Cap 24 - Quimica Ciencia Central

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fe} 24 A QUIMICA DA VIDA: . QUIMICA ORGANICA E BIOLOGICA Estamos todos clentes de comoas substancias quimicas podem Influenciar nossa saude ‘nosso comportamento. A aspirina, também conhecida como dcido acetilsaicilico, alivia dores. Acocaina, cujo rome quimico completa é 3-benzciloxi-8-meti-8-azabicido-[3.2.Jloctano-4-car- boxiato, é uma substincie de origem vegetal utlizada em siuagées cinicas, como anestsico, ‘mas também ilegalmente para provocar extrema euforia, ‘A compreensio de como essas moléculas exercem seus efeitos, bem como 0 desenvol- vimenio de novas moléculas eapazes de combater a doenga e a dor, consttui uma enceme parte da quimica moderna, Este capitulo trata das molSculas compostas principalmente por carboro, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio, que fazem a ponte entrea quimica e a biologia. Sio conhecidos mais de 16 milhées de compostos carbsnicos. Os quimicos criam mihares de novos compostos por ano, dos quais cerca de 90% tm carbone. O estudo de compestos cujas moiéculas contém carbono constituio ramo ¢a quimica conhecido como quimica orgintea. Esse termo surgiu de uma crenga do secuio XVIIL segundo a quat compestos organicos poderiam ser formados apenas por sistemas vivos (ist 6, oganicos). ‘Tal ideia foi refutads em 1828 pelo quimico alemao Friedrich Wohier ao sin‘etizar a ureia (HjNCONH;), uma substincia org’niza enconirads na urina dos mam{feros, por meio do aquecimento do cianato de amvénio (NH,OCN), uma substinciainorgtinica (no viva). ‘Oesstudlo da quimica das especies vivas & chamado quimica bioldgica, biologia qui- ‘mica ou bioquimica, Neste capitulo, apresentaremos os aspectos fundamentais da quimica orefiniea eda hioguimics 24.1 | CARACTERISTICAS GERAIS DAS MOLECULAS ORGANICAS © que o carbono tem que justfica a enorme diversidade em seus composios € the permite desempenhar paptis eruciais na biclogia © na soviedade? Vamos examiner alguns aspectos gerais das moléculas orginicas e, nesse processo, revisar alguns principios que aprendemos nos capftulos anteriores, © QUE VEREMOS 24:1 | Caracteristicas gerais das moléculas orgi- hiicas.Iniglaternos cor uma tevsao Uas estrutures & reatividades de compostos organicos. 24,2 | Intradugéo aos hidrocarbonetos Anali- saremos 0s hidrocarbonetos, compostos que contém apenas € e H, incluindo aqueles chamados alcanos, ‘que apresentam apenas ligagbes simples C-C. Também examinaremos 0s isdmeros, compostos com composi- Oe Ered, map estrututes molecular» Uisiiite 24.3 | Alcenos, alcinos e hidrocarbonetos a maticos A seguir, expioraremos os hidrocarbonetos com uma ou mais ligagbes C=C, chamados alcenos, aqueles com uma ou mais ligagbes. C=C, chama- dos alinos, Os hidrocarbonetos arométicos tém, no minimo, um anel plano com elétrons = destocelizados. 24.4 | Grupos funcionais organicos Reconhere- emos que um principio organizacional central da qui- mica organica € 0 grupo funcional, um grupo de ato- ‘mos nos quais ocorre a maioria das reacées quimicas dos compostos. 24.5 | Quiralidade em quimica organica Apren- deremos aue os compostos com imadens especula~ ‘es no Superponiveis S20 quirais e que a quiralidade desempenha um papel importante na quimica orgSnica € biolégica. Cocaina no cérebro, Estas imagens de tomogratia por ‘emissio de positrons, tam- bém conhecida pela sigla inglesa PET, do cérebro hu mano mostram a rapider com que a glicese & meta bolizada em diversas regi ec ea eérhee A linha sie perior mostra 0 cérebro de tuna pessoa em condigoes rormais; as duas utimas linhas mosram 0 cérebro ‘de uma pessoa que consu- miu cocaina, apos 10 dias © gp» 100 ules (vere metabolsmo de glcose elevaco; amarelo = medio; ‘azul = baito). Observa-se que oconsumode cocaina inibe o metabolsmo da ai- cose ro cérebro. ® Se H Peet) 24.6 | Introdugéo 4 bioquimica Apresentare- toy ¢ qultnica de orgenismos virus, conheciva como, bioquimica, quimica biolégica ou biologia quimica. Classes importantes de compostos que ocorrem em sistemas vivos s80 proteinas, carboitrates, lipidios e pepe). Proiwinas 40 usadas por organismos com o suporte estrutural, Como transportadores moleculares e como catalisado- res em reagbes bioguimicas. 