Download as pdf or txt
Download as pdf or txt
You are on page 1of 30

Curso de

NUTRIÇÃO

Manual do Trabalho
de Conclusão de
Curso – TCC

Manaus/AM
2023
1- APRESENTAÇÃO

Este manual tem por objetivo fornecer informações aos discentes matriculados
no Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Graduação em Nutrição da
Universidade Paulista - UNIP. Contém objetivos, linhas de pesquisas,
procedimentos, formas de avaliação e o regulamento aprovado no Colegiado do
Curso. O TCC tem um caráter diferente do estudo teórico, vindo a complementar a
formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos adquiridos durante o
curso, tanto no que se refere à parte teórica como à experimental, e iniciá-lo em
relação à produção e transmissão de conhecimento científico no campo da
pesquisa. Esperamos que o discente tenha este manual como orientador no
desenvolvimento de suas Atividades de TCC.

2- INTRODUÇÃO

Ë indispensável preparar e defender um trabalho de caráter científico, no final


do Curso, pois, serve como ferramenta para o desenvolvimento de competências
desejáveis na formação do perfil do profissional. O TCC evidencia-se como uma
síntese da graduação, em que se pode observar a efetivação de todo o processo de
formação acadêmica, compreendendo o ensino, a pesquisa e a extensão. Por
consequência, considera-se o TCC como instrumento de excepcional importância na
vida acadêmica, pois possibilita ao aluno realizar um trabalho aplicado com base nas
temáticas contempladas nas diversas áreas do conhecimento específico do seu
curso e desenvolver habilidades de pesquisa e de análise, bem como a elaboração
de um texto científico. O TCC é a oportunidade do discente concentrar-se em um
dado tema de seu interesse, com assistência de um professor especifico para a
disciplina, cujo resultado posteriormente integrará o acervo científico da Instituição
de Ensino Superior (IES) e do próprio acadêmico.

3- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TEM OS SEGUINTES


OBJETIVOS:

Contribuir para formação especializada do aluno, por meio dos conhecimentos


adquiridos no decorrer do curso de graduação e no estágio supervisionado; Quanto
aos procedimentos técnicos caracterizar uma das seguintes modalidades: pesquisa
documental, experimental, levantamento, survey, estudo de caso, pesquisa-ação,
pesquisa participante, ou de observação, e que contemple, preferencialmente, um
tema inédito, pertinentes a uma das áreas de conhecimento e/ou linha de pesquisa
do curso. As pesquisas podem ainda ter as seguintes técnicas de coleta de dados:
questionário, entrevista, formulário, testes, sociometria, análise de conteúdo, ou
pesquisa mercadológica, ou quaisquer outros métodos e/ou instrumentos que
permitam ao estudante, enquanto iniciante na área de pesquisa, interação com a
realidade, desenvolvendo-lhe a capacidade de captar o empírico, interpretá-lo e
analisá-lo à luz do teórico

Concentrar num trabalho acadêmico, a capacidade criadora e de pesquisa do


graduando, quanto a: organização, metodologia, conhecimento de técnicas e
materiais, domínio das formas de investigação bibliográfica, bem como clareza e
coerência na redação final;
Desta forma, o TCC propicia ao aluno oportunidade de organizar os
conhecimentos que adquiriu sobre grupos e aplicação de procedimentos, permitindo
ao acadêmico compreender e descrever determinados processos da Nutrição, numa
perspectiva acadêmico-profissional.

ATENÇÃO!
Ressalta-se que qualquer pesquisa que envolva seres humanos terá obrigatoriamente que ser
submetida à avaliação de um comitê de ética para pesquisa com seres humanos (CEP), seguindo as
normativas da resolução 466/12 do Ministério da Saúde).

4- TEMA E LINHAS DE PESQUISA

O tema do TCC deverá ser relevante, exequível, coerente, de iniciativa própria do


discente, mas afeto às grandes áreas e linhas de pesquisas abaixo relacionadas, de
acordo com Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq)

- TÓPICOS DE ESTUDO EM NUTRIÇÃO

Ciências Biológicas e da Saúde – neste tópico de estudo, incluem-se os


conteúdos (teóricos e práticos) de Morfologia, Fisiologia, Farmacologia, Patologia e
Biologia Celular e Molecular, Parasitologia, Embriologia, Genética, Bioquímica,
Imunologia, Microbiologia, Psicologia, Bioestatística, Epidemiologia e Saúde
Coletiva.
Ciências Sociais, Humanas e Econômicas – neste tópico de estudo, incluem-se
os conteúdos de Antropologia, Filosofia, Sociologia, Ética, Metodologia da Pesquisa,
Comunicação, Marketing e Economia.
Ciências da Alimentação e Nutrição - neste tópico de estudo, incluem-se os
conteúdos de nutrição humana e dietética; gestão de unidades da alimentação e
nutrição; técnica dietética; patologia de interesse da nutrição; dietoterapia; avaliação
nutricional; vigilância nutricional, nutrição experimental; educação alimentar e
nutrição em saúde coletiva.
Ciências dos Alimentos - neste tópico de estudo, incluem-se os conteúdos de
bromatologia; tecnologia dos alimentos; microbiologia dos alimentos; higiene,
vigilância sanitária e controle de qualidade dos alimentos.
Para o desenvolvimento do TCC, o aluno deverá escolher uma área de abrangência
da Ciência da Nutrição, dentre as dispostas na Resolução nº 380/2005, do Conselho
Federal de Nutricionistas (CFN). Acrescenta-se ainda, áreas de desenvolvimento de
pesquisas que estejam correlacionadas com temas da Nutrição, abrangendo as
Ciências da Saúde, Sociais, Humanas, Econômicas.

ATENÇÃO!
A escolha da área e a delimitação do tema de pesquisa deverão sempre ser avaliados e aprovados
pelo professor orientador, a fim de evitar divergências e desenvolvimento de trabalhos que não
estejam apropriados às competências do profissional de Nutrição ou que ainda possam ferir
atributos legais, morais e/ou éticos defendidos por esta Instituição.

