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CONFIGURAGOES LOGISTICAS DE TRANSPORTE NA REDE DE SUPRIMENTO ‘As redes de suprimento usam sua estrurura logistica para desenhar sua configuragio logistica de transporte. Conceito-chave Por configuracao logistica entendemos aqui as for- mas com que 0s pontos de armazenagens, as fabricas € 10s meios de transporte serdo utilizados de forma integra- dda para permitir atendimento eficiente e eficaz das neces- sidades do cliente, HA varias alternativas para a configuracao lo- gistica da rede de suprimentos. Aqui, cinco delas, séo analisadas: + Entrega direta. + Entrega com varejista. + Entrega com distribuidor e varejista + Entrega com distribuidor e varejista usando milk run, + Entrega com cross docking e varejista com ou sem uso de milk run. Entrega direta Coneeito-chave A entrega direta é uma modalidade em que o fabri cante estabelece uma relagao direta com 0 consumidor (presencial, no caso em que o proprio fabricanteestabe- lece pontos de varejo, ou remota: por Internet, correo, fax ou telefone), racebe seu pedido e providencia, usando transporte prdprio ou de terceiros, a entrega do produto ao cliente diretamente, sem intermediarios. Um fabricante de gabinetes de cozinha, como a Kitchens (), por exem- plo, adota esse modelo. A vantagem dessa confi- guracéo é a auséncia de qualquer intermedirio e, portanto, a facilidade de coordenacio e controle, além do estabelecimento de relacionamento dire- to com o cliente, O tempo de transporte entre for- necedor e cliente é rapido, por ser direto. A entrega direta, por outro lado, s6 é viével se 0 produto entregue proporciona uma boa ocu- aco do modo de transporte utilizado. No caso de uma entrega de cozinha, esse é 0 caso. Os vé- Gestdio da Logfstica em Redes Globais de Suprimento 329 rios gabinetes embalados, normalmente, tém um volume suficiente para garantir boa utilizacio da capacidade do caminhio de entrega, proporcio- nando um transporte eficiente. A Figura 10.16 (A) ilustra a configuragio de entrega direta. Entrega com varejista Conceito-chave Na modalidade de entrega com varejista, 0 produto é despachado do fabricante para pontos de vargjo (que em geral so também pontos de estocagem), onde ¢ dispo- nibilizado para conveniéncia do cliente, que encontra uma variedade de produtos num mesmo local. Isso tem 0 propésito ou de aumentar o car- dapio de escolhas do cliente (como numa loja de sapatos, que disponibiliza muitas alternativas de produtos de varios fabricantes) ou permitir one- stop-shopping, o termo usado para definir um ponto de venda tinico em que se adquirem varios produtos diferentes (como os supermercados ¢ as lojas de departamento) Do ponto de vista do usuario final, a vanta- gem dessa alternativa é proporcionar disponibili- dade imediata, conveniéncia e variedade. Do pon- to de vista do fabricante, a vantagem da entrega direta ao varejista ¢ o relacionamento sem inter- medidrios com o varejista. As desvantagens desse modelo, entretanto, s40 considerdveis, em muitas situagbes. Por exemplo, imagine um supermercado mé- dio localizado numa regido central de uma ci- dade. Se cada um dos fabricantes dos produtos disponibilizados no supermercado faz entregas di- retas, isso significa uma grande quantidade de ca- minhées de entrega por dia chegando para trazer os produtos. Imagine a dificuldade de lidar com uma fila de caminhées aguardando para descarre- gar numa regido urbana central, prejudicando até 6 fluxo de carros dos clientes da loja. Do ponto de vista do fabricante, para vare- jistas menores, o transporte nao serd eficiente, jé que supermercados pequenos podem comprar quantidades que no ocupem a capacidade total do caminhdo de entrega. Se compram uma carga completa, ela sé é consumida num periodo longo, aumentando os estoques médios; se ndo compram, ha duas possi- bilidades: ou a utilizagdo dos vefculos seré baixa (com cargas parciais) ou terdo de ser usados mais 330 Gestdo de Redes de Suprimento * Cosréa veiculos menores, © que também aumenta os cus- tos de transporte da rede pela menor escala, Uma outra desvantagem, que é inerente & prépria existéncia do varejo, é o fato de que se estd acrescentando uma camada intermediaria