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SEC1
SEC1
1C95A-3 GENERALIDADES
SEÇÃO I
GENERALIDADES
Revisão 5 1-1
GENERALIDADES O.T. tC95A-3
Revisão 5 13
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
14 Revisão 5
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
METROS
IPESI POLJ
Revisão 5 lã
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
METROS
-
Figura 1-3.Conjuntos Principais EMB- 1 1OK I (Folha 2 de 6)
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
NOME
Radome
Porta do trem de nariz
Porta do trem de nariz
Porta traseira do trem de nariz
Porta do compartimento eletrônico
Porta do compartimento eletrônico
Fuselagem dianteira
Fuselagem central I
Porta de emergência
Fuselagem central II
Porta principal
Fuselagem traseira
Porta do compartimento hidráulico
Barbatana dorsal
Estabilizador
Profundor esquerdo
Profundor direito
Compensador do profundor esquerdo
Compensador do profundor direito
Deriva
Carenagem da ponta da deriva
Leme de d ireção
Carenagem da ponta do leme de direção
Compensador do leme de direção
Caixão central da asa esquerda
Aileron esquerdo
Compensador do aiteron
f lape esquerdo
Bordo de ataque externo
Bordo de ataque central
Bordo de ataque interno
Carenagem asaif uselagem
Carenagem da ponta da asa esquerda
Nacele esquerda
NOME NO DE PEÇA
NOME No DE PEÇA
Radome
Porta do trem de nariz
Porta do trem de nariz
Porta traseira do trem de nariz
Porta do compartimento eletrônico
Porta do oompartimento eletrônico
Fuselagem dianteira
Fuselagem central I
Porta de emergência
Fuselagem central II
Porta principal
Fuselagem traseira
Porta do compartimento hidráulico
Barbatana dorsal
Estabilizador
Profundor esquerdo
Profundor direito
Compensador do profundor esquerdo
Compensador do profundor direito
Deriva
Carenagem da ponta da deriva
Leme de direção
Carenagem da ponta do leme de direção
Compensador do leme de direção
Caixão central da asa esquerda
Aileron esquerdo
Compensador do aileron
Flape esquerdo
Bordo de ataque externo
Bordo de ataque central
Bordo de ataque interno
Carenagem asafiuselagem
Carenagem da ponta da asa esquerda
Nacele esquerda
NOME
AILERON
DIR.
BORDODE \ I 4A-2520 DERIVA COMPENSADOR
4A-3301 4A-3460
7-
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
NOME No DE PEÇA
Radome
Porta do trem de nariz
Porta do trem de nariz
Porta traseira do trem de nariz
Porta do compartimento etetrônico
Porta do compartimento eletrônico
Fuselagem dianteira
Fuselagem central 1
Porta de emergência
Fuselagem central II
Porta principal
Fuselagem traseira
Porta do compartimento hidráulico
Barbatana dorsal
Estabilizador
Rofundor esquerdo
Profundor direito
Compensador do profundor esquerdo
Compensador do profundor direito
Deriva
Carenagem da ponta da deriva
Leme de díreção
Carenagem da ponta do leme de direção
Compensador do leme de díreção
Caixão central da asa esquerda
Aileron esquerdo
Compensador do aileron
Flape esquerdo
3ordo de ataque externo
Bordo de ataque central
Bordo de ataque interno
Carenagem asdf uselagem
Carenagem da ponta da asa esquerda
N a d e esquerda
NOME No DE PEÇA
4Aou110 O O O 3
GRUPO -SUBCOMPONENTES
SUBGR UPO COMPONENTES
SUBCONJUNTO
4AjullO
NUMERACAO T
gpi ~ C D
AE DES. DE SISTEMAS
PE ÇA
MODELO
GRUPO^ SUBCOMPONENTES
LOCALIZAÇAO DE
CONJUNTO MONTAGEM
1-18 Revisão 4
-
o
EST. 736,O -- ro
EST 1066,O -w -
EST 1982,O-
EST 2 863,O -- r
EST. 3 343,O -
EST. 4 398,O --
EST. 5070.0 -
EST 5 950.0 -
EST 6400,O-
EST 7292,O-
EST 7 733,7 -
EST 8 133.7 -
EST. 9 994,O -
EST 10 4O4,O -%
EST. 10 854,O -
E S T 1I 2 6 6 . 0 -2
EST. 1 1 696,O -E
EST 12 085.0-
EST. 12 102.0 -8
EST f2382,3 -
EST 12 6 8 6 , 7 -
EST. 12 9 7 5 , 4 -E
E S T 1 3 264,O -
E S T 13 584,O -
EST. 13 9 0 4 . 0 -
EST 14 634,O
I
EST.
EST.
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EST.
EST.
EST.
EST.
EST.
E S T 14 634,O
FUSELAGEM DIANTEIRA
3727.0 850,O
- FUSELAQEM CENTRAL- I
3913,7
FUSELAOEM CENTRAL-I1
2320,3
-
FUSELAQEM TRASEIRA
3780,O
I 1
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EST 3343.0 -
fST 5010,O -
EST 7292.0 -
EST 7733.7 -Z -
EST 6 133.7 -5 -
EST 9 294.0 -E -
EST 9994,O -r
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EST I 1 266.0 -
EST I I 696.0 -g
EST 12686,7 -
EST 12975.4 -
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0
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(n EST 13 584.0 -
3 EST I3 90+.0 -E
2
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
I-
NERV 28 EST 6705,8
NERV 27 EST 6431,8
iR=
NERV 18 EST 4234,8
NERV 17 EST 3967,8
NERV 16 EST 3713,8
NERV 15 EST 3459,8
NERV
NERV 13 EST 2952,8
NERV
NERV 11 EST 2446,s
NERV 10 EST. 2193,8
NERV 9 NAC.365
NERV 8 NAC 222,5
NERV 7 NAC 59,9
NERV 6 NAC. 278,5
ij
NERV 5 NAC. 3 6 5
4 EST 945,8
2 EST 430,8
--- 1 EST. 46
l -EST O
Revisão 5 1-23
GENERALIDADES
-E. V z 2380
E. V z 2180
E V. z 1901
E V. r 1040
E.V. z 1779
E. V. z 1590
E. X z 1340
E. V z 1090
E. v z 901
E. V z 840
€ . V z 779
E V z 570
E V z 445
E V z 300
E REFERÉNCIADA EMPVERTICAL
E.V zO
1-24 Revisão 5
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
% DA FUSELAGEM
Revisão 31 1-25
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
1-26 Revisão 31
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
NOTA: Devido às diferenças de requisitos quando da certificação original das aeronaves, nem todos os aces-
sos indicados nas figuras e na listagem abaixo são aplicáveis a todas as aeronaves.
No ACESSO PARA:
1 Antena de radar
2 Compartimento eletrônico
3 Haste de ligação dos pedais do leme de direção
4 Cubo da hélice, mecanismo de variação de passo da hélice
5 Grupo turbopropulsor
Revisão 31 1-27
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
No ACESSO PARA:
1-28 Revisão 31
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
1-30 Revisáo 24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
Quando as asas, empenagens ou superficies de comando colocados em contacto ou quando expostos a um mesmo
forem reparadas, de tal forma que as características corrosivo.
aerodinâmicas possam ter sido afetadas, deve, então, ser Esta avaria pode ser percebida nas ligas de alumfnio pela
executado um v60 de experiência, para verificar se existe presença de pequenas manchas, de depósito de pó
a necessidade de impor alguma restrição às caracterfs- branco ou de pequenos pontos pretos (pitting).
ticas operacionais da aeronave. A fermgem é uma forma de corrosão que aparece no
aço.
1-16. LIMPEZA AERODI NAMICA
5. Fogo
A limpeza aerodinâmica da aeronave t um requisito
critico do ponto de vista de desempenho. Esta causa de avaria pode ocorrer após colisão ou
Sabemos que um aumento de rugosidade na asa aumenta aterragem de emergência, durante o vôo ou em
a velocidade de estol, com o conseqüente aumento das incidentes de manutenção.
distâncias de decolagem e que reparos causadores de Exemplos: deformação de elementos estruturais, cor-
superficies expostas frontalmente ao escoamento aumen- rosão estrutural pela ação de combustão em materiais
tam o arrasto parasita, diminuindo a velocidade de não metálicos, perda de resistência estrutural pela ação
cruzeiro. do calor (mesmo não ocorrendo deformação vislvel),
É importante observar, também, as folgas das superfícies alteração da qualidade do tratamento t6rmico d o
de comando, bem como qualquer alteração demasiada material etc.
nos bordos de ataque dos controles.
O bordo de ataque da asa requer um cuidado especial,
1-18. MANUSEIO E TRANSPORTE DE
pois a sua alteração ocasiona grandes modificações no
AERONAVE AVARIADA
desempenho. Qualquer modificação que perturbe o
escoamento sobre uma superflcie critica modificará a
O manuseio adequado da aeronave avariada no local do
carga aerodinâmica nesta superffcie e, também, aumen-
acidente B essencial para evitar ou reduzir ao mlnimo a
tará o arrasto. Este efeito d diretamente proporcional ao
possibilidade de causar novas avarias. Portanto, B
aumento da velocidade. necessário que o pessoal de apoio n o solo tenha um bom
conhecimento da estrutura da aeronave e d o uso do
equipamento terrestre previsto para tais situações.
1-17. CAUSA DE AVARIAS
1-19. REMOÇAO DA AERONAVE D A PISTA EM
As avarias que podem ocorrer numa aeronave são devidas CONDIÇUESDE EMERGÊNCIA
As mais variadas causas como, por exemplo, às seguintes:
Em certos casos, pode ser necessário remover uma
1. Colisão ou impacto aeronave acidentada da pista de pouso no mais curto
A colisão ou impacto pode produzir desde uma avaria espaço de tempo possivel. Mesmo quando esta operação
menor, como um pequeno orificio ou dente, até uma está sendo executada em condições de emergência,
avaria maior, como rasgos, esmagamentos ou carboni- devem ser tomadas todas as precauções para minimizar a
zação de revestimento ou de membros estruturais, possibilidade de acarretar novas avarias a uma aeronave
podendo alterar, inclusive, o alinhamento da aeronave. reparável. Uma aeronave acidentada com os trens
2. Excesso de tensão recolhidos pode ser removida da pista com o minimo de
avarias adicionais, colocando-se uma pilha de colch&s de
O excesso de tensão provoca, geralmente, o afrouxa- ar sob cada uma das asas e inflando-os a uma pressão tal
mento ou cisalhamento de rebites, enrugamento de que faça a aeronave atingir uma altura suficiente para
revestimento e deformação ou ruptura de membros permitir a entrada de um carro especial por baixo da
estruturais. aeronave, possibilitando assim o transporte da mesma
3. Fadiga para fora da pista (veja figuras 1-9, 1-10 e 1-11).
A fadiga, geralmente, dii origem a pequenas rachaduras
causadas por vibrações e cargas ciclicas ou repetitivas, 1-20. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
impostas ao revestimento, As fixações e aos elementos de Antes de proceder à remoção da aeronave, execute,
transmissão de esforços. sempre que posslvel, o seguinte procedimento de
A ocorrência de avarias deste tipo C diretamente segurança:
proporcional ao tempo de operação da aeronave.
i. Verifique se os interruptores dos geradotes e do
4. Corrosão seletor da bateria estão desligados.
A corrosão pode ocorrer quando metais diferentes são 2. Verifique se os interruptores das bombas e das
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
válvulas de corte de conlbustível estão desligados. c. É recomendiivel que o trem de pouso não seja
3. Desconecte os cabos da bateria, localizada no armário recolhido durante o vôo.
elktrico situado na cabine de comando, atris do assento 3. Transporte terrestre
do primeiro piloto.
Se o acidente ocorrer em local que não permita o
4. Remova o cilindro de oxigênio, instalado no cone de
cauda do avião (veja o procedimento de remoção
reboque ou a decolagem da aeronave ou, ainda, se as
avarias ocorridas exigirem a aplicação de grandes reparos, i
\
na publicação "Manual de Manutenção - Sistemas a aeronave deve ser transportada para a sua base de
de Combustível, Ar Condicionado e de Oxi- manutenção nas condições descritas no parágrafo 1-23.
gênio").
5. Remova o combustfvel existente nos tanques 1-22. MÉTODO DE SUSPENSÃO DA AERONAVE
integrais. A aeronave completa deve ser suspensa usando-se o
6. Remova o 61eo lubrificante do grupo turbopropulsor procedimento descrito no parágrafo 1-19,com o auxilio
e o 61eo hidráulico do reservatbrio. do carro especial, conforme indicado nas figu-
ras 1-9, 1-10e 1-11.
1-21. PROCEDIMENTOS PARA REMOÇÃO DA
AERONAVE DO LOCAL DO ACIDENTE 1-23. TRANSPORTE
De acordo com o local do acidente, adote um dos A fm de facilitar o transporte da aeronave avariada para
procedimentos para remoção abaixo indicados, segundo uma base de reparos, devem ser removidos os seguintes
a seguinte ordem de preferência: componentes:
1. Reboque da aeronave 1. HClices
O mBtodo mais recomenddvel de transportar a aeronave 2. Motores
para um locd onde há facilidades para execução de 3. Asas
reparos consiste em rebocfi-la sobre seu próprio trem de 4. Empenagem horizontal
pouso. Este método C particularmente recomendado nos
casos de acidentes ocorridos na pista de pouso ou nas
5. Empenagem vertical
Os componentes devem ser transportados em disposi-
i
imediações. tivos adequados de fmação e suportes, conforme
Para rebocar a aeronave, adote o seguinte procedimento: indicado na publicação "Manual de Manuten-
a. Suspenda a aeronave sobre macacos. Entretanto, ção - Manuseio no Solo, SeMços e Manutenção da
antes de executar esta operação, verifique se não Célula".
existem avarias que possam se agravar durante o Os procedimentos de montagem e desmontagem destes
levantamento. componentes podem ser encontrados nos respectivos
b. Abaixe e trave o trem de pouso. Se o trem de pouso Manuais de Manutenção.
não puder ser abaixado ou se não puder ser utilizado
com segurança, tente fazer um Eparo de emergência 1-24. CRITERIO DE INSPEÇÃO E AVALIA-
para possibilitar o reboque da aeronave. ÇÀQ DE AVARtAS
c. Retire os macacos da aeronave.
2. Decolagem do local do acidente 1-25. INVESTIGAÇAO DE AVARIAS
Caso as avarias ocorridas na aeronave possam ser A estrutura primária da aeronave B projetada para resistir
enquadradas na classificação descrita no parágrafo 1-13 aos esforços que ocorrem durante sua operação normal e
e, se as ccmdições do terreno no local do acidente ou nas transmiti-los aos elementos resistentes principais da asa e
imediações permitirem uma decolagem com segurança, C da fuselagem.
recomendável efetuar um v60 de traslado do local para a Em conseqüência, quando ocorrer uma avaria em
base de manutenção mais pr6xima. Entretanto, devem qualquer elemento estrutural, é necessário executar uma
ser rigorosamente obedecidas as seguintes precauções: inspeção completa e cuidadosa no elemento avariado e
na área adjacente.
a. A execução dos reparos temporirios indispensáveis
É possivei que os esforços que provocaram a avaria
para permitir o v60 de traslado deve ser supervisio-
tenham sido transmitidos atravCs da estmtura adjacente,
nada pelo Departamento de Engenharia do utilizador.
provocando o aparecimento de avanas secundárias em
b. A decolagem s6 deve ser efetuada com vento calmo e regiões diferentes da área inicialmente afetada.
se o v60 puder ser totalmente realizado em condições Se esta avaria secundária não for detectada, os esforços
de visibilidade. normais de operação, que se difundem ao longo do
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
elemento afetado, podem provocar a falha estrutural do indicios de empenamento ou cisalhamento. Verifique,
mesmo. ainda, se estão ovalizados os furos de passagem destes
É necessirio, portanto, executar uma inspeção cuidadosa parafusos.
em toda a estrutura, ao longo da qual os esforços são hpecione as estruturas-suporte quanto a empenamento,
transmitidos e uma verificação quanto a possíveis distorção e outras deformações, tais como: dentes,
desalinhamentos dos elementos e peças. mossas etc.
Verifique igualmente se os parafusos e outros elementos
1-26. INSPEÇÃO PRELIMINAR EXTERNA de fxação apresentam indfcios de cisalhamento ou
afrouxamento.
Podem ser obtidas informações importantes a respeito Utilizando uma escala retilínea, verifique o alinhamento
das condições da estrutura interna da aeronave, por meio da estrutura suspeita com os elementos adjacentes,
de um cuidadoso exame do revestimento da fuselagem, tomando como referência superficies planas perfeita-
asas e empenagens. mente conhecidas, tais como: almas de longarinas,
Quando forem detectadas avarias dos tipos abaixo cavernas e vigas de reforço estrutural.
relacionados, 6 absolutamente necessário executar uma Sempre que uma aeronave tenha sido avariada ou
inspeção completa da estrutura interna na região afetada. quando existir suspeita de avaria, examine rninuciosa-
1. Enrugamentos, ondulações, mossas ou sulcos no mente a estrutura nas regiões de fmação dos
revestimento, principalmente na região dos elementos componentes principais,' bem como naquelas que
estruturais principais e nos locais de fxação de ferragens. suportam grandes cargas (f~açõesde massas cuncen-
tradas, por exempIo). Entre outras, devem ser
2. Rebites e parafusos frouxos ou cisalhados.
examinadas as seguintes regiões:
3. Carenagens e outros elementos não estruturais 1. Pontos de kação asalfuselagem.
quebrados, rachados, enrugados ou desalinhados.
2. Pontos de fixação do estabilizador e da deriva.
4. Fixações de portas, tampas e janelas, desalinhadas ou
retorcidas. 3. Pontos de articulação das superficies de comando.