I. Alimentação Coletiva – pesquisas sobre atividades de alimentação e nutrição


realizadas nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), industriais, hospitalares,
comerciais, hotelaria transporte de alimentos, cozinhas dos estabelecimentos
assistenciais de saúde; atividades próprias da Alimentação Escolar e da
Alimentação do Trabalhador;

II. Nutrição Clínica – pesquisas voltadas para atividades de avaliação nutricional e


prescrição dietética realizadas nos hospitais e clínicas, nas instituições de longa
permanência para idosos, nos ambulatórios e consultórios, clínicas
multiprofissionais, nos bancos de leite humano, nos lactários, nas centrais de terapia
nutricional, nos Spa e em atendimento domiciliar;

III. Saúde Coletiva – pesquisas direcionadas para atividades de alimentação e


nutrição, avaliação nutricional e prescrição dietética, realizadas em políticas e
programas institucionais, de atenção básica e de vigilância sanitária, alimentação
escolar e educação alimentar e nutricional;

V. Ciência de Alimentos - pesquisas sobre atividades de desenvolvimento e


produção de produtos relacionados à alimentação e à nutrição, bromatologia,
tecnologia dos alimentos, microbiologia dos alimentos, higiene, vigilância sanitária e
controle de qualidade dos alimentos;

VI. Nutrição Esportiva - pesquisas acerca de atividades relacionadas à alimentação


e à nutrição, avaliação nutricional e prescrição dietética de atletas e praticantes de
atividade física, desenvolvidas em academias, clubes esportivos e similares;

5- DA REALIZAÇÃO DO TRABALHO

O TCC de graduação em Nutrição deverá ser desenvolvido individualmente pelo


graduando sobre um tema particular de sua livre escolha, dentre as áreas da
Nutrição descritas no item 4;

6- ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A Coordenação do Curso de Graduação em Nutrição designará 1 (um) professor


orientador para a disciplina.

7- ORIENTAÇÕES SOBRE PLÁGIO

O plágio acadêmico configura-se quando um aluno utiliza, seja de internet,


revista ou livros, ideias, frases ou conceitos do autor que as formulou e as publicou
sem citá-lo como fonte de pesquisa, omitindo o devido crédito ao outro autor. Para
evitar o plágio, deve-se:
• Dar crédito ao utilizar ideias de outras pessoas, opinião ou teoria;
• Informar a referência ao mencionar estatísticas, gráficos, desenhos, trechos de
qualquer informação, entre outros que não são de conhecimento comum;
• Utilizar aspas (“) em palavras escritas ou faladas por outros autores;
• Obedecer às normas bibliográficas da ABNT para o uso de citações no trabalho;
• Utilizar textos de própria autoria estabelecendo diálogo entre os autores citados,
contextualizações e sequência lógica entre as diferentes ideias citadas;
Todas as atividades que o aluno enviar serão submetidas à verificação de plágio.

ATENÇÃO!
O PLÁGIO é considerado crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. nº 184 do Código Penal
Brasileiro, o qual cita:
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1
(um) ano, ou multa.
§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto,
por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem
autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso,
ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

No caso de ser constatada cópia ou alta incidência de semelhanças entre o


texto do aluno e outras publicações existentes, a atividade do aluno será invalidada.
Caso haja tempo hábil para republicação, o professor permitirá uma nova tentativa.
É importante ressaltar que o próprio aluno pode utilizar softwares de varredura que
procuram por semelhanças entre textos e mostram se a citação foi elaborada de
forma correta.

Fique atento a alguns pontos importantes que devem ser observados ao desenvolver o seu trabalho:
• Profundidade da pesquisa e das abordagens;
• Qualidade da redação e do ordenamento lógico das ideias e argumentos;
• Originalidade nas abordagens e nos argumentos;
• Atendimento às sugestões e às orientações dadas pelo professor.

1-Tema e delimitação – devem estar obrigatoriamente, relacionados com a área de


estudos do curso, levando em conta, ainda, a área de concentração e a linha de
pesquisa a que se filiará. Respeitadas estas exigências, o tema nasce de uma
inquietação, de uma curiosidade, de uma relação com os objetos de estudo que
compreendem a área de atuação do pesquisador e que necessita de um olhar mais
aprofundado. Duas questões devem ser aplicadas ao tema escolhido: qual a
relevância para a ciência e quais as possibilidades que o investigador terá para
abordar cientificamente o tema escolhido? Desse modo, ao responder a tais
questões, o pesquisador firma o compromisso com a temática e faz a delimitação
necessária, isto é, aponta os limites de sua investigação.

2-A contextualização (INTRODUÇÃO) deve ser um breve apanhado que situe o


problema dentro da área de investigação para evidenciar que, apesar dos trabalhos
anteriores ou dos esforços de outros pesquisadores, o problema que você levantou
ainda não teve a solução que considera a mais adequada. Lembre-se de citar alguns
trabalhos, mas evite ser extenso, pois terá oportunidade de voltar ao assunto
quando da Revisão de Literatura, que explicaremos mais adiante. Lembre sempre
que o projeto de pesquisa comporta certa dose de tautologia, pois sempre estamos
voltando, em cada item do projeto, a situações anteriores para explicar ou explicitar
as particularidades. As questões a investigar cercam o problema de forma exaustiva,
mas lembre-se que cada questão levantada torna-se um compromisso de busca de
resposta adequada para ela.

3-Justificativa – nem todos os metodólogos incluem esse item como obrigatório no


projeto, uma vez que desde a formulação do problema já se vem evidenciando a
importância da investigação. No entanto, não é demais reforçar os aspectos de
relevância do trabalho do cientista. Deve-se aproveitar este espaço para que o
pesquisador afirme categoricamente que está preparado para levar adiante o seu
trabalho e que tem, portanto, afinidades com o tema de investigação proposto; deve,
em poucas linhas, chamar a atenção para a relevância teórica de sua investigação,
pois a cada pesquisa estamos sempre mostrando, antes de começá-la, o estado da
arte em nossa área de estudo; deve, ainda, ressaltar a relevância prática dos
resultados advindos do trabalho em questão.

4-Objetivos (geral; e específicos) – existe, apenas, um Objetivo Geral. Os


Objetivos Específicos serão tantos quantos o pesquisador achar necessários. Como
desdobramento do Objetivo Geral, recomenda-se que os Objetivos Específicos
sejam dispostos na ordem lógica do processo de investigação e cronologicamente
ordenados. O que significa isto? Não se analisa os dados antes de levantá-los, não
se levantam dados antes de ter uma compreensão das teorias que subsidiarão a
análise dos dados levantados. Sugere-se, ainda, que cada objetivo específico esteja
ligado a um dos capítulos ou seções contidas no plano da dissertação ou estudo.
O Objetivo Geral é a alma do trabalho e deve estar coerentemente de acordo
com o tema, o problema, a hipótese (se houver) e influenciará até na escolha do
método de abordagem, do método de procedimento e das técnicas de coleta de
dados. Se eu estou propondo fazer um estudo comparativo entre teorias, já estou
predizendo que usarei a pesquisa bibliográfica, o método de abordagem dedutivo e
o método de procedimento comparativo. Os objetivos são formulados iniciando com
verbos no infinitivo. Dentre os mais usados temos: estudar, analisar, compreender,
questionar, comparar, introduzir, elucidar, explicar, contrastar, discutir, apresentar
etc. Assim como os questionamentos e a hipótese, os objetivos também implicam
em compromissos do pesquisador firmados no projeto, portanto só formule os
objetivos que você almeja e tem condições de alcançar com a realização do trabalho
de pesquisa.

