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ccoppagh 0 ny wee Press ADIN! Serra asishers. a cutee Poli Pema te Regn ton xe brik bo Air pel apse epee Pt rorroucho PETES sono Se ienenauAS rmoyee cnc n CAPA. sen en, Se abe dete dt ec vd tee rattan os tetonng _ nace nan carfruto ¢ cariruto captruLo it caviruto 1 cartruto V PREFACIO A EDIGAO BRASILEIRA ° PREFACIO E AGRADECIMENTOS DA EDIGAO ORIGINAL EM INGLES n 1wTRODUGAO oolina Dagnind “hrturo Excobar 15 CIDADANIA, DEMOCRACIA B ESTADO: Geia,Ozs ENTRE CULTURA E POLITICA ‘CULTURA, CIDADANIA E DEMOCRACIA faquenon LATINO-ANEEICANS etina Dagino 61 DiREITOS SOCIAIS ONTOS E NEGOCGDES NO AST. Marta Gala Paolt vera da Sis Teles 103 NOVOS SUJEITOS DE DIREITOS? a ronrn ros Be MUSES EA CONSTRUGRO Verénien Sebild 149 fh EXPLOSAO DA EXPERIENCIA 4 Doothein be nt novo rntelro TC-FOUTICO Gregiro Batele 185 cartruto vt cartruto vit captruto vit cartruto 1x cariTuto xt captruto xt TNICIDADE, RAGA & GENERO: Cuntena & POLITICA NOS DISCURSOS FE PRATICAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS AMBIGUIDADE E CONTRADIGAO NO. MOVIMENTO POPULAR 1 exrtitycia DA "costZH0 OF OPERKRIOS, Goce no sesaco Jelfey Rubin 221 (05 MOVIMENTOS INDIGENAS COMO UM DESAFIO AO PARADIGMA DO MOVIMENTO SOCIAL UNIFICADO NA GUATEMALA kay B. Warren (© PROCESSO DE ORGANIZAGAO DA COMUNIDADE NEGRA NA COSTA MERIDIONAL DO PACIFICO Da COLOMBIA Lib Gruso Carlos Rosero Arturo Ficobar 301 DEFOIS DA FESTA NovMESTOS sEcnGE & “POLITICS DE DENTIDADE Olivia Maria Gomer da Cunba 333 GLOBALIZAGHO, TRANSNACIONALISMO E SOCIEDADE Cit ‘A “GLOBALIZAGAO” DOS FEMINISMOS LATINO-AMERICANOS TENDENCIAS 605 ANOS 50 F DESAMIOS PARA Sonia £. Alvarez 383 A GLOBALIZAGAO DA CULTURA E A NOVA SOCIEDADE CIVIL George Viidice 427 POLITICA CIBERCULTURAL srivisuo rourico A ostANctA NA cOMUMOADE Gustavo Lins Ribeiro 465 castruto str REPENSANDO AS ESPACIALIDADES DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ‘QuESTOES DE FRONTEINAS, CULTURA E avid Stator SOBRE OS AUTORES 503 335 encantadores, as vezes nem tanto, da preparaglo deste livro. Por fim, queremos agradecer-nos mutuamente pelas muitas conversas, trlingles, “bi-transdisciplinares" (canto “virtuai como *reais"), mas sempre inspiradoras ¢ ricas, pelos varios festins de alta teoria com alta culindria (em especial, nossas sessdes de ostras em Sambaqui e os churrascos no Santinho), pela camaradagem e amizade que ficou cada vez mais forte a medida que © projeto progredia, trazendo novos sentidos a0 coleguismo € & colaboragio intelectual. Sonia B. Alvarez Fvelina Dagnino Arturo Escobar inTRODUCKO CULTURAL E 0 POLITICO NOs MOMIMENTOS SOCIAS LATINO-AMERICANOS Sonia E. Alvarez Evelina Dagnino Arturo Escobar A medida que entramos no novo mil jue futuro aguarda as sodedades itinoaercans? Qari eee entraram nessa disputa como poderosos © ABetidores. Em resposta A suposta 16; - tavel” imposta pelos processos de globalizacio econdmica, as polficas neoliberais, crucial para o exereicio da cidadania democratica esti cad ‘vez mais desenfatizads Nessa concencin, os cidacHos deven fazer-se por seus préprios esforcos particulares e a cidadania é cada ver mais equiparada & integracao individual no mercado, (GRIRGREEBEORIEMEGAREEURUAN — apresentada por virios dos movimentos discutidos neste volume — 9108s lemocriticas como contendo uma redefinicao nao 56 do sistema politico, como também das préticas econdmicas, sociais € cultu- ais que possam engendrar uma ordem democritica para a (Sociedade comouumtods. Essa concepcio chama nossa ateng20 ara uma ampla gama de esferas publicas possiveis onde a cidadania pode ser