TCC Cancer Mama

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA

POLO SANT’ANA DO LIVRAMENTO


BACHARELADO EM ENFERMAGEM

MARCIA JULIANA MARQUES DE LOS SANTOS

A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA


PREVENÇÃO E DESCOBERTA DO CÂNCER DE MAMA NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA

Sant'Ana do Livramento
2023
2

MARCIA JULIANA MARQUES DE LOS SANTOS

A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA


PREVENÇÃO E DESCOBERTA DO CÂNCER DE MAMA NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA

Artigo apresentado como requisito obrigatório para a


conclusão do curso, orientado pelo tutor à distância
do curso de Bacharelado em Enfermagem.
Orientador: Francielly Imazu Gomes

Santana do Livramento / RS

2023
3

SUMÁRIO

RESUMO ................................................................................................. 4
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 6
2. OBJETIVOS ......................................................................................... 8
2.1 GERAL ..................................................................................... 8
2.2 ESPECÍFICOS.......................................................................... 8
3. METODOLOGIA DA PESQUISA.......................................................... 8
4. DISCUSSÃO E RESULTADOS ............................................................ 9
4.1 DISCUSSÃO ............................................................................. 9
4.1.1 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO
CÂNCER DE MAMA .............................................................. 11
4.1.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA CONSCIENTIZAÇÃO DA
PREVENÇÃO ......................................................................... 15
4.2 RESULTADOS .......................................................................... 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 19
REFERÊNCIAS ......................................................................................... 20
4

RESUMO

É correto afirmar que uma das maiores preocupações das mulheres que enfrentam o
câncer de mama é perder um ou ambos os seios. Isso porque os seios têm uma
importância simbólica muito forte para a mulher, pois representam a feminilidade, a
autoestima, a sexualidade e a maternidade. Pode-se dizer ainda que é uma questão de
vaidade. Muitas mulheres sentem-se inibidas ou menos femininas quando precisam
retirar o busto. Uma mastectomia, cirurgia para a retirada total ou parcial da mama para
tratar a paciente com câncer de mama, pode afetar psicológica e emocionalmente a
vida de uma mulher. O profissional de enfermagem detém um papel imprescindível na
detecção precoce e tratamento do CA de mama, sendo o profissional com maior
contato com a paciente na atenção primária. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é
encontrar uma ferramenta, e porque não a criação de políticas públicas voltadas a
prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama e o papel do enfermeiro frente
ao tema. Trata este trabalho de uma revisão da literatura a qual se refere ao assunto:
Políticas Públicas voltadas para a detecção precoce do câncer de mama. Foram
efetuadas consultas através dos sites de dados: LILACS (Literatura Latino-Americana e
do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Eletronic Library Online), BVS
(Biblioteca Virtual em Saúde), e ainda nos websites: Instituto Nacional de Câncer
(INCA) e Oncoguia, bem como de diversos autores com temas relacionados ao câncer
de mama. Pode-se afirmar que o enfermeiro é o profissional que deve utilizar a consulta
de enfermagem para o exame clínico completo da paciente e fornecer orientações
acerca do câncer de mama, sua prevenção, fatores de risco, diagnóstico e tratamento,
além de métodos de educação continuada para a propagação do conhecimento acerca
do câncer de mama. Este é um estudo com objetivo fundamental para diminuir a
morbimortalidade da população, uma vez que, quando diagnosticado precocemente,
maiores são as chances de um bom prognóstico e qualidade de vida para os pacientes.

