Exercícios de Gramática - Pontuação

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CIÊNCIAS DA NATUREZA

E SUAS TECNOLOGIAS
FRENTE: PORTUGUÊS III
EAD – MEDICINA
PROFESSOR(A): HERMESON VERAS

AULA 02

ASSUNTO: ASPECTOS RELACIONADOS AO USO DO HÍFEN

• Responda à questão com base no texto a seguir.


Exercícios FICO ASSIM SEM VOCÊ

Avião sem asa


• Leia o texto para responder à próxima questão. Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
ACAUÃ Futebol sem bola
Piu-Piu sem Frajola
Acauã, acauã vive cantando Sou eu assim sem você
Durante o tempo do verão
No silêncio das tardes agourando Por que é que tem que ser assim?
Chamando a seca pro sertão Se o meu desejo não tem fim
Chamando a seca pro sertão Eu te quero a todo instante
Acauã, Nem mil alto-falantes
Acauã, Vão poder falar por mim
Teu canto é penoso e faz medo (...)
Te cala acauã, Tô louco pra te ver chegar,
Que é pra chuva voltar cedo Tô louco pra te ter nas mãos.
Que é pra chuva voltar cedo Deitar no teu abraço,
Toda noite no sertão Retomar o pedaço que falta no meu coração
Canta o João Corta-pau Eu não existo longe de você
A coruja, mãe da lua E a solidão é o meu pior castigo
A peitica e o bacurau Eu conto as horas pra poder te ver
Na alegria do inverno Mas o relógio tá de mal comigo
Canta sapo, gia e rã
Mas na tristeza da seca Claudinho e Buchecha

Só se ouve acauã
Só se ouve acauã 02. (IFPE/2016) Na letra da música “Fico assim sem você”, da dupla
Acauã, Acauã... Claudinho e Buchecha, aparece a palavra “alto-falantes”, que,
mesmo após o último acordo ortográfico, continua a ser grafada
Luiz Gonzaga com hífen.Todavia, diversas palavras tiveram sua grafia alterada.

01. (G1-IFPE/2016) O último acordo ortográfico impôs algumas Entre as alternativas a seguir, assinale aquela que possui uma palavra
mudanças no emprego do hífen na formação de palavras. No que deixou de ser grafada com o hífen após o acordo ortográfico.
caso específico de “João Corta-pau”, que aparece na letra de A) Mico-leão-dourado.
Luiz Gonzaga, é correto afirmar que B) Comigo-ninguém-pode.
A) perdeu o hífen, logo, deixou de ser palavra composta e teve C) Mula-sem-cabeça.
sua escrita mudada para “João corta pau”. D) Cravo-da-índia.
B) continuou a ser escrita com apenas um hífen, ou seja, “João E) Copo-de-leite.
Corta-pau”, pois a presença do nome próprio “João” impede
outra possibilidade de escrita. • Leia o texto para responder à questão a seguir seguir.
C) passou a ser escrita com apenas um hífen entre o nome próprio
“João” e a forma verbal “corta”, sendo assim, sua escrita COMPUTADORES PROVOCAM ACIDENTES DO TRABALHO?
correta é “João-corta pau”.
D) possui apenas um hífen, todavia a palavra “joão” é escrita com Durante muito tempo, a segurança do trabalho foi vista
letra minúscula, logo, passa a ser escrita “joão corta-pau”. como um tema que se relacionava apenas ao uso de capacetes,
E) é escrita com dois hífens, ou seja, “joão-corta-pau”, por se botas, cintos de segurança e uma série de outros equipamentos
tratar de palavra composta que serve para nominar espécie de proteção individual contra acidentes. No entanto, a evolução
de animal. tecnológica se fez acompanhar de novos ambientes de trabalho
e de riscos profissionais a eles associados. Muitos desses novos

