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Frede de Alcida Felisberto Gimo

Efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana) sobre o


desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda (Brassica oleracea var. acephala)
nas condições agro-ecológicos de Lichinga.

(Licenciatura em Agro-pecuária com Habilitações em Extensão Rural)

Universidade Rovuma

Extensão do Niassa

2022
Frede de Alcida Felisberto Gimo

Efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana) sobre o


desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda (Brassica oleracea var. acephala)
nas condições agro-ecológicos de Lichinga.
(Licenciatura em Agro-pecuária com Habilitações em Extensão Rural)

Projecto de pesquisa científica a ser entregue no


Departamento de Ciências Alimentares e Agrarias.
Para obtenção do grau de Licenciatura em Agro-
pecuária.

Supervisor: Mcs; Engo: António Fernando


Santana
Co-supervisor: dr. Filipe Agostinho

Universidade Rovuma
Extensão do Niassa
2022
Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................4

1.1. Contextualização...................................................................................................................4

1.2. Problematização....................................................................................................................5

1.3. Justificativa...........................................................................................................................6

1.4. Objectivos.............................................................................................................................7

1.4.1. Geral...............................................................................................................................7

1.4.2. Especifico.......................................................................................................................7

1.5. Hipóteses...............................................................................................................................7

1.6. Enquadramento do tema........................................................................................................8

1.7 Delimitação do tema..............................................................................................................8

CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................9

2.1. Couve de Folha.....................................................................................................................9

2.1.1. Clima e solo....................................................................................................................9

2.2. Técnicas de cultivo..............................................................................................................11

2.2.1. Lugar na rotação...........................................................................................................11

2.2.2. Preparação do terreno...................................................................................................11

2.2.3. Instalação da cultura.....................................................................................................11

2.2.4. Fertilização e rega........................................................................................................12

2.2.5. Colheita........................................................................................................................12

2.3. Inimigos da cultura..........................................................................................................12

2.4. Fertilização das culturas......................................................................................................13

2.4.1. Urina de vaca................................................................................................................13

2.4.2. Casca de banana...........................................................................................................14

CAPITULO III: METODOLOGIA DE TRABALHO..................................................................15


3.1. Caracterização do local de estudo.......................................................................................15

3.1.2. As condições agro-ecológicas do Distrito....................................................................15

3.1.3. Temperatura e precipitação..........................................................................................16

3.3.Métodos................................................................................................................................16

3.3. Delineamento experimental................................................................................................16

3.4. Descrição das parcelas........................................................................................................17

3.5. Parâmetros avaliados...........................................................................................................17

3.6. Análise Estatística dos Resultados......................................................................................17

3.7. Tabela de orçamento...........................................................................................................18

3.8. Cronograma de Actividades................................................................................................18

4. Resultados esperados.................................................................................................................19

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................20

6. ANEXOS (Croqui)....................................................................................................................24
4

CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização
Tendo em vista, os benefícios desta hortaliça, a obtenção de mudas de boa qualidade
demanda da utilização de bons substratos com propriedades físico-hídricas ideais, bem como
teores de nutrientes e composição química compatíveis às necessidades da planta (Calvete &
Santi, 2000). Considerando o custo das instalações e dos insumos, é recomendável acelerar o
desenvolvimento dessas mudas para garantir maior produtividade e consequentemente maior
lucratividade aos agricultores familiares.

Uma das mais importantes etapas do sistema de produção da maioria das espécies de
hortaliças é a formação das mudas, pois a sua qualidade influencia directamente o
desempenho das culturas no campo (Minami & Puchala, 2000). Dentro da produção orgânica
de hortaliças, as brássicas são objecto constante de pesquisa devido sua importância na
alimentação humana, principalmente pelo alto valor nutricional e por sua elevada
produtividade, destacando-se a couve manteiga (Brassica oleracea var. acephala) como
excelente fonte de cálcio, potássio, vitaminas A e C e de ácido fólico (Ito et al., 2006).

Em Moçambique em particular na província de Niassa, concretamente no distrito de


Lichinga, a produção de hortaliças tem feito aplicações excessivas de insumos de origem
mineral que na maioria das vezes não cumpre as dosagens recomendadas e acaba por
desobedecer a legislação, como também, prejudicar toda a cadeia de vida contida nos
mananciais hídricos e no solo.

