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Responsabilidade Civil 1grupo
Responsabilidade Civil 1grupo
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2022
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Fernanda José
Melissa Alexandre
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
Índice Pág.
Capítulo I. Introdução................................................................................................................4
1. Objectivos.......................................................................................................................5
2. Metodologia de pesquisa.................................................................................................5
1. Elementos........................................................................................................................6
2. Evolução..........................................................................................................................7
3. Responsabilidade objetiva...............................................................................................8
4. Responsabilidade subjetiva.............................................................................................8
5. Atos legislativos..............................................................................................................9
6. Atos jurisdicionais.........................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................11
Referências bibliográficas........................................................................................................12
Capítulo I. Introdução
De acordo com o módulo em alusão, importa referir que vai abarcar a origem da
responsabilidade civil e do Estado em particular e os seus pressupostos gerais o conceito de
responsabilidade civil, responsabilidade civil do Estado, o conceito do Estado, Administração
Pública, a espécie da responsabilidade civil no geral, e os seus processos evolutivos no seu
campo histórico. Também vai debruçar sobre os fundamentos da responsabilidade que são a
subjetiva e objetiva.
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1. Objectivos
1.1. Objectivo geral
Compreender Responsabilidade Civil da Administração Pública.
2. Metodologia de pesquisa
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Capitulo II. Responsabilidade civil da Administração Pública
Segundo Sílvio Rodrigues – A responsabilidade civil é a obrigação que pode incumbir uma
pessoa a reparar o prejuízo causado a outra, por fato próprio, ou por facto de pessoas ou
coisas que dela dependam, o termo responsabilidade é Dever jurídico, em que se coloca a
pessoa, seja em virtude de contrato, seja em face de fato ou omissão, que lhe seja imputado,
para satisfazer a prestação convencionada ou para suportar as sanções legais, que lhe são
impostas. Onde quer, portanto, que haja obrigação de fazer, dar ou não fazer alguma coisa, de
ressarcir danos, de suportar sanções legais ou penalidades, há a responsabilidade, em virtude
da qual se exige a satisfação ou o cumprimento da obrigação ou da sanção.
1. Elementos
Atuação lesiva, culposa ou dolosa do agente.
Ocorrência de um dano patrimonial ou moral.
Nexo de causalidade entre o dano havido e a conduta do agente
Os actos ilícitos são aqueles que contrariam o ordenamento jurídico lesando o direito
subjectivo de alguém. É ele que faz nascer à obrigação de reparar o dano e que é imposto
pelo ordenamento jurídico.
O Código Civil Moçambicano estabelece a definição de factos ilícito em seu artigo 483:
“Aquele que, com dolo ou mera culpa, violar ilicitamente o direito de outrem ou qualquer
disposição legal destinada a proteger interesses alheios fica obrigado a indemnizar o lesado
pelos danos resultantes da violação”.
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Na lição de Fernando Noronha, para que surja a obrigação de indemnizar é necessário os
seguintes pressupostos:
Que haja um facto (uma acção ou omissão humana, ou um facto humano, mas
independente da vontade, ou ainda um facto da natureza), que seja antijurídico,
isto é, que não seja permitido pelo Direito, em si mesmo ou nas suas
consequências;
Que o facto possa ser imputado a alguém, seja por dever a actuação culposa da
pessoa, seja por simplesmente ter acontecido no decurso de uma actividade
realizada no interesse dela;
Que tais danos possam ser juridicamente considerados como causados pelo acto
ou facto praticado, embora em casos excepcionais seja suficiente que o dano
constitua risco próprio da actividade do responsável, sem propriamente ter sido
causado por esta.
2. Evolução
3. Responsabilidade objetiva
Reconhece a desigualdade jurídica entre o particular e o Estado.
Responsabilidade civil objetiva aplica-se à Administração direta, autarquias e
fundações. Atinge ainda as EP e SEM prestadoras de serviço público, mas não
inclui as exploradoras de atividade econômica.
A responsabilidade civil objetiva das concessionárias e permissionárias de
serviços públicos somente abrange as relações jurídicas entre elas e os usuários
do serviço público, não se aplicando a terceiros não-usuários.
O Estado não pode ser responsabilizado senão quando o agente estatal estiver a exercer sua
função, ou a proceder como se estivesse a exercê-la.
4. Responsabilidade subjetiva
Aplica-se nos casos de danos causados por atos de terceiros ou fenômenos da
natureza.
Há necessidade de comprovação de omissão culposa da Administração
(imprudência, imperícia ou negligência). Deve-se provar que a atuação normal da
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Administração teria sido suficiente para evitar o dano. A pessoa que sofreu o dano
deve demonstrar nexo causal direto e imediato entre a falta/deficiência na
prestação do serviço e o dano por ela sofrido.
5. Atos legislativos
Em regra, não acarretam responsabilidade extracontratual ao Estado.
Estado atua com soberania, não podendo ser responsabilizado por sua função
legislativa.
Edição de leis inconstitucionais: se assim declaradas pelo STF e efetivamente
causado dano ao particular, pode surgir a responsabilidade do Estado.
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Leis de efeitos concretos (não dotadas de generalidade, impessoalidade e
abstração): ocorre também nesse caso a responsabilidade civil do Estado.
6. Atos jurisdicionais
Regra geral: irresponsabilidade do Estado nestes atos, mas nos atos não jurisdicionais
praticados no Judiciário incide normalmente a responsabilidade extracontratual objetiva da
Administração, na modalidade risco administrativo.
Responsabilidade do juiz: é pessoal, alcançando suas condutas dolosas e não eventuais erros
decorrentes de culpa.
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Conclusão
O trabalho feito tratava sobre a responsabilidade civil do Estado e viu que a responsabilidade
civil do Estado divide-se de duas forma, responsabilidade civil no sentido subjectivo e no
sentido objectivo. Portanto, a responsabilidade civil, também denominada responsabilidade
extracontratual, tem sua origem no Direito Civil consubstancia-se na obrigação de indenizar
um dano patrimonial ou moral decorrente de um fato humano.
Ao concluir este presente trabalho viu se també863 A`Q1S569=-754780
que a responsabilidade civil o Estado está equiparado ao cidadão comum, A administração
Pública responde pelos actos ilegais dos seus órgãos, funcionários e agentes no exercício da
suas funções de que resulte danos a terceiros, nos mesmos termos da responsabilidade civil
do Estado, sem prejuízo do respectivo direito de regresso, nos termos da lei”. A
responsabilização do Estado, na actualidade, pelos prejuízos causados pelo seu pessoal não
sofre contestação a nível mundial, estruturando Estado, e daí a sua consagração a ou seja, o
Estado só indeniza se tiver culpa, sendo ônus da prova imputado a quem a alega.
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Referências bibliográficas
Legislação
BITTAR, Carlos Alberto. Curso de direito civil. 1ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1994.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Direito Administrativo. Ed 10ª. Rio de Janeiro, 2003.
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 9ª. Ed, Atlas Editora, São
Paulo, 2010.
CRETELLA JÚNIOR, José. Manual de Direito Administrativo: 7ª ed. Rio de Janeiro, 2000.
TELLES, Inocêncio Galvão, Direito das Obrigações, 7.ª Edição, Coimbra Editora, Coimbra,
2014.
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