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MÓDULO DE ESTUDO
riscos são pouco ou nada conhecidos e demandam pesquisas cujos • Texto para a próxima questão.
resultados só se apresentam após a exposição prolongada dos
trabalhadores a ambientes nocivos a sua saúde e integridade física. CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS ESCOLAS
Hoje, o setor de segurança e saúde no trabalho é multidisciplinar
e tem como objetivo principal a prevenção dos riscos profissionais. Desde 2008, uma lei tornou obrigatório o ensino da História
O conceito de acidente é compreendido por um maior número e Cultura Afro-brasileira e Indígena no sistema de ensino do Brasil.
de pessoas que já identificam as doenças profissionais como A norma, de número 11.645/2008, inclui o trabalho de conteúdos
consequências de acidentes do trabalho. referentes às contribuições dessas duas culturas na formação da
A relação homem-máquina, que já trouxe enormes sociedade brasileira. Em Santa Maria, essa lei é aplicada através de
benefícios para a humanidade, também trouxe um grande número um projeto de oficinas de arte-educação nas áreas de dança, teatro
de vítimas. Entre as máquinas das novas relações profissionais, os e música chamado “Somos Todos Um Para Uma Cultura de Paz”,
computadores pessoais têm uma característica ímpar: nunca, na realizado pela organização Oca Brasil, além do trabalho regular das
história da humanidade, uma mesma máquina esteve presente escolas na inclusão desses temas em seus currículos.
na vida profissional de um número tão grande e diversificado de Conforme relata a professora e antropóloga Maria
trabalhadores. Rita Py Dutra, coordenadora pedagógica da Oca Brasil, essa
Diante desses fatos, muitas dúvidas têm sido levantadas regulamentação aponta para a necessidade de se dar visibilidade
sobre os riscos de acidentes no uso de computadores; entre eles, aos feitos relacionados ao povo negro e indígena, bem como para
destacam-se os chamados riscos ergonômicos. A Ergonomia é a importância do convívio respeitoso com pessoas de diferentes
uma ciência que estuda a adequação das condições de trabalho grupos étnicos e a eliminação do discurso racista, tanto em livros
às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a didáticos, quanto no convívio diário na escola ou sala de aula.
proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho Maria Rita conta que esse direcionamento contrasta com
eficiente. Entre os riscos ergonômicos, aqueles que têm maior a forma como era tratado o ensino dessas culturas antes de sua
relação com o uso de computadores são: exigência de postura obrigatoriedade: “O ensino da História e Cultura Indígena era
inadequada, utilização de mobiliário impróprio, imposição de voltado para um índio idealizado, que vivia na taba, caçando
ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de e pescando, totalmente deslocado da situação atual do índio
trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade. brasileiro. No que diz respeito aos afro-brasileiros, ocorria duas
A exposição do trabalhador ao risco gera o acidente, situações: ou sua presença era negada, através da invisibilidade
cuja consequência, nesses casos, tem efeito mediato, ou seja, (não se falava nele), ou quando se falava, era para reforçar
ela se apresenta ao longo do tempo por ação cumulativa desses os estereótipos existentes no imaginário social da sociedade
eventos sucessivos. É como se, a cada dia de exposição ao risco, brasileira, associados à inferioridade”.
um pequeno acidente, imperceptível, estivesse ocorrendo. Deste modo, a professora e antropóloga explica que a lei
As consequências dos acidentes do trabalho desse tipo são as está ajudando a se pensar estratégias de mudanças na abordagem,
doenças profissionais ou ocupacionais. mas que não se pode negar a resistência e falta de subsídios para
Já para os profissionais que têm o computador como o trabalho com essa temática. Por outro lado, é possível notar que
instrumento de um trabalho diário, a prevenção dos riscos alunos de ascendência indígena e afro-brasileira passam a se ver
ergonômicos relacionados ao seu uso deverá ser motivo de atenção com mais segurança e autoestima, orgulhosos de suas origens.
e interesse, observando, entretanto, que a legislação e as normas Ao abordar a atuação do Projeto “Somos Todos Um
técnicas estão inseridas no contexto maior de uma avaliação completa Para Uma Cultura de Paz”, que realiza suas oficinas com
do ambiente de trabalho. O bem-estar físico e psicológico dos aproximadamente 150 crianças de escolas públicas de Santa Maria
trabalhadores reflete no seu desempenho profissional e é resultado desde março, Maria Rita comenta que a iniciativa está sendo
de uma política global de investimento em segurança, saúde e meio bem recebida nas escolas por onde passa: “A Oca trabalha com
ambiente. O fundamental para os usuários de computadores é saber arte-educação e já tem acúmulo na área da educação das relações
que há procedimentos básicos para se evitar acidentes no trabalho, étnico-raciais. Os alunos são levados a cantar, tocar, construir
mesmo quando esse trabalho se concentra em uma relação homem- instrumentos. É um novo paradigma, eles adoram”. (...)
máquina aparentemente amigável e isenta de riscos, desenvolvida Disponível em: http://www.arazao.com.br.
em escritórios ou mesmo em casa. Acesso em: 24 de ago.2013.

