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Mujer Argentina
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P e r ú independiente, hasta P a r d o y S e g u r a
t l e l J e f e d e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r f u é p o r l o s a ñ o s d e 1825 á 1834
(1). n o p r e s e n t a o b r a s p r o p i a m e n t e l i t e r a r i a s . S e r e d u c e á f o l l e - el d i p l o m á t i c o d o n J o s é M a r í a d e P a n d o , d o s v e c e s m i n i s t r o e n el
t o s y a r t í c u l o s p o l í t i c o s u u e , n i p o r s u f o r m a n i por l a i n t e n c i ó n P e r ú , f u t í a con B o l i v a r y o t r a con ( ¡ a m a r r a ) d e l e g a d o del P e r ú
de SUÍ a u t o r e s , pertenecen á la l i t e r a t u r a . K s imposible, pues, e n e l C o n g r e s o d e P a n a m á , q u e e n 182.? h a b í a s i d o M i n i s t r o de
c o n s i d e r a r l o s a q u í , y me l i m i t a r é s o b r e d i c h o s p r o s i s t a s á b r e v í - E s t a d o e s p a r o l . R e d a c t ó p o r v a r i o s a ñ o s u n n u e v o Mercurio Pe-
siti a i i n d i c a c i o n e s . " ruano, q u e e r a p e r i ó d i c o d i a r i o , y n ó c o m o e l a n t i g u o r e v i s t a
* aé l a z o d e u n i ó n e n t r e l a g e n e r a c i ó n d e l Mercurio v l a d e c i e n t í f i c a y l i t e r a r i a . F u e r a de s u s c o m u n i c a c i o n e s y m e m o r i a s
l a I n l e p e u d e n c i a , el f a m o s o m é d i c o d o n H i p ó l i t o l l u á i u i e ( 1 7 5 5 - o f i c i a l e s y d e s u s a r t í c u l o s p a r a e l Mercurio, P a n d o e s c r i b i ó en
133^?). E n s u s e s c r i t o s (2) p u e d e n v e r s e p á g i n a s de c o r r e c t a p r o s a el P e r ú un f o l l e t o s o b r e l a c u e s t i ó n de l a e s c l a v i t u d , a b o g a n d o
c i e n t rica. p o r s u e x t i n c i ó n g r a d u a l y n ó r e p e n t i n a (5); y e n v e r s o Una
A l f r e n t e d e l p a r t i d o l i b e r a l e s t u v o d e s d e e l a ñ o 1821, don epístola tí Próspero c e l e b r a n d o l a s g l o r i a s d e l L i b e r t a d o r B o l í -
J o ; é S á n c h e z C a m ó n , r e d a c t o r d e La Abeja y otros p e r i ó d i c o s , y v a r (G). E l m e j o r e l o g i o q u e d e e s t a e p í s t o l a p u e d e h a c e r s e es
a u t o r d e l a e l o c u e n t e Carta del Solitario tic Sauin (3). A su lado d e c l a r a r q u e g u s t a , a ú n d e s p u é s d e l e í d a La Victoria de fnnfn
f i g u r a b a M a r i á t e g u i , t a m b i é n p e r i o d i s t a de v i g o r o s a p l u m a . A de O l m e d o . D e lo q u e e s c r i b i ó y p u b l i c ó en E s p a ñ a , (Pensamien-
C i t a é p o c a y á este g r u p o p e r t e n e c e don F r a n c i s c o de P a u l a V i - tos sobre moral y política, C a d i z , 1837; Derecho Internacional, M a -
g i l , ( a u n q u e s u l a r g a e x i s t e n c i a (1792 -1875) lo h i c i e r a a l c a n z a r e l d r i d . 1K43) (7) n o m e c o r r e s p o n d e t r a t a r .
ú l t i m o t e r c i o del sitólo X I X ) c u y o s e s c r i t o s , n o t a b l e s por otros C o n c u r r í a n á l a c a s a de P a t i d o , los m e n c i o n a d o s U n á n u e y
respectos, no tienen c o n d i c i o n e s l i t e r a r i a s . V i d a u r r e ; e l i l u s t r e d o n A n d r é s M a r t í n e z ; el a n t i g u o r e c t o r de
P r i m e r o entre los l i b e r a l e s y d e s p u é s e n t r e los c o n s e r v a d o - la U n i v e r s i d a d d e S a n M a r c o s , don J o s é C a v e r o y S a l a z a r ; y D .
res, o c u p ó un d i s t i n g u i d o puesto don M a n u e l L o r e n z o V i d a u r r e J o s é J o a q u í n de O l m e d o , e n l a s t e m p o r a d a s que p a s a b a en L i -
( 1 7 7 2 - 1 8 4 1 ) . E n s u s l i b r o s {/'tan del Perú, F i l a d e l f i a 1H23; Cartas m a . E l e l e m e n t o j o v e n e s t a b a r e p r e s e n t a d o p r i n c i p a l m e n t e por
americanas, políticas y morales, F i l a d e l f i a 1823, d o s v o l . ; Efectos don M a n u e l I g n a c i o de V i v a n c o y don F e l i p e P a r d o , q u e pron-
de las face i i nes en ios gobiernos nacientes, B o s t o n , 1823; Vidaurre to d e b í a n h a c e r s e c é l e b r e s . A g r e g á b a n s e á e s t o s , o t r o s m u c h o s ,
contra Vidaurre, L i m a , 1839) y e n s u s f o l l e t o s y d i s c u r s o s ( p o r m e n o s n o t a b l e s . L a t e r t u l i a e r a á l a v e z p o l í t i c a y l i t e r a r i a ; (8)
e j e m p l o , Defensa de la soberanía nacional, L i m a , 1831; Discurso y en a m b o s a s p e c t o s la c a r a c t e r i z a b a un tinte m a r c a d a m e n t e
antra el proyec to de constitución, L i m a , 1827; Manifiesto al- pueblo, c o n s e r v a d o r y m o d e r a d o . A ' e l l a p e r t e n e c í a t a m b i é n el p e r i o d i s -
L i m a . 1827; Discurso sobre recusaciones, L i m a , 1 8 5 1 ; Necesidad de ta y p o e t a g a d i t a t i o d o n J o s é J o a q u í n d e M o r a , s o b r e e l c u a l
algunas leyes de procedimiento criminal, L i m a , 1832) u s a u n e s t i l o c u m p l e d e c i r a l g o . (9)
b a s t a n t e o r i g i n a l , a f r a n c e s a d o y sentencioso, de f r a s e s m u y cor- L i b e r a l y a m i g o en s u j u v e n t u d de don Antonio Alcalá G a -
tas y secas, c u y a uniforme rapidez fatiga, porque descubre un l i a u o , t u v o M o r a q u e e m i g r a r á I n g l a t e r r a e l 23. A l l í s e f a m i l i a -
e s f u e r z o y u n a t e n s i ó n c o n s t a n t e s . (+) r i z ó con los p o e t a s i n g l e s e s ; c o n t r a j o e s t r e c h a a m i s t a d con B l a n -
co W h i t e ; y e s c r i h i ó , á s u e l d o , en l a c a s a e d i t o r i a l Ackermann,
[ i l Pardo por el Espejo de mfMtrra, Segura igualmente por sus artículos de a r t í c u l o s l i t e r a r i o s y t a m b i é n t e x t o s de e n s e ñ a n z a d e s t i n a d o s á
costumbres.
No pertenecen fi In literatura peruana, aún cuando por a l g ú n tiempo vi- l o s h i s p a n o - a m e r i c a n o s ; t e x t o s q u e t i t u l ó catecismos. Partida-
vieran en el Perú, el argentino Bernardo Montengudo, que fué importante estadis-
t a y galano esc ¡cor; ni el caraqueño Simón Rodriguez, estrafalario personaje, ayo
y mae tro del Libertador Holívar. Vidaurrc, que por tantos aspecto recuerda á su paisano Olavide. era hom-
[ í j E s t á n reunidos en el lomo TV de los Documentos literarios de Odriozola. bre estudioso, patriota, bueno, afable, honrado y leal en medio de sus variaciones
l.ll Se publicó en La Aliein republicana, periíidico di- Lima del año I R ? J . y veleidades: pero en extremo vanidoso, lia sus obras pondera ai nobleza de su
Í 4 ] Don Manuel Lorenso Vidaurre y Encalada, autor ademas de las obras linaje; exalta de continuo sus talentos y méritos; se lisonjea de que "'á los 41 a ñ o s
que he citado, de un Proyecto de Código Civil [ L i m a 18,14] 7 de- otros de Código de edad Inspiro una p a s i ó n violenta á la joven más hermosa de su país." Habla
i'enal [Boston 1 S 2 S ] y de Código Eclesiástico, [ P a r í s i¡s.-¡o] fué jurisconsult", litera- demasiado de sí. " L o he leído todo." dice. V ¡qué sincera y desembozada vanidad
to, orador, canonista y político. Vaciló siempre entre la ortodoxia, llevada hasta la suya! E s impertérrito ante el ridículo; y ni siquiera sospecha que puede haberlo
nn ardiente misticismo, y la m á l radica heterodoxia, No creo que su Plan del Pe-
1
b.e. E n v e r d a d , v e r s i f i c a b a muy bien, con g r a n f á c i l 1- « ^ e l e - Hoy aquel arte y aquel estilo, d e s p u é s de la r i q u í s i m a poesía
g a n c i a ; pero a esto yt0 á cierta m a l i c i a socarrona, q e 'i nifies- r o m á n t i c a y de la s a b i a y refinada poesía c o n t e m p o r á n e a , pue-
fest'i'vn" ^ r ^ V° ^ ^US . ^ n d a s y ^dm^c^nL den parecemos algo secos y amanerados; pero se han de j u z -
£í • fin i", • ," r-
Ct,nt 0 < 1
m v r i t
^ uticos. E s f r í o por de- gar en relación con la é p o c a , y es innegahle que los versos de
Pardo e s t á n hechos con gran facilidad; y, exceptuando los de
m á s . No le p i d a m o s e n t u s i a s m o , n i f a n t a s í a irrandiosa .,, l » .
