Professional Documents
Culture Documents
Caderno de Encargos para Projetos Cicloviarios - 2014
Caderno de Encargos para Projetos Cicloviarios - 2014
para execução de
projetos cicloviários
Junho de 2014
PREFEITURA DA CIDADE do RIO de JANEIRO
EDUARDO PAES
Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
Apoio:
2
I – APRESENTAÇÃO 04
IV– EXECUÇÃO
3
I - APRESENTAÇÃO
4
permitindo que ciclistas e pedestres fiquem mais protegidos. Dentre as inúmeras
soluções nesse sentido, destacamos neste Caderno o estabelecimento das chamadas
“Zonas 30 Km”, as interseções elevadas (speed table) além das sinalizações horizontais
e verticais.
Também consideramos importante o estabelecimento de ciclorrotas,
constituídas por caminhos, sinalizados ou não, que representam uma rota favorável ao
ciclista. Não possuem segregação do tráfego comum, como pintura ou delimitadores,
embora parte ou toda rota possa passar por ciclofaixas e ciclovias.
As dimensões aqui sugeridas para as ciclovias, ciclofaixas e faixas
compartilhadas são as ideais, no entanto, medidas diferentes das recomendadas
poderão ser adotadas em pequenos trechos e em casos especiais, desde que
acompanhadas de sinalização adequada. Tais exceções se justificam considerando que
a inserção do nosso sistema cicloviário se dá em área urbana já consolidada o que
significa que o processo de sua implantação irá sofrer com uma série de interferências
pré-existentes que muitas vezes impedirão que a rota cicloviária mantenha o mesmo
padrão ao longo de todo o percurso.
Por conseguinte, essas mesmas condicionantes também demandarão soluções
diferenciadas de modo que numa mesma rota cicloviária poderão ser utilizadas as
várias tipologias aqui abordadas ou até mesmo outras que necessitarão ser criadas.
Para os bicicletários que deverão ser implantados em logradouros públicos
foram estabelecidos apenas dois modelos padrão, por serem eficientes e de simples
execução. No entanto, outros modelos poderão ser propostos. Nesse caso, o Grupo de
Trabalho Ciclovia – GT Ciclovia , instituído pelo Decreto Nº 30.629 de 27 de abril de
2009, fará a análise e encaminhará ao órgão competente para a aprovação.
As diretrizes gerais para uma implantação adequada de bicicletários está
contida na Resolução SMAC Nº 505 de 22 de dezembro de 2011 (modificada pela
Resolução SMAC Nº 531 de 16-5-2012).
As demais recomendações aqui dispostas consideraram o que preceitua o
“Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas
Cidades” do Ministério das Cidades, as Resoluções Nº 180 de 26 de agosto de 2005; Nº
236, de 11 de maio de 2007 e Nº 243 de 22 de junho de 2007 do Conselho Nacional de
Trânsito – CONTRAN e a Resolução SMO Nº 811 de 18 de março de 2013.
5
II. SISTEMA CICLOVIÁRIO: definições e características
6
Faixas Compartilhadas nas Calçadas: Se utilizados nas calçadas, estes
espaços deverão ser sinalizados de forma clara, indicando ao ciclista que
a prioridade é do pedestre e, a este, alertando sobre a presença de
ciclistas. Recomenda-se largura igual a 1,2m se unidirecional e 2,40 se
bidirecional.
A existência de faixa compartilhada não poderá promover a redução da
dimensão da faixa livre para o trânsito de pedestres e da faixa para a colocação
de postes e árvores (faixa de serviço).
As dimensões referentes à largura da faixa livre para pedestres constam
da Resolução SMO Nº 811 de 18 de março de 2013, cujo quadro transcrevemos
abaixo:
Desse modo, para uma calçada comportar uma faixa compartilhada ela
deverá ter uma largura mínima igual a 3,7m (considerando uma faixa de serviço
igual a 1,0m) se o espaço para o deslocamento de bicicletas for unidirecional ou
4,90m de largura, se bidirecional, como mostra o desenho abaixo:
7
Consideram-se nesse cálculo os seguintes dimensionamentos: bidirecional =
2,40m; unidirecional = 1,20m; faixa de serviço (iluminação + arborização) =
1,00m e faixa mínima livre para pedestres = 1,5m.