5- Matérias e Métodos (Metodologia) – deve tratar do método de abordagem do


assunto a ser estudado, isto é, o tema será abordado usando-se o método indutivo,
o método dedutivo, método hipotético dedutivo ou, ainda, o método dialético. Nesse
momento, são descritos os métodos, as técnicas, os instrumentos de coleta de
dados e os equipamentos utilizados.

Deve tratar do método de procedimento, aquele que comporta a visão teórica


juntamente com as técnicas de procedimento para colher, interpretar e analisar os
dados (positivista, neo-positivista, fenomenológico-hermenêutico, antropológico e
crítico-dialético). Deve, ainda, indicar o tipo de estudo a ser feito.
Em Humanidades, tanto a indução quanto a dedução são processos
indispensáveis para ver e interpretar os fatos e andam juntos no processo de
descoberta, pois estamos sempre inferindo ou deduzindo sobre algo ou de algo. Ser
dialético ou não depende do objeto de estudo, do problema levantado e da maneira
como o pesquisador percebe a dinâmica social ou os processos que,
reiteradamente, atuam sobre as ações humanas e sociais. Não é necessário fazer
profissão de fé sobre a escolha da abordagem, até porque, cabe à ciência afastar os
dogmas. O tema, o problema e os objetivos da pesquisa é que influenciam a escolha
do método de abordagem e de procedimento e as técnicas que vamos utilizar. Os
Estudos Monográficos, isto é, aqueles que permitem o estudo em profundidade de
um tema como saúde, família, classe social, meio ambiente, uma categoria de
trabalhadores, educação, direito, relações de parentesco etc., podem muito bem se
valer do uso de técnicas as mais variadas possíveis para a obtenção de dados, tanto
quantitativos quanto qualitativos. Da mesma forma os Estudos de Caso, tipos de
estudo que, embora se atenham a uma temática específica, se circunscrevem a uma
situação, a um caso específico, localizado e delimitado. Tanto é que os resultados
obtidos com o estudo de um caso não podem ser usados para confirmar outros,
mesmo que se encontrem na mesma categoria ou situação, pois os sujeitos, o
momento, a situação e o contexto de inter-relações jamais poderão ser os mesmos.
As Técnicas de Pesquisa mais usuais em Ciências Humanas e Sociais são:
documentação indireta, pesquisa bibliográfica, documentação direta (pesquisa de
campo e raramente a de laboratório), observação direta intensiva (observação e
entrevista), observação direta extensiva (questionário, formulário, medida de opinião
e atitudes), análise de conteúdo (hermenêutica e semiologia) história de vida,
análise comparativa, dentre outras. Para o Projeto de Pesquisa é necessário
descrever a técnica a ser usada; justificar o seu uso em função do problema a
resolver e mostrar como pretende selecionar, organizar, expor, analisar e interpretar
os dados colhidos. Se for trabalhar com dados quantitativos obtidos por emprego de
técnicas estatísticas, explicar muito bem quais são e como serão tratadas as
variáveis do estudo, como será o tipo da amostra, qual a margem de erro e o tipo de
exposição dos dados (se em tabelas, gráficos ou em ambos).

- Tipo de estudo OU da pesquisa

Neste ponto você irá responder ...


QUAL É A CARACTERISTICA DO ESTUDO ???

Para um pesquisador que pretende planejar um experimento, a sequência correta


do raciocínio é: primeiro ele deve escolher, entre os diversos tipos de pesquisa,
aquele que melhor se enquadra na população a ser estudada e que melhor atende
aos seus objetivos; segundo, definir o melhor delineamento a ser empregado para
que os objetivos possam ser alcançados (FONTELES et al., 2009).
Com base neste princípio, podemos observar que um mesmo tipo de pesquisa
pode ser delineado de diferentes maneiras. Tomemos, com exemplo, um estudo
observacional (tipo de pesquisa). Este pode ser delineado como um estudo de
coorte ou como um estudo caso-controle, ambos definidos como delineamentos de
características diferentes (QUADRO).

QUADRO - TIPOS DE PESQUISA CONFORME A SUA CLASSIFICAÇÃO.

Classificaçã Tipos de
o pesquisa
Quanto à finalidade • Pesquisa básica ou fundamental •
Pesquisa aplicada ou tecnológica
Quanto à natureza • Pesquisa observacional • Pesquisa
experimental
Quanto à forma de abordagem • Pesquisa qualitativa • Pesquisa
quantitativa – Descritiva – Analítica
Quanto aos objetivos • Pesquisa exploratória • Pesquisa
Quanto aos procedimentos explicativa
técnicos • Pesquisa bibliográfica • Pesquisa
documental • Pesquisa de laboratório •
Pesquisa de campo
Quanto ao desenvolvimento no tempo • Pesquisa transversal • Pesquisa
longitudinal • Pesquisa prospectiva
Fonte: Fonteles et al., 2009.

- Técnica de coleta de dados

Exemplo:

A operacionalização do projeto ocorrera em três etapas. Na primeira serão


coletados dados através de um formulário semiestruturado com perguntas
abertas e fechadas (APÊNDICE A e APÊNDICE B). Na segunda serão distribuídos
coletores contendo conservantes que serão identificados com nome, idade, sexo e data para
cada participante. Os procedimentos da coleta das fezes serão esclarecidos no durante a
entrevista. A coleta dos dados transcorrerá no período de dois meses, com três idas por
semana ao município. E por fim será realizada palestra educativa para a população
envolvida na pesquisa.

- Instrumento de Coleta
Exemplo:

Para subsidiar os resultados obtidos da coleta das amostras fecais, será


elaborado um formulário contendo questões fechadas e abertas para as respostas
do público alvo da pesquisa (Apêndices A e B). Inicialmente, serão coletados os
dados de identificação e posteriormente as questões sobre os fatores
predisponentes as enteroparasitoses relacionados as condições de moradia e
saneamento básico (localização da moradia, tipo de moradia, numero de cômodos,
tipo de casa, abastecimento e tratamento de água no domicílio, destino dos dejetos
humanos e lixo doméstico).