Olmedo (que no es peruano sino á medias), eran los mejores que
hasta entonces h a b í a producido l a l i t e r a t u r a nacional. L a linda
c o m p o s i c i ó n .-/ hosa (1831) y ¡.a Despedida(1827), por su blanda
sencillez y hasta por sus combinaciones m é t r i c a s , recuerdan á
í s p e c l i vameute. uahe pre- Arrlaza y á Meléndez.
g u n t a r s i es s i q u i e r a p o e s í a , y no prosa r i m a d a . ¡ Q u é pobreza de
Cuando Pardo vino de E s p a ñ a al Perú (1828}, t o d a v í a no ha-
c o l o r í ;<Jué d i b u j o t a n borroso el de los caracteres y lasescenas!
bía estallado en nuestra antigua metrópoli la r e v o l u c i ó n r o m á n -
C o n c l u y e n l a s l e y e n d a s tan de improviso, con tanta sequedad y
tica. S i n embargo, en 1827 tradujo Pardo la oda de V í c t o r Hugo
t a n t a f a l t a de e m o c i ó n , que duda uno si el autor no se e s t á bur-
A la columna de Vendóme; pero las novedades literarias no hi-
lando de los lectores y del asunto. L o q u e l a s hace soportables
cieron nunca mella en su e s p í r i t u ; se mantuvo siempre fiel á la
son sus e n t r e t e n i d a s digresiones, en las que, por lo c o m ú n , sa-
disciplina c l á s i c a que le e n s e ñ a r o n L i s t a y Hermosilla; y en cuan-
t i r i z a M o r a á los r e y e s , á los nobles y á la Iglesia. De sus poe-
to e s c r i b i ó (salvo ¡.a lámpara), no hay rastro alguno de roman-
s í a s s u e l t a s , me parecen la • mejores sus letrillas, muy semejan-
ticismo.
tes por el estilo á las <le nuestro P a r d o , aunque no tienen, como
l a m a y o r p a r t e de l a s Ce é s t e , c a r á c t e r de s á t i r a p o l í t i c a ni sabor Otras dos influencias ejercidas sobre Pardo, la amistad de
l o c a l criollo y limeño. Mora y la de D . A n d r é s Bello, contribuyeron á robustecer sus
N o q u e r í a Mora ser c l á s i c o n i r o m á n t i c o ; pero, por m á s que aficiones c l á s i c a s y su amor á la c o r r e c c i ó n , la g r a c i a y la lim-
pieza del estilo. Y para él no f u é el clasicismo un freno molesto,
c u l t i v a r a l a l e y e n d a modiocval, que ha sido g é n e r o esencialmen-
un molde estrecho, que impidiera la libre e x p a n s i ó n de su talen-
te r o m á n t i c o , f u é c l á s i c o en el peor sentido de la palabra: yerto, to. A l contrario: el clasicismo, tal como él y sus c o n t e m p o r á n e o s
a p a g a d o , s i n calor de i m a g i n a c i ó n ni frescura de sentimientos. lo e n t e n d í a n , el clasicismo de Moratín y L i s t a , era su d i r e c c i ó n
I m i t a b a á B y r o u ; tradujo, durante s u estancia en I n g l a t e r r a , el natural, la doctrina m á s apta para encauzar y aprovechar sus
ivanhoe de W a l t e r Scott; m a s poco le aprovecharon tales mode- cualidades p o é t i c a s . L a i m a g i n a c i ó n de Pardo, aunque muy vi-
los. F u é en ocasiones elegante y ameno, j a m á s elevado y mag- va, era razonable y templada. Predominaba en él la inteligen-
n í f i c o , ni a p a s i o n a i l o y tierno; j a m á > poeta de verdad. cia, el ingenio, sobre el sentimiento; y efecto de la inteligencia,
M o r a c o l a b o r ó en el nuevo mercurio con Pando y Pardo: y ile su rápida y clara c o m p r e n s i ó n de las cosas, era su aguda s á -
en él prefiero el p r o s i . i . j al poeta. Pero la escasez de su numen tira, su facilidad para percibir lo ridículo, la o p o s i c i ó n entre lo
no debe h a c e r n o s o l v i d a r que f u é mucho su influjo en nuestra real y lo ideal. No h a b í a nacido Pardo con una f a n t a s í a podero-
l i t e r a t u r a de entonces, que hizo bastante por la i n s t r u c c i ó n del sa y ardiente. L é a n s e , por ejemplo, sus octavas ¿ 7 J ení. E s t á n J
P e r ú y que sin duda no f u é ajeno á la f o r m a c i ó n del est.lo de inspiradas en la silva de Relio A ta agricultura de la zona tórrida,
Pardo. y participan de su elegancia. Pero ;.es aquella la naturaleza tro-
pical? ¿ E s t á allí pintado el exuberante y pomposo paisaje de
nuestras m o n t a ñ a s de Oriente? N ó ; m á s bien que d e s c r i p c i ó n , es
III una e n u m e r a c i ó n ; las distintas plantas, las diferentes frutas,
van pasando en orden regular y m e t ó d i c o , a c o m p a ñ a d a de e p í t e -
H a sido lev de l a e v o l u c i ó n literaria peruana, y en general tos propios y selectos; pero no hay colores vivos, no hay es-
' °°8 ,
V , i l ! a n d a r siempre con veinte anos de retra- plendidez. L o s tonos son suaves y apagados, contra lo que de-
de la A m é r i c a ¡ t e g ^ a l * , *' £ Vso\ ¿ 1830 á 1850, (precisamente mandaba el asunto. Y es que cu Pardo lo que se admira no es el
m=-sEí=^s¡m
estro, ni la i n s p i r a c i ó n , ni la intensidad de! sentimiento, sino el
acuerdo y equilibrio entre las facultades, la finura e p i g r a m á t i -
ca, la agudeza, el buen sentido, y la naturalidad y amenidad de
la forma.
ffessaeasí
s i l l a , a l u m n o del colegio de S a m á s g e . n ino clasicis-
E l que m á s se le parece entre sus c o m p a ñ e r o s de S a n Mateo
y de l a Academia del Mirto, es Ventura de la Vega. Vega f u é
sin disputa superior á Pardo en delicadeza y pulcritud a r t í s t i c a s ,
pero ambos pertenecen á la misma d i r e c c i ó n literaria y á la mis-
ma familia de ingenios. No obstante, hay.eu Pardo algo mucho
m á s definido (pie en V e g a : el chiste culto y la a l e g r í a retozona.
(l cm id de Mirto, formo s; g i ^ c "tro ^ \ ^ z y v m u e l a a d a Vega t a m b i é n los muestra en la Crítica del Sí de las niñas y cu
mo e s p a ñ o l del siglo X V H I . No erae e .
m a g n i f i c o de Q u i n t a n a , »^{J^ ¿S precursor en algo del
d e s u f o r el Hombre de mundo, pero las que en él son gracias p ú d i c a s , há-
bilmente graduadas, á lo Moratín, tienen en Pardo menos sobrie-
m a ; soberbio, revolucionario, •JJ^SJ^-'S
n
t ó r i c a antigua, r e dad (tal vez porque c u l t i v ó de preferencia el g é n e r o festivo y el
satírico) y, sobre todo, sabor limeño. Porque D. Felipe Pardo f u é
r o m a n t i c i s m o , a pesa, de que coi c l á s i c
( Continúa. )
vERK PKRENNIUS.
I
0 ,
íJeA nave hendía con su Férrea prora
E l agua, tan inmóvil como el hielo.
Había en el ambiente un vasto anhelo;
Y en mi nostalgia irradiación de aurora.
Ante los dos, la inmensidad sonora
Del mar y el aire E n el confín, un velo
Lento y blanco de nubes. En el cielo,
L a majestad divina de la hora.
' de colores m d e f i n i b l e S l '<•* misión de niando exigida, pero acalian por rendirse á
P t 0 d a s m r t e 8 !
us, ora abiertos con ,.1 f^i ™ ? ' l « t u o s o s , rasgó- las lágrimas y los besos: á la endiablada política que si-
m a
o s de «tto. ^ T i ^ t o ^ * ^ V
" " " ™ gen invariablemente sus cónyuges, hasta firmar una
• - a s lamparilla,, , , ' " " " ' brillo indeciso paz ipie le dictan en todo caso sus conveniencias.
, , r
onn. 1'ieaulenen el retablo de una ma- liemos llamado á Lima la ciudad de las reinas, no
Desdémonas, Ofelias v U o , sin motivo. Reinan aquí las mujeres desde la infancia.
ZoravasvB ,,i,s ',,
m WtHWHámu, Li rico y el pobre acostumbran á sus hijas, de igual ma-
. . " ™ « n van y vienen tranauilamenfa. o, nera, á considerar la vida como un gran circo en el que
me.l,o ,le „,„ch„H leones q „ , asisl Jat baHe'd?B
p a w los hombres deben matarse por ellas, las dispensadoras
onntaronse con cnidado las unas y recortóro.u.et me^
de todo bien y de toda gloria. Ke buscan los mejores co-
Allí, en las Beatas del Club. <• legios, los mejores adornos para las niñas. Débenlas los
tnii-w ».„•• i '
u e i u , l l u
las grandes ter-
, , m ( ) ( 1 1 1
hermanos tener en un nivel superior; y si á esto se agre-
tii bas p a b u l a r e s , pasan trina raí revista, y nada más, ga la natural vivacidad de inteligencia en nuestras mu-
sas mnas sobre su-rey masculina siempre sumisa; jeres, se comprenderá que aprovechen éstas de sus ven-
jamás rebelde a los dictados de la hermosura. L a lime- tajas para aumentarlas después en el amplio mundo del
na hace lujo en el baile tan solamente de su elegancia matrimonio.
en el vestir y de sus modales aristocráticos: es allá en lo La limeña más circunspecta—que las hay muchas —
privado de sus salones, en la ordinaria vida social que nose siente ofendida con los piropos lanzados á quema-
desplega habilidades mil y sutilísimas artes para el go- ropa en la calle, porque considera la devoción pública de
bierno de los hombres á su capricho. los hombres cosa admitida. Sonría ó nó al discreteo ga-
Armada de punta en blanco no es tan temible esta lante que la persigue por todas partes, estad seguros,
mujercita como en traje casero, el corpiñoá medio ajus también, de (pie su corazón permanece tranquilo, y que
t a r y d a n d o a l rostro frescura el polvo de arroz. Co- no es con palabritas dulces con lo que se abre ese cora-
mienza por balayar vuestro oído con una voz bien tim- zón, cerrado al cariño á veces, como un sepulcro.
brada, y. adivinando vuestro carácter desde el princi- No conoce á la limeña y la calumnia quien la atribu-
pio, no dejará nunca,si en ello tiene interés, de ofrocerop- ye un temperamento ardiente y sensual. Delicada, ner-
el tema de conversación en (pie os halléis más á vues- vios;), anémica si se quiere, faltan á. su sangre los com-
tras anchas. Pasa con volubilidad increíble de un teina- ponentes primos de la lujuria, de ese vigor animal, de
triste á otro alegre; ríe con vuestra risa, gimotea con esa necesidad que arrastra á las mujeres de otros cli-
vuestra pena; no Taita pronta en sus labios la palabra mas hasta el delirio.
