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Toaz - Info Manual Serie TPR SPR PR
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DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO
RETIFICADORES INDUSTRIAIS
SÉRIE SPR E TPR
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MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
ÍNDICE
1 REGULAMENTOS DE SEGURANÇA........................................................................................6
1.1 INSTRUÇÕES E EXPLICAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................................. 6
1.2 REGULAMENTOS PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES ................................................................................. 6
1.3 RISCOS ENVOLVIDOS DURANTE OS TRABALHOS DE MANUTENÇÃO E REPAROS ....................................... 7
1.4 PESSOAL QUALIFICADO ............................................................................................................................. 7
1.5 CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE SEGURANÇA ................................................................................................... 7
1.6 APLICAÇÃO ................................................................................................................................................ 8
1.7 RESPONSABILIDADE .................................................................................................................................. 8
2 INSTALAÇÃO .............................................................................................................................9
2.1 POSICIONAMENTO .................................................................................................................................... 9
2.2 REMOÇÃO DA EMBALAGEM E FIXAÇÃO .................................................................................................... 9
2.3 INTERLIGAÇÃO ........................................................................................................................................... 9
3 ENERGIZAÇÃO ....................................................................................................................... 10
3.1 INSPEÇÃO ................................................................................................................................................ 10
3.2 TESTES INICIAIS ........................................................................................................................................ 10
3.3 INÍCIO DA ENERGIZAÇÃO ......................................................................................................................... 10
3.4 ENERGIZAÇÃO FINAL ............................................................................................................................... 11
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7 PROTEÇÃO .............................................................................................................................. 19
12 CALIBRAÇÃO .......................................................................................................................... 30
12.1 CALIBRANDO A TENSÃO DE SAÍDA ........................................................................................................... 30
12.2 CALIBRANDO O LIMITE DE CORRENTE DO RETIFICADOR E DA BATERIA ................................................... 30
12.3 CALIBRANDO OS MEDIDORES DE TENSÃO E CORRENTE .......................................................................... 30
12.3.1 Calibrando o voltímetro do retificador e do consumidor ......................................................................... 31
12.3.2 Calibrando o medidor de corrente do retificador e da bateria ................................................................ 31
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16 MANUTENÇÃO ........................................................................................................................ 36
16.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 36
16.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................................................... 36
16.3 LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS ............................................................................................................... 36
16.4 INSPEÇÃO VISUAL .................................................................................................................................... 36
16.5 FREQÜÊNCIA DE MANUTENÇÃO.............................................................................................................. 37
16.5.1 Manutenção semanal .............................................................................................................................. 37
16.5.2 Manutenção mensal ................................................................................................................................ 37
16.5.3 Manutenção anual .................................................................................................................................. 37
16.6 PROCEDIMENTO DE PROCURA DE FALHAS .............................................................................................. 38
16.7 TABELA DEMONSTRATIVA DE PROCURA DE FALHAS NO RETIFICADOR ................................................... 38
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1 REGULAMENTOS DE SEGURANÇA
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1.6 APLICAÇÃO
Os retificadores da série SPR e TPR somente poderão ser utilizados como fontes ininterruptíveis de
energia com as condições máximas permitidas de carga conectada e de acordo com estas instruções
operacionais, nos modos de instalação e de operação descritos. O dispositivo somente poderá ser
utilizado para este fim específico. Não serão permitidos a execução de modificações não autorizadas
nos retificadores e tampouco o emprego de quaisquer peças sobressalentes e de reposição, que não
àquelas aprovadas pela FSE ou ainda o emprego do equipamento para qualquer outra finalidade.
A pessoa responsável pela instalação deverá certificar-se que:
- As instruções de segurança e as instruções operacionais estejam prontamente disponíveis e que
sejam respeitadas;
- As condições operacionais e os dados técnicos sejam respeitados;
- Sejam empregados os dispositivos de segurança;
- Os trabalhos de manutenção prescritos sejam executados;
- O pessoal de manutenção seja informado ou o dispositivo seja imediatamente desligado caso
surjam tensões ou ruídos anormais, temperaturas elevadas, vibrações ou quaisquer efeitos
semelhantes, a fim de que as causas possam ser detectadas.