exercida e os interesses da sociedade nto somente representados, mas também fundamentalmente re/ modelscos. © campo de agio das lutas democratizantes se estende para abranger nfo 36 0 sistema politico, mas também 0 futuro do “desenvolvimento” e a erradicacto de desigualdades sociaistais como as de raca e género, profundamente moldadas por priticas culturais € socia>. Essa concepgao ampliada reco- Be een Fae homogénco, mas intemamente descontinuo e desigual: esferas © dimensdes diferentes t@m ritmos distintos de transformacto, levando alguns analistas a afirmar que esse processo é ineren- femente “disjuntivy" (Holsion, Caldeira, 1999; ver também Jelin, Fershberg, 1596). Em alguns casos, SSG iieHtSS SSCs ae) SSmenESCOneD guiram traduzir suas agendas em politicas pablicas ¢ expandir 4s fronteiras da politica institucional, como também lutaris de maneira significativa para redefinir 0 proprio sentido de ‘aogdes conyencionais de cidadania, representagao politica ¢ MAGAD c, em consequéncia, da propria democracia, Ambos os processos de traduciio das agendas dos movimentos ‘em politicas € de redefinicio do significado de “desenvolvi- mento” ou “cidadao”, por exemplo, acarretam o estabelecimento de uma “politica cultural” — conceito desenvolvido no campo dos estudos culturais que, vamos sustentar, pode lancar uma luz ava sobre os objetivos culturais ¢ politicos dos movimentos sociais na luta contemporinea pelo destino da democracia na América Latina. UM NOVO CONCEITO DO CULTURAL NAS PESQUISAS SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS LATINO-AMERICANOS DA CULTURA A POLITICA CULTURAL Este livro pretende antes de mais nada ser uns? ODES TENEEICUICANE POMGEAD Afirmamos que essa relagao pode ser explorada produtivamente sondando a natureza das politicas culturais postas em pritica — com mais, ‘ou menos dlareza e em maior ou menor extensio — por todos ‘0s movimentos sociais ¢ examinando o potencial dessa politica cultural para promover a mudanga social. A nogio inglesa de cultural politics € dificil de traduzir em portugués. Na América Tatina, 2 expressao "politica cultural” designa normalmente as agdes do Estado ou de outras insttuigdes com relagao a cultura, consideraca um terreno especifico e separado da politica, muito freqdentemente reduzido & producio e consumo de bens cul- turais: arte, cinema, teatro etc. Aqui, utilizamos “politica cultural bara chamar a atencio para 0 M@@O\eOnseeliva ent eaInieD Ie POlitiR, ¢ a redefinicdo de politica que essa visio implica Bsc laco constitutivo significa que @JSURGaNEREMaIGaTCSR concepcio do mundo, como conjunto de significados que integram priticas sociais, nto pode ser entendida adequada: ‘mente sem a consideracao das relagdes de poder embutidas nessas pritiens Por ontro lado, a compreensio da configuracan, dessas relagdes de poder no € possivel sem 0 reconhecimento de seu cariter *cultural” ativo, na medida em que expressam, produzem e comunicam significados, Coma expressio “politica cultural” nos referimos entio ao processo pelo qual o cultural se torna fato politico. As cincias sociais convencionais no tém explorado siste- maticamente as conexdes entre cultura ¢ politica. Aludimo: esse fato em trabalhos anteriores (Escobar, Alvarez, 1992; Dagnino, 1994). £ importante discutir a mudanga das concepgdes de cultura e politica na antropologia, na literatura e em outras disciplinas como pano de fundo para entender como o conceito de politica cultural surgiu de um intenso dislogo interdisciplinar ede uma diluicio de fronteiras que ocorreu na tltima década, promovido por varias correntes