Palavras-chave: Autoestima. Câncer de mama. Cuidados de enfermagem. Detecção


precoce. Tratamento Oncológico
5

RESÚMEN

Es correcto afirmar que una de las mayores preocupaciones de las mujeres que
enfrentan el cáncer de mama es perder uno o ambos senos. Eso porque los senos
tienen una importancia simbólica muy fuerte para la mujer, pues representan la
femineidad, la autoestima, la sexualidad y la maternidad. Se puede decir todavía que es
una cuestión de vanidad. Muchas mujeres se sienten inhibidas o menos femeninas
cuando necesitan retirar el seno. Una mastectomía, cirugía para la retirada total o
parcial de mama para tratar la paciente con cáncer de mama, puede afectar psicológica
o emocionalmente la vida de una mujer. El profesional de enfermería detiene un papel
imprescindible en la detección precoz y tratamiento del cáncer de mama, siendo el
profesional con mayor contacto con la paciente en la atención primaria. En ese sentido,
el objetivo de este estudio es encontrar una herramienta, y por qué no la creación de
políticas públicas dirigidas a la prevención y al diagnóstico precoz del cáncer de mama
y el papel del enfermero frente al tema. Este trabajo se trata de una revisión de la
literatura a la cual se refiere el tema: Políticas Públicas dirigidas a la detección precoz
del cáncer de mama. Fueron realizadas consultas a través de sitios de datos: LILACS
(Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de Salud), SciELO (Scientific
Electronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual en Salud) y además en los sitios web:
Instituto Nacional del Cáncer (INCA) y Oncoquia, así como de diversos autores con
temas relacionados al cáncer de mama. Se puede afirmar que el enfermero es el
profesional que debe utilizar la consulta de enfermería para el examen clínico completo
de la paciente y fornecer orientaciones acerca del cáncer de mama, su prevención,
factores de riesgo, diagnóstico y tratamiento, además de métodos de educación
continuada para la propagación de conocimiento acerca del cáncer de mama. Este es
un estudio con objetivo fundamental para disminuir la morbimortalidad de la población,
una vez que, cuando diagnosticado precozmente, mayores son las chances de un buen
pronóstico y calidad de vida para los pacientes.

Palabras-Clave: Autoestima; Cáncer de mama; Cuidados de enfermería; Detección


precoz; Tratamiento Oncológico.
6

INTRODUÇÃO

O câncer de mama vem atingindo um número cada vez maior de mulheres, este
fenômeno tem como principal causa o desconhecimento, por parte das mulheres, dos
fatores de risco e dos exames preventivos. Embora algumas estratégias, em relação ao
controle do câncer de mama, já venham sendo implementadas há algum tempo por
meio de ações isoladas e também por ações inseridas em programas de controle ao
câncer de mama, é de fundamental importância que as mulheres adquiram a cultura da
prevenção.
O câncer de mama é o resultado do crescimento desordenado de células
mamárias que abrigam uma transformação maligna e violam a harmonia sistema celular
normal, rompendo os limites de colonização destinados à outras células (INCA 2021).
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 13% dos casos de
câncer de mama em 2020 no Brasil poderiam ter sido evitados pela redução de fatores
de risco relacionados ao estilo de vida, em especial, da inatividade física.
Além disso, a pesquisa realizada aponta que quase 13% dos gastos federais do
SUS, em 2018, com o tratamento de câncer de mama (R$102 milhões) seriam
poupados pela redução de fatores de risco comportamentais. Tais dados fazem parte
de um estudo que estimou o impacto da má alimentação, do consumo de álcool, do
excesso de peso, da inatividade física e do não aleitamento materno, nos casos de
câncer de 2020, e nos gastos do SUS, em 2018.
A idade ó o principal fator de risco no desenvolvimento do câncer de mama, mas
além da idade, são citados também como fatores de risco a herança genética,
sedentarismo, etilismo, tabagismo, menarca precoce, uso de contraceptivos hormonais
por tempo prolongado, protelação gestacional e nuliparidade (INCA, 2021).
Assim sendo, é imprescindível para o seu controle do câncer de mama, o
reconhecimento precoce e seu rastreamento, tendo em vista que o diagnóstico tardio
gera elevadas taxas de morbimortalidade. Essa ação tem como componentes a
educação em saúde para o diagnóstico oportuno e eficaz, e evocam melhorias no
prognóstico e redução das taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil (SILVA,
2018).
7