4. Fixação das massas de balanceamento.
5. Pinos de fixação do trem de pouso principal e de
nariz.
6. Pontos de fixação dos berços dos motores.
Prossiga a inspeção durante a demontagem e reparo da
Um item importante desta inspeção preliminar aeronave, pois nestas etapas podem aparecer indicios de
é a verificaçáo das superflcies de comando avarias ainda não detectadas.
quanto ao alinhamento do bordo de fuga com a Se uma peça de reposição não encaixar corretamente,
estrutura adjacente (estando a superficie na verifique se há alguma avaria, na estrutura-suporte, que
posigo neutra) e quanto ao deslocamento & tenha passado despercebida nas inspeções anteriores.
mesma ao longo de todo o curso aprovado (esta Sempre que substituir um elemento móvel, após a
deve se movimentar hernente, sem emperra- instalação, verifique a liberdade de movimento, folgas e
mento ou mçamento). alinhamento ao longo do seu curso completo.
4. O RNElADOR TRAZ O
PENETRANTE PAAA A
SUPERF~CIE
5. O PENETRANTE FLUORESCENTE BRILHA
QUANDO EXAMINADO COM LUZ NEGRA
(ULTRAVIOLETA), EM CAMAFIA ESCURA
110RE031.CIT
2. Aplique uma gota da seguinte solução na área avaria- que não sejam prejudicados por reaçóes químicas ou
da: 20 g de nitrato de potássio, 10 g de soda cáustica físicas com os produtos utilizados na inspeçáo.
(hidróxido de saio) e água destilada para obter 100 cm3 Alguns exemplos típicos de peças que podem ser inspe-
de solução. cionadas por este método são: usinados de aço, forjados
3. A solução deve permanecer na área afetada no mínimo de alumínio ou magnésio e todos os fundidos de mag-
por um minuto e não mais que 3 minutos. Se a avaria nésio.
atravessar a camada Clad atingindo o material-base, Execute a inspeção, conforme o seguinte procedimento.
aparecerá uma coloraçáo escura; caso c o n ~ oa,colora- 1. Remova a camada de pintura e execute uma limpeza
ção original permanecerá inalterada. completa na peça a ser inspecionada, utilizando remove-
4. Após a conclusão~doteste, lave a áreã"afetada com dores de pintura e solventes aprovados.
água limpa e fria. A superfície a ser inspecionada deve estar seca e total-
mente isenta de incrustações, poeira, óleo ou graxa.
5. Aplique uma boa quantidade de solução de ácido crô-
A limpeza das peças pode ser feita com desengraxante a
mico a 5% na área avariada. Enxugue o excesso de solu-
vapor ou com solvente.
ção com um pano limpo.
u ATENÇÃO
Revisão 24 1-39
GENERAUDADES O.T. IC95A3
1-40 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
Revisão 24 1-41
GENERAUDADES O.T. 1C95A-3
,-
142 Revisão24
O.T. 1C95A-3
- . .
Revisão 24 143
GENERALIDADES O.T. 1-A-3
NERWRA 21
~NCIDÊNCIA
a. Instale a régua PIN 4A-2113-03W16E na estaçáo resultado com o valor exigido na tabela 1-IA.
682,8 ( n e m 3), apoiada na cavidade do parafuso
2. Para a verificação do ângulo de incidência, proceda
(retirado) de fixação do bordo de ataque e alinhada
da seguinte maneira:
com a rebitagem existente.
b. Proceda da mesma maneira para a régua PíN 4A- a. Instale a régua na estação 821,O (nervura 4).
21 13-21W16E na estação 5.035,s (nervura 21). b. Apóie o clinômetro sobre a régua e anote o valor
c. Apóie o clinôrnetro sobre a régua da nervura 3 e obtido*
anote o valor obtido. Proceda da mesma maneira c. Proceda da mesma maneira para a outra régua da
para a outra régua da nervura 21. Compare os va- nervura 11; compare os valores obtidos com os exi-
lores obtidos com os exigidos na tabela 1-1. gidos na tabela I-IA.
O
VALOR
EXIGIDO
I
2' 30' A
3" 30'
I
2" 30' A
3" 30' I VALOR
EXIGIDO
1
I
O" *301 1
I
O" 130' 1
VALOR I VALOR
1 I OBTIDO I I I OBTIDO I
Revisão 25 145
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
NERVURA 4
NERWRA 11
RwiGo 24 1-47
O.T. 1C95A-3
COR PRETA
MARCA* IDENTIFICADORA
DOS POMOS DE TRIANGULAÇÃO - . --
A a E (~'PICA) E'E
aié que as partes cromadas dos tubos dos pistões dos VALOR VALOR
TREM
amortedores principais atinjam a medida de 146 mm. EXIGIDO OBTIDO
1 6. Trace uma reta entre os pontos P-P' e Q-Q' para centro do cubo da hélice.
determinar os pontos N e R sobre o eixo longitudinal da = I~~~~~~~~~~~ da linha horizontal com a pmede de
aeronave. fogo.
7. Meça as distâncias PN, QR, P'N e Q'R. Calcule a
diferença entre os segmentos PN-QR e P'N-Q'R e
compare com a diferença permissível indicada na VALORES DIFERENÇA DIFERENÇA
Tabela 1-5. MEDIDOS ENCONTRADA PERMISS~VEL ( ,
TRO
1-41. INSPEÇÃO DE AVARIA POR FOGO rapidamente e normalmente não requerem limpeza. O
cloro-bromo-metano é altamente corrosivo. Este
1-42. EFEiTOS CORROSIVOS E REMOÇÁO DE E§ ultimo, também, evapora rapidamente mas, se qualquer
PUMA residuo ficar contido em frestas ou cavidades, estas
devem ser lavadas cuidadosamente.
A espuma é um agente de extinção de incêndio não
prejudicial a estrutura da aeronave e normalmente e uti-
lizada contra fogo intenso. VALOR VALOR
MOTOR
Remova a espuma, utilizando um forte jato de água EXIGIDO OBTIDO
limpa seguido de urna limpeza com escova de fibra.
Enxugue completamente a aeronave com pano limpo e
ar comprimido. Remova todos os acessórios eletncos e
I DIREITO I A=OO+O'
B=Oo-35'
eletrônicos não vedados que forem afetados, seque-os e A = 0"+ 0'
ESQUERDO
envie-os para revisão geral. 8 = 0" - 359
Revisão 24 1-51
GENERAUDADES O.T. 1C95A-3
1-52 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERAUDADES
elementos. Em um processo de tratamento térmico, o dois metais suficientemente afastados na série galvânica
metal é aquecido até uma certa temperatura que fará com de ligas e metais. Entre os dois metais, o ataque
que os agentes constituintes das ligas desses vários ele- eletroquímico ocorrerá no metal que estiver mais pró-
mentos entrem em solução. A partir do ponto em que a ximo da extremidade módica da série. Assim sendo, há a
temperatura do tratamento térmico atingir uma uniformi- necessidade da presença de um anodo (material mais
sujeito a corrosão) um catodo (material menos sujeito a
dade, o metal é retirado do fomo, sendo imerso imediata-
corrosão) e condições ambientais.
mente em água, fazendo com que haja a solidificação
desses elementos em grãos extremamente minúsculos. Um acabamento de proteção aplicado ao catodo (menor
Se houver demora na imersão do metal na água, mesmo que um anodo) reduzirá os efeitos da corrosão e de sua
por poucos segundos, isto causará o crescimento dos velocidade. Mas se houver a quebra da camada protetora
grãos, e assim que houver a imersão, os grãos adjacentes correspondente, o processo da corrosão galvânica come-
de elementos diferentes podem reagir entre si como um çará novamente.
modo e um catodo para a formação da corrosão. Se a
partir disso e através de uma cavidade a ação da corrosão SÉRIE GALVÂNICA DAS LIGAS E METAIS
atingir os limites entre os grãos mais largos, a ação da
corrosão continuará dentro do metal. Para essa ação, o
eletrtilito é mantido a partir da superficie, por meios de
depósitos de corrosão e pelos limites dos grãos, uma vez
que a corrosão intergranular continua. GRUPO 1 Magnésio
Ligas de magnésio
Solda a ponto ou 5i costura também podem causar o
aumento dos grãos a um ponto no qual o metal esta& GRUPO 2 Zinco
susceptível a corrosão intergranular. Por entre a superfí- Clad 7075
cie removida a partir do ponto da penetraqão inicial, Clad 606 1
poderão aparecer bolhas pequenas. A superficie do metal
sobre essas bolhas é muito pequena e, quando perfurada GRUPO 3 5052
Clad 2024
com a ponta de uma faca, mostra a cavidade cheia com
os sais da corrosão. GRUPO 4
A corrosão intergranular desde que esteja dentro do
metal propriamente dito, ou mesmo na superfície, é difi-
cil de ser detectada se equipamentos como ulirasom ou GRUPO 5 Cádmio
raio X não forem utilizados. Assim sendo, o único e
mais prático método para se eliminar esse tipo de corro- GRUPO 6
são é a substituição da parte ou das partes afetadas.
'1-50. CORROSÃO POR DESFOLHAMENTO
Esse tipo de corrosão é muito severa. É localizada ao A corrosão sob tensão e a corrosão sob fadiga são duas
longo das superfícies de confato e derivada de ação formas habituais de deterioração estnitmd devidas a
eletromecânica. E difícil de ser detectada no começo do ação combinada de um processo corrosivo com as cargas
processo corrosivo, pois se desenvolve em áreas escon- de operação de um avião e podem produzir sérias conse-
didas. Basicamente, esse fenômeno ocorre do mesmo qüências na resistência ou na vida útil de elementos da
modo como ocorre a corrosão galvânica, na qual áreas estnitura primária. A perda de material efetivo, devido à
com caracteristicas diferentes, devido a penetração de ação do processo corrosivo, que ocasiona concentraqão
oxigênio no agente corrosivo (i.g. agua) irão agir como de tensões em tomo da área afetada e, em conseqüência,
um anodo e um catodo. a aceleração da corrosão como resultado do aumento do
nível das tensões internas, é a causa da falha prematura
Essa corrosão torna-se mais severa na presença de sal de elementos estruturais.
(agente normalmente presente na costa litorânea, detritos
A perda de material ocasiona o aumento do nível de ten-
de origem humana, detritos provenientes da comissaria,
sões de um elemento, visto que este continua suportando
do lavatório e sujeiras em geral decorrentes do manuseio
a mesma carga anterior ao aparecimento da corrosão.
de cargas).
Mudanças bruscas na seção transversal, tais como irre-
O emprego de drenos pode ser um método mais efetivo gularidades superficiais causadas por corrosão, provoca-
para a prevenção e redução desse tipo de corrosão. rão o aumento do nível das tensões na área afetada. As
Mesmo assim, a integridade da camada tem que ser con- tensões internas provocadas pela deformação a frio do
trolada para prevenir o processo. material, a estampagem, o encolhimento, o resfi-iamento
não uniforme etc causam não apenas a aceleração do
processo corrosivo, mas também, em certos casos, adici-
onam-se is tensões externas aplicadas, aumentando
Esse tipo de corrosão é causado pela destruição da pelí- assim a probabilidade do aparecimento de rachaduras e,
cula de proteção, deixando o metaí exposto ao desgaste e conseqüentemente, da falha do material.
a corrosão, devido ao movimento diferencial das superfí-
cies nas suas juntas, formando camadas de óxido escuro As tensões e corrosões, quando combinadas, são interati-
colorido. vas e podem provocar rachaduras mesmo em baixos
níveis de tensão, bem como podem provocar a falha pre-
Resíduos e agentes corrosivos podem acelerar esse pro- matura por fadiga, em relação a vida útil estimada do
cesso de corrosão, causando o emperramento, engripa- material, pela diminuição do número de ciclos de tensão
mento, ou mesmo a quebra das juntas e se alastrar em adrnissível.
função de carregamentos cíclicos.
1-53. CONTROLE DA CORROSÃO
1-51C. CORROSÃO DEVIDO A FADIGA
Um controle de corrosão adequado pode evitar a necessi-
Esse tipo de corrosão é identificado por quebras com dade da execução de grandes reparos para eliminar ava-
propagação rápida, deixando as superfícies sem revesti- rias decorrentes dos processos corrosivos.
mentos ou proteção sujeitas a ação da corrosão. É um
tipo de corrosão intergranular que se apresenta em fun- A manutenção preventiva executada pelo pessoal de
ção da exposição da griinulação pela usinagem química manutenção representa a única possibilidade efetiva de
ou fresamento mais a fadiga residual embutida. Essa controle da corrosão. O fator básico para o aparecimento
fadiga residual pode ser causada por processos de usina- da corrosão é a existência de condições atmosféricas de
alta temperatura e umidade.
gem e moldagem, desalinhamento excessivo, interferên-
cias e outros mais. Recomenda-se vigilância redobrada, caso existam outros
fatores peculiares a área de serviço, tais como: concen-
A corrosão por fadiga aparece nomalmente em locais tração de fumaça industrial elevada, vapores químicos e
onde grãos abertos ou pontos estão localizados, cau- atmosfera salina.
sando a destruição dos componentes estniturais corres-
pondentes. Uma sele@o de materiais criteriosa,
manuseio cuidadoso, o projeto de deiaihes, técnicas de
montagem e proteção da superfície podem prevenir 1. A inspeção, dentro da manutenção preventiva deve
muito bem esse tipo de corrosão. ser uma prática rotineira que faz parte do programa nor-
mal de manutenção, independentemente das tarefas pro-
0.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
gramadas do Manual de Prevenção de Corrosão. A impossivei ou onde uma corrosão tem que ser determi-
manutenção preventiva detecta antecipadamente sinais nada após uma inspeção visual. Essas inspeções são
de corrosão, permitindo a tomada de medidas corretivas limitadas e requerem pessoal qualificado e homologado
e tornando o controle da corrosão mais eficiente, redu- em inspeções não desüutivas. Isso tudo devido a grande
zindo custos, não tirando o avião de serviço e evitando complexidade da instrurnentação correspondente, com-
incidentes de vôo. É muito importante t a m b h que a ins- plexidade das áreas sendo inspecionadas, e o tempo
peção seja acompanhada por um tratamento correto das gasto nessas inspeções. Os métodos mais eficazes são a
áreas afetadas. inspeção por Iíquido penetrante e por "Eddy Current".
2. Boa visibilidade, iluminação e acesso adequado são a. Liquido Penetrante
elementos necessários. A remoção de painéis de acesso,
mantas de isolamento e equipamento, bem como a lim- A inspeção por Iíquido penetrante pode ser aplicada
peza da área correspondente, também pode ser necessá- em áreas com grande concentração de corrosão por
ria A remoção dos selantes, embora trabalhosa, é fadiga ou com rachaduras por fadiga em metais não
geralmente necessária para se completar a inspeção (um porosos ou em metais não femosos. Essa inspeção,
novo selante tem que ser aplicado). quando aplicada em uma superfície metálica limpa,
entra nas aberturas pequenas, tais como rachaduras
3. Embora o avião inteiro deva ser inspecionado, deve- ou fissuras por ação capilar. Após a absorção do
se prestar muita atenção nas áreas que já são conhecidas liquido penetrante pelas discontinuidades da superfí-
como as mais sujeitas a corrosão. cie, o excesso do penetrante é então removido e um
4. As áreas devem ser inspecionadas não só por danos revelador é aplicado a superfície. Esse revelador, por
de corrosão já existentes, mas por condições que podem sua vez, atua como um mata-borrão, tirzirido o pene-
causar a corrosão, tais como acabamento danificado ou o trante das rachaduras ou das fissuras, trazendo-o para
entupimento dos drenos. cima e fornecendo indicação visual dos locais que
5. A corrosão é um tipo de dano que não desaparece. apresentam falhas. A magnitude dessas falhas é
Sendo assim, a inspeção &quente das áreas mais pro- indicada pela quantidade e pela razão do penetrante
blemáticas é sempre necessária, principalmente quando que e trazido de volta a superfície pelo revelador.
em condições ambienta& fora do comum. b. "Eddy Cment"
6. Para os tanques de combustível, sua inspeção quanto Nesse processo, os testes podem ser usados para a
a presença de água e sua eliminação reduzem a possibili- detecção de partículas minhas devido a corrosão e
dade & uma contaminação microbiológica. rachaduras em estruturas multi-camadas. Os testes de
7. As partes feitas em material composto têm que ser baixa frequência desse processo podem ser usados
inspecionadas quanto a degradação e a presença de água. também para a detecção ou estimativa de corrosão
A aplicação do "CIC" (Composto Inibidor de Corrosão) em partes do revestimento que ficam escondidas no
não é necessária em painéis de material composto. avião, porque, quando um padrão de referência é uti-
lizado, a espessura do material que não foi corroído
pode ser medida adequadamente.
1. A inspeção visual é a técnica mais utilizada, sendo Os testes de alta frequência são mais adequados para a
um método efetivo para a detecção e avaliação da corro- detecção de rachaduras que penetraram na superfície da
são. Quem a executa tem que estar familiarizado com a estmtura, na qual a sonda do sistema "Eddy Current"
estrutura do avião e com os problemas inerentes a com- pode ser aplicada (incluindo-se superfíciesplanas e orifi-
são, sua natureza e seu tratamento. cios).
2. O tato, nesse caso o toque com as mãos, pode ser
1-54B.DETECÇAO DA CORROSAO
também um mbtodo de inspeção muito eficaz para a
detecção de corrosões escondidas e que já estejam bem 1. As indicações de um ataque corrosivo podem ter
desenvolvidas. várias formas que dependem do tipo do metal e do perí-
3. Algumas vezes as áreas de inspeção ficam obscureci- odo de tempo que essa corrosão levou para se desenvol-
das por elementos estruturais, instalação de equipamen- ver. Elas podem ser reconhecidas pela opacidade,
tos, tornando-as assim difíceis de serem inspecionadas escurecimento e pontos na área afetada, algumas vezes
visualmente. Para isso, utilizam-se espelhos, lentes de acompanhadas por depósitos na cor branca, branco-acin-
aumento (5X,no minimo), boroscópio e fibras ópticas. zentado ou vermelho.
