, Cara} Esse evento é subconjunto do espaço amostral.
Razão de probabilidade
A razão de probabilidade é dada pelas possibilidades de um evento ocorrer levando em consideração o
seu espaço amostral. Essa razão que é uma fração é igual ao número de elementos do evento sobre o
número de elementos do espaço amostral.
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Progressão Aritmética e Progressão Geométrica
❖ ORIGEM
A origem do Estado de Pernambuco encontra-se nas terras doadas como capitania hereditária pelo
Rei de Portugal a Duarte Coelho, que chegou a Pernambuco, então denominado Nova Luzitânia, em
1535, estabelecendo-se em Olinda.
Em 1537 foram fundadas as vilas de Igarassu e de Olinda, a primeira capital do Estado. A
prosperidade de Pernambuco, que teve início com o cultivo da cana-de-açúcar e do algodão, atraiu
grande número de europeus para a região. Entre 1630 e 1654 a região foi ocupada pelos
holandeses, que incendiaram Olinda e fizeram de Recife a capital de seu domínio brasileiro.
Durante esse período, o Conde Maurício de Nassau governou o Brasil holandês, administração que
foi marcada por mudanças de natureza econômica, social e cultural. A forte resistência dos
portugueses e brasileiros de origem luzitana, africana e índia, já cristianizados, acabou
resultando na expulsão dos holandeses.
A história do Estado de Pernambuco é permeada por conflitos e revoltas de vários tipos. Em 1710
explodiu a Guerra dos Mascates, conflito que opôs os comerciantes portugueses instalados em
Recife aos senhores de engenho de Olinda, muito influentes na capitania, uma vez que em Olinda
encontrava-se a sede do poder público na época. A partir desse episódio a região passou por uma
fase de declínio que durou quase um século.
Em 1811, ocorreram várias revoltas de cunho separatistas. Em 1817, o descontentamento com a
administração portuguesa provocou a chamada Revolução Pernambucana, que resultou no
surgimento da Confederação do Equador, movimento separatista de inspiração republicana. Vinte
anos mais tarde, explode a Rebelião Praieira, trazendo de volta os ideais republicanos. O movimento
foi sufocado quatro anos mais tarde, em 1848.
Relevo
Seu relevo caracteriza-se pela existência de uma planície costeira, de origem sedimentar, com praias e
manguezais, e planalto no restante do Estado.
Hidrografia
O principal rio que banha o Estado de Pernambuco é o São Francisco, que corta a região sudoeste do
Estado e recebe muitos afluentes, como o Pajeú e o Moxotó.
Em sua parte oriental o Estado é banhado pelos rios Capibaribe, Ipojuca e Una.
Vegetação
Podem ainda ser observadas três paisagens botânicas distintas no Estado: (1) a Zona da Mata, na região
litorânea e úmida, onde são abundantes os coqueirais; (2) o Agreste, área de transição para a região
semi-árida do interior; e (3) o Sertão, onde predomina a vegetação de caatingas.
Pernambuco, Nação Cultural
Pernambuco possui uma forte vitalidade cultural que pode ser presenciada durante os principais
eventos. Carnaval, São João, Natal, Reveillon e Semana Santa. Reflexo da riqueza cultural
pernambucana, as festividades unem diferentes matrizes em torno de uma mesma Comemoração.
São os elementos africanos, europeus e indígenas misturados que produzem eventos únicos.
Assim, as festas profanas e religiosas mostram toda a criatividade e misticidade do povo
pernambucano. E se espalham pelos quatro cantos do Estado. As comemorações acontecem nas
ruas, nas praças, nas ladeiras, nas praias. Democraticamente. Além das grandes festividades, o
calendário de Pernambuco inclui alguns eventos como: a Missa do Vaqueiro, o Cine PE, a Fenearte,
o Festival de Inverno de Garanhuns e Janeiro de Grandes Espetáculos, entre outros.
Praias de Pernambuco
O litoral de Pernambuco, com 187 km de extensão, tem muitas praias bonitas, embora algumas não
sejam adequadas para banho. De norte a sul, turistas e pernambucanos encontram uma terra rica em
belezas naturais com sol quase o ano inteiro.