24.8 | Carboidratos Veremos que os carboidratos 580 05 acicares e polimeres de acicares utilizados sobretudo como combustivel por organismos (glicose) u cuniu supurte estiutural ert plailas (clulise. 24.9 | Lipidios Identificaremos 0s lipidios como uma grande classe de molécuias usadas principalmente para armazenar energia em organismos. 24.10| Acidos nucleicos Aprenderemos que osci- {os nucleicos séo polimeros de nucleotideos que quar- dam ainformacao genética de um organismo. O dcido desoxirribonucleico (DNA) e o écido ribonucteico (RNA) 80 pollmeros compostos por nucleotideos. @ ey op 6 ay Pe Eo) 1088 | QUINICA:A CIENCIA CENTRAL AS ESTRUTURAS DAS MOLECULAS ORGANICAS Visto que tem quatro elétrons de valén- ({He}2s*2p%), 0 carbono forma quatro ligagies em praticamente todes os compos- tos. Quando as quatio ligagoes so simples, os pares de eléirons se ordenam seguindo um arranjo tetraédrico, <= (Sega0 9.2) No ‘modclo de hibrilizagio, os oxbitais 2s ¢ 2p Sio hibridizados sp?, «= Gegio 9.5) Quando existe uma igacio dupla, oarranjo ¢ trigonal plano (hibridizagio sp”). Com trés ligagdes, ele é linear (hibridizacdo sp). Os exemplos estio na Figura 24.1, AsligagBes CH ocorremem quase toda rmolécula orginica, Uma vez que a camada <0 valéncia do H acomoda no maximo dois trons, o idrogénio forma apenasuma iga- ‘¢30 covalente, Como resultado, os dtomos de rgénio sempre ocupam as porgdes ter- minais das moléculas onginicas enquamto as ligagdes CC formam a espinka dorsal ou © ‘esqueleto da molécula como na de propano: RESOLVA COM AJUDA DA FIGURA Qual é a geometia 20 edor do dtomo de carbono que est localizado na base da acetontila? i 130° tineir - f oe 2 Z Tewatticn “rigor plana Atigagoes simples 2 gagtes simples Tigagdo spa HibridzagSosp> Tigao depla Ligagiotripl Hibedeagho sp? Hibridiasto sp Figura 24.1. Grometrias adotadas pelo carbone As ts geomet coms adotaas plo artono so: tetnédia, coma no metano (CH goal laa, cons no formato (CH «ke, cana naacetonila CHyC¥) bree gt em todos os AESTABILIDADE DAS SUBSTANCIAS ORGANICAS © carbono ligase fortemente com uma variedade de elementos, em especial com H, O, N € es halogéreos, == {Segao 8.8). Os tomes de carbono também tém wma habi- lidade excepeional de se ligarem eatre si, formando uma ‘variedade de moiéculas com cadeias ou anéis de éiomos de carbono. A maictia éas reacdes com enerpias de ativacao debaixa a modenida <=> Segdo 145) se inicia quando uma regido de alta dersidade eletronica em uma melécula encon- ‘raumaregiio debaixa densidade eletrinica em ouira. Essas| ‘egies podem ser atrbuidas& presenca de uma ligacio mil tipla ou presenga de um siomo mais eletronezativo de uma ligagio polar. Por eausa das suas intensidades (a ertalpia da ligagdo simples C-C € 348 kY/mol, a entalpia da ligagio CHAD Mine co Tabata 8) da ausénvia de polar ridade, tanto as ligagbes simples C-C quanto as ligagdes| (C-H tem reatividades muito buixas. Para entender melhor asimplicagées dessesfatos, considere o etanol: As diferengas nos valores de eletronegatividade entre C0.5)e0.G.5)eentwe Oe H C1) indicam que astigagdes «aso, ata stoma de cabona forma auatobaactes. C0 OH sio bastante polares. Assim, muitas reagdes| do etanol envolvem essas ligagdes enquanto a porgdo de hhidrocarboneto da molécula permaneceintacta. Um grupo de dtomos como 0 C-O-H, que determina como uma ‘molécula orefinica reage (em outras palavras. como uma ‘molécula funciona), € chamado grupo funcional, Trata-se do ceniro de reatividade em uma moléeula orginica Reflita ‘Qual ligacdo sera o local mais provavel de se ocorrer uma rea- ‘G20 quimica: C=N, CC ou C-H? ASOLUBILIDADE E AS PROPRIEDADES ACIDO-BASE DE SUBSTANCIAS ORGANICAS Na maioria das substancias orginicas, as ligagoes predominantes sio do tipo carbonocarbono carbono— hidrogtnio, que slo spolares. Por essa ruzao, a polaridade tial das moléculas orginicas costuma ser baixa, o que as torna geralmente soliveis em solventes apolares e n30 muito sokiveis em agua. => Secio 13.3) As moléculas soliveis em solventes polares so as que tm grupos pola- res na superficie da malécula, coma na cata da glicone © do dcido ascérbico (Figura 24.2). As moléculas orgi- nicas que t8m uma cadeia longa ¢ apolar ligada & uma parte idnica