OPINION OF THE NEUTRAL MEMBERS OF jUNE 12TH, 1930

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& LEAGUE 0?

NATIONS

C .506a1930»I.

Geneva, September 8th, 1930.

MIXED COMMISSION FOR TEE EXCHANGE OF GREEK AND

TURKISH POPULATIONS.

GREC0)-TURKISH
-TURKISH <COFOINTI
'C0NV3KTIO K\ OF JUNE 1QTH, 1950 AND

OPINION 0 # H E _ OF JUNE 12TH,1S30,

/ VNote >by/bhe Secretary-General.


. Æ The
/é 'Â y
neutral members of the Mixed Commission for
fjf >-0 A Jr

the jjigp’R^nge of Greek and Turkish Populations, chosen by the


V /
Council in ao^b^dance with Article 11 of the Exchange Convention

of Januar^ 30th, 1923, have forwarded to the Secretary-General a

certain number of copies of the Greco-Turkish Convention

concluded on June 10th, 1930, and of the Opinion which the

neutral members were asked to give' in accordance with Article 4


yCs -y'
of this Convention on the question of the liquidation of tho

property of the persons subject to exchange. The Opinion of the


J S f/ x" /
neutral members was given- on June 12th and was accepted by the
*
two Governments. The Convention has been ratified, and the

exchange of ratifications took place in Athens on July 23rd,1930.

The Secretary-General has the honour to communi­

cate the texts of these two documents to the Council for informa­

tion .

In view of the limited number of copies placed at

the Secretary-General1s disposal, a single copy of each document

is communicated to each Member of the Council.


LAST COPY. Return
to Distribution Branch

CONVENTION
GRÉCO-TURQUE

O U Z E L IC H E „

IS T A N B U L =

1930
CONVENTION
GRÉCO-TURQUE
----

Signée te 10 Juin 1930


LA T U R Q U I E
d 'u n e part,
E T LA G R È C E
d 'a u tr e part,

également a n im é e s d u d é sir d e l i q u i d e r défin itiv e m e n t


toutes les q u e s t i o n s n é e s d e l ’a p p l i c a t i o n d e s C o n ­
ventions, D é c l a r a t i o n s , A c c o r d s e t a u t r e s A c te s a in s i
que d e leu rs a n n e x e s se r a p p o r t a n t à l ’E c h a n g e d e s
P o p u la tio n s T u r q u e s et G r e c q u e s p ré v u p a r le T r a ité
de L au san n e, o n t r é s o lu d e c o n c lu r e u n e C o n v e n t i o n
à cet effet, et o n t n o m m é , p o u r l e u r s P l é n i p o t e n ­
tiaires, à s a v o ir :

LE P R É S I D E N T D E LA R É P U B L I Q U E T U R Q U E :

Son E x c e lle n c e le D o c t e u r T E V F Î K R Ü Ç T Ü B e y ,
D é p u té d 'i z m i r , M in istre d e s A ffaires E t r a n g è r e s ;

LE P R É S I D E N T D E LA R É P U B L I Q U E
H E L L É N IQ U E :

Son e x c ellen ce M onsieur S. PO L Y C H R O N IA D 1S,


E n v o y é E x t r a o r d i n a i r e et M in is tre P lénipoten­
tiaire d e G r è c e ,
L e squ e ls, a p r è s s ’ê tr e c o m m u n iq u é le u r s p le in s
pouvoirs, r e c o n n u s e n b o n n e e t d u e fo rm e , so n t
co n v e n u s d e s d is p o s i t io n s s u i v a n te s :
C H A P I T R E 1er

Biens des échangeables


A R T I C L E 1er

L es b i e n s m eu b les et im m e u b le s laissés en Grèce


p a r le s M u su lm a n s é c h a n g e a b l e s p a s s e n t, t n toute
p r o p r i é t é , a u G o u v e r n e m e n t H ellénique.
ARTICLE 2
L e s b i e n s m e u b l e s et im m e u b le s la is s é s e n T u r ­
q u i e p a r les G r e c s é c h a n g e a b l e s p a s s e n t , e n to u te
p r o p r i é té , a u G o u v e r n e m e n t T u rc .
ARTICLE 3
T o u t e s o p p o s i t i o n s fa ite s p a r les d e u x G o u v e r n e ­
m e n ts s u r les d é p ô ts d e t o u t e n a t u r e , a c tu e lle m e n t
e x is ta n t a u p r è s d e s b a n q u e s , s e r o n t le v é e s d a n s les
q u i n z e jo u r s s u i v a n t la d a te .de la s i g n a t u r e d e la
p r é s e n t e C o n v e n t i o n et lesdits d é p ô ts s e r o n t re stitu é s
à le u rs a y a n t - d r o i t , la C o m m i s s i o n M ix te p o u v a n t à
c e t effet p r ê t e r , le c a s é c h é a n t, ses b o n s o ffic e s aux
in téressés.
ARTICLE 4
Les d e u x g o u v e r n e m e n t s c o n fie n t a u x tr o is M e m ­
b re s n e u t r e s d e la C o m m i s s i o n M ix te d ’E c h a n g e le
so in d ’é m e tir e im m é d ia te m e n t le u r a v is s u r la solution
d e la q u e s ti o n d e la liq u id a tio n d es b ie n s de s é c h a n ­
g e a b l e s , p a r m i le s q u e ls s o n t c o m p r i s e s les réclam atio n s
s u r la d îm e d e s t a b a c s et les c o ffre s fo rts a u sujet
des échangeables.
Ils s ' e n g a g e n t à fa ire c o n n a î t r e le u r ad h ésio n
d a n s le p lu s b ref d élai et a v a n t d e s o u m e t t r e le p r é ­
s e n t a c c o r d à la ratificatio n .
CHAPITRE II

Biens des bénéficiaires


de la Déclaration IX
A R T IC L E 5

Les b i e n s m e u b le s et im m eu b les a p p a r t e n a n t au x
M usulm ans b é n éficiaires d e la D é c la ra tio n IX p a s s e n t,
en to u te p r o p r ié té , au G o u v e r n e m e n t H e llé n iq u e , e x ­
ception fa ite d e s b ie n s im m e u b le s qui o n t été r e s ti ­
tués à leurs p r o p r ié ta ir e s et qui se t r o u v e n t e f f e c ti­
vem ent en le u r p o s s e s s io n e t jo u is s a n c e .
A R T IC L E 6

Les b i e n s m e u b l e s et im m e u b le s a p p a r t e n a n t a u x
Grecs b é n é f ic ia ir e s de la D é c l a r a ti o n IX p a s s e n t, en
toute p r o p r ié té , a u G o u v e r n e m e n t T u rc .

C H A P I T R E III

Biens des ressortissants turcs


ARTICLE 7

L es b i e n s im m e u b le s a p p a r t e n a n t a u x M u s u lm a n s
re s s o rtiss a n ts tu r c s , s itu é s en G rè c e , p a s s e n t, e n t o u t e
propriété, au G o u v e r n e m e n t H e llé n iq u e , e x c e p tio n
faite d e s b i e n s im m e u b l e s qui o n t été re stitu é s à leurs
pro p rié ta ire s et qui se tr o u v e n t effectivem ent e n leur
p o ssession et jo u issa n c e .
P a s s e n t é g a le m e n t en la p r o p r ié té d u G o u v e r n e ­
ment H e llé n iq u e les m e u b le s d e s r e s s o r t i s s a n t s t u r c s
saisis et liq u id é s p o s té r ie u r e m e n t à la m is e e n v i g u e u r
du T raité d e L a u sa n n e .
Il d e m e u r e e n te n d u q u e le s m e u b le s e x ista n t dans
les im m e u b le s qui p a s s e n t en la p r o p r ié t é d u G o u v e r ­
n e m e n t H e llé n iq u e , en v e rtu de l ’a l in é a Ier, s e r o n t
laissés à la lib re d i s p o s i ti o n d e leurs p ro p r ié ta ir e s .
T o u s a u t r e s b ie n s, d r o its e t in térêts, n o n visés
s p é c ia le m e n t d a n s les a lin é a s p r é c é d e n t s d u p r é s e n t
a rticle, c o n t i n u e r o n t à ê tr e r é g i s p a r les d is p o s itio n s
y re la tiv e s d u T r a i t é d e L a u s a n n e et n o t a m m e n t celles
c o n t e n u e s d a n s les a r t ic l e s 65 et 66 d u d it T ra ité .

C H A P I T R E IV

Biens des ressortissants hellènes


ARTICLE 8

L es b i e n s im m e u b le s a p p a r t e n a n t aux r e s s o r tis ­
s a n ts h ellèn es et situés h o rs d e la z o n e d ’Istanbul
e x c e p t é e d e l ’é c h a n g e p a s s e n t , e n t o u t e p ro p rié té ,
a u G o u v e r n e m e n t T u rc .
P a s s e n t é g a le m e n t e n la p r o p r i é t é d u G o u v e r n e ­
m e n t T u r c les m e u b le s d e s r e s s o r ti s s a n t s hellènes saisis
et liq u id é s p o s t é r i e u r e m e n t à la m ise e n v i g u e u r du
T r a ité d e L a u s a n n e .
11 d e m e u r e e n te n d u q u e le s m e u b le s e x ista n t d a n s
les im m e u b le s qui p a s s e n t e n la p r o p r i é t é d u G o u ­
v e r n e m e n t T u rc , e n v e r tu d e l ’alinéa Ier, s e r o n t laissés
à la lib re d i s p o s i t i o n de l e u rs p r o p r ié t a i r e s .
T o u s a u tr e s b ie n s , d r o i t s et in té rê ts, n o n visés
s p é c ia le m e n t d a n s le s alinéas p r é c é d e n t s d u p r é s e n t
a r tic le , c o n t i n u e r o n t à ê tr e r é g is p a r les d i s p o s itio n s
y re la tiv e s d u T r a ité d e L a u s a n n e et n o t a m m e n t celles
c o n t e n u e s d a n s les a r t i c l e s 65 e t 66 d u d it T raité.

- 6 —
ARTICLE 9

Le d r o it de p r o p r i é té d e s re s s o rtiss a n ts h e llè n e s
sur leurs b i e n s im m e u b le s s itu é s d a n s la z o n e d ’I s ta n b u l
exceptée d e l ’é c h a n g e n ’est, e n a u c u n e f a ç o n , affecté
par les d i s p o s itio n s d e la p r é s e n t e C o n v e n t i o n .
D a n s le s d e u x m o i s au p lu s ta r d à p a rtir d e la
mise en v i g u e u r d e la p r é s e n t e C o n v e n t i o n , les r e s ­
sortissants h ellèn es d o n t les b ie n s im m eu b les o n t été
frappés d ’u n e m e s u r e d e saisie, s é q u e s t r e ou o c c u p a ­
tion q u e lc o n q u e , s e ro n t r e n tr é s , p e r s o n n e l l e m e n t o u p a r
l ’in te rm é d ia ire d e l e u r s r e p r é s e n t a n t s lé g a u x , d a n s la
libre et p le in e p o s s e s s i o n d e le u rs b ie n s , et t o u t e m e ­
sure d e la s u sd ite n a t u r e s e r a im m é d ia te m e n t levée.
Si les m e s u r e s c i-dessus é n o n c é e s s o n t été prises
en r a i s o n d e la n a tio n a lité h e llé n iq u e d u p r o p r i é ta i r e
et d ans le c a s o ù la n a t i o n a li t é h e llé n iq u e f i g u r e d a n s
le titre d e p r o p r i é t é é m a n a n t d u C a d a s t r e d u p a y s ,
la levée d e ces m e s u r e s ainsi que la r é i n t é g r a t io n du
p ropriétaire d a n s la lib r e et p le in e p o s s e s s io n et j o u i s ­
sance de ses b ie n s n e p o u r r o n t ê t r e différées à a u ­
cun titre.
T o u te s les c o n t e s t a t i o n s r e l a tiv e s a u x c o n d i t i o n s
suivant le s q u e lle s la n a tio n a lité h e ll é n i q u e o u t u r q u e
aurait pu ê tre a c q u i s e en c o n f o r m i t é d e s T raités,
C o n v e n tio n s et A c c o r d s en v ig u e u r e n tr e les d e u x
pays, s e r o n t d é iin itiv e m e n t t r a n c h é e s p a r d é c is io n
des /Membres n e u t r e s d e la C o m m i s s i o n Mixte.
Au su rp lu s, les d e u x P a r ti e s C o n t r a c t a n t e s s o n t
entièrem ent d ’a c c o r d p o u r r e c o n n a î t r e q u e les d i s p o ­
sitions d e c e tte C o n v e n t i o n , n o t a m m e n t l ’artic le 12,
ne d o iv e n t r e c e v o i r a u c u n e in t e r p r é t a t io n s u s c e p tib le
d ’a u g m e n te r o u d e d im in u e r le n o m b r e d e s r e s s o r t i s ­
s a n t s hellènes d o n t les b ien s se t r o u v e n t d a n s la ré­
g i o n d 'I s ta n b u l e x c e p té e d e l ’é c h a n g e , te l s q u ’ils sont
d é f in is p a r les s tip u la tio n s c o n t r a c t u e l l e s a u t r e s que
la p ré s e n te C o n v e n t i o n .
Il d e m e u r e e n t e n d u q u e la n a tio n a lité hellénique
r e c o n n u e au x é c h a n g e a b l e s n ’e st d ’a u c u n effet p o u r
ce qui c o n c e r n e la re s titu tio n d ’im m e u b le s prévue
d a n s la p r é s e n te C o n v e n t i o n .
Les d é c is io n s qui p o u r r a i e n t ê tre p r is e s p a r les
M e m b r e s n e u tre s d e la C o m m i s s i o n M ixte en e x é c u ­
tio n d e s d i s p o s i t i o n s c o n t e n u e s d a n s cet a rtic le , ne
p o u r r o n t ê tre o p p o s a b l e s à q u i c o n q u e à p r o p o s d e tout
a u tr e litig e qu i v ie n d ra it à s u r g i r en d e h o r s de la sp h è re
d ’a p p lic a tio n d e s d i s p o s it i o n s d e la p r é s e n t e C o n v e n tio n .

CHAPITRE V

Biens des établis d’Istanbul


A R T I C L E 10

La T u rq u ie r e c o n n a î t la qualité d ’, établis» à tous


les G r e c s o r t h o d o x e s , r e s s o r t i s s a n ts t u r c s a c tu e lle m e nt
p ré s e n ts d a n s la z o n e d ’Istan b ul e x c e p té e d e l’é c h a n g e ,
q u e ls q u e s o ie n t la d a t e d e le u r arriv ée à Istanbul
et le lieu d e leur n a is sa n c e .
C e t te m ê m e q u a lité d ’«établis» est r e c o n n u e aux
p e r s o n n e s n o n - é c h a n g e a b l e s a y a n t q u itté Is ta n b u l
m u n i e s d e p a s s e p o r t s é m a n a n t d e s a u to r ité s de la
R é p u b liq u e T u r q u e .
L es fe m m e s, e n f a n t s m i n e u r s d e s d eu x se x e s et
filles n o n m ariées m ê m e m a je u re s, d o n t le c h e f de
fam ille est r e c o n n u établi aux t e r m e s d e s alinéas p r é c é ­
d e n ts d e c et article, o n t le d ro it d e r e j o i n d r e leurs
chefs de fam ille à I sta n b u l. liés m ères v e u v e s d o n t
le fils m ajeur est r e c o n n u établi d a n s les c o n d i t i o n s
ci-dessus, s o n t é g a le m e n t a u to ris é e s à 1 le r e j o i n d r e à
Istanbul.
Toutes fa c ilité s s e r o n t a c c o r d é e s p a r le G o u v e r ­
nement T urc p o u r le r e t o u r d a n s la z o n e d ’I s ta n b u l
exceptée de l’é : h a n g e , d e s p e r s o n n e s v isées d a n s les
alinéas p r é c é d e n ts .
Les fem m es, e n fa n ts m i n e u r s de deux sex es et
fiiles n on m a rié e s m ê m e m a je u re s, r e c o n n u s é ta b lis
aux te rm e s d e l ’alin é a 1er d u p ré s e n t article et d o n t le
chef de famille s e t r o u v e a c tu e lle m e n t h o r s d ’Is ta n b u l,
ne s e ro n t p a s ten u s d e q u itte r l’enc'roit de le u r séjo u r.
La d is t r ib u tio n d e s c e rtific a ts d ’établis à t o u t e s
les c a té g o rie s de p e r s o n n e s d é s ig n é e s c i-d e ss u s est
confiée aux M e m b r e s n e u tre s de la C o m m is s i o n Mixte,
suivant telles f o r m e et p r o c é d u r e q u ’il leur a p p a r tie n t
d'adopte r.

ARTICLE 11

T outes les m e s u r e s qui o n t e n t r a v é l’e x e r c ic e c es


droits g a r a n t is au x établis p a r les c o n v e n t i o n s et a c ­
cords c o n c l u s , n o ta m m e n t celles c o n c e r n a n t le d r o it
de c o n tra c te r m a r ia g e , le droit ü ’a c q u é r ir et de v e n d r e
des propriétés, le d r o it de libre c irc u la tio n , ain si qu e
toutes a u tr e s r e s t r i c t io n s o r d o n n é e s p a r les f u to r ité s
turques à l’é g a r d d e s p e r s o n n e s v is é e s d a n s l ’article
précédent, s e r o n t levées c'ès la m is e en v ig u e u r d e là
présente C o n v e n t i o n sa n s a tt e n d r e la d is tr i b u t io n des
certificats d ’éta b lis, p ré v u e d a n s 1 le d e r n i e r a lin é a de
l’article p ré c é d e n t.
ARTICLE 12

Les b i e n s m e u b l e s et im m e u b le s c i-d e s so u s é n o n ­
cés p a s se n t, en t o u t e p r o p r ié té , a u G o u v e r n e m e n t Turc:

1) les b ie n s m e u b le s et im m e u b le s sis e n T urquie,


a p p a r t e n a n t a u x G r e c s o r th o d o x e s r e s s o r t is s a n t s turcs
n o n é c h a n g e a b l e s a y a n t q u itté la z o n e d ’Is ta n b u l ex­
c e p té e d e l’é c h a n g e et p riv é s d u d r o it d e r e t o u r aux
te r m e s d e l’article 28 d e la p r é s e n te C o n v e n t i o n .

2) les b ie n s m e u b le s et i m m e u b le s sis h o r s d e la
z o n e d ’Istanbul e x c e p t é e d e l’é c h a n g e , a p p a r te n a n t
a u x é ta b lis g r e c s p r é s e n ts d a n s la z o n e d ’I s ta n b u l ou
a u x p e r s o n n e s b é n é f i c i a n t d u d r o i t d e r e t o u r a u x term es
d e l ’artic le 10 d e la p r é s e n te C o n v e n t i o n .

A R T I C L E 13

L e d r o it de p r o p r i é t é d e s é ta b lis g r e c s p résen ts
d a n s la z o n e d ’Is ta n b u l e x c e p té e d e l ’é c h a n g e ainsi
q u e d e s p e r s o n n e s b é n é fic ia n t d u d r o it d e r e t o u r aux
te r m e s d e l ’a rtic le 10 d e la p r é s e n t e C o n v e n t i o n sur
le u rs b i e n s m e u b le s et im m e u b le s sis d a n s la z o n e
d ’Istanbul e x c e p té e d e l’é c h a n g e n ’est, en a n c u n s e n s,
a ffe c té p a r le s d i s p o s i t i o n s d e la p r é s e n t e C o n v e n t i o n .

T o u s sa isie s o u s é q u e s t r e s o p é r é s s u r le s b ie n s
m e n t io n n é s d a n s l ’alin éa p r é c é d e n t d e c e t artic le s e ­
r o n t levés s a n s a u c u n r e ta rd , la r é in té g r a tio n d u p r o ­
p r ié ta ir e ou d e s o n r e p r é s e n ta n t légal d a n s la lib re et
p le in e p o s s e s s i o n et j o u i s s a n c e d e ces b i e n s n e p o u ­
v a n t ê tr e d iffé ré e à a u c u n titre.

— 10 —
C H A P I T R E VI

Biens des Etablis Musulmans


de la Thrace Occidentale
A R T I C L E 14

La G r è c e r e c o n n a î t la qualité d ’«établis> à t o u s
les M u s u lm a n s r e s s o r t i s s a n ts h ellè n e s a c t u e l le m e n t
présents d a n s la z o n e d e la T h r a c e O c c i d e n t a l e ex­
ceptée d e l ’é c h a n g e , q u e ls q u e s o ie n t la d a t e d e le u r
arrivée e n T h r a c e O c c id e n t a le et le lieu d e leu r
naissance.
C e tte m ê m e q u alité d ’é ta b lis est r e c o n n u e a u x
personnes n o n é c h a n g e a b l e s a y a n t quitté la T h r a c e
Occidentale m u n ie s d e p a s s e p o r t s é m a n a n t d e s a u t o ­
rités de la R é p u b liq u e H e llé n iq u e .
Les f e m m e s , e n f a n ts m i n e u r s d e s d e u x se x e s et
filles n o n m a rié e s m ê m e m a je u re s, d o n t le c h e f d e
famille est r e c o n n u é ta b li au x te r m e s d e s a lin é a s p r é ­
cédents d e c et a rticle, o n t le d r o i t d e re jo in d r e le u rs
chefs de famille en T h r a c e O c c id e n ta le . Les m è r e s
veuves d o n t le fils m a je u r est r e c o n n u établi d a n s les
conditions ci-dessus, s o n t é g a l e m e n t a u to r is é e s à le
rejoindre en T h r a c e O c c id e n ta le .
T o u te s facilités s e r o n t a c c o r d é e s p a r le G o u v e r ­
nement H e llé n iq u e p o u r le r e t o u r d a n s la z o n e d e la
Thrace O c c id e n ta le e x c e p té e d e l ’é c h a n g e , d e s p e r ­
sonnes visées d a n s les a lin é a s p r é c é d e n ts .
Les fem m es, e n f s n t s m in e u rs d e s d e u x s e x e s et
filles n o n m a r ié e s m ê m e m a je u re s, r e c o n n u s établis
aux term es d e l’alin é a Ier d u p r é s e n t article e t d o n t le
chef de famille se t r o u v e a c tu e lle m e n t h o r s d e la

— 11 —
T h r a c e O c c i d e n t a l s n ç s e r o n t p a s t e n u s d e quitter
l ’e n d r o it d e leur s é jo u r.
La d is tr i b u t i o n d e s c e rtific a ts d ’é ta h lis à toutes
les c a t é g o r i e s d e p e r s o n n e s d é s ig n é e s c i-d e s s u s est
c o n fié e a u x fylem.br.es neutres, de la C o m m is s i o n Mixte,
s u iv a n t telles f o r m e et p r o c é d u r e q u ’il leu r a p p a r tie n t
d ’a d o p t e r .

A R T I C L E 15

R o u t e s les m e s u r e s q u i o n t e n t r a v é V e x e r c i c e dvs
d r o i t s g a r a n t i s a u x é ta b lis p a r lçs c o n v e n t i o n s et
a c c o r d s c o n p lu s , n o t a m m e n t celles c o n c e r n a n t le droit?
de c o n t r a c t e r m a r i a g e , le d r o it d ’a c q u é r i r et d e vendre
des. p ro p r ié té s , le d r o i t d e lib r e c irc u la tio n ainsi que
to u te s a u tr e s r e s tr ic tio n s o r d o n n é e s p a r les autorittés;
h e llé n iq u e s à l ’é g a r d d e s p e r s o n n e s visées d a n s l ’a r ­
ticle p r é c é d e n t, s e r o n t lev ées d ès la m ise e n vigueur
d e la p r é s e n te C o n v e n t i o n , s a n s a t t e n d r e la distribu­
tio n d e s certific a ts d ’é ta b lis p r é v u e d a n s le d e r n ie r
alinéa d e l ’a rtic le p ré c é d e n t.

A R T I C L E 16

Les b ien s m e u b le s et i m m e u b le s c i - d e s s o u s é n o n ­
cés p a s s e n t , en t o u te p ro p rié té , au G o u v e r n e m e n t
H e llé n iq u e :

1) Les b ie n s m e u b le s e t i m m e u b le s sis en Gr
a p p a r t e n a n t au x M u s u l m a n s r e s s o r t i s s a n t s hellènes
n o n é c h a n g e a b l e s , a y a n t q u itté la z o n e d e la T h r a c e
O c c i d e n t a l e e x c e p té e d e l ’é c h a n g e et p riv é s d u d ro it
d e r e t o u r a u x te r m e s d e l’a r t i c le 28 d e la p ré se n te
C o n v e n ti o n .

— 12 —
2) L es b i e n s m é u b ie s e t imrrtêùbles sis h o r s de
la zo n e d e la T h r a c e O c c i d e n t a l e e x c e p té e d e l ’é c h a n g e
et a p p a r te n a n t au x établis m u s u lm a n s p r é s e n t s d ans
cette m ê m e z o n e d e la 1 h r a c e O c c i d e n t a l e o u aux
p e rson n e s bénéfic iant d u d roit de r e to u r a u x te r m e s
de I’a ftîc te 14 d e la p r é s e n t e C o r i v é n ti o n .

3 ) Les b ie n s sis en T h r a c e O c c i d e n t a l e è t f ig u ­
rant s u r la liste re m ise p a r la D é lé g a t i o n H e llé n iq u e
à la C o m m i s s i o n M i^ té en d a te d u 18 juin 1927.

4) Les p r o p r ié t é s d 'u n e é te n d u e to ta le d e 7000


strem m es q u i fig u re n t s u r u n e a u tre liste c o m p l é m e n ­
taire c i- jo in te p o u r a u t a n t q u e c e s t e r r e s se tr o u v e n t
déjà o c c u p é e s .