4. Inspeções não destrutivas @VD) podem ser usadas 2. Metais pintados, superficies revestidas ou alumínio
en &as especificas onde a inspeção visual se mostra "Clad", nomalmente não são tão susceptíveisa corrosão
como as superfícies não pintadas e não revestidas.
Revisão 30 1-67
3. Os depósitos de corrosão em alumínio são gerai- de condições atmosféricas adversas (litoral e ambientes
mente depósitos de pó branco, enquanto nos metais fer- industriais) e detritos.
rosos v x h m em manchas que vão do vermeího para um 6. Saída de Emergência
marrom avemelhado.
A corrosão nessa área pode ocorrer nas estruturas inter-
4. Em alguns casos, ocorrerão transportes de cargas que nas e externas da porta de emergência, sendo causada
irão requerer uma atenção especial para detecção da cor- normalmente por alta condensação devido a umidade
rosão, devido a natureza das cargas, por exemplo, mer- presente na atmosfera.
cúrio ou cargas vivas.
7. Compartimento da Bateria
164C. ÁREAS SUJEITAS A CORROSÃO Essa é uma outra área que requer atenção especial, pois é
muito dificil se evitarem derramamentos de fluidos da
As áreas mais susceptíveis a corrosão requerem especial bateria durante manutenção ou mesmo vazamentos que
atenção quanto ao seu estado e condições gerais, princi- podem ser causados por uma bateria danificada Em
palmente no que diz respeito a limpeza, frequência das quaisquer um desses casos, ácidos derramados por uma
inspeções, aplicação de compostos inibidores de corro- bateria podem se acumular nas cavidades existentes na
são e de tratamentos adequados, se a corrosão for detec- estrutura do avião e se espalhar por áreas que não estão
tada. protegidas adequadamente.
As áreas mais sujeitas a corrosão são:
8. Revestimentos, especialmente os que estão localiza-
1. Áreas de Coleta de Fluidos dos na fuselagem traseira e no estabilizador horizontal
Essa área coleta detritos oriundos de fluido hidráulico, Nessas áreas a corrosão pode se localizar nos cantos dos
A p , cavacos ou limalhas, sujeira, prendedores soltos, e painéis de revestimento e em volta das cabeças dos pren-
outros tipos de contaminantes que podem assim se tornar dedores. Deve-se prestar muita atenção nas áreas onde
agentes corrosivos. houve substituição de prendedores, pois os furos desses
2. Área do Lavatório - incluindo o piso e a área locali- prendedores podem ser uma fonte de corrosão nos pai-
zada sob o piso néis de revestimento. O tipo mais comum de corrosão
que afeta os painéis de revestimento é a corrosão fili-
Todas as áreas localizadas em torno do lavatório são sus-
forme.
ceptíveis ao derramamento de fluidos (água, produtos de
limpeza, etc.), sujeira e vazamentos nas tubulações do 9. Tanques de Combustivel
lavatório. A corrosão nos tanques de combustível pode ser causada
3. Área da Comissaria - incluindo o piso, a área sob o pelo desenvolvimento de colônias de microrganismos,
piso, gavetas, os trilhos das gavetas e os trilhos das que ali se alojam durante as operações de abastecimento.
A presença de água diluída no combustível é uma outra
cadeiras próximos a essas áreas.
fonte de corrosão. A contaminação do combustível pelo
As áreas que estão localizadas ao redor da comissaria desenvolvimento de colônias de fungos, está sujeita a
são susceptiveis ao derramamento de fluidos (água, pro- acontecer em aviões que operam em climas quentes e
dutos de limpeza, bebidas, etc.), que, em conjunto com úmidos.
as sobras, restos e sujeira, irão se acumular nos trilhos
das gavetas e nos trilhos das cadeiras dos passageiros.
1-55. LIMPEZA
4. Alojamento do Trem de Pouso Principal e de Nariz -
incluindo suas portas
A limpeza da aeronave tem o objetivo de eliminar mate-
Certamente essa é uma das áreas existentes no avião
riais estranhos depositados e preparar a superfície para
mais susceptíveis ii corrosão, devido a ação direta nela
uma inspeção mais detalhada quanto a oxidação.
da água, umidade, detrito, sal, areia, cascalho, pedregu-
lhos e outros tipos de elementos durante as operações de 1-56. LIMPEZA COM SOLVENTE
pouso e decolagem ou mesmo quando o avião esta esta-
cionado, com essas áreas expostas. O solvente de limpeza pode ser aplicado com um pano
ou escova provida com cerdas macias. O solvente deve
5. Porta PrincipaI, Porta de Carga e estruturas ao redor ser derramado no pano e não o pano ser mergulhado no
Durante as operações de embarque, desembarque, carre- solvente. As superfkies a serem limpas devem estar
gamento e descarregamento, essas áreas ficam expostas livres de óleo e graxa para que se obtenha uma proteção
a uma grande porcentagem de umidade, água da chuva e de superfície eficiente e duradoura.
GENERAUDADES
Nota
A mistura deve ser preparada a uma propor-
ção de 18-25 gramas do "RIDOLINE no 53"
para cada litro de água correspondente.
A aplicação da mistura pode ser feita com
Não use solvente em áreas próximas ao sis- uma pistola, ou aplicada manualmente com
tema de oxigênio. Esse material e o oxigênio, um pano adequado.
quando em contato, são altamente inflamá-
veis e explosivos.
b. Enxágue toda a superfície com água limpa em abun-
A remoção de graxa, óleos, manchas elou outros wntatni- dância.
nantes das superficies metálicas pode ser executada usando- c. Para verificar se os resíduos de detergente foram
se os seguintes solventes: tricloroetileno (0-T-6341, perclo- completamente removidos da superficie, execute o
roetileno (O-T-236), metiletilcetona (ASTM-D-740), sol- teste de quebra d'água.
vente para limpeza a seco @ D
-'6-80,) querosene (ASTM-D-
3699) ou outros equivalentes. Nota
1-56A. LIMPEZA DE SUPERF~CIESMETÁLICAS Esse teste consiste em se manter um filete conti-
nuo de água por 30 segundos sem a formação de
1. Preparação da Superficie discontinuidades ou empoçamentos.
a. Proteja, com fitaplástica e filme PVC, todas as trans-
parências (acrílico), guarnições de borracha,
d. Seque totalmente a superfície usando um pano limpo
vedações, juntas e quaisquer outras áreas ligadas a
e seco.
conjuntos ou ao avião e que estão sujeitas a danos
causados por solventes ou detergentes. e. Inspecione os filetes de selante quanto a suas condi-
b. Remova todos os resíduos tal como pastas remove- ções gerais. Refaça-os se necessário.
doras com um jato de água quente (57OCt134OF a
i - 5 6 ~ LIMPEZA
. DE SUPERF~CIEF E ~ AEM MATE-
63OCf l4s0F).
RIAL COMPOSTO
c. Esfregue as áreas localizadas ao redor de prendedo-
res, parafusos e juntas com um escova umedecida em 1. Preparação e Limpeza
um solvente a base de nafta ou equivalente. a. Limpe a superfície com um pano embebido em s d -
vente de nafta (i'-D-680) ou equivalente.
b. Em seguida, passe um pano limpo nessa mesma
superfície antes que o solvente se evapore total-
mente.
c. Seque totalmente essa área com um pano limpo e
seco.
Os fietes dos selantes podem ser danificados
e perderem a sua capacidade de aderência d. Com uma lixa de óxido de alumínio nQ 180, lixe toda
durante a limpeza com removedores ou sol- a superfície até que quaisquer irregularidades ou
ventes. Inspecione-os e remova-os se necessá- deformações sejam removidas e até se obter uma
rio. superfície plana e lisa (suave).
Revisão 30 149
GENERAUDADES
3. Para danos de corrosão localizados em grandes estru- h. Certifique-se de que a área localizada a até 150
turas e que passam os valores adrnissíveis especificados metros (50 pés) de quaisquer operações de limpeza
no Manual de Reparos Estruturais, e onde não há meios ou de tratamento de superfície, onde materiais com
de se realizar uma substituição, consulte a EMBRAER um baixo ponto de fulgor (60°C/1400F)estão sendo
para os procedimentos sobre os limites de retrabalho. utilizados, esteja limpa e não contenha nenhum mate-
rial que seja uma fonte em potencial de ignição.
4. Os métodos normalmente usados para a remoção da
corrosão são o mecânico (Iitamento, raspagem, esmeril, j. Sempre tenha em mãos o equipamento de extinção
de fogo adequado que deve estar instalado na área de
preenchimento, etc.) e o químico (com o uso do remove-
limpeza e de tratamento de superfície.
dor de ferrugem MIL-M-10578). Entretanto, o método a
ser usado depende do tipo do metal e do grau da c o m k. O equipamento de extinção de fogo deve estar sem-
são. pre aterrado e disponível quando quaisquer materiais
inflamáveis estiverem sendo usados.
1-58A. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
1. Os solventes que possuem um baixo ponto de fulgor
Os procedimentos de segurança, em geral, consistem em (37"C/100°F ou abaixo), tais como o metiletilcetona
diretrizes de como se manusear materiais com proprieda- (MEK) e a acetona, não devem ser utilizados em
des tais que possam causar danos pessoais e em procedi- keas fechadas.
mentos de emergência para o pronto atendimento do m. Todos os equipamentos utilizados devem ser limpos
pessoal que por ventura tenham entrado em contato com adequadamente após o término dos trabaihos.
materiais perigosos.
n. Implernente e divulgue sempre os procedimentos de
1. Quando houver a necessidade de se manusear quais- segurança.
quer tipos de solventes, limpadores especiais, removedo-
p. Certifique-se da legislação vigente do meio ambiente
res (alcalinos fortes e ácidos), removedores de corrosão
quanto is restrições ao uso de solventes, "primers" e
(contendo ácidos), ou materiais de ativação de superfície
camadas de acabamento.
(Alodine), siga os procedimentos de segurança descritos
abaixo: q. Ceaitique-se de que o material a ser jogado fora
possa sê40 sem ferir os requisitos locais do meio
a. Evite a exposição prolongada, respirando os vapores
ambiente.
de ácidos ou solventes.
2. Se houver contato f ~ i c ocom um desses materiais,
b. Nunca adicione água em ácidos. Sempre adicione o
tais como áicool, metiletilcetona, metilisobutilcetona,
ácido à agua.
tolueno, tricloroetileno, resina epóxi, cloreto de metileno,
c. Tenha água limpa em abundância para situações de Alodine, naftas oriundas de petxóleo, cromatos, dicroma-
emergência que possam acontecer na área de traba- tos, acetatos, cicloroexanona, cellosolve, tetra-
cloreto de carbono, e%., proceda ao seguinte tratamento: tinua, mesmo que a superfície afetada já esteja acabada.
a. Se esses materiais entrarem em contato com os olhos, Antes de começar o retrabalho das áreas corroídas, pro-
não os esfregue. Enxágue-os imediatamente com ceda como a seguir:
água r i p a em abundância pelo menos por 15 minu- 1. Coloque o avião em um local apropriado para a sua
tos, levantando e abaixando as pálpebras superiores e lavagem ou providencie o material adequado de lavagem
inferiores, garantindo assim uma lavagem completa. e de enxaguamento de toda a superfície.
b. Se entrarem em contato com a roupa ou com partes 2. Aterre o avião adequadamente.
do corpo, livre-se imediatamente das roupas conta- 3. Prepare o avião para uma manutenção de solo segura.
minadas e lave as partes do corpo que foram detadas
a. Certifique-se de que o avião não esteja com a fonte
com água em abundância e sabão. Lave as roupas elétrica e a fonte hidráulica conecíadas.
antes de usá-las novamente.
b. Instale todas as travas e os pinos de segurança no
c. Se os materiais atingirem partes do corpo que são avião.
fáceis de acessar, lave-as imediatamente com água e
sabão. 4. Proteja adequadamente as tomadas do sistema Pitot-
estático, as entradas de ar dos motores, o trem de pouso,
d. No caso dos materiais causarem dor de cabeça ou os pneus e o interior do avião contra umidade e agentes
outros sintomas típicos, resultantes de de limpeza.
superexposição,procure áreas bem ventiladas.
5. Proteja as superfícies adjacentes às áreas a serem
e. No caso da inalação de vapores ou se a respiração retrabalhadas contra removedores de pintura, removedo-
estiver lenta ou até mesmo parar, remova a pessoa da res de corrosão e de materiais para tratamento de superfí-
área afetada pelos materiais e faça respiração artifi- cie.
cial de imediato. Chame os serviços médicos e conti-
nue os procedimentos de emergência até a chegada 1-58C. RETRABALHO
deles.
Danos desprezíveis são normalmente aqueles baseados
3. Se houver contato fisico com materiais tais como na perda de espessura do material. Entretanto, isto deve
ácido hidrofluorico, ácido nítrico, ácido fosfórico, fenol, incluir qualquer perda de espessura devido a um retraba-
cresóis, fosfato tricresil, proceda ao seguinte tratamento: h o que já pode ter sido executado previamente. Esse
a. Se espirrado nos olhos, Iimpe as pálpebras imediata- retrabalho prévio pode ser ignorado se a espessura real
mente com um lenço de papel macio, lavando os do material que ficou após a remoção da corrosão for
olhos com água potável em abundância, de preferên- medida. Para isso, utiliza-se um equipamento de teste
cia gelada, derramando-a continuamente e mantendo não desmtivo adequado ("eddy-current" e instrumento
de ultrasom), tanto para a detecção de rachaduras como
os olhos abertos.
para a medição de espessura.
b. Se espirrados efou derramados em partes do corpo
fáceis de acessar, lave-as imediatamente com água e Para pequenas áreas de superfícies metálicas, a camada
sabão. de pintura deve ser removida a mão, usando-se uma lixa
c. Se espirrados eiou derramados na roupa ou em partes de óxido de alumínio no 320, com granulação média e
abrasiva.
do corpo, enxarque as roupas, molhando o corpo e
dispa-se imediatamente. Para grandes áreas, o método químico de remoção deve
4. Se ingeridos, proceda imediatamente como a seguic ser utilizado, com a remoção da pintura de acordo com a
a. Se a pessoa estiver consciente, provoque o vômito, norma MIL-R-25 134.
colocando o dedo em sua garganta. Faça com que a
pessoa beba muita água e proceda à limpeza contínua
de sua boca.
b. Nsio dê nada para a pessoa beber se ela estiver
insconsciente. Faça respiração artificial.
Evite utilizar o mdtodo quimico com tem-
l#B. PREPARA@O PARA RETRABALHO peraturas acima de 37OC (100°F) ou
Todos os produtos de corrosão devem ser removidos abaixo de 4OC (40°F).
completamente quando as estruturas corroidas são retra- Não use removedores de base alcalina para
baihadas, na medida em que o processo de corrosão con- remover a corrosão presente no alumíuio e
suas ligas.
GENERALIDADES
dessa corrosão do alumínio é um pó branco-acinzentado são sejam realmente removidos, ficando somente o
que pode ser removido mecanicamente por uma politriz alumínio limpo com toda a sua resistência estrutural.
ou por escovação, com o uso de materiais mais macios As limas rotativas devem estar bem afiadas para
do -queo metal. garantir o corte do metal sem um esmerilhamento
4. Em geral, a corrosão do alumínio pode ser tratada excessivo. Uma ferramenta cega irá esmerilhar o
mais efetivamente no local onde ela acontece do que metal por sobre as rachaduras ou fissuras causadas
com a remoção das partes afetadas do avião. O trata- pela corrosão, dando uma falsa aparência de que a
mento inclui a remoção mecânica dos produtos corrosi- corrosão foi removida, quando de fato não o foi.
vos, a inibição do material residual por meios químicos e Limas rotativas com ponta de carbono ou raspadores
a restauração da camada permanente de proteção da de metal devem ser utilizados desde que estejam
superfície. Os detalhes do tratamento variam depen- sempre afiados. Jatos abrasivos não devem ser utili-
dendo da necessidade de as superficies do alumínio fica- zados para a remoção da corrosão intergranular.
rem desprotegidas ou protegidas. Inspeções com o emprego de lentes de aumento que
5. Tratamento especial de superfcies anodizadas. vão de 5 a I0 vezes ou o uso de líquido penetrante
a. A anodização é o método de tratamento de superfície podem ser um meio eficaz na determinação de metais
mais comum aplicado nas superfícies de alumínio. O comprometidos e dos produtos da corrosão que
óxido de alumínio é um protetor natural, sendo que a foram removidos.
anodização simplesmente aumenta a espessura e a Quando a remoção completa da corrosão for efetu-
densidade da película de oxido natural. Quando essa ada, faça a proteção das áreas onde a corrosão foi
camada for danificada em serviço, a superfície pode removida usando uma razão de 20:l (do compri-
ser quimicamente tratada parcialmente. Assim mento para o fundo). Essa proteção, onde necessária,
mesmo, quaisquer processo de anodizqão de super- pode ser executada melhor com o emprego de óxido
fícies devem evitar uma destruição desnecessária da de alumínio impregnado.
pelícuh do óxido de aluminio. Limpe a superfície contaminada com solventes, solu-
b. Escovas de cerdas de aço em geral, palha de aço, ções alcalinas elou ácidas. Limpe manualmente até
escovas de ligas de cobre ou materiais altamente obter uma superfície suave antes da aplicação da
abrasivos não devem ser usados em superfícies de solução do tratamento de conversão química.
alumínio. Esponjas com palha de alumínio, escovas Aplique a camada de conversão química nas superfi-
com cerdas de fibras e abrasivos suaves são ferra- cies expostas e recupere as camadas de pintura.
mentas adequadas para a limpeza das superfícies
anodizadas. Assim mesmo, deve-se tomar cuidado ao
utilizar os processos de limpeza para evitar a quebra 1-59A. REMOVENDO A CORROSÃO DO ALUM~N~O
desnecessária do &e protetor, particularmente nos E SUAS LIGAS
cantos das chapas de aluminio.
c. As escovas de fibra são preferidas pois são adequa-
das para a remoção de vários tipos de comsão, desde
que não produzam defeitos na superfície. Tome
muito cuidado para manter o máximo possível da
camada de proteção da superfície. Não use jato de ar
para remover corrosão btergranuiar.