- Período do estudo
Exemplo:
O período da coleta dos dados será de dois meses, entre os meses de
setembro a outubro de 2017.
- Local de realização da pesquisa
Exemplo
As informações sobre a população desse bairro possuem origem no Censo
2010. Na Liberdade, existem mais jovens do que idosos. Sendo a população
composta de 44.1% de jovens; 12,2% de adolescentes e 4% de idosos. Entende-se
por jovens a faixa etária de 0 a 14 anos e por idosos, pessoas com mais de 65 anos
(ECA, 2015).
- População a ser estudada
Exemplo
Os participantes do presente trabalho serão moradores do bairro Liberdade,
localizado na periferia do município de Urucurituba-AM, sendo que os endereços dos
moradores serão selecionados aleatoriamente por meio dos prontuários na Unidade
Básica de Saúde, a qual os moradores se consultam, mediante autorização da
Secretaria de Saúde, totalizando 377 participantes
- Procedimento e análise
Exemplo:
A coleta do material biológico será realizada no período da manha três vezes
por semana, o material será transportado em caixa de poliestireno “tipo isopor” e
encaminhada para Manaus própria pesquisadora responsável. A amostra biológica
será encaminhada para análise parasitológica no Laboratório de Parasitologia da
Faculdade Metropolitana de Manaus
- Tratamento dos dados e análise estatística

Exemplo:
Para facilitar a análise dos dados, as informações extraídas dos resultados
dos exames coproparasitológicos serão agrupadas em tabelas no software Microsoft
Office Excel 2010. Para determinar a significância estatística destes dados, será
utilizado o teste não-paramétrico de Qui-quadrado (X2) através do software
estatístico BioEstat 5.3.

- Garantias éticas aos participantes da pesquisa

Exemplo:
A proposta de pesquisa (projeto) será submetida à Plataforma Brasil, para
obtenção do parecer conforme a resolução 446/12 do Conselho Nacional de Saúde
(CNS). A participação de crianças (0-9 anos) e de alguns adolescentes (10-17 anos)
estará condicionada a concordância dos responsáveis. O TCLE Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (apêndice C) será entregue para informar e
esclarecer ao sujeito da pesquisa seus objetivos de forma que ele possa tomar sua
decisão de maneira justa e sem constrangimentos sobre a sua participação no
projeto de pesquisa. O TCLE será entregue ao pesquisado em duas vias, que serão
assinadas pelo participante e pelo pesquisador, ficando cada um com uma parte.
A impressão digital será o recurso utilizado para agrupar os não alfabetizados.

- Critérios de inclusão e exclusão dos participantes da pesquisa

Serão incluídos na pesquisa os moradores da área de estudo há mais de seis


meses, não está utilizando nenhum antiparasitário durante o período da coleta e
concordar com a realização da pesquisa através da assinatura do Termo de
Consentimento Livre Esclarecido (Apêndice C) segundo a Resolução 466/12 CNS
no seu item II.2 define assentimento livre e esclarecido como anuência do
participante da pesquisa criança, adolescente ou legalmente incapaz, livre de vícios
e consequentemente por meio do preenchimento do formulário de coleta das
informações epidemiológicas (Apêndice A e B).
Como critérios de Exclusão, não serão aceitos na pesquisa as pessoas que
estão de trânsito na comunidade, que apresentarem alguma patologia que, de
acordo com exame médico prévio, não possa participar da pesquisa e que não
concordarem com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e
preenchimento do questionário de coleta das informações epidemiológicas.

6- Resultados e discussão

Nesta etapa é fundamental que o pesquisador tenha os conhecimentos


básicos de estatística descritiva e dos processos de teste de hipótese. Os objetivos
da pesquisa somente poderão ser considerados como alcançados após a análise e
a comparação dos dados obtidos em cada um dos grupos estudados. É a
confrontação destes dados que irá confirmar ou rejeitar as hipóteses previstas no
início da pesquisa, assim como permitirá a sua discussão e comparação com dados
publicados na literatura. De posse destas análises e discussão, o pesquisador
poderá, então, relatar a contribuição do seu estudo para o desenvolvimento da
ciência.

7- Conclusão
Nesta etapa é fundamental, pois é a finalização do trabalho, onde você
chegou a uma conclusão sobre os seus resultados.

8- Referências
Nesta parte do Projeto de Pesquisa devem ser relacionados, em ordem
alfabética, somente os autores e as respectivas obras citadas no corpo do texto. A
revisão da norma NBR 6023, da ABNT, desde setembro de 2002, consagra apenas
o verbete REFERÊNCIAS, diferente, portanto, das anteriores que mencionavam
Referências Bibliográficas. Isto porque a atualização contemplou citação de outros
suportes de informação que não são livros (bíblia) como CD´s, DVD´s, documentos
eletrônicos em geral etc. Siga rigorosamente as normas adotadas pela sua Unidade
de Ensino no que diz respeito a certos itens do trabalho acadêmico, mas tais
recomendações não podem sobrepor-se às normas vigentes. A ABNT é, no Brasil, a
agência normatizadora oficial e acompanha ou traduz as normas internacionais
recomendadas pela ISO (International Organization for Standardization).
Obras a consultar – neste item devem ser arroladas todas as obras, em livros
documentos e outros, que serão consultadas para a elaboração da Monografia,
Dissertação ou Tese.
Seja rigoroso na análise da coerência interna dos itens de seu Projeto de
Pesquisa. Não economize palavras e nem seja prolixo. Seja objetivo, mas não
esqueça a sua alma, pois o trabalho será sempre seu, sua cara, sua identidade
intelectual.
O Orientador é peça importante para apoiá-lo nesta caminhada, mas não se
torne um dependente exagerado, busque a sua autonomia e ouse avançar nas
etapas da execução da pesquisa e da elaboração do trabalho depois do projeto
aprovado.
O Orientador deve analisar fazer observações, recomendações e até sugerir
mudanças substanciais no seu projeto e deverá ser comunicado sobre os impasses
e alterações necessárias no curso da execução das etapas do Projeto.
Siga os modelos institucionais para a elaboração dos Elementos Pré-Textuais
recomendados pela instituição à qual será entregue o trabalho para apreciação que,
por sua vez não devem contrariar as normas para produção de trabalhos científicos.
Não cabem “agradecimentos”, “epígrafe” e “resumo” no Projeto de Pesquisa.
Estes são elementos que só irão aparecer na Monografia, Dissertação ou Tese.
Evite outras normas, mesmo que algum manual fale em “uso facultativo” das normas
da ABNT. Estamos no Brasil, em um Centro Universitário Brasileiro e somos
signatários de tratados que firmaram posição sobre a oficialidade do uso destas
normas.
O uso de outras normas só deve ser levado em consideração quando se vai
apresentar ou publicar trabalho em instituição estrangeira ou, ainda, em casos
especialíssimos de algumas áreas de pesquisa que seguem normas diversas das
consagradas pela ISO. Não deve ser esquecida uma rigorosa revisão ortográfica do
Projeto, antes da versão final. Se possível, busque o auxílio de pessoas capacitadas
para tal.