A R T I C L E 17

S o u s r é s e r v e d es d is p o s itio n s c o n t e n u e s d a n s les
alinéas 3 et 4 de l’article 16, le d r o it d e p ro p rié té des
établis m u su lm an s p ré se n ts d a n s la z o n e de la T h r a c e
O c c id e n ta le e x c e p té e d e l’é c h a n g e , a in s i q u e d e s p e r ­
sonnes b é n é f ic ia n t du d r o i t d e re to u r, au x te r m e s de
l’article 14 d e la p ré s e n te C o n v e n t i o n , s u r le u rs biens
m eubles et im m e u b le s sis d a n s la z o n e d e la T h r a c e
O c c id e n ta le e x cep tée d e l’é c h a n g e , n ’est, en a u c u n sens,
affecté p a r les d is p o s it i o n s d e la p r é s e n te C o n v e n t io n .
T o u s saisies o u s é q u e s tr e s o p é r é s s u r les b ie n s
m en tio n n és d a n s l’a lin é a p ré c é d e n t d e c e t a rtic le s e ­
ront levés s a n s a u c u n r e t a r d , la r é i n t é g r a ti o n d u p r o ­
priétaire ou d e s o n r e p r é s e n t a n t légal d a n s la libre et
pleine p o s s e s s io n et j o u i s s a n c e d e ces b ie n s n e p o u ­
vant ê tre d if f é r é e à a u c u n titre.

- 13? -
CHAPITRE VII

Revenus ou leurs équivalents,


indemnités
A R T I C L E 18
Les deux G o u v e rn e m e n ts re n o n c e n t réciproque­
m e n t à t o u t e s r é c l a m a t i o n s d u c h e f d e s r e v e n u s ou
l e u r s é q u iv a le n ts d u s p o u r l’o c c u p a t i o n d e s b ie n s a p ­
p a r t e n a n t à l’u n e q u e l c o n q u e d e s c a t é g o r i e s c i- d e s s u s
é n o n c é e s ( C h a p i t r e s 2, 3, 4, 5 e t 6).
A R T I C L E 19
Il in c o m b e r a a u x d e u x G o u v e r n e m e n t s d e rég ler
d ir e c t e m e n t a v e c leu rs p r o p r e s r e s s o r t i s s a n ts la q u e s ­
t i o n d e l o y e rs et a u tr e s in d e m n ité s d u e s e n v e r tu d e
l ’a r tic le 3 d e la D é c is io n 28 d e la C o m m i s s i o n Mixte.

CH APITRE VIII
Versement de sommes
et indemnisations
A R T I C L E 20

Le G o u v e r n e m e n t H e llé n iq u e m e t tr a à la d is p o ­
sition d e la C o m m e s s io n M ixte d a n s le m o i s q u i s u iv ra
la mise en v i g u e u r d e la p r é s e n te C o n v e n t i o n , u n e
s o m m e d e q u a t r e ce n t v i n g t cinq mille ( 425,0 0 0 )
livres s t e r l i n g .
D e c e tte s o m m e la C o m m i s s i o n M ix te a f f e c te r a :
a) C e n t c i n q u a n t e m ille (150,000) l i v r e s s t e r l i n g
en v u e d ’in d e m n i s e r , p a r ses s o in s , les é ta b lis g r e c s
r e s s o r t i s s a n ts tu r c s p r é s e n ts à Ista n b u l ainsi q u e les
p e r s o n n e s b é n é f ic ia n t d u d r o i t de r e t o u r a u x te r m e s
d e l ’a r tic le 10 d e la p r é s e n t e C o n v e n t i o n , p o u r les
b ie n s q u ’ils p o s s è d e n t h o r s d e la z o n e d ’Is ta n b u l ex­
c e p té e d e l’é c h a n g e .

— 14 —
b) C e n t c i n q u a n t e mille (150,000) livres s t e r l i n g
en vue d ’in d e m n is e r, p a r ses s o i n s , les é ta b lis m u s u l­
mans r e s s o r ti s s a n t s hellènes d o n t les b ie n s p a s s e n t en
la propriété d u G o u v e r n e m e n t h e llé n iq u e en v e rtu
de l’artic le 16 d e la p r é s e n te C o n v e n t i o n .
La d is tr ib u tio n d es s o m m e s d e s tin é e s p o u r l ' i n ­
demnisation d e s p e r s o n n e s visé e s ci-d e s s u s d a n s les
alinéas 1 et 2 d u p r é s e n t a rticle, s e r a op é ré e p a r les
organes de la C o m m i s s io n M ix te s u iv a n t u n e p r o c é ­
dure s o m m a ire et r a p i d e qui s e ra fixée p a r elle.
Le s o ld e s ’é le v a n t à c e n t v i n g t c inq m ille (125,000)
livres s te r lin g se ra re m is a u G o u v e r n e m e n t T u r c ,
par la C o m m is s io n Mixte, e n t r o i s v e r s e m e n ts . Le
premier v e rs e m e n t s ’élevant à s o i x a n te d e u x mille c in q
cents (62,500) livres s t e r li n g s e r a effe c tu é d a n s le
mois q u i s u i v r a la mise en v i g u e u r d e la p r é s e n t e
C o n v e n tio n ; le d e u x iè m e v e r s e m e n t s ’é le v a n t à q u a ­
rante sept mille c inq c e n ts (47,500) liv re s s te r l i n g
aura lieu dès q u e les M e m b r e s n e u t r e s d e la C o m ­
mission M ixte e s t i m e r o n t q u e t o u t e s les p r o p r ié t é s
a p p a rte n a n t aux r e s s o r t i s s a n t s hellènes o n t été re sti­
tuées en c o n fo rm ité d e l’artic le 9 de la p r é s e n te
C onvention ; le tr o is iè m e et le d e r n ie r v e r s e m e n t s ’é ­
levant à q u i n z e mille (15,000) l iv r e s s t e r l i n g a p r è s
constatation, p a r les M e m b r e s n e u t r e s d e la C o m ­
mission M ixte, d e l ’ex éc u tio n in té g ra le d e t o u t e s les
charges et o b lig a tio n s i n c o m b a n t à la T u r q u i e a u x
termes d e la p r é s e n t é C o n v e n t i o n .
A la su ite du p a ie m e n t d e s s o m m e s d u e s p a r la
Grèce en e x é c u tio n d e s d i s p o s i ti o n s c o n t e n u e s d a n s
le présent a rtic le , la G r è c e est lib é ré e d e t o u t e s o b ­
ligations r é s u lta n t d u fait d e l ’a c q u is i ti o n d e s p r o ­
priétés, c o n se n tie à s o n p ro fit a u x t e r m e s d e la p r é ­
sente C o n v e n t i o n .

— 15 —
ARTICLE 21

La s o m m e d e q u a t r e c e n t v i n g t c in q mille (425,000)
livres s te r l in g q u e le G o u v e r n e m e n t H e llé n iq u e s ’e n ­
g a g e à m e t t r e à la d is p o s itio n d e la C o m m i s s i o n Mixte
e n v e r t u d e l ’a r tic le p r é c é d e n t et la s o m m e de quinze
mille (15,000) liv re s s te r l i n g p r é v u s d a n s !e 4 ,ne alinéa
d e l ’a r tic le 22 d e la p r é s e n te C o n v e n t i o n , s e r o n t p:é-
l e v é e s s u r le m o n t a n t d e la s o m m e d e c inq c e n t mille
(500,000) liv res s te r lin g , c é d é e e n g a r a n tie p a r la
G r è c e au G o u v e r n e m e n t T u r c en c o n f o r m ité d e l’a r ­
ticle 6 d e l’A c c o r d d ’A th è n e s du 1er d é c e m b r e 1926,
t o u t e s fo rm a lité s d e r é t r o c e s s i o n et r e m b o u r s e m e n t à
la G r è c e du re liq u a t d e s o ix a n t e m ille (60,000) livres
s t e r l i n g lui r e v e n a n t d e v a n t ê tr e a c c o m p li e s s a n s r e ­
tard p a r le s d e u x G o u v e r n e m e n ts .

C H A P I T R E IX

Dispositions spéciales
A k l l C L E 22

E n c a s d ’im p o s s ib ilité d e r e s t i tu t io n d ’un im m euble


a p p a r t e n a n t à l’u n e d e s c a t é g o r ie s m e n t io n n é e s d ans
les c h a p it r e s 4, 5 et 6 d e la p r é s e n t e C o n v e n t i o n , les
G o u v e r n e m e n t s d e s p ay s d e la s i tu a ti o n d e s im m eu b les
n e p o u r r o n t r e s p e c t i v e m e n t s ’e n r e n d r e a c q u é r e u r s
q u e d a n s d e s c a s p u r e m e n t e x c e p tio n n e ls et a p r è s
c o n s t a t a ti o n p a r la C o m m is s io n Mixte, d e s c i r c o n s ­
ta n c e s r e n d a n t la r e stitu tio n i m p o s s ib le . A p rè s a p ­
p r o b a t i o n d e c h a q u e c a s p a r elle, la C o m m i s s i o n
M ixte p r o c é d e r a à l’é v a l u a t io n d u b ie n e n q u e s ti o n
e t i n d e m n is e r a s o n p r o p r i é ta i r e c o m m e suit,:,

— 16 . —
S ’il s ’a g i t d ’u n im m e u b le a p p a r t e n a n t à u n r e s ­
sortissant Hellène, u n e s o m m e é g ale a u m o n ta n t de
l’estimation d e l’im m e u b le s e r a p rélev ée, p o u r être
payée à l ’a y a n t d r o i t , s u r te f o n d d es q u a r a n t e s e p t
mille c in q c e n ts (47,500) livres s te r lin g se t r o u v a n t en
la p o s s e s s io n d e la C o m m i s s i o n M ixte et d e v a n t ê tre
versée au G o u v e r n e m e n t T u r c d a n s les c o n d i t i o n s
prescrites à l ’a r tic le ‘2 0 de la p r é s n te C o n v e n t i o n .
S ’il s ’a g it d ’un im m euble a p p a r t e n a n t à u n é tab li
grec, le p r é lè v e m e n t a u r a lieu s u r le f o n d d e q u in z e
mille (lô ,0 0 0 ) liv res s te r l i n g se t r o u v a n t e n t r e les
mains d e C o m m i s s i o n M ixte p o u r être v ersé a u G o u ­
vernem ent T u r c selon les p r e s c r i p ti o n s de l’article
20 s u sm e ntio n n é .
Le G o u v e r n e m e n t H e llé n iq u e s ’e n g a g e à v e rse r
entre les m a in s d e la C o m m i s s io n M ixte u n e s o m m e
de quinze mille (15,000) liv res s te r lin g à p ré le v e r
selon les c o n d i t i o n s p r é v u e s à l’i r t i c l e 21 d e cette
C o n v e n tio n , qu i s e r a d e s tin é e à in d e m n i s e r , le c a s
échéant, les p r o p r i é ta i r e s d e s b ien s a p p a r t e n a n t au x
établis M u s u lm a n s d e la "Ihrace O c c i d e n t a l e et d o n t
l’acquisition s e r a it a u to r is é e c o n f o r m é m e n t a u x c o n ­
ditions et m o d a lité s p r é v u e s d a n s l ’a lin é a 1er d u p r é ­
sent a rticle.

A R T IC L E 23

Les f o n d s m e n t io n n é s d a n s les a lin é a s 3 et 4 d e


l’article p r é c é d e n t étan t c o n s titu é s en g a r a n ti e de
l’exécution in tég rale d e s c lau ses et d i s p o s i ti o n s c o n t e ­
nues d a n s la p r é s e n t e C o n v e n t i o n , le s d its f o n d s d e ­
vront ê tre r e c o n s titu é s su r d e m a n d e d e s M e m b r e s
Neutres d e la C o m m i s s i o n M ixte a p r è s c h a q u e p r é lè ­
vement effectué, c o n f o r m é m e n t au x p r e s c r ip t io n s c o n ­

— 17 —
t e n u e s d a n s l’a r tic le p r é c é d e n t , a u m o y e n d ’u n v e r ­
s e m e n t qui s e r a ég a l a u m o n t a n t p ré le v é .
C h a q u e G o u v e r n e m e n t a u r a d r o it à se faire res­
titu e r le f o n d d e q u in z e mille (15,000) liv re s sterling
lui a p p a r t e n a n t , a p r è s c o n s ta ta tio n p a r les M em b res
N e u tr e s d e la C o m m i s s i o n M i x t e , de l’e x é c u tio n in­
t é g r a le d e t o u t e s les c h a r g e s et o b l i g a ti o n s lui in­
c o m b a n t en v e r t u d e la p ré s e n te C o n v e n t io n .

A R T I C L E 24

S o u s r é s e r v e d e s d i s p o s i t o n s de l ’a r tic le 22 de
la p r é s e n t e C o n v e n t i o n le G o u v e r n e m e n t T u r c est libéré
d e t o u te s o b l i g a t i o n s r é s u lta n t d u fait d e l ’a c q u isitio n
d e s p r o p r ié té s c o n s e n t i e à s o n p r o f it a u x t e r m e s des
d i s p o s i ti o n s d e la p r é s e n te C o n v e n ti o n .

A R T I C L E 25

Au c a s où d e s im m e u b l e s v isé s a u x a r tic le s 12
alinéa 1er e t 16 a lin é a 1er d e la p r é s e n te C o n v e n t i o n
n ’a u r a ie n t pa s été é v e n tu e lle m e n t o c c u p é s par les G o u ­
v e r n e m e n t s r e s p e c ti f s , à la d a te d e d e la m ise en v i­
g u e u r de la p r é s e n t e C o n v e n t i o n , il n e p o u r r a être
p ro c é d é à leur saisie, s é q u e s t r e ou o c c u p a t i o n q u ’après
e x a m e n et a p p r o b a t i o n p r é a l a b le s d e c h a q u e c a s par
la C o m m is s io n M ixte .
A u c u n e saisie, s é q u e s t r e o u o c c u p a t i o n n e p o u rra
ê tr e fa it a p r è s la c lô t u r e d e s tr a v a u x d e la C o m m is ­
s io n M ixte.
A R T I C L E 26

A la d e m a n d e d e s in té re ss é s et s o u s r é s e r v e des
d i s p o s i ti o n s d u d r o it c o m m u n et d e c elles relatives
aux b ien s p a s s a n t e n la p r o p r i é t é du G o u v e r n e m e n t

— 18 —
Turc e t d u G o u v e r n e m e n t H e llé n iq u e , les a u t o r i t é s
c ad astrales d a n s le s d e u x p a y s s o n t t e n u e s d e p o c é -
der s a n s r e t a r d à to u te s les fo rm alités n é c e s s a ire s,
non a c c o m p l i e s j u s q u ’à c e jo u r, p o u r le t r a n s f e r t d e s
biens sis r e s p e c ti v e m e n t à Istanbul et e n T h r a c e O c ­
cidentale et r e v e n a n t, s o it à d e s r e s s o r t is s a n t s h ellèn es,
soit à d e s r e s s o r t i s s a n t s t u r c s se t r o u v a n t en la p o s-
setion effective d e le u rs b ie n s , s o it à d e s é tab lis G r e c s
ou M u s u lm a n s, à la s u ite d ’u n h é r ita g e laissé p a r u n
n o n - é c h a n g e a b le .

CHAPITRE X

Dispositions générales
A R T IC L E 27
Le m o t Istan b u l f i g u r a n t d a n s la p r é s e n t e C o n ­
vention d é s ig n e la ville de C o n s t a n t i n o p l e telle q u ’elle
est in diq u é e à l’a r tic le 2 d e la C o n v e n t i o n s u r l’E ­
c h a n g e d e s p o p u la tio n s g r e c q u e s e t tu r q u e s s i g n é e
à L a u s a n n e le 30 jan v ier 1923.
Les e x p r e s s i o n s « b é n é fic ia ire s d e la D é c la r a tio n
IX, r e s s o r ti s s a n t s t u r c s , r e s s o r t is s a n t s h ellèn es, é t a b l is
grecs d ’Istan b ul, é ta b lis m u s u lm a n s d e la T h r a c e
O ccid en tale» s o n t a p p l ic a b le s a u x p e r s o n n e s p h y s i q u e s
aussi b ie n q u ’a u x p e r s o n n e s m o r a le s .
A R T I C L E 28

S o n t p riv é s d u di oit d e r e t o u r d a n s le s e n s d e
la p r é s e n te C o n v e n t i o n , les G r e c s O r t h o d o x e s r e s s o r ­
tissants t u r c s n o n é c h a n g e a b l e s a c tu e lle m e n t a b s e n ts
et a y a n t q u itté I s ta n b u l sans s ’ê t i e m u n i s d e p a s s e ­
po rts é m a n a n t d e s A u to rités de la R é p u b iq u e T u r q u e ,
de m ê m e q u e les M u s u lm a n s r e s s o r tis s a n ts H e llè n e s

— 19 —
n o n é c h a n g é a b l e s a c tu e lle m e n t a b s e n t s e t a y a n t q uitté
la T h r a c e O c c id e n t a l e s a n s s ’ê tr e m u n i s d e p a s s e p o r t
é m a n a n t d e s A u to r i t é s d e la R é p u b l i q u e H éllénique.
L e s d e u x G o u v e r n e m e n t s d é c l a r e n t r e c o n n a î tr e
r e s p e c t iv e m e n t la n a tio n a lité h e ll é n i q u e a u x G re c s
r e s s o r t i s s a n t s t u r c s d ’Istan b u l p r i v é s d u d r o i t d e re to v r
c o n f o r m é m e n t à l’alin é a p r é c é d e n t et au x G r e c s bé­
n é f ic ia ir e s d e la D é c la r a t i o n IX, et la n a tio n a lité tu rq u e
au x M u s u lm a n s r e s s o r tis s a n ts h e llè n e s d e la T h r a c e
O c c i d e n ta l e , p rivé s du c r o i t d e r e to u r , c o n f o r m é m e n t
à l’a lin é a p i é c é d e n t et au x M u s u l m a n s bénéficiaires
d e la D é c la r a t i o n IX.
Les p e r s o n n e s en q u e s ti o n n ’e n c o u r r o n t , d a n s
l e u r s p a y s d ’o r ig in e , a u c u n e d é c h é a n c e d u fait d e ce
c h a n g e m e n t d e natio n alité, n o t a m m e n t e n ce qui c o n ­
c e r n e leurs d r o i ts p a t r im o n ia u x q u e l c o n q u e s , le d ro it
d e s u c c e s s i o n , le d r o i t d ’e s te r e n ju stic e e tc . Le c h a n ­
g e m e n t d e n a tio n a lité d e c e s p e r s o n n e s e n tr a în e le
c h a n g e m e n t d e la n a tio n a lité d e l e u rs fe m m e s e t e n ­
f a n t s p r é s e n ts à I s ta n b u l o u e n T h r a c e O c c i d e n t a le ,
à m o in s q u e la loi n a t i o n a l e d e c h a q u e p a y s n e s ’y
oppose.

A R T I C L E 29

S o u s ré s e rv e d e s d i s p o s i t i o n s d u d r o i t c o m m u n
et d e c elles d e l ’a rtic le 25 de la p r é s e n te C o n v e n t i o n ,
il n e s e ra p r o c é d é à l’a v e n i r à a u c u n e saisie o u m e­
su re r e s tr ic tiv e q u e lc o n q u e à l’é g a r d d e s b ie n s d o n t la
p r o p r ié t é n ’a u r a p a s été tra n s fé ré e à l ’u n d e s d e u x
G o u v e r n e m e n t s , e n v e rtu d e la p r é s e n te C o n v e n t i o n
et l e u rs p r o p r i é t a ir e s s e r o n t l i b r e s d e jo u ir et d i s p o ­
s e r d e l e u r s b ie n s et d e les a d m i n i s t r e r c o m m e b o n
l e u r se m b le .

— 20 -
ARTICLE 3 0

Les t e r m e s « a c tu e lle m e n t et effe c tiv e m e n t » figu­


rant d a n s la p ré s e n te C o n v e n t i o n se r a p p o r t e n t à la
situation d e fait e x is ta n t à la d a te d u 1er a o û t 1929.

C H A P I T R E XI

Clauses arbitrales

A R T IC L E 31

L ’a p p l i c a t io n d e la p ré s e n te C o n v e n t i o n e s t c o n ­
fiée p ar les d e u x G o u v e r n e m e n t s à la C o m m is s io n
Mixte qui c o n s ti t u e r a à cet effet les o r g a n e s n é c e s s a ir e s .

A R T IC L E 32

Les d e u x G o u v e r n e m e n t s r e c o n n a i s s e n t d ’u n e m a ­
nière g é n é r a l e la q ualité d ’a r b it r e à M M . les M e m b r e s
N eutres d e la C o m m is s io n M ixte, d a n s t o u t d iffé re n d
qui p o u rra it s u r g i r à l ’a v e n i r a u sein d e c e tte C o m ­
mission r e la tiv e m e n t à l ’in t e r p r é ta t i o n ët à l’a p p lic a ­
tion de la p r é s e n t e C o n v e n t i o n , s 'e n g a g e a n t d ’o r e s
et déjà à r e c o n n a î t r e s a n s d i s c u s s io n le u rs d é c isio n s.

T o u t d ifférend o u litig e qui p o u r r a i t s u r v e n i r


entre les d e u x D é lé g a t i o n s T u r q u e et H ellé n iq u e
dans le d o m a in e d e l ’a p p l i c a ti o n d e la p r é s e n te C o n ­
vention s e r a ainsi d é fin itiv e m e n t résolu p a r les M e m ­
bres N e u t r e s d e la C o m m i s s io n M ixte.

- 21 —
C H A P I T R E XII

Dispositons finales

ARTICLE 33

L e s lois, d é c r e ts , r è g l e m e n t s , i n te r p r é t a ti o n s lé­
g a le s et officielles o u o r d o n n a n c e s et c irc u la ire s de
t o u te s o rte c o n t r a i r e s a u x d is p o s itio n s c o n t e n u e s dans
l a p r é s e n te C o n v e n t i o n o u e m p ê c h a n t d ’u n e m an ière
q u e l c o n q u e s o n e x é c u tio n i n t é g r a l e , s o n t a b o lis de
plein d r o it d a n s le s d e u x p a y s .

ARTICLE 34

La p r é s e n t e C o n v e n t i o n s e r a ratifiée, p r e n a n t
a in s i f o r c e d e loi d a n s les d e u x pa y s.
T o u t e s p u b li c a t io n s ou n o t i f ic a t i o n s re q u is e s par
la lég isla tio n d e s p a y s r e s p e c tif s s e r o n t faites p o u r
sa m is e en e x é c u t i o n im m édiate.
L ’é c h a n g e d e s r a tif ic a tio n s se f e r a à A th è n e s.