Contudo, o presente trabalho tem como objectivo avaliar a eficiência de diferentes


biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana) sobre o desenvolvimento da cultura de
couve tronchuda (Brassica oleracea var. acephala), de forma a ajudar o agricultor a obter
uma produção sustentável e de alto rendimento.
5

1.2. Problematização
A produção de hortícolas em geral é uma actividade que ocupa lugar de destaque na
economia e na agricultura moçambicana. Actualmente a adopção de sistema alternativo como,
plantio directo, cultivo mínimo e orgânico na produção de hortícolas, pois, a busca dos
consumidores por produtos mais saudáveis, livres de harmónios e fertilizantes químicos,
produzidos de formas sustentável numa produção adequada nos aspectos sociais e ambientais,
tem afectado significativamente a forma de cultivo e comercialização.

A fertilização das culturas hortícolas reveste-se de elevada importância para fazer


frente à crescente demanda de alimentos por parte da população que vem crescendo de forma
exponencial. De igual modo, nos últimos anos tem-se assistido à busca por alternativas à
fertilização dos solos, reduzindo o uso de fontes minerais de fertilizantes através da utilização
de outras consideradas amigas do ambiente.

Além disso, tem aumentado a procura por alimentos provavelmente mais saudáveis,
livres de possíveis contaminantes químicos que venham da utilização excessiva de
fertilizantes minerais. Por estes motivos tem aumentado a concepção e comercialização de
diversos produtos (fertilizantes) de origem orgânica que visam aumentar e melhorar a
fertilidade dos solos, a produtividade e qualidade das culturas e reduzir os riscos de
contaminação dos solos, das águas e até mesmo das próprias culturas.

Portanto, muitos produtores, tem dificuldade na escolha do fertilizante alternativo,


temendo o baixo rendimento e consequentemente baixa renda familiares, uma vez que, muitos
produtores, tem a horticultura como uma fonte de renda. O que faz a necessidade de
conhecerem minimamente os efeitos de cada adubo orgânico a ser adoptado para evitar perdas
da produção e produtividade, sendo assim os que tem a vontade de usar a alternativa de
fertilização como Urina de vaca e Casca de banana tem-se colocado a seguinte questão:

 Qual é efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana)


sobre o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda (Brassica
oleracea var. acephala) nas condições agro-ecológicas de Lichinga?
6

1.3. Justificativa
A busca por alternativas de produção rentáveis na agricultura vem se destacando cada
vez mais expressivamente, de forma que, a produção orgânica além de auxiliar na
rentabilidade da família gerando emprego directo e indirecto, proporciona menor impacto
ambiental, redução de custo de produção dos alimentos. O uso de sistemas de agrícolas auto-
suficientes e diversificados, de baixa utilização de insumos e com utilização eficiente de
energia, tem sido o motivo de preocupação para pesquisadores, agricultores e políticos em
todo mundo.

Na actualidade a preocupação com o meio ambiente e com a qualidade de vida tem


difundido amplamente a agricultura orgânica. O crescimento de forma contínua desse modelo
de produção sustentável, se da, pela procura cada vez maior por produtos livres de resíduos
tóxicos (Negretti et al., 2010).

Em sistemas agro-ecológicos de produção a nutrição das plantas é essencial para o


aumento da produtividade das culturas. Entre os insumos utilizados a urina de vaca apresenta
grande vantagem, pois aumenta a integração entre as actividades de horticultura e agro-
pecuária das propriedades rurais, aumentando a rentabilidade da mesma, dando ao produtor a
garantia de uma adubação completa, já que a urina de vaca possui os principais nutrientes
necessários ao desenvolvimento das plantas (Pesagro-Rio, 2002). Esse fertilizante acarreta
menor custo de produção de hortaliças e melhora o equilíbrio ambiental do agro-ecossistema.

Portanto, este tema vem colocar como uma solução da crescente preocupação com
ambiente e qualidade de vida da população mundial em particular a população da Cidade de
Lichinga, que tem aumentado a demanda por produtos saudáveis e a necessidade de se
desenvolver novas práticas para sistema de produção agrícola com hortícolas como a couve
tronchuda.