O papel do profissional da saúde, entre eles o enfermeiro, é prevenir e detectar


precocemente o câncer de mama, instruindo e encorajando a população para que faça
periodicamente o autoexame de mama, a fim de reconhecer alterações morfológicas na
região mamária e em tecidos próximos, como a região axilar. Cabe ainda ao
enfermeiro, orientar que tenha bons hábitos de vida, como a prática de atividades
físicas, o estímulo à amamentação e evitar o etilismo e tabagismo, e recomendar a
mamografia anual para mulheres a partir dos 40 anos como método preventivo
(MARILIA MORENO, 2010).
Tendo em vista uma alta taxa de mortalidade em pacientes cujo diagnóstico do
câncer de mama é tardio e a maior chance de cura quando detectado inicialmente, são
necessárias políticas públicas voltadas para a educação, prevenção e diagnóstico
precoce que objetivem aumentar a eficiência do atendimento, garantindo que a doença
seja diagnosticada em sua fase inicial, aumentando assim as chances de cura e
controle da mesma e proporcionando aos pacientes maiores chances de recuperação
(INCA, 2021).
Desta forma, o objetivo deste trabalho é realizar uma abordagem sobre as
políticas públicas voltadas a prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama e
o papel do enfermeiro frente a essa problemática. Busca-se aqui descrever a
importância das ações de educação em saúde prestadas por profissionais enfermeiros
na atenção primária.
8

2 OBJETIVOS

Busca estre trabalho trazer à luz a importância do papel da enfermagem frente a


descoberta e prevenção precoce do câncer de mama na atenção primária.

2.1 OBJETIVO GERAL

Discorrer sobre mecanismos voltados à prevenção e ao diagnóstico precoce do


câncer de mama.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A fim de atingir ao objetivo geral, são propostos os seguintes objetivos


específicos:
 Analisar a importância da atuação do enfermeiro na descoberta e prevenção
do câncer de mama;
 Analisar a sistematização utilizada nos órgãos de saúde pública, para
pacientes com suspeita de câncer de mama;
 Discutir sobre a importância de se manter o atendimento e a prevenção do
câncer de mama regularmente nos órgãos de saúde;

3 METODOLOGIA

Segundo Macedo (1994, p. 13), a pesquisa bibliográfica: “Trata-se do primeiro


passo em qualquer tipo de pesquisa científica, com o fim de revisar a literatura existente
e não redundar o tema de estudo ou experimentação”.
Baseia-se este estudo em uma revisão de literatura, utilizando dos materiais
disponíveis na plataforma da universidade, bem como pesquisas nas bases de dados
bibliográficos disponíveis na WEB, compreendendo períodos de 2015 a 2021. Além da
utilização das ferramentas mencionadas, foram utilizados sítios de dados ligados a
saúde, especificamente ao câncer.
Para análise e síntese do material observa-se os seguintes procedimentos:
9

1) leitura informativa ou exploratória, que constituiu na leitura do material para


saber do que tratavam os artigos;
2) leitura seletiva, cuja preocupação é a descrição e seleção do material quanto à
sua relevância para o estudo, excluindo-se os artigos que não são pertinentes ao tema
de interesse;
3) leitura crítica ou reflexiva que busca as definições conceituais sobreo câncer
de mama, bem como suas consequências aos pacientes.
Quanto às intervenções ou ações do profissional de enfermagem específicas
para cada caso, busca-se considerar aquelas que são preventivas e de atendimento
inicial.
A discussão será realizada de forma qualitativa e descritiva para análise das
categorias em questão com embasamento nos autores utilizados na pesquisa.

4 DISCUSSÃO E RESULTADOS

Este capítulo tem por finalidade abordar a discussão das diretrizes, dos
procedimentos, bem como as dificuldades encontradas pelos profissionais da
enfermagem em tratar do paciente quando descoberto precocemente o câncer de
mama, a fim de prestar o devido atendimento à saúde da paciente. Cabe ressaltar que
para fundamentar a discussão e os resultados, foram utilizadas algumas citações de
autores em bibliografias pesquisadas ao longo do estudo.