A n k a r a , le 10 ju in 1930

Dr. TEVFlK RÜÇTÜ S. POLYCHRONIADIS


Liste des Biens

dont seront pris les 7000 Stremmas prévus


dans l’art, 16 Al. 4
de 4a Convention signée à Ankara
le 10 juin 1930

XA N TH IE Strem m as

Y e n i T chiflik . . . . 4 0 00
K o u touklou Tépé • • • 740
Y oldji Z a d é ................. 1500
F e r e z l e r .................. 2000
T c h e p e l .................. 4000 12240

O R E S T I AS
D e l i - E l i a .....................................1700
D e m e r d e c h ......................... 2400
M a r a -T c h iflik . . . . 1500 5600

17840
T ch ifliks A l i é n é s

a) Xanthie 1. Kozlar Tchifliks 3 / 4 4.000


2. Mentesseli 2.500
3. Hassim Bey ( Z y g o s ) 800
4. Tam am anli 1 .2 0 0
5. Zinely 1.000
6. Kizildjakeuv 4.000
7. Bakla T é p é 4.0 0 0
8. Gionneler 5.000
9. Mizanli 750
10. Nohoulou 2.000
i 1. Kerevouz 6.000
1 2. Elmali 6 .0 0 0
b) Comotini 1 3. D jam baz Tchiflik 7 .3 92
14. Otmanli 9.060
c) Didimotihon 15. Tchouchli Tchiflik 4 / 5 3 .0 8 0
16. Seim e Tchiflik, 2 / 3 6.000
J) Orestias 17. Koum-Tchiflik 1 / 4 2.500
18. El-Bourgaz 1/ 4 2.500
19. Koulakli Tchiflik, 1 / 1 2 720
e) Alexandroupolis 20. Hadji Safet 1.500
2 1. A li Bey 900

1. 1 /5 Buyuk Osmanli 1.500


2 . 7 27 Koutsobachi llgin 1.400
3. 1/2 D o m o u z Orman 500
4. 3/8 Pasmakli 750
Total . 7 5 .0 5 2
T ch ifliks non aliénés d o n t le
G ou ve rn em e n t H ellénique a décidé
de se rendre a cq u é re u r

Nom de la Propriété

Strem mes
1. Sirlagatch 3.500
2. Mikro Cavallo 10.000
3. Kiourtova 5.000
4. Kafel-Tchiflik 5.000
23.500

Proprié té non a liénées d o n t le


G o u ve rn em e n t Hellénique adécidé
de se rendre a cq ué re u r

1. Héritiers Birbir Ismail m.c. 5.930


2. » Bagdatli Halil » 3.232
3. » Kiatib oglo u Hassan et Aïché,
Fatm a et Housnié m.c. 4.054
4. » Hadji Houssein Bey 10.185
23.405

Propriétés aliénées su r lesquelles


des c o n s tru c tio n s o n t été
déjà élevées

1. A le c o s Emin 798
2. M ehm et A h m e t 603
3. Moustafa Tsaouch 988
4. A h m e t o glou Yashar 1.080
5. M ehm et A li M ehm et 1.404
6. Mehmet Yiaila 1.277,50
7. Housséin Atchi 1.320
8. Selim Ali 540
9. Ibrahim Idaya 1 .1 5 5 .5 0
10. Emin Ali 1.032
11. Hadji M ehmed Fatm é 2 .4 1 5
12 . Housséin Chérif 798
13. Arif oglou Ibrahim 5 77,50
14. Hatib M ehmed 986
15. Hadji Hassa Zouré 1905
16 . H odja Ibrahim 607,50
17 . Naim oglou A h m e d 16 7 4
18 . A h m e d Ismail 1 .066
19 . Feie Chaban 2.406,25
20. A h m e d Sabri 841,5 0
21. Topchi Housséin 975
22. A hm et Halil 1.451
23. Eyioub A li 1 .8 24
24. Zinet oglou M ehm ed 258
25. Housséin Kizi Fatm é 660
26. A h m et oglou Ibrahim 1.412
27. Ali oglou Ibrahim 1 .3 78
28. A h m et Faik 1.266,50
29. Chérif oglou A li 1.440
30. Mehmed Osman 532
31. Mehm ed Y acoub 800
32. Kiamil Arif 1.4 50
33. Salih Housséin 1.45 7 ,5 0
34. Moustafa oglou M ehm ed 922 ,50
35. Sabrié Halil 1 .566
36. Omer hadji Moustafa 3 .9 6 8
37. A h m e d o glo u R e d je b 2.520
38. Tjivé Hassan 1 .026
39. Nedjib M ehm ed 1.104,50
40. Réchid Hassan 423
41. A h m e d Yiassar 744
42. Halil Ismail 1.058
43. P om ak M ehm ed 1.804
44. Eyioub A li 1.032
45. Osman Mousta 1.296
46. Housséin Ali 1.220
47. Mehm ed Ali 14.87,50
48. Hassan oglou M ehmed 1.352
49. Omer Kizi Fatm é 1.668,50
50. Housséin Bey, Loutffié hanoum et
Hadji Chevki 5 5 .4 3 2
Total : 1 17.008,75

Q uartier S tra to n e s à X a n th ie
1. Emin agha zadé - Niazi bey 2 4 .6 2 5 ,3 3
2. Héritiers Hadji H anoum
1 ) Hassan Nadji Omer
2 ) Sabiha H an oum 4 .8 2 6 )
• 3 ) Réchit Safet 3 .7 0 8 )
4 ) Bahri Réchid 2 .5 5 5 ) 1 1.089
3. Housnié hanoum 4 .8 2 8
4. » » 3 .70 8
5. » » 2 .55 5
6. Loutfié hanoum 4.827
7. » » 3 .7 1 8
8. » » 2 .5 5 5
9. Fa'ik Bey 1 .0 56
10. Faïk efendi 2 .6 6 2
1 1. Morseli Moustafa 9.171
7 0 .7 8 4 ,3 3

QUARTIER GYMNASTIRiON
S itu a tio n K arsiki Baglar
1. Osm an Efendi Halil oglou 5.344
2. Osm an Efendi Halil oglou 2.899
3. Osman Efendi Halil oglou 563
4. Toskam an Housséin oglou Ali 1 .2 10
5. Hadji Horot oglou Ramadan 2.688
6. Hadji H orot oglo u Ramadan 5 .5 8 9
7. Housséin Dai oglou Halil et Ibrahim 3 .1 2 2
8. Ali Dai oglo u D jam az Ali ou
Tabac M ouminoglou Ali 2.560
9. Ibrahim O glou H avou z Emin 5.788
10. Démir Efendi 1.046
11. Héritiers Emin Efendi, Yioussouf,
Riza et Tevfik Bey s 1.090
12. Kassikdji Tabak Keremetsi
Husnié H anoum 3 .0 4 2
13. Komiser A li Riza Efendi 4 .5 2 8
14. Salim O glou Halil SilveH 1.139
15. A b a s oglo u Ali 1.3 90
16. Démir Halil 466
17. Sali Kehayia 1 .6 56
18. Salim oglo u A h m e d 2.039
19. A m o u d j a Emin 172
20. Seimi Tabaz 618
Total : 47.149

QUARTIER REMVIS
N o m et P r é n o m m . c.
I. Halil oglou A li Efendi Softabachi 1 .5 00
2. A li oglou Chaban efendi 1.075
3. D e v e d ji M ehm ed oglou Moustafa 1.080
4. Frères Igri M ehm ed oglou, Hassan,
Hussein 2 .0 0 0
5. Halil O glou A li Efendi Softabachi 1.000
6. Feizoullah Oglou Souleiman 1.250
7. Osman O glou Husséin 1.000
8. Osm an Oglou Hassan Efendi 2.000
9. Halil O glou A li efendi Softabachi 1.075
10. Tchakir Moustafa oglou Moustafa 3.000
11. Hussein oglou Halil Onbachi 2.500
12. M ehm ed A li O glou Sobadji Ali 1.505
13. D erm en Tépéli M ehm ed Tchavouch 4.250
14. Ha dji Eyoub o glo u M ehmed 1.465
15. Souleiman O glo u A h m e d (G ariboglou) 1.463 15
16. Hadji Y iakoub o glo u A li agha 3 .2 3 9 ,90
1 7. Moustafa oglou Housni 2 .3 2 0 ,4 9
18. Y em e n e d ji Ramis 5 .2 4 6,6 5
19. A b d i Kalfa o glo u Y oussouf 2 .3 1 9 ,6 2
20. D ogram adji Houssein 774,06
21. Toussouz Ismail 1.842,65
22. Kadir O glou A li (Kadran A li) 2 .6 62,2 1
23. Inglis A h m e d 4 .4 08,8 1
24. M ehm ed O glo u Ibrahim 703,12
25. Ketsedji Molla A h m e d 2.216,84
26. Yem enidji Ramis 2.125,50
27. Koundouradji A li 2.000,28
28. Kioulou Hassan 2 . 0 9 7 ,7 5
29. Madjir Ali 1.6 24 ,7 7
30. Gioul Hassan 853 ,6 5
31. Sali A g h a 2 . 4 3 4 ,7 7
32. Madjir Ali 1.087
33. Molla A h m e d o glo u Sadik 1.6 7 9 ,4 0
34. Hadji Souleiman oglou Hadj Moustafa 4.01 7
35. Tam is Hadji Hassan 72 0 ,5 0
36. Kassap Emin 4 0 7 ,7 2
37. Hadji Tahir 41 1,18
38. Makboulé, fille de A li Efendi 2 .0 0 4 ,7 5
39. Cheker Ali 2 .4 5 6 , 5 0
40. Djamis hanoum 3 00
41. Tam is Hadji Hassan 5 2 7 ,8 7
42. Tahsin Efendi Moustafa oglou 1.21 1,25
43. A li Tchakal Kioilou 1 .043,25
44. Raif Efendi 1.034,3 5
T otal : ! .9 7 0 ,9 9
7 9
QUARTIER ARMENIKIS
]. Ali oglou Emin 1 .496
2. Héritiers Sali B ey 1 6 .2 5 0
1 7 .7 4 6

QUARTIER SAPPON
1. Hadji Moudjin Hassan 4.098,75
2. Hadji Suleiman 3.660,635
7 .7 5 9 , 3 8 5

Q uartier A le x a n d ro p o lis
Hadji Sa vfet B ey 105.1 37

QUARTIER DIDIMOTIHON
Hadji Selim Bey 1 2 .5 8 3

PROPRIÉTÉ RURALES
No. N o m d e V ila g e s

1 Comotini Thryllorion 65
2 Yfanta 57
3 Sostis 7
4 Lykion 20 1 /2
5 Sappa 12
6 Arsakion 60
7 Pamforon 25 246 1/2
8 Xanthie N. Evmiron 20
9 Kemeria 10
10 Katramion 10
11 Magion 7
12 Erasmion 15
13 Ziloti 15
i :• Magana 30
15 Pézoula 7
16 T o x o te 5
1 7 Orestias V altos 5
18 Fylaki 7
19 Orestias 9
2 0 A le xandroupolis Anthia 18
21 Ferrai 54
22 Loutros 6
23 Provaton 65
24 Filakton 17
25 Lagina 2
26 Lykofi 5
2 7 Didim otihon Kissarion 30
28 latrades 10
29 Savra 30
30 Polia 3
31 Elafohorion 36
32 Delition 35
33 Mikrohorion 6
34 Syrakion 6
35 Sofikon 1 12
36 Thourion 88
9 07
ATIF

Ia q u estio n d e l a liq u id a tio n des biens des

ECHANGi

4 d e la C onvention

gréco-turqui à Ankara, le 10 Juin 1930


AVIS C O N S U L T A T IF

SUR

LA Q UESTIO N DE LA LIQUIDATION DES BIEN S DES

ECHANGEABLES

Emis en vertu d e l ’article 4 de la C onvention

gréco-turque sign ée à Ankara, le 10 Juin 1930


AVIS C O N S U L T A T IF

SU R

LA Q U E ST IO N D E LA LIQ UI DA TI ON D E S B IE N S D E S

ECHANGEABLES

Par la stipulation de l’article 4 de l’A ccord en tre la G rèce


et la T urqu ie , signé à A nkara le 10 juin 1930, les H a u te s P a r ­
ties contractantes ont confié aux trois M e m b re s n e u tre s de la
Commission M ixte p o u r l’é c h a n g e d e s p o p u la tio n s g r e c q u e s e t
turques le soin d ’ém ettre im m édiatem ent leur a v is su r la solution
de la question de la liquidation d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le s ,
parmi lesq u els s o n t c o m p r is e s les réclam ations sur la dîm e d e s
tabacs et les co ffres-forts au sujet d es é c h a n g e a b le s .
En don n an t suite à cette d e m a n d e d e s d e u x G o u v e rn e m e n ts ,
et animés du d é sir sincère d e p o u v o ir ainsi co n trib u e r au r è g le ­
ment définitif d e s g r a v e s p ro b lè m e s nés de l’é c h a n g e d e s p o p u ­
lations g re c q u e s et tu r q u e s , nous faisons, to u t d ’ab o rd , r e m a r­
quer que le délai trè s c o u rt que les d e u x P a r tie s ont fixé d a n s
l’Accord, ne n ous p e rm e t p a s d ’ém ettre un a v is aussi d o c u m e n té
que nous p o u rrio n s le désirer. C e p e n d a n t, les o b se rv a tio n s s u i­
vantes re p ose n t s u r d e s é tu d e s p ré a la b le s a p p ro fo n d ie s , se b a s a n t
sur toutes les d o n n é e s te c h n iq u e s et m atérielles d o n t d is p o s e , à
l’heure présen te, la C o m m issio n M ixte, et su r deç c o n sid é ra tion s
qu’une longue e x p é r ie n c e de la m atière, ainsi que d e n o uv elles
recherches, s p é c ia le m e n t e n tre p rise s d a n s le but d ’arriver à une
solution, nous ont in sp iré e s. Si l’on n o u s av a it a c c o rd é un délai
plus long, nous au rio n s p u faire état d e plus de d o n n é e s, citer
plus d ’e x e m p le s et de cas c o n c re ts p o u r a p p u y e r les c onclusions
auxquelles n ous ab o u tisso n s, de sorte q u e l’a v is q u e n o u s e x p r i ­
mons c i-d e sso u s aurait été plus fortem ent docu m en té. Mais, ce
fait ne touche en rien à l ’e sse n c e m êm e de l’avis, q u o i q u ’il soit
évident q u ’il eût été préférable d ’é ta y e r les t h è s e s c i- a p r è s d é ­
veloppées p a r une d o c u m e n ta tio n plus détaillée q u e celle que
nous devons n o u s b o r n e r à re p ro d u ire d a n s les circo n stan ces
— 4 —

actuelles. Q u an t au fond du pro b lèm e, l’avis e x p r im e notre opinion


n e tte m e n t établie s u r la manière d on t la q u e stio n de la liquidation
d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le s doit être e n v is a g é e .
N o u s e x p r im o n s l’e s p o ir qu e les c o n s id é ra tio n s suivantes
p u is s e n t servir à la solution définitive d e to u te s le s questions
c o m p r is e s d a n s le nouvel A ccord entre les d e u x Gouvernements,
et c ’est d a n s c e t e s p rit que n o u s p r é s e n t o n s c i - a p r è s notre avis
consultatif.

HISTORIQUE
D E L’E L A B O R A T IO N D E LA C O NV ENTIO N D E L A U S A N N E

P o u r m ettre en pleine lumière le p r o b lè m e d o n t il s ’agit, il


fau t re m o n te r j u s q u ’à cet im m en se c o u ra n t d ’ém igration qui, s’é­
tan t établi entre la G rè c e et la T u r q u ie à p a rtir d e s g u e r r e s bal­
k a n iq u e s, a u g m e n ta d ’a n n é e en année, et a tte ig n it s o n t point cul­
m inant im m é d ia te m e n t a v a n t l’o u v ertu re de la C o n fé re n c e de Lau­
san n e, à la suite d e s é v é n e m e n ts d ’A s ie -M in e u re . Ce g ra n d mou­
v e m e n t de p o p u la tio n s c o m m e n ç a p a r le d é p a r t de nombreuses
familles tu r q u e s dom iciliées d a n s les a n c ie n s territoires ottomans
qui furent a n n e x é s à la G rè c e a p r è s le T r a ité de B ucarest de
1913, e t finit p a r l’arriv é e en m a s s e d e s ré fu g ié s micrasiatiques
s u r le territoire hellén iqu e en 1922, et enfin, p a r l’échan g e ef­
fectué p a r la C o m issio n M ixte. M ais, e n tre te m p s , le déplacement
d e s p o p u la tio n s n ’a v a it p a s c e ssé . A l’é p o q u e qui suivit les deux
g u e r r e s b a lk a n iq u e s , b e a u c o u p d e M u s u lm a n s ont fait u sa g e du
d ro it d ’op tio n qu e leur a v a it a c c o r d é le T r a ité g r é c o - t u r c d ’At­
h è n e s du 1/14 n o v e m b re 1913. Ce m o u v e m e n t, a r r ê té pendant
la g u e re m ondiale, s ’est intensifié au len dem ain de l’armistice de
M o u d ro s, surtout a p r è s la sig n atu re du T r a ité de S èv res. D ’autre
part, Immigration d e s G re c s d e T u r q u ie c o m m e n ç a a p r è s la fin
d e s g u e r r e s b a lk a n iq u e s et c ontinua p e n d a n t toute la durée de
la gu e rre m ondiale. L es é v é n e m e n ts de 1920 et 1921 eurent pour
c o n s é q u e n c e un re to u r de b e a u c o u p de c e s é m ig ré s dans leurs
foyers primitifs. M ais s o u s l’influence d e la situation créée aux
m ois de s e p te m b r e et d ’o cto b re 1922 en Asie M ineure, d e s mil­
liers d e réfugiés g r e c s a b a n d o n n è r e n t leurs foyers d ’Anatolie
p o u r s ’enfuir en G rè c e d a n s d e s m a s s e s si é n o rm e s q u e ce pays
fut ab so lu m e n t h o rs d ’état d e les installer. D ’a p r è s les données
— 5 —

fournies à la C o n fé re n c e d e L au san n e, le m o m b r e total d e c e s


réfugiés d e 1922 avait, à la fin d e ladite année, d é p a s s é 1.000.000
de personnes. L a c o n s é q u e n c e inévitable d e cet afflux subit e t
inattendu fut un p rofond b o u le v e rs e m e n t d a n s l’économ ie nationale
hellénique et, p artan t, une e x iste n c e la m e n ta b le p o u r de très n o m ­
breux individus. C ’est d a n s c e s conditions que la C onférence d e
Lausanne s ’e s t réunie le 20 n o v e m b re 1922 p o u r ré so u d re les
multiples p ro b lè m e s du P ro c h e -O rie n t, légu és p a r le s g u e r r e s
balkaniques, la g u e rre m ondiale et le conflit g ré c o -tu rc . La C o n ­
férence s ’e s t tro u vé e en p résen ce d ’une situation de fait à la ­
quelle elle n ’a su r e m é d ie r q u ’en lui d o n n a n t une sanction légale
par le moyen d ’une C onvention qui stipulait l’é c h a n g e obligatoire
des minorités g r e c q u e s de T u rq u ie e t d e s minorités t u rq u e s de
Grèce, e x cep tio n faite d e s h abitants g r e c s de C o n stantinople
établis avant le 30 o c to b re 1918 d a n s les c irconscriptions d e la
Préfecture de cette ville (délimitées p a r la loi de 1912) et des
habitants m usulm ans de la T h r a c e o ccidentale. T o u s les n é g o c ia ­
teurs de L ausanne — les R e p ré se n ta n ts d es d e u x P a y s directem ent
intéressés ainsi qu e ce u x d e s g r a n d e s P u is s a n c e s Alliées — é ta i­
ent d ’accord qu e l’é c h a n g e en v isa g é d e v ra it être réalisé ra p id e ­
ment, sans le m oindre ralentissem ent, p o u r atteindre le b u t q u ’on
s'était proposé. D a n s la s é a n c e du 1er d é c e m b re 1922, l’opinion
fut émise que l’é c h a n g e d e v ra it être réalisé, au m oins partielle­
ment, ju s q u ’à la fin du mois de février 1923, c ’e st à dire au
cours de trois mois. D a n s ce but, o n a v a it e n visag é un accord
immédiat, destiné à être mis en vigueur in d é p e n d a m m e n t du T r a i ­
té de Paix, et sa n s a tte n d r e la ratification de celui-ci. C e p e n d a n t,
l’élaboration de la C o n v e n tio n de l’é c h a n g e s ’e s t heurtée à de
très grandes difficultés e t l’idée primitive de la mise en a p p li c a ­
tion immédiate d e s différentes d isp o sitio n s de cette C onvention
n’a pas pu être réalisée. Au contraire, l’e n trée en vigueur de la
Convention, signée le 3 0 jan v ie r 1923, fut su b o rd o n n é e à la ra­
tification du T ra ité de P a ix de L au sa n n e p a r les d e u x H autes
Parties contractantes (art. 19) laquelle n’a eu lieu que le 23 août
1923, c ’est à dire plusieurs a n n é e s a p r è s le c o m m e n c e m e n t et
une année entière après la culmination du grand mouvement d ’é­
migration qui était à la base des stipulations de la Convention.
Ce retard c o nsid érab le a, d è s le début, rendu e x c e s s iv e m e n t dif­
ficile la tâche de la C om m ission M ix te p o u r a u ta n t q u ’elle c o n -
— 6 —

cerne l’évalu atio n et la liquidation d e s b ie n s m obiliers et immo­


biliers a p p a r t e n a n t a u x ém igrants. La situation s ’était tellement
a g g r a v é e q u e c e rta in e s stipu la tio ns d e la Convention étaient de­
v e n u e s in a p p lic a b le s ou n ’auraien t p a s pu être a p p liq u é e s sans
ren con trer d e s o b s ta c le s p r e s q u e in su rm o n tab les. L’évolution des
tra v a u x de la C o m m issio n M ixte d e p u is l’ann é e 1925 en fournit
la p reuve.
L a C o nv e n tion de L a u s a n n e p a r t de la religion et de la su­
jé tio n c o m m e p rin cip es fo n d a m e n ta u x de l’échangeabilité. Elle ne
v is e q u e les minorités tu r q u e s et g r e c q u e s d a n s un s e n s restreint,
dom iciliées r e s p e c tiv e m e n t s u r les territoires hellénique et turc.
Il s ’ensuit donc q u ’elle ne concerne a u c u n e m e n t les sujets
turcs ré sid a n t en G rè c e et le s sujets g re c s résidant en
T u rq u ie . C e s d eu x c a té g o r ie s ne to m b e n t p a s s o u s les disposi­
tio n s d e la conv en tio n p u i s q u ’elles ne font p a s partie d e s mino­
rités en question, m a is doiv ent être c o n s id é r é e s co m m e des
é tra n g e rs vis à v is de l’E tat sur le territoire duquel elles sont
fix ées. En outre, il e s t à r e m a r q u e r que, vu le c a ra c tè re décisif de
la religion, l’é c h a n g e ne s ’a p p liq u e p a s a u x G re c s d e Turquie
p ro f e s s a n t un e au tre religion que la religion grecque-orthodoxe,
te ls q u e le catholicism e, le p ro te s ta n tis m e , l’islam isme. Pour ce
qui co n cern e to u te s les p e r s o n n e s qui ont quitté a van t le 18 oc­
tob re 1912 les territoires tu rcs ou g r e c s do n t les populations
g r e c q u e s et tu r q u e s s o n t s o u m is e s à l’éch an g e, elles sero n t con­
s id é r é e s co m m e n o n - é c h a n g e a b le s e t ne s e ro n t p a s v is é e s par
l’e n sem b le d e s s tip u la tio n s de la C o nvention. C e s p e r s o n n e s gar­
d e n t le droit de d i s p o s e r lib rem en t d e le u rs b ie n s situés dans les
territoires resp ectifs, d ro it d o n t ne jo u isse n t p a s les échan­
g e a b le s . C ette caté g o rie d e s n o n - é c h a n g e a b le s e s t visée p a r la Dé­
claration IX, sig n é e le 24 juillet 1923, sim u lta n é m e n t a v e c le Traité
de P a ix de L au san n e. C e s o n t to u s les p r o b lè m e s qui se ratta­
c h en t au statut juridique d e s n o n - é c h a n g e a b le s , non v isé s par la
C o nv e n tio n de l’éc h a n g e , qui ont créé la situation d ’o ù sont nées
les né g o c ia tio n s d ’A n g o ra et d ’A th è n e s d e 1925 et 1926, négo­
ciations qui ont eu p o u r c o n s é q u e n c e de c h a rg e r la Commission
M ixte d ’une tâ ch e to u t à fait nouvelle, à s a v o ir la m ise en ap­
plication de ces A c c o rd s qui c o n c e rne n t d e s p e r s o n n e s non-
é c h a n g e a b le s.
— 7 —

SYSTEME
D E LA C O N V E N T IO N D E L A U S A N N E .

La Convention d e L a u sa n n e e n v isa g e un s y s tè m e qui c o m ­


prend deux o p é ra tio n s d istinctes con fiées à la C om m ission M ixte
pour l’échange d e s p o p u la tio n s g r e c q u e s et tu r q u e s instituée p a r
ladite Convention:
A.— la réalisation de l’échange,
B.— la liquidation d e s b ien s d e s é c h a n g e a b le s (art. 12).
Les conditions d e l ’éch a n g e a b ilité sont éta b lie s p a r les a r ­
ticles 1 à 3 et ce so n t c e s stip u latio n s qui, d ’un e part, ont régi
l’activité de la C om m ission M ixte d a n s le do m a in e de l’éch an g e
et qui, d ’autre part, contiennent d e s conditions p r é a la b le s à r e m -
lir par les b énéficiaires d e s d is p o sition s d e s articles 8, 9, 10,
13 et 14 relatives a u x b ien s d e s échan g eables.

A .— L ’E C H A N G E .

La prem ière d e s tâ c h e s su s m e n tio n n é e s — l ’é c h a n g e même


— était term inée v e rs le milieu de l’an n é e 1925. Le chiffre d e s
personnes é c h a n g é e s s o u s les a u s p ic e s de la C o m m iss io n M ixte
— ressortissants turcs, d e religion g r e c q u e - o r t h o d o x e , établis sur
les territoires turcs, et r e ss o rtis s a n ts g recs, de religion m u su lm a ­
ne. établis s u r les territoires g r e c s — s ’élève à 547. 003, d o n t 354.
647 M usulm ans et 1 9 2 .3 5 6 G re c s. Mais il résulte d e s e x p lic a ­
tions données c i - d e s s u s q u e ce chiffre ne c o m p r e n d q u ’une p a r ­
tie relativement restreinte de to u te s les p e r s o n n e s q u e vise la
Convention d e l’éch a n g e . Il fau t p re n d re en c o nsid ératio n to u te s
les autres c a té g o rie s p ro v e n a n t du g ra n d m o u v e m e n t de p o p u l a ­
tions mentionné p lu s haut, n o ta m m e n t cette ém igration im mense
qui a eu lieu a v a n t l’ouvertu re d e s n é g oc ia tio n s de la Conférence
de Lausanne à la suite d e s é v é n e m e n ts d ’A sie -M in e u re , é m ig ra ­
tion qui s ’élève, s elo n les r e n s e ig n e m e n ts fournis à la C onférence
de Lausanne, j u s q u ’à un million de p e r s o n n e s environ. Ce m o u ­
vement a continué p e n d a n t toute l’é p o q u e su iv a n t la sig n a tu re de
la Convention, j u s q u ’à l’entrée en v ig u e u r de celle-ci et la c o n s ­
titution de la C o m m is s io n M ixte. C e s c a té g o r ie s so n t v isé e s p a r
l’article 3 de la C on v en tio n , qui c o m p re n d to u s les G r e c s et les M u­
— 8 —

s u lm a n s a y a n t quitté d e p u i s le 18 o c to b re 1912 — d a te à laquel­


le a éclaté la p re m iè re g u e r r e b a lk a n iq u e — le s territoires dont
les h a b itan ts g r e c s et tu rcs d o iv e n t être r e s p e c tiv e m e n t échangés,
c e s p e r s o n n e s éta n t c o n s id é r é e s c o m m e c o m p r i s e s d a n s l ’échan­
ge. La C o m m iss io n M ixte ne d is p o s e p a s d e d o n n é e s indiquant
le n o m b r e d e s p e r s o n n e s a p p a r t e n a n t à c e s différentes catégories.
N o u s n ’en a v o n s a u c u n e c o n n a issa n c e , m ê m e appro x im ativ e, et
il sem b le fort d o u te u x q u ’on p u isse d é te rm in e r e x actem en t ce
chiffre. Il s ’en su it q u e la C o m m issio n M ixte n ’e s t p a s à même
d ’ind iq u er le chiffre total d e s é c h a n g e a b le s qui so n t v isé s par la
C onv en tio n d e l’é c h a n g e et d o n t il s ’a g it d ’é v a lu e r e t de liquider
le s b i e n s . C ’e st là la p re m iè re g r a n d e difficulté qui se p o s e quand
on a b o r d e la s e c o n d e tâ ch e qui incom be à la C om m ission Mixte,
à s a v o ir la liq u id atio n d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le s et to u t le sys­
tèm e établi p a r la C o n v e n tio n d e l’é c h a n g e à ce sujet.