Contudo, é necessário o conhecimento do efeito destas duas alternativas de adubação


para que possa se escolher a alternativa que mais se adapta as condições edáficas climáticas
do distrito de Lichinga.
7

1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
 Avaliar efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana) sobre
o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda (Brassica oleracea
var. acephala).
1.4.2. Especifico
 Analisar efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana)
sobre o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda (Brassica
oleracea var. acephala);
 Comparar parâmetros de desempenho (altura da muda, biomassa das folhas e
raízes, numero de folhas) da Brassica oleracea var. acephala em diferentes
adubações;
 Indicar o fertilizante que tiver maior desenvolvimento da couve tronchuda.
1.5. Hipóteses
 H0: Não haja uso de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana)
sobre o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda
 Ha: Haverá efeito de diferentes biofertilizantes (urina de vaca e casca de banana)
sobre o desenvolvimento de mudas da cultura de couve tronchuda.
8

1.6. Enquadramento do tema


O tema enquadra-se na área de Agricultura, alinhando-se com as seguintes disciplinas:
Agricultura Geral, Ciências do solo, Ecologia e Meio Ambiente.
1.7 Delimitação do tema
O estudo será feito com cultura de couve tronchuda (Brassica oleracea var. acephala),
onde será montado ensaio com dois tipos de adubação diferentes que serão: Adubação com
urina de vaca e adubação com casca de banana. O ensaio será implementado no Instituto de
Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), nos campos de produção da Estação Agrária de
Lichinga, e está situada a 4 Km de distância da cidade de Lichinga.
9

CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Couve de Folha


A couve de folha (Brassica oleracea var. acephala), dentre as espécies da família das
brássicas, é a que mais se assemelha à couve silvestre Brassica oleracea (L.) var. silvestris,
não forma cabeça, apresenta caule erecto, e suas folhas apresentam limbo bem desenvolvido,
arredondado, com pecíolo longo e nervuras bem destacadas (Filgueira, 2008).

Por ser uma cultura rústica, adapta-se em diferentes condições ambientais e não
necessita de alto nível tecnológico para o seu cultivo (Boiça Júnior et al., 2010). Para seu bom
desenvolvimento, solos argilosos com pH variando entre 5,5 a 6,5 são mais favoráveis.

Segundo Filgueira (2008) a adubação de origem orgânica mostra-se bastante eficiente,


quando incorporada no sulco alguns dias antes do transplanto. Em solos com maior exigência
nutricional pode também incorporar 2kg ha-1 de Boro.

No mercado convencional, podem-se encontrar diversas variedades de couve de folha


também designado por cultivar ‘manteiga’, para comercialização em pequena e larga escala
em diferentes empresas, desde cultivares tradicionais às híbridas, podendo a couve de folha,
ser propagada por meio de sementes ou por estaqueia (Penteado, 2010).

A colheita é iniciada aos 70-80 dias do transplanto, podendo durar por um período de
dois anos. Filgueira (2008) e Hendges (2016) referem-se ao padrão de folhas de 25-30 cm de
comprimento para comercialização da couve de folha. Segundo Oliveira-Calheiros et al.
(2008), a couve, além de ser um alimento facilmente cultivado, pode ainda ser encontrado no
comércio o ano todo. Geralmente se comercializam as folhas atadas em pequenos maços.

De acordo com Silva et al. (2012), a couve de folha é uma hortaliça de elevada
importância económica, principalmente pelo fato de que sua produção apresentar-se como
base na agricultura familiar, cultivada em pequenas áreas. Segundo Balcau et al. (2013) e
Hendges (2016) a produtividade pode chegar a valores entorno de 25 t ha-1, ou seja, de 2 a 3
kg de folhas por planta cultivada.

2.1.1. Clima e solo


As couves são, de um modo geral, plantas adaptáveis às mais diversas condições de
clima e solo. Contudo, as temperaturas baixas e os terrenos férteis e, naturalmente frescos
conjugam os factores primordiais para a obtenção dos melhores resultados (Gardé e Gardé,
10

1988). A couve cresce melhor em tempo relativamente fresco e húmido. Pode tolerar em certa
medida as geadas. Em atmosferas mais secas afectam-se principalmente as folhas, estraga-se a
qualidade e perde-se o seu sabor (Salunkhe e Kadam, 2004).

O desenvolvimento e as preferências ambientais das couves de folhas são semelhantes


aos das couves de repolho, sendo resistentes ao frio até cerca de 8 °C. A couve-tronchuda
tolera a exposição à brisas marítimas (Almeida, 2006). Bom crescimento vegetativo da couve
pode observar-se a temperaturas de 15-20 °C. Temperaturas abaixo de 0 °C impedem o seu
crescimento. Nas regiões onde a temperatura invernal atinge valores inferiores a 0 °C torna-se
difícil expor as plantas jovens ao inverno para a produção em inícios da primavera (Salunkhe
e Kadam, 2004).