MATTOS, Ricardo Pereira de. Adaptado. Disponível em:


<http://www.ricardomattos.com/artigo.htm#saude>. Acesso em: 09 jun. 2016. 04. (IFPE/2014) Levando em consideração as regras ortográficas da
Língua Portuguesa, incluindo-se o Novo Acordo Ortográfico, indique
03. (IFPE/2016) O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa dispõe a alternativa correta com relação a alguns vocábulos do texto.
de regulamentação sobre o emprego do hífen em encadeamentos A) Os vocábulos ‘arte-educação’ e ‘étnico-raciais’ estão registrados
vocabulares, os quais são caracterizados por uma associação conforme a norma ortográfica antiga. Segundo o Novo Acordo
ocasional de palavras, como é o caso da expressão homem-máquina Ortográfico, não há hífen nessas palavras.
(2º e 5º parágrafos). Das alternativas a seguir, assinale aquela em que B) As palavras ‘obrigatório’, ‘História’, ‘convívio’ e ‘conteúdo’
recebem acento gráfico pela mesma razão: são paroxítonas
a palavra destacada caracteriza um encadeamento vocabular, assim
terminadas em ditongo.
como acontece em homem-máquina.
C) ‘Currículo’, ‘indígena’ e ‘antropóloga’ fazem parte de um grupo
A) Amor-perfeito é o nome dado a uma flor de beleza delicada
de palavras – as proparoxítonas – cuja regra de acentuação
e que encanta a todos.
gráfica não foi alterada pelo Novo Acordo.
B) O presidente interino assinou um decreto-lei que privilegia os
D) Em ‘autoestima’, o Novo Acordo Ortográfico não foi seguido,
empresários. no que concerne ao emprego do hífen. A palavra deve ser
C) Na próxima segunda-feira, os estudantes farão uma passeata. grafada da seguinte forma: ‘auto-estima’.
D) O primeiro-ministro britânico é líder do Partido Conservador. E) Em ‘acúmulo’, a ausência do acento agudo gera alteração
E) O processo de ensino-aprendizagem vem sofrendo semântica, uma vez que a palavra ‘acumulo’ tem sentido e
adaptações ao longo dos anos. classe gramatical diferentes. O mesmo ocorre com ‘área’.

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MÓDULO DE ESTUDO
05. (Insper/2012) E) “Se é para ter uma lusofonia, o conceito [unificação da língua]
deve ser mais abrangente e temos de estar em paridade.
Unidade não significa que temos que andar todos ao mesmo
passo. Não é necessário que nos tornemos homogêneos. Até
porque o que enriquece a língua portuguesa são as diversas
literaturas e formas de utilização.”
RODRIGUES, M. H. Presidente do Instituto Português do Oriente, sediado em Macau.
(http://educacao.uol.com.br/album/tiras_reforma_album.jhtm#fotoNav=15) Disponível em: http://taichungpou.blogspot.com.
Acesso em: 10 de nov. 2008 (Adaptado).

Na imagem anterior, o cartunista brinca com a reforma ortográfica.


Com relação ao emprego do hífen, todas as palavras estão de 07. (Ifal/2017) Analise a tirinha a seguir para responder à questão.
acordo com as novas regras, exceto
A) mega-empresa.
B) autorretrato.
C) autoajuda.
D) micro-ondas.
E) anti-inflamatório.

06. (Enem/2010) O presidente lula assinou, em 29 de setembro


de 2008, decreto sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa. As novas regras afetam principalmente o uso dos
acentos agudo e circunflexo, do trema e do hífen. Longe de um
consenso, muita polêmica tem-se levantado em Macau e nos
oito países de língua portuguesa: Brasil, Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor leste.
Jim Davis. Garfield de bom humor. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 79
Comparando as diferentes opiniões sobre a validade de se
estabelecer o acordo para fins de unificação, o argumento que, Qual das alternativas a seguir apresenta o uso correto dos porquês
em grande parte, foge a essa discussão é para preenchimento da tirinha?
A) “A Academia (Brasileira de Letras) encara essa aprovação como A) por quê – Porque
um marco histórico. Inscreve-se, finalmente, a Língua Portuguesa B) porquê – Por que
no rol daquelas que conseguiram beneficiar-se há mais tempo C) porque – Por quê
da unificação de seu sistema de grafar, numa demonstração de D) por quê – Por que
consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, E) por que – Porquê
difusão e ilustração da língua da Lusofonia.”
08. (IFSP/2017) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa
SANDRONI, C. Presidente da ABL.
Disponível em: http://academia.org.br. Acesso em: 10 de nov. 2008.
e com o contexto, quanto à ortografia, assinale a alternativa correta.
A) Terminei minha pós-graduação a cerca de dez anos.
B) “Acordo ortográfico? Não, obrigado. Sou contra. Visceralmente B) Nunca me entendi com o meu padastro.
contra. Filosoficamente contra. Linguisticamente contra. Eu C) Está tudo organizado para a cerimônia de encerramento.
gosto do “c” do “actor” e o “p” de “cepticismo”. Representa D) Ao ouvir a sirene, o meliante ficou paralizado de medo.
um patrimônio, uma pegada etimológica que faz parte de E) Toda regra tem sua excessão.
uma identidade cultural. A pluralidade é um valor que deve
ser estudado e respeitado. Aceitar essa aberração significa • Para a questão, considere o texto que segue.
apenas que a irmandade entre Portugal e o Brasil continua a
ser a irmandade do atraso.”
COUTINHO, J. P. Folha de São Paulo, Ilustrada. 28 de set. 2008, E1 (Adaptado).