que necesitáis para redondear un pensamiento grave ó Con excepciones pocas, es la limeña fría para el amor
chistoso; os pone á distancia con el ridículo si preten- y pone de su imaginación, al deleitar al hombre qne
déis lo que la disgusta; os anima con los ojos á prose- ama. lo (pie la falta ó no traducen bien sus sentidos. Si á
guir, en cambio, lo que la agrada: y después de una ho- la gracia y al mimo llamamos sensualidad, la limeña
ra en que habéis agotado con ella vuestra facundia, la es indudablemente sensual Pero, ¿qué hombre de
encontráis dispuesta á seguir con un nuevo tertulio el mediana experiencia confunde las caricias que vienen
mismo ejercicio, sin experimentar cansancio, porque ha del alma, de la parte noble del sér, con aquellas o1 ras
nacido la limeña para la charla, como el pececillo dora- del cuerpo y que envilecen á la mujer (pie más las pro-
do para las fuentes y el colibrí zumbante para las flo- diga?
res _ Lamujerque se abandona al ardor de su sangre,
Si habéis logrado su intimidad y empieza el amor a siempre es esclava. La limeña, al contrario, es reina,
haceros cosquillas, difícil es entonces .pie escapéis á las porque domina su cuerpo y lo mantiene para gobernar
mallas que va tejiendo rada día más apretadas para al hombre á su antojo, en la temperatura que la con-
vosotros Frialdad marmórea, romántica exaltación, viene. Ll cuerpo, despreciable materia, sirve á las lime-
promesas dulces, agrios reproches, segán convenga, ñas como un caballo hernioso y bien enfrenado; llévau-
iréis probando hasta caer rendido ante la que ayermé le al paso ó á la carrera, le azotan, le fatigan y quebran-
sólo una amiguita simpática y decidora. tan á voluntad. No temáis una caída en las másdifíciles
Salváis por milagro deuna morena: pero, a los pies pruebas, porque el ginete en sus estribos estáseguro: y si
deuna rubia expiaréis tan enorme delito, infaliblemente, la bestia poruña casualidad sedesboca.no desesperéis
ü a v un t á c i t o acuerdo éntrelas limeñassolteras de ven- tampoco de verla en breve, tiempo domada, marchando
dar unas á las otras, las infidelidades que se cometen á compás gracioso por los paseos
con ellas, y tratan así, a cada varón de su respectivo Un estudio psicológico det enido de la limeña, no pue-
circulo c o m o á empedermidocrimmalque, escapadouna de menos que aportar el conocimiento de la superiori-
ó varias veces, tiene que pagar al Ha sus enlpasenuna dad que aquélla goza, respecto á la inmensa mayoría de
cárcel Y a comprenderéis que ésta no puedeserotra que las mujeres. Las hay por el mundo más bellas, más ins-
truidas, más talentosas y hasta convengamos que más
e l m
¿"
rada esposa, á condición de queel mando la,mtvay ab
enérgicas: pero ¿dónde halla]- ese conjunto de gracias,
esa proporción di* cualidades malas y buenas que hacen
de la limeña una tan soberana especialidad?
Hiqncen ella todo poder, que conservará á^despecho & Su tendencia dominadora no es sino un signo de cu.
las arrufas v de las canas. Salvo casos muy ™ros en pacidad alarmante.
r h ™ m e ñ o gobierna la ^ ^ X u Z n ^ De un problema resuelto en favor de nuestras muje-
re y su naturaleza y su educación así se lo impon* n.
8 PRISMA
Continuación )
T a l vez cada 21 de octubre, aniversario de la bata- auxilio para perservar en la defensa de las libertades y
l l a de T r a f a l g a r , cuando los leones reciben c o r o n a c i ó n leyes de nuestro p a í s , auxilio sin el cual los mayores es-
oficial y e s p o n t á n e a de las flores b r i t á n i c a s y continen- fuerzos del hombre son nulos. Ordeno en consecuencia
tales, la fuerza oculta en las cavernas del bronce Re agi- que se señale un d í a éon t a l objeto."
t a r á a l contacto de l a frescura vegetal; bal vez cuando ¿Cuál sería la o r a c i ó n f ú n e b r e de Inglaterra sobre el
l a s multitudes se a g r u p a n a l rededor de su pedestal pa- cuerpo octogenario de Gladstone, que reposaba esa ma-
ra reclamar sus libertades, h a b r á . c o m u n i c a c i ó n entre ñ a n a dentro de su a t a ú d , mostrado a l público en West-
el e s p í r i t u embriouorio y el e s p í r i t u organizador é iute- minster H a l l ?
\i ¡at s, n laidos a m b o s del principio eterno de l a vida; T a n t o á mi amigo K a r l como á mí. nos ocurrió la
paro aquella m a ñ a n a del 2 6 de M a y o de 1898, en que pregunta. De lejos vimos entonces la National Gallery,
nosotros los c o n t e m p l á b a m o s , ni los leones de abajo, t o d a v í a cerrada a l piV lico; apennsliicimos una reveren-
ni el león de a r r i b a t e n í a n o c a s i ó n de agitarse por l a cia piadosa ante l a e s t a t u a de ('arlos I . el decapitado.y
muerte acaecida siete d í a s antes de otro gigante d é l a echamos una ojeada á los soberbioshotelesque se agru-
p a l a b r a , encerrado en la piel del filántropo internacio- pan cerca de l a e s t a c i ó n de Charing Cross, y seguimos
n a l llamado Gladstone. por delante de los dos centinelas ecuestres de los regi-
Sobre el cuerpo, mientos ile Life Gards, apostados con sus corazas y sus
mutilado en otros cascos lucientes como la plata, su carabina en una ma-
combates navales ns y las riendas en la o t r a , en el pasaje de las dependen-
de Nelson, vestido cias de la a d m i n i s t r a c i ó n del ejército (pie d á á Saint Ja-
con su f r a c de a l - mes Parky del edificio del Foreign Office, hasta West-
mirante, en . a y a minster, á donde llegamos pasadas las 10 y % de la ma-
m a n g a izquierda ñana.
l u c í a n cuatro con-
decoraciones, y a¬
c a b a Ü i i de des- WESTMINSTER
t ruir por una ba-
II
lado! Redontahle,
el Vicealmirante Mr. Gladstone, el G r a n Anciano. ( the Great <>¡<i
Collmgwood, con Mad) sin calificativo siquiera de S77',ni t í t u l o c o m ú n de
estilo p r e ñ a d o de lord temporal, ó especial de baronet, reposaba aquel
l i t e r a t u r a religio- día de 1S9S—esperando ser llevado ¡t su últi-
sa anglicana de m a morada, en medio de Wes1 minster H a l l , cuerpo de
aquella é p o c a , ha- edificio anexo a l Parlamento.
bía expodido á l o s Una larga hilera de policemen (guardiasciviles) obli-
¡efes subalternos gaba á. la multitud silenciosa, y triste de burgueses lon-
de á bordo del Ell- donenses y otros venidos de los cuatro extremos del
rynliis. atormen- Reino I 'nido á ingresar al edificio en hilera; a, ¡tasar por
tado por la tem- delante del a t a ú d de madera de encina elevado sobre
pestad, como to- Sepulcro Je Nelson en San Pablo
un basamento sencillo y decorado con (los grandes ci-
dos los victorio- rios sin encender, en sus candelabros respectivos; y á
sos v prisioneros, á la a l t u r a del cabo T r a f a l g a r , la or- salir por la puerta lateral.
den general siguiente: Mi amigo K a r l , una vez en l a plaza de la Abadía, no
• Dios Todopoderoso, cuyo brazo esfuerza.se lia ser disimuló su asombro.
vido en su tiran misericordia coronar can é x i t o las op i —Por capilla urdientede Gladstone,—murmuraba,—
raciones de lo flota de Su Majestad, concediéndole una una sala rectangular con sus paredes desnudas y dos ci-
completa victoria sobre s u - enemigos el 21 deeste mes. rios apagados X i un crespón fúnebre, ni una coro-
v por esto, toda alabanza y gracias deben ofrecerse a ' na de flores, ni un centinela militar Sí llegaremos
T r o n o de la Gracia, en consideración ¡i los beneficios algún día en nuestra 1 ierra á introducir esta manera
otorgados é nuestro p a í s y á l a humanidad." severa y fría de honrar á nuesl ros grandes muertos
.-7|P estimado, por tanto, conveniente (pie se séllale Ku medio de estas reflexiones, las miradas de Karl
un día para ana general humillación ante Dios por aque- cayeron sobre la estatua de Cromwell erigida en el mis-
lla misericordiosa bondad, implorando p e r d ó n de peca- mo patio exterior de l a Casa del Parla m e n t ó .
dos, u n a c o n t i n u a c i ó n de su divina merced y constante —(¿ué cosa?, e x c l a m ó entonces con violencia.—¿No
PRISMA
11
Not here: the White North has thy hones; and thou.
Heroic snilor's soul.
Art /Hissing on thy happier voyage now
Towards no earthly pole."
