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Projct Mec-Izidine
Projct Mec-Izidine
Projct Mec-Izidine
FACULDADE DE ENGENHARIA
Projecto Mecânico
Estudante : Docentes :
Engo Horácio
2. Introdução: .............................................................................................................9
4.22. Cálculo da força tangencial na roda-coroa, que é igual à força axial no parafuso sem-fim:
................................................................................................................................................... 35
4.23. Cálculo da força tangencial no parafuso sem-fim, que é igual à força axial na roda-coroa:
................................................................................................................................................... 35
7.2. Cálculo dos parâmetros geométricos dos escalões dos veios ............................................ 50
Variante Tipo de redutor, Massa Veloc.,v Âng. Coef.d Kdia Kano Vida Kd Diagr.
transmissão Mmax m/s De e útil
kg incl.α,° atrito, L
ƒ anos
30 Monoscalonar,PSF,com 1300 0,25 25 0,18 0,25 0,5 5 1,4 3
cadeia na saída.
1.1. Legenda:
Izidine | 8
Projecto mecânico-2014
2. Introdução:
Um projecto é uma combinação dos fundamentos teóricos e práticos adquiridos para solucionar
um dado problema tomando em conta todos os factores sejam eles técnicos, socio-económicos, e
ambientais para que se possa tomar decisões construtivas acertadas.
A disciplina de projecto mecânico, exige uma componente pedagógica bastante elevada, o que
obriga ao estudante a levar uma boa “bagagem” nas disciplinas como Resistências dos Materiais
Órgãos de Maquinas, Desenho de máquinas e Auto Cad, que antecedem a esta, com vista a
alcançar melhores resultados no fim do mesmo.
O presente projecto tem uma componente pedagógica relevante, pela quantidade e tipo de
trabalho a ser executado que, de certa forma, contribui em boa parte para a consolidação dos
conhecimentos por parte do estudante.
Izidine | 2. Introdução: 9
Projecto mecânico-2014
2.1. Objectivos:
Izidine | 2. Introdução: 10
Projecto mecânico-2014
Ft S máx
Fr S max K s
Onde;
K s 5...6 Toma-se
K s =5,5
Fr 9 5,5 49,5kN
Dt d c (e 1) ; e 20 Dt 9,9(20 1) 188,1mm
Contando que o cabo enrola-se só uma camada sobre o tambor, determina-se o diâmetro
calculado do tambor.
g 1 2 3 ... n
g rol
3
acop.elast cad psf
Onde;
psf - é o rendimento mecânico da transmissão por parafuso sem-fim e para z1 2 , psf 0,78
g rol
3
acop.elast psf 0,9933 0,993 0,94 0,78 0,71 71%
A potência do motor eléctrico é determinada pela fórmula (8), de [1] que é uma função da
potência no veio executivo do accionamento e do rendimento global.
Pcalc
P
kW E tem-se: Pcalc
2,25
3,2 kW
g 0,71
Através das tabelas (8) e (9), de [1], usados na escolha do motor eléctrico, o valor normalizado
das potências dos motores eléctricos mais próximo ao calculado é: Pme 4kW
Da tabela (8) de [1], retiram-se os possíveis tipos dos motores eléctricos e as suas características.
Com base nas características dos motores eléctricos escolhidos, para cada variante calculam-se
ni
as relações de transmissão gerais através da fórmula 9 de [1]. u gi
nsaida
Assim, tem-se:
n1 2880 1430
u g1 120 ug2 60
nsaida 24 24
950 720
ug3 40 ug4 30
24 24
Para cada uma das variantes, faz-se a partição da relação de transmissão geral pelas duas
transmissões, a do redutor (parafuso sem-fim) e por cadeia.
ng
u cad neng 16
1ª Tentativa: neng ;
Designação Variante
1 2 3 4
Desta tentativa, as variantes 1 e 2 são escluídas do estudo por estas se encontrar fora dos valore
médios recomendados na tabela 12 de [1]. Ficam em análise as restantes 2 e 3 uma vez que estas
estão dentro dos valores recomendados.
ng
2ª Tentativa: u cad neng 20
neng
;
Designação Variante
1 2 3 4
Da analise da 2ª tentativa mostra que as variantes 2e3 são viáveis, descartando-se as variáveis 1
por estar fora dos limites médios admissíveis e 4 pelo custo sob ponto de vista construtiva.