na rede de suprimentos: a informacao da demanda do consumidor agora chega ao fabricante por i termédio do varejista, o que muitas vezes significa que o fabricante percebe apenas os pedidos do su- permercado, que podem vir distorcidos pelas de- cisées da loja de aumentar ou diminuir estoques. Com isso, aumenta a probabilidade de ocorrer 0 efeito chicote (veja o Capitulo 8). A Figura 10.16 (B) ilustra a entrega com varejistas. Algumas das desvantagens descritas acima justificam o aparecimento de intermediétios, en- tre 0 fabricante e o varejista, visando a possibil dade de consolidacéo de cargas mistas e a con- sequente reducio de custos de transporte para a rede, além da redug&o do mimero de entregas no ponto de varejo. Chamamos a esses intermedié- rios de distribuidores (em algumas situacdes, tam- bém chamados atacadistas). Entrega com distribuidor e varejista Conceito-chave Na entrega com distribuidor e varejista, numerosos fabricantes entregam seus produtos para grandes esto- quistas chamados distribuidores que disponibilizam pro- dutos de varios fabricantes para atender a pedidos mistos vindos do varejo. Entrega direta (A) Fabricantes Consumidores —S—, eee) ——+9 Como vantagens, hé vérias instancias em que esse modelo permite uma maior consolidacio de cargas, 0 que propicia maior eficiéncia nos trans portes da rede de suprimento, Analisemos algumas. Consolidastio de carga entre fabricante e distri- buidor: a primeira instincia de consolidagéo de carga ocorre no transporte entre o fabricante e © distribuidor. Como o distribuidor vai atender a grande niimero de pontos de varejo, suas com- pras sto quantidades consolidadas e maiores, o que permite que o transporte entre os fabricantes eo armazém do distribuidor seja feito com car- gas completas (cheias) de caminhdes. Os distri- buidores receberdo grande quantidade de cargas vindas dos fabricantes, mas os volumes maiores € a nao necessidade de localizacdo em pontos ur- banos centrais (j4 que o distribuidor niio atende © consumidor) permitem que os distribuidores lo- calizem-se em regides suburbanas (muitas vezes, nos arredores de grandes cidades) com grandes armazéns. Regides suburbanas em geral repre- sentam menos restri¢des quanto a trafego. Por exemplo, hé lugar para filas de caminhées, quan- do ocorrem actimulos tempordrios de entregas. Grandes armazéns permitem também que uma grande quantidade de docas (os locais onde os caminhées de entrega colocam-se para permitir 0 descarregamento) sejam disponibilizadas e traba- Them em paralelo no recebimento dos produtos, aliviando possiveis filas Consolidagéo de carga entre distribuidor e va- rejista: a segunda instancia de consolidacao ocor- re no transporte entre o distribuidor e o varejis- ta. Como o distribuidor disponibiliza uma grande Entrega com varejista (8) Fabricante Varelista Consumidor Figura 10.16 Configuragées de entrega direta e com varejista Entrega com distribuidor e varejista (A) Fabricante Distribuidor pier ga Se <9 4 a) Varejista Consumidor Fornecedor Gestio da Logistica em Redes Globais de Suprimento 331 Entrega com distribuidor e varejista usando milk run (B) Fabricante Distribuidor Varajista_Consumidor Figura 10.17 Entrega com distribuidor e varejista com (B) e sem (A) milk run. quantidade de produtos, os pedidos do supermer- cado ao distribuidor siio mistos, de varios produ- tos e de varios fabricantes. O distribuidor, entao, de posse do pedido, separa os produtos para a loja solicitante especifica e, pelo fato de o pedido ser de varios produtos diferentes, isso traz duas vantagens: a primeira é que pela consolidacéo de varios produtos de varios fabricantes, a probabil dade de um caminhio partir para a entrega para a loja com carga completa aumenta, melhorando a utilizagao média dos equipamentos de transporte, com consequente reducao de custos na rede. A segunda vantagem é que o supermercado vai fazer apenas um recebimento de uma gran- de variedade dos produtos em vez de miiltiplos recebimentos, cada um de um fabricante, dimi- nuindo a frequéncia de caminhées. Isso também pode permitir que as frequéncias de entregas por produto aumentem, com quantidades menores a cada recebimento, com a consequente reduco de