4.1 DISCUSSÃO

Uma das limitações deste estudo referiu-se a obtenção dos dados por meio do
autorrelato dos enfermeiros, pois o mesmo propõe a metodologia de pesquisa
bibliográfica. No entanto foram pesquisados diversos autores que abordam o tema.
Estudos reforçam o número insuficiente de profissionais que receberam
capacitações periódicas, apontando a necessidade de Educação Permanente para os
profissionais da APS (Atenção Primaria à Saúde), ação que deve ser incluída no
planejamento desses serviços, com ênfase na temática sobre a detecção precoce do
câncer de mama.
10

A detecção precoce do câncer de mama e imprescindível para seu controle,


principalmente, em decorrência das altas taxas de morbimortalidade e do diagnostico
tardio, presentes no Brasil. Essa medida tem como componentes o diagnóstico precoce
e o rastreamento oportuno ou organizado, realizados por meio de mamografia (MMG),
exame clinico (ECM) e autoexame das mamas (AEM). Entre esses métodos, a MMG
tem contribuído internacionalmente para detecção inicial desse tipo de câncer, sendo
considerado como o melhor padrão para rastreamento da população alvo. Acredita-se
que o local primordial para o desenvolvimento dessas ações seja a Atenção Primaria a
Saúde (APS), que tem a Estratégia de Saúde da Família (ESF) como principal modelo
de atenção, visto que se constitui como porta de entrada preferencial do SUS,
integrando e resolvendo a maioria dos problemas da população.
A atuação do enfermeiro para a detecção precoce do câncer de mama na a APS
é fundamental para estimular a adesão da mulher, incluindo ações de promoção a
saúde e até de tratamento e reabilitação, devendo ser aproveitadas as oportunidades
em todos os atendimentos feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), o que pode
potencializar seu papel de agente de mudanças, cuja ação guarda estreita proximidade
com as usuárias.
Destacam-se, como atribuições do enfermeiro no controle do câncer de mama:
realizar consulta de enfermagem; o exame clínico de acordo com a faixa etária e
quadro clinico; examinar e avaliar sinais e sintomas relacionados a neoplasia; solicitar e
avaliar exames de acordo com os protocolos locais; encaminhar e acompanhar nos
serviços de referência para diagnostico e/ou tratamento; realizar e participar das
atividades de educação permanente.
Segundo Teixeira (2017), após um levantamento de campo, relata que os
resultados apresentam consonância com outros estudos e sinalizam que os
profissionais atenderam a recomendação do MS, ao realizarem esse exame para
identificação de alterações mamarias e caso identificado, procederem ao
encaminhamento para complementação da investigação diagnostica.
No entanto, pesquisas recentes mostram a necessidade de capacitação desses
profissionais em relação ao tema, devido ao conhecimento insuficiente dos fatores de
risco, métodos de triagem e ausência de educação permanente, aspectos que podem
11

comprometer o desempenho profissional e a efetividade das ações propostas pelo


Ministério da Saúde para controle da doença.
4.1.1 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

Um conhecimento sólido e consistente reflete de forma positiva na atitude e


prática profissional do enfermeiro. Assim, o enfermeiro pode e deve desenvolver
práticas voltadas para a prevenção do câncer de mama e promoção da saúde da
população adscrita, como grupos de discussões, oficinas, sala de espera, dentre outras
atividades que emponderem as usuárias sobre o câncer de mama. Na Consulta de
Enfermagem, uma ferramenta efetiva e respaldada por lei, o enfermeiro tem um espaço
oportuno para a realização do diagnóstico, a detecção precoce, o tratamento de
doenças e a prevenção de condições evitáveis.
Segundo Costa et al.(2019), o enfermeiro é um profissional dotado da
capacidade reflexiva-crítica e humanizada, embasado no teor científico e intelectual,
capaz de intervir nas situações e nos problemas de saúde/doenças mais prevalentes no
perfil epidemiológico nacional.
Por conseguinte, o enfermeiro no âmbito assistencial é responsável por criar
estratégias para prevenir o câncer através da educação em saúde,
destinando seus cuidados dentro da atenção básica, na perspectiva da
proteção dos agravos em saúde, sendo ele um importante mediador de
ações de promoção, prevenção e proteção à saúde, realizando um cuidado
integral do ser, de forma humanística e holística (SOUZA; CAZOLA;
OLIVEIRA, 2017).