pés-estruturalisias. Em nossa ” antologia anterior, salientamos que © conceito convencional da cultura em virias disciplinas como estitica — embutida num conjunto de textos, crengas e artefatos can6nicos — conti buiu muito para tornar invisivel as praticas culturais cotidianas como um terreno para — e fonte de — priticas politicas. ‘Te6ricos da cultura popular como De Certeau (1984), Fiske (1989) e Willis (1990) transcenderam essa comprecnsio estitica para humanidades da énfase nna “alta cultura", origindria da literatura e das artes, © a apro- ximaram de uma compreenstio mais antropolégica da cultura sa aproximagio jf fora propiciada pela caracterizagao feita por Raymond Williams da cultura como “o sistema significante pelo qual necessariamente (embora entre outros meios) uma ordem social € comunicada, reproduzida, experimentada € explorada” (1981: 13). Como observam Glenn Jordan ¢ Chris Weedon, "Nese sentido, cultura nfo é uma esfera, mas uma Game para concluir que nos estudos culturais...a cultura € entendida ao mesmo tempo ‘como um modo de vida — abrangendo idéias, atitudes, lingu: gens, priticas, Insituigdes e estruturas de poder — © como ‘uma ampla gama de priticas culturais: formas artstcas, textos, cfnones, arquitetura, mercadorias de produgio em massa € assim por diante. (Nelson, Treichler, Grossberg, 1992: 5) Essa caracterizagio da cultura aponta para priticas e repre- sentagoes concretas como sendo centrais para a cultura, Contudo, na pritica, sua Enfase principal continua nas formas antisticas © textuais. Isso explica, acreditamos, varias criticas feitas aos estudos culturais, tais como a dependéncia excessiva, aparentemente problemitica, em etnografias “rdpidas” (quickand dirty), @ procminéncia das anilises textuais e a importincia atvibuida as indistrias culturais € aos paradigmas de recepgio ¢ consumo de produtcs culturais. Seja qual for a validade dessas 18 crticas — como vamos explicar adiante — é justo dizer que os cstudos culturais naio deram importancia suficiente a0s movi mentos socials como aspecto vital da produgao cultural A nogiio de cultura € também debatida ativamente na antro- pologia. A antropologia clissica aderiu a uma epistemologia realista © a uma compreensao relativamente fixa da cultura como encarnada em instituigdes, priticas, rituais, simbolos etc. A cultura era vista como pertencendo a um grupo ¢ limitada no tempo € no espaco. Esse paradigma de cultura orginica sofreu golpes significativos com 0 desenvolvimento da antropologia estrutural, interpretativa e aquela orientida pela economia politica. Apoiando-se na hermenéutica € na semiética, a antropologia interpretativa avangou para uma compreensio nao-positivista, parcial da cultura, em parte impulsionada pela metfora das “culturas como texts”, Na metade da década de 1980, um outro deslocamento da nogao de cultura buscou levar em conta o fato de que ‘ninguém pode mais escrever sobre os outros como se fossem objetos ou textos separados" e passou a desenvolver “concepgoes novas da cultura como interativa e hist6rica” (Clifford, Marcus, 1986: 25). Desde entio, a consciéncia erescente da globalizacao da produgio cultural e econdmica levou os antropélogos a questionar nogdes espaciais de cultura, dicotomias entre um “nés" homogéneo e “outros” separados, e qualquer ilusio de fronteiras claras entre grupos, 0 eu € o outro (ver Fox, 19915, Gupta, Ferguson, 1992).