Da analise das duas tentativas a variante 1 não se considera de ponto de vista de numero de
ciclos por serem maiores pois podem reduzir a longevidade da transmissão. A 3a variante da 1a
tentativa provavelmente seja a melhor.
Tipo de motor Potência Para potência nominal Tarr Tmin Tmax Diâmetro
Pm [kW] Tnom Tnom Tnom do veio
Frequência Ren.mecânico Factor
de saída
nom,n [%] de
do motor
[rpm] potência
[mm]
cos [-]
n3
n2
950
59,4 rpm
u psf 16
n4
n3
59,4
24 rpm
u cad 2,5
3.16. Cálculo do Torque nos veios:
Ti 9550
Pi
N m
n1
T1 9550
3,2
32,17 N m T2 9550
3.18
31,97 N m
950 950
T3 9550
2,46
395,5 N m T4 9550
2,3
915,2 N m
59,4 24
4. Motor do transportador n4 n3 24
P1
1. Motor eléctrico T1 9550 32,17
n1
P2
2. Motor do redutor T2 9550 31,97
n2
Momento torsor
T, em [N·m]
P3
3. Movido do redutor T3 9550 395,5
n3
P4
4. Motor do transportador T4 9550 915,2
n4
O cálculo projectivo da transmissão por parafuso sem-fim é feito com base nas tensões de
contacto que surgem entre os dentes da rora-doroa e os filetes do parafuso sem-fim e tensões de
flexão.
Z2
ueng
Z1
Onde:
Z 2 ueng Z1 16 2 32dentes
4,5 n2 3
vs T3
10 4
Onde;
4,5 950 3 m
vs 4
395,5 3,14
10 s
A escolha do material do parafuso sem-fim e da roda-coroa é feita com base nas recomendações
de [2] e de [3].
Escolhe-se o Aço 40X temperado para uma dureza HRC54, com filetes temperados e polidos.
Segundo a recomendação de [2], para velocidades vs< 4...5 m/s, as rodas-coroas são feitas de
bronze (bp) ao alumínio (A) e ferro ( ), por isso escolhe-se:
σe2 σr2 E2
Onde;
2 E1 E 2
E red
E1 E 2
2 2,1 10 5 0,9 10 5
1,26 10 5 MPa
E red
2,1 10 0,9 10
5 5
q E red T3
a w 0,625 1
Z2 3 2 q
H Z
2
Onde:
q - é o coeficiente de diâmetro;
Da página 3 de [2] para valores normalizados das distâncias interaxiais, escolhe-se a w 100mm
d1 d 2 m
aw q Z 2
2 2
2 100
m 4,76 mm
10 32
aw a aw
x 0,5 q Z 2
m m
E tem- se:
Segundo as recomendações de [2], este valor do coeficiente de deslocamento, está fora dos
limites recomendados. Pois, recomenda-se um valor nos limites de 0,7 (em casos raros 1,0 ).
Como é um valor negaitivo, tenta-se reduzir, aumentando-se o número de dentes da roda-coroa,
dentro dos limites admissíveis de variação do aumento da relação de transmissão: Z 2 31, o que
Z 2 31
dá: u red 15,5
Z1 2
0,5 10 31 0,5 , que é aceite, pois, está dentro dos limites recomendados.
100
x
5
O cálculo dos diâmetros do cilindro primitivo é feito com base na fórmula (17) e (18), de [2].
d1 m q
d2 m Z2
Onde:
E, tem-se:
d1 5 10 50mm
d 2 5 31 155 mm
Toma-se d 2 150mm
O ângulo de elevação (subida) da linha dos filetes do parafuso sem-fim sobre o cilindro primitivo
de funcionamento (ângulo de elevação primitivo) é calculado pela fórmula (19), de [2].