A influência do clima é muito vincada no caso das couves. No entanto, é possível


preparar as plantas para uma maior resistência às geadas, à dessecação provocada pelos
ventos quentes e secos e ao efeito do sol intenso. Quando a sementeira é feita em viveiros
protegidos pode proceder-se ao tratamento progressivo pelo frio, pondo a descoberto as
plântulas durante períodos curtos. Tal prática induz alterações químicas importantes, que
resultam num aumento da percentagem de matéria seca e de açúcares totais, bem como do
polvilho ceroso o que, embora retarde um pouco o crescimento, torna as plantas de fato
resistentes aos factores acima indicados (Gardé e Gardé, 1988).

Quanto aos tipos de solo favoráveis à cultura, assinalam que interessam em especial os
franco-argilosos ou todos os que tenham elevada capacidade de retenção de água, fator
indispensável para uma boa produção, mas que, simultaneamente, possuam a drenagem
suficiente para evitar os excessos quase tão contraproducentes como as faltas. As terras
ligeiramente arenosas são consideradas as melhores para as variedades precoces; as mais
compactas param as variedades tardias (Gardé e Gardé, 1988).

Segundo Illescas e Vesperinas (1994) a obtenção de bom desenvolvimento consegue-


se em terrenos profundos e que não sejam excessivamente húmidos, sendo adequados os solos
argilosos e similares. Para Salunkhe e Kadam (2004) os solos arenosos e argilosos pesados
são adequados, mas são preferíveis os primeiros para as variedades precoces e os últimos para
as variedades tardias. É necessário proporcionar uma boa drenagem, principalmente para as
culturas de outono e inverno, já que as plantas jovens que passam o inverno no campo são
muito sensíveis ao excesso de humidade do solo. As plantas também são sensíveis à acidez do
11

solo, que deve ter um pH entre 6,0-6,5. Nos solos salinos (com pH acima de 6,5), a folhagem
toma a coloração escura, as margens da folha morrem e as plantas ficam muito suscetíveis às
enfermidades. Os solos para a cultura da couve devem ter uma textura uniforme e uma
profundidade de 40 cm.

Segundo Villas Bôas et al. (2004) em avaliação de doses e tipos de compostos


orgânicos em dois solos, verificaram que houve diferença significativa entre eles, sendo
encontrados maiores valores de biomassa seca da planta de alface de 10,6 e 8,0 g,
respectivamente para o Latossolo Vermelho Escuro e Areia Quartzoza. O Latossolo, liberou
mais macronutrientes primários e secundários para a planta da alface, comprovando que
dependendo do tipo de solo presente na área de cultivo, as plantas podem variar em suas
respostas fisiológicas, devido a variação na composição mineral de origem dos solos. Para
tanto, torna-se imprescindível o mínimo de conhecimento possível acerca do solo, ao qual
pretende-se estabelecer as plantas.

2.2. Técnicas de cultivo


2.2.1. Lugar na rotação
As couves são frequentemente culturas intercalares nas rotações. Como precedente
cultural, devem evitar-se outras brassicáceas. Deve-se dar preferência às aliáceas,
quenopodiáceas, solanáceas e cucurbitáceas, pois a essas não se apontam inconvenientes
sanitários para a cultura da couve. As brassicáceas só deveriam voltar à mesma folha passados
cinco anos para garantir um bom estado sanitário da cultura (Almeida, 2006).

2.2.2. Preparação do terreno


A preparação do terreno depende fundamentalmente da época do ano e da cultura
antecedente. Deve incluir uma mobilização em profundidade e mobilizações destinadas à
preparação superficial e armação do terreno. A instalação da cultura faz-se normalmente por
transplantação. Os transplantes são produzidos em tabuleiros alveolados e transplantados com
raiz protegida cerca de 6 semanas após a sementeira. A plantação pode ser feita com terreno à
rasa ou armado em camaleões com 1 a 2,5 m de largura (Almeida, 2006).