O profissional de enfermagem detém um papel imprescindível na detecção


precoce e tratamento do câncer de mama, podendo ocorrer a detecção precoce na
atenção primária, onde é o primeiro contato do paciente com a unidade de saúde.
Alguns cuidados nesse primeiro contato são essenciais, podendo citar: como é feito o
ACM, e a importância de conhecer o próprio corpo, esclarecimento da doença, sinais e
sintomas e tratamentos adequados (INCA, 2020).
A atuação do enfermeiro voltada ao câncer de mama na atenção básica deve ser
feita de forma transdisciplinar incluindo informações sobre métodos de detecção
precoce da doença, importância de atividades físicas, nocividade causada por consumo
excessivo de tabaco e bebida alcoólica, principais métodos de detecção e tratamentos
das mesmas, orientar sobre suas instabilidades emocionais e os cuidados, como
12

realizar curativos, auxílio com drenos, visando a promoção, prevenção e recuperação


da saúde da população, individual, coletiva ou comunitária (INCA, 2020).
Segundo Nicolaou, Padoim (2014), o enfermeiro é um dos agentes de educação
à saúde, que visa integrar a promoção da saúde do indivíduo, da família, agrupamentos
sociais e comunidade com ação plena e participativa, devendo estar direcionado ao
desenvolvimento de atuações de saúde e condutas educativas voltadas ao
rastreamento e detecção precoce do câncer de mama.
É importante que o enfermeiro esteja preparado emocionalmente, pois terá
contato direto com o paciente e sua descoberta sobre o diagnóstico. Esse primeiro
momento é crucial para que o enfermeiro ajude o paciente a lidar com suas emoções e
suas dificuldades, como ter que realizar a mastectomia - que afeta sua feminilidade,
sensualidade e maternidade, fatores importantes para todas as mulheres. (CUNHA; et.
al, 2018).
A equipe de enfermagem é referência no cenário do combate e enfrentamento ao
câncer, pois é gestora e responsável por acompanhar o indivíduo em todo o processo,
desde o diagnóstico até o prognóstico.
Os cuidados de enfermagem devem considerar o “acolhimento”, como o
primeiro passo a se dar, com uma postura ética, incluindo o indivíduo como
protagonista de sua ação terapêutica, considerando suas particularidades,
cultura, seus conhecimentos e capacidade de avaliar riscos (INCA, 2021).

Levando em consideração que o câncer tem alta incidência e é um desafio para


a saúde pública no Brasil, é coerente que sua abordagem seja uma das prioridades dos
profissionais de saúde. O elevado custo do rastreamento é um problema relevante para
o alto índice de mortalidade da população por câncer de mama. Devido a isso, o
autoexame é extremamente importante nas comunidades com baixa renda, e, portanto,
a orientação deve ser feita de forma bem clara, instrutiva quanto à anatomia humana,
frequente. Devem ser enfatizados a forma correta de realizar o procedimento, sinais e
sintomas que reforçam o possível diagnóstico (YAKAR; et. al, 202).
Os tratamentos que compreendem na mastectomia, que são a retirada de uma
ou as duas mamas, a radioterapia e a quimioterapia, são mais complexos. O papel do
enfermeiro deve ser o apoio emocional e didático - estimulando o paciente a manter
suas atividades de rotina e enfrentar o problema, e após a recuperação, acompanhar o
13

paciente para evitar a reincidência da doença. Ressalta-se a importância da atuação de