Em calçadas com largura suficiente para comportar o mínimo exigido
para uma faixa livre para pedestres e outra para serviços, o espaço destinado
aos ciclistas deverá ser claramente demarcado, seja através de duas linhas
contínuas vermelhas de 0,10m (vide Ilustração 09), ou por piso diferenciado em
concreto na cor vermelha (vide Ilustração 10), no caso de haver necessidade de
execução ou recomposição da pavimentação existente.
Estando sobre a calçada, mesmo restrito ao espaço delimitado para o
trânsito de bicicletas, o ciclista deve ser alertado, através da sinalização
horizontal, de que a prioridade é do pedestre.
Em calçadas com largura insuficiente não deverá haver delimitação de
espaços pois os mesmos deverão ser totalmente compartilhados, sempre
considerando a prioridade do pedestre. Nesse caso apenas serão utilizadas
inscrições no pavimento das calçadas através de símbolos (vide Ilustração 11).
8
De acordo com o Caderno de referência para elaboração do Plano de
Mobilidade por Bicicleta nas Cidades, da Secretaria Nacional de Transporte e da
Mobilidade Urbana, um encontro técnico realizado em Brasília em 2002,
visando uniformizar a nomenclatura, cunhou com o nome de paraciclos os
suportes que podem ser fixados em pisos, paredes ou tetos nos quais as
bicicletas são presas por correntes ou cadeados. Já os estacionamentos para
bicicletas, com acesso controlado, segurança e outros serviços aos usuários, tais
como loja de acessórios, banheiros e vestiários, foram tecnicamente chamados
de bicicletários.
9
III - ILUSTRAÇÕES e ESPECIFICAÇÕES, com indicação
dos itens de serviço do Sistema de Custos para Obras e Serviços de
Engenharia – SCO-RIO
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Os símbolos da bicicleta (SIC) em elastoplástico na cor branca devem ser
colocados de 50,0 em 50,0m, indicando o sentido do fluxo, proporcional à
extensão do quarteirão ou da área, separados em sentidos opostos por
uma distância de 3,0m.
10
para projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2,
respectivamente.
A linha demarcatória, na cor vermelha em elastoplástico* deve ter 0,10m
de largura e colocada em toda a extensão da ciclovia.
* o material adequado é o termoplástico em spray a quente, mas a
pequena largura da ciclovia impede sua aplicação que requer a utilização
de equipamento de grande dimensão.
PAVIMENTAÇÃO:
pista de rolamento
11
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
No trecho coincidente com o rebaixo do meio fio para acesso à garagem a linha
vermelha demarcatória deve ser descontínua, em elastoplástico, com
quadrados de 0,10m por 0,10m e intervalo de 0,10m.
→ item SCO-Rio: ST 75.15.0200(/); ST 75.15.0350(/); ST 75.15.0550(/) para
projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2, respectivamente.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Nas travessias, o espaço destinado aos ciclistas será preenchido com termoplástico
extrudado na cor vermelha, delimitado por quadrados em elastoplástico na cor branca
de 0,40m X 0,40m com intervalo de 0,40m.
12
Ilustração 4 – CICLOFAIXA bidirecional : modelo padrão
pista de rolamento
2,50m
e
rolame
nto
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Os símbolos da bicicleta (SIC) em elastoplástico na cor branca devem ser
colocados de 50,0 em 50,0m, indicando o sentido do fluxo, proporcional à
extensão do quarteirão ou da área, separados em sentidos opostos por uma
distância de 3,0m.
13
possui ângulo maior (mais reto) deverá ficar voltado para a pista de rolamento
de veículos automotores, de modo a dificultar que estes invadam a ciclofaixa
destinada aos ciclistas.
→ item SCO-Rio: ST 75.10.0450 (/).
Modelos de segregadres utilizados em ciclofaixas:
pista de rolamento
14
Quando houver entrada e saída de garagem, a colocação do segregador
deve ser interrompida 1,00m antes e reiniciado 1,00m depois da projeção da
largura de acesso à garagem, de modo que o veículo possa fazer a manobra
para entrar e sair do imóvel.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
No trecho coincidente com o rebaixo do meio fio para acesso à garagem as duas
linhas vermelhas demarcatórias devem ser descontínuas, em elastoplástico,
com quadrados de 0,10m por 0,10m e intervalo de 0,10m.