polar, como o fon estearato da Figura 24.2, funcionam como surfactontes e sio usadas na fabricago de sabio ¢ detergenie. <= (Segio 13) A parte apolar CAPITULO 28 AQUIMICA DA VIDA: QUIMICA ORGANICA E BIOLOGICA RESOLVA COM AJUDA DA FIGURA Como a substtugio de grupas OH no dcido ascérbico por gru- pos CH, afeta a solublidade da substincia em (a) solventes| polates#(b) solventes apoleres? ra “Fos ae 2 it wee “oe Acido ascérbico (HC3H;0.) Estearato (CypHhygCOO~) Figura 24,2 Algunas moléeulas eganicas solivelsem solventes poares. damolécuta estende-se para um meio apolar, como graxa ‘ou 6lea, enquanto a parte polar estende-se para am meio polar, comoa gua. ‘Muitas substincias orginicas contim grupos écidos (ou basicos. As substincias fcidas mais importantes si 0 dcidos carboxilicos, que apresentam 0 grupo funcional COOH, cox (Gegdes 4.3 € 1610) As substincias basicas mas Imporants sho as amis, que apreseniam os gropos NHH,,-NHR ot NR, sendoR um grapo orgicocom- Jans Lr le ebay beget 0) ‘A medida que avangarmos neste eaptulo encoata- femot mula cecelos ierconectadot (ro) cam le riais relacionados em capitulos anteriores. Desse modo, é Ieee Lieie ie poet ome reo tes ecu pee revisar os conceitos anteriores. Fazendo isso, seuentendi- tment suaapreciagio da quinica oginicnebioqunica Gans ieenatonia 24.2 | INTRODUGAO AOS HIDROCARBONETOS Considerando que os compostos de carbono sio muito maucivav, é vouveatente urgantiedlve cut familias que ‘mostrem similaridades estruturais. A classe de compostos organicos mais simples € a dos hidrocarbonetos, compos- tos comstituidos apenas de carbono e hidrogénio, O prin- cipal aspecto estrutural dos hidrocarbonetos (¢ de mitas otras substincias organieas) & a presenga de ligagDes estiveis carbono-carbono, O earbono ¢ 0 tinico elemento, ‘capa de formar eadeias estendidas © estdveis de Stomos tunidos por ligagSes simples, duplase tiplas, (Os hidrocarbonetos podem ser divididos em quatro tipos, dependendo dos tipos de ligago carbono~cartono ‘em suas moléculas. A Tabela 24.1 mostra um exemplo decada um deles. Osalcanos apresentam apenas ligagdes simples CC. s alcenos. também conhecidos como ofefinas. tem pelo ‘menos uma ligagdo dupla C=C, e 08 alcinos apresentam ‘uma ligagio tripla CerC. Nos hidrocarbonetos aromatic 0s, ostomos de carbonoestio conectaulos em uma estru- tura plana em forma de anel, com 0s ééomos de carbone tunidos entre si tanto por ligagdes ¢ quanto . <=> (Seq 8.6) O benzen0 (CgHs) € oexemplomais conliecido de um hidrocerboneto aromitico. ‘Cada tipo de hidrocarboneto exibe diferentes compor- tamentos quimicos, como veremos em breve. As proprie- dades fisices dos quatro tipos, porém, assemelham-se de ‘muitasmaneiras. Uma vez que sio relativamente apolares, as moléculas de hidrocarboneto sio praticamente insoli- ‘eis em dua, mas se dissolvem com facilidade em outros. solventes apolares. Seus pontos de fusto ¢ de ebulicio sido determinados pelas forgas de dispersite, coo (SEGA 112) Como resultado, 0s hidrocarbonetos de massa mole- ‘cular muito baixa, como C>H, (pe = ~89 °C), sio gases ‘em temperatura ambiente; aqueles com massa molecular moderada, como Cells (pe = 69 °C), sio liquidos; ¢ os ‘com massa molecular alta, como CaaHus(pf=44 °C). s0 sélidos ‘A Tabola 24.2 releciona os dex alcanon mais aim- ples. Muitas dessas substincias sio conhecidas por serem muito usadas, © metano € 0 principal componente do 45 natural. O propano €o principal componente do gés | 1089 1090 | Quin A CIENCIA CENTRAL ‘tabela 24.1 Os quatro pos de hidrocarbonctos cm extmples molecules, Exemple ‘tano CHC ‘atceno lena CH=CH, Alcno ——Acetleno CH= cH ‘Aromatico erzen0 Ge ‘Tabela 24.2 Os der princiros menbrosda série de aleanos de cadeia linear. Flrmula moleciar Férmula estratralcondensada Nome Gis He Wetane =16t Gls HCH ‘Etano 89 GH CHyCH;CHy Propano -44 Gitte CHCHCHCH, ato “05 Gta CHyCH,CH)CH CH, Pentano 36 Gthe CHCA CHCH CCH Hexane 8 Ghig. (CHyCH,CH)CHCH)CH,CH3 ‘Heptano: 8 Sothys. CHYCUCH CH CHEN ,CH Cy, ‘Osten 5 Gio (CH3CH,CH)CH,CH)CH,CH2CH2CH3 ‘Nonano 151 Goto CHyCH)CH)CH,CH)CH,CH2CH,CHCH;—Decano 4 cengarrafado (GLP) usado para aquecimento doméstico ¢ nna cozinha em dreas onde 0 gis natural nda esié dispo- nivel. O butano & usedo em isqueiroa descantéveis ¢ reci