Estas instruções operacionais contêm todas as informações necessárias para o pessoal qualificado
operar o retificador. Não foi incluída nestas instruções operacionais as informações adicionais para
pessoal não-qualificado e para o uso dos retificadores SPR e TPR em aplicações não-industriais.
As obrigações de garantia do fabricante somente serão aplicáveis quando estas instruções
operacionais forem cumpridas.
1.7 RESPONSABILIDADE
Nenhuma responsabilidade será aceita se o retificador for utilizado para aplicações não previstas pelo
fabricante. Quaisquer providências necessárias quanto à prevenção de ferimentos ou danos ao
equipamento estarão sob a responsabilidade exclusiva do operador ou usuário. Na eventualidade de
quaisquer reclamações referentes ao equipamento, entre em contato com a FSE, informando:
- A designação do tipo da unidade;
- O seu número de série;
- O motivo do contato,
- O período de uso;
- As condições ambientais;
- O modo operacional.
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2 INSTALAÇÃO
A instalação do equipamento é simples, mas deve ser feita cuidadosamente para evitar danos mecânicos
no mesmo.
2.1 POSICIONAMENTO
O local escolhido para instalar o equipamento deve obedecer às condições ambientais relacionadas
na folha de dados (ou nas especificações técnicas).
O equipamento, como um todo, deve ser instalado, com no mínimo 800mm de distância de outros
equipamentos e/ou paredes, para que não haja obstrução em sua refrigeração, ou dificuldades, para
manutenção.
Os gabinetes normalmente possuem tampas traseiras e laterais removíveis, para facilitar a
manutenção (ver diagrama dimensional).
Antes da instalação do equipamento devem ser previstas as passagens de cabo dos mesmos, (ver
folha de dados/ especificações técnicas).
Para maiores informações sobre transporte, consulte o capítulo 18.
2.3 INTERLIGAÇÃO
A interligação externa é realizada pelos blocos terminais (BT) do equipamento que podem ser
localizadas eletricamente pelo diagrama funcional e fisicamente pelo diagrama dimensional.
Fisicamente, os blocos terminais possuem fitas adesivas que indicam o circuito ao qual são
interligados (ex.: R, S, T - Alimentação CA).
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3 ENERGIZAÇÃO
3.1 INSPEÇÃO
Inicialmente deve ser feita uma inspeção no equipamento instalado.
Reapertar parafusos e porcas.
Verificar se os conectores dos cartões de circuito impresso (CCI’s) estão corretamente encaixados.
Verificar as condições dos fusíveis (base, grampo ou rosca) e/ou disjuntores.
Verificar fiação e barramentos.
Certificar-se da seqüência correta das fases CA de entrada do retificador (R,S,T), conforme aplicação
(ver “Diagrama Funcional").
Verificar conexão com a bateria, sempre com atenção voltada para as polaridades (+) e (-).
Verificar através das marcações em cabos e terminais a correta ligação dos magnéticos
(transformadores e indutores).
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4.2 TRANSFORMADOR
O transformador é utilizado para isolar galvanicamente a saída CC da entrada CA e para transformar
a tensão de entrada para o nível apropriado à ponte do retificador.
As unidades monofásicas contêm um transformador com dois enrolamentos secundários sendo que o
enrolamento auxiliar alimenta o cartão CCU conectado aos pontos 1 e 2 do conector X1. No caso de
sistemas trifásicos são utilizados transformadores auxiliares conectados também ao cartão TPC nos
pontos 1, 2 e 3 do conector X1.
O transformador tem uma corrente de ligação típica de 15 vezes a corrente nominal de entrada
durante o primeiro período. Seja cuidadoso na escolha do fusível de entrada. Pegue um valor 1,5 vez
a corrente nominal de entrada e escolha características de ação lenta.
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No caso de sistemas trifásicos, um cartão de controle separado, identificado como TPC, é montado
na lateral do dissipador de calor. Neste cartão estão compreendidos todos os circuitos necessários
para controlar os tiristores e receber as informações do cartão de controle CCU.
As pontes são montadas e testadas antes da instalação final, aumentando assim a qualidade e
diminuindo o tempo de fabricação.