Z1
tg
q
O cálculo verificativo da velocidade de deslizamento é feito com base na fórmula (20) de [2].
v1 m
vs s
cos w
Onde:
d w1 n2 m
v1
60 1000 s
E tem-se:
50 950 m
v1 2,49 ; e,
60 1000 s
2,49 m
vs 2,5
s
0
cos 11,31
3,14 2,5
0,20
3,14
A velocidade de deslizamento estimada é maior que a calculada, pelo que, faz-se o recálculo da
tensão de contacto admissível e, preserva-ser a escolha do material.
O cálculo das tensões de contacto que surgem entre o parafuso sem-fim e a roda-coroa é feito
com base na fórmula (22), de [2].
Ered T3 K H cos 2 w
H 1,18 H
d w2 2 d w1 sen2 w
Onde:
factores.
Onde:
m
Segundo [2], para v s 3 , usa-se K v 1 .
s
Para carga variável adopta-se K 1,05 ... 1,2. . Então escolhe se: K 1,1
281,25 280,9
0,0012
281,15
A condição de resistência ao contacto é satisfeita, embora com uma margem muito pequena em
cerca de 0,12% relativamente às tensões reais H .
O cálculo testador das tensões de flexão é feito com base na fórmula (23) de [2].
Ft 2 K F
F 0,7 YF F
b2 mn
Onde:
2 T3
Ft 2
d2
2 395,5 10 3
Ft 2 5103,2 N
155
K F K H 1,1
YF - é coeficiente de forma dos dentes da roda-coroa, que se escolhe da tabela de [2], em função
Z2
Zv
cos 3
31
Zv 32,9 33 dentes . Toma-se Z v 32
cos 11,310
3
mn m cos
b2 0,75 d a1 para Z1 2 .
Visto que d a1 d1 2 ha1 e ha1 ha*1 m , onde ha*1 é o coeficiente de altura da cabeça ha*1 1 ,
de onde resulta:
F 0,25 e 0,08 r
5103,2 1,1
F 0,7 1,71 30,5 MPa H 82 MPa
45 4,9
Como mostra o valor, da tensão de flexão calculada F é menor que a tensão de flexão F ,
logo a condição de resistência às tensões de flexão é satisfeita.
O cálculo de resistência estática das superfícies de trabalho da roda-coroa é feito com base na
fórmula (25):
H max
T2 max
H max H
T2
Onde:
T2 max
K d 1,4 { obtido na tabela 8 de [1]
T2
F max
T2 max
F max F
T2
Onde:
T2 max
K d 1,4
T2
Finalmente:
tg
eng
tg '
Onde:
Este valor, toma-se na tabela da página 15 de [2], em função da velocidade de deslizamento vs.
E, para
m
v s 2,5 , tem se ' 2,29 ; para f 0,04 por interpolação.
s
tg110
eng 0,8 80%
tg 11 2,3
O valor do rendimento inicialmente estimado de [1] foi de 0,78 (78%), que é menor em cerca de
2,5% do valor exacto do rendimento 0,80 (80%).
As dimensões principais do parafuso sem-fim são calculadas com base nas fórmulas (28) e (29),
de [2].
d a1 d1 2 ha1 e d f 1 d1 2 h f 1
b1 c1 c2 Z 2 m
Onde:
ha1 e h f 1 - são respectivamente, as alturas da cabeça e do pé dos filetes ( das espiras) e são
definidos por:
As dimensões principais da roda-coroa são calculadas com base nas fórmulas (31), (32) e (33).
d a 2 m Z 2 2 2 x
d f 2 m Z 2 2,4 2 x
6m
d aM 2 d a 2
Z1 2
Onde:
68
d aM 2 256 268mm
22
precisão para vs 5m / s .
b2 b2
[2]. sen ou seja : arcsen
d a1 0,5 m d a1 0,5 m
Onde:
E tem-se:
; Assim 2 93 .