I (
mmmwimm
•• -i- •
R-N las naciones que prosperan rápidamente, contri- extraordinaria, y lujosa en sus atabíos, forma un ele-
buye á este desenvolvimiento de las energías colec- mento social que posee el at ractivo de lo hermoso.
tivas no sólo el hombre con sus aspiraciones nobles, su Posee su espíritu más que ese ardor apasionado pe-
inteligencia robusta y el poder de su carácter subyuga- culiar á la mujer latina, una noción práctica délas ne-
dor, sino que, al lado de este primer Factor de progreso cesidades de la vida real, y á satisfacerlas somete su lí-
social, existo otro importantísimo para que los pueblos nea de conducta.
alcancen el predominio cien- En la mujer argentina se-
tífico, artístico y literario rá difícil encontrar muchas
que en la actual civilización inuest ras de sensibilidad ex-
ha llegado á sustituir ven- trema yexquisita. Constitui-
tajosamente, por cierto, á da por un organismo sano y
las empresas de los héroes de fuerte, perfectamente equili-
románticas leyendas, y tal brado, actúa en un termino
vez, en no lejano porvenir, razonador y positivo, sujeto
hará olvidar para siempre siempre al buen juicio, lo
el plomo desolador que es- que dist a mucho, por cierto,
parce la muerte y se funde de la frialdad calculadora,
con lágrimas. ajena á todo lo quenosigní-
Esta misión de paz en las fique especulación titilaría.
sociedades, de tranquilo bie- Admírase más á la mujer
nestar indispensable á todo argentina cuando secunda
desarrollo industrial, mer- al hombreen la noble tarea
cantil y agrícola, se basa en del progreso social: allí se
las satisfacciones y comodi- le ve al lado de él, grande y
dades individuales, que no humana, haciendo valer su
consigue ni goza el hombre personalidad en labores (pie
sino en el hogar, santuario emprende y corona con acti-
que la mujer bendice con las vidad y acierto.
ternuras de su corazón pre- Se han formado hasta
vilegiado y su piedad reli- hoy en la Argentina más de
giosa, y á los que anima y setenta asociaciones de se-
mant iene con el calor de ana ñoras, así de socorros mu-
inteligencia lúcida y ardien- tuos como de patronatos,
te. Es allí donde el hombre, C ; I S ; I S de expósil i is. colegios,
dueño de sus más nobles asilos, etc.
ideales y de sus energías El talentoso General Ri-
creadoras, encontrará el fac- vadavia, adelantándose al
tor social, el colaborador porvenir, en una época en
abnegado del engrandeci- que sin duda hubodecausar
miento patrio, porque es e¬ asombro á sus contemporá-
vidente lo que ya dijo un cé- neos, dijo: " L a naturaleza
lebre escritor: "Si queréis "al dar á la mujer dist in los
una nación grande, enalte- "destinos y medios de hacer
ced á sus mujeres." ••servicios (pie los que rinde
Modelo de la aplicación "el hombre, ambos tsntisfa-
de esta verdad nos presen- "cen sus necesidades, y lle-
ta un país amigo, cuyo rá- •• nan s u vida, dio t ambiéo á
S e ñ o r i t a Z O I L A A. C A C R R E S
pido progreso y fama ha | K v a iiKcfinii) "su corazón y á su espíritu
traspasado los límites ame- "cualidades que no posee el
ricanos y aun en el viejo continente constituye tim- " hombre, quien por más (pie se esfuerce en perfeccionar
bre de gloria para los que vemos en todas las repúblicas " las suyas, se alejará de la civilización sino asocia á
latinas pueblos hermanos nuestros, de común presente "sus ideas y sent i mien tos los de la mitad preciosa de su
"especie."
y porvenir.
L a mujer de las ciudades del Plata, secunda al hom- Quien tan alto concepto se había formado de la mu-
bre en todas sus manifestaciones de progreso social. jer, la hizo partícipe de las noblestareas progresista del
Bala vida del gran mundo es insuperable, de belleza Estado, v el X de enero de 1828 fundó en BviWMtf Aires,
PRISMA
15
la primera Sociedad de Beneficencia, compuesta de 13 que existe en Sud-Améríca con carácter representativo
damas, y con l a renta de 3600 pesos é internacional. Fué fundada en 1901 por la inteligen-
De cómo supo correspondería mujer á esta alta te doctora (irierson, á instancias de l a sociedad feminis-
idea que de ella se h a b í a formado aquel gran estadista, t a de Londres, y actualmente tiene por presidenta ú una
lo prueba una de las últimas memorias de aquella so- aristocrática dama de la sociedad bonarense, señora
ciedad humanitaria, según l a cual contaba y a con una Alvina Van Prat de Sala, quien reúne al atractivo de la
renta de 1.665,775 pesos. inteligencia, el de l a belleza y el de l a elegancia.
Aunque l a mujer argentina no ocupa como escritora Al Consejo Nacional de Mujeres se han incorporado
el primer puesto en l a América latina, es innegable que 60 sociedades de l a República. Mantiene comunicación
lai señora Gorriti sobresalió en su época como una de constante con todas las sociedades femenistas del mun-
las m á s notables literatas de Sud América, y que hoy si- do. Este cambio de ideas con relación á labores realiza-
guen sus luminosas huellas, entre otras, Carlota Garri- das en tan remotas naciones y diferentescostumbres so-
do de la Peña, Emma B . de l a Barra, autora de Stella ciales, no puede menos que procurar un contingente
y María Rabe de Lahitte, autora de Babilonia. precioso al mejoramiento de los usos establecidos, T a n -
En Bellas Artes, descuellan como escultoras: Lola to el "Consejo Nacional de Mujeres", cuanto todas las
Mora,, que ideó y construyó una hermosa fuente que he sociedades de Beneficencia y de Caridad, están formadas
admirado en el Paseo de Julio, y Josefa Aguirre de Ba- por acaudaladas damas que pertenecen á los más altos
silicós. círculos sociales; entre ellas no seencontrará, por cierto,
María Obligado de Soto maneja los pinceles magis- ese tipo de mujer perezosa que circunscribe su campo de
tralmente, y en muchos hogares se cultívala pintura acción al estrecho recinto del propio y aislado hogar.
con éxitos deliciosos. Su alma grande, abnegada y fuerte para la lucha,
L a mujer argentina está representada en la prensa avanza siempre y no retrocede cuando va en pos de ha-
por la importante Revista del Consejo Nacional de. Mu- cer el bien.
jeres; " L a Columna del Hogar", " L a Voz de las Niñas" Dondeexisten tales mujeres no ha de asombrar que el
y otras, dirigidas y redactadas únicamente por señoras. hombre, tan hábilmente secundado, haya adquiri-
Las aulas universitarias no han constituido muro do, fiara su patria, el primer puesto en Sud-Améri-
infranqueable á l a inteligencia femenina, y allí, como en ca Hi el sentimiento del patriotismo ha trabado hondas
todo lo que emprende la mujer argentina, ha logrado el raíces en los corazones de las mujeres argentinas, puede
mejor éxito. decirseque ello se debe auna herencia legada por las céle-
Varias son las señoritas que se han recibido como bres patricias que secundaban á la ilustre esposa del
médicas y m á s numerosas aún las doctoradas en cien- generalísimo San Martín, inspirándose en los grandes
cias y letras. anhelos que se coronan con laureles ó cipreces.
Papel de suma importancia desempeña la mujer co- En la magnífica organización éimportancia interna-
mo educacionista, pues sus escuelas pueden competir cional del Consejo Nacional de Mujeres de l a Argentina,
con las principales del viejo Continente. debe fundarse el noble orgullo de la mujer latina, gene-
Una de las producciones más hermosas y que revela ralmente mirada, antes deahora, en menos por su falta
á qué grado de cultura intelectual ha llegado l a mujer de actividad en las labores del progreso humano. Su
argentina, ha sido la sociedad últimamente establecida, importancia sociológica, manifiesta., en todos los centros
que titulándose y siendo realmente femenista, abomina cultos del mundo, que la mujer argentina se ha pene-
de las exageraciones y extravagancias que llevan en sus trado ya, de su alta misión social, y que la vida del arte,
programas y pretenden hacer triunfar algunos círculos de la elegancia y del hogar no se opone, para auxiliar
europeos. L a s socias del Consejo Nacional de Mujeres, al hombre en l a ruda tarea del progreso.
están poseídas de sentimientosdeabnegación humanita-
ria, y del firme y sincero deseo de levantar el nivel mo- EVANGELIXA.
ral é intelectual de l a mujer, en la hermosa esfera de su
situación social, y ésta es l a única sociedad feminista Lima. Diciembre de 1905,
If.
PRISMA
LO PINTORESCO E N N U E S T R A L I T E R A T U R A
(LA TRADICION)
¿, I E X E la literatura americana tradiciones propias llenas Z á r a t e y en las narraciones de los mismos conquistado-
de hermosos recuerdos, y paisajes su vos donde encon- res. E s t a época, tal vez l a menos explotada, tiene su be-
t r a r emociones y colores que no sean reflejos de literatu- lleza propia; es una g r a n leyenda heroica. L a s hazañas
ras importadas. Que tenemos una poesía es indudable; de sus guerreros requieren, para cantarlas, poemas rojos
el mismo Ruben D a r í o , el m á s exquisito y t i menos ame- como la sangre que derramaron, centellantes y bruñidos
ricano de nuestros poetas, reconoció que la h a b í a «en las como las espadas y como las armaduras. L o s perfiles de
cosas v i e j a s , en P a l a n q u e y U t a t l á n , en el indio legen- sus grandes capitanes pueden ser temas de epopeyas y
dario, en el inca sensual y tino, y en el gran Moctezuma novelas en que se c u é n t e l a ignorante audacia de Fran-
de l a silla de oro.» cisco P i z a r r o ó en que se estudie el espíritu intrigante, el
E n l a prehistoria del P e r ú se adivinan civilizaciones lino talento de don Pedro de la Gasea, ó en que, sobre to-
prestigiosas y antiguas, que el amor de los indios con- do, se exploten figuras tan originales como l a de Francis-
v i r t i ó en edades sagradas. Quedan T i a h u a n a c o , poblado co de C a r v a j a l , tipo de humorismo burlón y sanguinario,
de estatuas h i e r á t i c a s y mudas, que conservan el inviola- que reía con r i s a f r a n c a entre sus crueldades, con risa que
do secreto de su arte; C h a v í n de Huantar, cubierto de je- conmueve y que espanta, como si se escuchara estallar
r o g l í f i c o s que encierran sus recuerdos y su historia; Chan una carcajada en medio de una noche trágicamente si-
C h á n muestra de un poderío enorme y derruido; y P a - lenciosa.
chacamac, que encierra el símbolo supremo de sus mitos. Y coexistiendo con la conquista, pedazo de Edad Me-
T a l ve;; en A s i r í a ó en E g i p t o , y con m á s probabili- d i a trasplantada al seno de un raro imperio, los restos
dad en la C h i n a , hermana nuestra; en el oriente misterio- olvidados de la grandeza de los Incas; el amor que por
so, en Jos a r c h i v o s de l a g r a n Ciudad V i o l e t a e s t á la re- sus huellas conservan los indios amorosos, como las es-
v e l a c i ó n de su origen, l a c u n a de sus primeros habitan- cogidas conservaron en otros tiempos el inextinto fuego
tes y la clave de sus indescifrables jeroglíficos. Sobre los del sol; y todo ese mundo que se v a haciendo misterioso,
escombros de todas esas edades, obscuras y milenarias, se impenetrable y simbólico, mientras sus hijos esconden los
funda el imperio de los I n c a s y al principio se extiende recuerdos en el fondo de sus corazones y sepultan sus te-
casi s i n estruendos de armas, sin combates y sin sangre; soros en el fondo de los lagos inmutables y azules.
m á s que por l a guerra, por la p e r s u a s i ó n que conquista
las almas, i l u n i i n á n d o l o todo suave y calladamente, como
una luz de luna que d i l u y e r a en el campo el misterio s i - &
lencioso de su c a s t a b l a n c u r a .
