Download as pdf or txt
Download as pdf or txt
You are on page 1of 54

Isolamento e

Purificação de Produtos Naturais

CCD e Cromatografia
em coluna
Willian Andrioli

Macaé 2019
1
CROMATOGRAFIA

SEPARAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
QUANTIFICAÇÃO
CROMATOGRAFIA VERSATILIDADE

Escala analítica Identificação e quantificação


Escala preparativa

Compostos orgânicos
Compostos inorgânicos

Compostos polares
Compostos apolares

Compostos de baixa massa molar


Compostos de alta massa molar
Compostos polares e apolares

Citrus sinensis
T. terrestris

V. vinifera Taninos hidrolisáveis

Flavonoides
Alta massa molecular

Baixa massa molecular


CLASSIFICAÇÃO

Cromatografia

Planar Coluna

Líquido Líquido Gás Fluído super


crítico

CCC CLAE
CP CCD CG CFSC
Fase estacionária (FM): sólido ou líquido.

 COLUNA Dentro da coluna ou espalhada como um


filme

A fase móvel pode ser um gás ou um


líquido

PLANAR →
CROMATOGRAFIA EM PAPEL (CP) E
EM CAMADA DELGADA (CCD)

1. Aplicação
2. Desenvolvimento
3. Análise
PLACAS PRONTAS

Suporte de vidro, poliéster, alumínio


Preparo de placas manualmente
ATIVAÇÃO DAS PLACAS
Retirar a água da superfície do adsorvente → aquecimento

Maior retenção
Maior reprodutibilidade
APLICAÇÃO DA AMOSTRA

Ponto
1 a 5 mm

1 2 3 4 5

Spot Contínuo
Capilares de vidro

Seringas
Aplicadores automáticos
DESENVOLVIMENTO
CUBAS CROMATOGRÁFICAS

Cilíndricas

Retangulares
ASCENDENTE
Saturação da cuba
1. Vapor em equilíbrio com a fase líquida

2. Vapor do solvente adsorve na fase estacionária

3. Solvente migrando na placa evapora

Maior reprodutibilidade

Rapidez
DESENVOLVIMENTO BI-DIMENSIONAL

Aplicação 1o eluição Rotação 90° 2o eluição

Diferentes fases móveis: diferentes separações


HORIZONTAL
1. Placa (virada para baixo)
2. Placa de vidro
3. Reservatório com a fase móvel
4. Dispositivo para colocar a fase móvel em contato com a placa
5. Placa
6. Pratelerira de condicionamento

Não há efeito da gravidade


Velocidade de migração é constante
Melhor separação
Melhor controle das condições de separação (saturação, evaporação)
VISUALIZAÇÃO

1. COMPOSTOS COLORIDOS: visíveis a olho nú


2. COMPOSTOS INCOLORES: uso de reveladores químicos

2.1. Imersão em IODO

Compostos orgânicos
com insaturações
conjugadas
2.2. Nebulização com reagentes específicos
Compostos orgânicos ou inorgânicos: formação
de um composto colorido

Vanilina sulfúrica

Anisaldeído sulfúrico

Reagente de Dragendorff
UV Anisaldeído
2.3. Exposição a luz UV: dupla ligação conjugada e aromáticos
Análise Qualitativa
Fator de retenção e cor das manchas
RF = dr/dm

IMPORTANTE!!!

Comparações entre amostra e


padrões analisados: exatamente
nas mesmas condições

Revelação ajuda na identificação


Fig. 2. HPTLC fingerprint of flavonoids of the selected plants (image 366 nm, after
derivatization). Extracts of the individual sample, 10 μl (2 mg/mL) were spotted onto the
activated TLC plate. Ethyl acetate:formic acid:glacial acetic acid:water (100:11:11:27) as
solvent system. Natural products–polyethylenglycol reagent (NP/PEG) was used as
flavonoid derivatizing agent. The track number 1. C. roseus, 2. O. sanctum, 3. T.
cordifolia, 4. A. marmelos, 5. rutin (15 μg), 6. rutin (10 μg), 7. rutin (5 μg), 8. F.
golmerata, 9. P. corlifolia, 10. T. terrestris, 11. M. cetrifolia.
Utilização de técnicas auxiliares
Amostras complexas e/ou desconhecidas
Extração da substância da placa e identificação por técnicas auxiliares