Use ócuios de proteqão ou máscara para se
6 . Processamento especial da corrosão intergranular de
proteger contra partículas de corrosão soltas
superficies feitas em ligas de aiummio tratadas termica-
durante o processo de remoção.
mente.
a. A corrosão intergranular é geralmente mais severa
em ligas de alumínio tratadas termicamente. A remo-
ção mecânica de todos os produtos da corrosão e da
camada visível de metal deiaminado deve ser feita
para se determinar a extensão do dano e avdiar o res-
tante da resistência estrutural do componente.
b. Use raspadores de metal, limas rotativas (devem ser Proteja as área adjacentes para evitar danos
usadas somente na presença de corrosão intergranu- adicionais causados peios produtos dq'korro-
lar forte ou remoção de corrosão por esfoliação) ou são que foram removidos pelo processo
esmenl para garantir que todos os produtos da corro- mecânico.
GENERALIDADES
1 r:
Papel ou tecido abrasivo: 3. Esfiegue a área detada com uma escova de cerdas
- Oxido de alumínio: aranulacão 150 não metáiicas para awciiiar a remoção dos depósitos cor-
ou mais fina. rosivos.
Reme0
da
- granulacãi i/~ o: mais
Corrosão 4. Lave completamente a superfície com Agua limpa.
Tecido abrasivo ou bloco: muito 5. Seque a superfície com um pano limpo e seco.
fino e ultrafino
I Acabamento:
-
I- Papel ou tecido abrasivo:
Oxido d e alumínio: # 400.
1-62. REMOÇÃO DA CORROSÃO DE AÇO E AÇO
INOXIDÁVEL
1
- Revisão 30
GENERALIDADES
Nota
É essencial que as superfícies do aço não este-
jam superaquecicias. Use óculos de proteção ou máscara facial
para se proteger de partículas desprendidas.
1-62A. PROCESSO PARA A REMOÇÃODA COR-
ROSÃO DE PEÇAS DE AÇO BAIXA LIGA
Proteja as áreas adjacentes para evitar
Um dos tipos de corrosão mais conhecido e a ferrugem, danos adicionais causados pelos produtos da
resultante da oxidação atmosférica nas superfícies do corrosão removidos pelo processo mecânico.
aço. Alguns óxidos de metal protegem a camada da base
do metal. A presença & ferrugem promove um ataque a Na disponibilidade de jateamento com abrasivo, use-
adicional, retirando a umidade do ar e atuando como um o para a remoção da corrosão. Esse processo deve ser
agente catalizador, causando a corrosão. A ferrugem ver- feito com o uso de óxido de alumínio (MIL-G-
melha geralmente se manifesta em áreas desprotegidas 21380), Tipo I, Grau A ou B, granulações 25,50, ou
do avião, como em suas ferragens. 120, junto com os filetes de vidro nQ 13 (MIL-G-
9954). Deve se usar uma pressão de 4 a 50 psi no
Esse tipo de ferrugem aparece sob plaquetas, instaladas bico da pistola de ar comprimido, na remoção da cor-
em peças de aço. Sua presença nessas keas não é tão rosão por jateamento com abrasivos. Se esse método
perigosa, não tendo um efeito imediato na resistência de remoção da corrosão for ser aplicado em metais
estrutural de quaisquer componentes de maior ímportân- mais finos que 0,0625 pol(1,6 mrn), consulte antes o
cia. Entretanto, isso indica uma falta de mánutenção Departamento de Engenharia da EMBRAER para a
geral, com esse tipo de ferrugem podendo atacar em aprovação.
áreas mais críticas.
b. Se o jateamento com abrasivo não estiver disponível,
O meio mais prático para se controlar a corrosão do aço remova os depósitos de corrosão usando uma escova
é a remoção completa dos produtos da corrosão por de cerdas de aqo.
meios mecânicos. Entretanto, deve-se reconhecer que, c. Remova a corrosão residual com uma lixa ou com
em qualquer uso dos abrasivos, a ferrugem do ferro resi- uma ferramenta manual energizada.
dual normalmente permanece na parte de baixo dos pon-
tos e também das rachaduras. d. A superfície fica altamente reativa logo após a remo-
ção da corrosão; desse modo, a aplicação & camada
O melhor método para ser usado em superfícies externas de primer deve ser feita 1 hora após o lixamento.
é o jateamento com abrasivos, que tem a capacidade para Após a remoção total da corrosão (inspecione usando
remover quase totalmente a ferrugem. uma lente de aumento), siga os procedimentos conti-
dos no parágrafo (e).
Se possível, as peças de aço corroídas devem ser removi- e. Depressões resultantes de retrabalho com o uso de mis-
das do avião. Na impossibilidade, deve-se ficar atento tura na razão de 20: 1. Limpe a área a ser remabalhada
aos procedimentos de preparação do processo e de segu- com uma lixa & granulação IP 240. Suavize a área com
rança. uma lixa de granu1ação xP 400.
GENERAUDADES
Nota
Aplique o Alodine utilizando uma escova de
cerdas de fibra ou náilon.
Se o método de aplicação usando uma
escova for escolhido, e a superficie a ser
Sempre manuseie e aplique os produtos de trata& com Alodine for muito grande, apli-
proteção de superfície em áreas bem venti- que-o por etapas em áreas que não ultrapas-
ladas. s e m l m2.
O operador deve estar sempre equipado
com luvas de borracha, avental e óculos de 4. Dê quantas demãos forem necessárias para obter a
proteção, para evitar contato com a solu- proteção desejada, aplicando-as a intervalos de I minuto.
ção.
Nota
Lave imediatamente com água Limpa em
Dependendo da liga de alumínio e do número de
abundância quaisquer vestígios de solução
camadas aplicadas, poderá haver uma variação
que entre em contato com a pele. Se os de cor, do ouro claro ao marrom acinzentado.
olhos forem atingidos, lave-os com água
limpa em abundância e procure um
médico imediatamente. 5. Remova o excesso de solução da superfície utili-
zando um pano limpo e macio, enxaguando em seguida
Todos os materiais utiiizados na proteção com água limpa.
de superfície devem ser guardados em
locais apropriados, longe de fontes de igni-
ção.
Nota
3. Limpe a superfície com um pano, escova ou esponja O tempo de contato entre o removedor e o metal
embebidos em solvente. Repita essa ação até que a não deve exceder a um período de 2 horas.
superfície esteja totalmente limpa.
4. Complete a limpeza da superfície utilizando mais c. Remova o acabamento amolecido ou solto com uma
solvente e panos limpos, trocando-os sempre, até que escova enquanto a superfície estiver úmida.
Revisão 30 1-60J
GENERALIDADES O.T 1C95A-3
1-60K Revisão 32
O.T 1C95A-3 GENERALIDADES
4. “Primer” Epóxi - Para partes metálicas externas - 2. Áreas com danos extensivos (metal exposto)
Resistente a fluido (pré-tratamento de pintura). a. Mascare adequadamente a superfície adjacente a área
Esse composto deve estar de acordo com as especifi- a ser reparada.
cações e requisitos contidos na MEP 10-060 (equiva- b. Remova a camada orgânica da área danificada (veja
lente à BMS 10-79(K), Tipo II, Classe A, Grau A). parágrafo 1-71).
Esse material é alternativo ao “Primer” Epóxi contido na c. Remova os resíduos deixados pela remoção da
norma MIL-P-23377. Os metódos de preparação e apli- camada orgânica com um pano embebido em
cação devem estar conforme as recomendações do fabri- MEK (ASTM-D-740) ou solvente a base de nafta
cante. (P-D-680).
5. Esmalte de poliuretano (camada de acabamento final). d. Seque a superfície com um pano limpo e seco.
Esse composto deve estar de acordo com as especifi- e. Aplique a proteção de superfície para metal (veja
cações e requisitos contidos na norma MIL-C-83286. Os parágrafo 1-74).
métodos de preparação e aplicação devem estar con- f. Pinte a área de acordo com as instruções contidas no
forme as recomendações do fabricante. parágrafo 1-74.
6. Esmalte de poliuretano (camada de acabamento final). g. Remova o mascaramento antes que a pintura esteja
Esse composto deve estar de acordo com as especifi- totalmente seca.
cações e requisitos contidos na MEP 10-061 (equivalente
à BMS 10-72 Tipo V). 1-74B. REMOÇÃO/APLICAÇÃO DE COMPOSTOS
Esse material é alternativo ao esmalte de poliuretano INIBIDORES DE CORROSÃO
contido na norma MIL-C-83286.
A aplicação dos compostos inibidores de corrosão (CIC)
Os métodos de preparação e aplicação devem estar con-
é um método de proteção adicional utilizado com a
forme as recomendações do fabricante.
função de minimizar ataques de corrosão à estrutura do
7. Composto antibiológico (tinta antifungo). avião, bem como manter o nível dessa corrosão sob con-
Esse composto deve ser fornecido de acordo com as trole.
especificações e requisitos contidos na norma MIL-C-
As áreas do avião onde supostamente existam menos
27725, Tipo II, Classe B. Os métodos de preparação e
probabilidades de desenvolvimento de um processo cor-
aplicação devem estar conforme as recomendações do rosivo, ou áreas onde um produto de corrosão irá pene-
fabricante.
trar em cavidades pequenas e fendas para remover água,
têm que receber um composto inibidor de corrosão do
1-74A. REPAROS DE ACABAMENTO FINAL
Tipo I.
Os procedimentos contidos neste parágrafo aplicam-se a Nas áreas onde existam maiores probabilidades do
pequenos reparos a serem aplicados nos acabamentos desenvolvimento de um processo corrosivo tais como a
executados na superfície externa do avião. comissaria, o lavatório, áreas sob o piso do avião, aloja-
1. Superfícies que apresentam danos menores (sem mento dos trens de pouso, o tratamento de proteção tem
atingir o metal) que ser mais forte, com a aplicação de um composto ini-
a. Lixe levemente a área danificada com uma lixa no bidor de corrosão do Tipo II. Esse produto, por sua vez,
320. não penetra nas cavidades ou fendas, como também não
remove a água contida nelas.
b. Remova os resíduos deixados pelo lixamento com
um pano embebido em MEK (ASTM-D-740) ou sol- 1. Características gerais
vente à base de nafta (P-D-680). a. Esses produtos são compostos orgânicos à base de
c. Seque a área afetada com um pano limpo e seco. materiais não-voláteis em solventes para fazer um
fluido.
d. Certifique-se de que não houve a exposição do metal
após o lixamento. b. A camada de proteção não é removida com facil-
idade, mas deve ser novamente aplicada, caso a
e. Mascare adequadamente a superfície adjacente à área superfície seja lavada constantemente.
a ser reparada.
c. O composto é pegajoso, ficando, assim, sujeito a cole-
f. Pinte a área de acordo com as instruções contidas no tar material estranho. As áreas onde o composto é apli-
parágrafo 1-74. cado têm que ser lavadas regularmente, com a
g. Remova o mascaramento antes que a pintura esteja posterior aplicação de mais composto inibidor de cor-
totalmente seca. rosão.
Revisão 32 1-60L
GENERALIDADES O.T 1C95A-3
1-60M Revisão 32
O.T 1C95A-3 GENERALIDADES
• Conexões hidráulicas;
• Itens personalizados;
• Sistemas de oxigênio.
Revisão 32 1-60N
GENERALIDADES O.T 1C95A-3
• Para as aplicações onde o uso do pincel é - Escolha uma área não muito importante, tal como a
limitado, o pulverizador pode ser um bom parte central de um painel, e pressione com os
método. O mesmo pode ser usado com dedos e exercendo uma leve pressão a película de
bocais providos com extensões. Esse polietileno sobre o composto inibidor de corrosão.
método geralmente não é recomendado dev- - Se após essa ação a película de polietileno per-
ido ao alto custo e ao desperdício prove- manecer intacta, o processo de cura é aceitável,
niente da pulverização. caso contrário, reaplique o composto inibidor de
• Para grandes áreas tais como o alojamento corrosão na área testada e faça novamente o teste
dos trens de pouso, flapes, etc., onde o confi- da película de polietileno após um novo período de
namento não é problema, a aplicação do cura.
produto com a pistola de ar comprimido é o
método mais recomendado, geralmente exe- n. Se necessário, retrabalhe os danos e bolhas que por
cutado a baixa pressão. ventura existam na camada do composto inibidor de
• A utilização de acessórios provê maiores corrosão:
acessos às áreas a serem tratadas; acessórios - Proteja a área adjacente a ser trabalhada.
tais como kits de extensão para a pistola de - Limpe com solvente à base de nafta (P-D-680 ou TT-95).
ar comprimido e adaptadores giratórios para
a variação do posicionamento do bocal apli- - Aplique o composto inibidor de corrosão.
cador. - Seque o composto inibidor de corrosão.
g. Permita que o composto inibidor de corrosão per- 4. Espessura do composto inibidor de corrosão
maneça na superfície por um período de pelo menos
a. A espessura do composto úmido segue os dados da
60 minutos para garantir uma penetração máxima
tabela abaixo:
antes da remoção do seu excesso.
LPS-3 -
1-60P Revisão 32
O.T 1C95A-3 GENERALIDADES
DESIGNAÇÃO DO
PRODUTO FORNECEDOR APLICAÇÃO
(FORNECEDOR)
LPS-3 (MIL-C-16173, LPS Laboratories, Inc. 4647 Hugh Howell
Grau 2, Classe 1) Road. Tucker, GA 30085-5052
Dinol International, Inc. 20600 Eureka Road (TIPO I)
DINITROL AV-8 Taylor, MI 48180-5306 Dinol AB Box 1492- Áreas do avião onde se supõe que haja menos probabil-
28122 Hasslehom, Sweden idade de desenvolvimento da corrosão
CRC Industries, Inc. 885 Louis Drive. Warm-
Protetor 100
inster, PA 18974
LPS Laboratories, Inc. 4647 Hugh Howell
PROCYON
Road. Tucker, GA 30085-5052 (TIPO II)
Dinol International, Inc. 20600 Eureka Road Áreas do avião onde existe uma probabilidade maior de
DINITROL
Taylor, MI 48180-5306 Dinol AB Box 1492- desenvolvimento de corrosão, tais como a comissaria, o
AV-30
28122 Hasslehom, Sweden lavatório, áreas sob o piso e o alojamento dos trens de
pouso
CRC Industries, Inc. 885 Louis Drive. Warm-
Protetor 1500
inster, PA 18974
NOTA:• COMPOSTO INIBIDOR DE CORROSÃO APROVADO PELA NORMA MIL-C-16173 TAMBÉM PODE
SER USADO.
• O COMPOSTO DINITROL AV-30 PESA TRÊS VEZES MAIS QUE O DINITROL AV-8 E PODE CAUSAR
UM AUMENTO DE PESO SIGNIFICATIVO NO AVIÃO SE UTILIZADO EM TODAS AS ÁREAS ONDE O
DINITROL AV-8 É RECOMENDADO.
DESIGNAÇÃO DO
PRODUTO FORNECEDOR APLICAÇÃO
(FORNECEDOR)
Limpador/Desengraxador LPS Laboratories, Inc. 4647 Hugh Howell Remover óleo, graxa, resinas orgânicas, compostos inibi-
A-151 Road. Tucker, GA 30085-5052 dores de corrosão e outros contaminantes.
Super desengraxador CRC Industries, Inc. 885 Louis Drive. Remover óleo, graxa, resinas orgânicas, compostos inibi-
Warminster, PA 18974 dores de corrosão e outros contaminantes.
Limpadores/Desengraxadores Aprovados
Nota
I
inoxidável) devem ser submetidas a uma pintura final de Todas as pqas de alumínio e ligas de alm'nio
proteção que consiste das seguintes etapas: (inclusive as do tipo Clad) do "Bandeirante" são
a. Uma camada de composto reino-ácido de pré- submetidas a um tratamento químico de alodini-
-tratamento ("wash-prime?, MIL-C-85 14). zação (MIL-C-5541, Classe IA) para melhorar
b. Unia camada de revestimento primário & "primer as cmcterísticas de resistência à corrosão do
epoxy" (MIL-P-23377). material, bem como formar uma base para aca-
bamento e pintura.
c. Duas camadas de tinta "epoxy" (ME-C-22750).
Com este tratamento, não h6 necessidade de
2. Pqas de ligas de magn6sio devem receber uma pintura apliqáo do "wash-primer" o qual, entretanto,
final de proteção que consiste do seguinte: pode ser aplicado como precaução suplementar.
a. Uma camada de composto mino-ácido de pré-
-tratamento ("wash-prime?, MIL-C-8514).
1-83. TRATAMENTO DA CORROSÃO NOS
b. Duas camadas de revestimento primário de "primer COMPARTIMENTOS DO TREM DE POUSO,
e p ~ x j '(MIL-P-23377). ARMÁRIOELETRÔNICO E BANHEIRO
c. Duas camadas de tinta "epoxy" (MlL-C-22750).