No litoral sul, onde concentram-se os resorts e hotéis de luxo, o turista pode praticar mergulho, pesca
submarina e surf, ou passear de catamarã, jangada pelo mar ou pelos rios, em meio aos manguezais. A
praia mais famosa é Porto de Galinhas.
No litoral norte, maior pólo de esportes náuticos e de lazer do Estado, estão localizadas várias marinas,
um parque aquático, pousadas e restaurantes.
Além disso, o estado possui o arquipélago de Fernando de Noronha, considerado pela Unesco,
Patrimônio Natural da Humanidade. A ilha, distante a 545 km do Recife, é composta por 16 praias de
areia branca e água cristalina e sua extensão é de 17 Km2.
Economia de Pernambuco
A economia de Pernambuco é bastante diversificada e uma das mais desenvolvidas da região Nordeste. As
atividades primárias estão concentradas na agricultura, com destaque para as monoculturas de cana-de-açúcar e
algodão, no litoral, e a fruticultura irrigada, na região do vale do rio São Francisco.
Já no setor secundário, a maior parte das indústrias está localizada no litoral pernambucano. Na Zona da Mata,
predominam fábricas de alimentos, automóveis, produtos farmacêuticos, artigos metalúrgicos, vidros, entre outros.
No Agreste, existe uma concentração de fábricas de roupas. O Sertão pernambucano possui atividade industrial
incipiente. O terceiro setor é caracterizado pela forte presença de comércio e serviços, em especial em grandes
cidades, como Recife e Caruaru.
O turismo também é uma importante atividade econômica do estado, com destaque para a exploração das belas
praias pernambucanas.
HISTÓRIA
OCUPAÇÃO PRÉ-COLONIAL DO ATUAL ESTADO DE PERNAMBUCO
Objetivos: fazer o
reconhecimento
geográfico e verificar
as possibilidades de
exploração econômica
da nova terra
descoberta.
denominação dos
acidentes geográficos e
constatação da
existência de pau-
brasil.
DECLÍNIO DO COMÉRCIO PORTUGUÊS NO ❖ Sítio Aldeia do Baião
ORIENTE ❖ Ceramistas Pré-históricas;
❖ O crescimento da concorrência do comércio ❖ Chapada do Araripe
de especiarias entre os países europeus abalou ❖ A origem da agricultura no Nordeste
a economia portuguesa; brasileiro remonta 3000 anos;
❖ Aumento de expedições policiadoras no ❖ O sítio Furna do Estrago está assentado no
território, principalmente para impedir município do Brejo da Madre de Deus;
invasões estrangeiras como de franceses; ❖ Sítio Alcobaça no município de Buíque;
❖ Expedição de Martin Afonso de Souza em ❖ Cavernas do Angico, Morro dos Ossos,
1530 e fundação da Vila de São Vicente em 1531, Pedra do Tubarão, Toca da Bica, Pedra da
a primeira da colônia, além da doação de Caveira, Alcobaça II, PE 48 – Mxa, Cachorro
sesmarias e criação do Engenho do Governador II e Furna do Nego
para a produção de açúcar;
PERNAMBUCO, 1630.
Conquista do nordeste, porém com grandes
consequências, como a destruição de muitos engenhos,
fazendas, etc.); A aliança entre holandeses e locais,
cansados do domínio luso-espanhol, facilitou o processo de
invasão; ❖ Governo de Maurício de Nassau (1637 – 1644);
Urbanização do vilarejo de Recife (Mauriciópolis);
Implementação da liberdade e tolerância religiosa;
Concessão de empréstimos à comerciantes e senhores de
engenho para o desenvolvimento da economia.