C) “Há um conjunto de necessidades políticas e econômicas com


vista à internacionalização do português como identidade e
marca econômica. É possível que o (Femando) Pessoa, como
produto de exportação, valha mais do que a PT (Portugal
Telecom). Tem um valor econômico único.”
RIBEIRO, J. A. P. Ministro da Cultura de Portugal.
Disponível em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acesso em: 10 de nov. 2008.
(Foto produzida diretamente do produto)
D) “É um acto cívico batermo-nos contra o Acordo Ortográfico.”
“O acordo não leva a unidade nenhuma.” “Não se pode 09. (Ifal/2017) Para efeito de marketing, a empresa que vende o
aplicar na ordem interna um instrumento que não esta aceita produto que se apresenta nesse rótulo infringe, propositadamente,
internacionalmente” e nem assegura “a defesa da língua como a ortografia do português padrão. Em que palavra isso ocorre?
patrimônio, como prevê a Constituição nos artigos 9° e 68°.” A) Oleoso B) Poderosa
MOURA, V. G. Escritor e euro deputado. C) Mixturinha D) Cachos
Disponível em: www.mundoportugues.org. Acesso em: 10 de nov. 2008. E) Arrasa

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MÓDULO DE ESTUDO
• Leia o texto e responda à questão. 11. (Ifal/2017) As dúvidas sempre surgem ao se escreverem palavras
como “agiota”, “leiteiro” e “bilhete”: é com “g” ou “j”? é com
NADA COMO UMA BOA BRIGA “i” ou sem “i” antes do “r”? é só com “l” ou com “lh”? Observe
a grafia das palavras seguintes e assinale a alternativa em que
COM TODO MUNDO lendo nas redes sociais somente as todas estão corretas.
notícias que corroboram seus preconceitos, os debates entre políticos A) tigela – cabeleireiro – empecilho
ganharam uma utilidade pública ainda maior. Ao confrontarem B) tijela – cabeleireiro – empecilho
ideias opostas, 1eles revelam fragilidades e silenciam os radicalismos C) tijela – cabelereiro – empecílio
ancorados na internet. Na segunda-feira, 26, a refrega verbal entre D) tijela – cabeleireiro – empecílio
Hillary Clinton e Donald Trump, 2candidatos à Presidência dos E) tigela – cabelereiro – empecilho
Estados Unidos, estendeu-se por noventa minutos. O republicano
Trump escorregou ao dizer que não pode divulgar sua declaração de • Texto para a próxima questão.
imposto de renda e ao negar ter sido a favor da Guerra do Iraque.
A democrata Hillary não explicou 3por que passou a criticar os tratados de
O RESTO É SILÊNCIO
livre-comércio, 4os quais sempre defendeu. À vista de todos, 5nenhuma
Miriam Leitão*
mentira ficou impune. As afirmações foram conferidas simultaneamente
por equipes de jornalistas. 6Abastecido por eles, o moderador, Lester 1
Ouvi o silêncio e o que ele me disse foi devastador.
Holt, da NBC, interpelou várias vezes os dois rivais sobre as falsidades 2
O silêncio é pior do que as palavras duras, porque é possível
que tinham acabado de dizer. A transparência e a rapidez deixaram tudo instalar nele todos os medos. É o nada e nele os temores desenham
mais empolgante e atraíram 84 milhões de 7espectadores nos Estados fantasias que podem nos aprisionar.
Unidos. Apesar do risco de corrigir algo que esteja certo, a checagem Prefiro palavras e que elas explicitem o rancor e os
dos fatos em tempo real entusiasmou canais de televisão brasileiros, 8que ressentimentos, e que façam cobranças, e que sejam implacáveis.
pensam em reproduzir a iniciativa. Ficou a impressão de que, na era da O silêncio será pior porque ele é o terreno do desconhecido, do
9
polarização virtual, a democracia não perdeu vigor, como se especula que se imagina, e do que se teme.