Exemplo:

COIMBRA, Jose de Ávila Aguiar. O outro lado do meio ambiente. São Paulo:
Cetesb, 1985.
BOSQUÊ, Alessandra Figueiredo dos Santos. Biopirataria e biotecnologia. A tutela
penal da biodiversidade amazônica. Curitiba: Juruá, 2012.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua
portuguesa. 5.ed. Curitiba: Positivo, 2010.
GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito ambiental. São Paulo: Atlas, 2009.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2009.

Um só autor (pessoa física)


Responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um
documento. A regra geral para referenciar a obra de um só autor é: Autor, ponto (.);
Título, ponto (.); Edição (a partir da segunda) ponto (.); Local, dois pontos(:); Editora,
vírgula (,) Ano, ponto (.); sendo facultativa a indicação do número total de páginas
seguido da letra p e de um ponto (p.). O autor deve ser apresentado pelo
sobrenome, em letras maiúsculas, seguido dos outros nomes em letras minúsculas,
abreviados ou não. NOTA: O título todo ou apenas a primeira parte deve ser
destacado em negrito.
Exemplo: FONSECA, Ozorio. Pensando a Amazônia. Manaus: Valer, 2011.
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho. Direito fundamental. São
Paulo: LTr, 2001. SILVEIRA, Edson Damas da. Meio ambiente, terras indígenas e
defesa nacional. Direitos fundamentais em tensão nas fronteiras da Amazônia
brasileira. Curitiba: Juruá, 2010. 312 p.

Dois autores
A regra geral para referenciar obras de dois autores é: Autor, ponto e vírgula
(;); Autor, ponto (.); Título, ponto (.); Edição a partir da segunda, ponto (.); Local, dois
pontos (:); Editora, vírgula (,); Ano, ponto (.). Exemplo: RIBEIRO, Euler Esteves;
CRUZ, Ivana Beatrice M. da. Dieta amazônica. Saúde e longevidade. Manaus:
Editora Cultural do Amazonas, 2012.
Artigo Científico

SILVA, R.C.; VIEIRA, I.F.; ALENCAR, G.F. Caracterização morfogrnética de


Colletotrichum sublineolum. Jornal de Fitopatologia, 56(1):78-84, 2009.

YUYAMA, K.; AGUIAR, J.P.L. e YUYAMA, L.K.O. Camu-camu: um fruto fantástico


como fonte de vitamina C. Acta Amaz., Manaus, v. 32, n. 1, p. 57-61, 2002.
Livro

PAULING, L. Como viver mais e melhor: o que os médicos não dizem sobre sua
saúde. 19. ed., São Paulo: Best Seller, 2007, 400 p.

TACO - TABELA BRASILEIRA DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS. 4. ed.,


Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. 161 p.

Capítulo de Livro

LEVINE, M.; KATZ, A. e PADAYATTY, S. J. Vitamina C. In: SHILLS, M. E.; SHIKE,


M.; ROSS, A. C.; CABALLERO, B. e COUSINS, R. J. Nutrição Moderna na Saúde e
na Doença. 10. ed., Barueri: Manole, 2009. p. 543-59.

Publicação de órgãos oficiais

INSTITUTE OF MEDICINE, NATIONAL ACADEMIES. Dietary Reference Intakes


(DRIs): Recommended Dietary Allowances and Adequate Intakes. Washington,
2000.

IAL - INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de


alimentos. 4ª edição, 1ª edição digital. Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, 2008.

OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Physical Status: the use and


interpretation of anthropometry. Technical Report Series, n. 854, Geneva, 1995.

SBC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. IV Diretriz Brasileira Sobre


Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Departamento de Aterosclerose da
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol., Rio de Janeiro, v. 88, s. 1,
2007.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE,


DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Guia alimentar para a população
brasileira. 2. ed., Brasília, 2014, 156 p.
1 NORMAS PARA FORMATAÇÃO

1.1 LINGUAGEM TÉCNICO-CIENTÍFICO

Em todos os trabalhos escritos, a palavra é o símbolo que representa a ideia,


o pensamento. No entanto, como se trata de um símbolo arbitrário – cada palavra
pode ter mais de um significado – o autor deve ponderar criteriosamente os termos
que emprega, a fim de não prejudicar a compreensão do leitor. Deve haver
obediência às regras gramaticais, cuidado com a ortografia, concordância,
pontuação, porque podem modificar facilmente o sentido da mensagem.
Cada ramo da ciência possui um vocabulário específico e por isso é
necessário um contato assíduo com obras científicas e dicionários especializados.
Ao iniciar a escrever um trabalho deve se buscar dois companheiros fiéis:
um dicionário geral e uma gramática da língua como orientação básica, na redação
de um trabalho científico
As ideias devem ser expostas com clareza e objetividade.
Utiliza-se linguagem direta.
§ Redige-se com simplicidade, sem resvalar para o supérfluo ou exagerar
no excessivamente coloquial. Enfoca-se a matéria e particularizam-se os
pontos necessários sem utilizar um estilo prolixo, retórico e confuso.
§ Usa-se vocabulário técnico, com rigor e precisão. O bom senso permitirá
o equilíbrio entre a linguagem técnica e a comum.
§ Evita-se escrever períodos muito longos. São preferíveis as frases curtas,
em ordem direta e sem grandes inserções, como apostos ou comentários.
§ Usa-se a 3ª pessoa do singular ou do plural, em voz passiva sintética
(“fez- se”, “obtiveram-se”). Evitam-se referências pessoais como "nosso
relatório", "neste meu estudo". O aluno não poderá usar a primeira pessoa
do plural para indicar impessoalidade. Por exemplo, "nosso trabalho", "neste
nosso estudo".

Os principais componentes a se observar no estilo são:

1.2 Objetividade e clareza

A linguagem que veicula conhecimentos científicos tem de ser objetiva por


estar ligada à própria natureza da ciência, a qual se baseia na observação dos
fatos.
Todos os termos que denotarem subjetividade podem comprometer o valor
do trabalho. Evitam-se expressões como "parece-me", "acredito que", "penso que",
porque indicam subjetividade.

1.3 Vocabulário técnico

Se não forem utilizados os termos técnicos adequados o autor estará


colaborando para o empobrecimento dos conhecimentos científicos, pois estes
exigem precisão. Muitas palavras têm seu sentido consideravelmente alterado ao
serem apropriadas por um ramo específico da ciência. Assim, é melhor estar
atento ao uso dos termos para evitar ambiguidades ou imprecisões.