1-84. LIMPEZA
1-78. TRATAMENTO DA CORROSÃO NO A limpeza deve ser executada de acordo com o procedi-
INTERIOR DA FUSELAGEM E DAS NACELES mento descrito no parágrafo 1-56.
DOS MOTORES
,
1-79. LIMPEZA
A limpeza das superfícies de peças e conjuntos deve ser
1-85. REMOÇÃO
-23377)
DO "PRIMER EPOXY" (MIL-P-
Nota
Dependendo do metal empregado, utilize um dos m6todos No caso de reparos de avarias que envolvam
indicados nos parágrafos de 1-61 a 1-68. remoção de materiais, antes de executar o proce-
dimento descrito neste parágrafo, aplique no ma-
1-87. PINTURA FINAL DE PROTEÇÃO t e d de substituição os tratamentos indicados
nos parágrafos 1-65 e 1-66, de formaa obter uma
As superfícies afetadas devem estar completamente lim- boa base para acabamentos e pinturas, além de
pas, secas e isentas de qualquer contaminação. A pintura melhorar a resistência à corrosão das novas
final de proteção consiste das seguintes etapas: Peça.
a. Uma camada de "wash-primer" (MIL-C-85 14).
b. Uma camada de "primer epoxy" (MIL-P-23377).
1-92A. PINTURA ANTIEROSÃO (Figura 1-20B)
O compostoantierosãodeve ser fornecidoconforme espe-
I
c. Duas camadas de tinta "epoxy" (MIL€-22750).
cificaçáo MIL-C-8323 1.
Nota O meio de preparação e de apkação devem ser conforme
informações do fabricante.
A bateria está localizada no armário eléttico,
dentro de uma caixa de aço inoxidável hermeti-
camente fechada, com ventilação para o ex- 1-93. ELIMINADO
terior; não necessita, portanto, de tratamento
especial de protqáo contra a corrosão. 1-94. TRATAMENTO DA CORROSÃO NAS
SUPERF~CIESDE CONTACTO DE DOIS ME- , .
TAIS DIFERENTES
1-88. TRATAMENTO DA CORROSAONO 1-95. ÁREASQUE REQUEREMINSPEÇÃOESPECIAL
REVESTIMENTO EXTERNO CONTRA A CORROSÃO
1-89. LIMPEZA Verif~que,nas ilustrações de reparos para componentes
estruturais, os índices das peças em contacto, para deter-
A limpeza deve ser executada de acordo com o procedi- minar a diferença gaivânica entre os metais envolvidos.
mento indicado no parágrafo 1-56. As áreas m'ticas para corrosão ocorrem onde metais di-
ferentes estão em contactoe quando existe uma diferença
1-90. R E M ~ Á O
DA PINTURA de 4 ou mais unidades entre os grupos metálicos (veja o
Ekecute os procedimentos indicados nos parQrafos 1-72 parágrafo 1-51).
e 1-73. Este procedimento é indicado nos exemplos seguintes:
a. A liga 7075-T6 (grupo 4) em contacto com aço inoxi-
dável 18-8 (grupo 8) é crítico, pois 8-4 = 4.
Dependendo do metal empregado, utilize um dos métodos b. A liga 606 1-T6 (grupo 4) em contacto com aço (grupo
indicados nos parágrafos de 1-58 a 1-68. 7) não é crítico, pois 7 4 = 3.
de aplicar a segunda.
I
ber a aplicação do composto, esteja completamente isenta
1. Limpe o furo inicialmente com um pedaço de lixa de de contaminação (6leos, graxas etc,<c.).
papel no 280 e, em seguida, com uma de no 400. Limpe a Para isto, recomenda-se proceder à limpeza da superfície
superficie extema em tomo do furo, usando um disco com o solvente metiietilcetona (lT-M-261). Repita a
abrasivo rotativo (MLW-16102 e MILW- 17929). Re- limpeza quantas vezes forem necessárias, lavando uma
tire os detritos, utiiizando um pano umedecido em Agua pequena área por vez, de modo que o solvente náo eva-
limpa e enxugue a superfície com um pano limpo e seco. pore antes que seja passado um pano limpo absorvente.
Se a lixa & papel não remover totalmente a comsão nos Para aplicar o alodine, veja os parágrafos 1-65 e 1-66.
h s OU, estão, se remover material em excesso, a peça
deve ser substituída.
2. Se o material removido estiver dentro dos limites
previstos e se o metal for liga de alumínio, faça um
tratamento cuidadoso nos furos e na área extema em tomo
dos mesmos, com uma camada de Alodine 1200 (MIL-C-
LJ ATERICÃO
Dependendo do metal empregado, utilize um dos métodos 1-1 03. MARCAÇÕES E INSCRIÇOES EXTERNAS
indicados nos parágrafos de 1-58 a 1-69.
Caso seja necessário, após os serviços &reparos, refazer
1-102. PINTURA FINAL DE PROTEÇÃO as marcações e inscrições externas, estas devem ser exe-
cutadas, utilizando duas camadas de tinta "epoxy" (MIL.
A pintura final de proteçêo de todas as peps e componen- -C-22750) diretamente sobre a pintura de poliuretano.
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
1-64 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERAUDADES
146 Revisão24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
Revisão 24 1-67
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
1-68 Revisão 32
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
NÚMERO DE DESIGNAÇÃO
NOMENCLATURA ESPECIFICAÇÃO U.S. APLICAÇÃO
ESTOQUE FEDERAL COMERCIAL
Nota Nota
• O local de trabalho deve ser fechado de modo Os itens 3 a 6 aplicam-se somente ao
a impedir a influência de correntes de ar. profundor esquerdo.
• Mantenha o compensador alinhado e imóvel
em relação à superfície a ser balanceada,
quando aplicável. Utilize fita adesiva. 1-116A. COMPENSADOR DO PROFUNDOR
1-70 Revisão 32
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
conseqüente determinação da massa a ser retirada – A posição neutra do aileron é definida por uma
ou adicionada através do método descrito no faixa compreendida entre duas posições de
parágrafo 1-118A. referência. Para a determinação dos valores-
limites desta faixa, meça a distância do eixo de
articulação até a base do suporte; esta medida,
2. Aileron subtraída de 65 mm, define a altura em relação à
a. Definição da posição neutra (figura 1-22 e figura mesa horizontal correspondente ao limite
1-22A). mínimo, onde se deve colocar o ponteiro superior.
Esta mesma medida, obtida inicialmente, subtraí-
SUPORTE (1-113A)
/
\
Revisão 24 1-71
GENERAUDADES O.T. 1-A-3
ROLAMENTO
MS 20206
(1-1 138)
HASTE DE
REFERÊNCIA
DISPOSITIVO DE
APOIO REGULÁVEL
(1-1 13G)
GRAVAR O PESO
NESTA SUPERFÍCIE
3/ PONTEIRO
=
-
/= MESA HORIZONTAL
' 1 11
SUPORTE
llOREO15.CIT
1-76 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
HASTE DE REFERÊNCIA
PONTEIRO
COMPENSADOR DO PROFUNDOR
1lOREO16.CIT
Revisão 24 1-77
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
FIO DE PRUMO
BRAÇO SUPORTE
PROFUNDOR
(ESTABlLlZADOR COM DIEDRO 10°)
BALANCEAMENTO VERTICAL
POSICIONAMENTO DOS
PONTEIROS DA HASTE
DE REFERÊNCIA n
AILERON
-
LINHA DE REFERÊNCIA
DA MESA HORIZONTAL
1-78 Revisão 24
GENERALIDADES
NOTAS
TABELA
(FIGURA 1-23, FOLHA)
Leme
I
a
Horizontal Alterar somente na extremidade
livre do braço suporte.
(8 de 9)
Reforçar a nervura.
Nota: Restaure dou aplique a proteçáo superficial conforme original sempre que necessária.
Revisão 24 1-79
GENERAUDADES O.T. t C95A-3
POSIÇÃO/
Y3622 Y563 Y202,6 Y202,6 Y 3622
ESTAÇÃO
Wmax
7900 5234 5234 5234 7900
ESTRUTURAL
POSiÇÃ0/
Y3622 Y563 Y202,6 Y202,6 Y3622
ESTAÇÃO
Wmáx
1800 5234 5234 5234 1800
ESTRUTURAL
-- -
/ Wrnáx
ESTRUTURAL
/ 3900 1 3200 1 3200 1 3900 . 1
I Tabela 7-6D.Valores de Massa Para Balanceamento Vertical (gramas)
1-80 Revisão 24
GENERAUDADES
COMPENSADORDOPROFUNDOR
Wmáx
ESTRUTURAL
LEME DE DIREÇÃO
zo
PoslçÃo/
ESTAÇÃO
22320 Z353,4 Z69,O
/ Wmáx
ESTRUTURAL
I 6500 1 7500 / 700 1 700
Revisão 29 181 )
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
/ ADESIVA ARTICUIAÇÃO
CENTRAL
I Y=
\
4098,3
TUBO SUPORTE DE
/
Y= 3999,3 MASSA DE BALANCEAMENTO
REFORÇO CHUMBO
EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO PRÁTICA DO
(VEJA FIGURA 1-23,
CENTRO DE GRAVIDADE (CG).
FOLHA 3 DE 9)
TUBO SUPORTES DE
MASSA DE BALANCEAMENTO
Revisão29 1
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
AILERON ESQUERDO .
CHAPA DE REFORÇO
CLAD 2024-T3,ESPESSURA 0,040 POL.
1-84 RevisSo 24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
\ VISTA EXTERNA
1
PROFUNDOR ESQUERDO Y563 I
PROFUNDOR
ESQUERDO I 4 5
DIREITO I 7 1 6
NOTA
EIXO DE
1 1 t
B~~OSJPORTE
DAS MASSAS DE
1-36 Revisão24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
PWA DE CHUMBO I
.
PORCA MS21042L4
ARRUELA AN960-416
PIACA DE
CHMBO E Y202,6
PARAFUSO AN-4
(COMPRIMENTO
COMO NECESSÁR~O)
//// FIXACÃO
(ACQ 4130N)
NOTA
A MASSA DE BAIANCEAMENTO
DA ESTACÃO Y3622 NÃo DRiE
SER ALTERADA.
PLACA DE FIXAÇÃO
PORCA
PLACA DE CHUMBO
ARRUELA
EXISTENTE
(AÇO 4130N)
\I 'CONJUNTO ADICIONAL
ARRUELA AN960-416
COMPENSADOR DO PROFUNDOR
\---
BRAÇO SUPORTE
PARAFUSO DAS MASSAS DE
BALANCEAMENTO
4
MS 7039-0814
PLACA DE
CHUMBO
PLACADE
PARAFUSO AN3 FIXAÇAO
PORCA H14-3 TERMINALJA HASTE
(INSTALADA JUNTO A DE ATUAÇAO
PLACA DE FIXAÇÃO DESCONECTADO JUNTO
AO COMPENSADOR
PINO CURTO
UTILIZADO DURANTE
O BALANCEAMENTO
Revisáo 24 1-89
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
i
PARAFUSO AN3
(COMPRIMENTO CONFORME
PLACA DE NECESSÁRIO)
i SEMIFLANGE
\
TUBO SUPORTE
PORCA k 2 1 0 4 2 ~ 3
ARRUELA AN960-40
\
\
O "Bandeirante" é totalmente vedado para evitar vaza- A superficie a ser vedada deve estar completamaite
mento e infiitraçijes entre os elementos da estrutura. limpa. Utilize, inicialmente, ar comprimido, aspirador de
pó ou um pano limpo e seco e, em seguida, passe um
1-121. TIPOS DE SELAKTES pano limpo medecido com solvente. Derrame o sol:
vaite no pano, para witar a contaminação do recipiente.
Exista diversos tipos de selantes aplicados na aeronave Enxugue a superfície antes que o solvente evapore. A
e cada um deles foi escolhido para desempenhar uma superfície estará completamente limpa quando o pano
função especifica na área em que e utilizado. (Veja tabe utilizado para enxugá-la não mais apresentar indícios de
las 1-G, 1-GH E 1-6J) sujeira.
Revisão 29 1-91
1-129. MATERIAtS PARA LIMPEZA E VEDAÇAO 1. Agite o acelerador em seu recipiente, ate tomá-lo
homogêneo.
I
a. Selanie para contracabeça de elementos de fixação
(PR1440A-2) Especificação MIL-S-8802, tipo I1 2. Derrame o acelerador no composto básico, obser-
Classe A-3. vando a proporção recomendada, misturando-os comple-
tamente durarite, aproximadamente, 7 a 10 minutos.
b. Selante para fletagem de uniões de chapas (PRl440B-2)
Especificaç50MILS-8802, Tipo Li Classe E-2. 3. A mistura assim preparada deverá ser empregada
num tempo não superior a 2 horas a, aproximadamente,
c. Os produtos para limpeza são os mesmos indicados 25OC e umidade relativa de 50%. Um aumento de 6°C
no parágrafo 1- 123. nesta temperatura reduz o tempo de aplicação a metade e
um abaixamento de 6°C dobra este tempo. Uma elevada
DO COMPOSTO DE umidade na hora da mistura dos componentes diminui a
I
1-130. PREPARAÇÃO
VEDAÇAO PR1440A-2 vida de aplicação.
-
O selante PR 1440A-2 é fornecido pelo Fabricante em Nota
recipientes que contêm as quantidades corretas do corn-
ponente básico e do acelerador. No caso de utilização O prazo de estocagem do selante PR1440A-2 é
parcial do conteúdo dos recipientes, prepare a quanti- de aproximadamente 9 meses, a temperaturas
dade necessária do selante, adicionando 1 parte, em inferiores a 27"C, quando estocado no recipi-
ente originai não aberto. (Vide especificação do
I peso, do acelerador a I 1 partes, em peso, do composto
fabricante).
básico. Proceda do seguinte modo.
CORTE A-A
C.SEFAGEM NA CONTRACABEÇA DE ELEMENTOS DE FIXAÇÃD
110RE032.CIT
MEN
E. SELAGEM DE CAVIDADES
D. SELAGEM NO INTERIORmDOS
TANQUES DE COMBUSTIVEL
--
IADO EXTERNO
P i.VEDAÇÃO ENTRE SUPERF~CIESDE CONTACTO.
2. VEDAGÃO NAS BORDAS DOS ELEMENTOS DE CONTACTO.
3. VEDAÇÃO DA FURACÃO E DAS CABEÇAS OU
CONTRACABEÇASDE ELEMENTOS DE FIXAÇÃO.
1-131. PREPARAÇÃO DO COMPOSTO DE VEDAÇÁO de furação e ao longo da união das chapas de revesti-
I
O prazo de estocagem do selante PR1440B-2 é
de aproximadamente 9 meses, a temperaturas Este composto contém componentes volá- t
inferiores a 27"C, quando estocado no recipi- teis e inflamáveis. Em consequência, só
ente original não aberto. deve ser utilizado em ambientes bem ven-
tilados e longe de fontes de calor, fagulhas
1-132. PREPARAÇÃO DA SUPERF~CIE PARA
ou chamas.
SELAGEM
Evite permanecer por períodos prolonga-
As superfícies em torno das contracabeças de elementos
1-94 Revisão 29
GENERAUDADES
llOSRMOa0348.MCE
integral, para proporcionar o espqarnento cor- a. Entre as extremidades das ferragens de f ~ a ç ã oda
reto entre os elementos estruturais ao longo de asa e o perfil L longitudinal; entre as extremidades
toda a longarina. das mesas e o perfil L longitudinal; entre os perfis Z,
reforçadores verticais com rebaixo e a mesa; entre as
mesas e os perfis L de união das mesmas, nas longa-
Aplique o selante em ambas as áreas de contacto, por rinas das asas.
meio de uma pistola ou bisnaga, extrudando o composto
na forma de fdetes ou cordões. Com uma espátula, b. Entre a alma das nervuras 2, 10 e 17 e as chapas de
esparrame o selante tão bem quanto possível, de forma a reforço de fixação das mesmas ao revestimento.
obter uma camada homogênea de 0,4 a 0,5 mm de espes- c. Entre o anel reforçador da tampa do tanque e o reves-
sura. timento e o perfil longitudinal cortado do revesti-
Todos os elementos de fvração (rebites, parafusos etc) mento do extradorso, na posição similar a das janelas
que tiverem que ser coIocados nesta área devem ser ins- de inspeção do intradorso.
talados dentro de 2 horas no máximo, após a aplicação
do selante, para permitir que o composto ainda não As cavidades menores que 6,3 m m (1/4 in) de largura
curado escorra para o interior do orifício durante o podem ser seladas, aplicando diretamente o composto de
aperto, proporcionado, desta forma, a vedação interna do vedação. As cavidades maiores que 6,3 mm de largura
mesmo. deverão ser vedadas, utilizando um selo metálico feito
Se, durante os serviços de reparos, houver necessidade de liga de alumhio 6061-0, 5052-0 ou 3003-0, o qual
de substituir um elemento de fmação, o novo elemento, deverá ser colocado do lado interno do tanque de com-
antes de ser instalado, deve ser embebido ou impregnado bustível. Depois de colocado, este selo metálico deverá
no selante. ser vedado pelo processo de selagem por filetagem. Se
isto não for possível, a selagem deve ser feita pelo pro-
2 SELAGEM POR FLETAGEM (veja a figura 1-24).
cesso de contacto superficial (interface).