2.2.3. Instalação da cultura


A plantação pode ser feita à enxada, em covacho, em linha, depois de gradado e
planado o terreno; em rego, aberto à charrua, e tapado com nova passagem da charrua, o que
permite o estabelecimento imediato da regadeira; ou com plantadores mecânicos,
12

especialmente indicados para grandes áreas. Em qualquer caso, as plantas mais robustas são
as que asseguram maior rendimento, embora estejam sujeitas a maior número de falhas de
pegamento. A plantação é, como regra, profunda procurando estimular-se a formação de um
sistema radicular abundante que facilite maior desenvolvimento das plantas (Gardé e Gardé,
1988).

Os compassos mais frequentemente utilizados consistem em entrelinha de 50 a 90 cm


e distância entre plantas na linha, variando entre 25 e 50 cm normalmente 30 a 40 cm. As
densidades variam entre 22 000 a 80 000 plantas ha-1 (Almeida, 2006).

2.2.4. Fertilização e rega


As couves de folhas são mais rústicas e menos exigentes em fertilizantes do que as
couves de repolho. Em relação às necessidades de água, consideram-se os valores indicados
para as couves de repolho, tendo em atenção que a altura das couves-portuguesas pode ser de
uns 60 cm e a couve-galega atinge facilmente 1 a 1,5 m (Almeida, 2006).

2.2.5. Colheita
A colheita da couve-tronchuda efectua-se cortando manualmente o colo da planta. No
caso da couve-galega, cortam-se as folhas completamente expandidas individualmente, de
forma escalonada à medida que se vão expandindo (Almeida, 2006).

2.3. Inimigos da cultura

Em Portugal e, especificamente na região Oeste, principal região nacional produtora


desta cultura, as pragas com níveis populacionais mais elevados são a mosca branca da couve
(Aleyrodes proletella) e a áltica (Phyllotreta atra). A mosca da couve (Delia radicum) causa
grandes estragos em todas as regiões produtoras (Almeida, 2006).

De entre as doenças que atacam as couves, destaca-se a potra (Plasmidiospora


brassicae). Esta doença ocorre em solos ácidos e ataca todas as brássicas. Recomenda-se a
desinfecção do solo, a prática de rotações e a calagem se o pH do solo for inferior a 6,0. A
podridão negra causada pelo Xanthomonas campestris pv. campestris é a principal doença de
etiologia bacteriana. Os sintomas consistem em pequenas pontuações em forma de cunha e de
aspecto oleoso e margens das folhas de aspecto queimado e nervuras escurecidas. As rotações,
pelo menos bienais, são importantes no combate à podridão negra. Convém utilizar um
molhante nas caldas dos tratamentos fitossanitários para facilitar a permanência nas folhas já
13

que, devido à cobertura de ceras epicuticulares, a calda tende a escorrer para o solo (Almeida,
2006).

2.4. Fertilização das culturas


Uma nutrição equilibrada das culturas é particularmente importante em agricultura
intensiva, quando se procuram obter elevadas produções e grande qualidade dos produtos. Em
geral, os solos não contêm quantidades suficientes de nutrientes em formas disponíveis para
as plantas, em particular de azoto, fósforo e potássio, pelo que os seus teores têm de ser
complementados através da fertilização. Desde tempos imemoriais, a chave para manter a
produtividade dos solos foi a adição de uma grande variedade de materiais capazes de
fornecer nutrientes às culturas, como estrumes, compostos, ossos moídos ou cinzas (Varennes,
2003).

De acordo com Yague (1994) a fertilidade de um solo é a capacidade que o mesmo


tem de fornecer às plantas os elementos nutritivos de que estas necessitam. Araújo (2008)
define a fertilidade do solo como sendo o resultado da combinação de factores físicos,
químicos e biológicos, capazes de, em conjunto, propiciar as melhores condições para
obtenção de altos rendimentos. Para manter a fertilidade a um nível adequado de produção é
necessário que se reponham os elementos nutritivos.