pientes de combustivel para fogdes ¢ lampides a gés para acampamento, Os alcanos de 5 a 12 dtomos de carbone ‘por molécula so encontrados na gasolina. Note que cada composto subsequente na Tabela 24.2 tem uma unidade adicional de CH). {As formulas para os alcanos dadss na Tabela 24.2 a6 om uma notag3o chamada frmula extrutu ‘ral condensada, Essa notag0 revela o modo pelo qual os ‘tomos esto ligados entre si, mas no exige o desenho de todas as ligagdes. Por exemplo a férmula estrutural ¢ as flrmulas estruturais condensadas do butano (C4Ho) sto: te eee te HOH OH OH HjC—CH,—CH;—CHy CH CHCH,CH, CAPITULO 28 AQUIMICA DA VIDA: QUIMICA ORGANICA E BIOLOGICA Reflita (Quantas ligayBes (-H e C-C so formadas pelo tomo de car- bono central do propano? ESTRUTURAS DOS ALCANOS Deacordo com o modelo VSEPR, a geometria mole- cularao redor de cada atomo ¢e carbono em umatcano € tetraddrica, nm (Segio 92) A ligagio pode ser descrita como envolvendo orbitais hiridizados sp? no carbono, conforme a Figura 24.3 parao metano, c= (Se¢3095) ‘A rotagio em torno de uma ligagio simples carbono~ carbono é relativamente fécil € ocorre rapidamente em temperatura ambiente. Para visualizé-ta, imagine agarrar tum doo grupos metil da molécula éo prepano na Figura, 24.4 e gird-lo em relagio ao restante da estrutura. Como) ‘© movimento desse tipo ovorre rapidamente nos aleanos, uma molécula de alcano de cadeia longa sofre consian- {emente movimentos que fazem com que sua forma se modifique, algo como se uma porgio da cadeia estivesse sendo sacudida, ISOMEROS ESTRUTURAIS 3s aleanos relacionados 1a Tabela 24.2 so chama- dos hidrocarbonetos de cadeia linear ou lineares porque todos os dtomos de carbono estdo unidos em uma cadeia continua, Os aleanos que consistem em quatro ou mais fto- mos de carbono também podem fermar hidrocarboneios de cuddelus ramificudus, (Ax ratulfeaydes cin unleeslas Te. Orbital x do H Orbital sp? doc ‘Figura 24,3 Ligagbes a reder do stome carbone ro metano. 3:2 geomet maleate 6 eter aoredar de todos os tomes de {artonas os akanos. ‘Arotagho em torn de uma ligagto C-€ ocorre de 0, orginicas costumam ser chamadas de cadeias laterais.) A Tabela 24.3, por exemplo, mostra todos os alcanos de cadeia linear ¢ cadeia ramificada que contém quatro e ‘cinco dtomos de carbono, ‘Os compostos com a mesma formula molecular, mas diferentes arranjos deligagio (e,consequentemente,diferen- te ertruturss) oto chomados Eedmeros extruturals. Acc, CH possui. dois isimeros estruturais © CaHp,trés. Os isémeros estruturais de determinado alcano diferem ligeira- ‘mente um do outro nas propriedades fsieas, como indicam (0s pontos de fusio ¢ ebuligio da Tabela 24 O niimero de isémeros estruturais possiveis sumenta rapidamente com o mémero de stomos de carbono no aleano, Existem 18 ishmeros possfveis com a mesma f6r- mola molecular CgH\g, por exemplo, ¢ 75 isémeros possi veis com a férmula molecular CHa». Reflita ve evidéncias voc® pode citar para sustentar o fato de que, embora os isbmeios tenham a mesma formula molecular, $30 raverdade composts ciferentes? NOMENCLATURA DE ALCANOS Na primeira coluna da Tabela 24.3, os nomes entre parénteses sia chamadas ames comune O nome ‘comum do isomero sem ramificagdes comesa coma letra 1 (indicando a estrutura “normal”). Quando um grupo CH ramifica-se da cadeia principal, o nome comum do | 1091 A CIENCIA CENTRAL 1092 | Quin ‘Tabela 24.9 Isdmeros de Calo e Gis Nome Mosbla eo sistemitico Formula estrutural —_preenchimento ——Pentode Ponto de (come comum) _Férmula estruturl condensada espacial fusio (C)_ebulicdo CO Bian fr bueno} HH HCCC 138 05 i CHC-H OY tr ha Zovetiropar bh “9 = (obutano) 1 ay x Y 4 Festano HoH CHCH CRC CH “0436 Pee cme ee ha 2meibutana = 928 (openano) eae CHy CH Wee r < 4 22-inetlpropane Hs -16 ” (Ceopentano I yt a 4-(— Hy K isémero comega com iso; quando dois grupos CH rami- ficam-se, 0 nome comum comega com neo-. Contudo, A medida que 0 ndmero de isOmeros cresce, tomna-se impossfvel encontrar um prefixo apropriado para deno- iinar o ismero por meio de um nome comam. A nezes- sidade de um modo sistemitico de nomear os compos- tos orginicos foi identificada jé em 1892, quando uma ‘organizago chamada International Union of Chemistry reuniu-se em Genebra, Sufga, com o propSsito de for- ular regras para nomear substincias orginicas, Desde centdo, a tarefa de atvalizar as regras para dar nomes 20s, ‘compostos passou a ser atribuida & International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC). Quimicos de todo o mundo, independentemente de suas nacionalida- des, concordam com um sistema comum para dar nomes -a0s composts. ‘Osnomes da [UPAC para os isomeros dobutano ¢ pen= tano so aqueles que aparecem primeiro na ‘Tabela 243. E-ses nomes, bem como agueles de outros compostos orgi- nieos, sio formados por trés partes: [price] ba ote carbons? Quis f subaiunes?’ ‘As ctapas descritas @ seguir reaumem os provedimen- tos usados fara nomear os aleanos, todos com nomes fina- tizados com sufixo ano, Usamos uma abordagem similar para escrever os nomes des outros compostos orginices. Qual fama? 1. Encontre a cadeia mais longa de stomos de car- bono euse o nome dessa cadcia (Tabela 24.2) como ‘a base do nome. Esta etapa requer cuidado porque a ccadeia mais longa pode nem sempre estar escrita de ‘uma maneira linear, como se vé nesta estrutura: CAPITULO 28 AQUIMICA DA VIDA: QUIMICA ORGANICA E BIOLOGICA ‘Uma vee que esse composto ter cadeia de seis dtomos eC, recebeo nome de hexanosubsituido. Os gropos ligados & cadeia principal sio chamados substituin- tes porgue cles subatiwem o loval de um étomo tt na ‘cadeia principal, Nessa molécula, 0 grupo CH fora do contorna azul € 0 dinico substituinte na molécula, 2, Numere os itomos de earbono na eadeia mais Jonga, comegando com a extremidade da cadeia ‘ais préxima no substituinte. No exemplo, numera- ‘mos 0s ftomos de C apart do lado superiora direita ‘aue coloca 0 substituinte CH no C2 da cadeia. (Se ‘numerdssemos a partir do lado direito inferior, o CH estaria no C5) Acadeia & numerads a partir da extre- ‘midade que resulta no menor nimero para a posigo do substituinte. 3. Nomeie cada grupo substituinte. Um substtuinte formado pela remogao de um diomo de H doaleano € chamado grupo alquil ou alquila. Os grupos alquilas ‘sio nomeados pela substiuigio da terminagio -ano ‘do nome do alcano por -i O grupo metil (CHs), por cexemplo, & derivado do metano (CH,), € 0 grupo etl (CoH) é derivado do etano (CpHg). A Tabela 24.4 lista varios grupos alquilas comuns. 4. Inicie o nome com o némero ou némeros do car- bono ou carbonos aos quais cada substituinte est igndo. Paranosio compoxto, «nome 2 metil henano indica a presenga de um grupo metil (CH3) no C2de uma cadeia de hexano Geis earbones), 5. Quando dois ou mais substituintes estio presentes, Felaclone-os em ordem alfabética, A presenga de dois ‘Tabola 24.4 Formulas esraturas condensadss ¢ mes comuns ‘ara vvios grupos alquls. Grupo Nome cH Met CHC — Et CH{CH,CH— Prop CCHYCH:CHCH— But oe eopei He | Hy Hy terbatil 1 cHy—C— 1 Oy ‘ou mais do mesmo substtuinte¢ indicaéa pelos pref (dois), tr- (txts), teira quatro), penta- (cinco), «assim por diante. Os prefixos sio ignorados na deter- minacio da ordem alfabética dos substituintes: Soth24$-uimeti-teptano ) EXERCICIO RESOLVIDO 24.1 Nomeando alcanos Dé 0 rome sistematico do seguinte alcano: cay —cH,—CH—CHy cHy—cu—cHy, conor, SOLUGAO Analise Temos 2 férmulaestrutaral condensads de um alcano ‘edevemos dar seu nome. Planeje Como ohidrecarboneto £umaleano, seu nome termina ‘em -aro. O hidrocarboneto “base” é nomeado a panirda cadeia ‘soma Yorgatde duos de ea tann, As nage SB ‘grupos alquilas, nomeados com base no mero de Stomos de carbone na ramificago e loalizados contando os dtomas de C solonge da cadeia continua mais longa. Resolva A cadeia continua mais onga de dtomos de Cestende- se dy gupu CH do lady equerdy supers ale v grape CHy | 1093 1094 | QUINICA:A CIENCIA CENTRAL {> lado esquerdo inferior, tendo sete Stomos de carbon de extensto: ‘CHy— "CH: ‘ cay fcH—cH, 7c, CHC, © composto “base” & dessa forma, o heptano, Existem dois ‘grupos metil que se ramificam da cadeia principal, Por conse- suinte, esse composto & um dimetil-heptano. Para especificar a localizagio dos dois grepos metils, devemos numerar 0s fromos de C a partir do lado que fornece © menor nimero possfvel para os Stomos de carbono exibidos nas eadeins late nis. liso significa que devemos comesar a numerigo com ‘ocarbono superior & esquerda. Existe um grupo met no C3 eum 0 Ca. O eompesto ¢, poranto, o 3,-dliet-teprano. Para praticar: exercicio 1 Qual é nome correto para esse composto? CH ey chy—E ery Ge CH (@)3-ctl (b)2-ctil-2-metilbutano, (©3,3-dimetilpertano, (@)iso-heptano, (©) 1.2-dimetil-ncopemtano Dé 0 neme do seguinte aleano: hGH c cHy—cH—cH, cH eho ered Escrevendo formulas estruturais condensadas Escreva a formula estrutural condensada para 0 3-eil-2-metilpentano. SOLUGAO Analise Temos » nome sistemitico de um hidrocarboneto € ‘Gevernos escrever sua fOrmula estar Planefe Como 0 nome termina em -ano, 0 composto é um alcano, significando que todas as ligagdes carbono-carbono so simples. O hidrocarboncto “base” & 0 pentano, indicando ‘cinco stomos de C (Tabela 24.2) Existem dois grupos alquilas ‘especificados, um grupo eil (dois dtomos de carbono, C:Hs) um grupo met (um étomo de cartono, CH). Contando da ‘-querda porn. direite a0 longo do wma cadsia do sinso étemoe {de carbono, o grupo etl estarsligado 20 C3, €0 grupo metil ace, Resolva Comegamos escrevendo ciaco stomos de C unidos por ligagdes simples. Estes representam a espinta dorsal da cadeia de pentano “hase ee eee Em seguida, colocamos um grupo metil ro segundo C, ¢ um grupo etl no terceiro C éa cadeia. Os hidrogtnios slo adi- ‘conados a todos os outros tomos de casbono para perfazer quatro ligagSes em cada carbons: oH; on fi—g—on—e HCH, ‘A Grmala pode ser escrta de modo ainda mais conciso como: CHYCH(CHYCH(CHSCH:CH «em ques grupos alquiles da ramificasto so indcados entre paréntetes. Para praticar: exereicio 1 ‘Quantos itomos de idrogéaio hi no 2,2-dimetil-hexano? 8) 6, (0) 8, (9 16, @) 18, (20. Para praticar: exercicio 2 Escreva a formula estrutural condensada para 2, -hexano, CAPITULO 28 AQUIMICA DA VIDA: QUIMICA ORGANICA E BIOLOGICA CICLOALCANOS Osaleanos que formam anéis, ou ciclos, so chamados efeloal- anos. Comoiilustra a igura 24.5, em alguns casos as estru- turas dos cicloaleanos slo deseahadas como estruturas por {inkas, que sto peligonos simples em que cada vértce repre senta um grupo CH. Esse método de epresentagio € similar 20 usado para os antis de benzeno. ==> (Segd08,6) (Lembre-se da nossa dscussio Sobre benzeno que. em estruturas aromiticas. cada vértice representa um grupo CH, e ndo um grupo CH) ‘Os anit de earbono conteado menos de since dtomor de carbono siio tensionados porque os {ingulos de ligagio C-C-C nesses angis devem ser menores que 0 Angulo tetraédrico de 109,5°. A tensio aumenta A medida que os angis ficam merores. No ciclopropano, que tem a forma ddeum iriingulo equilitero, o Angulo 6 de apenas 60"; essa ‘molécula &, portanto, muito mais reativa que 0 propano, seu anilogo na cadeia linear. Reflita Asligagdes C—C no cidopropano so mas racas do que aque- lasno cclo-hexano? RESOLVA COM AJUDA DA FIGURA ‘A formula geval dos alcanos de cadeia linear é C.Han.2. Qual é a férmula geral para os cidoalcanos? ci, ane, He cH Cle Hee aa x sca, H,C—CH, 4,¢—cH, O a Cislorhexano Cictopeniano Ciclpropano Cada venice «Cinco verces= «Tees vErictS = piguea 24.5 Flrmulasesrtals represcria um cinco grupos CH grpos CH condensadaeeestuturta por thas eupo CH pana tier ideskanes CUTE CULWE GASOLINA (© etr5k0, on dteo brut, é uma misturs de hidrocarboactos com ‘quantidades menores de outros compostos orgiricos contendo hui vnigeuiv ou cuae: Acuvue demaiila yes peudion para atender as nocessidades mundiais de energa tem levado & ‘exploragao de fonts de petrcleo em locais de isco como © Mar doNorte eo nortedo Alasca. [Normalmente, a primeira etapa no refinamento, ou processa- ‘mento, de petedleo consiste em fracions-1o com base no ponto decbuligio (Tabela 24.5).Comn, dessas fragbes, a gasolina & importante, varias praceseor sha uradoe para maximizar seu rendimento. A gasolina € uma mistura de hidiocarbonetos veldteis © hideo ‘carbonetos arométicos. Em um motor autemotivo convencio- ‘al, uma mistura de ar e vapor de gasoline € comprimida por um pistio e incendiada por uma centelha elétrica. A queima da _gasolina deve provocar uma expansio forte e regular do gs, for- ‘cando o piso para cima e transmitindo forca 20 lonao do cixo de transmissio do motor. Se a combustlo do gs ovorte muito rapidamerdeo pitioreceheum daca baqu forte em vex dum ‘impulso forte ¢ regular. O resultado é um som de “detonazso” toureapund cunt ua ei our aula emigia produida peta combusdo €converid em rabalho. ‘Actanagem de uma pasoliea mede su esstencia a detnss80. ‘As gaslinas com alta cctanagem queiman com mais regula- Fidade ¢ so, por isso, combusties mais eficentes (Figura 24,6), Os aleanosamifiados ce hidrocaboncis aomsicos témoctanagem mais ala que os akanos de eideialinar. Acta tepid alina Sta pete roparegte ds bias rar tess de detonago com as dos0-otaro 2,2. 