45
arcsen 46,54 0
66 0,5 8
2 T3
Ft 2 Fa1 Onde:
d2
2 395,5 10 3
Ft 2 5103,2 N
155
Com base na fórmula (36), acha-se o valor da força tangencial no parafuso sem-fim
2 T2 2 T3
Ft1 Fa 2 Onde:
d1 d1 i eng
2 395,5 10 3
Ft1 15820 N
50
Força radial comum ao parafuso sem-fim e à roda-coroa, que tende a provocar o afastamento
entre estes é determinado pela fórmula (37), de [2].
Fn
Ft 2
N Fn
5103,2
5532,4 N
cos cos
cos 20 0 cos 110
A quantidade de calor libertado pela transmissão, em termos de potência, é dada pela fórmula
(39), de [2] em (Watt):
P 1 10 3 W Onde:
A quantidade de calor que pode ser dissipado à temperatura máxima admissível do óleo é 1 max
e pode ser calculado pela fórmula (40), de [2]:
W
K – é o coeficiente de troca de calor 2 0
m C
Adoptando-se uma instalação para uma refrigeração por ventilação forçada com o ventilador
colocado numa das estremidades do veio do parafuso sem-fim e, tem-se:
W
K 25 m 2 0 C
.
t1max 90 0C
e t 0 t ar 40 0 C para a temperatura média em Benga.
A quantidade de calor que pode ser dissipado à temperatura máxima admissível será:
P 1 103
toleo t0
KA
t0
KA
C
0
t oleo 40
490
25 0,399
89,1 0 C t1 max 90 0 C
O tipo e a quantidade de óleo usado para transmissão por parafuso sem-fim/coroa depende da
velocidade linear do carregamento da transmissão.
Para além de lubrificar, o óleo também serva para refrigerar os elementos da transmissão. Não
obstante, a quantidade de óleo calculada, a transmissão terá uma instalação de ventilação
intensiva, conforme mostra o esquema abaixo.
FIM/COROA
divisor d2=dw2
155
Tensão de 0,12%
contacto, em
σH 281,25 280,9
[MPa]
Dados:
Segundo [2] o número de dentes das rodas estreladas escolhe-se em função da relação de
transmissão (ucad),
63
u real 2,52
25
2,52 2,5
u 0,79% 4%
2,52
A potência calculada é:
Pcal P3 K l K z K n Onde;
K e K d K a K i K reg K lub K r K t
Sendo:
K d 1,35
- Para cargas com choques
K a 1,0 a (30...50) Pc
-Para
K t 1,0
Para temperaturas entre -25o e 150o
z 01 25
Kz 1
z1 25
n01 59,04
Kn 1,18
n1 50
Das tabelas de [2], escolhe-se a cadeia ᴨP-31,75-88500 com capacidade para 5,83 kW, passo
pc 31,75mm e q 3,8kg / m
z1 pc n3 25 31,75 59,4
v 0,79m / s
60000 60000
2 a z1 z 2 z z p
Lc ( 2 1 )2 c
pc 2 2 a
2 1270 25 63 63 25 2 31,75
Lc ( ) 124,2mm
31,75 2 2 1270
pc z z2 z z2 2 z z1 2
acal Lc 1 ( Lc 1 ) 8 ( 2 )
4 2 2 2
31,75 25 63 25 63 2 63 25 2
acal 124 (124 ) 8 ( ) 1287mm
4 2 2 2
pc 31,75
d1 253mm
180 180
sen( ) sen( )
z1 25
pc 31,75
d2 637mm
180 180
sen( ) sen( )
z2 63
p3 2,46 10 3
Ft 3114 N
v 0,79
Ft 1 3114 1
ncrit 30 30 44,1rpm
q z1 a 3,8 25 1,284
180
De1 pC . K ctg
z1
180 180
De1 pC . K ctg 31,75. 0.53 ctg 268,2mm
z1 25
180 180
De 2 pC . K ctg 31,75. 0,5 ctg 652mm
z2 63
Di d 2 R Onde:
d d 2 d 2 d1
2
l 2 a . 1
2 4 a
v 0,79
U 0,198s 1
l 3,995
FVeio K m Ft
De acordo com o principal critério de capacidade de trabalho das transmissões por cadeia
“resistência das articulações da cadeia ao desgaste”, a capacidade de carga da transmissão pode
ser definida pela condição:
p
Ft
t p ;
F
p p0 Onde:
A Bd Ke
p p0 29
21,48MPa
Ke 1,35
Ft F 3114
p t 11,87 MPa
A B.d 27,46 9,55
p 11,87MPa p 21,48MPa
Frup
K Onde:
F1 max
Frup 89000 N
Frup
K 28,13 K 5...6 A cadeia satisfaz a condição de resistência
89000
K 28,13
F1 max 3164,2
estática.