estoques médios no varejo. Com estoques médios menores, menor espago (em geral, em terrenos urbanos valorizados e caros) & necessério para © mesmo volume de vendas, aumentando ainda mais a eficiéncia da rede. O modelo de entrega com distribuidor e va- rejista tem algumas desvantagens. Uma delas é © fato que acrescenta-se uma camada de pontos de estocagem na rede de suprimentos. Sabemos, das discussdes do Capitulo 8, que mais camadas na rede tém o potencial de aumentar a chance de ocorréncia do efeito chicote e suas consequéncias. Para evitar essas consequéncias, sempre que se acrescenta uma camada numa rede de suprimen- to, é importante compartilhar informagdes de de- manda e coordenar decisées de ressuprimento de estoques, conforme visto no Capitulo 9, o que traz complexidade ao modelo de gestio. Outra desvantagem & que nem sempre, em pontos de varejo menores, as entregas do distri- Duidor para a loja especifica conseguem propor- cionar cargas completas do caminhao de entrega, Isso leva a duas possibilidades: a primeira & as entregas terem que ser feltas menos frequen- temente (por exemplo, um dia de pedidos da loja pode no encher um caminhao, mas uma semana de pedidos pode ~ ent&o as entregas ocorrem se- ‘manalmente em vez de diariamente para garantir eficiéncia do transporte, aumentando como con- sequéncia os estoques médios do varejo). ‘A segunda possibilidade € que 0 contrério ocorra. Para garantir entregas didrias em peque- nas quantidades, abre-se mao de cargas comple- tas do caminhao. Isso aumenta a eficiéncia de estoques do varejo, mas diminui a eficiéncia de transporte. Ambos prejudicam a eficiéncia total da rede. A Figura 10.17 (A) ilustra a configuracao de entrega com disiribuidor e varejista Algumas das desvantagens mencionadas aci- ma fizeram com que mais recentemente outras alternativas fossem desenvolvidas para favorecer ainda mais a consolidagao de cargas e a agilidade de reposigo na rede de suprimentos. Uma delas o milk run, descrito a seguir. 332. Gestdo de Redes de Suprimento + Corréa Entrega com distribuidor e varejista usan- do milk run Conceito-chave O termo milk run (roteiro do leiteiro, numa tradugao livre) retere-se aos tradicionais lelteiros, que faziam entre- ga de leite em domicflio, todas as manhas, significando, na moderna logistica, entregas ou coletas programadas periddioas, com roteiro tixa. leiteiro tinha um roteiro fixo, passava exa- tamente pelos mesmos enderegos, na mesma se- quéncia, todos os dias, na mesma hora. Possivel- mente deixava quantidades diferentes de leite, a0 longo do tempo, em cada uma das casas. A forma de comunicagio, do consumidor com o leiteiro, para que ele soubesse quanto leite dei- xar na porta do cliente num dia especifico, era vi- sual, simples e eficaz. O cliente deixava na soleira de sua porta um certo mimero de garrafas de leite vazias (naquela época, leite era fornecido em em- balagens de vidro retorndveis), provavelmente a quantidade que havia sido consumida no dia pela familia. O leiteiro, entao, levava as garrafas vazias e deixava a quantidade correspondente de garra- fas cheias. A consolidagéo de carga da caminho- nete usada pelo leiteiro era obtida pelo total de leite entregue na regiao que servia Milk run como configuracéo logistica de transporte funciona de maneira semelhante e de certa forma é usado para oferecer vantagens se- melhantes. ‘Uma das desvantagens comentadas do modelo simples de entrega com distribuidor e varejista era que nem sempre as lojas individuais do varejo con- seguiam, com seus pedidos para atender 4 deman- da de curto prazo, lotar a carga de um caminho. Isso levava a ineficiéncias de estoques maio- res e/ou de transporte. O milk run aparece para aumentar a possibilidade de consolidacao de car- ga do modelo com distribuidor. © modelo com distribuidor permitia que car- gas mistas fossem consolidadas, com um cami hao levando produtos nao apenas de um fabri: cante, mas de varios. © milk run permite que essa consolidagdo continue ocorrendo, mas que também as cargas transportadas do distribuidor ao varejista benefi- ciem-se de uma consolidagao adicional: consoli- dam-se as cargas de varios varejistas de uma de- terminada regio. Similarmente ao