E empregada nos bordos dos elementos estruturais
superpostos no interior dos tanques de combustívei. Nota
Exemplos:
A selagem de uniões de chapas com rebaixo
a. Entre a mesa e a aima das longarinas; entre o pefd L deve ser executada, introduzindo o selante no
longitudinal e o revestimento; entre os perfis reforça- rebaixo através das aberturas laterais. Se o
dores verticais para fmação das n e m e a alma da rebaixo for tão pequeno a ponto de não permitir
longarina, nas longarinas das asas. a utilização deste procedimento, a selagem da
b. Entre nervuras e revestimento; entre chapa digital e cavidade pode ser executada, fazendo um
nervuras e entre chapa digital e revestimento; entre pequeno furo no rebaixo com broca no 40, con-
anéis reforçadores de tampas ou janelas de inspeção forme indicado na figura 1-24 e injetando, a
e o revesiimento; entre porcas-flange de futação de seguir, o selante no interior da cavidade até que
tampas ou janelas e anéis reforçadores. ele apareça nas aberturas laterais.
Aplique o selante em ambas as bordas das superfícies de
contacto entre elementos estruturais, por meio de uma
pistola ou bisnaga, de modo a obter uma largura mínima
do fiÍete de, aproximadamente, 13 mm (1/2 h).Para
conseguir a largura especificada, pode ser necessário
aplicar mais de um filete. Quando for necessário executar furos para
A selagem deve ser feita de tal modo que todos os filetes selagem por injeção, tenha o máximo cuidado
sejam contínuos e se unam com os filetes adjacentes. para não avariar a estrutura sob o rebaixo,
Todas as bobas de ar devem ser retiradas por meio de
uma espátula; neste caso, complete o filete reaplicando o 4. SELAGEM DAS CABEÇAS OU CONTRACABE-
seíante no local. ÇAS DE ELEMENTOS DE FMAÇÃO
3. SELAGEM DE CAVIDADES (veja a figura 1-24) E empregado nas cabeças ou contracabeças dos ele-
mentos de furação entre as partes estruturais internas e
É empregada para preencher vazios e cavidades existen-
externas do tanque de combustível.
tes entre certas uniões de elementos estruturais.
Execute a selagem segundo o procedimento indicado no
Exemplos: parágrafo 1- 133, para vedação interna da fuselagem.
I* Revisão29
GENERAUDADES
A O TAMPAS E JANELAS DE
I - ~ ~ ~ . V E D A ÇDAS
INSPEÇÃO DO TANQUE DE COMBUST~VEL
A vedação das janelas de inspeção dos tanques existen-
Estes compostos contêm componentes tes no revestimento do intradorso é garantida por meio
de anéis especiais de borracha (MIL-P-5315), com seção
voláteis e inflamáveis; em conseqüência, só
transversal de 5 mm de diâmetro, instalados no encaixe
devem ser utilizados em ambiente bem
existente nos anéis reforçadores das janelas.
ventilado e longe de fontes de calor, fagu-
Além disso, as porcas-fiange para furação da d a p a são
&as ou chamas.
seladas segundo os procedimentos indicados no parágrafo
Em caso de reparos internos no tanque, 1-135.
adapte um sistema de ventilação forçada A vedação da tampa do tanque de combustível, existente
para proteger o operador. no revestimento do extradorso, é garantida por meio de
um anel de borracha (MS 295 13-430) instalado externa-
Evite permanecer por períodos prolonga- mente na tampa sob a aba de encaixe e por um anel de
dos em ambientes pouco ventilados, onde borracha (MS 29513-110) instalado internamente na
estejam sendo utilizados os compostos. tampa em tomo do eixo do conjunto.
Revisão 29 1-97
GENERAUDADES
1-140. CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE REPAROS repetitiva e o manuseio das capotas do motor eventual-
NO TANQUE DE COMBUST~VEL mente afetarão as condições da vedpção original entre as
contraflanges superior e inferior da capota do motor,
Devem ser tomados os seguintes cuidados na execução de
possivelmente a um grau que o selante não será efetivo
reparos no interior do tanque de combustivel.
em proporcionar uma superfície elltica não permitindo
1. Todas as operações de furação, h g e m , rebarbagem que os fechos a t u m apropriadamente.Assim sendo uma
e ajustagem devem ser concluídas antes da aplicação do nova camada de selante deverá ser aplicada para restabe-
selante e não durante ou em sequência a operação de lecer as condições originais dos componentes.
selagem.
2. O uso & óleos lubrificantes ou de óleos do tipo refn- 1-1438. MATERIAS DE LIMPEZA E VEDAÇÃO, E
gerante deve ser, tanto quanto possível, evitado. EQUIPAMENTOS
3. São proibidas operações de martelagem ou punciona- 1. Bancada de trabalho.
mento de rebites.
2. Carros-suporte do capô superior e inferior.
4. Todos os elementos & fmação, com exceção dos
rebites "Hi-Lok", devem ser submetidos a uma operação 3. Ar comprimido seco e limpo (100 psi).
de limpeza por imersão em acetato de etila, antes da 4. Fita adesiva larga - 314 pol. ou 1 pol.
instalação. A limpeza dos rebites '%Ti-Lok"deve ser feita 5. Vaselina.
após a sua instalação.
6 . XR-1305 agente de diluição para vaselina sólida.
1-141. VEDAÇÃO EXTERNA DO TANQUE DE COM- 7. Pincel fino.
BUSTÍVEL
8. Espatula acrílica.
O interior do tanque de combustivel é completamente 9. Selante PR1440B-2 (MIL-S-8802 Tipo I1 Classe B-2). I
vedado durante a fabricação para evitar vazamentos. En-
tretanto, com o acúmu~ode horas de operação, uma leve 10. Pistola pneumática.
filtração ou sudação de combustível pode ocorrer nas 11. 16 arruelas de aço - DE 112 pol., DI 1/4 pol., espes-
áreas rebitadas. Esta filtração ou sudação não prejudica a sura 5/64 pol. (aproximadamente).
segurança de vôo e é considerada normal, em se tratando
de tanques integrais. Apesar disso, ela pode ser facil-
mente eliminada nas bases de operação, adotando-se o
12. Adesivo cianoacrilato Especificação MSM-34012
ou similar. I
procedimento- descrito no parágrafo seguinte. 13. Pano limpo, livre de fiapos.
14. Lixa (granulação 120 ou 150).
1-142. VEDAÇÃO DE PEQUENAS SUDAÇOES NOS
TANQUES DE COMBUST~VEL i - 1 4 3 ~ .PREPARAÇÃO DA SUPERF~CIE PARA
SELAGEM
1. Limpe totalmente a área a ser vedada.
1. Remova da aeronave, as capotas inferior e superior,
I
2. Aplique 3 camadas de selante PR1440B-2 (MIL-S-
8802, Tipo II Classe B-2), deixando cada camada secar conforme descrito no Manual de Manutenção - Grupo
antes de aplicar a seguinte. Turbopropulsor - O.T. 1C95-2-3, Seção 111, e coloque-os
em seus carros-suporte.
1-143. VEDAÇOES DE FILTRAÇÕES NOS TAN- 2. Com uma espátuia, remova todos os tmÇosdo selante
QUES DE COMBUST~VEL antigo das contd-langes (superior e lateral) da capota
1. Remova toda a pintura na superfície a ser vedada, inferior e da nacele.
confome descrito no parágrafo 1-100. 3. Instale as arruelas nos 4 pinos de alinhamento da
2. Limpe totalmente a superficie, conforme descrito no nacele e em todos os 12 pinos de alinhamento da capota
paxágrafo 1-125. superior, usando uma gota de adesivo de cianoacrilato (ou
similar) para f~á-10sno lligar quando da inversão do capô
3. Aplique 3 camadas de selante PR1440B-2 (MiLS-
1-98 Revisão 29
GENERAUDADES
2. Mantenha a ponta do bico um pouco acima da super- 11. Passe a vaselina diluida com XR-1305 sobre a con-
fície, acione suavemente a alavanca de controle de fluxo trafiange de bajxo da capota superior, a flange de contato
para obter um fluxo constante de selante da pistola. traseira com a cantoneira de ligação e ao longo do reves-
timento externo junta a linha de junção das capotas para
prevenir a aderência indesejável do selante no revesti-
mento da capota.
A quantidade de material liberada é detemi-
nada pela viscosidade do material, pressão do ar
da linha, tamanho do orifício do bico e a veloci-
dade em que a pistola é deslocada enquanto a
alavanca de controle de fluxo esd sendo acio-
nada O selante deve ser aplicado seguindo um
padrão em ziguezague, de lado a lado, ou em Não permita que a vaselina entre em contato
paralelo indo ao longo da flange, em um movi- com a contraflange da capota inferior.
mento ajustado a quantidade do selante que está
sendo distribuído do cartucho. 12. Aplique agora o selante na flange de cima (contra-
flange) da capota inferior e na cantoneira de ligação na
3. Ajuste a distância da ponta do bico a superficie, de parte de cima da nacele seguindo as instruções do pará-
maneira a obter uma camada uniforme e generosa do grafo 1 ao parágrafo 4 acima (figura I-24B).
selante, de aproximadamente 3,2 mm a 4,8 mm (1/8 poi.
13. Uma vez que a distribuição do selante foi concluída,
a 3/16 pol.) de espessura ao Iongo da flange (figura 1-
instale a capota inferior e a capota superior na aeronave.
24B).
4. Se necessário, preencha alguns pontos vazios com Nota
aplicação extra de seIante.
Fechos opostos devem ser fechados shultanea-
5 . Usando um pincel fino aplique a vaselina diluída nos
mente, para assegurar que a capota se encaixe
fechos da capota, para deixar facil a remoção do selante
perfeitamente nas suas flanges de montagem.
que será extnidado para dentro das aberturas. 6
'L
6. Uma vez que a distribuição do selante ao longo da 14. Usando a espátula acrílica, limpe o excesso de
contraflange da nacele foi concíuida, instale e trave a selante quando ele estiver sendo extnidado entre as
capota inferior. superficies de união, para prevenir que os revestimentos
da nacele e das capotas fiquem grudadas.
Nota
15. Deixe as capotas descansarem por pelo menos 12
Fechos opostos devem ser fechados simultanea- horas.
mente, para assegurar que a capota se encaixe 16. Solte todos os fechos e separe as capotas.
perfeitamente na nacele.
17. Usando uma faca afiada, cuidadosamente apare o
7. Usando a espátula acrílica, limpe o excesso de selante que ultrapassar a largura das flanges.
selante quando ele estiver sendo extnidado entre as
18. Usando urna f e m e n t a com ponta, force lateral-
superficies de união, para prevenir que os revestimentos
mente as doze arruelas da flange da capota superior de
da nacele e da capota fiquem grudadas.
maneira a deixá-las soltas e remova-as dos pinos de ali-
8. Deixe a capota descansar por pelo menos 12 horas. nhamento.
9. Solte todos os fechos e remova a capota da aeronave.
19. Instale as capotas na aeronave e trave-as adequada-
10. Usando uma ferramenta com ponta, force lateral- mente. Se necessário, ajuste os fechos de acordo com as
mente as 4 arruelas da flange da nacele, de maneira a instruções do Manual de Manutenção, Grupo Turbopro-
deixá-las soltas e remova-as dos pinos de alinhamento. pulsor, O.T.lC95A-2-3, Seção 111.
GENERAUDADES
CAPOTA SUPER1OR
FITA ADESIVA
FECHO
SELANTE
m I
llOMMW225.MCE
Revisão 29 1-9EC 1
BICO DA PISTOLA \
SELANTE
1-144. GUARNIÇÓES DE BORRACHA SIN- proporções de I parte, por peso, do acelerador a 10 partes,
TETICA PARA VEDAÇÃO por peso, ao composto básico. É importante que os 2
componentes sejam misturados de forma que o acelerador
As guarnições para vedação são fabricadas de borracha fique uniformemente distribuído (não devem existir es-
sintética. Elas são aplicadas a estrutura no contorno das trias ou descolomqão).
aberturas articuladas, para proporcionar o correto assenta- Um filete feito com selante que não esteja totalmente
mento e a vedação entre as mesmas. misturado apresentará regiões que não ficarão completa-
As guarnições de vedação devem ser substituídas quando mente curadas.
avariadas ou quando houver substituição das portas. A temperatura-ambiente (aproximadamente 25OC), o
composto de vedação deve ser utilizado dentro de, no
1-145. MATERIAIS IJTtLIZADOS NA APLICAÇAO máximo, 2 horas após ter sido misturado com o acelerador
DAS GUARNIÇÕES ou depois de removido da geladeira. O composto já mis-
a Solvente para limpeza a seco, Espec. Federal P-D-680.
turado com o acelerador pode ser armazenado por 24 1
horas, no máximo, a uma temperatura de - 15OC.
1-98D Revisão29
GENERAUDADES
3. Abra a porta e passe uma camada de petrolato nas aplicação toque a camada de petrolato.
bordas internas de assentamento da mesma, utilizando
um pincel. Alise a camada de petrolato com o dedo, 5. Feche a porta ou painel articulado, aplicando apenas
para evitar que as marcas do pincel deixem impressões a pressão necessua para fechar o trinco.
nas guarnições de borrachas de vedação, enquanto a
mesma estiver macia. 6. Após 24 horas, remova o petrolato e o excesso do
composto de vedação da superfície adjacente às bordas
1 4. Aplique o composto de vedação, PR1440B-2,nas da porta ou painel articulado. Abra a porta e retire o
bordas da estmtura, usando uma espátula ou disposi- excesso de selante das bordas da estrutura com uma
tivo similar para aplicação por pressão. faca afiada. Remova a fita adesiva
Revisão29 1-98E I
GENERAUDADES
PRODUTO FORNECEDOWFABRICANTE
GRUPO
COMERCIAL ENDEREÇO
ADESIVO DE
ADESIVO FORNECEDOR LOCAL
CIANOACRILATO
SELANTES
MIL-PRF-81733
"PRC'
TIPO 11-2
MIL-PRF-81733
"PRC'
TIPO 11-112
MIL-PRF-81733
TIPO IV-12
MIL-PRF-81733
TIPO IV-24
SEALANTE APLICAÇAO
SELANTE USADO EM TANQUE INTEGRAL PARA:
- REBITES E CABEÇA DE PARAFUSOS
- PORCAS
MIL-S-8802
TIPO II
- LOCKBOLT COLLARS (SE NECESSÁRIO)
CLASSE A-2 - HIUTE COLLARS
- SELAGEM DE CABEÇA DE PRENDEDORES PARA FIXAÇAO OU MATE
RIAL SIMILAR
TEMPERATURA DE TRABALHO: -54°C A 135°C
SELANTE ALTERNATIVO AO PR1440A-2 USADO PARA:
MIL-S-8802 - MESMA APLICAÇÃO DO PR1440A-2
TIPO II
CLASSE A-112 - TEMPO DE CURA INFERIOR AO A-2
TEMPERATURA DE TRABALHO: -54°C A 135°C
SEIANTE RESISTENTE A COMBUST~VELE FLUIDO HIDRÁULICO USADC
PARA:
MlL-S-8802 - PEQUENAS FRESTAS E JUNTAS
TIPO II
- VAZIOS
CLASSE 8-2
- ABERTURAS
TEMPERATURA DE TRABALHO: -54°C A 135°C
SELANTE ALTERNATIVO AO PR1440B-2 USADO PARA:
MIL-S-8802 - REPAROS
TIPO I1 - MESMA APLICAÇÃO DO PR1440B-2
CLASSE 8-112 - TEMPO DE CURA INFERIOR AO B-2
TEMPERATURA DE TRABALHO: -54°C A 135°C
SELANTE RESISTENTE A COMBUST~~EL E FLUIDO HIDRÁUUCO USADC
PARA:
M[L-PRF-81733 - MELHORAR SUAVIDADE AERODINÂMICA
TIPO I1 - PROTEGER CONTRA INTERPÉRIES
CLASSE 6-2 - PREVENIR A FORMAÇÃO DE CORROSÃO NA SUPERFICIE PELA AÇÃC
DE AGENTES QU~MICOSE DERRAMAMENTO DE COMBUST~VEL
TEMPERATURA DE TRABALHO: -54°C A 115°C
SELANTE ALTERNATIVO AO PIS 8703-2 USADO PARA:
MIL-PRF-81733 - MESMA APLICAÇÃO DO P/S 870B-2
TIPO II
CLASSE B-112 - TEMPO DE CURA INFERIOR AO 3-2
TEMPERATURA DE TRABALHO: -54°C A 115°C
SELANTE ANTICORROSÃO USADO PARA:
- INTERFACE EM TANQUES DE COMBUST~VEL
MIL-PRF-81733
TIPO IV-12
- MOLHAR ROSCAS, CABEÇA E CORPO DE PRENDEDORES E REBITES
- DEVE SER APLICADO DURANTE A MONTAGEM DA ESTRUTURA
TEMPERATURA DE TRABALHO: -54°C A 135°C
SELANTE ALTERNATIVO AO P/S 870C-12 USADO PARA:
- MESMA APLICAÇÃO DO P/S 870C-12
- TEMPO DE CURA INFERIOR AO C-12
TEMPERATURA DE TRABALHO: -54°C A 135°C
Fkvisão 29 1-98G
GENERALIDADES
CURA TEMPO
PROPORÇÃO DE
SELANTE TEMPO SECA- SELANTE
PM DE TEMPERATURP
MISTURA DE TEMPO GEM ALTERNATIVO
(ESPECIFICAÇÃO] APLICAÇAO DE CURA AO 141
11I TOQUE
(h) 121
(h) [31
PISTOLA DE
EXTENSÃO
E ESPATUU
PR 1440B-2 PISTOLA DE
(MIL-PRF-81733 EXTENSÃO
TIPO II, E ESPATULE
CLASSE 8-21
1-98H Revisáo29
0.T 1C95A-3 GENERAUDADES
t" NOTAS
[1] PROPORÇÃODE MISTURA - MASSA DO COMPOSTO BASUMASGA DO ACELERADOR (PARTES POR PESO):
[2] A COLUNA DO TEMPO DE SECAGEM MOSTRA O TEMPO NECESSÁRIO PARA A CURA TOTAL.