ωt
Conforme identificado na FIGURA 2, a ponte do retificador consiste de dois diodos e dois tiristores
para formar uma configuração de ponte completa. Um diodo de roda livre cuida da circulação da
corrente indutiva. A ativação dos tiristores é retardada com relação a cada cruzamento zero da
alimentação CA de entrada. Se ativados, os tiristores irão conduzir e retornarão ao estado bloqueado
sempre que a tensão cruza a linha de zero. Nesse caso os dois tiristores são ativados ao mesmo
tempo, pois somente um dos tiristores é capaz de conduzir.
ωt
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As pontes TPR são configuradas como uma ponte completa utilizando-se três módulos contendo dois
tiristores cada um. São os chamados POWER BLOCKS.
Controlar os pulsos de ativação do TPR é algo mais complexo do que nas unidades monofásicas. Os
pulsos de sincronismo para referência são gerados a cada cruzamento das ondas senoidais das fases R,
S e T, que é 60º de deslocamento com relação ao cruzamento zero.
O cartão TPC incorpora toda a eletrônica necessária para gerar os pulsos de sincronismo.
A partir do ponto de referência do sincronismo, o disparo dos tiristores é proporcional à potência de saída.
Cada tiristor é disparado em separado, utilizando transformadores de seis pulsos localizados na placa
TPC.
Os transformadores de pulso asseguram o isolamento galvânico apropriado entre a ponte de potência e a
eletrônica.
4.5 SHUNTS
A corrente máxima fornecida pelo retificador é limitada a um valor armazenado, utilizando a
informação de um shunt montado no ramo negativo do módulo de potência. A corrente de carga da
bateria também é limitada por um segundo shunt conectado em série com o ramo negativo da bateria.
A tensão sobre os shunts é enviada para o cartão CCU onde é amplificada. A tensão resultante é
utilizada para mostrar a corrente e fornece informações para o circuito de controle, de modo a
diminuir a tensão de saída do sistema, limitando a corrente.
A placa é projetada para suportar shunts de 100mV e 60mV na escala total. Isto pode ser
programado utilizando-se dois jumpers. Veja como programar no capítulo 4 (programação do
hardware). O shunt padrão utilizado nos retificadores é de 60mV.
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conexão entre os cartões CCU e TPC é feita através de bornes de ligação telefônicos fáceis de serem
instalados.
4.8 FILTRO
A tensão regulada dos retificadores SPR e TPR não pode ser utilizada para carregar diretamente a
bateria ou para fornecer potência CC para cargas críticas devido ao componente elevado de CA.
Sendo assim, este circuito reduz a tensão CA indesejada e a níveis aceitáveis. Esta redução é feita
através de um filtro LC, cuja indutância (do choque L1) é conectada ao ramo positivo do sistema
retificador e é seguida por um banco de capacitores (C1).
O fator de amortecimento do filtro é aproximadamente 25-30 para unidades SPR e 10-15 para
unidades TPR, resultando em uma saída típica com componente CA (ripple) de 2% com a bateria
desconectada. Como um filtro LC é parte dos retificadores padrão, todos os retificadores SPR e TPR
são capazes de fornecer potência CC sem a ajuda de uma bateria. Consulte a FSE para informações
detalhadas dessas aplicações. A freqüência do componente CA residual em uma entrada de 60 Hz é
120Hz para retificadores SPR e 360Hz para retificadores TPR.
FILTRO OPCIONAL
FILTRO DE SAÍDA
ENTRADA SAÍDA
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5 MODOS DE CARGA
Os retificadores SPR e TPR permitem três níveis de tensão. São eles: flutuação, carga e carga inicial.
Estes três níveis de tensão são utilizados respectivamente para:
- Flutuação: nível de tensão suficiente para manter a bateria carregada (modo de operação normal).
- Carga: nível de tensão maior do que o de flutuação, suficiente para recarregar a bateria dentro de
um intervalo programado (carga normal).
- Carga inicial: nível de tensão acima da carga normal, também conhecida como carga profunda.
Recomendado para a carga inicial da bateria após a entrega (opcional).