aqui e ali. 10Está apenas sendo reinventada.
Tente ficar em silêncio por mais tempo que o descanso e
Duda Teixeira veja que ele crescerá sobre você. Imagine o que é ser posto diante
Veja. Ed. 2498, de 5 de outubro de 2016. p. 39.
do silêncio: você e ele e nada mais. 3Os minutos passam como
se fossem horas. 4As horas imitam os dias. O tempo se alonga,
10. (Ifal/2017) Assinale a única alternativa correta. aprisiona e oprime.
A) O “a” em “candidatos à Presidência dos Estados Unidos” Ele pode ser o som da calma, da paz e do descanso. Mas
(ref. 2) continuaria acentuado, se escrevêssemos “Presidente” pense no silêncio da pergunta sem resposta, do carinho não
em vez de “Presidência”.
correspondido, do 5apelo sem clemência, da ofensa deliberada, da
B) Por estar explicando, a expressão “por que” (ref. 3) deve ser
correspondência que não chega. Pense no silêncio como o avesso
grafada assim: “porque”.
do diálogo, como um grande e vasto espelho no qual você vê suas
C) Se substituíssemos a expressão “nenhuma mentira” (ref. 5)
impossibilidades e seus erros. E a espera sem data.
por “mentira alguma”, a frase ficaria com o mesmo sentido. 6
Há silêncios libertadores. Ao fim de uma grande tensão,
D) Tanto faz escrever “espectadores” (ref. 7) ou “expectadores”:
quando, em ambiente acolhedor, você entrega seus ouvidos à
as duas palavras são sinônimas.
calma. 7Há silêncios que aprisionam quando, em ambiente hostil,
E) “Paralização” escreve-se com “z”, tal qual “polarização” (ref. 9).
você tenta inutilmente buscar os sons que informem e situem.
Bom é o silêncio que acolhe, acaricia e pacifica, mas tantas vezes
• Considere o texto seguinte para responder à questão.
é preciso lidar com o que nega, inquieta, rejeita.
FAMÍLIA
8
A noite apagou todos os sons, fez dormir as criaturas,
acalmou o mundo, mas você inquieto acorda insone e tem como
Três meninos e duas meninas, companhia para os ouvidos, o nada. Você vasculha o espaço em
sendo uma ainda de colo. busca de algo e não há o que o socorra. É do que falo e o que
A cozinheira preta, a copeira mulata, temo: o nada áspero, o nada negativo, o nada nada. Fuja desse
o papagaio, o gato, o cachorro, silêncio, porque ele desengana os apaixonados, inquieta os
as galinhas gordas no palmo de horta inseguros, adoece os aflitos.
e a mulher que trata de tudo.
Há o bom silêncio, como na manhã de um dia encapsulado
A espreguiçadeira, a cama, a gangorra, no tempo, em que 9o sol já iluminou a paisagem verde,
o cigarro, o trabalho, a reza, você abre a janela sobre o vale, confere os telhados terrosos
a goiabada na sobremesa de domingo, e descansa os olhos sobre a amplitude. 10 Talvez algum
o palito nos dentes contentes, pássaro emita um som, mas isso só vai confirmar a paz que
o gramofone rouco toda noite cerca, acaricia, acalma. O mesmo nada e abstrato pode
e a mulher que trata de tudo. ferir ou enternecer. Pode ser o descanso ou o desassossego.
Eu escolheria para oferecer aos amigos que tenho o melhor dos
O agiota, o leiteiro, o turco, silêncios, o da esperança da proteção contra os ruídos de um
o médico uma vez por mês, tempo sem trégua. E assim, juntos, ficaríamos em silêncio calmo
o bilhete todas as semanas à espera do recomeço.
branco! mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo *Miriam Leitão é jornalista e escritora.
e a felicidade. Escreve crônicas aos sábados como colaboradora do Blog. Sábado, 27/08/2016, às 09:52.

Carlos Drummond de Andrade. Sentimento do Mundo. Rio de Janeiro: Record, 1999.