uma equipe multidisciplinar frisando a assistência integral ao paciente, promovendo
ações educativas junto à equipe e a participação da família no cuidado ao paciente
oncológico (MORAES; et. al, (2016).
O enfermeiro pode atuar nos diversos níveis de atenção à saúde, de acordo com
seu grau de complexidade, desenvolvendo ações desde a promoção, prevenção e
recuperação, contribuição de pesquisas com objetivo da promoção e recuperação da
saúde, promovendo a educação comunitária, assistência de enfermagem e ações de
coordenação, devendo respeitar o meio em que irá atuar, como: fatores culturais,
religiosos e socioeconômicos, contribuindo no desenvolvimento da cidadania
(MORAES; et. al, (2016)).
A dor percebida pelo paciente oncológico, além da dor fisiológica, se estende
para as esferas sociais, espirituais e psicológicas. A implementação das condutas da
equipe de enfermagem envolve ações farmacológicas e não farmacológicas e depende
da sensibilidade da equipe para a avaliação correta da dor (MORAES; et. al, 2016).
No âmbito das ações farmacológicas para o alívio da dor em pacientes
oncológicos, a equipe de enfermagem deverá estar preparada para manipular
fármacos, principalmente os sedativos. A administração adequada dos materiais e
fármacos é de suma importância e pode influenciar diretamente no prognóstico do
paciente oncológico, além da redução no tempo de internação hospitalar e custos
(INCA, 2021).
Todavia, a fim de agir nos variados componentes da dor, o seu controle envolve
múltiplas intervenções, sendo elas educacional, física, emocional, comportamental e
espiritual. No geral, são medidas de baixo custo-benefício e aplicação acessível à
equipe multidisciplinar e até aos familiares para o tratamento continuado. Porém, cabe
ao enfermeiro a escolha da intervenção mais adequada para cada paciente, com base
em uma avaliação criteriosa (INCA, 2021).
Todas as ações realizadas pelos enfermeiros para a detecção devem ser
realizadas a partir da consulta de enfermagem, que consiste em uma prática
assistencial de qualidade, que é defendida pela legislação brasileira na lei do exercício
profissional n° 7.498/86, art.11, inciso I, alínea i, sendo “atividade privativa do
14

enfermeiro”. Entretanto, os cuidados de enfermagem devem ser embasados na


Sistematização da assistência de enfermagem e no processo de enfermagem, sendo
este organizado em cinco etapas, de acordo com a Resolução COFEN nº358, 23 de
outubro de 2009 (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, 1986).
O processo de enfermagem é organizado em 5 etapas, sendo elas (CONSELHO
FEDERAL DE ENFERMAGEM, 2009):
1ª: Coleta de dados: tem finalidade de obter informações sobre a pessoa, família
ou coletividade e suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
(Ex. entrevista, exame físico, consulta ao prontuário e observações);
2ª: Diagnóstico de enfermagem: agrupamento e interpretação dos dados obtidos
na primeira etapa, culminando na tomada de decisão sobre os diagnósticos de
enfermagem que representam com mais precisão as respostas da pessoa, família ou
coletividade em um dado momento do processo saúde doença, constituindo a base
para a escolha das ações ou intervenções que se objetiva atingir os resultados
esperados;
3ª: Planejamento de enfermagem: estabelecer resultados que se espera
alcançar; e das intervenções de enfermagem que serão realizadas frente às respostas
da pessoa, família ou coletividade. Estabelecer prioridades, metas, intervenções de
enfermagem - prescrições de enfermagem;
4ª: Implementação: realizar o que foi planejado, ou seja, colocar em prática as
ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem;
5ª: Avaliação de enfermagem: processo sistemático e contínuo onde se é
avaliado as mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade, para
determinar se as intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e
verificação se há necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de
Enfermagem.
Uma outra vertente do cuidado da enfermagem é a inclusão dos familiares,
cuidadores e pessoas próximas aos pacientes na orientação e apoio. Devido à
dificuldade de aceitação do diagnóstico, muitas vezes, as relações entre os pacientes e
seus familiares, cônjuges e filhos ou pessoas próximas podem se modificar. Decorrente
disso, o estímulo e manutenção de um bom relacionamento entre eles contribui de
15

forma positiva para o tratamento, recuperação e qualidade de vida do paciente


(MORAES; et. al, 2016).
4.1.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA CONSCIENTIZAÇÃO DA PREVENÇÃO