As funções de flutuação e de carga podem ser iniciadas a partir dos procedimentos-chave no painel
frontal. Veja a estrutura do menu para essa operação no item 11.1. A carga inicial, por sua vez, só
pode ser ativada utilizando-se um interruptor localizado na parte traseira do cartão CCU. Como a
carga inicial só ocorre com um alto nível de tensão, uma proteção é instalada a fim de impedir a
operação acidental. Para ativá-la, o usuário deverá primeiramente ajustar o retificador para alta
capacidade.
Quando são utilizadas baterias chumbo ácidas ventiladas, ou níquel-cádmio ventiladas, os sistemas
CC operam com dois níveis de tensão: flutuação e carga. A carga pode ser selecionada a partir do
painel frontal e seu tempo controlado. Existem duas possibilidades de ligar o retificador para carga de
alta capacidade: manual ou automática. Para baterias especiais, como as reguladas por válvulas
(conhecidas como seladas), há um modo especial de carga, chamado de aplicação V0, que pode ser
selecionado.
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5.3 PÓS-CARGA
O timer que controla o intervalo de carga pode ser iniciado de duas maneiras. Normalmente se a
função do timer é CARGA DIRETA, o retificador muda para carga e retorna à flutuação depois do
intervalo pré-ajustado. No caso de PÓS-CARGA, uma função especial para o timer é ativada
enquanto o retificador estiver operando em limite de corrente do retificador e/ou bateria. O timer é
liberado somente após a desativação dos dois limites de corrente. Essa função é chamada de Pós-
Carga, pois carrega a bateria com um intervalo variável dependendo do tempo em que o sistema
opera em limite de corrente. Quando ativada ela é válida para todos os modos de carga, exceto carga
inicial.
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6 FUNÇÕES DE MEDIÇÃO
Os retificadores SPR e TPR são equipados com medidores integrados de Tensão e Corrente. Nas
unidades padrão, o display indica a tensão e a corrente do retificador, tensão de consumidor e de
entrada CA (tensão média). Utilize a tecla MEASR para selecionar as diversas medições.
O display indicará também a corrente da bateria, através de seu respectivo shunt,. A descarga é
indicada por um sinal (-) antes do valor mostrado. A corrente de carga é um valor calculado
subtraindo-se a corrente da bateria da corrente do retificador.
7 PROTEÇÃO
Os retificadores do tipo SPR e TPR são protegidos contra sobretensões na entrada através de
varistores, instalados no cartão PCS.
A proteção contra sobrecarga dos retificadores é realizada eletronicamente através de um circuito de
limitação de corrente. A fiação do voltímetro e da fonte de alimentação é protegida com fusíveis em
miniatura.
No caso colunas retificadoras com ventilador, um termostato no dissipador de calor desliga a unidade
no caso de temperaturas extremas. Todas as alimentações das bobinas dos relés são equipadas com
absorvedores de sobretensão adicionais (diodos).
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estão separados em três grandes grupos, por ex.: Ajuste do sistema, Ajuste dos alarmes e Modo de
calibração.
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for acionada. O texto deverá ter no máximo 16 caracteres e poderá ser alfanumérico. Verifique o
protocolo de testes do equipamento.
10 ENTRADAS DE COMANDO EXTERNO
O cartão CCU contém entradas disponíveis para comando externo. As entradas podem ser ativadas
através de sua conexão ao negativo do sistema. Os comandos externos estão relacionados a seguir:
CONECTOR
COMANDO EXTERNO FUNÇÃO DO COMANDO
DA CCU
Restabelecimento externo: 4X9 Restabelecimento dos alarmes
Carga externa: 2X9 Comuta o retificador p/ carga
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11 MENUS DE OPERAÇÃO
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Menus opcionais: Os menus mostrados na estrutura de medição serão válidos somente se todas as
opções estiverem ativas. Se não houver, por exemplo, o shunt de bateria, o menu não exibirá os
valores de corrente da bateria, bem como da corrente de consumidor. Este último porque a corrente
de consumidor é derivada da subtração da corrente da bateria da corrente total do retificador.