→ item SCO-Rio: ST 75.15.0200(/); ST 75.15.0350(/); ST 75.15.0550(/) para
projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2, respectivamente.
A linha branca deve ser interrompida na parte externa da ciclofaixa, junto à
faixa de rolamento, do mesmo modo que a vermelha. Na parte interna, junto ao
rebaixo do meio fio, deve permanecer contínua.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Nas travessias, o espaço destinado aos ciclistas será preenchido com termoplástico
extrudado na cor vermelha, delimitado por quadrados em elastoplástico na cor branca
de 0,40m X 0,40m com intervalo de 0,40m.
15
Quadrado branco → item SCO-Rio: ST 75.15.0200(/); ST 75.15.0350(/); ST
75.15.0550(/) para projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2,
respectivamente.
2,50m
16
Por ser mais seguro para o ciclista, indica-se que a ciclofaixa se situe entre o
meio fio e a faixa destinada ao estacionamento de veículos, tal como mostra a
ilustração.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Os símbolos da bicicleta (SIC) em elastoplástico na cor branca devem ser
colocados de 50,0 em 50,0m, indicando o sentido do fluxo, proporcional à
extensão do quarteirão ou da área, separados em sentidos opostos por uma
distância de 3,0m.
→ item SCO-Rio: ST 75.15.0050(/); ST 75.15.0100(/); ST75.15.0150(/) para
projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2, respectivamente.
A linha de divisão de fluxos opostos, em elastoplástico na cor amarela deve ter
1,0m de extensão por 0,10 m de largura e colocada em intervalos de 2,00m.
→ item SCO-Rio: ST 75.15.0250(/); ST 75.15.0400(/); ST 75.15.0550(/) para
projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2, respectivamente.
17
Ilustração 8 – CICLOFAIXA: interferência com pontos de ônibus
18
Outra solução seria executar um avanço da calçada, fazendo coincidir o
meio fio desta com o espaço destinado à ciclofaixa de modo que o ônibus
continue sua trajetória em linha reta, parando no ponto, enquanto que a rota
cicloviária continua nesse trecho sobre a calçada, passando atrás do ponto de
ônibus, como mostra o desenho abaixo:
2,4m
0,10
= faixa de serviço (1,0 m)
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Nos casos em que a pavimentação da calçada não necessitar de serviços de
recuperação, o espaço para o deslocamento de ciclistas deverá ser claramente
demarcado, através de duas linhas contínuas vermelhas em elastoplástico de
19
0,10m de largura. Se a calçada estiver pavimentada com pedra portuguesa, as
linhas poderão ser demarcadas utilizando-se esse material, na cor vermelha.
→ item SCO-Rio: ST 75.15.0300(/); ST 75.15.0400(/); ST 75.15.0600(/) para
projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2, respectivamente.
Os símbolos da bicicleta (SIC) em elastoplástico na cor branca devem ser
colocados de 50,0 em 50,0m, indicando o sentido do fluxo, proporcional à
extensão do quarteirão ou da área, separados em sentidos opostos por uma
distância de 3,0m.
Se o movimento de pedestres for grande entre os “SIC” a distância deve ser
diminuída para 25m. Abaixo do símbolo deverá constar os dizeres: “Prioridade
Pedestre” com o tipo de letra definido no Apêndice – Alfabeto Série D –
Legendas de Solo do Volume IV, Sinalização Horizontal do “Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito” – vide item 18 – página 31.
2,40m
20
Os símbolos da bicicleta (SIC) em elastoplástico na cor branca devem ser
colocados de 50,0 em 50,0m, indicando o sentido do fluxo, proporcional à
extensão do quarteirão ou da área, separados em sentidos opostos por uma
distância de 3,0m.
Se o movimento de pedestres for grande entre os “SIC” a distância deve ser
diminuída para 25m. Abaixo do símbolo deverá constar os dizeres: “Prioridade
Pedestre” com o tipo de letra definido no Apêndice – Alfabeto Série D –
Legendas de Solo do Volume IV, Sinalização Horizontal do “Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito” – vide item 18 – página 31.
→ item SCO-Rio: ST 75.15.0050(/); ST 75.15.0100(/); ST75.15.0150(/) para
projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2, respectivamente.
A linha de divisão de fluxos opostos, em elastoplástico na cor amarela deve ter
1,0m de extensão por 0,10 m de largura e colocada em intervalos de 2,00m.