1.4 Frase bem construída

Para transmitir conhecimentos, a frase deve ser simples e não muito longa.
O encadeamento de períodos breves, na exposição de um raciocínio, facilita a
leitura e a compreensão do conteúdo.
As ideias devem ser expressas de maneira lenta e gradual, envolvendo
todas as suas implicações.

1.5 Uso de abreviaturas

Necessitando utilizar abreviaturas, aconselha-se o uso de um bom


dicionário geral ou de termos técnicos. Tanto quanto possível, deve-se evitar a
criação, por conta própria, de abreviaturas. Se for utilizado um pequeno número de
abreviaturas, estas poderão ser identificadas no corpo do texto.

1.6 Palavras estrangeiras

As palavras ou expressões em idioma estrangeiro devem ser destacadas no


texto com grifo, itálico.
2. REGRAS RESUMIDAS DE APRESENTAÇÃO

a) Papel:

§ A4 (297mm x 210mm), também chamado “PAPEL OFÍCIO”.


§ De cor branca.
§ Sem molduras e ornamentos.
§ Somente o anverso da folha deve ser utilizado.

b) Fonte

§ De cor preta.
§ De tipo Times New Roman ou Arial.

Fonte no corpo do texto Tamanho da Fonte


No corpo do texto, nos títulos e nos subtítulos 12
Nas citações longas, destacadas do texto 10
Nas notas de rodapé 10
Na paginação 10
Nas legendas de tabelas, ilustrações e figuras 10

c) Margens
Margem Tamanho da Margem
Esquerda 3
Superior cm
3
Direita cm
2
Inferior cm
2
cm
Obs.: Nas citações longas, destacadas do texto: recuo de 4 cm da
margem esquerda.

d) Espaçamento entre Linhas

Para que o trabalho seja bem organizado, o aluno deverá seguir o padrão
de espaçamento:

Espaço Espaçamento
No corpo do texto 1,5
Entre os títulos e o início do texto Linha em branco (1,5)
O espaço entre o texto e a citação direta longa (antes
Linha em branco (1,5)
e após a citação)
Nas citações longas, nas notas, nas referências, nas
Legendas. Simples
Entre uma referência e outra Duplo
Títulos das subseções Linha em branco (1,5)
Na folha de rosto (no texto sobre a natureza do trabalho) Simples

e) Parágrafo

§ Adentramento de 1 TAB.
§ Alinhamento justificado à esquerda e à direita, no corpo do texto.
§ Alinhamento à esquerda nos títulos com indicativo numérico.
§ Alinhamento centralizado nos títulos sem indicativo
numérico.

f) Numeração de Páginas

§ A contagem do número de páginas começa na capa do artigo.

§ O aparecimento da paginação se inicia na segunda página do artigo.

§ Número da página deverá aparecer na borda superior direita do artigo.

3. REGRAS DE CITAÇÃO
Por citação, entendem-se como trechos transcritos ou informações que são
retiradas das fontes consultadas durante a realização do trabalho científico, com a
finalidade de esclarecer ou complementar as idéias do autor, podendo ser de
forma literal (citação indireta, direta ou citação de citação).

3.1 Citação Indireta


Corresponde à transcrição feita através da interpretação, resumo ou
tradução do autor do trabalho, sendo realizada a partir de palavras do aluno,
entretanto, tal transcrição deve manter-se fiel ao texto original, uma vez que este
tipo de citação, apesar de ser feita através da interpretação do leitor, não pode
perder o sentido original. Isto implica afirmar que este tipo de citação deve ser
estruturado com o máximo de cuidado, pois o pensamento do autor da obra
consultada não poderá ser distorcido.
Em virtude de não se apresentar literalmente conforme o texto original,
não se usa aspas e a indicação das páginas passa a ser opcional, bem como
não existe uma quantidade de linhas mínimas ou máximas.
É válido destacar que durante a citação indireta, o autor poderá aparecer
tanto dentro, quanto fora do texto. Quando ocorrer o primeiro caso, o sobrenome
do autor permanece no corpo do texto, ficando, portanto, somente a primeira
letra em caixa alta, devendo-se colocar entre parênteses o ano de publicação da
obra.
Caso o aluno não queira colocar o sobrenome do autor no corpo do
texto, deve aparecer ao final da citação, sendo que neste caso deve-se incluir
dentro dos parênteses o sobrenome do autor todo em caixa alto seguido
do ano de publicação da obra.

Exemplos:

Em Fonte Impressa

Como é lembrado em Martins (2000), o futuro desenvolvimento da


informação está cada dia mais dependente de um plano unificado de
normalização.
Por esta razão, verificamos a relevância de estabelecer normas para o
desenvolvimento qualitativo dos trabalhos científicos.
Mas, observamos que estabelecer um padrão entre a informação não é
nada fácil, principalmente quando se trata do futuro, uma vez que as pessoas
preferem interpretar a informação segundo seu contexto, distorcendo, muitas
vezes, o que deveria ser unificado, ou seja, normalizado (CORREA FILHO, 2000).

3.2 Citação Direta

Corresponde à transcrição feita de forma literal, ou seja, respeitando as


características formais em relação à redação, à ortografia e à pontuação original
do texto. Obrigatoriamente necessita receber destaque tipográfico, uma vez
que se apresenta exatamente como consta no original (inclusive com erros
gráficos ou de outra natureza) e, obrigatoriamente, aparecer o(s) número(s)
da(s) página(s) que se retirou o trecho citado. Caso na citação ocorra a
existência de aspas, para indicá-la, usam-se aspas simples.
Quando for necessário suprimir parte do texto, basta fazer uso de
reticências entre colchetes. Quando, no meio da citação, o autor sentir
necessidade de acrescentar alguma informação extra, também fazer uso dos
colchetes.

Durante a citação textual, conforme fora destacado, o aluno não pode


corrigir erros gramaticais, de grafia ou de outra natureza. Neste caso, deve-se
usar a expressão sic (=conforme estava escrito) após a palavra errada, entre
colchetes.
Caso o aluno sinta a necessidade de destacar alguma parte do texto, ao
final da citação, entre colchetes, colocar expressão “grifo nosso”. O que não se
pode deixar de destacar liga-se ao fato de que este tipo de citação deve respeitar
o número de linhas citadas, podendo ser caracterizada da seguinte forma:

a) Citação Curta (Quando se transcreve até 3 linhas):


Devido este tipo de citação corresponder a um número pequeno de linhas
transcritas, esta deve aparecer incorporada no próprio parágrafo do texto, entre
aspas duplas, com a indicação da(s) página(s) que se retirou tal trecho. A posição
do autor poderá se apresentar tanto dentro, quanto fora do texto.