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12 CALIBRAÇÃO
Devido a diferenças nos componentes, o cartão CCU precisa ser calibrado para uma operação
correta. Essa calibração é parte do procedimento de testes do sistema. Uma vez calibrado, o sistema
não deve ser alterado. Entretanto, se for instalada uma nova placa que não esteja configurada, deve
ser realizada uma nova calibração. Para essa calibração especial, poderá ser selecionada uma opção
no modo de programação do sistema. No menu de modo de programação, a função CAL pode ser
selecionada para a calibração. Pressione NEXT no modo de programação até que seja exibida a
função. Os fatores de calibração são armazenados automaticamente dentro da memória de
parâmetros, depois de sair do menu de programação. Os parâmetros abaixo são os que necessitam
de calibração:
- Urect Calibração da tensão de saída;
- Irect Calibração do limite de corrente do retificador;
- Ibatt Calibração do limite de corrente da bateria;
- Voltímetro do retificador Mostra a tensão do retificador;
- Voltímetro do consumidor Mostra a tensão do consumidor;
- Voltímetro CA Mostra a tensão CA de entrada;
- Amperímetro do retificador Mostra a corrente do retificador;
- Amperímetro da bateria Mostra a corrente da bateria;
Os primeiros três parâmetros representam o comando de tensão e corrente do retificador. Os
parâmetros seguintes representam os voltímetros e amperímetros do sistema.
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13 PROGRAMAÇÃO DO SOFTWARE
Cada cartão CCU é entregue ajustado aos parâmetros específicos de cada projeto. Em caso de
substituição da placa, é absolutamente necessário que os parâmetros sejam idênticos aos da placa
anterior.
O comando VIEW pode ser utilizado para verificar os ajustes com relação aos relatórios de testes.
A reprogramação, se necessária, só é possível se for colocado um código. Ao inserir o código correto,
o usuário poderá corrigir os dados de acordo com o relatório de testes.
Se a placa não estiver programada ou quando haja dúvidas sobre seu conteúdo, não conecte o X4
para unidades monofásicas, ou o X7 (conector do tipo telefônico) para as unidades trifásicas. Isto
inibirá o controle dos tiristores.
Ao ligar a unidade com um desses conectores desligados, o usuário será capaz de verificar todos os
ajustes. Certifique-se de que a programação do hardware foi feita antes da partida inicial do sistema.
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14 PROGRAMAÇÃO DO HARDWARE
Cada placa CCU deve ser programada de acordo com a tensão nominal CC. NUNCA instale uma
placa sem verificar a programação do hardware, pois isso pode causar danos ao cartão.
Veja a primeira página do relatório de testes do sistema CC. Todas as pontes necessárias que devem
ser instaladas estão indicadas nessa página. Se não tiver o relatório de testes, utilize a lista abaixo:
W711
X = inserir A B C D W114 W115 W511 W113 W111 W112 W304
12Vcc X
24Vcc X X
32Vcc X X
48Vcc X X
60Vcc X X X
110Vcc X X X X X X
125Vcc X X X X
220/250Vcc X X X X X X X
Habilita Fuga Terra X
Habilita Carga Comissionamento X
Habilita Desligamento Remoto X
Se a programação for feita e a EEPROM for trocada, coloque o novo PCB nos pinos plásticos de
montagem e reconecte todos os conectores. Cuidado na recolocação dos conectores do cartão de
relés em seus soquetes.
15 PROGRAMANDO O RETIFICADOR
15.1 INTRODUÇÃO AO MODO DE PROGRAMAÇÃO
As unidades monofásicas e trifásicas são todas programadas para aplicações específicas. Por isso,
os retificadores são equipados com dois modos de programação, chamados de Ajuste do Sistema e
de Alarmes. O ajuste do sistema é utilizado para programar todos os parâmetros necessários e que
são importantes ao sistema. Normalmente, não serão alterados durante a operação.
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O ajuste de alarmes contém todos os parâmetros para esta função, o que permite ao usuário ajustá-
los a qualquer nível ou modo de operação desejado. Todos os parâmetros programáveis do ajuste do
sistema e de alarmes podem ser visualizados no display, utilizando o comando VIEW como descrito
anteriormente.
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* O desligamento por tensão CC alta será inibido se o modo carga inicial estiver ativado.