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GUERRA DOS MASCATES – PERNAMBUCO – ❖ Por controlarem a Câmara municipal de
(1710 – 1711) Olinda, os grandes latifundiários de Olinda
❖ Proprietários de terras de Olinda X resolveram sabotar as tentativas de emancipação
Comerciantes do Recife (de maioria portuguesa, do Recife com o uso da força;
denominados Mascates); ❖ Olinda era o centro ❖ A Carta Régia que deu autonomia a Recife foi o
político e Recife um povoado subordinado à Olinda; estopim dos conflitos armados;
❖ Durante o período holandês na região, Recife se ❖ Em 1711 foi enviado um novo governador para
desenvolveu bastante e após a expulsão dos Pernambuco, com a missão de solucionar o
holandeses, manteve um ritmo de crescimento em conflito;
várias áreas, ganhando notoriedade; ❖ O novo governador decidiu transferir
❖ Senhores de engenho, por conta da crise semestralmente a administração para cada uma
açucareira pós invasão holandesa, contraíram das cidades. Dessa maneira, não haveria razões
empréstimos com comerciantes de Recife, que para que uma cidade fosse politicamente
passava por um momento de grande crescimento favorecida, desta forma, Recife foi equiparada a
econômico e demográfico; Olinda e assim terminou a Guerra dos Mascates;
❖ Recife passou a pressionar o governo pela sua ❖ Em 1714 o rei D. João V, resolveu anistiar todos
elevação a condição de Vila para sair do julgo de os envolvidos nessa disputa, manteve as
Olinda, que era contra a separação pois perderia a prerrogativas político- administrativas de Recife
arrecadação tributária; e promoveu a cidade ao posto de capital do
Pernambuco.
✓ GUERRA DOS BÁRBAROS
Porque a cana-de-açúcar?
CUIDADO!
• “ O indígena era fraco, o negro era mais forte.”
• “ O negro aceitou a escravidão, o indígena
não”
• “ O indígena era preguiçoso”
• “ O negro era dócil”
A CONSTITUIÇÃO DO IMPÉRIO
❖ Outorgada em 25 de Março de 1824, sob regime de monarquia
constitucional hereditária;
❖ Território dividido em províncias, cujos presidentes eram nomeados
pelo imperador;
❖ Poder executivo: Imperador e ministros do Estado;
❖ Poder legislativo: Câmara dos deputados (mandato de 4 anos), Senado
(cada província elegia 3 e o imperador nomeava 1, que eram vitalícios);
❖ Poder judiciário: Juízes e tribunais;
❖ Poder moderador: exclusivo do imperador, colocava-se acima dos
demais poderes;
❖ Conselho de Estado (conselheiros vitalícios nomeados pelo
imperador);
❖ Voto indireto e censitário (Votantes [100mil réis] – Eleitores [200mil]
– Deputados [400mil] – Senadores [800mil]);
❖ Excluídos de participação, mesmo com renda: criados de servir,
menores de 25 anos e libertos);
❖ Mulheres eram excluídas de direitos políticos pelas normas sociais;
❖ O catolicismo foi oficializado como religião do Estado e qualquer
outra só poderia ser exercida em culto doméstico;
❖ Reconheceu os direitos civis de todos, diferenciando-os apenas do
ponto de vista dos direitos políticos em função de suas posses.
✓ A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
Em 1584, 15 mil escravos labutavam em pelo menos 50 engenhos. Este número subiu para 20 mil escravos em 1600.
Já na metade do século XVII a população escrava somava entre 33 e 50 mil pessoas (Funari, 1996:31).
O mais famoso líder quilombola ficou O último líder maior, João Batista, não
conhecido como Malunguinho, famoso a tinha um nome africano. O quilombo
tal ponto que o espaço da resistência diversificara-se. tornou-se um fenômeno
negra também costuma ser referido pelas afroamericano, híbrido, uma linha de
fontes como quilombo de Malunguinho. combate contra o status quo, que envolvia
sua cabeça foi colocada a prêmio em escravos e libertos, de diferentes
janeiro de 1827 procedências e histórias de vida
A PARTICIPAÇÃO DOS POLÍTICOS PERNAMBUCANOS NO PROCESSO
DE EMANCIPAÇÃO/ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA.
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MOVIMENTO ABOLICIONISTA DOS CAIFAZES
❖ A viúva, Ana Duperon declarou que nãoderramaria uma só lágrima pelo seu marido enquanto não fosse vingada a sua morte.