[3] APLICAÇÃOE TEMPO DE CURA AO TOQUE É A TEMPERATURA DE 24°C (75°F) E COM 50% DE HUMIDADE
RELATIVA.
[4] O TEMPO DE APLICAÇÃO PARA OS SELANTES ALTERNATIVOS NÃO SÃO OS MESMOS PARA OS SELANTES
ESPECIFICADOS, E A PROPORÇÃODA MISTURA TAMBEM É DIFERENTE.
{5] O TEMPO DE CURA DESTE SELANTE É FIXADO EM DIAS. NO ENTANTO, VISTO QUE AS SUPERF~CIES
ESTÃO SELADAS, NÃO E NECESSARIO ESPERAR O TEMPO DE CURA TOTAL EXPIRAR PARA MANUSEAR
AS PEÇAS MONTADAS €/OU DESPACHAR O AVIÃO.
Revisão 29 1-98J
1-149. PROCEDIMENTOS DE OFICINA mento a seco da área afetada.
4. Repita as etapas 2 e 3, até que' a massa dqu'ira o
1-150. UTIUZAÇÃO DE MASSA NO REVESTIMENTO mesmo contorno da superfície adjacente.
EXTERNO (EMASSAMENTO) 5. Completado o polimento, aplique uma camada de
"pnmer epoxy" MiL-P-23377, na superfície reparada
O emassamaito para fins aerodmâtnicos pode ser usado (veja o parágrafo 1-74 - item 3).
nas superficies externas, para suavizar pequenas depres-
6. Depois de aproximadamente 1 hora, aplique a pintura
sões e descuntinuidades do revestimento (particular-
final com 2 camadas de tinta de poliuretano (Espec,
mente nos bordos de ataque) ou para preencher deates e
MIL-C-83286) (veja o parágrafo 1-74 - item 5).
cortes muito pequenos que não exigem reparo esmtiird.
Entretanto, deve ser evitada a utilização indiscriminada
da massa no bordo de ataque da asa. A espessura 1-153. TIPOS DE CHAPAS METÁLICAS
máxima admissivel d e massa é de I ,5 mm.
1-151. MATERIAIS PARA EMASSAMENTO DO RE- Consulte as figuras-índices das Seções 11a V.
VESTIMENTO
a Revestimento pritnário "F'rimer Epoxy", Espec. Nota
MIL-P-23377.
b. Massa acrilica de nitrocddose (branca). As chapas de liga de alumínio utilizadas para reparos
que necessitam ser conformadas na condição recozida
1-152. APLICAÇÃO DE MASSA NO REVESTIMENTO (sufixo 0) devem sempre ser submetidas a tratamento
1. Remova a pintura existate na área amassada e térmico após conformação. Veja o parágrafo 1-186.
numa faixa de, no mínimo, 15 mm em tomo da mesma,
ate que o revestimento primário fique exposto. As tabelas 1-17 e 1-18 fornecem os raios mínimos de
dobragm a f i o de chapas.
2. Usando uma espátula, aplique a massa acrilica de
nitrocelulose na superfície avariada, areacaido uma
certa pressão.
3. Depois d e aproxirnadatnente 5 horas, faça um poli- A mameação e processo padronizado de embutimento de
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
chapas metálicas no qual o material é estampado, for- 1-157. TREINAMENTO DO OPERADOR PARA .=E-
mando depressões com as dimensões da cabeça do pren- CUÇÃODEMAMEAÇÃO
dedor.
Esta operação pode ser executada utilizando ou não
Veja o parágrafo 1-154, Nota.
aquecimento.
1-158. EQUIPAMENTO PARA MAMEAÇAO (figura 1-
Aiem disso, a mameação pode ser feita com ou sem
pressão de recalque. O processo com pressão de recal- 26)
que e prefenvel. I. Equipamento de acionamento
a. Portátil: galifan, martelete, martelo.
Nota
b. Estacionário.
A operação de mameação exige habilidade 2. Equipamento acionador (matrizes)
comprovada do operador, sobretudo se for
utilizado o martelete manual. De qualquer a. Ma& de mameação ou encontrador.
forma, a inspeção dos mameados e indispen- b. Calcador.
sável.
Antes da mameação, os furos devem ser
rebarbados conforme indicado na figura 1-27.
se utiIiza equipamento regulável (normalmente o empeno, este pode ser mantido em um nível mínimo,
estacionário) como forma de se aferir a regula- utilizando as pressões comtas de embutimento e recalque.
gem, antes de se mamear a peça. Durante a marneação da peça, eventualmente pode ser
-
(peça) a ser mameada
comprimento = 6P a 10P .
matrizes sujas ou avariadas, resíduos acumulados,
equipamentos inadequados ou danificados etc.. I
- largura = 5D
- número de furos = 5 a 9 (confome o comprimento).
2. Regule o equipamento e mameie os furos do CDP.
1-161. ENCAIXE ENTRE MAMEADOS E DE ESCARE-
ADOS COM MAMEADOS I
Quando for necessário superpor um mameado a um
3. Prenda o CDP numa mona conforme indicado na rebaixo escareado, deve existir uma folga entre as
figura 1-27 e dobre-o até quebrá-lo. superfícies de encosto para garantir um encaixe per-
4. Repita o passo no 3 para cada firo do CDP. feito da depressão no escareado. Esta folga deve estar
compreendida entre um rnínimo de 0,01 mrn e um
5. Avalie as fraturas. máximo de 0,02 rnrn (veja a figura 1-29).
Nota
O número de CDPs deve ser no mínimo igual
ao número de regulagens efetuadas no equipa- 1-162. ESPESSURA DE CHAPAS METÁLI-
mento e suficiente para se determinar com CAS PARA ESCAREADOS E MAMEADOS
segurança a qualidade dos mamados.
3. Empeno da Chapa Estes h s devem ser feitos nas extremidades das trincas. L,
O furo serve para indicar a posição da rachadura e impedir
Embora seja praticamente impossivel eliminar totalmente a progressão da mesma, evitando a concentraçãode ten-
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
/- TRINCAS RADIAIS
'/
TRINCAS POR
CISALHAMENTO
Revisão 24 1-101
GENERAUDADES O.T. 1C95A-3
PAINEL DE CONTROLE
DO AQUECIMENTO
li
.L/
CHAPA
ENCONTRADOR
CALCADOR INCORPORADO
CHAPA MARTELETE COM DISPOSiTIVO
DE AQUECIMENTO
r
ENCONTRADOR
I 1 CALCADOR INCORPORADO
A MARTELETE
ENCONTRADOR CHAPA
CALCADOR
MANUAL , 1
i
PRESSÃODE
RECALQUE
- MATRIZ DE MAMEAÇÃO
SUPORTE DE RECALQUE
CAI
PRESSÃODE
EMBUTIMENTO
Revisão 24 1-103
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
-
-
- P
P -A
/
CDP
1
4-4-f
SECA0 A-A
,.'/ --"
LINHA DE CENTRO
DO MAMEADO ' \A MAMEADO
__Z
d 11 DOBRA DO
CORPO DE
I'@-%
VISTA A '
PROTEÇAO PARA
VERIFICAÇÃO DE
TRINCA NO A
MAMEADO
MORSA
INEXiSTENCIA DE
- LINHA DE CENTRO
DO MAMEADO
LINHA DE CENTRO
DO MAMEADO
QUEBRA EM VOLTA DO
MAMEADO -FRATURA
CIRCUNFERENCIAL
DE CENTRO DO MAMEADO
-FRATURA RADIAL
-104 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERAUDADES
1lORE037.CIT
Revisão 24 1-105
GENERAUDADES O.T. 1C95A-3
pode ser acrescido de 0,79 rnm (1/32 pol) e 1-1 69. TIPOS DE REBITES CEGOS
deve ser acrescentado -5 ao traço número.
I
rebites cegos.
1-170. APLICABILIDADE N
Os rebites cegos descritos no item anterior são emprega-
dos para uniões de chapas de ligas de alumínio ou combi-
nação de chapas de liga de alumínio e aço, quando a chapa
externa é de liga de alumínio.
\
FOLGA 1-171. SELEÇÃODO COMPRIMENTO DO REBITE
ESCAREADO
MÁX.: 0,02mm
M~N.:0,01 mm
CEGO
1lOREO62.CIT Veja a Tabela 1-23.
Nota
1-1 66A. REBITES CEGOS No caso de mameaçio e escareação, as espes-
suras-limites das chapas são as mesmas indica-
Os rebites cegos devem ser empregados quando náo hou- das na Tabela 1-7.
ver acesso para aplicação de rebites convencionais.
Estes rebites devem estar sujeitos somente a cargas de 1-173. PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DE
cisalharnento e, quando utilizados em aplicações estru- REBITE CEGO
turais, a a b a rebitada deve ser visível para insp$io. Veja instmções apropriadas na figura 1-34.
Deve-se evitar o emprego de revites cegos em juntas onde
é requerida impermeabilidade a fluidos e, exceto os rebi- DE RE-
1-1 73A. PROCEDIMENTO PARA REMOÇÃO
tes CHERRYMAX, em locais sujeitos a vibração. BITE CEGO
1-167. CUIDADOS NA FuRAÇÁo PARA REBITES Veja instnições apropriadas na figura 1-MA.
CEGOS
Os diâmetros dos furos para aplicação de rebites cegos
1-174. PROCEDIMENTO PARA REMOÇÃODE
devem ser rigorosamente observados devido à limitação
REBITE SÓLIDO(figura 1-35)
de expansão a que estes estio sujeitos durante a operação
de rebitagem. Os rebites de cabeça saliente ou embutida devem ser
No caso de serem necessárias mameações para estes rebi- removidos conforme o seguinte procedimento:
tes, fure o material com um furo-guia, execute o embuti- 1. Lime a parte superior da cabeça do rebite (cabeça
rnento (mameação) e fure novamente para acertar o diâ- saliente), de forma a obter uma superficie plana.
metro.
Todos os furos devem ser verificados com calibres "pas- 2. Marque com um punção o centro da superfície
sa, não passa". plana. i'.-
3. Fure através da cabeça do rebite, utilizando uma
1-168. CANCELADO broca de 1/32" menor que o diâmetro do mesmo.
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
f LSJ
Pega = t Pega = t-A Pega = t Pega = t
DIÂMETRO NOMINAL
DO REBITE A B
-
PEGA PEGA PEGA TRAÇO PEGA TRAÇO
"I", @ou mm ( P 4 mm ( P 4 no mm (poU no
Revisão 24 1-107
GENERAUDADES O.T. 1-A-3
1 BARRA DE
MAMEAÇÃO
BARRA ENCONTRADORA
COMUM A 90°
NOTA
FERRAMENTA DE MAMEAÇÃO
A FERRAMENTA MAMEAi INDICADA PERMITE O
I
TRABALHO EM AREAS DE DIFÍC~LACESSO. ONDE NÃO ESCAREADA
SE PODERIAM UTILIZAR FRRAMENTAS DE MAMEACÃO
MAMEAÇÃO
7 -
CONVENCIONAIS.
CONVENCIONAIS. MARTELETE PNEUMATICO
ESTA FERRAMENTA PODE SER USADA, QUANDO NECES-
SÁRIO, PARA MAMEAÇÃO DE QUALQUER MATERIAL
QUE POSSA SER MAMEADO A FRIO.
NOTA
ESTE PROCEDIMENTO
É IGUALMENTE APLICÁVEL
PARA PREENCHER DEPRESSÕES
ESCAREADAS.
REBITES
CONVENCIONAIS PAR4 ESCAREADOS PARA MAMEADOS
OU "CHERRY"
UGAS DE AÇO
NOMINAL NOMERO
IA BROCA
I Caso haja comtata@o de trincas no CDP mameacb, red permitido o mameado a quente (288OC a 371°C)
MAMEADO SOBRE
ESCeREADO
EçPEssuiW M~xlrn
PARA WWlErnos I
MAMEADO COM EQUIPAMENTO MAMEADO COM EQUIPAMENTO
ESTACIONARIO PORTÁTIL
0,040
0,050
0,063
o,on
0,090
0.125
Revisão 24 1-109
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
NAS 1 738
NAS 1 398 NAS 1768
NAS 1 739
CL
NAS 1399 NAS 1 769
CR32 1 41CR3224 CM
CR3524lCR3524P
Tabela 1-7A.
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
I CHERRYMAX I CHERRYLOCK I
DIAMETRO
NOMINAL I
DO REBITE
MS20426 NAS1097 A620426 NAS1097
(pon
CHERRYLOCK
Uma pequena rebarba do colar
causada pelas pressões necessárias
para instalar o colar é aceitável
Se a haste do rebite e o colar estiverem nivelados dentro do limite mostrado.
dentro dos limites descritos, poder-se-á concluir com
segurança que se forma uma cabeça cega satisfatória
.o20 MAX. 7
e o travamento está correto.
TAM. DO
REBITE
-4 DIA -5 DIA -6 DIA -8 DIA
VERIFIQUE SE, APÓSA INSTALAÇÃO, UMA EVEN-
TUAL SALIÊNCIA DO COLAR SE ENCONTRADEN-
C
\-
MARCAS DE DIUTAÇÃO
Marcas de dilataçáo superficiais que pos-
sam surgir na luva do rebite não são pre-
judiciais d resistência do rebite e são
aceitáveis. .-.-.'.c.-
,.- -
1-112 Revisão 24
O.T. 1C45A-3 GENERALIDADES
CHERRYLOCK
O comprimento útil se refere a espessura total máxima da chapa a ser rebitada, e é medidoem
dezesseis avos de polegada. Isso 6 identificado pelo segundo traço número. Todos os rebites
COMPRIMENTO CHERRYLOCK têm seu comprimento útil (pega móixima) marcado na cabeça do rebite e
ÚTIL possuem uma faixa de comprimento útil total de 1116 de uma polegada (exemplo: o rebite com
comprimento útil-4 possui uma faixa de comprimento útil de 0,188 a 0,250 pol).
Veja a tabela a seguir:
COMPRIMENTO
COMPRIMENTO
7-
llOREC42.MCE
Paro achar o traço número do rebite, determine a espessura total do material a
ser rebitado e localize entre as colunas "mínimo" e "móximo" na tabelo de
espessura do material.
Encontre o traço número correspondente na coluna da direita.
VEJA TABELA A 1
VEJA TABELA A 2
DE REBITE A 0,126 3
SER USADO .-4 0,188 4
0,251 5
0,313 6
0,376 7
I 1w
M520426
1
1009
NAS1 097
CABEÇA UNIVERSAL
I
0,438
0,501
0,563
0.626
1o
11
8
9
0,688 12
0,751 13
0,813 14
0,876 15
0,938 16
TABELA A
Nom: Para chapas de mamea-
çõo dupla, acnwsnte o altura
ds mb6ço escarcado do rebite b
cy>wum do mteriol.
} Alhm da wbpo ncmada, em
hilbo, do &ts CHERRYLOÇK
118
5132
0,035
0,047
3/16 0,063
Revisão 24 1-113
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
CHERRYMAX
A faixa de comprimento útil de todos os rebites Cherrymax está distribuída em incrementos de
dezesseis ovos de uma polegada, com o bltimo traço número, indicando o comprimento útil
COMPRIMENTO m6ximo em dezesseis avos (Exemplo: um rebite com comprimento útil-4 possui uma faixa de
COMPRIMENTO
ÚTIL I I &IMO
COMPRIMENTO
LÚ
I
VEJA TABELA A
V ü A TABELA A
O, 126
0,188
0,251
0,313
V ,
/,
TRAÇO - NÚMERO
0,376
DE REBTTE A 0,438
SER USADO .-4 0,501
0,563
0,626
0,688
Paro determinar o rebite de comprimento útil mais adequado a ser usado, meço a
espessura do material com um mlibreseletor CHERRY 269C3, conforme mostra-
( do acima. Considere sempre 0 número imediatamente superior. Nota: Para chapasde mameaçáo dupla, acrescentar a altura
de cabeça escarrado b espessura da material.
I 100"
MS20426
1000
NAS1097
I
CABEÇA UNIVERSAL
I
TABELA A
Tabela 7% (folha 2 de 2)
1-114 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
DIÂMETRO
DO
REBITE
(mm)
I CHERRYLOCK
Tabela 1-9
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
CHERRYMAX
I DIMENS~ESDO ESCAREAMENTO (I 00") I
REBITE
I k. ( C
Mx. / C
Min I C
Máx- /
100" 100"
CABEÇA MS20426 CABEÇA NAS1097
DIÂMETRO DO
REBITE
C C
pol (mm) Min. Máx Min.
(P4 ( W
Tabela 1-10
1-116 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
I BUCHAGUIA
AVA
I
ESCAREIE A LUVA ATE A PROFUNDIDADE POSICIONE CUIDADOSAMENTE
MOSTRADA NA TABELA E. A PUNÇÃO E EMPURRE A
3O PASSO LUVA PARA FORA.
RETIRE A PUNÇÃO LEVEMENTE
NOTA: AO USAR A BUCHA GUIA AS- E REMOVA A CABEÇA DO
SEGURE QUE A CONCENTRICI- PRENDEDOR.