E l imperio del Sol tiene el doble atractivo de la tradi- L a colonia es menos rica en originalidad que l a épo-
ción y del color. E n v u e l t o en la leyenda, toma su origen ca incaica, pero tiene en cambio una nota de poesía sua-
la hermosura de lo incierto, la r a r a belleza de lo f a - ve, un ambiente de molicie y de pereza en que resbalan
buloso y de p o é t i c a ingenuidad con que suelen siem- las horas, los d í a s , la vida entera casi sin sentirla. Sólo
pre los pueblos i m a g i n a t i v o s explicarse la obscuridad el recibimiento de un virrey, la elección de un arzobispo,
de su pasado. E l a l m a aujorosa de ( ¡ a r c i l a s o describió una fiesta religiosa ó un auto de fe la despiertan un ins-
con l a fe de la raza y l a inríata poesía (pie tienen las tradi- tante de su muelle ensimismamiento.
ciones, toda esa civilización e s p l é n d i d a como sus templos
Aunque Felipe Pardo, L a v a l l e y Camacho aprove-
y resplandeciente como su dios. N i Cieza de L e ó n ni nin-
charon éste elemento a r t í s t i c o , el verdadero i n t é r p r e t e d e
g ú n cronista de la é p o c a h a b l ó de ella con tal calor y bri-
la Colonia es el viejo maestro Ricardo P a l m a que la hizo
llantez; la liceión y la realidad se confunden en l a obra
revivir, fresca y sonriente, en las graciosas p á g i n a s de sus
de ( ¡ a r c i l a s o , formando un todo harmonioso y amable.
inimitables tradiciones. Pero su hermosa obra no lia
P e r o l a c r ó n i c a es l a historia; y la historia no es el comprendido toda el alma colonial; a b a r c ó sólo aquel as-
arte, sino una de sus fuentes, y entre nosotros fuente muy pecto picaresco que encontraba un eco s i m p á t i c o en su
poco explotada. A p e n a s los poemas de J u a n L e ó n M e r a e s p í r i t u finamente escéptico y burlón: prescindió de la
« M e l o d í a s I n d í g e n a s » , « L a V i r g e n del Sol», y luego una poesía conventual, que si no tiene el colorido fuerte de la
que o t r a p o e s í a desmayada y desprovista de m é d u l a ; he- conquista, en cambio parece flotar en ella un ambiente
cha m á s con l a s palabras y los nombres que con_ el sen- de voluptuosa quietud y puede inspirar una lírica de to-
timiento de esa civilización, y he a l l í toda ó casi toda l a nalidades suaves y de delicado sentimentalismo.
l i t e r a t u r a que b u s c ó su i n s p i r a c i ó n en la historia de los E n su cielo azul y apacible pone aveces el crepúsculo
I n c a s y que b e b i ó con tan exagerada parsimonia en l a tintes de oro p á l i d o y toques rosados de ensueño. E n los
m á s r i c a v o r i g i n a l de sus fuentes. claustros antiguos, de arquitectura del renacimiento espa-
E l I m p e r i o de Tahuantisuyo necesita artistas que lo ñol, hay aromas de incienso y perfumes de naranjos en
comprendan, que sientan la'grandeza de su r e l i g i ó n , la her- llor; sobre el zócalo de mosáico de suave policromía, imá-
mosura de s is mitos, que describan inspiradas las r e f u l - genes de santos borradas y ennegrecidas. E n las fuentes
gencias del Cúricancha herido por el sol e iluminado por rodeadas de jardines, el plácido discurrir del agua que
el f u l g o r caprichoso v e x t r a ñ o de las piedras preciosas, o espejea bajo el beso del sol; y fuera, en las calles, inte-
oue evoquen con religioso s i l e n c i ó l a s sombras de sus rrumpiendo el silencio perezoso de l a hora, el pausado
monarcas en l a /maca del templo, donde reposan las mo- rodar de una dorada carroza nobiliaria, o el lento son
m i a s sobre sillones de oro. de l a campana de una iglesia que en largas vibraciones
se dilata sobre la ciudad adormecida.
&
RAIMUNDO M O R A I . K S .
L a conquista vive en las c r ó n i c a s del P a l e n t i n o y de
PRISMA
A Roque Sáenz Peña.
JPfoBLE hijo de una raza poética y valiente, aunque la nieve cubra tu blonda cabellera,
que es brazo que doblega, cerebro que presiente porque la nieve brilla sobre la altiva cumbre
y corazón que sueña: la raza que altanera cuando su seno hierve con inflamada lumbre!
galopa por sus pampas con fiebre aventurera, Regresas, nó llamado por épicos tambores
ó llora en la guitarra con desolada nota que ha tiempo pregonaron la muerte y sus horrores,
la pena inconsolable que en sus llanuras flota. sino por la trompeta que pregonó á los vientos
E n tu alma generosa la ibérica hidalguía, de un pueblo que resurge los agradecimientos!
vertió sus gentilezas, su noble bizarría: Nos brindas el ejemplo de tu ánimo esforzado;
la raza que es, en medio de empresas inmortales, contigo viene el eco solemne del pasado,
la noble enamorada de todos los ideales, y con tu gloria traes el estertor postrero,
la eterna, redentora de todos los dolores! que diera ante la muerte tu noble compañero.
¡Se unieron las dos razas en épicos amores
y, como al choque de aguas, en conjunción sonora,
brotó la espuma blanca de tu alma soñadora! Recuerdas? E n tu mente desfilan las acciones:
Semilla del pasado, capullo de esperanza, escuchas el estruendo brutal de los cañones,
y ante la sombra triste que el crepúsculo vierte
tu nombre, como un iris de amor y de bonanza,
en su corcel de guerra ves pasar á la Muerte!
hoy es un noble ejemplo de luz para la vida
Allí está el gran anciano: la luz de su mirada
del pueblo que te quiere con alma agradecida;
brilla como el acero tajante de una espada,
del pueblo que, al quererte con todos sus amores,
tal vez porque comprende que será la postrera,
te brinda sus cariños como si fuesen flores!
y, en épico desorden, su blanca cabellera
al viento se desplega. L a diosa del Olvido
T ú fuiste aquel guerrero que en no lejano día, se prenda de ese anciano vibrante y encendido,
trajera sus esfuerzos para la patria mía; le abraza, lo hace suyo: y aun duda tu memoria
los dioses implacables negaron sus favores, si acaso fué la Muerte ó acaso fué la Gloria!
mas tú, como un dios nuevo, brindaste tus ardores Fueron las dos: la Pálida, vencida, contemplaba
trocando la celeste bonanza de tu playa comoá los pies de ese hombre la Apoteosis velaba!
por la inquietud sangrienta de la feral batalla!
T u genio, en esos tiempos, brotó como un torrente!
se desbordó tu verbo luchador y elocuente Tú, entonces, te preguntas, por qué has sobrevivido;
y uniste la palabra valiente y vibradora por qué? porque si acaso quisiera un atrevido
al brillo fulgurante del arma vengadora. oscurecer la gloria de esos hombres valientes,
¡Poeta de tus actos, y actor de tus ideales, pudieras levantarte para decirle: mientes!
naciste para luchas y apoteosis triunfales; Y además tú no sabes. T e quería la Intrusa,
y así, tu poesía flotando en nuestra historia, mas te salvó el Destino que, en la sombra confusa,
es un azul de ensueño sobre un rojo de gloria! le hizo ver tu presente, y al golpe de un conjuro
le descorrió los velos de tu genial futuro!
iFué el porvenir triunfante quien la obligó á dejarte;
Después de esa epopeya, son todas tus acciones mas como te admiraba le permitió besarte.
como un desfile blanco de nobles ambiciones; Y así, llevas el beso de la muerte en el brazo
llenaste tu existencia con las extrañas vidas, como un rojo bordado sobre un blanco de razo,
y, siempre defendiendo las causas doloridas, porque la suerte quiso que como buen hermano
el tipo compendiaste del que es, en sus empeños, lucieras un emblema del bicolor peruano!
andante caballero de todos los ensueños!
Armado con las armas galanas del lenguaje,
tu voz vibró solemne pidiendo el arbitraje; Pocos, muy pocos, quedan, de tus amigos de antes,
quisiste que la América sin duelos ni rencores pero tus hechos vagan, heroicos y vibrantes,
viviera una existencia de calmas y de amores, entre aromadas flores y triunfadoras palmas,
y, grande, desbordóse tu lírica elocuencia sobre el ideal futuro de las modernas almas
como un reto á los pueblos sin ley y sin conciencia! que, con los entusiasmos de todos sus abriles,
Romántico sincero, actúas, sueñas, sientes, te brindan sus ideales, sus sueños juveniles,
tienes la fe tranquila de los hombres valientes; para después, al presto llegar de los otoños,
cincelas una frase, dominas un combate contarlos á los dulces y candidos retoños.
y lloras las desgracias del pueblo que se abate! Y así, tu poesía flotando en nuestra historia
será un azul de ensueño sobre un rojo de gloria!
Vienes en el otoño maduro de tu vida Lima, noviembre de 1905.
á recordar la dulce primavera perdida,
y en tí renace el ansia de la inquietud guerrera, JOSÉ GALVEZ.
v>
Sa^lrr^os del cons/ba/te
ESPINELAS
Escuchas? Mientras lloras y suspiras,
L o que yo siento por ti Enardecen los bravos acicates
decírtelo no s a b r é : A l palafrén de generosas iras,
es algo e x t r a ñ o que hallé Y triunfa en las estrofas á las liras
lo mas adentro de mí. L a épica militar de los combates.
De tus ojos percibí
muy cerca ya el resplandor, Ardua es l a ruta de las nuevas zonas
E n que el dolor á combatir obliga,
y pregunto con temor
Despojando de palmas las coronas,
juzgando por tu bondad, Como el recio molar de las tahonas
si es este afecto amistad De sus féculas dulces á la espiga.
o esta amistad es amor.
Deja el pomposo harem de tus sultanas;
Anoche, entre tantas bellas, Y a han bajado al estadio los atletas.
entre seducciones tantas, Y a cantan á las huestes soberanas
estuve solo á tus plantas E l pregón victorioso de las dianas,
y solo s e g u í tus huellas. Con sus claras gargantas las trompetas.
¿Qué importaban las estrellas
del baile, viéndote á ti, Deja el triste laúd de los amores.
astro que lejano vi Resuella en los clarines de tu rima.
y envuelto en sombras amé Y o estoy en el tropel de luchadores:
hasta que en su órbita entré L a corona que ciño no es de flores,
y todo en luz me encendí? E s de zarza de Horeb. Quema y lastima!
