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5.

INSTALAÇÕES
❑ Acessos
❑ Armazenagem
5. INSTALAÇÕES

Acessos
Em unidade industrial é necessário assegurar, de
forma controlada, o acesso aos vários locais da
indústria. Para tal devem existir:
• Serviços de controlo de acessos: Portaria e posto
de controlo de pessoal;
• Serviço de apoio: Parque de estacionamento de
veículos e vias de circulação internas.

O recinto de qualquer fábrica deve ser devidamente


cercado de forma a impedir qualquer passagem, em
qualquer sentido, de pessoas e animais.
5. INSTALAÇÕES
Portaria
i. A portaria deve controlar qualquer pessoa ou
veículo que entre ou saia da empresa.
Ac
es ii. Ela deve estar localizada de forma a dominar
so visualmente:
s • as vias públicas de acesso à empresa; o
parque de estacionamento de veículos; a
principal via de circulação interna.
iii. A localização da portaria deve ser tal que:
• evita manobras complicadas dos veículos à
chegada;
5. INSTALAÇÕES
• evita uma deficiente visão sobre as vias
públicas de acesso, à saída.
Portaria
Ac • A cabina do porteiro e guardas deve possuir
es comunicações fáceis internas, com os outros
so serviços da empresa, e externas para ligação
s aos serviços de emergência (polícia, bombeiros,
etc.);

• No mesmo edifício da portaria deve existir o


serviço de controlo de recepção e expedição de
cargas, combinado ou não com uma báscula;

• O acesso à empresa deve ser efectivamente


5. INSTALAÇÕES
vedado, por meio de portão ou cancela para
viaturas, permitindo apenas uma pequena
passagem para uma pessoa de cada vez, ao
Ac Posto de controlo de pessoas
es • Numa empresa é sempre recomendável a
so centralização dos relógios de ponto um único
s local junto à portaria;
• Modernamente usam-se relógios de pontos
electrónicos que comandam os sinais sonoros
automaticamente (toques para entrada, saída e
intervalos);
• Os relógios de pontos devem ser montados num
local que não perturbe a livre circulação de
5. INSTALAÇÕES
veículos nem de saída de emergência e devem
existir tantos, quantos forem necessários, para
que o pessoal nunca permaneça na fila de
Ac espera mais de 1 a 2 minutos.
es Parque de estacionamento de veículos
so Existem 3 grupos de veículos que necessitam de
s estacionar na área de uma indústria: Veículos de
funcionários da empresa; Veículos de visitantes,
fornecedores e clientes Veículos de carga.
5. INSTALAÇÕES

A) B) C)
Disposição Transversal Disposição Obliqua ou Disposição Longitudinal
ou em “Pente” em “Espinha de Peixe”

Representação dos tipos de parques de


estacionamento
5. INSTALAÇÕES
Parque de estacionamento de veículos

Ac
es
Cunha Fixa ouElevador Hidráulico
so Removível Elevador Para Eixo Com Plataforma
Traseiro do Camião
s

L-
Zona livre de carga:
- L 1,8 m - com carro de mão
- L 3,0 m - com carro motorizado
5. INSTALAÇÕES
Forma Geral de Estacionamento de Camiões

Métodos de estacionamento de veículos de carga


5. INSTALAÇÕES
Vias de circulação interna

• O layout das unidades industriais deve permitir a


existência de uma via de circulação principal que
Ac circundará todo o conjunto.
es
• As unidades fabris, os serviços técnicos de apoio
so
bem como os escritórios devem ser separados
s
entre si por vias secundárias.
• Os cabos eléctricos e as tubagens de água,
esgotos e outros devem corres sob as passagens
de peões e não sob as vias de circulação de
veículos pesados. Ou enterradas a uma
profundidade tal que não resulte qualquer risco
5. INSTALAÇÕES
Vias de circulação interna

de rotura devido ao peso de veículos em


circulação.
Ac As vias de circulação devem satisfazer os seguintes
es princípios gerais:
so i. As áreas de circulação devem ser sinalizadas
s com faixas pintadas no chão e ser
dimensionadas tendo em atenção as distância a
percorrer, o número de utentes e o maior ou o
5. INSTALAÇÕES
Vias de circulação interna

menor risco;

T
L

cm
5

Marcação das vias de circulação Interna


ii. As de circulação e do transporte devem estar
permanentemente livres;
iii. As vias de transporte devem ser rectilíneas e os
cruzamentos devem ser sempre perpendiculares;
5. INSTALAÇÕES
Vias de circulação interna

iv. As vias de transporte não devem criar perigo para


os operários, isto é, os operários nunca devem
Ac estar de costas para os caminhos;
es
so
s