4-imetlpentana) © 6 hepano, Aoiso-stane atrbu-se uma octanagem de 100, ‘enguanto 20 heptsno, uma cctansgem de 0. A gusolita com as rmesmas caecterisics de dtonao, com tma mista de 91% deiso-octano ¢ 9% de heptano, € stribuida uma octanagem de 91. {A gasolina obtida pelo fraconamento de petéleo(chamada smolina de destlacdo atmostérica) con sobrotas hidro- cabonctos de cadia linear tem octanagem em tor0 de $0. | 1095, 1096 | Quin A CIENCIA CENTRAL Para aumentar a octanagem, ela ésubmetida 8 uum processo chamado reforma catalitica, que ‘converte os sleanos de eadsta leer sm sa nos de eadeia ramificada, Eno ‘0 craqueamento ¢ usato para produzir hidro- G&S ccasbonetos aromiicos e converter parte das fragdes menos voldtes de petr6lea em com- Gasolina de postos apropriados para uso como combustive! destlacio aviomotiv. No processo de craqueamento, os _atosfeica Ihirceubooton uo miituredes com wen eta: | Queen i, Tisador ¢ aquecidos de 400 500°C. Os.atali- _ decomtustive sadores usados sto minerais naturals argilowos fou misturas sintéieas de ALOy-SiO,. Alm yficantes de formar moléculas mais spropriadas para a guclina, o eraqueamento resulta na formagio Patina dehidrecarbonetos de baixa massa molecular, Asialto ‘como o etleno e o propeno. Essassubstincias fo usadas em uma vatiedade de reagées para preduzirpléticos outros produtes quimicos. 0 indice de octanagem da gasctina também saumenta com & adigio de determinados com- pontos chamidos agentes antideionadores, on relhoradores de octanagem. Até meados dos anos 1970 o principal agente antidetonador er 0 tetractilchumbo (ou chumbo tetratila), (CoH) Pb. Entretanto, ele alo é mais wado por cats des riscos ambiertais do chumbae porque ‘enveneta os conversorescatsliticas, <=> (Sexo 187) Atalmente, compostos arométices, como © tolueno (CCH), € hidrocarbonetes oxige- rados, como 0 etanol (CH,CH30H), slo bas- tae uutizados como agentes antsdetoradores. Exerefcios relacionados: 24.19 ¢24.20 24.5 ragBes de rocarboro do petition. Talva da tamanka alva de ponte dasmaléculas de ebulcio (°C) Uses Cae 160230 Conbustieseasosos produ de Hy Gate 6302200 Conbustvel demotor crete 5180600 Oe eankunivel de ato-ferno, csaquearento Cygparadima de 350paracima_Lubificames eC yparadma —Sblidosde Vel foros baie fusdo eCygparacima —Residuos pastosos. Pavimentaéo de russ Pigurs 24.6 Indice de ‘octanager. A ccanogem 6a ascaa fede sua eistia 3 dtonago gaan quemadaem un mote, Sonamortnde noborte, 689 REAGOES DE ALCANOS Por conterem apenas ligagdes CC e C-H, muitos aleanos slo relativamente no reativos. Em temperatura ambiente, por exempio, nio reagem com &cidos, bases ou fones agemes oxidames, Sua batxa reatlvidade quimica, como observado na Seco 24.1, deve-se basicamente & forgaea auséncia de polaridade das igaybesC-C e CH. Eniretanto, os aleanos nlo sio completamente inestes. ‘Uma de suas reages mais importantes do ponto de vista comercial & a combustizo a0 ar. a base de set: us0 como combustivel. em (Sego 3.2) Por exemplo, a combustio ‘omplcta dy clano ovoriede avordy conn esta toaydo alta ‘mente exotérmica: 2CHo(4) + 7 Ox(g) —* 4C03(¢) + 6H,0(1) Ar = ~2855 13 24.3 | ALCENOS, ALCINOS E HIDROCARBONETOS: AROMATICOS Por terem apenas TigagSes simples, os aleanos con- {8m 0 maior ntimero possivel de étomos de hidrogénio por ivny de eau. For issu, adv launadys de hidrocar= bonetos saturados. Os alcenos, alcinos ¢ hidrocarbonetos CAPITULO 28 AQUIMICA DA VIDA: QUIMICA ORGANICA E BIOLOGICA arométicos apresentam ligagSes miltiplas earbono—car- bono (uplas,triplas ou + deslocatizadas). Como resul- ago, es tem menos hidrogenio do que um aleane com ‘© mesmo nimero de dtomos de carbono, Coletivamente, so chamados de hidrocarbonetos insaturados. De modo ‘geval, as