B.— EVALUATIO N E T LIQUIDATION DES BIENS


D E S ÉCHANGEABLES
1. A n a l y s e d e s d i s p o s i t i o n s d e la C o n v e n t i o n r e l a t i v e s à é v a l u a ­
tio n e t la liq u id a tio n d e s b ie n s.

L a liquidation d e s b ie n s a b a n d o n n é s p a r les ém ig rés était la


conditon i n d i s p e n s a b le d e l’é c h a n g e o b lig ato ire d e s populations
g r e c q u e s e t t u r q u e s et il e s t d o n c to u t naturel qu e les auteurs
d e cette m e s u re a ie n t p ris soin d ’établir un e série d e stipulations
te n d a n t à a s s u r e r a u x p e r s o n n e s é c h a n g é e s l’é q u iv alen t de la
fortune la is sé e d a n s le p a y s q u ’elles a v a ie n t quitté. Le principe
dirig e a n t est, en effet, q u e l ’a y a n t droit d o it r e c e v o ir d e s biens
d ’é g a le v a le u r e t d e m êm e n atu re q u e c e u x a b a n d o n n é s dans le
p a y s d ’origine, et c ’est en p a rta n t de ce p rin cip e q u ’il faut en­
v is a g e r to u t l’e n s e m b le d e s d is p o s itio n s d e la C o n v e n tio n rela­
tives a u x b ie n s d e s é c h a n g e a b le s.
T o u t d ’a b o r d , la C o nv e n tion distingue entre les b ie n s meu­
b le s et im m eubles. En ce q u i c c n c e rn e les biens m obiliers des
é c h a n g e a b le s , une d o u b le solu tio n a été a d o p té e .
L.article 8 stipule:
1°) qu e les é m ig ra n ts — cette notion, p rise d a n s le sens de
l’article 3, p a r a g r a p h e 2, vise to u te s les p e r s o n n e s p h y s iq u e s et
m o ra le s d e v a n t é m ig re r ou a y a n t é m ig ré a p r è s le 12 octobre
— 9 —

1 9 1 2 — au ro n t le droit d ’e m p o r te r a v e c e u x ou d e faire tra n s­


porter ces b ie n s en to u te liberté et en to u te franchise;
2e) q u e les é m ig ré s qui ne po u rra ie n t p a s e m p o r te r to u t ou
une partie de leurs b ie n s m e u b le s p o u rro n t les la isse r s u r p lace.
Dans ce cas, les autorités lo cales s e ro n t te n u e s d ’établir c o n tra ­
dictoirement a v e c l’ém igrant l’inventaire e t la v aleu r d es biens
meubles laissés p a r lui. Les p r o c è s - v e r b a u x co n te n a n t l’inven­
taire et la v a le u r d e s b ien s m e u b le s la iss é s p a r l’ém ig ra n t s ero n t
dressés en q u a tre e x e m p la ire s , d o n t l’un se ra c o n s e rv é p a r l e s
autorités locales, le se c o n d rem is à la C om m ission M ixte p o u r
servir de base à la liquidation p ré v u e à l’article 9, le troisièm e
sera rem is au G o u v e rn e m e n t du p a y s d ’im migration et le q u a ­
trième à l’émigrant.
En ce qui co n cern e les biens im m o b ilie rs , rurau x ou urbains,
abondonnés p a r les é c h a n g e a b le s aussi bien qu e p a r les c o m ­
munautés, ils sero n t l’ob jet d ’une liquidation g é n é ra le (art.9).
Cette m esu re vise aussi les b ien s m e u b le s laissés p a r le s é m i ­
grants ou les cam m unautés, co nform ém en t à la stipulation de l’art.
8. p a ra g ra p h e 4 su sm en tio n n ée. La liquidation d e s fortunes m o ­
bilières et im m obilières a b a n d o n n é e s doit être p r é c é d é e d ’une
évaluation b a s é e sur la v aleu r d e c e s biens en m onnaie d ’or
(art. 13, p a r a g r a p h e 2). Les m odalités de l ’estim ation se ro n t fixées
par la C om m ission Mixte. C e p e n d a n t, la C o n v e n tio n contient une
série de stipulations sp é c ia le s te n d a n t à s a u v e g a rd e r, d ans la
mesure du po ssib le, les droits d e s intéressés:
1°) L ’estim ation d e s b ie n s m obiliers et immobiliers, qui a p ­
partient à la C om m ission Mixte, ne p e u t se faire q u ’a p r è s que
les intéressés ont été en ten d u s ou d û m e n t c o n v o q u é s p o u r être
entendus (art. 13, p a r a g r a p h e 1).
2°) D a n s le c a s o ù on aurait pris d e s m e s u r e s de qu e lq u e
caractère q u e ce soit qui, c o n fo rm ém en t au x lois éta b lie s et a u x
règlements de toute nature édictés d e p u is le 18 o c to b re 1912 en
Grèce et en T u rq u ie ou d e toute autre m anière, auraient eu p o u r
résultat une restriction q u e lc o n q u e du droit d e p ro p rié té sur ces
biens, telles qu e confiscation, v e n te forcée et autres, la v aleu r de
ces biens s e r a fixée, c o m m e si les m e s u r e s en qu estio n n ’a v a i­
ent p a s été a p p l iq u é e s (art. 10, p a r a g r a p h e 1).
3°) L e s b ien s e x p r o p r ié s d e p u is le 18 o c to b re 1912 a p p a r ­
tenant aux p e r s o n n e s é c h a n g e a b le s et situés d a n s le s territoires
— 10 —

so u m is à l’é c h a n g e s e ro n t l’ob jet d ’une nou velle estim ation par


la C o m m issio n M ixte, qui fixera en faveur d e s p ro p rié ta ire s une
co m p e n sa tio n p o u r r é p a r e r le préjudice q u ’elle c o n s ta te ra (art. 10,
p a r a g r a p h e 2).
4 ') U ne solution a n a lo g u e a été p ré v u e en faveur d e s p r o ­
priétaires é c h a n g e a b le s qui n ’auraien t p a s to u c h é le revenu des
b ien s de la jo u issa n c e d e s q u e l s ils a u raient été p riv és d ’une
m anière ou d ’une autre. La restitution d e la v a le u r d e c e s re v e ­
nus leur s e r a a s su ré e sur la b a s e du r e n d e m e n t m o y en d ’avant-
g u e rre , suivant les m o d a lité s à fixer p a r la C om m issio n Mixte
(art. 10, al.3).
5°) En p ro c é d a n t à la liquidation d e s b ie n s w a k o u fs en
G rèce et d e s d ro its et intérêts en découlant, ainsi que d e s fon­
d atio n s a n a lo g u e s a p p a r t e n a n t au x G re c s de T u rq u ie , la C o m ­
mission M ixte d o it s ’in sp irer d e s p rincip es c o n s a c ré s d a n s les
T r a ité s antérieurs, d a n s le but d e faire valoir p le in e m e n t les
droits et intérêts d e c e s fon d atio n s et d e s particuliers qui y sont
intéressés.
U ne fois to u te s c e s tâ c h e s a c c o m p lie s et l’évaluation term i­
née, la C om m ission M ixte d e v r a rem ettre au p ro p rié ta ire intéressé
une declaratio n c o n s ta ta n t la somme à laquelle i l a d ro it du f a i t
de la liq u id a tio n , s o m m e qui lui e s t du e du chef d e s b ien s dont
il a été d é p o s s é d é . C ’e st s u r la b a s e d e cette déclaration q u ’il
d e v ra être d é d o m m a g é p a r le G o u v e rn e m e n t du p a y s d e d e s ti­
nation. L’é m ig ra n t d e v ra , en p rincip e, r e c e v o ir d a n s le p a y s où
il émigre, en r e p r é s e n ta tio n d e s s o m m e s qui lui s o n t d u e s, des
b ien s d ’égale v a le u r et de m êm e nature q u e ceux q u ’il aurait
abandonnés.
L ’en se m b le d e s b ie n s a b a n d o n n é s p a r les é c h a n g e a b le s r e s ­
tera à la d isp o sitio n du G o u v e r n e m e n t sur le territoire duquel
c e s b ien s so n t situés. L e u r va leur glo ba le, établie s u r la base des
déclarations remises p a r les soins de la Com m ission M ix te aux
ayants d ro it, constituera une dette du Gouvernem ent du p a ys où
la liq u id a tio n a u ra eu lieu, envers le Gouvernement du p a ys dont
relève l ’é m ig ra n t. T o u s les six mois, on établira u n c o m p te des
s o m m e s d u e s p a r les G o u v e r n e m e n ts re sp e c tifs sur la b a s e des
d éclaratio ns r e m ise s s u c c e s s iv e m e n t a u x é c h a n g e a b le s.
Le rè g le m e n t définitif d e s d e tte s en q u e s tis n s ’o p é r e r a par
co m p e n sa tio n . La C o n v e n tio n a prév u p lu sieurs possibilités. S ’il
— 11 —
y a éq u iv alen ce entre les m on tan ts r e s p e c tiv e m e n t dus, le s c o m p te s
y relatifs se ro n t c o m p e n s é s. Si l’un d e s G o u v e rn e m e n ts reste
débiteur e n v e rs l’autre a p r è s c o m p e n s a tio n , le s o ld e d é b ite u r sera
payé au c o m p ta nt. Si le G o u v e rn e m e n t d é b ite u r d e m a n d e d e s
délais po u r ce p aiem en t, la C o m m issio n p o u rra les lui accorder,
pourvu qu e la so m m e due soit p a y é e au m axim um en trois a n ­
nuités. Si la so m m e à p a y e r est a s s e z im p o rtan te et n é cessite
des délais p lu s longs, le G o u v e rn e m e n t d é b ite u r p a y e r a au c o m p ­
tant une so m m e à d éterm in er p a r la C om m ission M ixte j u s q u ’à
concurrence de 2 0 % du m ontant dû, e t ém ettra p o u r le solde
des titres d ’e m p ru n t p o rta n t un intérêt à fixer p a r la C om m ission
M ixte,am ortissables d a n s un délai m axim u m de vingt ans.Le G o u ­
vernement d é b ite u r affectera au service d e cet e m p ru n t d e s g a g e s
dont les re v e n u s s ero n t e n c a iss é s p a r la C om m ission financière in­
ternationale en G rèce,au cas o ù la G rè c e serait débitrice, et p a r le
Conseil de la D ette P ub liq u e O tto m ane à C o n s ta n tin o p le d a n s
l’éventualité contraire. A défaut d ’accord sur c e s g a g e s , il a p p a r ­
tiendra au Conseil de la Société d e s N ations d e les fixer.

II. — C a r a c t è r e d e l ’é v a l u a t i o n s t i p u l é e p a r la C o n v e n t i o n . —

T e l e st le s y s tè m e de l’estimation et de la liquidation d e s
biens d es é c h a n g e a b le s fixé p a r la C o n v e n tio n de l’échange. Il
résulte clairem ent de l’a n a ly se p ré c é d e n te d e ces d isp o sitio n s
que les au teu rs d e la C onvention de L a u sa n n e ont e n v is a g é une
évaluation p a rtic u liè re et individuelle com m e b a s e d e la liq u id a ­
tion définitive d e s fortunes a b a n d o n n é e s p a r les é m ig ré s d a n s
les deux p a y s. Le p rem ier b u t que l’on rech erch e, c ’est l’e stim a ­
tion d es biens d e c h a q u e é m ig ran t afin de lui d é liv re r une d é ­
claration c o n s ta ta n t la so m m e qui lui e st due du chef d e s biens
dont il a été d é p o s s é d é . La te n e u r m êm e d e s différentes d is p o s i ­
tions (art.8, p a ra gr. 4, art. 10, art. 13, paragr. 1, art. 14. p a ra g r. 1)
ne laisse aucun d oute à ce sujet. 11 se m b le im p o ss ib le d ’ad m e ttre
une autre interprétation.
Les d isc u ssio n s qui ont eu lieu à la C o n féren ce de L au sann e
lors de l’é la b o ra tio n de la C on ven tio n de l’é c h a n g e , no tam m ent
au sein de la S o u s -C o m m is s io n p ré s id é e p a r M. M o n tag n a,
représentant de l’Italie, en fournissent la co rro b o ra tio n évidente.
A L ausanne, on avait, de prime a b o rd , l’intention d e régler
rapidement la quetion d e l’é c h a n g e et, p a r c o n sé q u e n t, d e m ettre
— 12 —

im m éd iatem en t en a p p lic a tio n les c la u s e s c o n c e rn a n t la liquida­


tion d e s bien s. A m a in te s r e p ris e s , les n é g o c ia te u rs ont souligné
la n é c e ssité im p é rie u s e d ’a c c é lé re r l ’im m ense e n tre p rise envisagée,
les difficultés a u g m e n ta n t de se m a ine en sem aine. En se plaçant
à ce p o in t d e vue, on c o m p r e n d fort bien la p e n s é e d e s n é ­
g o c ia te u rs , telle q u ’elle a été e x p rim é e d a n s les stipulations de
la Convention.
D e tous les côtés, on m anifestait une p ro fo n d e répugnance
c ontre le c a ra c tè re o b lig a to ire d e l’é c h a n g e d e g r o u p e s imm enses
de p o p u lation s, d isp o sitio n qui portait atteinte à d e s principes
fo n d a m e n ta u x et à d e s droits p rim o rd ia u x g é n é ra le m e n t reconnus
d a n s le droit public d e s n atio n s civilisées. En s tip ula n t l’échange
forcé d e s m inorités tu r q u e s d e G rè c e et d e s m inorités g re c q u e s
de T u rq u ie , la C o n v e n tio n de L a u sa n n e introduit un e innovation
tout à fait unique d a n s l’histoire du droit positif international.
M ais d e v a n t la n é c e ssité fatale, les n é g o c ia te u rs d e L a u sa n n e ont
du s ’incliner. Ils n ’ont p a s pu tro u v e r d ’a u tre s m o y e n s p o u r r e ­
m éd ier à la situation c a ta s tr o p h a le créée p a r les é v é n e m e n ts que
d e c o n s a c r e r ju rid iq u em ent un fait existant, en fixant les règles
juridiques d e la p lu s v a s te m igration de p e u p l e s q u ’aient connue
les te m p s m o d e rn e s. M a is p o u r s o u la g e r le s o rt d é p lo ra b le des
milliers d ’inividus qui d e v a ie n t fo rcém en t a b a n d o n n e r leurs foyers,
les a u te u r s d e la C o n v e ntio n se s o n t in spiré s du d ésir d ’assurer,
d a n s la m e su re du p o ssib le , à c h a q u e p e rs o n n e , le p a ie m e n t de
s e s rev e n d ic a tio n s justifiées, de sorte q u ’elle aurait, d a n s son
n o u v e a u foyer, d e s v a le u rs — m e u b le s et im m e u b le s — égales
à celles q u ’elle aurait a b a n d o n n é e s . Idée juste, m ais déjà diffici­
lem ent a p p lic a b le , s o u s b e a u c o u p de r a p p o r ts , à l’é p o q u e même
d e la conclusion d e la C onv en tio n d e L ausan n e. Les stipulations
de l’article 8, p a r e x e m p le , ne p o u v a ie n t jo u e r que vis à vis de
p o p u la tio n s qui n ’a v a ie n t p a s été inquiétées.
P o u r les g r a n d e s m a s s e s d e s é m ig rés, il av a it été im p o s ­
sible d ’e m p o r te r soit tou te fortune mobilière, soit d e s p iè c e s ju s ­
tificatives c o n sta ta n t c et a b a n d o n . En outre, les différentes d is p o ­
sitions c o n c e rn a n t l’estim ation et la liquidation d e s b ien s d e s é c h a n ­
g e a b le s d é m o n tre n t q u e les n é g o c ia te u rs de L a u s a n n e ont e n v is a ­
g é un éta t de c h o s e s qui n ’exista it q u e d a n s un e m e s u re assez
restreinte. B e a u c o u p d e c e s d isp o s itio n s se c o m p r e n n e n t facile­
m e n t aussi lo n g te m p s q u ’il s ’a g it d ’une p o p u la tio n à é c h a n g e r
— 13 —

qui se trouvait en c o re s u r place. M ais m ê m e p e n d a n t que sié­


geait la C onférence de L au san n e, une trè s g r a n d e partie de la
population était en m o u v e m e n t incessant, et p lu s on s ’éloigne de
l’époque de l’é la b o ra tio n de la C o n v entio n d e L a u sa n n e , plus
devient difficile la tâche de p r o c é d e r à l’é v a lu a tion e t à la liqui­
dation d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le s e n v is a g é e s p a r la Convention.
La C o m m issio n M ixte a, déjà au m ois d ’avril 1924, l o s q u ’elle sié ­
geait à A th ènes, co m m e n c é d e s tra v a u x p r é p a r a to ir e s p o u r fixer
les p rin cip es é v e n tu e ls d e l’év a lu a tio n qui d e v ait p r é c é d e r la li­
quidation finale. D a n s un r a p p o r t p ré s e n té le 22 avril 1924 à la
2e Section de la C om m ission M ixte (voir ci-joint a n n e x e 1 du
rapport W id d in g du 15 janvier 1925, p a g e s 15— 3 8 ) ,les différents
problèm es qui se ra tta c h e n t à l’évaluation et à la liquidation tels
que déclaration d e s b ie n s a p p a r t e n a n t au x é c h a n g e a b le s, vérifi­
cation de s droits d e p ro p riété, évaluation d e s p ro p rié té s rurales
et urbaines, etc. etc. ont été a b o rd é s . D é jà le dit r a p p o r t élim ine
l'idée de l ’évaluation individuelle qui est qualifiée de “tâ ch e si é n o r­
me q u ’on a écarté ce sy stè m e co m m e une im possibilité. Si, en
réalité, tel n ’était p o in t le cas, l’év alu atio n individuelle d ev ie n t
de plus en plus im p o ssib le au fur et à m e s u re q u ’on e nvoie les
propriétaires loin de leur patrim oine d a n s un a u tre p a y s „ ( L e .
page 20). Il est significatif que, d ’o re s et déjà, les re p r é s e n ta n ts
de deux P a y s à la C o m m issio n M ixte, c o m m e les m e m b re s n e u ­
tres, étaient d ’accord sur l ’im possibilité de p r o c é d e r à une é v a lu ­
ation individuelle et que, déjà à cette é p o q u e — s e p t m ois a p r è s
la constitution d e la C om m ission M ixte, q u a n d on s ’e st encore
occupé de la p rem ière tâche, confiée à ladite Com m ission, à s a ­
voir l’échange p r o p r e m e n t dit — on a rech erch é d ’a u tre s m é th o d e s
d'évaluer les b ien s d e s é c h a n g e a b le s.
Ledit r a p p o r t p r é c o n is e le s y s tè m e d ’une sorte d ’évaluation
globale et som m aire, qui p o u rra it serv ir de b a s e à la liquidation
des biens. S a n s e n tre r d a n s une a n a ly s e détaillée d e s principes
suggérés d a n s ce ra pp o rt, il suffirait, d ’une m an ière générale, de
dire que le sy stè m e en v isa g é est juridiquem eni incom patible avec
les stipulations p r é v u e s p a r la C o n v en tio n d e L ausanne. C o m ­
me il a été m entionné plus haut, la C on v en tio n d e L a u sa n n e r e ­
pose sur l’idée d ’une évaluation p a rtic u liè re et individuelle. Les
différentes d ispo sition s de la C o n v e n tio n ne p e u v e n t p a s être in­
terprétées d ’une autre façon. S i l ’on veut donc m ettre en a pp lica ­
— 14 —

tion la Convention de Lausanne, il n’existe p a s d ’autre moyen de


s ’y conformer que de procéder à une évaluation individuelle. L ’ac­
ceptation d ’un autre système d ’estimation, tel que l ’évaluation glo­
bale ou sommaire, devrait avoir pour condition préalable une mo­
dification de la Convention de l'échange qui n’est pas de la com­
pétence de la Commission Mixte et qui ne pourrait se faire
que moyennant un nouvel accord entre les deux Gouvernements
signataires de la Convention de l ’é change de Lausanne. Aussi lo n g ­
te m p s qu e pareil a c c o rd n ’a u r a p a s été conclu, la Commission
M ix te ne p e u t p a s a p p l i q u e r d e son p r o p r e chef d e s m éthodes
qui n ’ont p a s été, soit d irectem en t, soit indirectem ent, p r é v u e s par
l ’instrum ent in ternatoinal qui régit toute l ’aciivité d e ladite C o m ­
mission.

III. — P r o b l è m e s d e l ’é v a l u a t i o n . —

S ’il e s t donc hors d e d o u te q u e les d is p o s itio n s de la C o n ­


ven tio n de L au san n e c o n c e rn a n t l’évaluation et la liquidation d e s
b ie n s d e s é c h a n g e a b le s e x ig e n t une estim ation individuelle, il faut
e n v i s a g e r to u s les différents p ro b lè m e s qui se ra ttach en t à cette
p rocéd u re. A ce sujet, il im p o rte , tout d ’a b o rd , d e considérer
d e u x q u e stio n s p r é a l a b l e s qui d o iv e n t n é c e s s a ire m e n t p ré c é d e r
l’estim ation d e s biens, à savoir:
a ) la re c o n n a is s a n c e d e la qualité d ’é c h a n g e a b le ;
b ) la vérification d e s d ro its d e p r o p rié té d e s req u érants.

a) — R e c o n n a i s s a n c e d e l a q u a l i t é d ’é c h a n g e a b l e . —

P o u r ce qui c o n c e rn e la p re m iè re q uestion, la constatation


d e s co n d itio n s d ’é c h a n g e a b ilité , la tâ c h e e st a s s e z facile p a r r a p ­
p o rt à to u s ce u x qui o n t été é c h a n g é s s o u s les a u s p ic e s de la
C om m ission M ixte, p u i s q u ’ils ont été m u n is d e certificats a d hoc
délivrés p a r la C om m ission. L e s p e r s o n n e s r e s p e c tiv e s p o u rraien t
donc, p o u r rem p lir cette p re m iè re condition p ré alab le, p ré s e n te r
leurs certificats qui, to u te fo is,d a n s c h a q u e c a s d ’e s p è c e , d e v ra ie n t
être co n trô lé s et confrontés a v e c la req u ête, afin d e s av o ir s ’il
s ’agit, en effet, d e la m êm e p e rs o n n e , travail qui e x ig e r a it b e a u ­
c o u p de te m p s , vu le n o m b re é no rm e d e s p e r s o n n e s en q u e s ­
tion. M ais il résulte d e s ex p lic a tio n s fournies c i- d e s s u s qu e la
p lus g ra n d e partie d e s p e r s o n n e s qui, s elon les te rm e s de la
— 15 —