❖ A família de Brasileiro não aceitou a ideia de uma vingança, direcionou o ódio aos opositores
❖ Plano de aprisionar os opositores na Cadeia de Garanhuns
❖ Jagunço Vicentão X Cabo Cobrinha
❖ O Massacre – Os mortos:
❖ Manoel Jardim, Francisco Veloso, Sátiro Ivo, Dr. Borba Júnior, Júlio Miranda, Gonzaga Jardim e Argemiro Miranda e mais
soldados.
❖ De oitenta e dois indiciados, apenas doze envolvidos foramcondenados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, enquanto os
autores intelectuais da chacina foramnãoforamprocessadospela Justiça. (José Cláudio Gonçalves de Lima)
PERNAMBUCO SOB A INTERVENTORIA DE AGAMENON MAGALHÃES
❖ Uma eleição indireta para presidente e vice, ou seja, feita pelo Congresso Nacional;
❖ Manutenção da Constituição de 1946, com as modificações contidas no AI-1;
❖ O presidente eleito podia remeter ao Congresso, projetos de emendas constitucionais, além de
qualquer outro tipo de projeto de lei;
❖ Projetos que criassem mais ou aumentassem as despesas públicas, só poderiam ser de iniciativa
do presidente;
❖ Permissão ao presidente para declarar estado de sítio (cancelamento de garantias e liberdades
individuais), sob aprovação do congresso, com justificação;
❖ Suspensão de 6 meses das garantias constitucionais ou legais de vitaliciedade e estabilidade;
❖ Inquéritos e processos visando a apuração da responsabilidade pela prática de crime contra o
Estado ou seu patrimônio e a ordem política e social ou de atos de guerra revolucionária poderão
ser instaurados individual ou coletivamente;
❖ Possibilidade de suspensão de direitos políticos pelo prazo de 10 anos, e de cassação de
mandatos legislativos federais, estaduais e municipais; De abril à dezembro de 1964, foram
registradas a cassação de 50 congressistas, 43 deputados estaduais, 10 vereadores, 49 juízes, 1408
funcionários públicos civis e 1200 militares;
❖ O Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, chefe do Estado Maior do Exército, foi eleito em
11 de abril de 1964 por maioria absoluta do Congresso Nacional.
GOVERNO CASTELO BRANCO (1964-67)
Ex-comandante da FEB (Força Expedicionária Brasileira), era considerado da liderança militar
intelectualizada, os denominados militares de Sorbonne, integrantes da Escola Superior de Guerra
(ESG); Olhar de desconfiança da população em relação ao novo governo. Tinha-se a impressão de uma
intervenção militar temporária; Castelistas x Linha Dura: duas vertentes ideológicas dentro das forças
armadas divergiam. Enquanto a primeira previa uma intervenção temporária, devolvendo o poder aos
civis o quanto antes, a segunda, determinava uma intervenção militar por tempo indeterminado;
IPM (Inquérito Policial Militar): tinham como objetivo punir quem tivesse qualquer relação com o
governo de Jango ou que fosse contra o novo governo;
❖ Proibição de greves e intervenção nos sindicatos trabalhistas;
❖ Instituições foram proibidas de exercer atividade, como a UNE e as Ligas Camponesas;
❖ Servidores públicos foram aposentados;
❖ Suspensão de direitos políticos de várias pessoas relacionadas as ideologias do governo anterior
(professores, sindicalistas, parlamentares, escritores, jornalistas, etc): João Goulart, Jânio Quadros,
Miguel Arraes, Leonel Brizola, Luis Carlos Prestes, Celso Furtado, Darcy Ribeiro, etc. A intervenção era
explicada pelo desejo do governo de assegurar a ordem política e social; No plano internacional, o
alinhamento com os EUA se conservava, assim como as alianças com o capital estrangeiro;
ECONOMIA
❖ Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG): Estabilização da economia e combate ao déficit;