Na atenção básica o enfermeiro formula ações gerenciais, de enfermagem e de


educação em saúde em todas as etapas do desenvolvimento humano, e o Código de
Ética do Profissional de Enfermagem o reitera. Portanto, os profissionais de
enfermagem devem estar envolvidos no atendimento às necessidades de saúde da
população e na defesa dos princípios contidos nas políticas públicas de saúde,
incentivando o acesso universal aos serviços de saúde, atenção integral, resolutiva,
manutenção da autonomia do usuário e participação comunitária (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2002).
Nessa perspectiva, o enfermeiro e a equipe de saúde devem atuar de forma
cuidadosa e coletiva para atender às necessidades de prevenção, promoção da saúde
e tratamento. Assim, é importante haver um vínculo estreito entre a equipe
multiprofissional e os usuários. A educação em saúde visa cultivar o senso de
responsabilidade das pessoas por sua própria saúde e promover a autonomia e a
compreensão dos processos da doença. Por isso, é necessário promover um amplo
leque de diálogos com diferentes grupos e buscar a construção de conhecimentos
sobre saúde. Este processo de construção coletiva do aprendizado ocorre por meio do
diálogo, da troca de experiências e do conhecimento (SOUZA; CAZOLA; OLIVEIRA,
2016).
Como profissional especializado em enfermagem, o enfermeiro também tem a
função de estabelecer relações diferenciadas com cada usuário, família e comunidade,
realizando ações de educação em saúde, buscando o compartilhamento e a construção
do conhecimento. A educação em saúde é caracterizada por princípios-chave e
métodos reflexivos que são baseados no diálogo para formar fatores sociais integrados
e participação, especialmente em questões de gestão de saúde ((MINISTÉRIO DA
SAÚDE; 2009).
O câncer de mama é a neoplasia que mais causa mortes entre mulheres no
Brasil, muito provavelmente porque a doença é diagnosticada em estágios avançados
(INCA, 2017), isso mostra a relevância de levar conhecimento para os usuários,
16

esclarecendo informações e proporcionando autonomia do usuário. É de extrema


necessidade trabalhar e promover ações educativas, o controle do câncer depende
essencialmente de ações nas áreas da promoção da saúde, proteção específica e
diagnóstico precoce, e através destas, informar a população quais são os principais
fatores de risco que podem levar ao surgimento do câncer de mama.
Portanto, a implantação da ação educativa é o momento adequado para o
enfermeiro realizar a consulta de enfermagem, quando o profissional de enfermagem
tem autonomia para enfatizar as orientações sobre o autoexame, para abordar os
aspectos normais e anormais, características das mamas e a execução correta do
exame clínico das mamas (ECM), sendo também atribuição do enfermeiro elencar
ações para o controle do câncer de mama (MARINS; MACEDO; VIEIRA, 2017).
Não existe uma técnica específica para seguir, mas há algumas sugestões que
podem facilitar o autoexame. Se identificada alguma alteração, é necessária avaliação
médica para um exame clínico das mamas que constate a necessidade de estudos
mais detalhados, como a mamografia e outros exames diagnósticos. Somente após a
avaliação médica e os demais exames é possível a confirmação diagnóstica da doença.

4.2 RESULTADOS

Conforme Teixeira (2020), se a detecção rápida de doenças é considerada uma


responsabilidade da mulher para com o corpo, então, o diagnóstico e as ações de
tratamento do país ainda têm curto alcance, fazendo com que a grande maioria das
mulheres que precisam de tratamento não seja protegida.
A medicina ocidental tem procurado, a partir do século XX, métodos eficazes
para detectar tumores de mama, porque a avaliação clínica tem limitações em sua
capacidade de identificar pequenos nódulos. No Brasil, diversas tecnologias foram
experimentadas desde os anos 40, como a incorporação do método de radiologia à
prática médica nacional, a aero mamografia, que consiste em injeções de ar no espaço
retromamário, com a finalidade de detectar bloqueios nas glândulas mamárias através
de radiografias. (TEIXEIRA, 2020). Em um dos capítulos dentre muitos manuais de
oncologia publicados em 1967, João Sampaio Góes Júnior (1967), ginecologista
paulista, destacou que há cinco métodos possíveis para o diagnóstico precoce do CA
17

de mama: exame clínico; biópsia; citologia; transiluminação e a mamografia. Esses