leiteiro tradicional, 0 cami- nao sai do distribuidor com as cargas mistas néo apenas de um varejista, mas de varios, que se en- contram ao longo de uma determinada rota, ge- ralmente circular. Programadamente, ento, 0 caminhao passa por aqucles varios varejistas, entregando os pe- didos mistos, sempre na mesma hora. O resulta do é que, mesmo que um varejista tenha pedi- dos didrios pequenos, com o milk run, como seus pedidos pequenos so consolidados com outros pedidos de outros varejistas, ele ¢ os outros vare- jistas conseguem receber entregas menores mais frequentemente. Nesse caso, ambos os objetivos sao atingidos simultaneamente: a consolidaco de cargas de varios varejistas aumenta a utilizacio e a eficién- cia do transporte e as entregas menores mais fre quentes diminuem 0s estoques médios do varejo, aumentando sua eficiéneia. Além disso, também aumenta a capacidade ¢ agilidade de resposta da rede de suprimento a mudancas de demanda: de reagdo em uma sema- na, no nosso exemplo, para reagdo em um dia, A Figura 10.17 (B) ilustra entregas e coletas usando milk run, Vimos que o milk run, como configuracao lo- gistica de transporte, pode ser usado para a di tribuigao de produtos (leia também 0 boxe de abertura do Capitulo 9 para um exemplo de uso de milk run entre a GM do Brasil e suas conces- sionérias). milk run pode, entretanto, também ser usa- do para consolidar cargas de varios fornecedores localizados numa determinada regido. A propria GM do Brasil, depois de implantar milk run en- tre seus centros de distribuicao de pecas sobres- salentes e suas concessionérias, passou a usé-lo como configura¢ao de transporte entre seus varios fornecedores (fabricantes de autopecas) € seus centros de distribuicdo. A GM usa coleta progra- mada, com caminhées passando por roteiros que contém varias fabricas de fornecedores, coletando 0s pedidos didrios, que consolidados entre os va- rios fornecedores proporcionam boa eficiéncia de transportes. A alternativa seria receber quantidades maio- res de cada peca (definidas segundo os lotes eco- nOmicos de transporte individuais dos fornecedo- res) menos frequentemente, em entregas feitas a partir de cada fornecedor, individualmente, para 6s centros de distribuigéo da GM envolvidos. Isso levaria a uma diminuigio da capacidade de res- posta da GM ao mercado, além de o aumento dos seus estoques médios. A desvantagem do milk run é a maior neces- sidade de troca de informagoes e de coordenacao entre os sistemas de ressuprimento dos envolvi- dos na rede de suprimentos. Nao se cria, especi- ficamente com o milk run, uma camada adicional que contribua com o aumento do efeito chicote, ja que nao se trata de ponto adicional de estocagem. Entretanto, em qualquer sistema com distribuidor e varejista, hd duas instancias de estocagem. Atri- bui-se ao Wal-Mart o pioneirismo no questiona- mento da instancia do distribuidor como ponto de estocagem. Jé foi demonstrado aqui que o papel do distribuidor é justificado em varias situacoes, para permitir maior eficiéncia de transportes e de estoques no varejo. Mas os executivos do Wal- Mart questionaram-se se nao seria possivel man- ter a fungio de “distribuicao” sem necessariamen- te estabelecer um ponto adicional de estocagem. Surgia a ideia de cross-docking, descrita a seguir. Entrega com cross-docking e varejista Na modalidade de cross docking considera-se que para cumprir o seu muitas vezes justificado papel de realizar “distribuigao” e consolidacéo de do a fabricante ooo ooo ooo ooo PHEUES Geostio da Logistica em Redes Globais de Suprimento 333 cargas, nao & necessdrio que o distribuidor seja também um estoquista: segundo esse conceito, a distribuigdo pode ser, portanto, direta. Imagine uma situagdo na qual varios forne- cedores entreguem suas cargas de produtos a um ponto de recebimento (por exemplo, num centro de distribui¢ao préprio de um supermer- cado como Pao de Acticar) durante a noite. Entretanto, em vez. de os produtos serem estoca- dos para posterior eventual envio as lojas, eles so imediatamente remontados em novas cargas mistas pedidas pelas lojas, caregados em outros caminhées e despachadas na mesma noite para as varias lojas (embora milk run seja usado