Exemplo:

Pode-se observar em Martins (2000) que “ao estudar sobre o futuro do


desenvolvimento que a „informação‟ terá daqui para frente, afirma-se que tal
informação a cada dia será mais dependente da normalização”. Por esta razão,
verifica-se a relevância de estabelecer normas para o desenvolvimento
qualitativo dos trabalhos científicos.
OU
Como já fora mencionado, “ao estudar sobre o futuro do desenvolvimento
que a „informação‟ terá daqui para frente, afirma-se que tal informação a cada dia
será mais dependente da normalização” (MARTINS, 2000). Por esta razão,
verifica-se a relevância de estabelecer normas para o desenvolvimento
qualitativo dos trabalhos científicos.

b) Citação Longa (quando se transcreve mais de 3 linhas)

Devido este tipo de transcrição ser maior, deve aparecer em um parágrafo


independente, recuado a 4cm da margem esquerda, com fonte 10 e espaço
simples (1cm). Pelo fato de se encontrar de forma diferenciada, em relação ao
corpo do texto, NÃO SE USAM ASPAS.
Exemplo:

Quando observado o que seria o chamado método científico, afirma-se


que este corresponde ao caminho a seguir, uma vez que faz com que o
pesquisador consiga atingir os objetivos propostos.
Sobre este assunto afirmam Marconi e Lakatos (1999) que:
(1 espaço 1,5 )

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxx
(1 espaço 1,5 )
Com base nas autoras, destaca-se a relevância do método científico
não só para a pesquisa, mas também para o direcionamento dos trabalhos.

3.3 Citação da citação

Quando o autor não consegue obter a fonte original, mas sente a


necessidade de transcrever a citação citada por outro autor, ou seja, este tipo de
citação corresponde aos casos em que o aluno irá citar um trecho sem ter lido o
texto original, e sim outra obra que fez a referida citação. Esta pode ser feita
de forma literal ou com as palavras do autor. Neste caso, deve-se utilizar a
expressão latina apud (=citado por).
É válido destacar que este tipo de citação deve ser evitado ao máximo,
uma vez que o aluno deve recorrer aos textos originais. Mas se ocorrer à
necessidade de fazer uso desta, o nome, data e página (quando houver) do
documento original deve aparecer após o termo apud.

Exemplo:

Marinho (1980, p. 58 apud MARCONI, 1982) apresenta a formulação do


problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem, delimitado, simplifica
e facilita a maneira de conduzir a investigação.
OU
Com base no que foi apresentado, nota-se que o que fora apresentado
acerca da formulação do problema como uma fase de pesquisa que, sendo
bem, delimitado, “simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação, todos
os meios destacados estão com a razão” (MARINHO, 1980, p. 58 apud
MARCONI, 1982 p.38).

4. NOTAS DE RODAPÉ

No que diz respeito às notas de rodapé, Curty e Cruz (2000, p.44)


afirmam que estas correspondem às “notas indicadas ao pé das páginas, podendo
ser de referência, com indicação das fontes consultadas, e de conteúdo, evitando
explicações longas dentro do texto”. As notas de rodapé se separam do restante
do texto por uma linha horizontal de três cm, a partir da margem esquerda e
devem ser numeradas sequencialmente. É necessário destacar que devemos
evitar usá-las desnecessariamente.

§ Notas Explicativas

São usadas para a apresentação de comentários, esclarecimentos ou


explanações que não possam ser apresentadas no corpo do texto. Para este tipo
de chamada, usar o asterisco (*).

5. REFERÊNCIAS

Corresponde à lista das fontes que foram citadas no trabalho.

5.1 Regras Gerais de Apresentação

A referência deve apresentar-se de forma padronizada, na qual as obras


deverão aparecer em ordem alfabética, em espaço simples e separado por
espaços duplos, na fonte 10. Quando aparecer em nota de rodapé, deverá se
estruturar de forma alinhada, a partir da segunda linha da mesma referência,
abaixo da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre
elas.
5.2 Modelos de Referências

5.2.1 Artigo Científico (Escolher uma das formas e padronizar as


referências)

SILVA, R.C.; VIEIRA, I.F.; ALENCAR, G.F. Caracterização morfogrnética de


Colletotrichum sublineolum. Jornal de Fitopatologia, 56(1):78-84, 2009.

YUYAMA, K.; AGUIAR, J.P.L. e YUYAMA, L.K.O. Camu-camu: um fruto fantástico


como fonte de vitamina C. Acta Amaz., Manaus, v. 32, n. 1, p. 57-61, 2002.

5.2.2 Livro

PAULING, L. Como viver mais e melhor: o que os médicos não dizem sobre sua
saúde. 19. ed., São Paulo: Best Seller, 2007, 400 p.

TACO - TABELA BRASILEIRA DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS. 4. ed.,


Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. 161 p.

5.2.3 Capítulo de Livro

LEVINE, M.; KATZ, A. e PADAYATTY, S. J. Vitamina C. In: SHILLS, M. E.; SHIKE,


M.; ROSS, A. C.; CABALLERO, B. e COUSINS, R. J. Nutrição Moderna na Saúde e
na Doença. 10. ed., Barueri: Manole, 2009. p. 543-59.

5.2.4 Publicação de órgãos oficiais

INSTITUTE OF MEDICINE, NATIONAL ACADEMIES. Dietary Reference Intakes


(DRIs): Recommended Dietary Allowances and Adequate Intakes. Washington,
2000.

IAL - INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de


alimentos. 4ª edição, 1ª edição digital. Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, 2008.

OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Physical Status: the use and


interpretation of anthropometry. Technical Report Series, n. 854, Geneva, 1995.

SBC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. IV Diretriz Brasileira Sobre


Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Departamento de Aterosclerose da
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol., Rio de Janeiro, v. 88, s. 1,
2007.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE,


DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Guia alimentar para a população
brasileira. 2. ed., Brasília, 2014, 156 p.
5.2.5 Texto de sites oficiais

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de


Orçamentos Familiares 2008-2009. 2010. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br >.
Acesso em: 15 Ago 2017.

OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Health Topics. Chronic diseases.


Disponível em: < http://www.who.int/topics/chronic_diseases/en/ >. Acesso em: 22
Mai 2017.