métodos têm sido usados até hoje para esta finalidade (TEIXEIRA, 2020).
Em 1984, foi criado o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher
(PAISM). O programa apresenta ações de educação, prevenção, diagnóstico,
tratamento e reabilitação. Atende mulheres com clínicas ginecológicas, pré-natal, parto
e puerpério, menopausa, planejamento familiar, doenças sexualmente transmissíveis,
câncer de mama e de colo de útero, além de identificar outras necessidades a partir do
perfil demográfico das mulheres (TEIXEIRA, 2020).
Posteriormente, a combinação da mastectomia com outras técnicas de
tratamento, como quimioterapia, terapia hormonal e radioterapia, aprofundou as críticas
à mastectomia total e à fundamentação de cirurgias menos agressivas. A preocupação
com a qualidade de vida das pacientes aumentou e têm recebido cada vez mais
atenção por parte das instituições de saúde, incluindo profissionais das áreas de
psicologia, serviço social e enfermagem, atuando juntos no cuidado às pacientes com
diagnóstico de CA de mama (TEIXEIRA, 2020).
O enfermeiro no âmbito assistencial é responsável por formular estratégias de
prevenção do câncer por meio da educação em saúde e atribuir cuidados de
enfermagem à atenção básica na perspectiva da proteção dos agravos à saúde, pois
são importantes intermediários nas ações de promoção, prevenção e proteção,
realizando um cuidado integral do ser, de forma humanística e holística (CUNHA; et al.
(2018).
Quanto à implementação das ações educativas, é oportuno que o enfermeiro
realize a consulta de enfermagem, sendo este um momento fundamental, pois os
profissionais de enfermagem têm autonomia para enfatizar as orientações sobre o
autoexame, abordando os aspectos normais e alterações das mamas. Em termos de
características, além da correta execução do exame clínico das mamas, abrange
também as áreas axilar e supraclavicular bilaterais, cabendo também ao enfermeiro
elencar as ações para o controle do câncer da mama. Entre outras ações, o enfermeiro
pode estimular o paciente a evitar fatores de risco ambientais e comportamentais.
(CUNHA; et. al, 2018).
18

Tendo em vista as ações de promoção à saúde e prevenção do câncer de


mama, o enfermeiro deve estar atento aos fatores que podem dificultar a consulta de
enfermagem, como fatores culturais e sociais, que causam desconforto pela exposição
física das mamas durante o exame clínico; em vista disso, o enfermeiro deve
comunicar-se amplamente para convencê-las a compreender a relevância da detecção
precoce de câncer de mama. (CUNHA; et. al, 2018).
Diante das ações de prevenção comunitária e detecção precoce do câncer de
mama, os cuidados devem incluir: identificação das mulheres com maior suscetibilidade
e métodos de educação continuada, como: palestras, rodas de diálogo, ilustrações
fotográficas, e afins, visando a instrução como método para promover o autocuidado
(CUNHA; et. al, 2018).
A análise dos artigos científicos utilizados nesta pesquisa constatou uma melhora
significativa alcançada desde o século XIX na agilidade para o diagnóstico do câncer de
mama no Brasil. Entretanto, evidenciou-se, ainda, dificuldades na adesão dos
programas de rastreamento vivenciados pela população de risco, devido ao longo
tempo de espera para agendar consultas nas unidades básicas de saúde e à escassez
de recursos destinados a este fim, como a falta de equipamentos de diagnóstico e a
falta profissionais capacitados (INCA, 2021).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Evidencia-se que, a partir dos estudos, o exame clínico das mamas foi umas das
ações de maior relevância para a prevenção do câncer. Também percebe-se a
educação como instrumento do enfermeiro na orientação dessa prática.
Ainda assim, mesmo sendo apontadas as intervenções de rastreio, é possível
perceber níveis elevados de óbitos ocasionados pela doença, outras justificativas se
dão por meio da desigualdade no âmbito da acessibilidade ao diagnóstico em tempo
hábil e na adesão do tratamento.
Percebe-se ainda, que de acordo com alguns estudos, algumas ações
preconizadas pelo Ministério da Saúde não são aplicadas devido à elevada demanda
de pacientes, assim como o desprovimento de recursos humanos e materiais. Por isto,
evidencia-se um déficit na progressão recomendada sobre o rastreamento do câncer
de mama
O papel do enfermeiro deve ser o apoio emocional e didático - estimulando o
paciente a manter suas atividades de rotina e enfrentar o problema, e após a
recuperação, acompanhar o paciente para evitar a reincidência da doença.
O enfermeiro é o profissional com atributos para promover, prevenir e orientar os
pacientes nos serviços de saúde e na sua comunidade, tendo participação direta nos
avanços frente às doenças através de palestras, oficinas e consulta de enfermagem
munida de inovações para com as usuárias.
20

REFERÊNCIAS

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