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APESAR DE A HISTORIA das tintas elaboradas com Gleos secativos vegetais remontar A Idade Média e tintas a dleo serem conhecidas pelos pintores do Século XIV e mesmo antes, estas ndo foram amplamente adotadas para uso m pintura de cavalete até 0 século XV, por razoes jd observadas nas paginas 23-25, Pela metade do século XVI esse método jd estava em pleno funciona- mento de forma bastante desenvolvida, e desde entao a pintura a dleo em telas tem permanecido como a técnica padrao para a pintura artistica de cavalete. Embora todas as outras técnicas sejam praticadas em virtude de certas Vantagens que possuem sobre a pintura a Gleo, esta ultima permanece como Padro porque a maioria dos pintores considera que suas vantagens exce- dem em valor seus defeitos, que, em termos de seu alcance e das variagGes da qualidade ética, ela ultrapassa a aquarela, a tempera, 0 afresco, 0 acrilico, ©0 pastel. Do Ponto de vista da ACLItOS € testados pelo te1 Permanéncia, entretanto, os métodos de pintura ‘mpo podem ser considerados de igual mérito. Todos uem certos defeitos inerentes que o pintor cuidadoso se empenha em — at, ¢ cada um apresenta dificuldades peculiares que podem Ser supe= . Os Tateriais para cada um dos métodos devem ser cuidadosa 180 O MANUAL DO ARTISTA aplicados para nao se deteriorarem; e a fragilidade lag ra cine que sejam culdadosamente Preservados. Apesa gs Ml, a pecs mais recentes, como 0 polfmero aeritieg, ainda ete pelo teste do tempo, € possfvel que provem ser Mecluns des extremamente permanentes. dorian ‘ No passado, a pintura a leo dominava o ae 4 tal ponto Ue, diz respeito & aceitagdo publica, os outros métodos de Pintura fram ry dos 4 condigdo de técnicas menores. Com 0 desenvol viento da atte, ee cialmente na pratica moderna, com tantas facetas da arte na mesma época, nao hd mais hoje uma distancia to gran cada pintura a dleo € 0 uso. secundario de outra: Ss t€cnicas, sos artistas mais admirados criam seus principais traba outras que nao 0 éleo. me Os pontos basicos da superioridade da técnica métodos aceitos de pintura permanente sao: ~ Sua grande flexibilidade* e facilidade de manipulagio, e @ grande extensio de efeitos variados que podem ser produzidos. ~A liberdade do artista para combinar efeitos transparentes e opacos, velaturas ¢ massas de tinta em uma mesma pintura, ~ O fato de as cores nfo se mod ificarem muito quando secam; acor queo amtista aplica € com pequenas variagdes, a cor que ele deseja. ~Arapidez com que um grande ntimero de efeitos podem ser Obtidos por uma técnica direta e simples, © fato de que pinturas grandes ¢ facilmente transportaveis, rtovem gaan a a Fut a leo por arisase pelo peng vidos ¢ aie onibilidade universal de materiais refinados, desem Sendo ide entre aj © muitos dos, is Thos em Cocticas do 6leo sobre og uty podem ser feitas em telas de linho les - i Mento do Gleo, © © escurecimento eventual ou 0 amarele Sintegraco da pelicula de tinta por rachidir we at® Pode ser eliminado ou reduzido a ae ‘S80 adequada dos materiais da mais elo manuseig Correto da técnica, © 8 Dossivel de. TSS, descamacao, etc. 6 Ir M0 aceitgye} ke qualidade X08 de pintura dey Variagaig oy em, er mais cuidadosamente apliaos ‘© € pequena, e um procedimento pase abt derdvel margem de sqlo gre usada num senso bastante © iteral € aplicada as propriedades i= nita, mas deve sempre set sticidad 4 Lama, lentro dese, Pi MME EE PINTURAAOLEO © 1 NTA us Atinta consiste de particulas de Pigmento finamente divididas e dispersadas por igual num medium ou veiculo liquido; possui a propriedade de secare Femar uma pelicula continua, aderente, quando aplicada a uma superficie com fins decorativos ou de protegao. Como foi observado no primeiro capitulo, as superficies podem ser colo- ridas ou decoradas pela aplicagio direta do pigmento; na pintura a pastel a fungao protetora pode ser fornecida por um fixativo, cuja aplicacdio é poste- rior aplicagaio da cor; €, no afresco o proprio fundo fomnece a propriedade adesiva ou aglutinante. Entretanto, a tinta, no significado mais comumente aceito do termo, em geral significa um material que combina essas fungdes — como a tipica tinta a dleo ou a témpera. Quando um 6leo secativo é utilizado como medium para a pintura, ele desempenha as seguintes quatro fung6es, das quais as trés primeiras ja foram discutidas no capitulo 1. 