em geral com operacées de cross-docking, isso nao é obrigatério ou necessério). A fungio de distribuigéo continua toda pre- sente: recebimento de cargas eficientes dos fabri- cantes, remontagem de cargas mistas e eficientes de varios produtos por loja e de varias lojas por regio (se usado milk run), redugio de estoques médios do varejo e possibilidade de aumento de frequéncias de entrega ao varejo, O que deixa de estar presente é a estocagem dos produtos e as po- Iiticas de ressuprimento, que além de nao agrega- rem nenhum valor ao cliente ow 4 rede, aumentam a probabilidade de acorréncia de efeito chicote parao varejista Figura 10.18 Ilustrago de operago de cross-docking. 334. Gestio de Redes de Suprimenta + Corrés Conceito-chave . O termo cross-dacking (docas cruzadas) é uma alu- 0 a0 “cruzamento” que ocorre nesses pontos de dis- tribuigzo, em que produtos chegam, por exemplo, dos fabricantes, em dooas colocadas em um lado da insta- lado, sao descartegados, e cargas mistes s4o enviadas de forma ‘cruzada” para outros caminhées em docas no outro lado da instalacao, onde so remontadas conforme pedidos das lojas, carregadas e despachadas, sem esto- ccagem intermediaria. A Figura 10.18 ilustra como isso funciona. A vantagem desse modelo & que todo o bene- ficio trazido pelo distribuidor esté presente, sem 0 custo associado das configuracdes mais tradicionais, nas quais os distribuidores so também estoquistas. Evidentemente, para que 0 cross docking fun- cione perfeitamente, é necesséria uma coordena- cdo perfeita entre os sistemas de ressuprimento do varejista, do ponto de cross-docking e do fabri- cante, jd que nao ha qualquer estoque interme rio para absorver flutuagdes entre a demanda do varejista e o suprimento do fabricante. E sempre possfvel, entretanto, utilizar abor- dagens hibridas, em que se realiza a operacao de cross-docking, por exemplo, mas no para 100% dos produtos, ou se mantém algum estoque in- termediario de seguranca, embora parte do fluxo seja feito através da operacdo de cross-docking. A Figura 10.19 ilustra a modalidade de cross- docking que pode ser usado com ou sem simulta- neo milk run. Entrega com crass-docking e varelista (usando ou nao milk run) Gross-docking Fabricante Varejista Consumidor renee ae De HN = =e ey Figura 10.19 Entrega com cross-docking e varejista. <7 3PL (83RD PARTY LOGISTICS SERVICE PROVIDERS) OU PROVEDORES DE SERVIGOS LOGISTICOS Conceito-chave Pode ser considerada uma provedora de servigos lo- Gisticos qualquer empresa que preste servigos ligados 2 logistica. Hé hoje uma larga falxa de empresas que atuam niasse mercado, desde prestando servigos isolados, como transporte, até empresas que assumem completamente todas as atividades logisticas dos seus clientes, Uma das empresas lideres globais no merca- do de 3PL & a Ryder (). Ape- nas como ilustragao, a Ryder anuncia, em seu site corporativo, a seguinte faixa de servicos logisticos prestados: Solugées para a rede de suprimentos + Lideranga da gestéo logistica: também cha- madas de 4PL, que inclui a gestao e coor- denagio dos varios provedores de servigos logisticos que trabalham para uma rede de suprimento; projeto ¢ construgao de redes de suprimento completas; gesto, operacdo e execucao de ponta a ponta da rede de suprimento; reengenharia e otimizagio da rede de suprimentos; colaboragao na rede de suprimento; e selego de provedores de servigos logisticos. * Gerenciamento de fluxos eficientes de insu- mos: do fornecedor para a manufatura, *+ Logistica integrada: gerenciamento de to- das as atividades envolvidas na aquisicao, movimentacao e armazenagem de maté- rias-primas, estoque em processo e estoque de produtos acabados do ponto de origem ao ponto de consumo. * Projeto da rede logistica: selecao de locais; otimizacao de rede de suprimento existen- te; planejamento de capacidade; expansio geografica; otimizacdo de servigos de ar- mazém; ¢ avaliaco e comparacdo de estra- tégias logisticas. Solugées para armazenagem * Gerenciamento das instalagées dos armazéns: gestio de estoques; anélise e definicao de niveis de estoques para apoio a processos de manufatura; atendimento de pedidos e

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