T ú no puedes sospechar Hay un timbal de Momo en cada empresa
lo que hay en mi alma.... E l l a es buena, Y una cola de lobo en cada h a z a ñ a .
pero su amor no refrena: SÍ el abismo á tu paso se atraviesa,
i n d ó m i t a es como el mar. Como los nobles p á j a r o s de presa
Y o no podré renunciar Guarda intacto el honor de tu m o n t a ñ a .
á ti que eres mí ilusión, Ven! E l combate purifica al fuerte.
pues subordino mi acción L a espuma nace del furor de la onda.
á superior elemento: S i el alevoso error tu sangre vierte,
yo soy el mar y t ú el viento, Canta el aria del triunfo ante la muerte
el viento de la pasión. Como el grupo inmortal de la Gíronda.
De despótica manera Alzate como enhiesto centinela
cuando se fijan y agraudan Sobre la noche hostil, ante los odios.
tus negros ojos, me mandan, Alzate y calza en el talón la espuela.
y m á n d a n m e que te quiera Y a está pronta la heroica escarapela
S i obedezco á una quimera, Que premia los gallardos episodios.
á ti el d e s e n g a ñ o toca:
pero nó, mi duda es loca, Y a el bardo de las tristes serenatas
y pienso con mayor calma Ofrece al triunfo su clarín sonoro.
que si hay amargura en mi alma Y en los pendones de las luchas gratas,
ha}- mucha miel en tu boca! Flamean agresivos escarlatas
Donde embravece el Sol cóleras de oro.
CRISTÓBAL D E B U R G O S .
Lima. LEOPOLDO L U G O N E S .
CEOUOS BOLCG-1TESII
(1906) (EN L A I N A U G U R A C I O N D E S U MONUMENTO)
en vano es que gimen, en vano que rezan: ¡hay cjue afianzar amenazante y mudo,
ni el curso aceleras para sus dolores, allá.... en el Morro el pabellón peruano
ni el vuelo detienes ante sus venturas. con tu glorioso nombic por escudo!
LEÓN NOEL. L A F O R A.
L i m a , á 1 " de enero de 1406. L i m a , noviembre 6 de 1905.
PRISMA
V i a j e de la Escuela Superior de G u e r r a
22
SSJSMA
w
»
P a r a contribuir, en nuestra esfera, á la mayor solem- entusiasta y los aplausos que se le han prodigado á su
nidad de las fiestas de i n a u g u r a c i ó n del monumento á los aparición.
h é r o e s de A r i c a , ofrecimos al público un n ú m e r o extraor- No treinta y dos, sino cien p á g i n a s ilustradas fué in-
dinario de P R I S M A que abarcase y condensase l a relación dispensable consagrar á l a sucinta descripción que nos
completa de dichas fiestas hasta l a despedida del ilustre propusimos, y nuestros suscritores han recibido ese her-
sobreviviente de l a sangrienta jornada de 7 de junio de moso cuaderno de historia g r á f i c a en las mismas condi-
1880, hoy G e n e r a l Roque S á e n z P e ñ a , que h a b í a venido ciones que un n ú m e r o ordinario de P R I S M A , con la satis-
desde su p a t r i a argentina, expresamente invitado por el facción consiguente.
gobierno del P e r ú , á tomar parte en ellas. Por lo referido, se explica la medida de orden que nos
Nos figuramos, en- hemos visto obliga-
tonces, que las fiestas dos, á tomar, para
y agasajos a l ilustre que no sufra atraso
huésped terminarían en lo futuro la publi-
con elmesde noviem- cación puntual de la
bre, y que p o d r í a m o s Revista; y ha sido la
cumplir nuestro em- de omitir las edicio-
p e ñ o con poco esfuer- nes ordinarias que
zo, sin embarazos n i pudieron correspon-
retardos para la pu- der á enero, y reanu-
blicación de las edi- dar hoy, con este nú-
ciones ordinarias de mero, el servicio á
esta R e v i s t a . P e r o l o s que estamos compro-
sucesos d i s p u s i é r o n - metidos por nuestro
lo de otro modo: no programa; procuran-
solamente se prolon- do que ello no impor-
g ó cincuenta días te omisión ó deficien-
más, hasta el 20 del cia en nuestras infor-
pasado enero,la agra- maciones, como no
dable v i s i t a á L i m a i m p o r t a gravamen
del s e ñ o r general, s i - alguno para los seño-
no que, durante ellos, res suscritores.
c o n t i n u ó casi á diario ALUMNOS P R E M I A D O S EN L C S E X A M E N E S D E L A E S C U E L A MILITAR
el s é q u i t o de m a n i - 50>-
festaciones oficiales y sociales, banquetes, veladas, etc., ''i puesto que sólo ahora iniciamos el servicio de 1906,
con que se le h a querido significar l a gratitud peruana por parécenos justo dar preferente cabida en nuestra galena
la espada y por el verbo que en d í a s de guerra y de paz ha de retratos á los de los jóvenes que obtuvieron los mas
puesto generosamente al servicio de l a j u s t i c i a en A m é r i - altos triunfos por sus estudios al clausurarse la Univer-
ca, y especialmente de los derechos nacionales del P e r u . sidad y Colegios en 19.05; estímulo que leses debido y que
E m p e ñ a d o s y a en el trabajo de l a edición extraordi- satisface, cual ninguno, nuestras aspiraciones por el
n a r i a , no pudimos ni debimos suspenderlo un momento, progreso y ventura de la pat l i a ,
Jiastn darle el feliz remate que nos lia valido la acogida
P R Í S M A
2á
Nota social muy delicada y bonita página á nuestros ama-
sugestiva es también la que o¬ bles lectores.
frecemos en los grabados que - ^ S í -
.representan las fiestas organi- Anhelosamente esperado, lle-
zadas en favor de los niños po- gó, por fin, de regreso al Perú,
bres, con motivo de la Pascua el señor Pablo Clément, muy
y el árbol legendario de diciem- distinguido y honorable oficial
bre. L a hermosa caridad se pre- del ejército de l a República
senta cada día más expansiva, Francesa, y hoy General de B r i -
frecuente y bien entendida en gada y Jefe de Estado Mayor
nuestros círculos sociales, y por del Ejército del Perú.'J
ello nos felicitamos al felicitar
á los iniciadores de tan nobles L a actuación del señor Clé-
ejercicios. ment, durante la primera épo-
ca en que prestó al P e r ú sus
servicios, f u é tan fructuosa pa-
Por último, y en cuanto á
r
ra nuestro renaciente ejército y
1905 se refiere, damos también tan bien apreciada y juzgada
muestras escogidas de los tra- por la opinión pública, que és-
bajos artísticos que llamaron la ta exigió se solicitase la vuelta
atención en el concurso Concha, MATRIMONIO JACOBY=H:CHKOPPLER de tan excelente maestro. Se le
realizado como todos los años, ha recibido, pues, con brazos y
en diciembre. corazones abiertos, y
con la seguridad de que
las esperanzas queen su
U n a vez m á s se ha honrosa labor militar
reelegido Alcalde de L i - S Í cifran, han de ser
ma al señor doctor don bien pronto colmadas.
Federico Eiguera, por P R I S M A presenta hoy
unanimidad de votos de un magnífico retrato del
los señores que forman señor general Clément.
el Concejo provincial. L a falta de espacio
E s elocuente esto, nos impide publicar un
verdad? Pues hay que conceptuoso a r t í c u l o
agregar l a inmediata que sobre la actuación
manifestación de con- del señor Clément en su
fianza, afecto y respe- primera época, se nos
to que le ofrecieron sus ha remitido suscrito con
electores, en un m a g n í - las inicíales J . C . B .
fico banquete servido en -aí?~
Sro. I S A B E L C E B R A N U E C E R R O
el hotel Maury, del que
Dr. M I O l ' E L F.OERHO
ofrecemos una vista en
el momento que el doctor Eiguera agradece el agasajo.
L a escuela superior
de guerra ha emprendi-
do un viaje de estudio
á los departamentos del
norte, bajo la dirección
del inteligente y labo-
rioso comandante G o u -
beau, de la misión mili-
tar francesa.
Nuestro corresponsal
nos ha enviado precio-
sas vistas tomadas en
los más interesantes mo-
mentos de esa expedi-
ción, que sigue, feliz-
mente, su curso; vistas
que hemos seleccionado
para ofrecerlas* en una SrU. ESTHER FEáTINl
Sr. CARLOS VQRALES MACEUO Pír#ct or « 4 e | K C M fndftdo por el Cratro Social
Üc ScAuru*
CENTRO SOCIAL DE SEÑORAS - I n s t a l a c i ó n del liceo para n i ñ a s
C E N T R O S O C I A L D E S E Ñ O R A S — A l u m n u s f u n d a d o r a s del liceo
REPARTICION DE PREMIOS EN L A ESCUELA NORMAL DE VARONES
PRISMA
25
E L K A I S E R . G U I L L E R M O II
E S T - . T J A D E t-'OLOONESI
por David I<úx.mo (Concurso Concha)
¡SV
¿? o
amigos m í o s á quienes estimo en alto grado
s
dos y de causas atenuantes'nos o b l i g a m o s á aceptar como
han estado f o g u e á n d o s e rudamente por la prensa, bueno en grado superlativo, lo que a l l á sería mediocre
por cuestiones de arte y -aunque la polémica luí termina- ó malo. L a r r a ñ a g a , influido t o d a v í a por sus recientes im-
do—h á s e m e venulo l a ocurrencia de echar mi cuarto á presiones a r t í s t i c a s no se adapta en sus juicios á las con-
espadas en el asunto, no cuino o ñ e i o s o componedor de di- diciones de nuestro medio, y no tiene en cuenta la relati-
sidencias a r t í s t i c a s ni menos como perito dirimente, que vidad con que t r a t á n d o s e de la producción se deben jua-
ni para lo uno, ni para lo otro tengo sagacidad>i compe- gar las manifestaciones a r t í s t i c a s de un medio incipkr.te
tencia, sino cediendo á esa afición tan humana, y sobre to- como el nuestro. De allí que su juicio sobre Astete sea
do tan criolla, de meternos en lo que no nos va ni nos viene injusto. Injusto, porque entre los pintores nacionales que
directamente y á hacer comentarios á las diferencias en- hay en L i m a es el de mejores disposiciones, aun cuando
tre nuestros p r ó j i m o s . Federico L a r r a ñ a g a v L u i s Aste- en E u r o p a sus conocimientos t é c n i c o s y su factura sean
te, pintor este y c r í t i c o d e arte aquél sonados personas á inferiores con mucho á los de cualquier pintorcillo que
quienes el publico aprecia y concede que tienen lo que h a cursado debidamente los estudios del arte y que sobre
Clicnier d e s c u b r i ó tener dentro de lo que le iban á cor-
todo ha copiado mucho del natural. Injusto porque, m a l
tar. A m b o s han estado e m p e ñ a d o s en negarse mutua-
impresionado con el retrato del Presidente, no d e b i ó ser
mente eso de Chenier y ¡vive Dios! que ambos son unos
tan precipitado para escribir sin ver antes algunas d é l a s
solemnes embusteros.
obras apreciablesde Astete, que las hay indudablemente.