1. Executiva. Permite que as cores sejam aplicadas e espalhadas. 2. Aglutinante. Mantém as particulas de pigmento aglutinadas numa pelicula, protegendo-as da acio atmosférica ou acidentes mecanicos, além de permitir a aplicacdo subseqiiente de outras camadas de tinta. 3. Adesiva. Seca e age como um adesivo, fixando as cores ao fundo, 4, Optica. Também tem um efeito dptico, que realga a profundidade e tonalidade do pigmento, dando a este uma qualidade diferente daquela que possuia no estado seco, como foi discutido na secdo intitulada Cor e luz (v. pagina 170). OLEOS SECATIVOS Alguns dleos vegetais possuem a propriedade de secar formando pelfeulas fortes €adesivas, ou por si préprios ou quando auxiliados pela agdo de ingre- dientes adicionados. Esses leos nao ‘‘secam” no sentido comum da evapo: F4Gio de um ingrediente volétil, mas sim pela oxidago ou absorgao do o: genio co) ar, O proceso secativo é acompanhado por uma série de outras r S0es quimicas complexas, ¢ a pelicula de 6leo seca transforma-se n ‘“tbstincia que difere em propriedades ffsicas e quimicas do 6leo liq i toma-se um material seco, sdlido, que nao pode retorns a de modo algum, £ 4 J MANUAL DO ARTISTA 182. do. Essas mudancag odutos dessa reagao. ig M Sern sade ee partir de tas informagbes podemos adi me | 10 saat erével sobre as propriedades dos dleos, Est mento CO! 4 questao Serg dada na pégina 512. OLEO DE LINHAGA O 6leo de linhaga é extraido das sementes madras) da (Linum usitatissimum), que & cultivada em todos 9s clima: frios. A semente de cada regiao de cultivo do linho tem sua teristicas ¢ € avaliada em qualidade de acordo com estas, A za responsivel pelas variacdes na qualidade a0 as Semen nhas, Isso sucede com todos os dleos vegetais comerciai; sementes estranhas sao adicionadas deliberadamente. Aproducio de dleo de linhaga é uma atividade moderna altamente deseq. lentifico considerdvel é Constantemente reali. ‘a € a produgao uniforme de éleos que terioas melhores propriedades Para os varios usos aos quais se destinam, Devidod insignificincia telativa das quantidades que sio utilizadas para os materias artisticos, quase nenhum dos Tesultados deste trabalho de pesquisa € direta- Planta do} S femperadsy 'S PrOpriag, Carag. Principal in tes de ervas day. s, Algumas ven, Mente aplicdvel aos Nossos propdsitos, a Asemente & esmagada e 0 dleo extrafdo pela prensagem destaemim 53 Seen COM 8 ajuda de vapor. © uso de Pressdo ¢ vapor é necessério pan ®t S*SBUrar os resultados maig econdmicos, mas a qualidade do éleo asin Produzido € definitiva ' d mente muito inferior 8eM a frio, sem Vapor, # ao do que € extrafdo pela prens de qualauer éteo pare PeS'*lmente do ponto de vista do artists, a ka mada pelo usp = came Nas sementes pds a extracio pelo vapor 4h Tesultante ¢ eNtzio eae Amaior parte do selventc é evapora de Seo brn, entge bined 2 © leo prensado a calor. Essa mista fC maior de Substinciag one Esse processo extrai uma porcentagem na by Bag RESET Submetga ete © Apesar de qualquer refino pose an duebradicas a a mais frégil, e as peliculas quando set . Sa.00 leo prensado a fro, Desde sua int " Adécada de 1900, os dleos prensados a VRE lores a0 leo Prensado a frio e nunca fo 4 Para exty, nisticas, Entretanto, este é 0 tien ; de no hayer gose© 4° Oleo de linhaca nos Estados Uni inhaca prengnt 8 Comercial em escala suficientel "5 Produtores dene {tio cra ratamente encontraddlal *le0 forneciam 40s fabricantes de mal

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