roda
Comprimento da 3995 Diâmetro da
estrelada:
cadeia L circunfrência
divisora da roda motriz Di1
Número de elos Lt 124
estrelada: 233,75
movida Di2
motriz dd1 253 617,75
Frequência de 0,198
voltas da cadeia,
U
em 1/s
Coeficiente de
segurança (da
S 6 28,13 78,67
resistência) da
cadeia
Pressão nas
articulações da
pc 21,48 11,87 44,74
cadeia, em MPa
à fadiga. Os veios geralmente não são fabricados de aços de alta qualidade devido ao
inconveniente destes terem a sensibilidade à concentração de tensões e à fadiga. Deste
modo, considerando estes aspectos escolhe-se o aço 40X, para o veio do parafuso sem-fim,
pois deve ser o mesmo material com o do parafuso sem-fim, uma vez que este é feito no
mesmo veio e aço 45, para o veio da roda-coroa.
Estes parâmetros geométricos são determinados segundo as recomendações da tabela 7.1 de [1].
T 103
d1 mm
0,2
3
Onde:
No presente caso escolhe-se: 10 MPa, para veio de alta velocidade (parafuso sem-fim).
31,97 10 3
d1 3 25,2mm
0,2 10
Que resulta:
Sendo d me um valor normalizado para a união elástica, toma-se d1 26mm , valor também
normalizado Ra 40
l1 1...1,2 d1 mm
l1 1...1,2 26 26...31,2 mm
d 2 d1 2 t mm
Onde o valor da altura dos ressaltos t, toma-se: da tabela de {1}, de [1].
Assim o diâmetro é:
d 2 26 2 2,2 30,4mm
Tomando em consideração que este escalão irá acomodar o rolamento, deve-se então, escolhe-se
um valor normalizado de d 2 , pois este deve ser igual ao diâmetro do anel interno do rolamento.
Segundo as recomendações de [1], escolhe-se: d2 = 30 [mm].
d 3 d 2 3,2 r mm
Onde r é raio da curvatura dos chanfros dos apoios, toma-se r 2,0mm , da tabela de {1}, de
[1]. De onde resulta:
l3 142mm
Os diâmetros e os comprimentos dos escalões dois e quatro sob rolamentos, são arredondados
para valores correspondentes aos números da série normalizada Ra40.
Tabela 14. Resultados dos parâmetros geométricos do veio do parafuso sem-fim
Parâmetros geométricos d1 l1 d2 l2 d3 l3 d4 l4
M B( z ) o d1 R Ay 1117,45 N
Fa1 Fr1 83,5 R Ay 167
2
Logo, tem-se:
M z 0 0
M y 83,5 681871,65
2o Trecho
M z s2 R Ay S 2
M z 0 0
M z 83,5 93307,1
M y 83,5 681871,86
3o Trecho
M Z 83,5 3377,58
Após o estudo dos esforços internos, traça-se os diagramas do momento torsor Mt e dos
momentos flectores Mx e My, em relação aos eixos x e y, respectivamente.
a) Diagrama do momento torsor do veio de alta velocidade
Encontrados os diagramas dos momentos flectores em cada um dos trechos, passa – se ao cálculo
do momento flector sumário que considera o efeito conjunto dos momentos.