DADE COM O DIZMETRO DO
4O PASSO 110RE047.CIT
REBlTE SEJA MANTIDA
PRORINDIDAUE 00
ESC AR^
NOMINAL
DIAMETRO PROFUNDIDADE WYA mE'3
NOMINAL DO FURO (pol) UNMRSAL ESCARUPA
TABELA A
I
Os prendedores "Hi-Lok" são utilizados em aplicações
1-174A. FIXAÇÃODE PORCASFLANGES estruturais de juntas submetidas a altas cargas de cisa-
Ihamento. São convenientes, também, em uniões onde
Os tipos de rebites utilizados para fixação de porcas- se requer estanqueidade.
fianges são: rebites cegos tipo "Chobert", rebites soli- Estes prendedores são constituídos basicamente de
dos MS20426AD e rebites cegos Cherry-Pull. duas partes: um pino com alta resistência a cisalha-
Em procedimentos de reparos use, preferencialmente, mento e um colas, ambos rosqueados.
rebites Cherry-hll. A tabela 1-10A apresenta, de uma Na montagem, ao atingir-se o torque necessário de
forma geral, os rebites originais usados para fixação de aperto, parte do colar se destaca e outra fica retida no
porcas-flanges e seus respectivos rebites opcionais. &o (veja a figura 1-36). I
REBITE ORIGINAL REBITE OPCIONAL
Chobert
Chobert
Cherry-Pull
Cherry-Pull A
~ ~ 2 0 4 2 6 ~ ~ A
MS20426AD
~herry-~ull h
A Use preferencialmente.
Tabela I -10A
1-118 Revisão24
O.T.lC95R3 GENERALIDADES
Os pinos são fabricados com tolerância justa e roscas terminologia do exemplo abaixo:
UNJC (grossas) e U N E (finas), segundo MIL-S-8879. HL1870-8-12
HL1870 - número de identificação do con-
i-176. TIPOS DE PRENDEDORES "Hf-LOK"
junto pino/colar.
Os prendedores "Hi-Lok" utilizados no "Bandeirante" KL - designação para elemento de fixação do
estão relacionados nas Tabelas 1-11 e 1-12. tipo "Hi-Lok".
18 -número de identificação do pino.
Nota 70 - número de identificação do colar.
-8 -d i h e t r o do pino em 1/32".
A designação do prendedor LcHi-Lok"
obedece a -12 - comprimento útil do pino em 1/16".
TIPO DE
CABEÇA
MATERIAL ACABAMENTO
I RESISTENCIA M~NIMA
AO CISALHAMENTO I RECOMENDADOS
I 1 KSI I Kglmm2
SALIENTE
Tabela 1-1 1
LIGA ALUMíNl0
(QQ-A-2251612024-T6 ANODIZADO
HL82 (~olár)
HLI8PB
INOX 17-4PH
(AMS5643) CADMIADO
H1025 (Arruela)
Tabela 1-12
I
1-177. SELEÇÃO DO MATERIAL 1-178. SELEÇÃO DO COMPRIMENTO DO PINO "HI-
I
LOK"
Veja o parágrafo 1-166.
Veja a Tabela 1- 13.
Revisão 24 1-119
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
.I PUNÇÃO PARA
O CENTRO DO
PUNÇÃO PARA
RETIRAR CABE-
1-120 Revisão 24
GENERAUDADES
COLAR
i
ANTES DA MONTAGEM
DURANTE A MONTAGEM
DEPOIS DA MONTAGEM
Revisão 24 1-121
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
Tabela 1-13
1-122 Revisão24
O.T. 1C95A-3 GENERAUDADES
NOTA
1. RAIO DE ARREDONDAMENTO DA BORDA DO FURO.
2. RAIO DE CONCORDANCIA ENTRE A CABEÇA E O CORPO DO PINO "HI-LOK.
Tabela 7-14
1-183. REMOÇÃO DE PRENDEDORES "HI-LOK do pino com martelete plástico -veja a figura 1-41).
1. Prendedores "Hi-Lok", instalados sem interferência 3. Nos casos de instalação w m alta interferência
podem ser facilmente removidos, utilizando-se ferra- (exemplo: mesas das longarinas da asa e da seção cen-
mentas manuais comuns de uma ~naneirasimilar a tral da asa na fuselagem) utilize o procedimento indi-
empregada na remoção da porca de um parafuso. Use cado nas Notas 1 a 3 da figura 2-17 da Seção 11.
uma chave Allen hexagonal para evitar a rotação do pino
e um alicate para remover o colar [veja a figura 1-40). 1-184. SOLDA A PONTO (MIL-W-6858) (fim1-
2. No caso de prendedores instalados com interferên- -42)
cia, os colares de aluminio podem ser removidos com a Não é recomendável a utilização de solda a ponto em
ferramenta especial "HLCI - Hi-Lok Colar Remova1 serviços de reparos. dadas as limitações de emprego
Tool",adaptada num soquete quadrado de 3/8 poí, aci- estrutural, e a necessidade de equipamento especial. As
onado por um motor. Mantenha a ferramenta firme- informações desta Seção limitam-se aos procedimentos
mente apoiada sobre o colar e acione o motor até que os de remoção e reparos de pontos de solda avariados
dentes da mesma, cravando-se no material do colar, (veja a figura 1-43).
possam desaloja-lo do pino. Os pinos não danificados
na remoção podem ser reutilizados (caso de remoção
HEXAGONAL
1-185. TRATAMENTO TÉRMICO DE LIGAS em ligas que foram endurecidas somente por traba-
DE ALUM~NIO lho a frio.
Este tratamento produz apenas um amolecimento
Todas as peças de ligas de alumínio utilizadas na estru- parcial em ligas que foram endurecidas por trata-
tura da aeronave foram tratadas termicamente. mento térmico precedente. É recomendado para ali-
As peças de reparo, também, devem receber tratamento viar tensões nas ligas conformadas na Condição "O"
adequado e, Iogo após o resfriamento, deve ser com- e não na Condição "T".
gida qualquer distorção que apareça em conseqüência Deve-se evitar, sempre, mais de um tratamento deste
do tratamento. tipo em uma mesma peça.
A rebitagem de peças de reparo somente deve ser efet a& Para as ligas 1100,2014,2024,5052 e 6061:
após a execqão do tratamento de cada um dos elemen- - Aquecimento da peça no fomo de recozimento a
tos, a fim de evitar distorção e problemas de corrosão. temperatura de 345°C I14°C.
- Manutenção da peça nesta temperatura por um
1-186. PROCESSO DE TRATAMENTO TÉRMICODE
tempo entre 30 e 60 minutos.
LIGAS DE ALUM~NIO
- Resfiarnento ao ar ou no forno para a
Há três processos básicos de tratamento para ligas de temperatura-ambiente. 6
alumínio: -7-u -.<
- (\ ,
1. Recozimento Nota
Há dois tipos de recozimento, ambos com a finalidade Para material de espessura superior a f 2,7 rnm
de amolecer o material: (1/2 in), o tempo de permanência no forno ( 'I
L- -
a. O primeiro tipo é o recozirnento para alívio de deve ser acrescido de 30 minutos por polegada
tensões, o qual produz o maximo de amolecimento de espessura.
1-124 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERAUDADES
b. O segundo tipo de recowniento é o pleno, que pro- 190°C i3°C para a liga 2024 e 177°C I3°C para a liga
duz o máximo de andecimento nas ligas que foram 6061, após um tratamento de solubilização.
endurecidas por tratamento térmico precedente ou por O envelhecimento artificial e empregado para obter a
trabalho mecânico. máxima dureza e resistência mecânica do material.
Para as ligas 2014,2024 e 6061 : A condição fisica referente a este processo é designada
- Aquecimento da peça no fomo a temperatura de por T6, T61, T611, T8 1 e T86 (exemplo: 6061-T6).
412°C rt 14°C.
- Manutenção da peça nesta temperatura por 2 1-187. CUIDADOS NA EXECUÇÃO DO RESFRIA-
horas. MENTO
- Resfiiamento da peça no forno até a-temperatura O resfiiarnento deve ser feito em tanques com ade-
de 260°C com uma velocidade de resfiiamento quada renovação da água, para evitar a concentração de
máxima de 27"Chora. sais dissolvidos e a elevação da temperatura.
- Resfiiamento da peça ao ar, de 260°C a tempera- O material deve ser retirado do fomo e colocado imedi-
tura-ambiente. atamente na solução de resfnamento. Uma demora de
2. Solubilização 10 a 15 segundos na transferência da liga 2017 do fomo
para a solução de resfriarnento pode resultar numa con-
Este processo consiste em aquecer o material em forno siderável redução da resistência a corrosão.
durante determinado tempo, seguido de resfiiamento Em geral, é preferível o resfiiamento brusco, em água
brusco. A condição fisica imediatamento após o resf-ri- fiia, embora, nos casos de material forjado de seção
amento é designada pela letra " W . A finalidade da espessa, seja indicada a utilização de resfiiamentos len-
solubilizaçãoé preparar o material para ser envelhecido tos em água quente ou ar, para diminuir as tensões.
posteriormente. Após a solubilização, inicia-se um pro-
cesso de endurecimento a temperatura-ambiente,
conhecido como envelhecimento natural. Para o caso 1-188. REAQUECIMENTO ACIMA DO PONTO DE
da liga 2024, a Condição "W" é mantida por 30 minu- EBULIÇÃO DA AGUA
tos após o resfiiamento. E nesta fase que as operações
As ligas 2017 e 2024, já tratadas termicamente, não
mscanicas (dobragem, estiramento etc) podem ser
facilmente executadas. devem ser reaquecidas acima do ponto de ebulição da
água, tendo em vista que este procedimento tende a
A temperatura de aquecimento para a solubilização é
prejudicar o tratamento termico original. Sempre que
de 493°C 5°C para a liga 2024 e de 516OC i 5OC
isto seja necessário, é recomendável submeter a peça a
para a liga 606 1.
O processo de enveihecimento natural pode ser retar- novo tratamento.
dado, mantendo-se o material em temperatura abaixo
de zero.
A condição fisica referente a este tratamento, após o 1-189. MOLDAGEM DE CHAPAS METÁLICAS
término do tempo de envelhecimento natural, e desig-
nada por T3, T36, T4 e T42 (exemplo: 2024T4).
As pqas de reparo executadaspor dobragem de chapas
3. Envelhecimento Artificial
Este tratamento consiste em aquecer o material em
metáiicas classificam-se em dois grupos principais,
quanto i localização das mesmas em relação a peça avari-
I
forno por tempo considerivel, a urna temperatura de ada. O primeiro grupo compreendeas peças que se encai-
mm I rnm I mm I mm I mm I mm
1 RUGOSIDADE (Ra)
M~IXIMA
Tabela 7-15
1-126 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERAUDADES
Tabela I - 16
1-128 Revisão 24
O.T. 1-A3 GENERALIDADES
PONTO DE SOLDA-
PUNCIONE NO CENTRO
DO PONTO DE SOLDA,
ANTES DE FURAR
DO NA FOLHA 4 DE 4
PARA C I S M A R O RESTANTE D0,PONTO
DE SOLDA QUE PERMANECE APOS A FURAÇÃO.
c
PONTO DE SOLDA
CISALHADO 7
PARALELO
MANTENHA
F~IE AOSUPER-
DA PECA CINZEL
B
Revisão 24 1-128A
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
PEÇA A
PUNCIONE O CENTRO
PEÇA B
00 PONTO D
SOLDA
DE SOLDA,
FRESA GUIADA
\
NA PECA A.
ASOLDAENTREASPECASAEB
FOI ELIMINADA
1-1288 Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
r 'OLDA
PEÇA B
NOTA
MATERIAL, ESPESSURAE TRATAMENTO TERMICO
IGUAIS AO DA PEÇA A.
12]MATERIAL E TRATAMENTO TÉRMICO IGUAIS AO DA PECA A
t = 1,5B (t = ESPESSURA, B = ALTURA DA
CABEÇA DO PRENDEDOR)
PONTO DE SOLDA
/ MANTENHA A JUNNRESSIONADA
FACA A FURAÇÃO (E A ESCAREAÇÃO) DURANTE A EXECUCAO
ATRAVES DO CENTRO DO PONTO DE DO REPARO
SOLDA AVARIADO PARA A APLICAÇÃO
DE PRENDEDOR.
Revisão 24 1-128C
GENERA UDADES O.T. 1C95A-3
PONTO DE SOLDA
PEÇA A
DIÂMETRO DO
REBAIXO
A \ ~ ~
,
' 1 I
DIAMETRO DO FURO
PEÇA B
DEPRESSÁO DA SOLDA
Dimensões em polegadas
1-128D Revisão 24
O.T. IC95A-3 GENERAUDADES
AVARIADA
i,,,
(ESPESSUW = t)
/
Ll FOLGA ADMISSIVEL
deve ser cuidadosamente polida na região da curvatura, menor que o especificado pelas tabelas. Entretanto,
para pemitir que a ferramenta deslize suavemente ao sempre que possível, use raios maiores que os indica-
longo do contorno que está sendo traçado. dos na tabela.
A ponta nscadora da chapa superior deve ser ajustada Na Tabela 1-17, os valores indicados na coluna para
para proporcionar uma folga de aproximadamente 1,O raio de dobragem de 90° são váíidos para todos os
mm entre a chapa da eshutura original e a do reparo a ângulos entre zero e 90°.
ser inserido. Os valores indicados na coluna para raio de dobragem
A chapa de reparo, com dimensões superiores ao con- de 180' são vlidos para todos os ângulos ccanpreendi-
tomo que se pretende traçar, deve ser firmemente apoi- dos entre 90 e 180".
ada sobre o mesmo durante a -agem.
Revisão 24 1-128E
GENERALIDADES
RAIO DE DOBRAGEM
RAiO DE DOBRAGEM MUITO SATISFAT~RIO.
GRANDE REBITES ASSENTADOS REBITES ASSENTAM NAS
SOBRE A CURVATURA DA CHAPA.
--
ERRADO
w
/
FOLGA RECOMENDADA DET. A
0.5 mm (MINIMA)
1-128F Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERAUDADES
-.
INTRODUZA A CHA-
GUIA DE FURAÇÃO PA DE REPARO DEN-
TRO DA FERRAMEN-
SOLDA TA-GUIA
E
ESTRUTURA -/
ORIGINAL
FERRAMENTA-GUIA NO
FURO DA PECA ORIGI-
NAL E PUNCIONE A
CHAPA DE REPARO.
OPÇÃO 2.1. TRACE UMA LINHA PELO CENTRO DO FURO
E MARQUE UMA DISTANCIA QUALQUER
SOBRE A MESMA.
Revisão 24 1-12üG
PROLONGAMENTO
PEÇA DE REPARO
PEÇA DE REPARO
CORTE
RISCADOR DE CHAPAS
DE SERRA DE FITA
NOTA
CORTE A SUPERF~CIEAVARIADA.
PREPARE UMA CHAPA DE REPARO
COM DIMENSÕES SUPERIORES AS
DA ABERTURA. COLOQUE A CHAPA
DE REPARO SOBRE A ABERTURA E ABERTURA NO
APLIQUE O RISCADOR. MANTENHA .REVESTIMENTO
A CHAPA FIRMEMENE APOIADA
SOBRE AABERTURA E FACA O RIS- RISCADOR
CADOR DESLIZAR EM VOLTA
DO CONTORNO.
1lORE060.CIT
1-128H Revisão 24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
INOIUDAVEL
4130,4340 e 8630
RECOZIDO
CLASSE 321 e 302 NORMALIZADO
Tabela 1-17
Revisão 24 1-1281
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
CLAD CLAD
2024-0 7075T6
Tabela 1-78
1-1285 Revisão24
O.T. 1C95A-3 GENERALIDADES
UNIVERSAL UBEÇA
(SAUENTE) ESCAMADA
MATERIAL OBS
NOMENCLATURA NOMENCLATURA
(NUMERO DA PECA) (NÚMERO DA PEÇA)
LUVA: LIGA AL 21 17
PINO: LIGA AL 2017
LUVA: MONEL
HASTE: 15-7HP
r
ANEL DE TRAVA: CRES A286
- - - --
LUVA: MONEL
HASTE: CRES 1S7PH
I?\ I
ANEL DE TRAVA: CRES A286
r
- -
REBITES DE LIGA DE A G O
Tabela 1- 19
Revisão 19 1-129
GENERALIDADES O.T. 1C95A-3
SAE 41 30
2
AISI 304 (INOX)
m SAE 4340
SAE 41 30 M I L-T-67368
I
2 I
CLAD 2024-0
CLAD 2 0 2 4 T 3
W
3 CLAD 2024-T42 DE T3
3%
5 6061-T6
1-130 Revisão 14
O.T. lC95A-3 GENERALIDADES
Nota
Para evitar danos 8 ferragem, assegure-se
Apesar dos procedimentos a seguir se referirem que o olhal da ferragem equipada com a
a remoção e instalação de buchas em ferragens bucha esta adequadamente apoiada durante
bipartidas, este procedimento é aplicável a qual- o processo de remoção da bucha.
quer tipo de ferragem.
a. Proteja o furo do olha1 da ferragem e aplique uma
1. Remoção da bucha. camada de base epóxi na femgem para a proteger
contra corrosão.
b. Deslize a bana de aço por entre os olhais da femgem
e a apóie nos blocos de suporte conforme indicado na
figura 1-48.
c. Meça a profundidade do furo e o comprimento da
Para evitar danos 8 ferragem, assegure-se bucha. Ajuste o comprimento da bucha para que não
que o olhd da ferragem equipada com a ultrapasse a profundidade do furo.
bucha está adequadamente apoiada durante
o processo de remoção da bucha. d. SeIecione a guia de inserção adequada para o traba-
lho.
Nota
a. Coloque a ferragem na mesa da prensa devidamente
apoiada nos blocos de suporte. O diâmetro externo menor do extrator deve se
b. Escolha o extrator de tamanho adequado ao diâmetro ajustar ao diâmetro interno da bucha, conforme
da bucha a ser removida. mostrado na figura 1-48.
EMBOLO
DA PRENSA
/
BARR.4
DE AÇO
OLHAIS DA
FERRAGEM
BLOCO DE -
SUPORTE
INSTALAÇAO DA BUCHA
EM80LO
DA PRENSA
OLHAIS DA
FERRAGEM
BLOCO DE
SUPORTE
EXTRAÇAO DA BUCHA