5.2.6 Monografia, dissertação ou tese

ALVES, A. B. Compostos antioxidantes em polpa de tomate: efeito do


processamento e da estocagem. 2009. 145 f. Tese (Doutorado em Alimentos e
Nutrição) - Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas.
ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

TÍTULO DO ARTIGO
(Fonte 12, espaçamento simples, centralizado)
(Espaço)
Nome do aluno1
Nome do professor orientador2
(Alinhamento a direita, fonte 10, espaçamento simples)

(Espaço)

RESUMO
(Espaço)

Deve conter as principais informações contidas no texto, como introdução, objetivo,


metodologia, resultados, discussão e conclusão. Não pode conter citações. Texto claro, objetivo e
curto, mas que contenhas as principais ideias do artigo. Entre 150 a 300 palavras, fonte 10,
espaçamento simples, texto justificado.
(Espaço)

Palavras-chave: _________ , _________, ________(3 a 5 palavras – chave )


(Espaço)

ABSTRACT
(Espaço)
Traduzir o resumo para a língua, utilizar as mesmas normas de formatação do resumo.
(Espaço)

Keyword: _________ , _________, ________(3 a 5 palavras – chave )

Traduzir as palavras- chave para o inglês

1 Graduando do Curso de Bacharelado em XXXXXXXXXXda UNIP


2Orientadora do TCC e suas especificações próprias.
INTRODUÇÃO

Deve conter informações sobre o tema do artigo, mas não resultados ou


conclusões. Deve apresentar o referencial teórico de pesquisa, de forma a justificar
a importância e o porquê da realização do trabalho relacionado ao tema escolhido.
O ultimo parágrafo deve conter o objetivo geral do trabalho.

METODOLOGIA

Descrição da metodologia utilizada para a realização do trabalho, termos de


busca, base de dados, período cronológico dos artigos e livros utilizados etc. O texto
da metodologia deve ser claro e objetivo.
Não se deve utilizar como ferramentas sites de busca na internet, tais como
google.com, cadê.com.br, wikipedia.com, bing.com, etc. Apenas utilizar ferramentas
de busca de bases de dados acadêmicos e científicos como: Scielo, MedLine,
PubMed, Peródicos Capes, Bireme, Lilacs, etc. Sites de jornais, blogs, comunidades,
etc, não podem ser utilizados, de forma nenhuma, para compor o texto do artigo.
Sites do governo, de órgãos oficiais ou de institutos de pesquisa podem ser
consultados, como MEC, INCA, Ministério da Saúde, Organização Mundial de
Saúde, SISVAN, IBGE, etc. ou sites de comunidades acadêmicas como
universidades estaduais e federais. A consulta de palavras-chaves/descritores deve
ser realizada no site Descritores em Ciências da Saúde (www.decs.bvs.br).
Pesquisa de Campo: Descrição minuciosa da metodologia utilizada para a
realização do trabalho, materiais e equipamentos utilizados, métodos aplicados,
Termo de Consentimento e Livre Esclarecido (modelo em anexo), fichas de
questionário ou avaliação, período da coleta de dados, local da coleta, identificação
da coleta (o que foi coletado, que tipo de dados), parâmetros de análise e avaliação
dos dados coletados (por exemplo, tabelas de percentis, pontes de corte, etc.) e a
forma como se realizou o procedimento para a coleta de dados e a análise
estatística dos mesmos. O texto da metodologia deve ser claro e objetivo, de forma
que outros possam entender o procedimento adotado ou mesmo realizá-lo.
Relato de Caso: O relato de caso deve conter uma descrição minuciosa da
metodologia utilizada para a coleta e análise dos dados, materiais e equipamentos
utilizados, métodos aplicados, Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (modelo
em anexo), fichas de questionário ou avaliação, período da coleta de dados, local da
coleta, identificação da coleta (o que foi coletado, que tipo de dados), parâmetros de
análise e avaliação dos dados coletados (por exemplo, tabelas de percentis, pontes
de corte, etc.) e a forma como se realizou o procedimento para a coleta de dados e a
análise estatística dos mesmos. O texto deve ser claro e objetivo, de forma que
outros possam entender o procedimento adotado ou mesmo realizá-lo.
Segundo Ventura (2007), em um relato ou estudo de caso a coleta de dados
deve seguir “procedimentos quantitativos e qualitativos: observação, análise de
documentos, entrevista, história de vida, aplicação de questionário com perguntas
fechadas, levantamentos de dados, análise de conteúdo etc.”

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Aqui deve estar a base do trabalho, com todas as informações colhidas


durante a revisão de literatura realizada. Deve conter o referencial teórico utilizado,
bem como citação dos principais trabalhos e autores da área de pesquisa abordada.
O texto deve ser claro e, se necessário, pode conter subtítulos que sirvam para
organizar e agrupar as idéias.
Pesquisa de Campo: Os dados obtidos e já trabalhados devem ser
apresentados ao longo do texto ou em forma de tabela ou gráfico. A Discussão deve
conter o referencial teórico utilizado, bem como citação e comparação com os
principais trabalhos e autores da área de pesquisa abordada. Dessa forma, os
resultados do trabalho serão “discutidos” com os de outros pesquisadores da área.
Relato de Caso: Descrição minuciosa e detalhada do caso, contendo
informações importantes para entendimento da evolução da doença estudada:
dados gerais do paciente (sem conter identificações pessoais, como nome ou
endereço do paciente), história da doença atual (sinais e sintomas, exames
diagnósticos), história de doenças pregressas ou comorbidades associadas à
doença atual, evolução do tratamento (evolução clínica, sinais e sintomas, avaliação
nutricional completa, principais exames realizados, medicação prescrita e tratamento
dietoterápico) e desfecho (situação atual, na alta/óbito).
O caso relatado deve ser analisado e discutido utilizando-se trabalhos já
realizados por outros autores que estejam discutindo a mesma doença relatada no
trabalho. A Discussão deve conter o referencial teórico utilizado, bem como citação e
comparação com os principais trabalhos e autores da área de pesquisa abordada.
Dessa forma, os resultados do trabalho serão “discutidos” com os resultados de
outros pesquisadores da área.

1. Subtítulo

Organizar as ideias de forma lógica para que haja sentido e conexão entre um
parágrafo e o subsequente. Deve-se tomar cuidado para que não haja a repetição
de ideias. As citações não podem estar “jogadas” para formar um texto, precisam
apresentar-se em uma sequencia lógica de observações e ideias.

CONCLUSÃO

A conclusão deve ser clara e objetiva. Deve ser escrita com as palavras do
autor, pois é o resultado da revisão, ou seja, o que o autor do presente artigo
percebeu, observou, absorveu com a pesquisa realizada. Por ser pessoal não pode
conter citações ou textos de outro autor. Sendo assim, só deve ser escrita após o
término da revisão bibliográfica.
Não esquecendo que a conclusão é a resposta para o seu Objetivo Geral e
seu Título. Deve compor-se de no máximo 3 parágrafos.

REFERÊNCIAS
No mínimo 50 referencias para estudo de revisão bibliográfica e 30
referencias para pesquisa de campo (obrigatoriamente as referencias devem contem
75% do total compostas de artigos científicos) todas as referencias devem ser de no
máximo 10 anos de publicação.

You might also like