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* O nível baixo para tensão de carga alta indica o nível do alarme quando comutado para carga de
alta capacidade.
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i C2 = C1 + Y
C3 = C2 + Z
C2 = 1 + 6 =
C3 = 7+9 =
7
(1) 6
16 MANUTENÇÃO
16.1 INTRODUÇÃO
Uma vez instalado e energizado, o equipamento não deve apresentar defeitos, pois foi ajustado e
testado antes de sair da fábrica.
Entretanto, devido a acomodações e instabilidades inerentes a circuitos eletrônicos, torna-se
necessária a observação periódica do sistema.
A manutenção deve ser executada por técnico familiarizado com eletrônica industrial e equipado com
ferramentas e instrumentos de medição apropriados (consulte a FSE para maiores esclarecimentos).
O plano de manutenção preventiva e corretiva apresenta informações genéricas aplicáveis para o
equipamento em geral, bem como específicas aplicáveis apenas para o equipamento FSE. Deve ser
analisada a aplicação do texto, mediante eventual comparação com a lista de materiais.
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A existência de coloração escura por aquecimento, aspecto de carbonização, bolhas na pintura são
indícios visuais da existência de mau contato.
A verificação de vestígios de vazamento de capacitores eletrolíticos e de sinais de oxidação de
contatos em conectores tipo “plug-in”, integram também uma adequada inspeção visual.
Efetuar, sempre com o uso de ferramentas apropriadas, todos os apertos necessários, especialmente
os dos semicondutores de potência com os respectivos dissipadores.
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A tensão de saída Se o retificador opera na carga de alta capacidade com uma tensão de
do retificador cai entrada 10% menor, o nível de tensão diminuirá à medida que a carga
quando a carga aumenta. Somente na tensão de flutuação o retificador opera dentro das
aumenta e o especificações, quando a entrada de tensão é -10%.
sistema não opera 1 Verifique a tensão do transformador secundário. Veja a tabela de
no limite de corrente tensões do transformador.
Esse alarme é ativado utilizando um comutador térmico montado no
dissipador de calor.
Se o sistema está equipado com um ventilador, uma falha do ventilador
1 irá causar esse alarme.
O alarme HIGH
Verifique se as entradas de ar estão livres de poeira e se não existem
TEMPERATURE
2 obstáculos bloqueando o fluxo de ar.
(temperatura alta)
o
Verifique temperaturas ambientes maiores que 40 C.
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18 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
18.1 EMBALAGEM
Os retificadores SPR e TRP são embalados na fábrica para resistir tanto ao transporte ferroviário como ao
rodoviário. A carcaça é presa ao estrado por meio de quatro parafusos. A unidade é embalada com uma
proteção plástica a fim de evitar danos à pintura e proteger o dispositivo contra a umidade.
Os quatro parafusos de fixação na armação da base poderão ser removidos com uma chave fixa.
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O comprimento dos cabos deve ser calculado de modo a assegurar um ângulo de 45° entre o cabo e
a quina superior do gabinete. A capacidade mínima de carga de cada cabo deverá ser ≥ 0,5 vezes o
peso do gabinete. A massa de cada retificador e apresentada nas especificações técnicas e placa de
identificação do equipamento. Deverá ser utilizado um cabo para cada olhal.
Proceda conforme indicado a seguir para transportar a unidade por guindaste (Figura 6).
- Enganche os quatro cabos nos olhais de içamento.
- Levante cuidadosamente o retificador e transporte a unidade para o local desejado.
- Baixe cuidadosamente o retificador sem provocar solavancos na unidade;
- Remova os cabos e olhais.
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18.6 ARMAZENAMENTO
Os retificadores SPR e TPR somente poderão ser armazenados em sua embalagem original, por um
período máximo de seis meses, em ambientes secos, ventilados e permanentemente cobertos. A
faixa permissível para a temperatura ambiente varia entre -35°C e +70°C, sendo obrigatório um
ambiente com umidade relativa ≤85%.
Caso seja necessário que o equipamento permaneça armazenado por períodos superiores ao
mencionado acima, as unidades deverão ser providas de dessecadores, ou resistores de
aquecimento.
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