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Período entre Guerras (1918-1939)

Fatores:
• 1ª Guerra Mundial
✔ Destruição
✔ Miséria
✔ Tratado de Versalhes

• Revolução Russa (1917)


✔ sindicatos Temor Burguês
✔ ligas camponesas “Perigo Vermelho”
✔ socialistas
• Polarização Ideológica (20´s-30´s)
ESQUERDA
✔ Transf. Sociais profundas
X DIREITA
✔ Contra mudanças
- Ref. Agrária ✔ Medidas pelo
- Distrib. Renda igualitária trabalhador “prejudicam
✔ Ampliação direitos dos trab. a nação”

• Novos Meios de Comunicação


✔ Rádio 🡪 TV. Manipulação de Massas

• Crise de 1929
Dorothea Lange
Características em comum:
• Totalitarismo 🡪 Unipartidarismo

• Nacionalismo

• Idealismo

• Romantismo
✔ Fé
✔ Autossacrifício
✔ heroísmo

• Autoritarismo 🡪 Culto ao líder

• Militarismo
✔ Guerra + Imperialismo = Solução de problemas
• Anticomunismo
Fascismo
(Itália)
Nazismo
(Alemanha)
A Guerra Civil Espanhola
(Espanha)
Salazarismo “Estado Novo” (Portugal)
Bases:
• integralismo lusitano
• fascismo italiano
• doutrina social da Igreja
Características:
• Nacionalismo
• Corporativismo
• Autoritarismo
• Antidemocrático
• Colonialista
• Anticomunista
• antiparlamentarista
Presidente do Conselho dos ministros
• Executivo + legislativo
• Enfraqueceu Assembleia Nacional
• Sindicatos cerceados (Estado “mediador)
• Partidos perseguidos
• Política Política (PIDE)
✔ Colônias penais
✔ Campos de deportação
• Organizações paramilitares
✔ Legião Portuguesa
• CENSURA
• REPRESÃO
• PROPAGANDA
Colônia Penal do Tarrafal, em Cabo Verde
África
(1935-1945)
Divisão
• Africa Setentrional
• Chifre da África
• África tropical e
equatorial
- Domínio francês
- Domínio português
- Domínio espanhol
- Domínios britânico e belga
Domínio português
•Gov. Antônio Salazar
•1930:
✔ Reduzem servições de adm. Metropolitana
✔ extração de recursos
•Bases:
✔ Trabalhos forçados
✔ Taxação obrigatória da produção agrícola
✔ Venda de contratos de trabalhadores migrantes
para África do Sul
Política de
•Adm. Semelhante à francesa Segregação

✔ Duplo controle da adm. e dos colonos.

“Autocrata e antidemocrata na metrópole, o ‘fascismo’ portugues


reforçava os métodos dirigistas em vigor nas colônias.”
(Síntese da Coleção História Geral da África, p. 467)
“Os chefes de comunidade constituíam simples fantoches e, posteriormente,
tornaram-se agentes implacáveis da exploração. Se o imposto não fosse
arrecadado, eles eram destituídos e encarcerados. Por outra parte, se eles
obtivessem “êxito”, aos olhos de seus mestres coloniais, seriam detestados
pelos seus – os camponeses.”
(Síntese da Coleção História Geral da África II, p. 464)
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE NOVAS
FORMAS DE RESISTÊNCIA AFRICANA
• MOVIMENTOS POLÍTICOS
• EBULIÇÃO RELIGIOSA E CULTURAL
• NOVA ATIVIDADE SINDICAL
• MOVIMENTOS GREVISTAS
• APARIÇÃO DE JORNALISMO POLÍTICO AFRICANO

LUTAS PELA LIBERTAÇÃO


• 25/04/1974: inicio Revolução dos Cravos
○ Movimento popular/militar

• FATORES
○ crise econômica
○ mudanças cenário político internacional
○ Quase ½ séc. de autoritarismo (↑CENSURA)
○ Constantes Guerras Coloniais (↓ $)
■ "1960 e 1974" - Angola, Guiné-Bissau e Moçambique
○ ↑ taxas mortalidad infantil (60/1000)
○ ↑ taxa analfabetismo (¼ pop.) ↑
INSATISFAÇÃO
○ ↓ popularidade Salazar (ausente desde 1968)

As rádios veicularam a música “E depois do adeus”, de Paulo de Carvalho.