Política de privatizações, devolução das refinarias estrangeiras tomadas por Jango; Corte de linhas de
crédito à importadores; Cancelamento da Lei de Remessa de Lucros atração de capital estrangeiro
formação de oligopólios; Restrição de salários; Estatuto da terra, Lei nº 4.504 de 1964);
❖ Construção da Usina de Itaipú em 1966;
❖ Consequências do plano econômico: recessão (diminuição de atividade econômica, retrocesso)
desemprego e perda de poder aquisitivo;
Criação do Serviço Nacional de Informação (SNI), para controlar e investigar ações conspiratórias contra o regime; Em
27 de Outubro de 1965 foi instituído o ATO INSTITUCIONAL Nº 2 que previa:
❖ Forma de apaziguar os ânimos entre castelistas e os linha dura (divergências sobre as eleições para governadores);
❖ Projetos de lei sobre finanças caberiam ao presidente e à câmara;
❖ Competia exclusivamente ao presidente, leis que criassem cargos, funções ou empregos públicos, ou aumentassem
vencimentos (salários) e despesas públicas;
❖ Projetos de lei do presidente deveriam ser votados pela câmara;
❖ Superior Tribunal Militar composto por 15 juízes (4 Generais do exército, 3 Gen. da Armada (Marinha), 3 Gen. da
Aeronáutica e 5 civis);
❖ Eleições para presidente e vice eram feitas pelo Congresso, em sessão pública e de votação nominal;
❖ Art.12: Não será tolerada propaganda de guerra, de subversão da ordem ou de preconceitos de raça ou classe;
❖ Art.18: Ficam extintos os atuais partidos políticos e cancelados os respectivos registros;
❖ Paridade de remuneração dos servidores dos 3 poderes não permitindo privilégios;
❖ Controle dos salários dos vereadores (nunca superior a metade do de um deputado estadual);
Em 5 de fevereiro de 1966 foi implantado o Ato Institucional nº 3 que
previa:
❖ As eleições para governadores e vices foram transformadas em indiretas, por
maioria de votos do Congresso;
❖ Nomeação de prefeitos feitas pelos governadores de Estado. Lei de Segurança
Nacional (LSN) de 1967:
❖ Enquadrava como ameaça a estabilidade da nação todos aqueles que oferecessem
uma postura conspiratória, considerada um perigo à ordem e à segurança nacional;
AS INSTITUIÇÕES ECLESIÁSTICAS
❖Estreita relação entre poder temporal e A igreja de Nossa Senhora da Graça foi uma das
eclesiástico é a formação de uma primeiras igrejas a serem construídas no Brasil.
cumplicidade entre o projeto colonizador Originalmente erguida como um oratório de taipa no
da monarquia portuguesa e o projeto ano de 1551, por ordem de Duarte Coelho, fazia
missionário parte de uma propriedade doada aos Jesuítas para
❖Bulas Pontifícias, o direito de governo do que se iniciassem a catequização dos indígenas no
poder eclesiástico local, e deveria incluir um colégio e um jardim
❖No século XVIII o caráter eclesiástico botânico, instalados mais tarde. Com o incêndio de
dos dízimos estava já completamente Olinda em 1631 o complexo foi seriamente
esquecido e tinha se incorporado ao danificado.
direito dos príncipes, os quais lhes davam
uma utilização secular
PROCESSO POLÍTICO EM PERNAMBUCO (2001-2015):
Art. 5º, “caput”: todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:
DIREITO À VIDA (ART. 5º, CAPUT)
Art. 5º, caput: todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
DIREITO À IGUALDADE (ART. 5º, CAPUT E INCISO I)
Art. 5º, XXXIX: não há crime sem lei anterior que o defina,
nem pena sem prévia cominação legal [Regulamentação da
CF lei em sentido estrito]
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LIBERDADE DE PENSAMENTO (ART. 5º, IV)
Art. 5º, VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a
suas liturgias
ADPF 54: o STF fixou que o Brasil é uma República laica, sendo absolutamente neutro
quanto às religiões.