moléculas insaturadas sio mais reativas do que as saturadas. ALCENOS: ‘Osalcenos sio hidrocarbonetos insaturados que con- témumaligaciio C=C. O aleeno mais simplesé CH=CH. chamado eteno (IUPAC) ou etileno (nome eomum), ¢ tem, ‘um papel importante como horménio vegetal na germina «lo de sementes € no amadurecimento de frutas. O prd- ximo membro da série € CHy~CH=CH, chamado pro- peno ou propileno. Para os alcanos com quatro ou mais ‘tomos de earbono, existem varies 1simeros para cada {mula molecular. Por exemplo, existem quatro is6meros deCiHy, como mostrado na Figuza 24.7. Observe tanto suas esiruturas cuanto 0s respectivos nomes. ‘Os nomres dos alcenos so baseados na cadcia mais longa econtinuade fiomos de carbono que contém a liga- lo dupla, O nome dado 3 cadeia € obtido trocando-se a tcuminayav dv uyuie Wy aleauy wurrespymbente de “une para -eno. O composto 8 esquerda na Figura 247, por exempho, tem ligacio dupla como parte de uma cadeia de tugs carbonos; assim, 0 alceno “base” € 0 propeno. ‘A localizagio da ligagao dupla ao longo da cadeia do aloeno € indicada por um prefixo numérico que designa © miimero do étomo de carbono que faz parte da ligazio dupta oortd male précimo de uma extcomidade da eadeia Sempre se mumera a cadeia a partir da extremidade que ‘nos remete mais rapidamente 4 ligagao dupla e, portanto, resulta no menor prefixo numérica, No propeno, a snica posicdo possivel para.atigagdo dupla ¢ entre 0 primeiro © © segundo carbonos, de modo que um prefixo indicador de sua localizagio é desnecessirio, Para o bateno (Figura 247), existem duas posigdes possiveis para ligagio dupla: ‘pds 0 pinciru carbon (L-butcny) ou ads Usegundo eat ‘bono (2-buteno). Reflita Quantos locais dstntos existem para uma ligaro dupla em Luma eadaia tinear do cinco earbonos? ‘Se uma substincia apresenta duas ox mais liga- ges duplas, cada uma delas 6 indicaéa por um prefixo numérico, e a terminagio do nome é alterada para iden- tificar 0 némero de ligagdes duplas: dieno (duas),trieno (tr8s) etc. Por exemplo, CH>=CH-CH,~CH=CHh € 0 I.4-pentadieno. ‘Os dois isomeros a direitana Figura 247 diferemnas locatizagdes relativas de seus grupos metil, Exses dois ‘compostos sio isimeros geométricos, compostos quetém ‘a mesma férmula molecular € os mesmos grupos ligados enire si, mas diferem no arranjo espacial dos grupos. == (Segio23.4) No isOmero cis osdois grupos metil estio em tun mean lady va ligaydy dap, cuquaniy ny isomer trans eles estdo em lados oposios. Os ismeros geométri- ‘cos possuem propriedades fisicas distintas e podem diferir significativamente no comportamento quimico. isomerismo geométrico em alcenos surge porque, (Segbo 1.8) | ‘A reago de alo exe HBr eum seen, por eemplo, € tcnsideradaun poss de dosctaen Nanci, acapa | CAPITULO 28 AQUIMICA DA VIDA: QUIMICA ORGANICA E BIOLOGICA determinants da velocidade oom ego 14.6), # moléeuta de HBr ataca a ligagio dugla rica ert elirons, transferindo lum proton para um aos atomos ae carnono, Na reagao do 2-buteno com HBr, por exemple, a primeira etapa prossegue daseguinte mancira: Gti maida; eine —x [aigheacta be —+ CH,CH—CH,CH, + Br a7] (par de eletrons que formas a ligagio a é usado para formar ‘anova ligagio C-H. ‘A segunda eupa, mais rida, consste na aligio de BF a0.car- ‘bono carregado positivamente.O fon brometo doaum par declé- trons an carbon, formendo a ligagio C-Re (248) cayGxt—cutou + Be —+ fee et origin Br Como 4 ctapn dercrminante da velocidad da teagia envolve tanto o alceno quanto o cido, a lei da velocidade para a reagio ts ecgumle orem, sca so prlancca widen oi scleglo 20 brometo ¢ ao aleeno: Yelosidade =KCH.CH=CHCH,|[HB] (249) © porn de susgia da reayav € untae a Plyuse 24.9. 0 primeira méimode evergia representa o estado de trensgio na primeira etapa; €0 segundo maximo, 0 estado ge transigio na segunds etapa, O mfaimo de energia corresponde as energias| das espécies intermedisrias, CH;CH-CH,CH ¢ BF Para mostrar como os etrons se deslocam durante reasBes como essa, 0s quimicos frequertemente wsam setas curvadas pontando ne diregdo do fhaxo do aléirono, Para aadigio do HBr 202-buteno, por exemplo, os deslocamentos nas posigBes dos tlaoos ote nestndos coe cH,CH

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