* Um dos aspectos mais dteis da compreensio pos-estrutu- ralista da cultura na antropologia é sua insisténcia na andlise da produgio e da significagio, de significados e praticas, como aspectos simultaneos ¢ inextricavelmente ligados da realidade social. Nessa linha, Kay Warren (neste volume) sustenta que as condigdes materiais sAo vistas com freqléncia como “mais auténomas, reais e basicas do que qualquer outra coisa. ‘Mas, € a exploracio” € a resposta comum dos eriticos, por meto da qual eles buscam transmitir uma urgéncia materialista que supera as questées culturais, por mais valiosas que sejam.” ‘Warren prossegue sugerindo que as demandas materiais dos movimentos sociais "sio, na pritica, construgdes seletivas politicamente apresentadas, transmitidas em campos de relagbes, sociais que também definem sua significacao” ¢ defende uma conceituagao alternativa que *confrontaria as questoes culturais, 19 (@ interesses politicos) inscritas na construgio de politicas aterialistas, assim como as preocupagoes materialistas (e interesses politicos) inscritas nos enquadramentos culturais da politica’. Enquanto os antroplogos tém geralmente tentado entrelagar as andlises “do simbélico € do material”, os avancos, na teoria do discurso € da representacao tém proporcionado fecramentas para exposigdes mais matizadas da constituicio miitua — e inseparavel — de significados e priticas (ver Comaroff, Comaroff, 1991 para um exemplo excelente dessa abordagem) Esse desenvolvimento traz ligdes titeis para os estudos culturais; na verdade, combina bem com 0 que € percebido como sendo um tema central do campo, a saber, 0 que as metéforas da cultura e textualidade ao mesmo tempo ajudam a explicar e no conseguem resolver. A questio esti expressa com eloqiiéncia na exposigio retrospectiva que Stuart Hall faz do impacto da “virada lingiifstica” nos estudos culturais. Para Hall, a descoberta da discursividade e da textualidade levou & percepgio da “importincia crucial da linguagem (...) para qualquer estudo da cultura” (1992: 283). Foi assim que 108 praticantes dos estudos culturais se viram sempre “condu- zidos de volta & cultura”. Contudo, apesar da importancia da metifora do discursivo, para Hall hi sempre algo descentrado em relagao a cultura, a linguagem, a texualidade e a signficagio, que escapa e se evate As tentalvas de ligt-lo, diveta e imediatamente, com outras estruturas (... (Devemos supor quel 2 cultura funcionars sempre através de suas textualidades — e, a0 mesmo tempo, que a textualidade nunca é suficiente (... A ndo ser que e aié que se respeite 0 deslocamento necessirio da cultura e, contudo, se fique sempre tertado pelo seu fracasso em reconciliar-se com outras questoes importantes, com outras quesides que no podem nunca ser plenamente recuperadas pela textwalidade critica em suas elabo- fagdes, os estudos culturais como projeto, como intervencio, ermanecem incompletas? (1992: 284) Em nossa opinio, o dito de Hall de que cultura e textuali- dade “nunca sao suficientes" refere-se & dificuldade de abordar, por meio da cultura e da textualidade, “outras questes impor- tantes", tais como as estruturas, formagdes ¢ resisténcias que estio inevitavelmente permeadas pela cultura, 0 “algo de ruim 20 14 embaixo" ao qual Hall quer que os estudos culturais retornem, indo do “ar limpo da significagio e textualidade” (1992: 278), Hall reintroduz assim a politica no ambito dos estudos culturais, no somente porque sua formulacio proporciona um meio de manter as quest6es teéricas e politicas em tensto, mas porque exorta os tedricos — em particular, os propensos demais a permanecer no nivel do texto e da politica da repre- sentaglo — a se engajarem no “algo asqueroso I embaixo como uma questio tanto teérica como politica Em outras