Art. 5º, VII: é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva
Art. 5º, VIII: ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a
todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei
Ex.: serviço militar obrigatório
LIBERDADE DE EXPRESSÃO E VEDAÇÃO À CENSURA PRÉVIA (ART. 5º, IX)
Art. 5º, IX: é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença
Art. 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Art. 5º, XI: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar
sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial
O STF admitiu a entrada de policiais em escritório de advocacia durante à noite para
colocação de escutas ambientais, em cumprimento a ordem judicial. Entendeu a
Corte que a garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio – como é o caso
dos escritórios de advocacia – é relativa. Asseverou, ademais, que a garantia da
inviolabilidade não serve nos casos em que o próprio advogado é acusado do crime,
ou seja, a inviolabilidade (garantida pela Constituição) não pode transformar o
escritório em reduto do crime.
Art. 5º, XII: é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal
STF: a gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, sem
conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de reserva da
conversação não é considerada prova ilícita.
TST: não viola o art. 5º, XII, o monitoramento pelas empresas do conteúdo do email
corporativo, uma vez que cabe ao empregador que suporta os riscos da atividade
produtiva zelar pelo correto uso dos meios que proporciona aos seus subordinados
para o desempenho de suas funções.
Art. 5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer;
Art. 5º, XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
LIBERDADE DE REUNIÃO (ART. 5º, XVI)
Art. 5º, XVI: todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não
frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo
apenas exigido prévio aviso à autoridade competente
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO (ART. 5º, XVII A XXI)
XVII: é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar
XVIII: a criação de ASSOCIAÇÕES e, na forma da lei, a de COOPERATIVAS independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento
XIX: as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado
XX: ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado
XXI: as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente
DIREITO DE PROPRIEDADE (ART. 5º, XXII E XXIII)
Art. 5º,
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
Art. 5º, XXV: no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar
de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver
dano
DIREITO DE HERANÇA (ART. 5º, XXX E XXXI)
Art. 5º, XXXV: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito
JUIZ NATURAL (ART. 5º, XXXVII E LIII)
Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
CRIMES IMPRESCRITÍVEIS (ART. 5º, XLII E XLIV)
Art. 5º, XLII: a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei Art. 5º, XLIV: constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos
armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático;
3TH (ART. 5º, XLIII)
Art. 5º, XLV: nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
Art. 5º, XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e)
suspensão ou interdição de direitos;
PENAS PROIBIDAS (ART. 5º, XLVII)
Art. 5º, XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do
delito, a idade e o sexo do apenado;
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;
Nato:
Naturalizado:
Art. 5º, LII: não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião
Art. 5º, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5º, LVII A LIX E LXI)
Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença
penal condenatória;
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei;
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;
Art. 5º, LXVII: não haverá prisão civil por dívida, SALVO a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel
Art. 5º, LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito;
PRINCÍPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL (ART. 5º, LXXVIII)
Art. 5º, LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação (EC 45/04)
Art. 5º, § 1º. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata
Art. 5º, § 2º. Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa
do Brasil seja parte
Art. 5º, § 4º. O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão
Súmula Vinculante nº 4: salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser
usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser
substituído por decisão judicial.
Súmula Vinculante nº 6: não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao
salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.
Súmula Vinculante nº 16: os artigos 7º, IV, e 39, § 3º, da Constituição, referem-se ao total da
remuneração percebida pelo servidor público.
STF (repercussão geral): fixação de pensão alimentícia em salários mínimos não viola a
Constituição.
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da
lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em
creches e pré-escolas;
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que
este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de
cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho;
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos
nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e
XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento
das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à
previdência social.
DIREITOS SOCIAIS SINDICAIS
Art. 8º, caput : é livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: Liberdade sindical
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no
órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical;
Autonomia sindical
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou
empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais ou administrativas;
IV - a assembleia geral fixará a contribuição [confederativa] que, em se tratando de categoria profissional,
será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva,
independentemente da contribuição [sindical] prevista em lei;
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; Liberdade sindical
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; VII - o aposentado
filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de
direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato,
salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Estabilidade provisória
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de
colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco
anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de
trabalho;
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de
sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador
portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho
a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXXIV - igualdade
de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos
incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e,
atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações
tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos
nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social
NACIONALIDADE (CAPÍTULO III DO TÍTULO II – ARTS. 12 E 13)
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