Convention s e ro n t c o n s id é ré s c o m m e é c h a n g e a b le s , ne sont p a s
parties sou s le régim e d e la C o m m issio n M ixte, m a is a v a n t la
constitution d e celle-ci, ce qui vise n o ta m m e n t les réfugiés g r e c s
du l’année 1922. En G rè c e co m m e en T u rq u ie , on a v a it o rga n isé
aux mois d e m a r s — mai 1924 d e s se rv ic e s sp é c ia u x p our la d é ­
position d e s d éclaratio ns d e s b ien s a p p a r t e n a n t aux é c h a n g e a ­
bles. C e s d é c la ra tio n s d e s “a y an t-q u itté,, p o u r r a ie n t être re m ise s
à la C om m ission M ixte. M ais é ta n t do n n é qu e celle-ci est seule
com pétente p o u r c o n s ta te r l’é c h a n g e a bilité ou non d ’une p e r s o n ­
ne, il serait a b s o lu m e n t n é c e ssa ire d ’effectuer d e s tra v a u x trè s
considérables p o u r fixer d ’un e m anière a b s o lu m e n t sû re la q u a ­
lité d ’é c h a n g e a b le de toute c e tte caté g o rie c o m p r e n a n t d e s mil­
liers et d e s milliers de p e r s o n n e s , p e u t- ê tr e environ 1. 0 0 0 .0 0 0 .—
Les déclarations s u s m e n tio n n é e s ne suffiront a u c u n e m e n t en e lle s-
mêmes et ne p e u v e n t p a s ê tre tr a ité e s d ’une m a n iè re globale ou
som naire, p r o c é d u re qui irait à l ’e n co n tre d e s stip u latio n s de la
Convention. La Com m ission M i x t e d e v ra it p o u r c o n s ta te r l’é c h a n -
geablilité d e c e s ém igrés, a d o p t e r la m ê m e m é th o d e que celle
qu’elle a a p p liq u é e a u p a r a v a n t à l ’e p o q u e d e l’é c h a n g e s o u s s e s
auspices, c ’e st à dire fixer le s ta tu t individuel d e s requérants,
conformément a u x te rm e s d e l’article 1er de la Convention: s u ­
jétion turque ou hellénique au m o m e n t du d é p a r t du foyer p ri­
mitif, religion g r e c q u e - o r t h o d o x e ou m u su lm an e, é ta b lisse m e n t a n ­
térieur sur les territoires so u m is à l’éc h a n g e . La rem ise à la C o m -
misssion M ixte d e s d ite s d é c la ra tio n s d e s “a y a n t - quitté,, p o u rra it
naturellement faciliter la solution d e cette tâche, m ais p o u r le s
raisons d é jà é v o q u é e s , elle ne p o u rra it p a s d i s p e n s e r la C o m ­
mission d ’un travail s u p p lé m e n ta ir e qui, en pratiq u e, se heu r­
terait à b e a u c o u p de difficultés. L e s e x p é r i e n c e s faites à la C o m ­
mission M ixte au c o u rs d e s a n n é e s é c o u lé e s en fournissent la
preuve, car il en re s s o rt qu e la q u e s tio n d e la nationalité (su jé ­
tion) d ’un g ra n d n o m b re de p e r s o n n e s a d o n n é lieu à d e s c o n ­
troverses trè s n o m b r e u s e s e t à d e s é c h a n g e s de v u e s pro lo n g és.
Ici, il s ’agirait p o u r une très larg e p artie d ’individus dont la s u ­
jétion ne p o u rra it être sû re m e n t établie qu e m o y e n n a n t d e s r e ­
cherches a s s e z m inutieuses qui d e m a n d e r a ie n t s o u v e n t b e a u c o u p
de tem ps.
On a déjà eu l’occasion de c o n s ta te r q u ’il y a d iv e rs e s q u e s ­
tions qui surgissent, p a r e x e m p le , du fait que le mari et la fem m e
— 16 —

s o n t d ’une religion différente, du fait q u e l’un d ’entre eux ou les


d e u x so n t m orts et q u ’ils laissen t ou n on d e s enfants qui auront
à suivre soit le s ta tu t du père, soit celui de la m ère. Il est s o u ­
v en t aussi d ’une g r a n d e im p o rta n c e de s a v o ir à quelle d a te un
d é c è s a eu lieu, si c ’e s t a v a n t e u a p r è s la m ise en v ig u e u r de la
C o nvention, si le s enfants, à ce m o m en t, étaient ou non majeurs.
L ’e x p é r ie n c e est là p o u r d é m o n tr e r qu e c e s q u e stio n s peuvent
d o n n e r lieu à de n o m b r e u s e s difficultés d ’un c a ra c tè re juridique
aussi bien que p ratique.
L es stipulations d e l’article 2 p e u v e n t é g a le m e n t p rê te r à
d e s d o u te s d a n s le c a s où une p e r s o n n e a h a bité et C o n stan ti­
n ople et l’A s ie-M in eu re. Il faut v érifier les différentes d a te s, la
d u ré e du sé jo u r à ch a q u e e ndroit différent, l’intention d e s ’é t a ­
blir, etc.
L ’ap p lic a tio n d e s stip u latio n s d e l’article 3, s e lo n lequel les
G re c s et les M usu lm a n s a y a n t quitté les territoires y indiqués
a p r è s le 18 o c to b re 1912 s o n t é g a le m e n t c o m p ris d a n s l’échange,
ren co n tre aussi d e s difficultés de c o nsta ta tio n lo r s q u ’il s ’a g it d ’un
d é p a r t qui a eu lieu à une d a te trè s reculée. La reco n n aissan ce
d ’éch a n g e a b ilité d ’une p e r s o n n e vivant actu e lle m e n t en Amérique
et qui p ré te n d a v o ir d e s m e u b le s ou im m eu b les en A sie-M ineure
n éc e ssite ra en tout c a s b e a u c o u p d e tem ps.
Il faudra probalement plusieurs années pour constater défini­
tivement si les requêtes individuelles proviennent, en effet, de per­
sonnes échangeables ou non. Il ne faut p a s p e r d r e de vu e que.
si les p ro p rié té s d e s n o n - é c h a n g e a b l e s d oivent, d è s à présent,
être c o n s id é ré e s c o m m e c o m p e n s é e s en vertu d e la Convention
qui vient d ’être sig n é e , il e s t d e to u te im p o rta n c e d e déterm iner
si une p e r so n n e a p p a r tie n t à l’une ou à l’au tre d e c e s catégories.
Il n ’est p a s du tout exclu q u e la m êm e p e r s o n n e ait introduit
d e s d e m a n d e s en c e s d e u x qualités.
I l résulte de ce qui précède que, déjà dans le domaine pri­
mordial de la reconnaissance de la qualité d ’échangeable, il s ’agi­
rait d ’une oeuvre de longue haleine dont l ’accomplissement exige­
rait plusieurs années, l ’engagement d ’un nouveau personnel consi­
dérable et, par conséquent, des dépenses nouvelles. O n pourrait
se faire une idée de c e s d é p e n s e s en p re n a n t en c o n sid é ra tion
que, à l’é p o q u e de la plus g r a n d e activité d e la C om m ission
M ixte, lors de la délivrance d e s certificats d ’établis, la S o u s - C o m ­
— 17 —

mission de C o n sta n tin o p le , a v e c une d é p e n s e m en su elle de deux


mille cinq c e n ts dollars, n’a pu en ém ettre que 35 0 0 p a r mois.
Supposons q u ’il s ’a g it de reconnaître ou de vérifier l’échangeabilité
de 600,000 p e r s o n n e s — chiffre qui n ’est, en aucun cas, tro p élevé
— et ad m e tto n s c,u’on pourrait, a v e c la m êm e d é p e n s e de deux
mille cinq c e n ts dollars, atteindre 5000 certificats p a r mois, le
résultat serait q u ’on aurait beso in d e 120 mois, c ’est à dire de
10 ans, et d ’une d é p e n s e de dollars 300.000. — ou à peu p rè s
60.000.— livres sterling, p o u r m e n e r à b o n n e fin le seul e x a m e n
de la re c o nn a issa n c e de l’échangeabilité. Si l’on voulait finir plus
vite, on devrait a u g m e n te r les chiffres en co n sé q u e n c e . Aussi
longtemps que cette tâ ch e p ré a la b le et la vérification d e s droits
de propriété n ’auront p a s été term inées, la tâche principale, à s a ­
voir l’estim ation et la liquidation d e s b ien s d o n t les p e rs o n n e s
respectives se d éclarent les prop riétaires, ne p eu t m ê m e p a s être
abordée.

b) — V é r i f i c a t i o n d e s d r o i t s d e p r o p r i é t é . —

La vérification d e s droits de p ro p rié té relève, au ssi bien que


la constatation de l’échangeabilité, exclu siv e m e n t de la c o m p é ­
tence de la C om m ission Mixte. L es te rm e s e m p lo y é s à ce sujet
par la C onvention ne p rê te n t à aucun doute,
L’article 12 (alinéa 2) stipule que la C om m ission M ixte fixera
les m odalités de l’ém igration et c elles d e la liquidation d e s biens.
L ’alenéa 3 ajoute que, d ’une façon générale, la C om m ission
Mixte aura tous p o u v o irs d e p re n d re les m e s u r e s qu e n é c e ssi­
tera l’exécution de la pré se n te C onvention et d e d é c id e r de toutes
les questions a u x q u e lle s cette Convention p o u rra it d o n n e r lieu.
L’alinéa 5 p révoit que to u tes les c o n te sta to n s relatives a u x
biens, droits et intérêts à liquider s e ro n t réglées définitivemet p a r
la Commission Mixte.
Q uant au x b a s e s s u r lesquelles le droit de p ro p rié té doit être
établi, il ne saurait s ’a g ir d ’au tre s p rin c ip e s qu e d e ce u x qui sont
généralement re c on n u s d a n s la législation d e s p a y s re c o n n a issa n t
le droit de p ro p rié té privée, et, en l’e s p è c e , les lois d e s d eu x
pays notam m ent so n t à p re n d re en considération. Vu le dom aine
très com pliqué d e la législation turque et g re c q u e co n cern ant les
droits de pro p riété, e t les modifications et restrictions très n o m ­
breuses d o n t c e s droits ont été l’o b je t — nous n o u s référons à
2
— 18 —

ce sujet a u x o b s e r v a tio n s fo rm ulées d a n s l’a n n e x e 1 du rapport


p ré s e n té à la 2e Section d e la C o m m issio n M ixte le 22 Janvier
1925, p a g e s 76 — 79 et à l’énum ération d e s différentes preuves
et d o n n é e s y m e n tio n n é e s — l’a c c o m p lis s e m e n t de cette tâche né­
cessiterait b e a u c o u p d e re c h e rc h e s m in u tie u se s qui d e v ra ie n t iné­
v ita b le m e n t entraîn er de n o u v e lle s d é p e n s e s trè s c o n sid érab les.
11 y a d e s cas o ù le re q u é ra n t p e u t p r é s e n t e r un titre qu'on
p e u t a d m ettre s ’il n ’e st p a s p r o u v é q u e ,e n réalité, une autre p e r­
so n n e e st le p rop riétaire. C e p e n d a n t, to u s les c a s ne s o n t pas
aussi sim ples, et la vérification d e c h a q u e d o s s ie r é x ig c r a b e a u ­
c o u p de te m p s . La tâche s e c o m p liq u e ra d a v a n t a g e lorsque la
r e q u ê te n ’e st p a s a c c o m p a g n é e d e titres, ce qui e s t trè s souvent
le cas.
D a n s une g ra n d e p artie d e s cas, il s ’agit de p ro p rié té s t ^ n s -
m ise s p a r voie d ’héritage sa n s q u e l’héritier c e p e n d a n t ait reçu
un titre. Le C a d a s tre où l’on a a c c è s à ces re n se ig n e m e n ts, peut
difficilement d o n n e r d e s indications à ce sujet p a rc e que, tr s
souvent, il n ’y a p a s été fait mention d e s m utations d a n s les p r o ­
priétés. D a n s le cas où l’on p e u t a v o ir un a c te d e d é c è s et c o n s ­
ta te r qu e le re q u é ra n t était l’héritier légitime d ’une p e rs o n n e que
le C a d a stre m entionne c o m m e seul prop riétaire, la tâche e s t aisée.
U ne q u e stio n qui d o n n e r a lieu à b e a u c o u p de difficultés et
de travail e st la liquidation d e s b ie n s w a k o u f s et d e s fondations
p i e u s e s qui est stip u lée d a n s l’article 10, 4 è m e alinéa.
Il y a en G rè c e un g r a n d n o m b re d e p r o p r ié té s w a k o u fs qui,
d a n s l’ancien E m p ire O ttom an, s e tro u v aien t so u s l’adm inistra­
tion su p é rie u re du M in istère d e l’Evkaf. Il y a v a it d e s w akoufs
dont les r e v e n u s étaient affectés à une m o sq u é e ou à une œ uvre
p ie u s e q u e lc o n q u e et d ’autres, d o n t les re v e n u s a p p a r te n a ie n t à
une famille.
Il y a aussi LvS b ien s w a k o u fs à d o u b le re d e v a n c e , c ’est à
dire que la p lu s g r a n d e p artie d e s r e v e n u s était destinée au p r o ­
p riétaire, tan d is q u ’une partie était p a y é e à un e o euv re pie u se ou
à l’Evkaf.
T o u s c e s re v e n u s d o iv e n t être c a p ita lis é s e t le s s o m m e s e n ­
trer d a n s le s c o m p te s d e c o m p e n sa tio n .
Si l’on c o n sid ère qu e le no m b re d e s d e m a n d e s en liquida­
tion d é p a s s e 600.000, q u ’un g r a n d n o m b re d e c e s d e m a n d e s
c o m p re n d p lu sie u rs p ro p rié té s , qu e l’e x a m e n au p o in t de vue p u -
— 19 —

renient juridique ex ig e ra un p e rso n n e l spécialisé, et qu e cet e x a ­


men dev ra fo rcém en t p re n d re un te m p s plu s c o n s id é ra b le qu e le
simple ex am en d e l’é c h a n g e a b ilité , on p e u t a is é m e n t p ré v o ir que
le coût de c et e x a m e n d é p a s s e r a de p lu sieu rs fois la so m m e de
livres sterling 60.000. — m e n tion n é e p lu s haut. On n ’e x a g é r e ­
rait probablem ent au c u n e m e n t en estimant les d é p e n s e s n é c e s s i­
tées par ces d e u x tâ c h e s en se m b le à livres sterling 240.000. —
au moins.

c ) M o m e n t a u q u e l d o i t s e r é f é r e r l ’é v a l u a t i o n . —

La question de sa v oir à quel m o m e n t doit se référer l’é v a ­


luation peut d o n n e r lieu à b e a u c o u p de c o n s id é ra tio n s. E s t - c e la
date de la d é p o s s e s s io n ? e s t- c e la d a te de la signature de la C o n ­
vention? e s t- c e la date d e la m ise en v ig u e u r d e cette C o n v e n ­
tion ou bien le m om ent m êm e de l’évalu atio n ?
Pour ceux qui ont été é c h a n g é s p a r la C om m ission M ixte
elle-même, il se m b le que la C o n v e n tio n ait en v isa g é la d a te de
l’abandon m êm e de la p ro p rié té p a r l’é c h a n g e a b le . L’article 8 dit
dans son dernier alinéa q u ’on doit établir co n tra d ic to ire m e n t entre
l’émigrant et les autorités lo c a le s un p r o c è s - v e r b a l contenant
l’inventaire e t la v aleu r d e s b ie n s m e u b le s. Il se m b le donc que
les auteurs de la C on v en tio n aien t im plicitem ent choisi com m e
critère la v aleur d e la d a te de d é p o s s e s s io n , au m oins p o u r les
biens m eubles de ce u x qui o n t été é c h a n g é s p a r les soins de la
Commission Mixte.
Dans le p r o c è s - v e r b a l d e s A ctes de la C o n fé re n c e de L a u­
sanne, volume 1, p a g e 591, on p e u t c o n s ta te r q u e la qu estio n a
été touchée, sa n s avoir, toutefois, été ré so lu e p a r la Conférence.
On a laissé à la C om m ission M ixte le soin de p re n d r e une d é ­
cision à ce sujet. La d iscu ssio n qui a eu lieu portait, d ’ailleurs,
plutôt sur l’évaluation d e s b ie n s de ceux qui éta ie n t déjà partis.
Pour ceux-ci, la qu estio n a un autre a s p e c t, c a r ils av a ie n t déjà
abandonné leurs biens. Si les H a u te s P a r tie s c o n tra c ta n te s a v a ie n t
permis à c e s é m ig ré s de reto u rn er d a n s leurs foyers,ils n ’auraient
peut-être p a s retrouvé leurs b ie n s d a n s l’état où ils le s a v aien t
laissés au m o m e n t de leur d é p a rt. Si l’on a d m e t que la C o n v e n ­
tion ait voulu d é d o m m a g e r les é c h a n g e a b le s des e ffo rts q u ’exer­
cerait l'échange s u r leur situation é c o n o m iqu e , il sem b le ra is o n ­
nable que ce soit le m o m en t d e la sig natu re ou de la mise en vi­
— 20 —

g u e u r d e la C o n v e n tio n qui d e v ra it être c o n sid é ré com m e le mo­


m e n t th é o riq ue m e n t juste, et non p a s celui d e l’a b a n d o n d e s biens.
L es d é g â ts p o s s i b le s q u ’ont p u su b ir les b ie n s a p r è s l’abandon
e t a v a n t le reto u r p r é s u m é d e s p ro p rié ta ire s , ne so n t p a s dus à
l’éch a n g e , m ais plu tô t à la g u e r r e ou à d ’a u tr e s é v é n e m e n ts étran­
g e r s à l’échange.
P o u r cette c a té g o rie , la d a te d e d é p o s s e s s i o n ou d ’abandon
varie p o u r les différentes p e r s o n n e s et, partant, elle se ra it très
difficile à fixer. 11 e st é g a le m e n t m a la is é de d é te rm in e r l’état
d a n s lequel le s b ien s se tro u v a ie n t à un m o m e n t do nn é du passsé.
D a n s l’alinéa 3 d e larticle 10, qui se réfère a u x revenus, il
e st stipulé que la restitution de la v a le u r d e c e s re v e n u s sera
a s s u r é e a u x a y a n ts d ro it su r la b a s e du re n d e m e n t m o y e n d ’avant-
g u e rre , su iv an t les m o d a lité s à fixer p a r la C o m m issio n Mixte.
C e la pourrait signifier que les a u te u r s de la C on v en tio n auraient
e n ten d u que les é c h a n g e a b le s fu sse n t in d e m n is é s de façon à les
p la c e r d a n s une situation éco n o m iq u e a n a lo g u e à celle d ’avant-
g u e rre , et san s p re n d re en con sidératio n la diminution d e valeur
qui a u rait pu a v o ir lieu p a r s uite d e la g ue rre . Si l’on admettait
c ette co n c e p tio n , on d e v ra it effectuer l’év a lu a tio n en capitalisant
les re v e n u s à la v a le u r d ’a v a n t- g u e r r e . M a is cette disposition
c o n c e rn a n t les r e v e n u s a un c a ractère to u t particulier. Elle est
logique q u a n d on p a r t de l’idée que les é c h a n g e a b le s doiv en t re­
c e v o ir ce q u ’ils ont p e rd u . S ’ils so n t p a rtis a v a n t la gu erre et
ont été p riv é s de le u rs re v e n u s , il est é v id e n t q u ’ils d o iv e n t être
d é d o m m a g é s p our la perte de c e s r e v e n u s . Etant do n n é q u ’il est
difficile d ’é v a lu e r les r e v e n u s en te m p s d e g u e rre , on a pris le
r e n d e m e n t m o y e n d ’a v a n t- g u e r r e c o m m e b a s e d ’évaluation. Mais
la d é p o s s e s s io n de la propriété m ê m e n ’a ré e lle m e n t eu lieu qu’à
la suite d e l’é ch an g e. P a r co n sé q u e n t, il e st naturel qu e la pro­
p rié té so it estim ée à la v a le u r q u ’elle re p r é s e n ta it au m om ent de
l’échange.
O n ne peut, en effet, a rriv e r à a u c u n e règle gén érale sans
s ’insp irer du principe m entionné plus haut, selon lequel ce sont
le s effets de l’é c h a n g e lu i-m êm e d o n t les in té re s s é s do iv en t être
d é d o m m a g é s . A u c u n e stipulation de la C o n v e n tio n n ’e st contraire
à ce principe.
L es G o u v e rn e m e n ts seront, selon l’article 14, d é b ité s de la
v a le u r d e s bien s reçus. Il e st in v raisem b lab le q u ’on ait voulu
— 21 —

faire s u p p o rte r p a r les G o u v e rn e m e n ts la différence entre la v a ­


leur laissée p a r l’é c h a n g é et celle reçu e p a r le G ou vern em ent.
Le G ouvernem ent d e v r a répartir les b ie ns reçus entre les im m ig­
rés, et le sy stè m e de la Conv en tion p e r d ra it son équilibre, si on
ne tenait p a s c o m p te de la différence entre la v aleur laissée p ar
l’individu et la valeur reçue p a r le G ou ve rne m e nt, d ’autant plus
que la Convention p révoit que l’évaluation doit servir de b ase
pour déterm iner aussi bien les obligation s r é c ip ro q u e s d e s G o u ­
vernements entre eux qu e celles d e s G o u v e rn e m e n ts env ers les
immigrés.
Il résulte de ce qui p ré c è d e q u ’il faut e n v isa g e r non se u le ­
ment l’intérêt de l’ém igrant, m ais aussi celui du G o u v e rn e m e n t
qui reçoit les biens et d e v ie n t d é b ite u r d ’une certaine so m m e et,
enfin, l’intérêt du G o u v e rn e m e n t qui reçoit l’ém igé et qui devient
créditeur d ’une so m m e d on t la c o ntrevaleur se ra à p ré le v e r sur
les biens laissés su r son territoire et p o rté s au crédit de l’autre
Gouvernement. 11 im porte donc de d istinguer entre ces trois élé ­
ments: valeur p erdu e, v aleur reçue et valeur due.

d) — V a l e u r qu i d o i t s e r v i r d e b a s e d ’é v a l u a t i o n . —
B ien s im m eu b les

L’éch a ng e ob ligatoire d e s p o p u la tio n s a é té introduit p o u r


la première fois d a n s l’histoire du m o n d e p a r la C onvention de
Lausanne. Surtout lo rsq u ’il m et en m o u v e m e n t un au ssi g ra nd
nombre de p e rso n n e s, un pareil é c h a n g e p ro d u it en lui-m êm e
des p héno m èn es éco n o m iq u es qui se font sentir dè s q u ’on a b o rd e
le problème de la liquidation.
Au m om ent de la d é p o s s e s s io n , on p e u t c o n sta te r un c h a n ­
gement de la v aleur d e s biens, a n é a n tissa n t l’é quivalence entre
la valeur laissée et la valeur reçue d ’un m êm e bien. N o u s p o u r ­
rions citer p lu sieu rs c a s p o u r m ettre en év id en ce ce ph é n o m è n e ,
mais il suffit de se référer à un c a s qui n ’e st c e rte s p a s e x c e p ­
tionnel, mais, au contraire, trè s fréquent. L ’a b a n d o n d ’une ville
par une g ra n d e partie de la po p u la tio n déte rm in e im m édiatem ent
une baisse d a n s la v aleu r de la p ro p rié té urbaine. L ’occupation
de ces p rop riétés p a r les ém ig rés de l’autre p a y s p e u t c o m p e n ­
ser cette perte, m ais com m e la p ro p o rtio n d e s ém igrés est iné­
gale et le c a ra c tè re d e s p o p u la tio n s é c h a n g é e s différent, (citadins
contre agriculteurs), l’é c h a n g e doit n é c e ssa ire m e n t a voir p o u r
— 22 —

c o n s é q u e n c e un b o u le v e r s e m e n t p ro fo n d d a n s l’éc on om ie nationale
Qui doit s u p p o r te r le s p e r te s ré sultant d e ce bouleversement?
N o u s n ’a v o n s p a s b e s o in de n ous référer aux effets d e la des­
truction de s p ro p r ié té s p a r de s incen dies au m o m e n t d e l’abandon,
ou p a r d ’a u tre s c a u se s, p o u r a rriv e r à établir q u e l’échange, dans
le m om e n t m êm e où il s e réalise (m ê m e d a n s le c a s où une prop­
riété se trouve d a n s le meilleur état), produit une altération de
valeur, soit d a n s le se n s d ’une b a isse, soit d a n s celui d ’une
hausse.
Q uelle que soit la date q u ’on p ren ne co m m e b a se de
l’évaluation, n o ta m m e n t si c ’e st la d a te d é p o s s e s s io n , le travail
d ’é va lua tio n se tro u v e r a en p ré se n c e de d e u x élém ents: la valeur
laissée e t la v a le ur reçue.
A vec raison, l ’ém igré p o u rra it dire que c ’e st la valeur lais­
sé e q u ’o n dev rait p r e n d r e co m m e b a s e d ’évaluation. M ais avec
autant d e raison, l’au tre partie, le G o u v e rn e m e n t dé biteur sur le
territoire duquel les bie ns en q ue stio n sont situés, p o u rra soutenir
q u e la v aleur reçue n ’e s t p a s éga le à la v aleur réclam ée et qu’il
ne serait p a s de son d e v o ir d e s ’a cq u itte r d a n s une m e sure dé­
p a s s a n t la v aleur reçue. Il serait injuste d e c o n d a m n e r l’émigré
à subir la p e rte d ’un e partie d e la v a le u r d e s e s biens, mais il
ne serait p a s m oins injuste d ’e x ig e r d ’un E tat le p a ie m e n t d ’une
som m e su p é rie u re à la v aleur d e s b ie n s q u ’il au rait reçus.
C e p e n d a n t, la d o u b le é valuation d e s biens, en p re n a n t en
con sid ération la v aleu r d e s biens, d ’une part a v a n t la d ép os­
sessio n, et d ’autre p a r t a p r è s la d é p o s s e s s io n ne p o u rra it pas
co nduire à un résultat positif. D ’a b o rd , en raisond e la difficulté
de c o n sta te r im m édiatem en t le s effets du p h é n o m èn e écono­
mique p ro d u it p a r le seul fait d e l’é c h a n g e et, ensuite, p a rc e que
les d e u x chiffres p o u r r a ie n t s e u le m e n t a v o ir p o u r résultat d ’étab­
lir un m o y e n term e entre les v a le u rs re ç u e s et le s v aleu rs laissées
afin de p a r t a g e r la différence entre G o u v e rn e m e n t e t émigrés.
D e cette façon, les G o u v e r n e m e n ts et les in té re s sé s a u ra ie n t tous
les d e u x un d o m m a g e à subir. En effet, s ’il s ’a g it d ’une p ro p ri­
été d o n t la v aleur a b a issé , le pro p rié ta ire recevrait, en tout cas,
m oins q u e la v aleur q u ’il aurait laissé e e t le G o u v e rn e m e n t pa ­
y e ra it p lus qu e ce q n ’il aurait reçu.
— 23 —

B iens m eubles. —

Les o b s e rv a tio n s q u e no u s v e n o n s d e formuler visent p arti­


culièrement les b ie n s immobiliers, mais n ou s d e v o n s ég a lem e n t
considérer les b ie n s m eubles.
Les chiffres r e p r o d u its p lu s loin d é m o n tre n t q u ’une partie
très im po rtante d e s d e m a n d e s en liquidation se réfère à d e s biens
meubles. L es principales dispo sitio ns relatives au x b ie ns m e u b le s
sont co ntenues d a n s l’article 8 de la C o nv ention de L au sann e,
cité qlus haut. En v ertu de c e s stipulations, la liquidation de s
biens m eu bles aurait été re lativem en t facile. Une partie de c e s
biens aurait pu être e m p o rté e p a r l’ém igrant ou tra n s p o rté e sur
ses ordres, et il v a de soi qu e cette partie ne d e v ra it p a s entrer
dans la co m p ensation , tandis que le reste, d on t l’in ventaire et la
valeur figureraient d a n s les p r o c è s - v e r b a u x c on trad icto irem en t
dressés, en trerait en ligne de com pte.
C epend ant, la dispositio n finale de l’article 8 est, p o u r une
très g rand e partie, restée lettre morte. La C om m ission M ixte ne
dispose p a s de c e s p ro c è s - v e r b a u x . En effet, l’éc ha n ge d e s p o ­
pulation a été réalisé d a n s une trè s large m esure s a n s in te rv e n ­
tion aucune de la C o m m ission M ixte et les a utorités locales
n’ont eu q u ’exc e ptio nn e lle m en t à d re s s e r de pareils p ro c è s - v e r b a u x .
Les d ispo sitio ns relatives au x biens m e u b le s c o m p re n n e n t
sans d o u te tous les é c h a n g e a b le s, mais il se m b le év id e n t qu e
les clauses de l’alinéa final de l’article 8 e n v isa g e n t une p r o c é ­
dure qui n ’e st ap plicab le q u ’à ce u x qui so n t partis a p rè s l’en trée
en vigueur d e la Convention. En to u t cas, il ne p e u t e x is te r a u ­
cun p r o c è s-v erb a l relatif au x b iens de c e u x qui so n t p artis e n tre
le 18 octob re 1912 e t la m iee en v ig ue ur d e la C o nv ention. Au
lieu de s p r o c è s - v e r b a u x p ré v u s p a r l’article 8, la C om m ission
Mixte ne d isp o s e que de s d éc lara tio n s d e s in té ressé s e u x - m ê m e s
contenues d a n s les d e m a n d e s en liquidation m e n tio n n é e s plus
loin, dont la v aleur e s t h au te m en t c o n testa b le . S p é c ia le m e n t p o u r
les biens m eu b le s, un travail uniforme de c o n sta ta tio n p a r d e s
experts serait in d isp e n sa b le , m ais un travail d e ce g e n re est im ­
possible en ra iso n du te m p s écoulé, d e la disparition d e s biens,
de le u r d e stru c tio n p a r d e s incendies, etc.
L ’estimation d e s b ie n s m e u b le s e st une o p é ra tio n particuliè­
rement difficile; c ’e st pourquoi le s a u to rité s fiscales de plusieurs
— 24 —

p ay s se sont b o r n é s à pre nd re c o m m e b a s e d ’é va lu a tion d e s biens


m e u b les une p rop ortio n de 10 % p a r ra p p o rt à la v aleu r des
b ie n s im mobiliers.
Bien que n ous ne pu issio n s p a s a tta c h e r de v a le u r positive
aux résultats o b te n u s j u s q u ’à ce jou r p a r le Bureau d e s dem andes
en liquidation, ainsi q u ’il se ra e x p o s é plus b as, n o u s ne voulons
pas, à titre d ’indicalion, ne p a s a p p liq u e r la p rop ortion s u s m e n ­
tio n n é e d e 1 0 % au x tra v a u x effectués p a r ledit Bureau. Celui-ci a
j u s q u ’à p ré se n t totalisé le n o m b re su iv an t d e d e m a n d e s en liqui­
dation:

Immeubles Meubles Total


Dem andes (en Ltqs. or)
grecques:
79.697 - 149.744.511,78 - 91.261.815,88 - 241.006.327,66
Dem andes
tu rq u es:
73 .178 - 522.515.099,21 - 24.35 6.7 35 ,86 - 546.871.835,07

En re m p la ç a n t la v aleur attriduée aux b ie n s meubles


p a r le 1 0 % de celle d e s im m eubles, nous arrivons
a u x chiffres:
Immeubles Meubles Total
{en Ltqs. or)
D em andes
grecques:
79.697 - 149,744.511,78 - 14.974.451,17 - 164.518.Ç62.Ç5
D em andes
tu rq u es:
73.178 - 522.515.099,21 - 52.251.509,92 - 574.766.609,13

C e s chiffres d o n n e n t un résulat a b su rd e , p a r c e q u ’ils font


a b a is s e r la v a le u r d e s b ie n s m e u b le s d e s G re c s de 91.261.815,88
ltqs. or à 14.974.451,17 ltqs.or, et par contre, ils a u g m e n te n t la
v aleu r d e s b ie n s m e u b le s d e s T u r c s de 2 4,356.735,86 Itq.or à
52.251.509,92 ltqs. or. Cela s ’e x p liq u e p a rc e que les d e m a n d e s
g r e c q u e s et tu rq u e s to ta lisé e s ju s q u ’ici re p ré s e n te n t les p ro -
p o rtie n s suivantes:
Immeubles Meubles
D e m a n d e s g r e c q u e s : 79.697 62, 1 % 37, 8 %
D e m a n d e s tu rq u e s : 73.178 95, 5 % 4, 4 %
— 25 —

Dans les réclam atio ns g re c q u e s to ta lis é e s ju s q u ’ici, les b iens


meubles re p ré s e n te n t 60,9% de la v aleu r d e s im m eubles, tand is
que d an s les ré c la m a iion s turqu es cette p ro p o rtio n n ’e s t que de
4, 7° o-
Ces chiffres éta b lisse n t que l’idée e n v isa g é e de d éte rm in e r une
proportion sur la v a le u r attribuée a u x b ie n s im m e u b le s p o u r fi­
xer la v a le u r d e s biens m eubles, co m m e un m o yen de faciliter
la liquidation d e s c o m p te s entre les d e u x G o u v e rn e m e n ts en p r e ­
nant les chiffres in g lo b o , idée qui, d ’ailleurs, e s t contraire à la
Convention d e L a u sa n n e est, en effet, p ra tiq u em e n t in ap plicable.
La pro fe ssio n d e s émigrés, leur situation, etc., co m p te n t
parmi les facteurs qui e x p liq u e n t ces d isp ro p o rtio n s.
L’applicatio n stricte de l’aliéna final d e l’article 8 de la C o n ­
vention aurait sa u v e g a rd é to u s les d roits d e s p ro p rié ta ire s d es
biens m eubles. En l’e s p è c e , le s y stè m e d e la p rop ortion pré­
sente encore un autre inconvénient. S e u le m e nt une partie d e s biens
meubles a été laissée su r le territoire évacué. Les ém ig rés ont
pu emporter a v ec eux ou faire tra n sp o rte r tout ou une partie de
leurs b ie n s m e u b le s s ’ils ont fait u s a g e de ce droit, il est év i­
dent que la p ro c é d u re e n v is a g é e c i- d e s s u s p orte à faux.
Par c o nsé qu e nt, le p o stu la t que les b ie n s m e u b le s re p r é s e n ­
tent une pro po rtion déterm inée de la v a le u r im m o b iliè re ne peut
pas s’a ppliquer en l’occurrence. N ous re v e n o n s d on c au systèm e
de la constatation et de l’é valuation d ire c te s c o m m e le seul m o ­
yen d ’établir la vérité et de d é te rm in e r la valeur. Ainsi, nous
nous trouv on s de n o u v e a u en p r é se n c e d e s difficultés les plus
sérieuses d ’é valuation e t en face de d é p e n s e s é n o rm es que nous
ne pouvons p a s con seiller a u x d e u x G o u v e rn e m e n ts.

C o ffr es-fo rts e t dim e d es ta b a cs.—

D a n s l’article 4 de la Convention, signée le 10 juin 1930,


il est stipulé que les réclam atio ns su r la dîme d e s ta b a c s et les
coffres-forts au su je t d e s é c h a n g e a b le s d o iv e n t être c o m p rise s da n s
la question d e la liquidation d e s b iens d e s éc h a n g e a b le s. C e s
deux matières, iss u e s de l’é c h a n g e ,o n t été p o rté e s d e v a n t la C o m ­
mission M ixte, il y a q u e lq u e s an nées. Il s ’agit là de d eu x q u e s ­
tions c o n c r è te s e t a s s e z sim p les qui ne p e u v e n t que co nstitu er
un facteur trè s restreint d an s l’e nsem b le du p ro b lè m e qui nous
occupe. D ’a p rè s les d o n n é e s d o n t d is p o s e à l’heure p résente, la
— 26 —

C o m m is s io n M ix te , n o u s ne p o u v o n s que c o n sta te r q u ’il appar­


tien d ra it au G o u v e rn e m e n t hellénique de ren dre au Gouverne­
m en t turc une s o m m e à déte rm in e r pour la dîm e d e s tabacs, et
que, d ’autre part, il a p p a rtie n d ra it au G o u v e rn e m e n t turc de res­
titu e r le s c o ffres-fo rts. L a D é lé g a tio n hellénique, p a r note du 23
m a rs 1928, a déclaré q u ’elle tenait à la disp osition d e la Com­
m ission M ixte la s o m m e pe rç u e p a r les autorités fiscales de Grè­
ce au titre d e dîm e sur les ta b a c s d e s M u su lm ans. D e son côté,
la D élégatio n tu rq u e ,d a n s une note a d r e s s é e à la C om m ission Mix­
te, s ’e st d é c la rée p rê te à ren dre les c offres-forts figurant sur la
liste q u ’elle lui a rem ise au p rin te m ps d e 1924, et qu e les cof­
f re s-fo rts seraient re stitu é s à la C o m m issio n M ixte d a n s l’état où
ils se trouvent.
F au te d e d o c u m e n tatio n suffissante, il e st im po ssible d e fi­
x e r d a n s les c ir c o n s ta n c e s actuelles, une so m m e à p a y e r p a r le
G o u v e r n e m e n t hellénique p o u r les p erc e p tio n s d e la dîm e sur les
ta b a c s e t un e a u tre so m m e à p a y e r p a r le G o u v e r n e m e n t turc
p o u r le s o b je ts n ’e x is ta n t plus d a n s les c o ffres-forts a u x q u e ls se
réfère la liste précitée.
En principe, n o u s p o u rrio n s dire que, si l’on c o n sid é ra it iso­
lément c e s d e u x q u e stio n s, il serait a s s e z facile d ’a rriv e r à un
résultat positif, et d e d é te rm in e r e x a c te m e n t les o blig ation s fi­
n a n ciè res qui, de ce chef, in c o m b e ra ie n t a u x d e u x G ouvernements.
M ais, étant do n n é q u e c e u x - c i o n t voulu stip u le r qu e c e s deux
p ro b lè m e s, sp é c ia le m e n t m entionnés, d o iv e n t faire partie de la li­
q uidation gén éra le d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le s, n o u s d e v o n s cons­
ta te r que, m êm e si on a rriv e rait à établir d a n s ce do m ain e res­
treint un so ld e quelc o n q u e , celui-ci ne pourrait e x e r c e r q u ’une
influence minime su r l’e n s e m b le du g ra n d p ro b lè m e d a n s lequel
les d e u x G o u v e rn e m e ts o n t voulu in c o rp o re r c e s d e u x questions.

e ).— T r a v a u x d e la C o m m is s io n M ix te en v u e d e l ’é v a l u a t i o n .

La C o nv en tion re c o n n a ît à la C o m m ission M ixte to u s les


p o u v o irs p o u r déte rm in e r les m o d a lité s de l’év aluation, afin que
c e lle -c i p u isse accom plir la tâ ch e qui lui a été confiée.
La C o m m issio n M ix te n ’a pa s oublié c e s de vo irs. Le jour
m ê m e de s a constitution, elle d é c id a d e publier, à l’intention des
inté re ssé s, une p ro c la m a tio n faisant co nnaître le d é b u t de ses
tra v a u x et les tâ c h e s rentrant d a n s s e s c o m p é te n c e s: l’échange
— 27 —

des p e rs o n n e s et la liquidation de leurs bien s, d ro its et in térêts.


Elle c o n sa c ra s a réunion du lendem ain à la c o nstitution de son or­
ganisation interne et prit la résolution de c r é e r entre a u tre s d a n s
son sein la so u s-c o m m iss io n II, c h a rg é e de «fixer les m od alités
de liquidation de s prop riétés et de s b ie n s que les é m ig ra n ts lais­
seront re sp e c tiv e m e n t d a n s les d eux pa y s» . Su r la p rop osition d e
cette so u s-c o m m issio n , l'A sse m b lé e plénière du 25 o c to b re 1925
approuva le s fo rm u laires à distribu er a u x ém igran ts a v a n t leur
départ, afin d ’être rem plis p a r c e u x -c i et rem is a u x S o u s -C o m m is ­
sions m ix tes c h a r g é e s d e s o p é ra tio n s de l’échange.
P o u rsu iv a n t cette étude, la II èm e so u s - c o m m is s io n p r é s e n ta
diverses p ro p o sitio n s qui re vêtirent la forme d e d écision s d e la
Commission Mixte. Elles se réfèrent au r e n d e m e n t m oy e n d e s
propriétés d e s ém igrants (décision du 16 o cto rb e 1923), à la m o n ­
naie d e v a n t servir de b a s e d a n s les é v a lu atio n s (décision du 20
octobre 1923), à l’adm inistration d e s b ie n s im m obiliers a b a n d o n ­
nés (décision du 7 d é c e m b re 1923), à l’interdiction d ’aliénation
des biens im m obiliers d e s é c h a n g e a b le s (d é c is io n du 11 d é c e m ­
bre 1923) e t à la d isposition d e s b ie n s im m obilliers a b a n d o n n é s
(décision du 21 juin 1924 p o rta n t a m e n d e m e n t à celle du 7 d é ­
cembre 1923).
Le p rem ier ré su lta t d es é tu d e s e n tre p rise s p a r la II èm e s o u s -
commission en vue de la solution de la liquidation d e s b ie n s d e s
échangeables fut co n sig n é d a n s un ra p p o rt d istrib u é au x M e m -
res de la C o m m ission M ixte en d ate du 22 avril 1924 (ce r a p ­
port est re p ro d u it co m m e a n n e x e 1 du ra p p o rt W id d in g a n n e x é
ci-joint sub 1). A v ant d ’a b o r d e r l’e x a m e n d e s q u e stio n s de prin­
cipe qui s ’y tro u v a ie n t p o sé e s, il fut ju g é in d isp e n sa b le d e p r o ­
céder à c e rta in e s e n q u ê te s su r place. C ’e st ainsi q u e furent ef­
fectués s u c c e ssiv e m e m e n t quatre v o y a g e s d ’é tu d e à L arissa, en
Crète, à M ételin et à B rou sse, v o y a g e s qui firent l’o b je t d e dif­
férents ra p p o r ts en d a te d e s 25 mai 1924, 27 juin 1924, 1er s e p ­
tembre 1924 e t 2 ja n v ie r l9 2 5 ( v o ir a n n e x e s 2,3 ,4 et 5 du ra p p o rt
Widding précité). D oté de cette d o cum entatio n, l’o rg a n e c o m p é ­
tent distribua, le 15 ja n v ier 1925, au x M e m b re s d e la C om m is­
sion M ixte un r a p p o r t g é n é ra l su r les p ro b lè m e s s e ra tta c h a n t à
la liquidation d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le . L es o p é ra tio n s du tra n s­
fert du siè g e de la C o m m ission M ixte d ’A th è ne s à C o nstan tino ple
aux mois d e juin, juillet et ao û t 1924, l ’a b s e n c e m o m e n ta n é e d e s
— 28 —

D é lég u é s turc et g r e c re te n u s en G rèce en ra iso n d e s négocia­


tions qui se d é ro u lè re n t à A th èn e s a p rè s le d é p a rt de la Com ­
mission, et p lu s tard le v o y a g e à A nkara d e s trois Présidents,
e m p ê c h è r e n t la d isc u ssio n en sé a n c e plén ière d e s p ro b lè m e s d ’é­
valuation. F in alem e n t la II è m e Section (a n c ien n e II èm e sous-
co m m is sio n ) p ré s id é e p a r M. W id d in g so um it son ra p p o rt général
d u 15 ja n v ie r d e la m êm e année. Celui-ci fit l ’o b je t de délibéra­
tio ns au c o u rs d e s 8 5èm e, 86 èm e, SOème e t9 7 è m e sé a n c e s plé-
n i è r e s et d an s la 108ème s é a n c e plén ière te n u e le 20 mai 1926
le P r é s id e n t de la C om m ission M ixte r a p p e la que la question de
l ’év a lu a tio n d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le s se tro u v a it à l’étude de
l’A s s e m b lé e p lé n iè re d e p u is le m ois de février 1925 et pria les
d e u x D é lé g a tio n s d ’e x a m in e r d ’urgen ce les solu tion s sugg é ré e s
d a r la S ection II “afin de m ettre l’A sse m b lé e en m a su re de tran­
ch e r ce tte question qui e st l’une d e s p rincip ales tâ c h e s d e la
C o m m issio n Mixte,,.
D a n s ce r a p p o r t il est dit (voir 1. c. p a g e 6)

“ P o u r q u ’on p u is s e c o m m e n c e r l’e stim ation en général,


en G rè c e et en T u rq u ie , il no u s m a n q u e e n c o re to u te s les
d e m a n d e s en liquidation d e s “r é f u g ié s " g r e c s et turcs. II est
vrai que la C om m ission M ix te , d a n s c e s d e rn ie rs tem ps, re­
çoit jo u rn ellem en t d e s d e m a n d e s d e M u s u lm a n s arrivés en
T u rq u ie a v an t l’o rga n isa tio n de la C o m m is sio n M ixte; mais
n ou s ne p o u v o n s p a s sa v o ir com bien de d e m a n d e s en liqui­
dation de c e tte c a té g o rie il n o u s m a n q u e encore. En ce qui
co nc e rne les G re c s p artis d e T u rq u ie a v a n t la constitution
d e la C o m m issio n M ixte, on n o u s dit qu e le s e rv ic e com ­
p é te n t à A th è ne s qui recueille les d e m a n d e s en liquidation
p ré s e n té e s p a r les réfugiés p a rto ut en G rèce, e st su r le point
d ’a c h e v e r so n travail; m ais, quoi q u ’il en soit, la Comm ission
M ixte n ’a p a s en c ore reçu c e s doc u m e nts, ni non plus une
information su r le nom b re approx im atif d e s d e m a n d e s en
liquidation ainsi recueilles.
11 nous m a n q u e aussi les extraits du C a d a stre d e C o n s ­
ta ntinop le au m oyen d e s q u e ls on p e n s e vérifier le droit de
p rop riété d e s é m ig ra n ts d e s d e u x pays. La vérification du
dro it d e p rop riété d é cla ré “ p a r les é c h a n g e a b le s se ra n é c e s ­
sa ire m e n t rem ise ju s q u ’au m o m e n t où c e s e x tra its s e ro n t à
— 29 —

la disposition d e la C om m ission M ixte. M ais on p en se faire


extraire les C a d a s tre s p a r districts c o rr e s p o n d a n t au x districts
évalués de m anière que la vérification puisse se faire par
étapes. Le plan de travail est prêt et la rédaction de s e x ­
traits pou rra co m m e n c e r a u ssitô t que la perm ission de m a n dé e
au G o u v e rn e m e n t central à A nkara aura été accordée.
A u jourd’hui la situation e s t la m êm e. La C om m ission M ixte
ne dispose pa s de la totalité d es re q u ê te s d e s émigrés, et les
délais fixés p o u r la présentation de c es re q u ê te s ne sont pa s e n­
core échus. N é a n m o in s la Section co m pétente a voulu a v a n c e r les
travaux en 1925, et, d a n s ce sens, elle e st arrivée à p ro p o se r
les ré solutons s u iv a n te s visant les bien§ meubles:
«Les biens m eubles indiqués d a n s les d e m a n d e s en li­
quidation d e s ém ig rants entrent d a n s l’évalu ation et la li­
quidation en tant q u ’ils so n t la iss é s sur pla c e a v e c un p ro -
c è s-v e rb a l conform ém ent à l’article 8 de la C o nvention ou
si le propriétaire en a été d é p o s s é d é p a r d e s m e su re s de
quelque caractère que ce soit qui en G rè c e e t en T urquie
depuis le 18 a c to b re 1912 ont eu p o u r ré su lta t u n e restric­
tion q ue lc onq ue du droit d e p ropriété, tels que confiscation,
v en te forcée, d é p o sse ssio n , saisies, réquisitions et autres,
sauf dans les régions qui ont été zones de guerre (districts
à spécifier)».
T e x te ég a le m en t adop té:

«Sauf d a n s les cas où les b ie n s m e u b le s o n t été a c c e s ­


soires à un im m euble détruit d a n s la zone d e g u e rre (dis­
tricts à spécifier).
La v a l e u r à c o n s t a t e r est:

P o u r ch aq ue article la v a le u r m o y e n n e de l’année dan s


laquelle la d é p o s s e s s io n a eu lieu c o n s ta té e à l’endroit ou
dans le district de l’évaluation».
Ce projet con tien t une prop osition po ur fixer la valeur des
biens m eubles qui con siste à p re n d re pou r b a s e la valeur m oyenne
de l’année où la d é p o s s e s s io n a eu lieu, c on statée à l’endroit ou
dans le district d e l’évaluation. On voulait ainsi arriver po ur to us
les b iens m e u b le s à p re n d re de s prix m o y e n s a v a n t et a p r è s la
dépossession, nouvelle idée qui ne se réfère pas à une date déter­
minée, mais à toute une période. Ce système, comme nous venons
— 30 —

de l ’expliquer, n ’arrive à déterminer ni la valeur reçue ni la va­


leur perdue, mais seulement une moyenne entre ces deux chiffres
avec les conséquences que nous avons indiquées plus haut.
Q u a n t au x b ie n s im m eub les, le r a p p o r t c on state le d é s a c ­
c o rd e x istan t entre les d é lé g u é s nationaux su r la b a s e d ’évalu­
ation. N o u s tro u v o n s la s y n th è se de c e s o p in io n s d a n s le p a s ­
s a g e su iv ant (v o ir l.c . p a g e s 11 et 12):

A. — D é l é g a t i o n g r e c q u e

C o n fo rm é m e n t à l’article 10 (cf. art, 9 e t 3), l’e sp rit se


d é g a g e du te x te d e la C o n v en tio n q u e to u s les ém igrants
d o iv e n t être traités d e la m êm e m anière, celle-ci visan t à
d o n n e r la m ê m e pleine c o m p e n sa tio n à to u s les émigrants,
le sq u e ls doiv ent, p a r c o n s é q u e n t, en p rin c ip e re c e v o ir la
pleine v a le u r du bien tel q u ’il était au m o m e n t où l’ém ig rant
en a laissé la p ro s s e s s io n . En c o n sé q u e n c e , on doit créditer
l’ém igrant de la v a le u r de so n im m eub le au m om e n t où il
l’a quitté, p on rv u que cet a b a n d o n ait eu lieu a p r è s le 18
oc to b re 1912.

B. — D é l é g a t i o n t u r q u e

Q u a n d on év alue d e s c h o se s, on les év a lu e telles q u ’elles


existent. Le ta x a te u r é v a lu e le bien tel q u ’on le lui p ré se n te ;
la valeur qu’il lui donne est la valeur du moment de son éva­
luation. P o u r les e x p ro p ria tio n s, il e st de règle q u ’on évalue
l’im m euble a v a n t ou au m o m e n t où le droit de p rop riété
c e sse . L ’e x tin c tio n du d ro it d e p ro p rié té d e l’ém ig rant é qu i­
vaut à une ex p ro p ria tio n . Le droit de p ro p rié té d e s émig­
rants ne c e s s e q u ’à la liquidation finale ( p r é c é d é e d e l’é va­
luation et d e la vérification) p rescrite p a r la Convention.
P o u r q u e ce poin t de d é p a r t p u is s e chang er, il aurait
fallu q u e la C onventio n contienn e au m o in s une indication
visant à p rescrire autre c h o s e q u e ce qui e st implicitement
la seule voie naturelle. M ais on c h erch e en vain d e telles
indications d a n s le te x te d e la C o n v e n tio n . Au contraire,
l’art. 10 § 3 contient u n e stip u la tio n sp é c ia le p o u r le m ode
d ’évalu er les re v e n u s e t loyers; il y aurait eu tout lieu d ’in­
s é re r une stipulatio n a n a lo g u e p o u r l’estim ation d e s im m e u b­
les, si les a u te u re s de la C o n v e n tio n a v aient voulu p re sc rire
— 31 —

le même principe p o u r é v a lu a tio n s e n g énéral


On peut d ’ailleurs co n s ta te r que, lo r s q u ’à la C onférence d e
Lausanne, la so u s -C o m m issio n c o m p é te n te a discuté les b a s e s
d’évaluation, les R e p ré se n ta n ts g re c e t turc ont d é jà soutenu le
même point de vue que celui re p r o d u it c i- d e s s u s p a r les d e u x
Délégations nationales. E n face du d é s a c c o r d existant, la S o u s -
Commission M o n ta g n a a v a it fini p a r la isse r à la C o m m ission
Mixte le soin de fixer les bases de l’évaluation (s é a n c e du 17
janvier 1923, voir p r o c è s - v e r b a u x d e s A ctes de la C on férence de
Lausanne, tom e I p a g e s 590/591).
Le ra p p o rt auquel n o u s nous référons et q u ’on tro u v e ra en
annexe au p résent avis, contient d ’a u tre s d o cu m e n ts: un e étude
sur les idées g é n é r a le s ém ise au sein de la S ection II; d e s é tu ­
des sur place en T h e s sa lie , à Mételin, en Q rè te e t à B ro usse,
une proposition faite p ar le D é lég ué hellène et un p ro je t de ré­
solution sur les p re u v e s d e la p ro p rié té .
Tous ces d o c u m e n ts o n t été sou m is à la co n sid é ra tio n de
la Commission M ixte. N j u s ne p o j v o n s p a s no u s ré fé re r à c'.ia-
iiin des poin ts traités d a n s ce r a p p o r t don t les p r o p o s itio n s n ’o n t
pas été, ju s q u ’à présent, l’o b je t d ’une résolution de la C om m is­
sion Mixte. C e reta rd s ’e x p liq u e facilem ent p a r les n ég ociations
qui turent lieu p a r la suite.

f ). — N é g o c i a t i o n s d i r e c t e s 1925 — 1928. —

En présence d e s difficultés de to u te s so rte s qui s ’é le v a ie n t


pour l’application d e la C o nventio n, les d e u x G o u v e rn e m e n ts ont
voulu se m ettre d ’a c c o rd sur un e solutio ns g én é ra le d e s p ro b lè ­
mes provenant de l’éc h a n g e , et les n ég o cia tio n s qui s ’ensuiviren t
ont eu pour r é s u lta t d ’é c a rte r to u te s les déc isio n s s u s ce p tib le s de
nuiri à l’a c c o r d d ire c t entre les d e u x G o u v e rn e m e n ts. Le fait que
conf.irmément à la C o n v e n tio n de L a u san n e , les D é lé g u é s natio­
naux constituent la m a jo rité d e la C om m ission, renforçait encore
cette tendance. En effet, est co m p ré h e n sib le que, p e n d a n t que les
Représentants d e s d e u x G o u v e rn e m e n ts d isc u ta ie n t à A nkara ou
à Athènes les b a s e s d ’un ac c o rd direct, les d e u x D élé g a tio n s s ’é­
taient m ises d ’a c c o rd p o u r ne p a s tran ch er la question m o ye nn a nt
une décision d a n s le sein de la C om m ission.
Les A ccords d ’A nkara d e 1925 e t les A c c o rd s d ’A thènes de
1926 n’a p p o rte n t au cun e modification à la C onvention de L a u sa n ­
— 32 —

n e en ce qui c o n c e rn e la liquidation d e s b ie n s d e s échangeables.