ERRADO CERTO
5. INSTALAÇÕES
Vias de circulação interna iv. As vias de passagens
no interior da fábrica, e as saídas para o exterior
Ac devem ser em quantidade suficiente e dispostas de
es modo a permitir a evacuação rápida e segura
so dos locais de
s trabalho;

v. Nos locais de trabalho , os intervalos entre as


máquinas, instalações ou pilhas de material
devem ter uma largura de, pelo menos, 0,6 m.
5. INSTALAÇÕES
vi. Nas vias de circulação, passagem e saídas em
que haja perigo de queda livre, devem existir
resguardos laterais com a altura de 0,9 m.
Ac 5. INSTALAÇÕES
es Vias de circulação interna vii. Os valores máximos
so
recomendados de declive das vias de circulação
s
interna são os seguintes:
• Camilhões - 10%;
• Empilhadores - 8 - 10%;
• Pessoas - 12%
Determinação da área para o transporte e
movimento de pessoas
Transporte num único sentido
Ac
es
so T
L
s L

LT = L + Z onde:
Z↑ = 600 mm, é o coeficiente de correcção.
5. INSTALAÇÕES
Determinação da área para o transporte e
movimento de pessoas

Ac Transporte com encontros


es
1
L
so
T
s L

2
L

LT = L1 + L2 + Z
onde:
Z2 = 1000 mm - para o transporte semi-anual;
Z3 = 300 mm - para o transporte automático.
5. INSTALAÇÕES
Determinação da área para o transporte e
movimento de pessoas
Caminhos para o movimento de pessoas
Ac
es LT LP
so
LP LT LP
s

5 mm

Determinação da área para o transporte e


movimento de pessoas. Valores
normalizados (em mm) para larguras de
5. INSTALAÇÕES
caminhos: 600, 800, 1200, 1800, 2400
mm.
A largura do caminho para movimento de
Ac pessoas é dada pela formula:
es
so =
s onde:
LP - Largura calculada em metros; nP Número
de pessoas que usam o caminho; CP -
Comprimento do caminho;
[D] - Densidade admissível de pessoas: = 0,5
movimento com encontros; = 0,15 movimento em
sentido único. Aper - Área projectada por uma
pessoa (m2 / pessoa)
5. INSTALAÇÕES
= 0,12 pessoa sem carga; =
0,18 pessoa com carga ligeira;
= 0,30 pessoa com carga maior.
5. INSTALAÇÕES
Armazenagem
Os materiais a armazenar agrupam-se nas
categorias abaixo apresentadas, mas só as quatro
primeiras dizem respeito ao processo produtivo: i.
Matérias-primas e acessórios;
• Semiacabados ou em curso de fabrico;
• Componentes (comprados do exterior);
Material de consumo; ii. Material de
embalagem; iii. Produtos acabados;
iv. Ferramentas auxiliares de fabrico;
v. Peças sobressalentes; vi. Sucatas
e desperdícios;
5. INSTALAÇÕES
No quadro que se segue apresentam-se três
Ar soluções de armazenagem de materiais
Armazéns Armazéns Armazéns
ma Centralizados Descentralizados Escalonados
ze
Descriçã Todos os Armazéns Armazéns
na
o materiais estão localizados escalonados
ge reunidos num próximo das desde um
m só local. zonas de central e mais
utilização dos importante com
materiais. os materiais
básicos, até aos
cada vez mais
reduzidos
fixados nos
locais de
consumo.
5. INSTALAÇÕES
Armazéns Armazéns Armazéns
Centralizados Descentralizados Escalonados
Ar Vantagen • Melhor • Redução de • Vigilância e s
ma possibilidade distâncias e controlo de controlo;
ze tráfego; menos
na • Melhor rígidos. utilização e •
ge
Grande economia de capacidade
m
pessoal; de reacção e consequente
• Concentração economia de de
meios o tempo. que torna possível o
uso de equipamentos mais
sofisticados e
Armazéns Armazéns Armazéns
Centralizados Descentralizados Escalonados
5. INSTALAÇÕES
Desvantagens • Para grandes • Perda das Semelhantes
dimensões vantagens de aos apontados
perde economia do na solução
eficiência na espaço; anterior.
prestação de
pequenos • Necessidade de
mais pessoal;
serviços.
• Quando a • Dispersão dos
empresa meios o que
ocupa uma reduz a taxa de
área grande, seu
perde a aproveitamento
rapidez na integral.
resposta e
obriga a
aumentar
circulação de
materiais
pesados
5. INSTALAÇÕES
complicando o
5. INSTALAÇÕES