1. Localizar a mancha (luz UV ou


revelando nas extremidades)
2. Raspar a camada do adsorvente e
transferir para um tubo
3. Adicionar um solvente no qual o
composto de interesse é solúvel
4. Centrifugar e separar o
sobrenadante
5. Usar técnicas auxiliares de
identificação no sobrenadante
Espectrofotometria por absorção no UV-VIS
Espectrometria de Massas
Infra-vermelho
Espectro de Ressonância Magnética Nuclear
Cromatografia em camada delgada de alta eficiência

Cromatografia em camada delgada

Cromatografia em camada delgada de alta eficiência


Comparação CCD e CCDAE
CCD CCDAE
Diâmetro médio da partícula de sílica 20 m 5 m
Tamanho da placa 20 x 20 cm 10 x 10 cm
Volume aplicado da mostra 1 – 5 L 0,1 – 0,2 L
Número de amostras por placa 7 – 10 10 –20
Diâmetro da mancha 3 – 6 mm 1 mm
Distância de migração do solvente 10 – 15 cm 3 – 6 cm
Tempo de corrida 30 – 200 min 3 – 20 min
Limites de detecção 5 ng 0,5 ng

Caminhos múltiplos: bandas alargadas

Redução do alargamento
- placas bem preparadas
- fase estacionária com partículas
pequenas e de tamanho homogêneo
Cyclography
Cromatografia Circular ou Chromatotron
CROMATOGRAFIA EM COLUNA CLÁSSICA
(CCC)
TIPOS DE COLUNAS
PREPARAÇÃO DA COLUNA: empacotamento

Prepara-se uma suspensão da FE na FM (p.e.: sílica em hexano)

Adiciona-se a suspensão na coluna contendo um pouco de FM

Abrir a torneira para abaixar o nível da FM

Vibrar a coluna para que o recheio sedimente de forma homogênea


APLICAÇÃO DA AMOSTRA
2.1 Incorporar a amostra em sílica
e acomodar no topo da FE.

2.2 Solubilizar a amostra


e colocar no topo da FE.
DESENVOLVIMENTO
TIPOS DE DESENVOLVIMENTO

ELUIÇÃO ISOCRÁTICA: a composição da fase móvel é mantida


constante durante a análise

Separação de 4 compostos
FE: sílica
FM: C6H6:EtOAc (7:3)
ELUIÇÃO POR GRADIENTE: a composição da fase móvel é alterada
durante a análise

Força da fase móvel é aumentada

C6H6:AcOEt (9:1) C6H6:AcOEt (5:5)


Cromatografia em colunas
Amostra in natura
Frações Clássica

Flash

CLV – C. Líquida à Vácuo


Fases Estacionárias - FE Clássica
Flash

CLV

Sílica gel 60Å


70-230 mesh
Sílica gel 60Å (0,063-0,200 mm)
Sílica gel 60Å 5-40µm 230-400 mesh
(0,040-0,063 mm)
Porque usar cromatografia flash?
Cromatografia clássica: longa e tediosa
Flash
Técnica mais rápida: tempo de separação
1 a 3h.
Para fins preparativos
Barato e de fácil operação

Ar pressurizado,
coluna de vidro,
válvulas e
reservatório
Cromatografia liquida a vácuo (CLV)
Década de 70. Impatience of Australian chemists with classical
column chromatography.

Filtro de Buchner com disco poroso.

Preenchimento com oxido de alumínio grau


CCD ou silica gel.

Torneira de três vias para controlar vácuo


provido por bomba (20-70 mm Hg)
Procedimento de CLV
(1) Preenchimento da coluna: colocação de silica 60H e
abastecimento com fase móvel apolar

(2) Aplicação da amostra: ao topo da coluna a amostra é aplicada e


protegida com areia ou algodão.

(3) Eluição: uso de fase móvel isocrática sob vácuo. Recolher cada
gradiente em um frasco até a secura, repetir o procedimento com o
gradiente seguinte

(4) Aumentar a polaridade de rapidamente (5, l0, 20, 50 até 100%). De


20 a 25 frações é suficiente pra esgotar a amostra.
Uso da Cromatografia Líquida à Vácuo

Método rápido, separação inicial de amostras em grande


quantidade.

Sílica pode ser reutilizada

Uso de grandes quantidades de solvente

Separação de grande várias classes químicas de produtos


naturais: terpenos, alcaloides, policetídeos, flavonoides, etc.

Método simples e barato


Referências

54

You might also like