2.4.1. Urina de vaca


Nesse sentido, a urina de vaca quando aplicada às plantas cultivadas, tem mostrado
vantajosos atributos, fato que vem sendo demonstrado em diversos trabalhos de pesquisa.
Conforme esses relatos a urina de vaca pode ser utilizada como biofertilizante líquido
podendo estimular o crescimento vegetal, o enraizamento, além de actuar como alternativa
natural contra “pragas” e patógenos. Desta forma, a urina de vaca é um insumos agrícola que
pode possibilitar a redução da dependência económica de produtos industrializados, sobretudo
na produção de hortaliças no sistema orgânico. Entretanto, apesar de ser uma prática bastante
indicada para este tipo de produção, requer maiores aprofundamentos científicos sobre a
compreensão de seus efeitos quando aplicada às plantas. Segundo Pesagro-Rio (2002), entre
os principais efeitos da urina de vaca sobre as plantas estão os efeitos nutricionais, estímulos
de crescimento, protecção contra insectos indesejáveis e doenças e influências positivas sobre
a qualidade final do produto. Entretanto, no que se refere aos cultivos cuja parte consumida
são as folhas, o tratamento via pulverização foliar é desaconselhado em função das doenças
que podem ser veiculadas pela urina, recomendando-se, conforme consta em Gadelha (2003)
14

e Rocha (2004), que a administração da urina, nesses cultivos, seja feita via solo ou através do
tratamento prévio das sementes.

Na horticultura orgânica a adubação não está relacionada apenas aos aspectos


químicos da fertilidade do solo, mas também aos aspectos físicos, físico-químico, biológicos e
aos efeitos de longo prazo do manejo da matéria orgânica (FONTES, 2005).

2.4.2. Casca de banana


A casca de Banana e a Urina de vaca são subprodutos que existem quase em todas
regiões e são descartadas com muita facilidade, com isso, o produto mostra-se como uma
alternativa viável, pois, em sua composição, leva matérias-primas de fácil acesso e muitas das
vezes existentes nas pequenas propriedades, sendo acessível ao produtor.
15

CAPITULO III: METODOLOGIA DE TRABALHO

3.1. Caracterização do local de estudo


O ensaio será conduzido no período de Maio de 2022, no Instituto de Investigação
Agrária de Moçambique, nos campos de produção experimental da Estação Agrária de
Lichinga, tem uma quinta aproximadamente 120, e está situada a 4 Km de distância da Cidade
de Lichinga. Os mesmos são representativos dos solos do planalto, na zona alta argilosos e
vermelhos e na zona baixo pretos e profundos.

Localização geográfica da cidade de Lichinga está localizada nas coordenadas


geográficas 13°17’48’’ de latitude Sul, 35°15’24’’ longitude Oeste, a uma altitude de 1328
metros acima do nível do mar. O clima da região é classificado em tropical húmido, a
temperatura média anual está compreendida entre os 18 e 24ºC, mas em geral é inferior a
22ºC. O valor médio anual da precipitação é superior à 1200 mm podendo exceder este valor
e atingir os 1400 mm de chuva (MAE, 2014).

Figura 1: Mapa da Cidade de Lichinga

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

3.1.2. As condições agro-ecológicas do Distrito


Na sua maioria, os solos são argilosos, vermelhos profundos de fertilidade intermédia,
considerados de baixa susceptibilidade à erosão. Estes solos de coloração mais ou menos
intensa, constituem um tipo característico das regiões altas, com alturas pluviométricas
16

elevadas e temperaturas razoavelmente baixas, (média anual inferior a 20°c) e são


caracteristicamente friáveis e ocorrem em todo o Planalto de Lichinga (MAE, 2014).

3.1.3. Temperatura e precipitação

O valor médio anual de precipitação é superior a 1200mm, podendo exceder este valor
e atingir os 1400mm. As temperaturas médias anuais correspondem a 18° e 24°C, mas em
geral é inferior a 22°C. A humidade relativa é alta nos meses de Janeiro e Fevereiro (> 85%) e
baixa em Agosto e Outubro (Davies, 1997).

3.3.Métodos
1. Aquisição de sementes e sacos plásticos
As sementes serão adquiridas na Casa do Agricultor, de variedade Couve tronchuda
(Brassica oleracea var. acephala). e os sacos no mercado central da cidade de Lichinga.
2. Colecta de urina e casca de banana
Na colecta de urina será na Empresa Cindimba e que culminou na recolha da urina antes
da ordenha dos animais. E casca de banana, casca de ovo e semente de abobora serão obtidas
no mercado Chiuaula.
3. Preparação do solo e a sementeira
Preparação do solo será realizada no dia 30 de Março, e a sementeira será realizada no dia
5 de Junho.
4. Rega e adubação
A rega será feita desde o início da sementeira até o término das actividades na colheita de
dados. Será feita três adubações, começando por a primeira adubação no dia da sementeira, a
segunda adubação será feita após 7 dias de semeadura e a ultima adubação será feita 20 dias
após a semeadura.
5. Preparação dos Extractos de urina de vaca e casca de banana
A casca de banana será obtida a partir da mistura de 4 cascas de banana secas e picadas, 1
colher de sopa de semente de abobora e 2 cascas de ovos picados em um litro de água. Agitar
e será usada conforme necessário nas plantas.