21
Os símbolos da bicicleta (SIC) em elastoplástico na cor branca devem ser
colocados de 50,0 em 50,0m, indicando o sentido do fluxo, proporcional à
extensão do quarteirão ou da área, separados em sentidos opostos por uma
distância de 3,0m.
Onde o movimento de pedestres for maior a distância deve ser diminuída para
25m. Abaixo do símbolo deverão constar os dizeres: “Prioridade Pedestre” com
o tipo de letra definido no Apêndice – Alfabeto Série D – Legendas de Solo do
Volume IV, Sinalização Horizontal do “Manual Brasileiro de Sinalização de
Trânsito” – vide item 18 – página 31.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Os símbolos da bicicleta com as duas setas (sharrow) em elastoplástico na cor
branca devem ser colocados a 0,50m do meio fio (se as condições da
pavimentação permitirem) dispostos a cada 30m no máximo. Essa distância
deve ser menor quanto maior for o movimento de automóveis no logradouro.
22
→ item SCO-Rio: ST 75.15.0050(/); ST 75.15.0100(/); ST75.15.0150(/) para
projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2, respectivamente.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Quando houver estacionamento permitido, o símbolo da bicicleta com as duas
setas em elastoplástico na cor branca deve ser colocado a 0,50m da face interna
da linha branca que demarca o estacionamento. Se não houver a linha
demarcatória, a distância entre a face externa do símbolo e o meio fio deve ser
igual a 2,30m.
23
→ item SCO-Rio: ST 75.15.0050(/); ST 75.15.0100(/); ST75.15.0150(/) para
projetos com 150-500m2; 500-1000m2 e acima de 1000m2, respectivamente.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
As travessias serão marcadas por duas linhas: uma linha vermelha contínua com 0,40
m de largura em termoplástico extrudado e outra, descontínua em quadrados em
elastoplástico na cor branca de 0,40m X 0,40m com intervalo de 0,40m. Esta ficará
sempre voltada para o lado da rua transversal.
24
Outra solução, esta quando o compartilhamento se faz na via
preferencial, é a utilização de faixa vermelha contínua com 0,40m de largura em
termoplástico extrudado junto à faixa de retenção branca, existente.
25
Ilustração 15: TRAVESSIA DE CICLISTAS JUNTO À FAIXA DE PEDESTRES
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Junto à faixa de pedestres, a travessia para ciclistas deve ser delimitada por
duas linhas brancas descontínuas, em elastoplástico, em quadrados de 0,40m X 0,40m
com intervalo de 0,60m (igual ao intervalo da faixa para travessia de pedestres). O
espaço entre eles deverá ser preenchido com termoplástico vermelho extrudado. A
distância da linha branca descontínua até a linha branca que delimita a faixa de
retenção deve ser igual a 3,0m. A faixa de retenção deverá ter 0,60m de largura e será
em termoplástico extrudado.
26
é indicado pela seta branca. Nesse caso, o ciclista poderá seguir em frente ou virar à
esquerda razão pela qual a caixa de acumulação ocupa a totalidade da largura da via.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
A caixa em linha branca deve ter largura útil igual a 3,0m e concordar com a
ciclofaixa. A linha branca contínua transversal que coincide com a faixa de retenção
deve ter largura igual a 0,60 e a que fica próxima à travessia de pedestre dever ter
0,20m de largura. Ambas deverão ser em termoplástico extrudado. As longitudinais,
brancas com 0,20m de largura em termoplástico em spray a quente.
27
O mesmo se aplica em vias de mão dupla, conforme mostra a ilustração abaixo:
28
Ilustração 17 – BICICLETÁRIOS: modelos padrão
29
Para ambos os modelos, se forem colocados perpendiculares a muros e outros
elementos construtivos devem distar pelo menos 0,75m destes.
30
18. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL: INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO (símbolos e
legendas)
Antes do início dos serviços deverá ser feita a limpeza para garantir a aderência
adequada da sinalização. Onde houver necessidade de se apagar a pintura acrílica
deverá ser utilizado solvente para tinta de demarcação à base de resina acrílica. O
estado da pavimentação existente determinará o bom acabamento e a durabilidade do
material a ser utilizado na aplicação do símbolo ou legenda.
