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ProjFrede22 Final
ProjFrede22 Final
Universidade Rovuma
Extensão do Niassa
2022
Frede de Alcida Felisberto Gimo
Universidade Rovuma
Extensão do Niassa
2022
Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
1.1. Contextualização...................................................................................................................4
1.2. Problematização....................................................................................................................5
1.3. Justificativa...........................................................................................................................6
1.4. Objectivos.............................................................................................................................7
1.4.1. Geral...............................................................................................................................7
1.4.2. Especifico.......................................................................................................................7
1.5. Hipóteses...............................................................................................................................7
2.2.5. Colheita........................................................................................................................12
3.3.Métodos................................................................................................................................16
4. Resultados esperados.................................................................................................................19
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................20
6. ANEXOS (Croqui)....................................................................................................................24
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
Tendo em vista, os benefícios desta hortaliça, a obtenção de mudas de boa qualidade
demanda da utilização de bons substratos com propriedades físico-hídricas ideais, bem como
teores de nutrientes e composição química compatíveis às necessidades da planta (Calvete &
Santi, 2000). Considerando o custo das instalações e dos insumos, é recomendável acelerar o
desenvolvimento dessas mudas para garantir maior produtividade e consequentemente maior
lucratividade aos agricultores familiares.
Uma das mais importantes etapas do sistema de produção da maioria das espécies de
hortaliças é a formação das mudas, pois a sua qualidade influencia directamente o
desempenho das culturas no campo (Minami & Puchala, 2000). Dentro da produção orgânica
de hortaliças, as brássicas são objecto constante de pesquisa devido sua importância na
alimentação humana, principalmente pelo alto valor nutricional e por sua elevada
produtividade, destacando-se a couve manteiga (Brassica oleracea var. acephala) como
excelente fonte de cálcio, potássio, vitaminas A e C e de ácido fólico (Ito et al., 2006).
1.2. Problematização
A produção de hortícolas em geral é uma actividade que ocupa lugar de destaque na
economia e na agricultura moçambicana. Actualmente a adopção de sistema alternativo como,
plantio directo, cultivo mínimo e orgânico na produção de hortícolas, pois, a busca dos
consumidores por produtos mais saudáveis, livres de harmónios e fertilizantes químicos,
produzidos de formas sustentável numa produção adequada nos aspectos sociais e ambientais,
tem afectado significativamente a forma de cultivo e comercialização.
Além disso, tem aumentado a procura por alimentos provavelmente mais saudáveis,
livres de possíveis contaminantes químicos que venham da utilização excessiva de
fertilizantes minerais. Por estes motivos tem aumentado a concepção e comercialização de
diversos produtos (fertilizantes) de origem orgânica que visam aumentar e melhorar a
fertilidade dos solos, a produtividade e qualidade das culturas e reduzir os riscos de
contaminação dos solos, das águas e até mesmo das próprias culturas.
1.3. Justificativa
A busca por alternativas de produção rentáveis na agricultura vem se destacando cada
vez mais expressivamente, de forma que, a produção orgânica além de auxiliar na
rentabilidade da família gerando emprego directo e indirecto, proporciona menor impacto
ambiental, redução de custo de produção dos alimentos. O uso de sistemas de agrícolas auto-
suficientes e diversificados, de baixa utilização de insumos e com utilização eficiente de
energia, tem sido o motivo de preocupação para pesquisadores, agricultores e políticos em
todo mundo.
Portanto, este tema vem colocar como uma solução da crescente preocupação com
ambiente e qualidade de vida da população mundial em particular a população da Cidade de
Lichinga, que tem aumentado a demanda por produtos saudáveis e a necessidade de se
desenvolver novas práticas para sistema de produção agrícola com hortícolas como a couve
tronchuda.
1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
Avaliar efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana) sobre
o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda (Brassica oleracea
var. acephala).
1.4.2. Especifico
Analisar efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana)
sobre o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda (Brassica
oleracea var. acephala);
Comparar parâmetros de desempenho (altura da muda, biomassa das folhas e
raízes, numero de folhas) da Brassica oleracea var. acephala em diferentes
adubações;
Indicar o fertilizante que tiver maior desenvolvimento da couve tronchuda.
1.5. Hipóteses
H0: Não haja uso de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana)
sobre o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda
Ha: Haverá efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana)
sobre o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda.
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Por ser uma cultura rústica, adapta-se em diferentes condições ambientais e não
necessita de alto nível tecnológico para o seu cultivo (Boiça Júnior et al., 2010). Para seu bom
desenvolvimento, solos argilosos com pH variando entre 5,5 a 6,5 são mais favoráveis.
A colheita é iniciada aos 70-80 dias do transplanto, podendo durar por um período de
dois anos. Filgueira (2008) e Hendges (2016) referem-se ao padrão de folhas de 25-30 cm de
comprimento para comercialização da couve de folha. Segundo Oliveira-Calheiros et al.
(2008), a couve, além de ser um alimento facilmente cultivado, pode ainda ser encontrado no
comércio o ano todo. Geralmente se comercializam as folhas atadas em pequenos maços.
De acordo com Silva et al. (2012), a couve de folha é uma hortaliça de elevada
importância económica, principalmente pelo fato de que sua produção apresentar-se como
base na agricultura familiar, cultivada em pequenas áreas. Segundo Balcau et al. (2013) e
Hendges (2016) a produtividade pode chegar a valores entorno de 25 t ha-1, ou seja, de 2 a 3
kg de folhas por planta cultivada.
