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Exercícios de Gramática - Pontuação
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Exercícios de Gramática - Pontuação
E SUAS TECNOLOGIAS
FRENTE: PORTUGUÊS III
EAD – MEDICINA
PROFESSOR(A): HERMESON VERAS
AULA 02
Só se ouve acauã
Só se ouve acauã 02. (IFPE/2016) Na letra da música “Fico assim sem você”, da dupla
Acauã, Acauã... Claudinho e Buchecha, aparece a palavra “alto-falantes”, que,
mesmo após o último acordo ortográfico, continua a ser grafada
Luiz Gonzaga com hífen.Todavia, diversas palavras tiveram sua grafia alterada.
01. (G1-IFPE/2016) O último acordo ortográfico impôs algumas Entre as alternativas a seguir, assinale aquela que possui uma palavra
mudanças no emprego do hífen na formação de palavras. No que deixou de ser grafada com o hífen após o acordo ortográfico.
caso específico de “João Corta-pau”, que aparece na letra de A) Mico-leão-dourado.
Luiz Gonzaga, é correto afirmar que B) Comigo-ninguém-pode.
A) perdeu o hífen, logo, deixou de ser palavra composta e teve C) Mula-sem-cabeça.
sua escrita mudada para “João corta pau”. D) Cravo-da-índia.
B) continuou a ser escrita com apenas um hífen, ou seja, “João E) Copo-de-leite.
Corta-pau”, pois a presença do nome próprio “João” impede
outra possibilidade de escrita. • Leia o texto para responder à questão a seguir seguir.
C) passou a ser escrita com apenas um hífen entre o nome próprio
“João” e a forma verbal “corta”, sendo assim, sua escrita COMPUTADORES PROVOCAM ACIDENTES DO TRABALHO?
correta é “João-corta pau”.
D) possui apenas um hífen, todavia a palavra “joão” é escrita com Durante muito tempo, a segurança do trabalho foi vista
letra minúscula, logo, passa a ser escrita “joão corta-pau”. como um tema que se relacionava apenas ao uso de capacetes,
E) é escrita com dois hífens, ou seja, “joão-corta-pau”, por se botas, cintos de segurança e uma série de outros equipamentos
tratar de palavra composta que serve para nominar espécie de proteção individual contra acidentes. No entanto, a evolução
de animal. tecnológica se fez acompanhar de novos ambientes de trabalho
e de riscos profissionais a eles associados. Muitos desses novos
F BO NL I N E .COM . BR OSG.:117314/17
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MÓDULO DE ESTUDO
riscos são pouco ou nada conhecidos e demandam pesquisas cujos • Texto para a próxima questão.
resultados só se apresentam após a exposição prolongada dos
trabalhadores a ambientes nocivos a sua saúde e integridade física. CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS ESCOLAS
Hoje, o setor de segurança e saúde no trabalho é multidisciplinar
e tem como objetivo principal a prevenção dos riscos profissionais. Desde 2008, uma lei tornou obrigatório o ensino da História
O conceito de acidente é compreendido por um maior número e Cultura Afro-brasileira e Indígena no sistema de ensino do Brasil.
de pessoas que já identificam as doenças profissionais como A norma, de número 11.645/2008, inclui o trabalho de conteúdos
consequências de acidentes do trabalho. referentes às contribuições dessas duas culturas na formação da
A relação homem-máquina, que já trouxe enormes sociedade brasileira. Em Santa Maria, essa lei é aplicada através de
benefícios para a humanidade, também trouxe um grande número um projeto de oficinas de arte-educação nas áreas de dança, teatro
de vítimas. Entre as máquinas das novas relações profissionais, os e música chamado “Somos Todos Um Para Uma Cultura de Paz”,
computadores pessoais têm uma característica ímpar: nunca, na realizado pela organização Oca Brasil, além do trabalho regular das
história da humanidade, uma mesma máquina esteve presente escolas na inclusão desses temas em seus currículos.
na vida profissional de um número tão grande e diversificado de Conforme relata a professora e antropóloga Maria
trabalhadores. Rita Py Dutra, coordenadora pedagógica da Oca Brasil, essa
Diante desses fatos, muitas dúvidas têm sido levantadas regulamentação aponta para a necessidade de se dar visibilidade
sobre os riscos de acidentes no uso de computadores; entre eles, aos feitos relacionados ao povo negro e indígena, bem como para
destacam-se os chamados riscos ergonômicos. A Ergonomia é a importância do convívio respeitoso com pessoas de diferentes
uma ciência que estuda a adequação das condições de trabalho grupos étnicos e a eliminação do discurso racista, tanto em livros
às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a didáticos, quanto no convívio diário na escola ou sala de aula.
proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho Maria Rita conta que esse direcionamento contrasta com
eficiente. Entre os riscos ergonômicos, aqueles que têm maior a forma como era tratado o ensino dessas culturas antes de sua
relação com o uso de computadores são: exigência de postura obrigatoriedade: “O ensino da História e Cultura Indígena era
inadequada, utilização de mobiliário impróprio, imposição de voltado para um índio idealizado, que vivia na taba, caçando
ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de e pescando, totalmente deslocado da situação atual do índio
trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade. brasileiro. No que diz respeito aos afro-brasileiros, ocorria duas
A exposição do trabalhador ao risco gera o acidente, situações: ou sua presença era negada, através da invisibilidade
cuja consequência, nesses casos, tem efeito mediato, ou seja, (não se falava nele), ou quando se falava, era para reforçar
ela se apresenta ao longo do tempo por ação cumulativa desses os estereótipos existentes no imaginário social da sociedade
eventos sucessivos. É como se, a cada dia de exposição ao risco, brasileira, associados à inferioridade”.
um pequeno acidente, imperceptível, estivesse ocorrendo. Deste modo, a professora e antropóloga explica que a lei
As consequências dos acidentes do trabalho desse tipo são as está ajudando a se pensar estratégias de mudanças na abordagem,
doenças profissionais ou ocupacionais. mas que não se pode negar a resistência e falta de subsídios para
Já para os profissionais que têm o computador como o trabalho com essa temática. Por outro lado, é possível notar que
instrumento de um trabalho diário, a prevenção dos riscos alunos de ascendência indígena e afro-brasileira passam a se ver
ergonômicos relacionados ao seu uso deverá ser motivo de atenção com mais segurança e autoestima, orgulhosos de suas origens.
e interesse, observando, entretanto, que a legislação e as normas Ao abordar a atuação do Projeto “Somos Todos Um
técnicas estão inseridas no contexto maior de uma avaliação completa Para Uma Cultura de Paz”, que realiza suas oficinas com
do ambiente de trabalho. O bem-estar físico e psicológico dos aproximadamente 150 crianças de escolas públicas de Santa Maria
trabalhadores reflete no seu desempenho profissional e é resultado desde março, Maria Rita comenta que a iniciativa está sendo
de uma política global de investimento em segurança, saúde e meio bem recebida nas escolas por onde passa: “A Oca trabalha com
ambiente. O fundamental para os usuários de computadores é saber arte-educação e já tem acúmulo na área da educação das relações
que há procedimentos básicos para se evitar acidentes no trabalho, étnico-raciais. Os alunos são levados a cantar, tocar, construir
mesmo quando esse trabalho se concentra em uma relação homem- instrumentos. É um novo paradigma, eles adoram”. (...)
máquina aparentemente amigável e isenta de riscos, desenvolvida Disponível em: http://www.arazao.com.br.
em escritórios ou mesmo em casa. Acesso em: 24 de ago.2013.
EXERCÍCIOS
01. Com o Novo Acordo Ortográfico, palavras compostas passam a ser escritas com hífen. Dessa forma, como “joão-corta-pau” representa
uma espécie e, portanto, deve ser entendida como uma palavra composta, deve-se usar o hífen.
Resposta: E
02. Ainda há hífen entre palavras que adquirem o sentido de uma palavra composta para expressar nome de espécie de animal ou de
planta. Dessa forma, em [A], [B], [D] e [E] vemos palavras compostas, que denominam espécies de seres vivos. Por isso, mantém-se o hífen.
Palavras compostas que apresentam uma palavra de ligação e não têm essa conotação de espécie animal ou botânica, não levam
hífen. É esse o caso de “mula sem cabeça”, já que não representa uma espécie e possui a palavra “sem” de ligação.
Resposta: C
03 Em [E], vemos duas palavras sendo combinadas (“ensino” e “aprendizagem”), formando o que chamamos de encadeamento vocabular.
Desse modo, de acordo com a regra do hífen, utilizamos hífen entre essas duas palavras, assim como ocorre em “homem-máquina”.
Resposta: E
04. A) Incorreta: segundo o Novo Acordo Ortográfico, ainda há hífen nos vocábulos “arte-educação” e “étnico-raciais”.
B) Incorreta: a palavra “conteúdo” não termina em ditongo.
D) Incorreta: segundo o Novo Acordo Ortográfico, a palavra “autoestima” deve ser grafada sem hífen e sem espaço.
E) Incorreta: de fato, a ausência de acento agudo gera alteração na classe gramatical da palavra “acúmulo”. No entanto, o mesmo
não ocorre com “área”, já que não existe a palavra “area”.
Resposta: C
05. Segundo o Novo Acordo Ortográfico, suprime-se o hífen entre prefixos terminados em vogal e elementos seguintes começados por
“ r” ou “s”, que se duplicam por razões fonéticas, como acontece com a palavra “autorretrato” citado em [B] ou entre prefixos
terminados em vogal e elementos seguintes começados por vogal diferente, como se percebe na imagem em que a reforma ortográfica
representada pelo camião “atropelou” o hífen da palavra antes grafada “autoestrada” e em [C], com a palavra já atualizada “autoajuda”.
Mantém-se entre prefixos que terminam em vogal seguidos de elemento com a mesma vogal como em [D] e [E] nas palavras “micro-ondas” e
“anti-inflamatório”. Assim, a palavra transcrita em [A] transgride as regras da reforma ortográfica e deveria ser substituída por “megaempresa”
para adaptar-se à nova grafia.