5. INSTALAÇÕES
Ar
ma
ze
na
ge
m
5. INSTALAÇÕES

Ar Métodos de Organização de armazéns


ma
ze 3 2 1

na
ge 2 1
m 3

3 2 1

1 – Itens de alta rotação


2 – Itens de baixa rotação
3 – Itens de requisiçãopouco frequente
5. INSTALAÇÕES
Armazenagem com movimentação manual.
Ar Métodos de Organização de armazéns
ma
ze 2
na
ge 2

m 2 1
Áreade
manobra
1
2

1 – Itens movimentados por ”stacker-cranes”


2 – Itens movimentados por empilhadores
5. INSTALAÇÕES
Armazenagem com movimentação mecanizada.
Ar Métodos de Organização de armazéns
ma
ze
CeCo
na ntrma
ge o nd
de o
m
5. INSTALAÇÕES
Armazenagem com movimentação automática.
Ar Contentorização
ma
ze • Um princípio básico a respeitar em transporte de
na materiais é que os mesmos devem ser
ge convertidos em "carga unitária" para facilitar o
m transporte e a armazenagem.

• Uma "carga unitária" pode ser definida como um


contentor “standard” contendo um ou mais
items. Quando menor for essa carga menor será
o custo global de transporte e armazenagem.
5. INSTALAÇÕES
• O tipo, forma e dimensões do contentor
Ar dependem das propriedades dos materiais a
ma transportar e a armazenar.
ze Contentorização
na E as linhas que devem orientar a definição de uma
ge "carga unitária" são as seguintes:
m
a)Uniformizar um tipo (ou muito poucos) de
contentores e paletas em toda a fábrica;
b)Aproveitar para as matérias-primas os mesmos
contentores da origem;
c) Usar contentores empilháveis para evitar
grades e estantes;
5. INSTALAÇÕES
d)Tentar usar contentores desmontáveis para
Ar poupar o espaço e reduzir o custo de
ma transporte de retorno;
ze Contentorização
na
ge e)Tentar contentores com formas e dimensões que
m permitam embeber uns nos outros;
f) Confirmar que as suas dimensões são
submúltiplos das dos meios de transporte
(contentores marítimos, ferroviários, etc.);
g)Seleccionar contentores que possam ser
manuseados por meios mecânicos;
5. INSTALAÇÕES
h)Seccionar contentores que possam conter uma
Ar larga gama de produtos e partes;
ma i) Seleccionar contentores com dimensões que se
ze harmonizem com a geometria do edifício;
na Contentorização
ge
m
j) Seleccionar contentores com um único lado de
acesso;

k) Usar contentores que permitam identificar o seu


conteúdo;

l) Usar material mais leve;


5. INSTALAÇÕES
m) Considerar a hipótese de embalagem perdida.
Ar Contentorização
ma Existem cinco grandes categorias de meios de
ze contentorização:
na i. Paletas - São o meio mais popular e podem ser
ge fabricados de vários materiais: chapa de aço,
m cartão prensado, madeira, etc..
ii. Caixas contentoras - Podem ser de chapa de
aço, de plástico, de rede metálica e ainda de
cartão canelado.
iii. Caixas auto-empilháveis - São normalmente
fabricadas de plástico para o transporte e
armazenagem de peças pequenas em
5. INSTALAÇÕES
ambientes corrosivos ou onde se pretende um
Ar alto grau de limpeza.
ma iv. Materiais de enchimento - O material mais
ze utilizado é o polistireno expandido sob a forma
na de películas soltas, moldadas com a forma das
ge peças a proteger ou formando cantos para
m reforçar as caixas de cartão canelado. Os
outros exemplos são: Folhas de cartão cortadas
ou dobradas com formas especiais; folhas de
polietileno formando bolhas de ar.
v. Fixação exterior - Os meios mais comuns de
envolvimento de cargas são constituídos por:
• Fita de aço ou de plástico;
5. INSTALAÇÕES
• Filme de polietileno estirável aplicado em
várias camadas sob tensão;
• Filme de polietileno retráctil protegendo a
carga contra tempo e sujidade.
5. INSTALAÇÕES

Ar a) Barras, perfis e tubos


ma
ze
na
ge
m

Armazenagem Armazenagem Estantes Construções para


entre anteparas do tipo aberto Sobre rodas Armazenagem de

Métodos especiais de armazenagem


elementos perfilados
5. INSTALAÇÕES
Métodos de armazenagem de barras, perfis e
Ar tubos
ma Métodos especiais de armazenagem
ze b) Chapas
Electroiman
na
ge
m
5. INSTALAÇÕES
Métodos de armazenagem de chapas

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