31
. Comprimento
mínimo (D) de 0,95, máximo de 1,15m
32
A legenda “PARE” deve ser posicionada, de modo geral, a 1,60m antes da linha
de retenção, centralizada na faixa de circulação em que está inscrita.
O tipo de letra a ser utilizado é o que consta no Apêndice Alfabeto série D – Legendas
de solo, do Volume IV do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, aprovado pela
Resolução CONTRAN Nº 236 de 11/05/2007, inscrita em quadrados de 0,10m X
0,10m, com 0,50m de altura, em elastoplástico.
33
As legendas e símbolos mostrados a seguir devem ter o tipo de letra especificado no
Apêndice Alfabeto série D – Legendas de solo, do Volume IV do Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito, aprovado pela Resolução CONTRAN Nº 236 de 11/05/2007,
inscrita em quadrados com 5 cm X 5cm, com 25 cm de altura, em elastoplástico.
34
35
36
19.SINALIZAÇÃO VERTICAL
Poste G7
37
h – altura da coluna
col. – diâmetro externo da coluna
e – espessura de parede dos tubos
Placas:
Os locais de instalação e os modelos serão definidos no projeto executivo. Estas
placas terão 45cm x 60cm (ou 75 cm X 1,00m) e deverão ser confeccionadas em
chapa de PET 2,4mm com fundo, textos e tarjas em película refletiva esferas inclusas
tipo 1-A da NBR 14.644, inclusive elementos de fixação, conforme especificação da
CET RIO.
→ item SCO-Rio: ST 70.12.0100 (/)
38
39
As placas de sinalização vertical (0,75m X 1,00m) estabelecidas pelo Município
para advertir MOTORISTAS DE VEÍCULOS AUTOMOTORES quanto ao trânsito
de ciclistas na pista de rolamento são as seguintes:
01 02 03
A 30 – a A 30 – b A 30 – c
40
O sinal A 30 – b – PASSAGEM SINALIZADA DE CICLISTAS adverte os condutores da
existência, adiante, de faixa sinalizada para travessias de ciclistas e deve ser utilizada
em vias interceptadas por ciclovias, ciclofaixas ou faixas compartilhadas não
semaforizadas.
41
R-36 a: Ciclistas à esquerda, pedestres à direita
42
20. ZONAS 30 Km
A implantação das denominadas “Zonas 30 Km” visa tornar o trânsito mais seguro
com o estabelecimento de velocidade máxima igual a 30 Km/h, tendo em vista que
com essa velocidade as chances de ocorrência de colisões são mínimas pois pedestres,
ciclistas e motoristas têm mais tempo de reação. Mesmo havendo colisão, seus efeitos
serão bem menores.
43
21. SEMÁFOROS
Nas travessias onde já existem semáforos serão instalados blocos semafóricos para
ciclovia, em alumínio, com 02 (dois) módulos focais para lentes de 200mm de lado,
completo com lentes, refletores, instalação elétrica, lâmpadas, cobre-focos e suportes
de fixação, conforme especificação da CET-RIO. Além destes serão implantados
semáforos nas travessias onde houver necessidade.
Poste tipo S5
44
22. BALIZADORES
45
IV – EXECUÇÃO
A estrutura do pavimento para ciclovias é constituída por três camadas e uma lona
plástica:
Subleito;
Sub-base granular;
Lençol Plástico (lona);
Camada de concreto simples.
46
Etapa 1:
Etapa 2:
47
Expansão volumétrica ≤ 1%;
Grau de compactação: GC ≥ 100%, considerada a energia do Proctor
Intermediário.
Etapa 3:
Quando não existirem contenções para a camada de concreto, como guias ou sarjetas,
devem ser fixadas, sobre a base compactada e regularizada, fôrmas de madeira ou
metálicas, de modo que estas suportem, sem deslocamento, os esforços durante o
lançamento e acabamento do concreto. É importante aplicar o desmoldante nas
fôrmas para facilitar sua retirada. Deve ser utilizado um desmoldante compatível com
o tipo de fôrma (madeira ou metálica) e que não cause retardamento ou manchas no
concreto.
Etapa 4:
Etapa 5:
Nos locais nos quais houver passagens de veículos pesados, a placa de concreto deverá
ser de 20 cm armada com tela Q-196.
48
concreto podem exigir o uso de armação metálica. A utilização ou não dessa armação,
bem como seu dimensionamento deve ser especificada em projeto.