L a C onvention res te en pleine v ig u e u r et l’ap p lic a tio n de ses dis­
p o sitio n s et d e s p ro je ts p r é s e n té s doit c ontinuer à faire l’objet
d e l’étude d e la C om m ission, afin q u e celle-ci p u isse fixer les
m o d a lité s qui d o iv e n t se rv ir d e b a se à la liquidation.
L es A c c o rd s d ’Ankara et d ’A thèn es o n t été com m uniqués à
la C om m ission M ixte le 19 m a rs 1927. D è s lors, celle-ci s ’est
o c c u p é e su rto u t d e s n o u v e lle s fonctions a u x q u e lle s elle était ap­
pelée: l’év aluation d e s b ie n s d e s n o n - é c h a n g e a b le s , la distribu­
tion d e s certificats aux établis de T h r a c e e t d e Constantinople,
la restitution d e s biens. T o u t e s c e s différentes tâ c h e s confiées
à la C om m ission M ixte o nt c o m p lè te m e n t a b s o r b é son temps
et ont relégué à l'arrière-plan le problème de la liquidation des
biens des échangeables. On a toujours eu l ’espoir qu’en raison
des difficultés particulières de la matière, il interviendrait un ac­
cord direct entre les deux Gouvernements.
De n o u v e lle s difficultés o n t eu p o u r c o n s é q u e n c e plus tard
d e s p o u r p a rle r s entre les d eux G o u v e rn e m e n ts p o u r a rriv e r à une
solution. Au c o u rs de l’été de 1928, les d e u x G o u v e r n e m e n ts ont mis
fin à ce s c o n v e rs a tio n s s a n s être a rriv é s à une solution. Dans
c e s circo nstan ces, les d e u x G o u v e rn e m e n ts, p a r la v oie de leurs
D é lé g a tio n s re sp e c tiv e s, ont prié la C o m m issio n M ixte de rep­
rendre son activité et de continuer, d ’a p p l iq u e r les tâ c h e s que
lui confiaient les A ccord s en vigueur.

g ) — D é c i s i o n d e l a C o m m i s s i o n M ix t e d e 1928.—

L es M e m b re s ne u tre s, tou t en d o n n a n t suite à ce t a p p e l des


d e u x G o u v e rn e m e n ts, ont p ré se n té à l’a p p ré c ia tio n d e la Com­
mission M ixte plu sieurs p ro je ts de résolution d o n t quelques-uns
o n t été a d o p té s . La pre m iè re m atière d a n s l’o rd re chronologique
d e s ob ligations in c o m b a n t à la C om m ission, c ’est la liquidatior
d e s b iens d e s é c h a n g e a b le s et c ’est p réc isé m e n t la p lu s g ra v e de;
q u e stio n s s o u m ise s à sa décision.
L es N e u tre s au ra ie nt préféré p r o p o s e r de prim e ab o rd l'é­
valuation d e s p ro p rié té s et la création d e s o r g a n e s nécessaire!
p o u r a c c o m p lir ce tte tâche. M a is d a n s le b u t d e concilier le:
p o in ts de v u e div erg e n ts, et vu les d é p e n s e s é n o rm e s qu e ce s tra­
v a u x d ’é valuation e x ig e ra ie n t et l’e x p é rie n c e recueillie jusqu’;
- 33 —

ce moment p a r suite d e s tra v a u x d ’év aluation d e s b ie n s d e s non-


échangeables, ils s e so n t b o r n é s à p r o p o s e r un travail p r é p a r a ­
toire ayant p o u r b u t d e c la s se r les d e m a n d e s , faire la liquidation
de chaque d e m a n d e en m onnaie d ’or, con form ém en t à la d isp o s i­
tion de l’alinéa final de l’article 13 de la C o nv en tion e t c om m u­
niquer ces d o n n é e s a u x d eux G ou v e rn em e n ts. Voici le te x te de la
résolution ado p té e:
“La C o m m ission Mixte p o u rra a p p liq u e r les d is p o s itio n s p ré ­
vues par la C onv ention de L a usa nn e au m oyen d e s m e su re s sui­
vantes:
1°) Les inté re sssé s auron t en co re un délai d e six mois pour
présenter leurs r e q u ê te s .
2°) Les requ êtes p ré s e n té e s ju s q u ’à ce jour, de m êm e que
celles qui le se ro n t en a p p lic a tio n d a n s le délai c i - d e s ­
sus, se ro n t tra n sm ise s a u x G o u v e rn e m e n ts re sp e c tifs,q u i,d a n s
un délai de 5 mois, auront à e n v o y e r à la C o m m ission Mixte:
a) un r a p p o r t su r l’é ta t d a n s lequel se tro u v e n t les
biens en question;
b ) leur avis sur l’é va lua tio n faite p a r les intéressés
dans leurs requ êtes;
c) les a u tre s o b s e rv a tio n s q u e leurs s u g g é re ra ie n t ces
requêtes.
3°) La Section 11 s ’o c c u p e ra de la liq u id a tio n d e s biens d e s
échangeables en te n a n t c o m pte d e s é lém ents c i - d e s s u s . ,, .
Cette décision c o r re s p o n d e x a c te m e n t à l’e s p rit et à la lettre
de la Convention de L au san ne. Ce ne sont p a s s e u le m en t les
échangeables qui so n t in té re ssé s d a n s l’évaluation, m ais les G o u ­
vernements y ont aussi un g r a n d intérêt, é ta n t d o n n é les o b lig a ­
tions qui leur in c o m b e n t en vertu d e l’article 14 de la C onvention.
La C om m issio n M ixte p o s s è d e une partie d e s d e m a n d e s d e s
intéressés et il était de son d e v o ir d ’e nte nd re les au tre s a y a n ts -
cause, c’est à dire les G o u v e r n e m e n ts respectifs.
Par ailleurs, les résolutions d e la C o m m issio n en d ate d e s
7. XII. 1923 et 21. VI. 1924 a v aie n t don né aux G o u v ern e m en ts
respectifs l’adm inistration d e s b ie n s laissé s d a n s les d e u x pays.
Ainsi, le G o u v e rn e m e n t qui avait la d isp o sitio n d e s dits biens,
était le mieux qualifié p o u r co m m u n iq u e r à la C om m ission les
données relatives à l’état d a n s lequel se trou vaien t les biens, à
3
leur v aleur e t à to u te s a u tre s circ o nsta n c e s. J u s q u ’à p résen t, nous
n ’a v o n s reçu aucune r é p o n s e d e s d e u x G o u v e rn e m e n ts.
D a n s le m ém oire du 12 s e p te m b r e 1928, les M e m b r e s neutres
en se référant à la decisio n p rise p a r la C o m m ission M ixte sur
la constitution du B u re a u d e s d e m a n d e s en liquidation, o nt déclaré:
“ C e s m e s u r e s a u ro n t p o u r effet que les G o uv erne­
m ents s e ro n t sa isis d e la totalité d e s d e m a n d e s en li­
quidation e t p o u rro n t d o n n e r à la C o m m isiso n Mixte les
inform ations d é siré e s s u r les te x te s en quetion. Il nous
a paru, en effet, opportun et juste de demander ces ren­
seignements avant d’engager les Gouvernements dans la
dépense considérable qu’entraineraient la constatation et la
liquidation des biens laissés dans l ’un ou l’autre pays
par les échangeables, sa n s c o m p te r, d ’au tre p a r t q u ’il en
résulterait un reta rd c o n sid é ra b le d a n s la liquidation des
a u tre s affaires.
C e s r é p o n s e s ob te n ue s, à moins d ’un accord entre
les Gouvernements, no u s p r o p o s e r o n s les m e s u re s que
c o m p o rte la stricte a p p lic a tio n de la C onven tion de Lau­
sa n n e
De cette façon, la d écision avait un cara c tè re préparatoire.
M a is en m êm e te m p s, en p ré s e n c e d e s difficultés qui o n t été
r e n c o n tré e s d è s le c o m m e n c e m e n t d e s trav a u x d e la Commission
M ixte, les M e m b re s n e u tre s ont tenu à so u lig n e r que la meilleure
solution serait un a c c o rd direct entre les d eux Gouvernem ents,
m e tta n t fin a u x dificultés a u x q u e lle s s ’était heurtée l’application
d e s e n g a g e m e n ts ré c ip ro q u e m e n t co ntractés.
A la d ate de la résolution p ré c ité e , le nombre des demandes
en liquidation présentées p a r les échangeables n’était p a s connu.
Une partie seulement se trouvait dans les archives de la Com­
mission et on s a j . i t qu’un grand nombre restait en Grèce s ans
que l ’on en pû t préciser la quantité. M ê m e à l’h e u re actuelle, la
C o m m ission ne p o s s è d e to u jo u rs p a s ce s d ocum ents.
Le délai fixé p o u r la p ré s en tatio n d e s r e q u ê te s n ’avait pas
de c a ra c tè re fatal e t la faculté d e p r é s e n te r d e n o u v e lle s re q u ê ­
te s existe encore.
L ’e x p é r ie n c e a c q u ise au c o u rs d e s tra v a u x d ’évaluation des
b ie n s d e s n o n - é c h a n g e a b le s , qui a v a ien t fait naître m aintes diffi­
cultés, a d o n n é lieu à la création d ’un e autorité te c h n iq u e s u p é ­
— 35 —

rieure afin d e re v ise r le travail d é jà effectué p a r les é q u ip e s d ’é ­


valuation et d e d o n n e r l’unité voulue aux différentes e stim ations
effectuées p a r les e x p e r ts n eutres e t les d é lé g u é s n a tio n a u x .D a n s
ce but fut créé le B ureau d ’in spectio n d e s tra v a u x d ’évaluation.
Profitant de l’e x p é rie n c e d e s in specteurs, MM. P h ilip p a r et L a -
barca, le P ré sid e n t de la C o m m ission M ix te leur d e m a n d a un
rapport sur la possibilité d ’une é valuation d e s b ie n s d e s é c h a n ­
geables. On tro uv era d a n s l’a n n e x e II le r a p p o r t p ré se n té par
ces techniciens n o m m és p a r la C om m ission M ix te en raison de
leur haute co m p é ten c e .

h ) . — N é g o c i a t i o n s d e 1930.—

A la fin de 1928, de no uv elles n é g o c ia tio n s furent e n ta m é e s


à Ankara entre les R e p r é se n ta n ts d e s d e u x G o u v e rn e m e n ts, et
naturellement, il s ’e st p ro d u it à la C o m m issio n un ra le n tisse m e n t
des travaux, d a n s l’attente d 'u n ac c ord définitif.
Entretemps, le s n ég ociations à A nkara c ontinuaient e t a u
mois de mai 1929, les M e m b r e s n eu tre s o n t é té a p p e l é s p o u r
collaborer à un accord e n tre les d e u x G o u v e rn e m e n ts. C e s n é ­
gociations ont perm is de p ré c ise r to u s les p ro b lè m e s en s u s p e n s
provenant de l’éc ha n ge d e s p o p u la tio n s e t ont conduit aux so lu -
tione qui sont à la b a s e d e l’a c c o rd qui vient d ’être signé le 10
juin 1930.

i).— R é s u lt a t s d e s t r a v a u x .—

Les négo ciation s d ’A nkara a y a n t été s u s p e n d u e s , l’activité d e


la Commission M ixte d a n s les tra v a u x d ’é valuation d e s b ie n s
des no n-éc h a n g ea b le s fut naturellem en t a m oindrie. La liquidation
globale desd its b iens n ’était p a s une m a tiè re qui p r é se n ta it d e
grandes difficultés p o u r les né g oc ia te urs. Elle s u p p o s a it, c e p e n ­
dant. une réforme d e la m éth o d e d ’é v a lü atio n afin d ’éviter les in­
convénients q u ’avait sig na lé s l’e x p é r ie n c e . E n tre te m p s , le Bu­
reau des d e m a n d e s en liquidation d e s b ie n s d e s é c h a n ­
geables continuait s e s tr a v a u x .
— 36. —

En date d e ce jour, le travail de ce B u reau d o n n e les chiffres


suivan ts:
N o m b re R éclam ations R éclam ations Total
im m ob ilières m obilières Ltqs.or
Dem andes
grecques:
79.697 — 1 4 9 .7 4 4 .5 1 1 ,7 8 — 9 1.2 61 .81 5,88 — 241.006.327,66
D em andes
t u r q u e s:
73.178 — 522.515.099,21 — 24.356.735,86 — 546.871.835,07

D ’a p r è s les d o n n é e s du Bureau d e s d e m a n d e s en liquidation


e t d e la D é lé ga tio n hellénique, le n o m b re total d e s d e m a n d e s est:
D e m a n d e s turq ue s: 144.169
D em andes grecques: 450 .00 0
594.169 d ont
c e n t c inquante mille d e m a n d e s g r e c q u e s se tro u v e n t encore à
A thènes.
Le Bureau d e s d e m a n d e s en liquidation, a p r è s v ingt mois
d ’activité, a exam iné:
79.697 d e m a n d e s g r e c q u e s , et
73.178 d e m a n d e s tu r q u e s
s o it un total de 152.875 d e m a n d e s , ce qui r e p r é s e n te p rè s de
2 5 °/o de la m asse . Il y a d on c lieu de p r é v o ir q u ’a v e c le person­
nel m is ac tu ellem e n t à la d isp o sitio n de ce B u re au , ce simple
travail e x ig e ra it e n c o re six ans. C o m m e n o u s v e n o n s d e le dire,
les so m m e s r e v e n d iq u é e s d a n s les d e m a n d e s to ta lis é e s jusqu’à
p r é s e n t sont:
Immeubles Meubles Total
Ltqs.or.
D em andes
grecques:
79.697 — * 140.744.551,78 — 91 .2 61.815,88 — 241.006.327,66
D em andes
tu rq u es:
73.178 — 522.515.099,21 — 24 .33 6.7 35 ,86 — 546.871.835,07

La p r o p o rtio n en tre la v a le u r to ta le d e s d e m a n d e s grecques


— 37 —

et des dem a n d e s tu r q u e s a varié, à m aintes re p rises, au co urs


des travaux du B u reau d e s d e m a n d e s en liquidation. N o u s ne
pouvons donc attribuer au c u n e v aleu r à ce résultat que n ou s c i ­
tons comme u n e indication en vue d e s tra v a u x de c o n s ta ta ­
tion et d ’évaluation.
En présence de ces faits, il pourrait sembler possible d ’affec­
ter aux demandes un coefficient d ’exagération et de les réduire
dans une proportion donnée. Mais pour obtenir un résultat pareil,
il serait nécessaire de faire une révision de toutes les demandes
pour arriver à une réduction générale.
Un g ra n d nom bre d e c o n sta ta tio n s serait n é c e ssa ire p o u r d é ­
terminer le quantum d e l’ex ag ératio n, le m ontant de l’évaluation
et cette tâche serait a ctu ellem en t im po ssible, vu qu e le total d e s
demandes n ’est p a s connu ju sq u ’à p résent.
Une révision e t u n e étude c o m p a ra tiv e a v e c les d o n n é e s
enregistrées d a n s les m t m e s régions lors de l ’évaluation des
biens des n o n - é c h a n g e a b le s pe rm e tte n t de dédu ire que l’e x a g é r a ­
tion n’est pas uniforme dans toutes les régions et q u ’elle n ’est
pas non plus c o n stan te, de so rte q u ’une enquête su r c es m a tiè ­
res ne p eut p a s m e n e r à une diminution g é n é ra le sa n s faire un
grand tort à ceux d on t les déclaratio ns c o r r e s p o n d e n t à la vérité
ou à ceux qui ont e x a g é r é d a n s une faible p ro p o rtio n la v aleur
de leurs p rop riétés, au profit de ceux qui ont e x a g é ré leurs r é ­
clamations d an s une forte m esure. Ce système est au surplus con­
traire à la base de la Convention de Laussanne qui exige des
estimations individuelles. A p a rt l’im p re ssio n que p ro d u is en t les
chiffres donnés j u s q u ’à p ré s e n t co m m e résultat d e s tra v a u x
préparatoires, il suffit de la lecture d e s re q u ê te s p o u r c o m p r e n ­
dre q u ’elles ne p e u v e n t p a s serv ir d e b a s e à une ap préciatio n
quelconque s a n s une é tu d e préalab le. En effet, les formulaires
établis pour p r é s e n te r les ré c la m a tio ns contiennent les q u e stio n s
suivantes que les re q u é ra n ts ont le plus so u v e n t om is de remplir:
1°) D ate de la soum ission d e la d e m a n d e ;
2°) Identité du requérant;
3 ) T a b le a u A décrivant la fortune immobilèire abandonnée
et comprenant des colonnes pour:
a) nature de l’im m euble (m agasin, m aison, etc.),
b) étendue (en s tre m m e s ou en pics c arrés),
— 38 —

c) nature d e s c u ltu re s (c é ré a le s, ta b a c s , etc.),


d ) e m p la c e m e n t,
e) p r o v e n a n c e (h é rita g e , do nation, etc.),
f) d a te e t n u m é ro s du titre ou au tre d o c u m e n t d e propriété,
g) p e rs o n n e au nom d e la qu elle se tro u v e établi le titre,
h) v a le u r inscrite d a n s le titre en livres turques, or,
i) v a le u r attrib u é e p a r le ré c la m a n t en ltqs.or;
4°) T a b le a u B décrivant la fortune mobilière du requérant
avec colonnes pour:
a) m e u b le s, etc. (v a le u r to ta le en ltqs.or),
b) m a rc h a n d ise s , etc. (d e sc rip tio n so m m a ire et v aleu r totale
en ltqs.or),
c) bétail (n o m b r e , e s p è c e e t v a le u r totale en ltqs.or);
5°) P e r te de r e v e n u s d e la fortune saisie:
a) m o m e n t où le re q u é ra n t a p e rd u la p o s se ssio n d e sa for­
tune spécifiée d a n s les ta b le a u x p ré c é d e n ts ,
b) re v e n u a nnuel d o n t le p r o p rié ta ire a été privé,
c) revenu d e s b ie n s m e n tio n n é s d a n s les ta b le a u x A et B
p e n d a n t les a n n é e s 1909 — 1914;
6°) E x p r o p r ia tio n s p o s té r ie u r e s au 18 octo b re 1912:
a) d e sc rip tio n d e s b io n s e x p r o p r ié s et date d e l ’e x p ro p ria ­
tion,
b) ind em nité fixée p o u r les biens ex p ro p rié s.
Le re q u é ra n t a - t- il touché d ’in d em n ité ? Valeur du bien
e x p r o p r ié selon l’estim atio n du réclam ant?
7°) C r é a n c e s e t d e tte s h yp oth é c aire s.
T o u t e s indications utiles po ur les définir.
8°) D ésign atio n de m a n d a ta ire (facultative).

E lém e n ts qui m anq uent.

1°) En g énéral la d e s c rip tio n d e s b ie n s est très sommaire


et rend les identifications su r p la c e im p ossib le s.
2°) Il m an q u e p r e s q u e to u jo u rs le s titres de propriété.
3°) L ’e m p la c e m e n t d e s b ie n s ru rau x est indiqué seulement
p a r l’a p p e lla tio n qu e le p ro p rié ta ire do n n ait à son bien. En p a r­
ticulier lo rsq u e la p r o p r ié té n ’était p a s d ’une g ra n d e importance,
l’identification d e v ie n t im po ssible.
4°) Q uelques fois les r e q u ê t e s ind iq u e n t la p ro v e n a n c e de
la p r o p rié té , d ’a u tre s fois ce re n se ig n e m e n t m anque.
— 39 —

5°) Le num éro d e s titres m a n q u e p re sq u e toujours. Q uelques


fois il y a l’indication du nom s o u s lequel se tro uve inscrite la
propriété.
6") La v aleu r inscrite d a n s les titres m a n q u e p r e s q u e to u ­
jours, P ar contre l’évaluation du d e m a n d e u r figure co n sta m m e n t
dans la colonne resp e ctive ,
7°) La d e sc rip tio n d e s fortunes m obilières e s t limitée à r é n u ­
mération d e s b ie n s m eubles et à la valeur que leur attribue le
requérant. 11 est ainsi im possible de connaître leur qualité et leur
état.
8U) D ’habitude on ne rencon tre pa s de m ention d a n s le ta ­
bleau y relatif de s d e tte s h y p o th é c a ire s q u e p o u rra ie n t av o ir les
requérants.

T r a v a u x d e c o n s t a t a t i o n e t d ’é v a l u a t i o n .

L’exam en de l’é changeabilité et du droit d e prop rié té une


fois achevé et a p r è s que, les tra v a u x du Bureau d e s d e m a n d e s
en liquidation étant term inés,nous auro n s reçu les d o n n é e s d e s d e u x
Gouvernements et leurs o b s e rv a tio n s c onform ém ent à la décision
de la C om m ission M ixte de 1928, il faudra e n v is a g e r les tra v a u x
de constatation et d ’évaluation d e s biens. Les o r g a n e s te c h n iq u es
de la Commission p o s s è d e n t dé jà une certaine e x p é r ie n c e en la
matière. Voici un d e s ra p p o r ts qu e nous p o s s é d o n s à ce sujet:

L’EVALUATION P R O P R E M E N T DITE.

Une fois to u s les p ro b lè m e s d ’ordre jurid iq ue d o n t l’é n u m é -


ration a été déjà faite résolus, il faut d é te rm in e r les b a s e s d e v a n t
servir à l’évaluation d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le s . A cet effet, la
Commission M ixte p e u t com pter, non se u le m e n t s u r le s é tu d e s
théoriques e n tre p ris e s d e p u is lo n g te m p s p a r le Serv ice com pétent,
mais aussi sur l’e x p é rie n c e recueillie p a r les Com ités d ’évalua­
tion pendant d e u x a n n é e s de travail.
2500 évalu ation s unanim es, 320 é v a lu a tion s litigieuses et de
nombreux r a p p o r ts ont été les résultats d e ce travail. L es diffi­
cultés rencontrées lors de l’é v alua tio n d e s b ie n s de s n o n -é c h a n ­
geables se re p ro d u iro n t à un e p lu s g ra n d e échelle p o u r l’é v a lu ­
ation des b iens d e s é c h a n g e a b le s, m êm e si les C om ités c h a rg é s
— 40 —

dé cette d e rn ière e n tr e p r is e é taient o rg a n is é s d e façon à donner


au x e x p e r ts n a tio n a u x le rôle d e s im p le s indicateu rs.
Il résulte d o nc de ce qui p r é c è d e q u ’il est n éc e ssa ire de
p re n d re c e s difficultés en sé rie u se c o nsid ératio n d a n s l’étude des
possib ilité s d e l’évalu atio n d e s bie ns d e s é c h a n g e a b la s.
C e s difficultés p e u v e n t se ré s u m e r c o m m e suit:
a) Difficulté de c o n s ta te r e x a c te m e n t l’o b je t à évaluer, et
b) Difficulté de d é term in e r sa valeu r.

D ifficu lté d e c o n s t a t e r la p r o p r iété à é v a lu e r . —


P o u r la c o n sta ta tio n d e s p ro p rié té s d e s non-échangeables,
les C om ités o n t pris co m m e b a s e les titres, l o r s q u ’ils existaient,
ainsi q u e les in sc riptio ns c a d a stra le s .

R e c h e r c h e d e l’i n s c r i p t i o n au C a d a s t r e . —

En T u r q u ie , il était aisé d e tro u v e r au C a d a s tre l’inscription


c o r r e s p o n d a n te , ce qui n’était p a s le c a s p o u r la G rè c e , où presque
to u s les a n c ie n s re g is tre s tu rcs o n t d isparu.
Au C a d a stre , il fallait re c h e rc h er l’inscrip tion de la propriété
qui figurait ra re m e n t au nom d e celui qui la reven diqu ait, étant
d o n n é q u e T u r c s et G re c s o n t s o u v e n t néglig é d e faire inscrire
le s tra n sfe rts d e s p ro p rié té s. L es C o m ités ne p o s s é d a ie n t pas
non p lus les d o n n é e s n é c e s s a ir e s p o u r r e c o n s titu e r l’histoire de la
pro p rié té et, à m aintes re p rise s, ils d e v a ie n t a b a n d o n n e r tout
e s p o ir de tro u v e r l’inscription. Ainsi à M ételin, p a r exemple,
sur 107 p r o p r ié té s ré c la m é e s p a r d e s n o n - é c h a n g e a b le s turcs,
se u le m e n t 15 o nt pu être identifiées d a n s le C a d a s tre . Le requé­
ra n t était le fils, le petit fils ou l’a rriè re -p etit-fils, de celui au
n om d u qu el la p r o p r ié té était inscrite.