Resposta: A
06. Na opção “C”, o Ministro da Cultura de Portugal apresenta argumentação de teor político-econômico, diferentemente das outras
opções em que há opiniões favoráveis e desfavoráveis ao acordo, mas que remetem a outros contextos.
Resposta: C
07. Na primeira lacuna, o “por quê” é utilizado, pois apresenta um questionamento em final de período. Já na segunda lacuna, o “porque”
é utilizado, pois temos uma explicação, que pede essa conjunção explicativa.
Resposta: A
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: A
12. A) Incorreta: as palavras “silêncio”, “possível”, “implacáveis” são paroxítonas, ao passo que “pássaro” é proparoxítona.
B) Incorreta: a oração seria reescrita como “Havia silêncios libertadores”.
C) Incorreta: caso fosse colocada a crase, o “a” deixaria de ser artigo definido e passaria a ser preposição mais artigo definido,
alterando o sentido da oração.
E) Incorreta: as palavras “emita” e “imita” têm sentidos distintos, sendo a primeira equivalente a produzir um som, e a segunda
equivalente a copiar um som.
Resposta: D
13. A correta grafia para a primeira lacuna é “reivindicar” e para a segunda é “broches”. Já a terceira lacuna deve ser preenchida com “às”,
uma vez que temos preposição “a” (quem desce, desce a algum lugar) e o artigo feminino plural “as” (que antecede o substantivo
feminino plural “profundezas”).
Resposta: C
14. As palavras que estão grafadas de maneira errada são “limpesa”, “soube-se”, “viajem”, “bagajem”, “paralização”, “desisti” e
“exclue”. Devem ser grafadas assim: “limpeza”, “soubesse”, “viagem”, “bagagem”, “paralisação”, “desiste” e “exclui”.
Resposta: D
15. A) Incorreta. Segundo a norma-padrão escrita, uma formulação correta seria: “Já na inauguração, estavam disponíveis ao olhar do
visitante as telas, emprestadas de outra instituição, de Van Gogh, pintor por quem muitos tinham enfrentado o grande fluxo
de visitantes e o intenso trânsito”.
A locução “estavam disponíveis” concorda com o sujeito “as telas”; a Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (“emprestadas
de outra instituição”) está próxima ao seu referente (“telas”); para atender à clareza, suprimiu-se o pronome “este”; finalmente,
“visitantes” é grafado com a consoante “s”, presente em sua forma primitiva (“visita”).
B) Incorreta. Segundo a norma-padrão escrita, uma formulação correta seria: A maior tela da exposição foi apresentada pelo especialista
em arte contemporânea. O curador e o dono da galeria que a acolheram haviam-lhe imposto uma série de restrições, a qual foi
aceita, mas sob protesto.
A redução do período colabora para sua clareza; o verbo “acolher” concorda com o sujeito composto (“o curador e o dono da
galeria”); o verbo principal da locução também concorda com o sujeito composto; a transitividade do verbo “impor” foi atendida
(objeto indireto: “lhe”); inserção de pronome relativo para evitar ambiguidade; concordância com o substantivo coletivo (“série”);
colocação de vírgula antes da conjunção adversativa.
C) Incorreta. Segundo a norma-padrão escrita, uma formulação correta seria: “Antes que o público obtivesse autorização para chegar à
galeria, sobrevieram tantas recomendações por parte dos anfitriões, que muitos desistiram de visitá-la, não sem antes os ameaçarem
com insultos.
O verbo “sobrevir” deriva de “vir”, portanto sua conjugação na 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo é “sobrevieram”;
o verbo “ameaçar” é transitivo direto, portanto o objeto direto é exercido pelo pronome pessoal do caso oblíquo “os”, e não “lhes”
(o qual desempenharia a função de objeto indireto).
D) Incorreta. Segundo a norma-padrão escrita, uma formulação correta seria: “Não se lembra com exatidão do calendário, mas
imagina que devem faltar uns quinze dias para a chegada das peças mais valiosas do artista; por algumas delas, colecionadores
já ofereceram grandes quantias.
O verbo “faltar”, mesmo indicando tempo, concorda com o sujeito (“uns quinze dias”) – assim, o verbo auxiliar “devem” assume
a forma no plural; ponto-e-vírgula indicando tom descendente, uma vez que o assunto está em vias de terminar; inclusão da
preposição “por”, exigida pelo verbo “oferecer”; troca da expressão com pronome relativo “das quais” por pronome possessivo
para clareza da oração.
E) Correta. Com exceção dos jornalistas credenciados, ninguém teve acesso àquele setor especial do acervo, por que razões ninguém
sabe, mas, quaisquer que tenham sido as causas, provocaram grande mal-estar.
Possíveis trechos que causariam dúvida aos alunos: grafia da palavra “exceção”; concordância do verbo com o pronome “ninguém”;
acento indicativo de crase combinado com o pronome demonstrativo “aquele”, atendendo a regência do nome “acesso”; pronome
relativo “por que”, equivalente a “por quais”; vírgula antecedendo conjunção adversativa; vírgula marcando oração intercalada;
concordância do pronome com seu referente, “causas”.