Em primeiro lugar, soou às 22h55 de 24 de abril E Depois do Adeus, de Paulo de


Carvalho, transmitida pelo jornalista João Paulo Diniz da Rádio Emissores
Associados de Lisboa. Já no dia seguinte, à 0h25, a Rádio Renascença, emissora
católica portuguesa, transmitiu a canção de Afonso. Esse era o segundo sinal,
indicando que os rebelados deviam ocupar os pontos estratégicos do país. Nas horas
seguintes, a ditadura desmoronou. (EL PAÍS)
A razão da escolha de "E Depois do Adeus" é clara: não tendo conteúdo político
e sendo uma música em voga na altura, não levantaria suspeitas, podendo a
revolução ser cancelada se os líderes do MFA concluíssem que não havia
condições efetivas para a sua realização. A posterior radiodifusão, na emissora
católica, de uma música claramente política de um autor proscrito daria a
certeza aos revoltosos de que já não havia volta atrás, que a revolução era
mesmo para arrancar.
Grândola, Vila Morena Em cada esquina um amigo À sombra duma azinheira

Terra da fraternidade Em cada rosto igualdade Que já não sabia a idade

O povo é quem mais ordena Grândola, Vila Morena Jurei ter por companheira

Dentro de ti, ó cidade Terra da fraternidade Grândola a tua vontade

Dentro de ti, ó cidade Terra da fraternidade Grândola a tua vontade

O povo é quem mais ordena Grândola, Vila Morena Jurei ter por companheira

Terra da fraternidade Em cada rosto igualdade À sombra duma azinheira

Grândola, Vila Morena O povo é quem mais ordena Que já não sabia a idade

O artista português compôs essa canção em homenagem à


Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense da vila
portuguesa de Grôndola. Em 17 de maio de 1964, Zeca Afonso
fez nessa cidade um show muito importante para ele. Primeiro,
porque conheceu o guitarrista Carlos Paredes. E também porque
ficou impressionado com a consciência e a maturidade política
dos membros da Sociedade Musical e com seus escassos –
embora bem aproveitados – recursos.
https://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/Capital/ACapital_25Abr1974/ACapital_25Abr1974_master/ACapital_25Abr1974.pdf
Prémio Camões 2019
Chico Buarque: “Faço gosto em ser
reconhecido como o gajo que um dia
pediu que lhe mandassem um cravo e
um cheirinho de alecrim”

O músico e escritor brasileiro Chico Buarque de Hollanda recebeu esta


segunda-feira o Prémio Camões 2019 no Palácio Nacional de Queluz.
“Valeu a pena esperar por esta cerimónia, marcada não por acaso para a
véspera do dia em que os portugueses descem a Avenida da Liberdade a
festejar a Revolução dos Cravos. Lá se vão quatro anos que o meu prémio
foi anunciado e eu já me perguntava se me haviam esquecido”

https://expresso.pt/blitz/2023-04-24-Chico-Buarque-Faco-gosto-em-ser-reconhecido-como-o-gajo-que-um-dia-
pediu-que-lhe-mandassem-um-cravo-e-um-cheirinho-de-alecrim-2af7fb8b
Tanto mar, tanto mar

Sei também quanto é


preciso, pá

Navegar, navegar
“TANTO MAR” 1978
Canta a primavera, pá
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente Cá estou carente

Ainda guardo renitente Manda novamente


Um velho cravo para mim Algum cheirinho de alecrim
Já murcharam tua festa, pá
Canta a primavera, pá
Mas certamente
Cá estou carente
Esqueceram uma semente
Manda novamente
Em algum canto de jardim
Algum cheirinho de alecrim
Sei que há léguas a nos separar

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