Este cálculo é realizado para o ponto mais carregado. Assim, o ponto de engrenamento do
parafuso sem-fim é o ponto mais carregado e têm o momento flector resultante determinado com
base na fórmula (50):
M F M z2 M y2 N mm
M red M F2 T 2 N mm
Onde:
d cri 3
M red
mm
0,1 F
Onde
42,46 mm
688782,89
d cri 3
0,1 90
42,46 26
0,3876
42,46
Tomando–se em conta que o diâmetro médio do veio, foi tomado como sendo igual ao diâmetro
do veio do motor eléctrico d1 = 26 mm; então, o desvio do diâmetro crítico é cerca de38,76 %.
Este valor, não supera o limite estabelecido de ( 50 ... 60 ) %. Então, pode-se continuar o cálculo
considerando o diâmetro médio do motor eléctrico.
Onde:
395,5 10 3
d1 51mm
0,2 15
3
Onde r é raio da curvatura dos chanfros dos apoios, para d1 50mm toma-se r 3,0mm ,
da tabela de [1].
De onde resulta:
d 3 60 3,0 3,2 69,6mm Toma-se d 3 70mm
l3 b2 2 X 45 2 10 65mm
Parâmetros geométricos d1 l1 d2 l2 d3 l3 d4 l4
Fab = 2 F0 Ki Ft N
Fab = 6548,4 N
M X s1 239839,8
M x s1 RDx s2
M y s2 0 M y s2 0
2o Trecho
Encontrados os diagramas dos momentos flectores em cada um dos trechos, passa – se ao cálculo
do momento flector sumário que considera o efeito conjunto dos momentos.
Izidine | 63
Projecto mecânico-2014
Este cálculo é realizado para o ponto mais carregado. Assim, o ponto onde está localizado o
apoio “D” é o ponto mais carregado e têm o momento flector resultante dado pela fórmula (50):
De [51], para = 0,75; pois o veio tem um escatelo, acha-se o momento flector reduzido.
828727,76
d cri 3 51,7mm
0,1 60
Tomando– se em conta que o diâmetro médio do veio, foi tomado como sendo igual a d1 =
50mm. Assim, desvio do diâmetro crítico é cerca de 3,29%. Este desvio, não supera o limite
estabelecido de ( 50 ... 60 ) %. Então, pode-se continuar o cálculo considerando o diâmetro
médio de 50 mm.
Izidine | 64
Projecto mecânico-2014
915,2 103
d1 3 53,4 mm Toma-se d1 53mm Valor normalizado.
0,2 30
l2 1,25 d 2 75mm
d 3 60 3 3 69mm
l23=Bc=360 mm
O diâmetro do 4º escalão toma-se igual ao diâmetro do 2º escalão (d4=d2).
O comprimento l4=B=35 [mm].
Os dois critérios calculados nos rolamentos, são: O cálculo da capacidade dinâmica ou carga
dinâmica e faz – se para todos rolamentos que giram com frequência de rotação maior que 10
rpm e o segundo cálculo é o cálculo da capacidade de carga estática e é feita para os rolamentos
que giram com uma frequência de rotação menor que 10 rpm
P0 X 0 Fr Y0 Fa N Onde:
C0
Fs Onde:
P0
Sendo que:
C Pr L p
Onde:
p - é o expoente de longevidade
10
O valor do expoente de longevidade p é tirado de [2], sendo p = para rolamentos de rolos.
3
60 n Lh
L [milhões de voltas Onde:
10 6
Pr X V Fr Y Fa K KT kN Onde:
1a Condição:
Fa
e ; para este caso, X = 1 e Y = 0
V Fr
2a Condição:
Fa
e ; neste caso X e Y tiram – se da tabela
V Fr
Como o veio do parafuso sem-fim, é carregado por forças radial e axial bem consideráveis, deve-
se escolher um rolamento que suporte, cargas radiais e axiais, ou uma combinação de ambas.