palavras, a tensdo entre o textual e o que the € subjacente, entre representacao ¢ seu fundamento, entre signi- ficados e priticas, entre narrativas e atores sociai, entre discurso € poder, jamais pode ser resolvida no terreno da teoria. Mas 0 “nunca é suficiente” tem mao dupla. Se ha sempre “algo mais” além da cultura, algo que nio € bem captado pelo textual/ iscursivo, hd também algo mais além do assim chamado mate rial, algo que é sempre cultural ¢ textual. Veremos a importincia dessa inversiio nos casos dos movimentos sociais dos pobres ¢ imarginalizados, para quem o primeiro objetivo da luta é amidde demonstrar que sto pessoas com direitos, de forma a recuperar sua dignidade e estatuto de cidadios e até de seres humanos. Em outras palavras, essa tensio € resolvida apenas provisora mente na prética. Sustentamos que os movimentos sociais S40 tuma arena crucial para a compreensio de como esse entrelaga- mento, talvez precério, mas vital, do cultural e do politico ocorre na pritica, Ademais, acreditamos que a conceituacio 4 investigacio das politicas culturais dos movimentos sociais € uma digressao te6rica promissora que leva em conta a exor- tagao de Hall DA POLITICA CULTURAL A CULTURA POLITICA Tsso tem a ver com fatores disciplinares, histGricos Instifucionais (Ytidice, neste volume). Esse viés penetra também © uso do conceito de politica cultural, Em sua utilizagao atual — apesar do interesse dos estudiosos da cultura em examinar as relagdes entre priticas culturais € poder e seu compromisso com a transformacao social —, a Coeehrenienrd 0 para ‘Concordamos com a definicio de politica cultural proposta por Jordan e Weedon em seu livro recente sobre 0 tema: AA legitimagdo das relagdes socials de desigualdade © a luta para transforma-las slo preocupagbes centrais da POLITICA CULTURAL. As politicas culcurais determinam fundamentalmente 6 significados das priticas sociais e, além disso, quais grupos € individuos tém o poder para definir esses significados. Elas preocupam-se também com subjetividade e identidade, uma vez que a cultura desempenha um papel central na constituigio do sentido de nds mesmos (..). As formas de subjetividade em {que habitamos desempentiam um papel crucial na determinagio de se aceitamos ou contestamos as relagdes de poder existentes ‘Adeniais, para grupos marginalizados e oprimidos, a construgio de identidades novas e resistentes € uma dimensio essencial de uma luta politica mais ampla para teansformar a sociedade 995: 5-0) Porém, ao concentrar sua anilise na *concepcao dominante de cultura”, que a reduz a “misica, literatura, pintura ¢ escultura, teatro e cinema”, agora ampliada para incluir a indstria cultural, a “cultura popular” e os “meios de comunicagao de massa”, Jordan e Weedon parecem compartilhar a suposicao de que a politica da representacao — tal como recolhida de formas andlises textuais — tem um vinculo direto e claro com o exercicio do poder e, de modo correspondente, com a resistencia a ele. No entanto, nem sempre esses vinculos sio explicitados de modo a iluminar as posigdes reais ou potenciais ¢ as estratégias politicas de determinados atores sociais. Sustentamos que cesses vinculos sto evidentes nas priticas, nas ages concretas dos movimentos sociais latino-americanos e, portanto, queremos estender 0 conceito de politica cultural para analisar suas intervengées politicas. E importante enfatar 0 fato de que SSeS quais a identidade era importante, aqueles engajacos em *novas formas de fazer politica” € os que contribuiam para formas 2

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