Pigmentação do pavimento
Todos os passos a seguir devem ser feitos com um intervalo de tempo pequeno
entre eles. Assim que o concreto for lançado, uma equipe faz a distribuição e outra, na
sequência, faz o adensamento e assim por diante. Deve existir uma programação diária
para saber em qual etapa e trecho encerrar o dia.
O lançamento, a distribuição, o adensamento e o nivelamento da camada de concreto
são feitos de maneira convencional: lançamento e distribuição feitos manualmente; o
adensamento, feito com o auxílio de vibradores de imersão e réguas vibratórias; e o
nivelamento, feito por desempenadeiras (floats), observando apenas que o caimento
mínimo da superfície do piso acabado é da ordem de 1% a 2% e deve iniciar desde o
subleito. Já o acabamento deve ser feito com muita atenção. Caso seja necessário, o
concreto, já nivelado, deverá ser texturizado. Esta textura serve para dar maior
aderência ao concreto evitando acidentes aos usuários. Ela só será empregada se o
acabamento final oferecer pouco atrito pneu/pavimento ou em casos de trechos em
rampas nas quais a velocidade do ciclista ultrapasse 20 km/h. Caberá à fiscalização
optar ou não pela texturização. Esta poderá ser feita com vassoura de piaçava, de pelo
ou de náilon, por se tratar de um acabamento mais fino, sem necessidade de veios
mais profundos. A textura mais profunda pode atrapalhar o conforto de rolamento.
A textura deve ser uniforme, sem diferenças, com o mesmo traçado e intensidade do
começo ao fim e sem acúmulo de concreto. As “bolinhas” de concreto podem se
formar caso as cerdas da vassoura não estejam limpas . Não deve haver buracos, que
podem se formar por diversos motivos, entre eles sujeira nas cerdas da vassoura e
falhas no adensamento do concreto (bolhas de ar, agregado de grande dimensão ou
outras impurezas na superfície do concreto) - é importante que eles sejam reparados,
refazendo o desempeno e a texturização ainda no estado fresco para não
comprometerem o conforto de rolamento e a segurança do ciclista.
49
Outra característica que a textura deve ter é o traço constante, que proporcionará
um resultado estético e funcional de boa qualidade. A grande dificuldade na hora de
fazer o acabamento é manter o mesmo traço em toda a área em execução, e para
obtê-lo deve-se procurar não alterar o “operador” durante a execução, regular a
pressão de contato, mantendo-a em todo o percurso e utilizar plataformas de apoio,
que permite ao operador fazer o traço de uma vez, sem interrupções ou mudanças de
direção.
Etapa 6:
A camada de cura química serve para evitar a evaporação da água. Existem outros
tipos de cura além da cura química, mas não são tão eficientes quanto esta.
Imediatamente após o término da texturização superficial, inicia-se a cura química com
produtos a base de solvente ou água que impermeabilizam a superfície, evitando a
evaporação da água do concreto. Estes produtos formam uma membrana plástica.
Cada produto tem uma taxa que não deve ser menor que 400 ml/m2. A aplicação do
produto, na taxa especificada em projeto, deve atender à norma ASTM C309-07:
Standard Specification for Liquid Membrane - Forming Compounds for Curing
Concrete. Outros cuidados são bem vindos durante o período de cura, principalmente
em locais como a cidade do Rio de Janeiro na qual são registradas altas temperaturas
nos meses de verão. Desta maneira, é recomendável a proteção da superfície do
pavimento com manta tipo “Bidin”, mantida molhada, coberta com uma lona plástica
garantindo assim, um bom acabamento do revestimento.
Etapa 7:
50
Após o corte das juntas, procede-se à limpeza e a selagem. Depois de limpas, as juntas
são preenchidas com material selante apropriado, moldado a frio ou pré-moldado, de
alta qualidade, conforme as recomendações do projetista.
Em encontros da ciclovia com outro tipo de estrutura (canaletas, por exemplo) devem
ser adotadas juntas de expansão.
Etapa 8:
Etapa 1:
Etapa 2:
Etapa 3:
51
Revestimento em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente)
52
Geometria de rampas de pedestres, acesso de garagem, acesso a posto de
gasolina
53
Geometria de Travessias Elevadas (Speed-table)
54