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MÓDULO DE ESTUDO
12. (IFSC/2017) Em um texto se fazem muitas escolhas linguísticas, que 13. (IFSUL/2017) As palavras que completam, de maneira correta, as
incluem classes de palavras, tempos verbais, ortografia, regência, lacunas no texto, de cima para baixo, são, respectivamente,
concordâncias verbais e nominais, entre outras. Com base nessas A) reinvindicar – broxes – as.
informações, assinale a alternativa correta.
B) reinvindicar – broches – as.
A) As palavras “silêncio”, “possível”, “implacáveis” e “pássaro”
são todas acentuadas segundo a mesma regra de acentuação. C) reivindicar – broches – às.
B) Se a oração “Há silêncios libertadores” (ref. 6) estivesse no passado D) reivindicar – broxes – às.
imperfeito, seria escrita “Haviam silêncios libertadores”, sem que
a norma padrão escrita da língua fosse violada. • Texto para a próxima questão.
C) Na oração “A noite apagou todos os sons” (ref. 8), se o acento
indicativo de crase fosse colocado sobre a palavra em destaque, GABARITO DA SEGUNDA APLICAÇÃO DO ENEM 2016
não haveria alteração no sentido.
D) Em “Há silêncios libertadores” (ref. 6), o verbo haver está no É DIVULGADO; UMA QUESTÃO É ANULADA
singular porque é impessoal, e a oração não tem sujeito.
E) A oração “Talvez algum pássaro emita um som” (ref. 10) tem Enem de dezembro ocorreu devido às ocupações de locais de
o mesmo sentido de “Talvez algum pássaro imita um som” prova por movimentos estudantis. Inep divulgou respostas oficiais
pois, por equívoco, a autora mudou a escrita do vocábulo em nesta quarta (7); nota final sai em janeiro.
destaque.
O gabarito oficial da segunda aplicação do Exame Nacional
• Leia o texto, do qual foram retiradas três palavras, e responda à
questão. do Ensino Médio (Enem) foi divulgado nesta quarta-feira (7), pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
ACHADO NÃO É ROUBADO Teixeira (Inep). Uma das questões da prova de ciências da natureza
Fabrício Carpinejar foi anulada, na prova de sábado, dia 3 de dezembro: é a 52 na
prova amarela, 88 na rosa, 60 na azul e 58 na branca.
Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância.
A pergunta pedia que o candidato analisasse quatro gráficos.
Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não
havia como miar, latir e __________ mais nada aos pais, só agradecer. De acordo com o Inep, embora não haja incorreções nos dados,
As minhas fontes de renda eram praticamente duas: “as escalas apresentadas podem ter dificultado a visualização dos
procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que pontos relativos à concentração de gases e assim, a partir de um
deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar cálculo mais sofisticado, permitindo uma segunda interpretação
moedas nas ruas e nos bueiros.
por alguns participantes”. Segundo o órgão, a pergunta não será
A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina
e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por considerada no cálculo das proficiências. “Como a prova do Enem
duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra é baseada na Teoria de Resposta ao Item (TRI), a anulação não tem
em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com impacto no resultado final”, afirma o comunicado do Inep.
canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de
Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/enem/2016/noticia/gabarito-da-
Limpeza Urbana.
segunda-aplicacao-do-enem-2016-e-divulgado.ghtml. Acesso em: 10 de dez. 2016.
Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro
Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto
da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no 14. (IFSC/2017) Em português, frequentemente, o mesmo fonema
outro lado da rua. (som) pode ser representado de maneiras diferentes na escrita.
Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde Por exemplo, o fonema /z/ pode ser representado pelas letras
rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e x, z e s, como ocorre nas palavras “exame”, “natureza” e “rosa”,
__________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo
respectivamente.
da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o
Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a A possibilidade de se registrar graficamente o mesmo fonema
pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade empregando-se diferentes letras ou dígrafos pode gerar dúvidas
de descer __________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa que, às vezes, resultam em erros de ortografia.
– a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca,
apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira Considerando a ortografia, analise as frases a seguir e assinale a
imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas
alternativa correta.
que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto
Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a A) A limpesa dos tanques consome dezenas de litros de
arrecadação de duas semanas. detergente.
Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os B) Se ela soube-se a data da viajem, poderia antecipar o envio da
professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos bagajem.
objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos C) Após duas semanas de paralização, os petroleiros retomaram
para protestar por melhores condições.
o projeto.
Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a
ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro. D) A visualização da trajetória do projétil só seria possível à noite.
E) Não sei por que você não desisti logo e exclue seu primo da
Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.
html > Acesso em: 22 de jun. 2016. equipe.

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MÓDULO DE ESTUDO
15. (PUCCamp/2016) A formulação que atende à clareza e à norma-
padrão escrita é:
A) Já na inauguração, estava disponível ao olhar do visitante as
telas de Van Gogh emprestadas de outra instituição, pintor
este por quem muitos tinham enfrentado o grande fluxo de
vizitantes e o intenso trânsito.
B) A maior tela da exposição foi apresentada pelo especialista em
arte contemporânea, a quem o curador e o dono da galeria
que a acolheu havia imposto uma série de restrições, aceitas
mas, sob protesto.
C) Antes que o público obtivesse autorização para chegar à galeria,
sobreviram tantas recomendações por parte dos anfitriões, que
muitos desistiram de visitá-la, não sem antes lhes ameaçarem
com insultos.
D) Não se lembra com exatidão do calendário, mas imagina que
deve faltar uns quinze dias para a chegada das peças mais
valiosas do artista, que algumas das quais colecionadores já
ofereceram grandes quantias.
E) Com exceção dos jornalistas credenciados, ninguém teve acesso
àquele setor especial do acervo, por que razões ninguém sabe,
mas, quaisquer que tenham sido as causas, provocaram grande
mal-estar.

SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: HERMESON VERAS


DIG.: Aníbal – 01/08/17 – REV.: KARLLA

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PORTUGUÊS
RESOLUÇÃO ACORDO ORTOGRÁFICO II
AULA 02

EXERCÍCIOS

01. Com o Novo Acordo Ortográfico, palavras compostas passam a ser escritas com hífen. Dessa forma, como “joão-corta-pau” representa
uma espécie e, portanto, deve ser entendida como uma palavra composta, deve-se usar o hífen.

Resposta: E

02. Ainda há hífen entre palavras que adquirem o sentido de uma palavra composta para expressar nome de espécie de animal ou de
planta. Dessa forma, em [A], [B], [D] e [E] vemos palavras compostas, que denominam espécies de seres vivos. Por isso, mantém-se o hífen.
Palavras compostas que apresentam uma palavra de ligação e não têm essa conotação de espécie animal ou botânica, não levam
hífen. É esse o caso de “mula sem cabeça”, já que não representa uma espécie e possui a palavra “sem” de ligação.

Resposta: C

03 Em [E], vemos duas palavras sendo combinadas (“ensino” e “aprendizagem”), formando o que chamamos de encadeamento vocabular.
Desse modo, de acordo com a regra do hífen, utilizamos hífen entre essas duas palavras, assim como ocorre em “homem-máquina”.

Resposta: E

04. A) Incorreta: segundo o Novo Acordo Ortográfico, ainda há hífen nos vocábulos “arte-educação” e “étnico-raciais”.
B) Incorreta: a palavra “conteúdo” não termina em ditongo.
D) Incorreta: segundo o Novo Acordo Ortográfico, a palavra “autoestima” deve ser grafada sem hífen e sem espaço.
E) Incorreta: de fato, a ausência de acento agudo gera alteração na classe gramatical da palavra “acúmulo”. No entanto, o mesmo
não ocorre com “área”, já que não existe a palavra “area”.

Resposta: C

05. Segundo o Novo Acordo Ortográfico, suprime-se o hífen entre prefixos terminados em vogal e elementos seguintes começados por
“ r” ou “s”, que se duplicam por razões fonéticas, como acontece com a palavra “autorretrato” citado em [B] ou entre prefixos
terminados em vogal e elementos seguintes começados por vogal diferente, como se percebe na imagem em que a reforma ortográfica
representada pelo camião “atropelou” o hífen da palavra antes grafada “autoestrada” e em [C], com a palavra já atualizada “autoajuda”.
Mantém-se entre prefixos que terminam em vogal seguidos de elemento com a mesma vogal como em [D] e [E] nas palavras “micro-ondas” e
“anti-inflamatório”. Assim, a palavra transcrita em [A] transgride as regras da reforma ortográfica e deveria ser substituída por “megaempresa”
para adaptar-se à nova grafia.

Resposta: A

06. Na opção “C”, o Ministro da Cultura de Portugal apresenta argumentação de teor político-econômico, diferentemente das outras
opções em que há opiniões favoráveis e desfavoráveis ao acordo, mas que remetem a outros contextos.

Resposta: C

07. Na primeira lacuna, o “por quê” é utilizado, pois apresenta um questionamento em final de período. Já na segunda lacuna, o “porque”
é utilizado, pois temos uma explicação, que pede essa conjunção explicativa.

Resposta: A

08. O correto seria:


A) Terminei minha pós-graduação há cerca de dez anos.
B) Nunca me entendi com o meu padrasto.
D) Ao ouvir a sirene, o meliante ficou paralisado de medo.
E) Toda regra tem sua exceção.

Resposta: C

09. A palavra “mixturinha”, na verdade, se escreve “misturinha”.

Resposta: C

F B ON L I NE .CO M. BR OSG.: 117315/17


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RESOLUÇÃO – PORTUGUÊS
10. A) Incorreta: nunca há crase antes de palavra masculina, uma vez que não há artigo feminino.
B) Incorreta: a expressão “por que” equivale a “por qual motivo” e, dessa forma, não deve ser grafada como conjunção explicativa.
D) Incorreta: as palavras não são sinônimas. Espectador é alguém que assiste a algo, ao passo que expectador é alguém que apresenta
expectativa.
E) Incorreta: a palavra “paralisação” é grafada com “s”.