1988). A couve cresce melhor em tempo relativamente fresco e húmido. Pode tolerar em certa
medida as geadas. Em atmosferas mais secas afectam-se principalmente as folhas, estraga-se a
qualidade e perde-se o seu sabor (Salunkhe e Kadam, 2004).
Quanto aos tipos de solo favoráveis à cultura, assinalam que interessam em especial os
franco-argilosos ou todos os que tenham elevada capacidade de retenção de água, fator
indispensável para uma boa produção, mas que, simultaneamente, possuam a drenagem
suficiente para evitar os excessos quase tão contraproducentes como as faltas. As terras
ligeiramente arenosas são consideradas as melhores para as variedades precoces; as mais
compactas param as variedades tardias (Gardé e Gardé, 1988).
solo, que deve ter um pH entre 6,0-6,5. Nos solos salinos (com pH acima de 6,5), a folhagem
toma a coloração escura, as margens da folha morrem e as plantas ficam muito suscetíveis às
enfermidades. Os solos para a cultura da couve devem ter uma textura uniforme e uma
profundidade de 40 cm.
especialmente indicados para grandes áreas. Em qualquer caso, as plantas mais robustas são
as que asseguram maior rendimento, embora estejam sujeitas a maior número de falhas de
pegamento. A plantação é, como regra, profunda procurando estimular-se a formação de um
sistema radicular abundante que facilite maior desenvolvimento das plantas (Gardé e Gardé,
1988).
2.2.5. Colheita
A colheita da couve-tronchuda efectua-se cortando manualmente o colo da planta. No
caso da couve-galega, cortam-se as folhas completamente expandidas individualmente, de
forma escalonada à medida que se vão expandindo (Almeida, 2006).
que, devido à cobertura de ceras epicuticulares, a calda tende a escorrer para o solo (Almeida,
2006).
e Rocha (2004), que a administração da urina, nesses cultivos, seja feita via solo ou através do
tratamento prévio das sementes.
O valor médio anual de precipitação é superior a 1200mm, podendo exceder este valor
e atingir os 1400mm. As temperaturas médias anuais correspondem a 18° e 24°C, mas em
geral é inferior a 22°C. A humidade relativa é alta nos meses de Janeiro e Fevereiro (> 85%) e
baixa em Agosto e Outubro (Davies, 1997).
3.3.Métodos
1. Aquisição de sementes e sacos plásticos
As sementes serão adquiridas na Casa do Agricultor, de variedade Couve tronchuda
(Brassica oleracea var. acephala). e os sacos no mercado central da cidade de Lichinga.
2. Colecta de urina e casca de banana
Na colecta de urina será na Empresa Cindimba e que culminou na recolha da urina antes
da ordenha dos animais. E casca de banana, casca de ovo e semente de abobora serão obtidas
no mercado Chiuaula.
3. Preparação do solo e a sementeira
Preparação do solo será realizada no dia 30 de Março, e a sementeira será realizada no dia
5 de Junho.
4. Rega e adubação
A rega será feita desde o início da sementeira até o término das actividades na colheita de
dados. Será feita três adubações, começando por a primeira adubação no dia da sementeira, a
segunda adubação será feita após 7 dias de semeadura e a ultima adubação será feita 20 dias
após a semeadura.
5. Preparação dos Extractos de urina de vaca e casca de banana
A casca de banana será obtida a partir da mistura de 4 cascas de banana secas e picadas, 1
colher de sopa de semente de abobora e 2 cascas de ovos picados em um litro de água. Agitar
e será usada conforme necessário nas plantas.
4. Resultados esperados
Tratando-se de uma pesquisa científica em que se espera um óptimo resultado do
ensaio eu diria que o resultado é uma coisa improvável com base nas hipóteses. Dependendo
das concentrações utilizadas no experimento os biofertilizantes poderão apresentar diferentes
respostas. As condições edáficas climáticas da Cidade de Lichinga poderão também
influenciar, no que diz respeito aos resultados esperados.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GADELHA, RSS. 1999. Informações sobre a utilização de urina de vaca nas lavouras.
PESAGRO- RIO (Informativo mimeografado)
GADELHA, RSS; CELESTINO, RCA; CARNEIRO, GM. 2009. Urina de vaca. On-
line. Disponível em: <http://br.geocities.com/sociedade.alternativa/urina.html>. Acesso em:
29 de agosto de 2009.
GADELHA, RSS; CELESTINO, RCA; SHIMOYA, A. 2003. Efeito da utilização de
urina de vaca na produção de alface.Pesquisa Agropecuária & Desenvolvimento Sustentável
vol. 1 p. 179-182
HENDGES, A. R. A. A. de. Desempenho do cultivo de couve de folha com espécies
aromáticas e condimentares. 2016. 106 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia).
Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Fortaleza, CE. 2016.
VILLAS BÔAS, R. L.; PASSOS, J. C.; FERNANDES, M.; BÜLL, L. T.; CEZAR, V.
R. S.; GOTO, R. Efeito de doses e tipos de compostos orgânicos na produção de alface em
dois solos sob ambiente protegido. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 22, n. 1, p. 28-34,
2004.
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6. ANEXOS (Croqui)
T1 T0 T2
Bloco 1 12,5 cm Bloco 2
T0 T1 T2 T1 T2 T0
0.38m
1.125m
Bloco 3 Bloco 4
T2 T0 T1 T0 T1 T2
2m
Fonte: Autor 2022
Legenda
Comprimento: 1.125m
Largura: 2m
Espaçamento entre plantas: 12,5cm
Espaçamento entre bloco: 0,38m
Área total: 2,25m