Fa 5103,2
2,78 e 0,34 ; logo do catálogo, para o presente caso tem-se X=0,4 e
V Fr 1 1837,4
Y=1,76
E têm – se:
Pr 0,4 1837,4 1,76 5103,2 1,3 11631,6 N
Onde:
V = 1,0; pois o anel interno é que gira, K = 1,3 para rolamentos de um redutor, e KT = 1,0
porque a temperatura é inferior a 100o C.
60 950 5475
L 312,07 [milhões de revoluções]
106
C Pr L p
11361,6 (312,07) 0,3 63637,79 N C 65500 N
RD RDx
2
RDy
2
4321,442 13597,12 14267,3 N
Fa 15820
3,1 0,35 X 0,4; Y 1,74
V Fr 1 5103,2
Onde:
V = 1,0; pois o anel interno é que gira, K = 1,3 para rolamentos de um redutor, e KT = 1,0
porque a temperatura é inferior a 100o C.
60 359,5 5475
L 118,1 [milhões de revoluções]
106
C Pr L p
38438,5 (118,1) 0,3 160857,5N C 24500 N
(y)
x1 48,5 5 ... 10 mm
x2 25 5 ... 10 mm
lc - é o comprimento do cubo
da roda coroa
O calculo testador à fadiga consiste no cálculo dos coeficientes de segurança do material nas
secções transversais consideradas mais perigosas nos veios, em especial onde as tensões são
máximas e existem concentradores de tensões (tais como ranhuras, escalões, furos, estrias, golas,
escatéis).
s s
s s 1,5 Onde:
s2 s2
1
s 2,39
a K
m
Kd K F
1
s 14,62
a K
m
Kd K F
MF 688226,2
m 0; a 2545MPa
0,1 d 3
0,1 303
σ-1 e τ-1 – são os limites de fadiga. São escolhidos das tabelas de características dos materiais
ou podem ser estimados pelas fórmulas :
s s
s s 1,5 2,35 s 1,5 A condiçã de resistência à
s2 s2
fadiga é verificada.
Ψσ = 0,1 e ψτ =0,05
Kd = 0,60 e KF = 0,82
Kσ = 2,86 e Kτ = 1,82
330,75 183,75
s 2,59 e s 17
22 2,86 2,88 1,82
0,1 0 0,05 2,88
0,60 0,82 0,60 0,82
2,59 17
s 2,56 s 1,5 ... 2,5
2,59 2 17 2
A condição é verificada.
O cálculo testador à carga estática baseia-se na condição de resistência do veio por limitação
da tensão equivalente, usando a quarta hipótese de resistência. Ela serve para verificar a
resistência dos veios à deformação plástica ou destruição devido a sobrecargas. Este cálculo é
feito com base na fórmula (68) de [2].
eq F2 3 2 MPa
Onde:
0,8 e
32 M F MF 12 T T
F Onde:
d 3
0,1 d 3 d 3
0,2 d 3
Tem-se:
688226,2 31,97 10 3
F 147,5MPa e 3,43MPa
0,1 36 3 0,2 36 3
E, tem-se:
395,5 10 3
F
754635,35
22MPa e 5,77 MPa
0,1 70 3 0,2 70 3
O cálculo testador à rigidez dos veios tem como objectivo verificar a deflexão e deslocamento
dos veios, pois, a deflexão dos veios influi negativamente no trabalho das peças alojadas sobre
ele, e pode até alterar os parâmetros de conjugação.
Para o cálculo de controlo à rigidez, deve – se sempre cumprir com as seguintes condições:
Para veios de transmissões dentadas a flecha devido à deflexão do veio sob a roda é:
O cálculo dos deslocamentos e o ângulo de torção é feito com base no teorema de Castigliano.
Plano ZX
Izidine | 80
Projecto mecânico-2014
[1] Guia para o cálculo cinemático de accionamentos, Rui V. Sitoe, Departamento de Engenharia
Mecânica da Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 1996. (versão actualizada).
[2] Fichas de apontamentos teóricos de Órgãos de Máquinas I e II da autoria de Rui Vasco Sitoe,
Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo
Mondlane, Maputo, 2003 – 2004 (material não editado).