A aplicação de urina e da calda de casaca de banana nos tratamentos serão constituídos de


três aplicações de cada. Sendo a primeira será realizada simultaneamente à semeadura, a
segunda será realizada sete dias após e a terceira será realizada 20 dias após a sementeira.
17

3.3. Delineamento experimental


O experimento será conduzido em Delineamento em Blocos Completamente
Causalizados (DBCC), com os tratamentos distribuídos em esquema factorial 3x5, sendo 3
tratamentos (T0-Testemunha-água; T1-Urina de vaca; T2-Casca de banana), com cinco
repetições.

3.4. Descrição das parcelas


A área ocupada pelos sacos plásticos será de 1.125m de comprimento e 2m de largura
totalizando uma área de 2.25m2. Cada parcela foi composta por um saco plástico. Foram
avaliadas no total 15 plantas, sendo uma em cada parcela. O experimento teve no seu total 15
plantas. O espaçamento utilizado será de 12.5*12.5cm.

3.5. Parâmetros avaliados


1. Número de folhas por planta
A avaliação do número de folhas (NF) será feita a contagem de todas as folhas das
plantas.
2. Altura da muda
Para a medições da altura da planta (AP), será utilizada régua graduada (cm) ou a fita
métrica. Nas aferições serão adoptadas posição padrão posicionando a régua ou a fita métrica
rente ao solo e estendendo-se próxima ao início da gema apical da planta.
3. Área foliar
. Serão realizadas aferições do comprimento e da largura das folhas para
posterior determinação da área foliar (AF) (cm 2) estimada por meio da equação‫ ׃‬AF= 0,72087
CL (Comprimento x Largura) de acordo com Marcolini et al. (2005).

3.6. Análise Estatística dos Resultados


Os dados a serem obtidos, serão pré-analisados utilizando o software Microsoft Excel
2007 para o cálculo das variáveis, elaboração de tabelas e gráficos, seguindo-se o teste de
análise de variância (ANOVA) através do programa estatístico SISVAR, e para a comparação
das médias será usado o teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
18

3.7. Tabela de orçamento

Itens Quantidade Preço/mtc


Semente de couve 1 Pacote 250
Fita métrica 1 50
Enxada 1 250
Régua graduada 1 35
Paus 2 40
Casca de banana 12 Cascas 60
Casca de ovo 6 60
Sementes de abobora 3 Colheres 30
Regador 1 500
Sacos plásticos 12 60
Bloco de nota 1 50
Caneta 1 10
Ceifa 1 60
Pilão e almofariz 1 350
Bota 1 600
Seringa 1 100
Garrafa tipo pets de 2L e 5l 4 60
Total 2565

3.8. Cronograma de Actividades


Meses de 2022
Actividades
Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.
Escolha de tema X
Colecção de sacos plásticos X
Colecta de urina e casca de banana X
Preparação do solo e Sementeira X X
Adubação X X
Rega X X X
Colheita de dados X X
Análise de dados X
Correcção e entrega de relatório X X
19

4. Resultados esperados
Tratando-se de uma pesquisa científica em que se espera um óptimo resultado do
ensaio eu diria que o resultado é uma coisa improvável com base nas hipóteses. Dependendo
das concentrações utilizadas no experimento os biofertilizantes poderão apresentar diferentes
respostas. As condições edáficas climáticas da Cidade de Lichinga poderão também
influenciar, no que diz respeito aos resultados esperados.
20

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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24

6. ANEXOS (Croqui)

T1 T0 T2
Bloco 1 12,5 cm Bloco 2
T0 T1 T2 T1 T2 T0
0.38m
1.125m

Bloco 3 Bloco 4
T2 T0 T1 T0 T1 T2
2m
Fonte: Autor 2022

Legenda

 Comprimento: 1.125m
 Largura: 2m
 Espaçamento entre plantas: 12,5cm
 Espaçamento entre bloco: 0,38m
 Área total: 2,25m

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