Resposta: C

11. A alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas é a [A].

Resposta: A

12. A) Incorreta: as palavras “silêncio”, “possível”, “implacáveis” são paroxítonas, ao passo que “pássaro” é proparoxítona.
B) Incorreta: a oração seria reescrita como “Havia silêncios libertadores”.
C) Incorreta: caso fosse colocada a crase, o “a” deixaria de ser artigo definido e passaria a ser preposição mais artigo definido,
alterando o sentido da oração.
E) Incorreta: as palavras “emita” e “imita” têm sentidos distintos, sendo a primeira equivalente a produzir um som, e a segunda
equivalente a copiar um som.

Resposta: D

13. A correta grafia para a primeira lacuna é “reivindicar” e para a segunda é “broches”. Já a terceira lacuna deve ser preenchida com “às”,
uma vez que temos preposição “a” (quem desce, desce a algum lugar) e o artigo feminino plural “as” (que antecede o substantivo
feminino plural “profundezas”).

Resposta: C

14. As palavras que estão grafadas de maneira errada são “limpesa”, “soube-se”, “viajem”, “bagajem”, “paralização”, “desisti” e
“exclue”. Devem ser grafadas assim: “limpeza”, “soubesse”, “viagem”, “bagagem”, “paralisação”, “desiste” e “exclui”.

Resposta: D

15. A) Incorreta. Segundo a norma-padrão escrita, uma formulação correta seria: “Já na inauguração, estavam disponíveis ao olhar do
visitante as telas, emprestadas de outra instituição, de Van Gogh, pintor por quem muitos tinham enfrentado o grande fluxo
de visitantes e o intenso trânsito”.
A locução “estavam disponíveis” concorda com o sujeito “as telas”; a Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (“emprestadas
de outra instituição”) está próxima ao seu referente (“telas”); para atender à clareza, suprimiu-se o pronome “este”; finalmente,
“visitantes” é grafado com a consoante “s”, presente em sua forma primitiva (“visita”).
B) Incorreta. Segundo a norma-padrão escrita, uma formulação correta seria: A maior tela da exposição foi apresentada pelo especialista
em arte contemporânea. O curador e o dono da galeria que a acolheram haviam-lhe imposto uma série de restrições, a qual foi
aceita, mas sob protesto.
A redução do período colabora para sua clareza; o verbo “acolher” concorda com o sujeito composto (“o curador e o dono da
galeria”); o verbo principal da locução também concorda com o sujeito composto; a transitividade do verbo “impor” foi atendida
(objeto indireto: “lhe”); inserção de pronome relativo para evitar ambiguidade; concordância com o substantivo coletivo (“série”);
colocação de vírgula antes da conjunção adversativa.
C) Incorreta. Segundo a norma-padrão escrita, uma formulação correta seria: “Antes que o público obtivesse autorização para chegar à
galeria, sobrevieram tantas recomendações por parte dos anfitriões, que muitos desistiram de visitá-la, não sem antes os ameaçarem
com insultos.
O verbo “sobrevir” deriva de “vir”, portanto sua conjugação na 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo é “sobrevieram”;
o verbo “ameaçar” é transitivo direto, portanto o objeto direto é exercido pelo pronome pessoal do caso oblíquo “os”, e não “lhes”
(o qual desempenharia a função de objeto indireto).
D) Incorreta. Segundo a norma-padrão escrita, uma formulação correta seria: “Não se lembra com exatidão do calendário, mas
imagina que devem faltar uns quinze dias para a chegada das peças mais valiosas do artista; por algumas delas, colecionadores
já ofereceram grandes quantias.
O verbo “faltar”, mesmo indicando tempo, concorda com o sujeito (“uns quinze dias”) – assim, o verbo auxiliar “devem” assume
a forma no plural; ponto-e-vírgula indicando tom descendente, uma vez que o assunto está em vias de terminar; inclusão da
preposição “por”, exigida pelo verbo “oferecer”; troca da expressão com pronome relativo “das quais” por pronome possessivo
para clareza da oração.
E) Correta. Com exceção dos jornalistas credenciados, ninguém teve acesso àquele setor especial do acervo, por que razões ninguém
sabe, mas, quaisquer que tenham sido as causas, provocaram grande mal-estar.
Possíveis trechos que causariam dúvida aos alunos: grafia da palavra “exceção”; concordância do verbo com o pronome “ninguém”;
acento indicativo de crase combinado com o pronome demonstrativo “aquele”, atendendo a regência do nome “acesso”; pronome
relativo “por que”, equivalente a “por quais”; vírgula antecedendo conjunção adversativa; vírgula marcando oração intercalada;
concordância do pronome com seu referente, “causas”.

Resposta: E SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: HERMESON VERAS


DIG.: Aníbal – 01/08/17 – REV.: Karlla

OSG.: 117315/17 2 FBONLIN E.C OM.B R


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