E n el P e r ú y en E s p a ñ a y en l a A m é r i c a latina hay L a crítica de L a r r a ñ a g a d e b i ó serlo de su ú l t i m a obra de
un concepto muy curioso sobre el significado de la crítica. aquel—y tal es el p r o p ó s i t o que se ve en l a c r í t i c a , pero
L a c r í t i c a entre nosotros s ó l o tiene dos valores: ó se le fué la mano y l a hizo de toda l a obra de Astete, s i n
a g r e s i ó n ó a d u l a c i ó n . No concebimos que l a c r í t i c a pue- estar suficientemente documentado; g e n e r a l i z ó el juicio,
da estar informada por otros sentimientos que por envi- quizá si procediendo con l ó g i c a , porque no p o d í a suponer
dia ruin, malevolencia i n g é n i t a ú o s a d í a desvergonzada que un pintor, cuya factura era tan defectuosa como—
de l a ignorancia, si la c r í t i c a censura; a d u l a c i ó n , rastrera s e g ú n el leal entender de L a r r a ñ a g a — l a que v e í a en u n a
bajeza i n d i g n a ó miras interesadas, sí l a c r í t i c a aplaude. obra que por muchos conceptos d e b í a ser l a m á s cuidada
Consecuencia: que el criticado á raíz de l a crítica pierde y c a r i ñ o s a m e n t e hecha, tuviera obras muy superiores,
completamente l a serenidad de e s p í r i t u necesaria para como efectivamente son el retrato de don L u c i a n o Cisne-
ver lo que hay de j u s t i c i a en el juicio ajeno, lo que hay de ros, el del señor Puente, el de don F . B a r r e r a y algunos
aprovechable en l a censura, de estimable en el consejo y m á s . E n lo que si no ha sido injusto L a r r a ñ a g a con A s -
tete es en reprocharle duramente queno cultive con a h i n -
de verdad en las dulces ó amargas aseveraciones de l a crí-
co el natural: no hay uno s ó l o de los retratos hechos por
tica. N a t u r a l es, pues, s e ñ o r e s artistas, que no concedien-
Astete ejecutado del modelo vivo. E n su taller, que co-
do á la c r í t i c a otra m i s i ó n que l a de o f e n d e r o s — ¡ o h i n i -
nozco mucho, creo que no llegan á tres los estudios del
quidad c l a m o r o s a ! — ó la de acariciareis ¡oh amabilidad
n a t u r a l . E s justo, pues, que L a r r a ñ a g a censure á nues-
exquisita!— natural es, repito, que vuestro á n i m o predis-
tro artista que por todo bagaje s ó l o pueda presentar u n a
ponga vivamente al retomo esto es que vuestra respuesta serie coloreada de copias de f o t o g r a f í a s , copias en l a que
á l a c r í t i c a sea t a m b i é n u n a a g r e s i ó n (mientras m á s hi- no hay nada de personal en lo relativo a l dibujo y en l a s
riente m e j o r ) ó l a e x p r e s i ó n de vuestra obligada gratitud que las carnaciones necesariamente tienen que ser falsas
i mejor mientras m á s galante y zalamera s i - a j . Otro error ¿ U n pintor de sincero amor al arte puede enorgullecerse
de nuestros a r t i s t a s de por a c á es el de creer que el que de obras en las que no ha tenido otro talento que el pin-
emite un juicio, p a r a que tenga autoridad necesita ser del tar carnes casi m e c á n i c a m e n t e donde l a f o t o g r a f í a le d i -
oficio; es decir, que l a ú n i c a c r í t i c a razonable que un pin- ce que las hay, y trapos donde se lo i n d i c a l a t a r j e t a que
tor, m ú s i c o ó poeta admite es l a de otro ejecutante de le sirve de modelo? De esa falta de estudio del n a t u r a l
otro t é c n i c o . E x p o n é i s impresiones desagradables de de Astete proviene el que no tenga aun f a c t u r a personal
una obra y como no sois un V e l á s q u e z , ni un Bee- y de a l l í proviene t a m b i é n l a desigualdad de su t r a b a j o .
thoven, ni un Heine, t e n é i s que ser un mentecato en- Y o no puedo ser sospechado de malevolencia para con A s -
vidioso á quien la inepcia para producir arrastra á ba- tete, pero s u s c r i b i r í a sin quitar u n a jota todo lo que le
bear veneno sobre l a p r o d u c c i ó n agena. De nada os sirve censura L a r r a ñ a g a por no pintar del modelo vivo. A s t e -
tener gusto y c u l t u r a , y ojos acostumbrados á ver cua- te en vez de reprochar á L a r r a ñ a g a que no sabe vet y que
dros, y o í d o s <jue han escuchado buena m ú s i c a , y sentido procede con m a l i g n i d a d , en vez de disculparse con que el
c o m ú n y lectura. N a d a , no sois t é c n i c o y por consiguien- publico que le ocupa no quiere posar, d e b í a ver l a j u s t i -
te h a b l á i s de lo que no e n t e n d é i s . E s t a s observaciones c i a de la c r í t i c a en este punto, que es t a m b i é n el punto
que apunto me las sugieren, no la p o l é m i c a misma, sino capital del juicio acaso á s p e r o de L a r r a ñ a g a .
los comentarios que sobre ella he escuchado á amigos de
A s t e t e , que son muchos, y que con un apasionamiento des- B a c a F l o r pintaba, cuando estuvo en L i m a , en un s a -
medido le h a n estado empujando á l l e v a r l a d i s c u s i ó n á lón de l a B i b l i o t e c a , y recuerdo como r e c o r d a r á A s t e t e , que
un terreno verdaderamente desagradable y poco airoso aun cuando siempre t e n í a en obra importantes t r a b a j o s
h a c i é n d o l e s u s c r i b i r i n j u s t a s afirmaciones sobre L a r r a ñ a - obligaba á posar á sus modelos y constantemente t e n í a
g a . C i e r t o es que en este terreno tampoco el c r í t i c o se en su taller á a l g ú n ó a l g u n a vergonzante que p o r u ñ a m ó -
dica s u m a le s e r v í a n de modelo durante dos ó tres horas.
h a quedado corto.
Y es que B a c a F l o r c o m p r e n d í a que c u a l q u i e r a que sea l a
A L a r r a ñ a g a le sucede lo que á c a s i todos los que han
o r i e n t a c i ó n que tome el pintor, y a sea r e t r a t i s t a , pintor
residido en E u r o p a l a r g o tiempo y que se han acostumbra-
de g é n e r o , de p a i s a j e ó de lo que fuere, debe ante todo es-
do á ver arte verdadero y f a m i l i a r i z á d o s e con las obras
tudiar l a n a t u r a l e z a . S i n el estudio directo de e l l a no h a y
geniales d é l o s a r t i s t a s de todasjlas é p o c a s . [ E s t e h á b i t o de
pintor ni a r t i s t a posible. B i e n s é yo que A s t e t e — y no po-
ver lo verdaderamente bello hace que el e s p í r i t u se v u e l - d í a ser de otro modo, pues, le creo un a r t i s t a de tempera-
va a b s o l u t i s t a y que un en principio no t r a n s i j a con las mento, á p e s a r de sus defectos —piensa lo mismo que L a -
imperfecciones n a t u r a l e s de u n medio inferior, en donde r r a ñ a g a y que yo á ester especto, pero m ú l t i p l e s c i r c u n s -
á fuerza de relatividades, de concesiones, de consideran-
_EHSMA
ttHSr^^-^^i-
ra orientarse con vuelo propio hacia á ambientes propicios
cuando tuvo en la edad de las locuras juveniles de la fe
en el éxito y de los entusiasmos vehementes del arte.
fcr e n v i a d á i M
^ m U c h
«
o
él merecían
m e n o s
No es exacta la afirmación de Astete de que Larra-
u e
ser enviados a E u r o p a como pensionados. Pero, no obs- naga no tenga autoridad para juzgar los cuadros del se-
tante esto, creo q u e d e b í a obligar á sus clientes á ñor Guislain, n i los suyos, ni los de cualquier pintor. T o -
« Hería d - l ° T ü ° t <> foniín
h;i h r m a d o l o s r e t r a t o s ue
la da persona educada en un medio artístico, que ha tenido
g a l e n a de l a Bibloteca, no d e b í a firmar copias coloreadas ocasión de ver cuadros, de estudiarlos y de apreciarlos,
-.st., , S m a S
, 6 m e
bienhechas, pero que no
n o s
que ha leido sobre asuntos artísticos, y que tiene gusto
bastan p a r a consagrarle como¿ortraitiste. ¿Quiere usted reúne los requisitos indispensables para dar una opinión
debe decirle a su cliente—un retrato ó una copia en co- con autoridad. No es el arte ciencia esotérica guardada
lores y de grandes dimensiones de una f o t o g r a f í a ? S i lo y comprendida por sólo los iniciados, los técnicos, y no
primero venga usted á servirme de modelo: si lo segundo, son estos los únicos capaces de comprender y sentir la
no.me e x i j a usted que cometa la s u p e r c h e r í a de firmar como emoción estética: el arte es siempre y llanamente para la
m,a u n a obra en que sólo hay m í o el trabajo de reproduc- gente educada. E s a autoridad que Astete'le niega á Larra-
ción y de c o l o r a c i ó n m á s 6 menos discreta. Y de este modo ñ a g a . porque emitió un juicio adverso no se la negaba an-
c o n s e g u i r í a A s t e t e dos cosas: educar á sus clientes y pro- tes para que este le ilustrara en algunos puntos oscuros
g r e s a r en el g é n e r o p i c t ó r i c o de su p r e d i l e c c i ó n . Induda- sobre la técnica modernista. Y m á s de una vez ha lleva-
blemente que para que l a virtuosidad a r t í s t i c a de Astete do Astete á su taller á personas absolutamente legas en
t u v i e r a e n é r g i c o estimulo y para que adquiriera una fac- técnica pictórica y escuchado las indicaciones que le lian
t u r a f r a n c a , definida y personal lo mejor s e r í a que f u e r a á hecho. Precisamente la crítica de los técnicos es la que
F r a n c i a , no á v i s i t a r museos, sino á estudiar en las aca- más fácilmente puede estar influida por mezquinas pa-
demias y seguir los cursos de a n a t o m í a a r t í s t i c a . A u n es siones y la que menos artistas consagra Quizá si
joven y cuatro a ñ o s de labor constante, de estudio, con- los técnicos a g r a n d a r í a n la cabeza de la divina manca
t r a í d o , sin pretensiones de pintor, sino con l a modestia de Milo so pretexto de que es desproporcionadamente pe-
del aprendiz, le s e r í a n m á s provechosos que veinte años queña!
de estar a q u í retratando á cuanto señor le encarga repro-
ducciones coloreadas de f o t o g r a f í a s . O j a l a que el actual
CLEMENTE P A L M A .
i
r í s t i c o s de l a p s i c o l o g í a del pueblo e s p a ñ o l . Puede, un
f r a n c é s hacer diez v i a j e s á E s p a ñ a y siempre t e n d r á un
conocimiento muy imperfecto d é l o s e s p a ñ o l e s como si
m >
"\
i
el e s p í r i t u de los dos pueblos estuviera constituido de —~f_j^—
1V
m u y ¿ v e r s o modo, á pesar de pertenecer ambos a l a n s-
™ familia' é t i c a . M á s f á c i l m e n t e se asimilan los l i a n -
"ses eTm^do de ser de los ingleses y m á s f á c i l m e n t e com- v
-^ifSk^^-^^^
son común es paginación fogosa y de ingenio
esp.r.tua es dotados de g diferencia entre a 1M ?» .
u s 1 ?m s >
) a
tasía francesa m e
PRISMA
31
buena ración fie golpes y pedradas. Pro-
siguen don Ouijote y Sancho su viaje á
llegan á casa delduque de Osuna, quien
á l a vez que se divierte con las locuras
del hidalgo mancliego se propone cu-
rarle. Enviado Sancho por el duque al
gobierno de la Insula Barata manda el
duque que la aldeana Aldonsa Lorenzo,
á quien don Quijote adora bajo el nom-
bre de Dulcinea del Toboso, desvanes-
ca su elusion. Y efectivamente la muy
palurda, para cumplir su cometido, lle-
ga al extremo de sacudirle al pobre ca-
ballero unos cuantos mogicones como
advertencia de que no debe seguir cor-
tejándola ni en pensamiento. E l mal-
tratado hidalgo queda consternado y
no obstante después se bate con el ca-
ballero de la Blanca Luna porque éste
osa sostener que no es Dulcinea la más
noble de las señoras que ocuparon el co-
razón de caballeros and antes. Cansado
de luchar el hidalgo se regresaásu so-
lar, enferma, y cuando va á morir re-
cobra la razón para soltar unos versos
síntementales, de espíritu perfectamen-
te francés.
DON Q U I J O T E EN B U C A D E U I O A N T E S T a l es el Quijote de Richepin. Dice
un cronista que cuando apareció Mr.
crónicas ó ki de Jos romances de Merimée y Gautier y los Leloir en el rol de don Quijote, todos los espec-
dibujos de Gustavo Doré. tadores exclamaron «¡Es él!» Dudo mucho que esta
Jean Richepin, insigne poeta francés y autor dramá- exclamación la hubiera proferido ningún español. Y
tico muy estimable, tiene decidida pasión por las cosas seguramente que si alguno presenció el estreno de la
españolas, pero tanto en su libro Cantes Espagnots como obra sonreiría socarronamente al ver á Dulcinea vestida
en su último drama Don Qtiichotte, se puede observar la
dificultad de asimilación del.espíritu español de ijue nos
liemos ocupado. E l drama es hecho de la manera más an-
tojadiza; falseando completamente el tipo de los persona-
jes de la obra del inmortal manco. He aquí el argumen-
to: Dorotea, sobrina de don Quijote es ¡imada por Cárde-
nlo, pero don Quijote, que tiene calienteslos cascos con la
lectura del Amadh y de otros libros de caballería, sueña
en casar á su sobrina con algún príncipe ó caballero an-
dante, como hizo Ainadís con sus parientes y amigos en
la Insula Firme, y rehusa conseder á Cardenjo la mano
de Dorotea. Desde aquí se nota la mala lectura que ha
hecho Richepin del gran libro. L a sobrina de con Qui-
jote se llama Antonia Quijano; Cardenio y Dorotea son
personajes de una de las historietas intercaladas en el
Quijote. Don Fernando, conde de Fuentes y sobrino del
Duque de Osuna, quiere obtener los favores de Dorotea y
despechado por el fracaso de sus tentativas resuelve ro-
barla v concierta, en la barbería de maese Nicolas, con
Ginésde Pasamonte, antiguo galeote, la manera de llevar
á cabo la empresa. Un día en que don Quijote esta en-
tregado á sus ensueños caballerescos y amorosos, pue ya
ama á la imaginaria Dulcinea, entra Gimes, quien conoce
la locura del hidalgo, dando gritos, y le anuncia que Dul-
cinea reclama su auxilio. Don Quijote no vacila y parte
con Sancho. E n cuanto se alejan, Gines de Pasamonte
burla la vigilancia del ama Leonarda y roba a Dorotea.
Don Ouijote, que vaga por las montañas de Sierra Mo-
rena, vea una mujer perseguida por gigantes y corre a
auxiliarla. E n su arremetida á los gigantes, que j ó n los U U L C I N - A DESENGAÑANDO A DON Q U I J O T E
molinos de viento, sale descalabrado. L a mujer a quien con sombrero jerezano como la Otero cuando bai.'a esas
socorrió era Dorotea, á la cual no reconoce. Maltrecho peteneras con que arrebata de entusiasmo á. los parisien-
Don (Hiijote se hospeda en la venta de Mantones, en don- ses. Y asi como Montalvo protestaba de los envilecedo-
de enseña á Sancho la receta del bálsamo de \ íerabras y res palos que Avellaneda le hace dar á don Quijote en la
en la venta hiere á Cardenio. E n cuanto sana sigue sus prisión, así habrán protestado los españoles de las bofe-
aventuras. E n la ermita de San Lucas, Gines.que ha lo- tadas que da la moza á don Quijote, bofetadas que en
grado recuperar á Dorotea se disfraza de ermitaño, y en vez de ser un noble recurso dramático parece mas bien
momentos en que va á casar á Dorotea y a Don Ft mando recurso grotesco de pantoininas de clowns.
es reconocido por unos arqueros que conducen ga eotes y
detenido comotal. Don Quijote libra a los galeotes y En conclusión, no es, en nuestro concepto, la obra de
recibe como premio de su socorro a menesterosos una Richepin, estrenada en la Comedia Francesa, un chcj Í/'
ceuvre ni mucho menos.
HIPÓLITO.
PRISMA
[ll ü
L ^ l OXTLJ'ID.^ID IDZ] X ^ - ^ S KEHÑT^S
gl^iMA es, seguramente, una ciudad muy original. trenzas de oro bruñido, hasta la pelinegra voluptuosa
El que ha viajado y conoce otras ciudades anierica de los mercados (le Persia; desde la mujer (pie refleja en
ñas del Sur, no puede conmndirla ron sus hermanas de su cutis la nieve del septentrión, hasta la. que enseña en
idéntica fundación. su moreno rostro las huellas del sol de Atlas. Sobre to-
Lima, por su untura] esti uct uro, es inferior á Tan nos do, qué pureza de formas, qué gracia de movimientos;
Aires v aun á Santiago de Chile. Vieja corte empolva- qué picante arregló el de los vestidos!
da, ni se halla en ruinas, ni remozádose há lo bastan- Cruzan ante los ojos maravillados del espectador,
te para competir en belleza con esas capitales anierica. sobresaliendo entre nubes de tul y raso, lascabecitns
ñas, ayer humildes, y que hoy la envían una mirada de más bellas, las fisonomías más agradables, animadas
menosprecio. todas por una sonrisa igual (pie hace pensar en los no
La metrópoli del Perú goza, no obstante, de un en- atormentados goces del paraíso. Un rumor de celestial
canto especial que le reconocen todos; de cierta gracia colmena se deja escuchar sin interrupción, como que hay
criolla rebelde al flujo europeo y que se traduce en la allí medio millar de abejas (pie destilan miel para la fe-
construcción especial de sus edificios, en el alegre movi- licidad de los concurrentes.
miento de sus almacenes de moda, y hasta en la mane- Y al circular por los salonesen interminable randa,
ra de conducirse sus habitantes en la calle, en la iglesia, al compás de la música, frescas muchachas que llevan
en el teatro y en los paseos. en su alma, el verbo del amor, el secreto de la renovación
El verdadero encanto de Lima constituido está, sin- eterna de la belleza y del mareo loco de los sentidos, ol-
vidamos por un momento las nacionales desgracias,
embargo, por sus mujeres. Ellas son las que imprimen
pensando en (pie privados quizá de groseras satisfac-
carácter á esta población donde no hay hipérbole en
ciones como la de conquistar fortalezas, lia querido el
afirmar que reinan como absolutas señoras, ocupando cielo obsequiarnos una dicha superior á todas las di-
la vida y facultades del hombre, esclavo suyo en cual- chas la de gozar intensamente por el amor, lo (pie fué
quiera altura á que le encumbre la suerte.
fantasía, vaga en la India y ensueño artístico en (¡recia.
Al despotismo de la hermosura nó se sustraen en L
La mujer! ¿No es ésta el colmo de la felicidad para
ma ni los adustos varones de otros países, que princi
el hombre? Alguna vez hemos dicho:
pian por sorprenderse y murmurar de nosotros y acai
ban sometiéndose al despostísmo enunciado, con pasi Por ella, aquél, trabaja sin medida
vidad más grande que los limeños. con la hoz. con la pluma y con la espada.
Terribles gringos se inclinan al menor capricho de Del rudo labrador que el campo cuida,
sus amadas; feroces naturalezas masculinas concluyen para élla es al tin la mies dorada;
en la jaula del matrimonio sirviendo de entreten i mien" del escritor la gloria apetecida,
to é una domadora que por nacer á orillas del Rímac de] guerrero la fama conquistada,
no necesita vestirse de colorado ni restallar continua- sin (pie esfuerzo ó hazaña haya del hombre
mente la fusta en aquella'jaula. (pie de alguna mujer no guarde el nombre. 1