C on sta ta tio n d e la prop riété su r p la c e . —

Si les titres et l’inscription d a n s le C a d a stre e x iste n t, on se


h eu rtera à d ’a u tre s difficultés p o u r faire la c o n sta ta tio n de la
p ro p rié té sur p lace, difficultés qui se ro n t de n atu re différente
s e lo n q u ’il s ’a g ira d e p ro p rié té s u rb a in e s ou rurales.
P o u r les p r o p r ié té s urb aines, p lu s facilem ent identifiables,
il arrive s o u v e n t q u e la de sc rip tio n d o n n é e p a r le ruquérant,
confirm ée p a r les titres, ne c o r r e s p o n d p a s à la p r o p rié té signalée
p a r l’in d icateur national, ou, à défaut du pre m ie r, p a r le rep ré­
— 41 —

sentant de l’autorité. D a n s plu sieurs ra p p o rts, les e x p e rts n eutres


ont soutenu la nécessité de p h o to g ra p h ie r les m aisons, m agasins,
etc., qu ’on leur m ontrait, afin d ’en rem ettre une copie aux inté-
resseés, dont la confirm ation se ra it l’u niqu e m oyen d ’être sû r d ’a ­
voir réellement év alu é la prop rié té réclam ée.
Pour les biens rurau x, la situation e st bien autre m e n t diffi­
cile. Les titres ne c ontienn en t q u ’une d e sc rip tio n som m aire d e la
propriété, et les d o n n é e s sur l’éten du e, les cu ltu re s e t la valeur
sont p resqu e toujours erro nées.
En effet, p o u r se so u stra ire au x im pôts, les p ro prié ta ire s
avaient l’habitude d ’in diquer d e s prix et d e s é te n d u e s qui ne
correspondaient nullem ent à la réallité. L es C o m ités étaient ob li­
gés de faire d e s e n q u ê te s sur plac e qui d onnaient, d ’ailleurs,
des résultats discutables, vu l’intérêt q u ’a vaient les p a y s a n s à
tromper le Comité, non se u le m e n t p a r e sp rit national, m ais aussi
par crainte de perd re , en p a rtie au m oins, leurs p ro p rié té s.
Au surplus, l’éc h a n g e a c o n trib u é à d é p la c e r la p o pu lation
paysanne d e s d e u x p a y s et, d a n s plusieu rs régions, il est diffi­
cile de tro u v e r un seul hom m e a y a n t d e s c o n n a issa n c e s lo cales
suffisantes p o u r délim iter les p ro p rié té s. Le m a n q u e de limites
nettement déte rm in é e s, m a n q u e qui a e x isté de tou t tem p s, c o m ­
plique encore la situation. P a r e x e m p le , les limites d e s olivettes
existant à M ételin ou à Ayvalik et a p p a r te n a n t à différents p ro ­
priétaires, sont in d iq u é es au m o y e n de s ig n e s g r a v é s sur les a r ­
bres. Les titres p o rte nt s o u v e n t c o m m e toute indication la p h r a ­
se “Entre les limites connues,,.
Pour les p e tite s p ro p rié té s , les C o m ités se b o rn a ie n t à fixer
la valeur d e la p ro p rié té d ’a p r è s le s indications d e s titres, l’i n s ­
cription au C a d a s tre ou la sim ple déclaration du dem an deur. A us­
si, la C ommission M ixte p o s s è d e - t- e l le une g ra n d e quantité de
bulletins d ’évalu atio ns un an im e s c o n te n a n t la re m arqu e: “P ro p rié té
non constatée», c ’est à dire p ro p rié té qui n ’a p a s pu être iden­
tifiée sur place, m algré les re c h e rc h es du Com ité.
Pour les g r a n d e s p ro p rié té s, les C o m ité s faisaien t d e s e n­
quêtes m inutieuses et si c e lles-c i n ’a b o u tissa ie n t p a s à d e s résu l­
tats satisfaisants, ils a v a ie n t re c o u rs a u x se rv ic e s d ’un ingénieur
qui arpentait la propriété. M a lg ré cet a r p e n ta g e , d e s d o u te s o n t
subsisté et d a n s plu sieurs c a s les e x p e r ts na tionaux o nt pu d é ­
- 42 —

m o n tre r que l ’in g é n ie u r a v a it été induit en e rre u r p a r d e faux ren­


s eign em ents.
11 faut e n c o re a jo u te r que d a n s p lu sie u rs région s d e la Tur­
q uie les d é v a s ta tio n s d e la g u e r re et les d é g â ts o c ca sio n n é s par
l’a b a n d o n ont été te ls q u ’il était im p o ssib le de reconnaître les
a n c ie n n e s p ro p rié té .
En G rè c e les lois su r l’e x p ro p ria tio n d e s g r a n d e s propriétés
o nt p ro d u it un b o u le v e r s e m e n t c o m p le t de la situation agricole,
et de ce fait l’identification d e s a n c ie n n e s p r o p r ié té s s e heurte
a u ss i à d e s difficultés d o n t la solution d e m a n d e du t e m p s et des
d é p e n s e s co n sid é ra b le s.
En résum é, les difficultés r e n c o n tré e s p a r les C om ités dans
la c o n sta ta tio n d e s p r o p r ié té s o n t été les suivantes.
1 — A b se n ce de titres e t d ’insc rip tio n s d a n s les Cadastre.
2 — E rreurs d a n s les d o n n é e s d e s titres et du Cadastre.
3 - Im possibilité d ’identifier les p ro p rié té s s u r place,
d u e a u x c h a n g e m e n ts p r o d u its a p r è s le d é p a r t des
p ro priétaires.
4 — Intérêt des p a y s a n s à d o n n e r d e faux renseignements.
M ê m e en s u p p o s a n t q u e to u te s c e s difficultés étaient a p la ­
nies, n o u s ne p o u rrio n s p a s enfreindre les stipu lation s d e la Con­
vention d e L a u sa n ne qui p r é sc riv e n t une é v a lu a tio n individuelle:
une estim ation g lo b a le n ’e n tre d o n c p a s en ligne d e c o m p te .—

D ifficu lté d e d é t e r m in e r la v a le u r d e s p r o p r ié t é s i d e n t if ié e s .—

D ’a p r è s l’A ccord d ’A th è n e s les C o m ité s d e v a ie n t fixer “la


v aleu r m a rc h a n d e actuelle» d e s p r o p rié té s. L e s C o m ité s, pendant
d e u x ans d e labeur, ont in te rp ré té cette p h r a s e c o m m e “ la valeur
à laquelle une p ro p rié té p e u t être v e n d u e au m o m e n t d e l’é v a­
luation».
D e u x m é th o d e s ont été su iv ie s p a r les C o m ité s p o u r fixer
la valeur, ainsi définie, d e s p r o p r ié té s : l’é v a lu a tion p a r co m p a ­
ra is o n a v e c d e s p r o p r ié té s sim ilaires, et le calcul d e s re v e n u s de
la p ro p rié té , chiffre qui, m ultiplié p a r un coefficient de capitali­
satio n déterm in é, d o n n e la v a le u r de la p ro p r ié té elle-m ême.
La p re m iè re m éth o d e a été a rrê té e d a n s l’Accord d ’Athènes;
la s e c o n d e e st p r é c o n isé e p a r différents a u te u rs c o m p é te n ts. Dans
la p ra tiq u e on a e m p lo y é le s d e u x m é th o d e s c h erch ant à contrô-
— 43 —

1er l’une p a r l’autre. T r è s so uv en t les C o m té s ont p ro c é d é de


cette façon.
Les ra p p o r ts d e s e x p e r t s d é m o n tre n t clairem en t que to u te s
les deux m éth o d e s se so n t h e u rté e s à la m êm e difficulté: le m an ­
que de don né e s p o u r les a p p liq u e r a v e c un certain d e g r é d ’e x a c ­
titude.

La m é t h o d e c o m p a r a t i v e :

En T urquie les a c h a ts et v e n te s d e s p r o p r ié té s n ’ex iste n t


presque pas. C itons à la lettre q u e lq u e s lignes d ’un r a p p o r t du C o ­
mité d ’Ayvalik: L e s transactio ns, a c h a ts ou v e n te s d ’im m eubles
sont rares d a n s la contrée. L es se u le s tra n sa c tio n s d o n t nous
sommes informés, c ’est, d ’une part, la v en te p a r le G ouv ern em en t,
d’une maison de c a m p a g n e a p p a rte n a n t à d e s é c h a n g e a b le s , sise
au faubourg d ’Ayvalik dit “T cham lik,,, à un notable du p a y s pou r
la somme de livres tu r q u e s p a p ie r 12.000.— (une so m m e s u p ­
plémentaire de 7 à 8 .0 0 0 livres a été d é p e n s é e p a r lui p o u r un
complet am é n a g em e n t) et, d ’au tre part, celle du G o u v e rn e m e n t
au Foyer turc d ’une m aison d e ra p p o rt d a n s le centre de la ville
d’Ayvalik. T a n t l’un e q u e l’au tre de c e s d e u x tran sa c tio n s ne
rentrent pa s d a n s la c a tég o rie d e s tra n sa c tio n s libres. D e s tr a n ­
sactions sur de s p r o p r ié té s ru rales n ’e x iste n t p a s d a n s cette r é ­
gion habitée e x c lu siv e m e n t p a r d e s é c h a n g e a b le s turcs».
Dans p re sq u e tous les r a p p o rts d e s C om ités, d e s re m a rq u e s
analogues ont été formulées.
En G rèce les a ch a ts et v e n te s so n t n o m b re u x , m ais ils vi­
sent toujours de pe tite s p ro p rié té s ou d e s p ro p rié té s d es M u s u l­
mans en q u e lq u e sorte o blig és p a r les c ir c o n sta n c e s de v en dre
à des prix qui ne re p ré s e n te n t p a s la v aleur réelle d e s p ro p rié ­
tés. P ar ailleurs, p r e s q u e to u s les contrats con tie n n e n t d e s prix
diminués afin de ne p a s p a y e r in tégralem ent les im pôts g r e v a n t
les transferts de propriétés. C ette situation a été e n v is a g é e p a r
l’Accord d ’A th è ne s qui a p re sc rit que se u le m e n t d oiv en t être
Prises en c onsidération les v e n te s librem ent effectuées.
Les s e n te n c e s d e s T rib u n a u x o n t été aussi c o n s id é ré e s p a r
les Comités d ’évaluation; m ais leur v aleur a été toujours c o n te s ­
tée par les e x p e rts nation aux e u x -m ê m e s.
— 44 —

La m é t h o d e d e l’é v a l u a t i o n d ’a p r é s l e s r e v e n u s . —

Cette m éth o d e co m p o rte la solution de d e u x p r o b lè m e s fon­


d a m en tau x :
1°) la déterm in atio n du revenu net de la p ro priété, et
2 ) la déterm ination du taux d e cap italisation
T a n t en G rè c e q u ’en T u rq u ie les d o n n é e s in d isp e n s a b le s man­
quen t, m ê m e lo r s q u ’il s ’a g it s e u le m e n t de d é te rm in e r le revenu
actuel d ’une prop rié té ou d ’établir le coefficient d e capitalisation
c o r re sp o n d a n t a u x différentes contrées.
L a d é term ination du re v e n u net d ’une prop rié té — qu and on
ne conn aît p a s s a v aleu r lo cative — doit se b a s e r su r la com­
ptabilité d e l’exploitation , c o m p tabilité qui n ’a ja m a is été établie
ni en G rè ce ni en T u r q u ie , m ê m e p a r les g r a n d s fermiers.
On p e u t a u ssi p r o c é d e r à l’estim ation en é v a lu a n t la pro­
duction. D éfalcation faite d e s frais, on p o u rra it déd uire a p p r o x i­
m a tiv e m e n t le revenu. T a n t en G rè c e q u ’en T u r q u ie d e s difficultés
in su rm o n ta b le s s ’o p p o s e n t à l’a p p lic a tio n de ce sy stè m e .L e s bou­
le v e rs e m e n ts su b is p a r la p ro p rié té à la suite d e s g u e rre s, de
l’é c h a n g e et du m o rcellem en t d e la g r a n d e p ro p riété re n d e n t il­
lusoire tout calcul b a s é su r la production.
A c tuellem ent il e s t trè s difficile de d éte rm in e r la v a le u r lo­
c a tiv e d ’une prop riété. P o u r la pério de d ’a v a n t- g u e r r e , cette d é ­
term ination se rait p o ss ib le en G rè c e , où les g ra n d s Tchifliks a p ­
p a rte n a n t au x p ro p rié ta ire s m usulm ans é taient lou és selon des
c on tra ts q u ’on po urrait a isé m e n t trouv er, m ais tel ne serait pas
le c a s en T urqu ie , où les p ro p rié té s d es G re c s o rth o d o x e s étai­
en t e x p lo ité e s p e rs o n n e lle m e n t p a r leurs p ropriétaires.
La déterm ination du coefficient de c a pitalisation a don né lieu
à d e lo n g u e s d is c u ssio n s au sein de la C om m ission M ixte, et
les n o m b re u x ra p p o r ts qui o nt été p r é s e n té s en la m atière, dé ­
m o n tre n t les difficultés de tout ord re qui s ’o p p o s e n t à la solution
de ce point capital.
On p e u t ré su m er les difficultés r e n c o n tré e s p a r les Comités
p o u r la déterm inatio n d e la v a le u r d e s p ro p rié té s d a n s les points
suivan ts:
1°) M a n q u e de c o n tra ts d e v e n te e t de location;
2°) F a u s s e té d ’une g r a n d e p artie d e s c o n tra ts existants;
— 45 —
3°) C h a n g e m e m en ts profon ds d a n s l’organisatio n et l’e x p lo ita ­
tion des propriétés a p r è s la guerre;
4°) Défaut d ’é lé m e n ts pour la déterm ination du coefficent de
capitalisation.
T o u te s c e s difficultés e x p liq u e n t suffisamment les m o d e s te s
résultats o b ten u s p a r le s Comités. L es é v a lu a tio n s un a nim e s ne
visent que de p e tite s prop riétés, sauf q u e lq u e s bulletins qui ont
rapport à de s T chifliks sis en T h e s s a lie et en M acéd oine. Les
évaluations d e s g r a n d e s p rop riétés ont do n n é lieu à d e s e x p e r ­
tises d iv ergen tes p ré se n ta n t entre elles d e s é c a rts d e 500 % et
au-delà. Et, ce qui est surtout g ra v e , c ’e s t q u e les d o n n é e s v a ­
riées c.ui ont servi de b a s e à c e s e x p e rtise s ne se m b le n t p a s en
elles-mêmes facilem ent c o n te sta b le s.
*
* *
N éanmoins, la tâ c h e d ’une é valuation n ’e st p as im possible.
On peut arriv er à l’e x a m e n d e la qualité du requérant, de
ses titres de p ro p ié té et m êm e de la valeur de se s
biens, mais a p rè s d ’im m e n se s difficultés et de s d é p e n s e s énorm es
et sans q u ’on pu isse g a ra n tir d è s m aintenant un résultat définitif
et exact.
Déjà, le ra p p o rt d e MM. P h illp p a r e t L ab a rc a préconise le
système d ’évaluation suivant:
1°) C la ss e m e n t d e s d e m a n d e s en p ro p rié tés u rb a in e s et ru­
rales, selon une échelle d e valeurs à d é te rm in e r a p rè s
étude;
2e) E ta b lisse m e n t d e ta b le a u x -ty p e d e s valeu rs d a n s les d i­
v e rs e s ré g io n s et p o u r d iv e rse s c a té g o r ie s de biens,
c o n cu rre m m e n t a v e c d e s e stim ation s-typ e;
3e) C o n c u rre m m e n t à ce travail, fixation s u r la b a s e d e s e s ­
tim a tio n s -ty p e d ’un coefficient à a p p liq u e r au m ontant
d e s d e m a n d e s de m êm e catégorie visa n t d e s b ie n s sis
d a n s la m êm e région, p o u r les éle v e r ou les réd uire à
la valeur réelle ap pro x im ativ e, et o b te n ir une indica­
tion su r le m o nta nt g lobal app roxim atif d e s d e m an des;
4°) A pplication a u x b ien s, faisant l’objet d e s d e m a n d e s, d e s
valeurs é ta b lie s se lo n les tab le a u x d ’évaluation, . e t é ta ­
b lisse m e n t d e s d éclaratio ns à rem ettre au x a y a n ts droit.
Sim ultaném ant, évaluation, s ’il y aura lieu, sur place, d e s
bie ns p o u r le sq u e ls l’estim ation directe paraîtrait nécessaire.
— 46 -

D é p e n s e s p r o b a b l e s d e s t r a v a u x d ’é v a l u a t i o n . —

D ’a p rè s les é tu d e s faites p a r l’Inspection, ch aqu e expert


a v e c s e s a d jo in ts po urrait é v a lu e r jo u rn e lle m e n t les b ie n s im m eu­
b les c o m p ris d a n s d e u x r e q u ê te s e t faire un travail effectif de trois
ce n ts jo urs o u v r a b le s p a r an. D onc, il faudrait 9 9 0 e x p e r ts pour
faire les é v a lu a tio n s d e to u te s les r eq u ê te s d a n s une année. Si
on v e u t d im in u e r le n o m b r e d e s e x p e rts , c ’e s t le te m p s qui a u g ­
m entera.
P o u r être fixé s u r le c o û t to tal d e s o p é ra tio n s d ’évaluation
entreprises d ’a p r è s ce s y s tè m e , il n ’y a q u ’à calcu ler le prix de
la jo urnée d e travail d ’un e x p e rt et de s e s adjo in ts, leurs frais
de d é p la c e m e n t, etc. L es frais jo u rn a lie rs d ’un C om ité s ’élèveront
a p p ro x im a tiv e m e n t à:

T r a ite m e n ts d e l’e x p e r t 2,33 livres sterling


» du se c ré ta ire 0 ,6 0
» de l’in dicateu r 0 ,6 0
L oyer 0,10
Frais d e d é p la c e m e n t 1 —

4,63 livres sterling

Le co û t total de l’é v a lu a tion se ra o bten u en m u ltip lia nt ce


chiffre p a r le no m b re d e s e x p e r t s et p a r la d u ré e d e s travaux
e x p rim é e e n jours. 11 s ’é lève à 1.673.050 livres sterling.
L es difficultés d é jà é n u m é rée s que le s C om ités rencontreront
pour la c o n sta ta tio n d e s p ro p rié té s et p o u r la fixation d e leur
valeur, n ’o n t p a s été p rise s en c o n sidération d a n s ce calcul, vu
qu e les d é p e n s e s q u ’e x ig e ce s y stè m e le p lacent en d e h o rs de
toute po ssibilité d ’ap p lic a tio n pratique.
A ce chiffre de 1.673.050 livres sterling, n o u s d e v o n s a jo u­
te r les chiffres q u e nous a v o n s estim és com m e d é p e n s e s minima
d e s tr a v a u x de c o n sta n ta tio n de l’é c han geabilité et d e re c o n n a is­
sa n c e du d r o it d e pro priété d e s requ érants. Si l’on y tient com pte
d e s frais m inim a d e la C o m m issio n M ixte, d e s D é lé ga tio ns e t
d e s a u tre s d é p e n s e s d e s G o u v e rn e m e n ts , a c c ru s en propo rtio n de
l’é te n d u e du prob lè m e , nous arriv ero n s à un total d é p a s s a n t de
b e a u c o u p le chiffre de 2.0 00 .00 0 liv res sterling, à v e r s e r p a r le s
de u x G o u v e r n e m e n ts en vue de parfaire d a n s q u e lq u e s a n n é e s
une tâ c h e d o n t le ré su ltat d e m e u re ra en tou t c a s dou teux .
— Al —

CONCLUSIONS

En p rtc e n c ^ d e to u te s les d o n n é e s que no u s v e n o n s d ’e x ­


poser. nous n e p o u v o n s p a s con seiller aux d e u x G o u v e rn e m e n ts
de procéder à l’évaluation, telle q u ’elle a été e n v isa g é e p a r la
Conventian de Lausanne. La m ise en applicatio n d e s disposition s
de cette C onventio n relatives à l’estim ation et à la liquidation
des biens d e s é c h a n g e a b le s dem and erait, tou t d ’a bo rd , une a u g ­
mentation trè s c on sid érab le du personnel d e la C om m ission M ix ­
te. notamment du Bureau d e s d e m a n d e s en liquidalion, po ur a c h e ­
ver le c la ss e m e n t d e s d e m a n d e s et la totalisation d e s réclam a­
tions afin de m ettre les G o u v e r n e m e n ts en état de p ré se n te r leurs
observations su r to u to s c e s d e m a n d e s . Le seul e x a m en de la
qualité d ’é c h a n g e a b le d e s re q u é ra n ts, ainsi c.ue la vérification d es
droits de p ro p rié té su r les bie ns réclam és, n écessiteraien t, com m e
il a été expliqué p lus haut, d e s re c h erc h es m inutieuses, qui ne
peuvent pas être effectuées s a n s de n ou velles d é p e n s e s , et qui
exigeraient b e a u c o u p de tem ps.L es co nd itio ns p r é a la b le s une fois
établies et le s o b se rv a tio n s d e s G o u v e rn e m e n ts in té re ssé s pré­
sentées, on de v ra it assu ré m e n t se tro u v e r en face de d iv e rg e n c e s
de vue très p r o fo n d e s, qui crééraient de n o u v e lle s difficultés p r e s ­
que insurm ontables. La tâch e est si im m ense q u ’on doit s ’attendre
a finir dans un e im p a sse , d ’où il s era it sinon im p ossib le, en tout
cas. extrêm em ent difficile de sortir. Une activité p e n d a n t de très
nombreuses an n é e s, e t une augm entatio n é n o rm e d e s d é p e n s e s
seraient les c on dition s in d isp e n sa b le s, et, en fin de com pte, le
résultat auquel to u te cette proc é du re p o u rra it a b outir serait très
douteux.
Mais ne po u rra it-o n pas a p p liq u e r une m éth o d e plus s im p le ?
Ne serait-il p a s p o ssib le de p r o c é d e r à un e évalu ation g lo b a le
moyennant un e e stim ation som m aire d e s p ro p rié té s d e certaines
régions, l’application d ’un sy stè m e d e b a rè m e , ou q uelq ue autre
méthode a n a lo g u e ? N o u s n ’a v o n s laissé aucu n d o u te q u e n ’im­
porte quelle p ro c é d u re de ce g e n re est ju rid iq u e m e n t incom pati­
ble avec les stipulatio ns d e la C o n v e n tio n de L a u sa n n e , qui p r e s ­
crit une estim ation individuelle, et qu e s e u ls les d e u x G o u v e r ­
nements, sig nataires de ce tte C onvention, s o n t c o m p é te n ts p o u r
modifier celle-ci m o y e n n a n t u i nouvel accord. M ais p o u rra it-o n
conseiller au x d e u x G ouveri em ents de p r o c é d e r de cette m ani­
— 48 —
è re ? N o u s d e v o n s r é p o n d re qu e la m éth o d e ind iq ués doit forcément
p r ê te r à b e a u c o u p d ’erreu rs e t ne condu irait p a s à un résultat
d a n s lequel on pou rrait a v o ir confiance.
Plus le te m p s p a ss e , plus d e v ie n n e n t in a p p lic a b le s les clau­
s e s de la C o nv en tion de L a u sa n n e c o n c ern a n t l’év aluation et la li­
quidation d e s bie ns d e s é c h a n g e a b le s. Ce fait vise en premier
lieu l’e stim ation individuelle, principe fo nd am ental de la C onven­
tion, estim ation qui doit servir d e b a s e à la liquidation g énérale et
au règ le m e n t d e s c o m p te s entre les d e u x G o u v e rn e m e n ts. Si la
b a s e m ê m e to m b e , tout l’édifice s ’é c ro u le .S a n s la réalisation pré­
a l a b l e d e l’estim atio n individuelle, il n ’est ni p o ssib le ni admis­
sib le de tirer d e s c onc lusion s c o n c e rn a n t la liquidation d e s com­
p te s entre les d e u x G o u v e rn e m e n ts pré vu e à l’article 14 d e la Con­
vention. Rien n ’autorise à l’heure actuelle la d é c la ra tio n , sur la
b a s e d e s d o n n é e s e x is ta n te s , d ’un solde, soit en fa v e u r de la
G rè c e , so it en faveur de la T u rq u ie , c o m m e c o n s é q u e n c e de la
liquidation d e s b ie n s é c h a n g e a b le s.
D a n s c e s c ircon stances, n o us d e v o n s d é c la r e r I e) q u ’il est
m a tériellem ent im p ossib le d e ré s o u d re su r la b a s e d e s données
d o n t d is p o s e la C o m m issio n M ixte à l’heure p ré se n te , la question
de sa v o ir s ’il y a un solde en faveur d e l’une ou d e l’au­
tre partie ou non; 2°) q u e la solution de ce tte question , en ver­
tu d e s d isp o sitio n s d e la C o n v e n tio n de l ’é c h a n g e , nécessiterait
d e n o u v e lle s d é p e n s e s trè s c o n sid é ra b le s p o u r p r o c é d e r à une
é v a lu a tion qui p o u rra it se rv ir d e b a s e à la liquidation générale;
3") que c e s tra v a u x e x ig e ra ie n t b e a u c o u p d e te m p s et 4°) que le
résu ltat final et la v a le u r réelle d e to u te s c e s é tu d e s seraien t très
d outeu x. D a n s c e s c ir c o n sta n ce s, n ous d e v o n s re c o m m a n d e r aux
d e u x G o u v e rn e m e n ts de se d é s is te r de la m ise en application
d e s c la u s e s de la C o n v e n tio n d e L a u ssa n n e c o n c e rn a n t l’évalua­
tion et la liquidation d e s b ie n s d e s é c h a n g e a b le s.

ANKARA, le 12 juin 1930 —

(s) ; H ans Holstad


Manuel Rivas Vicuna
Holger Andersen
RHHEXE

-I-

RAPPORT DE M. W I D D I N G

PRESENTE A LA C O M M I S S I O N MIXTE

le 15 Janvier 1925
Commission Mixte pour M a n g e des Populations Grecques 5 Torques

Rapport sur quelques problèmes concernant


l’Evaluation.

15 Janvier 1925,

La Comm ission M ixte a consacré le principe que l'attitude


prise et les déclarations faites par les mem bres dans les réunions
de Section n’engagent point leurs délégations respectives. L 'A s­
semblée Plénière est par conséquent égalem ent souveraine qu’une
question ait été traitée en Section ou non.
A u mois d ’A vril 1924 la II èm e Section avait fini ses études
préliminaires et désirait soumettre ses observations à la C o m ­
mission entière pour dem ander son avis, obtenir les indications
et bons conseils de celle-ci et introduire un changem ent, en cas
de besoin, de la vo ie poursuivie jusqu’alors. D an s ce but le R A P ­
PORT No. 1, qui donne un aperçu des études faites jusqu'alors,
fut distribué à tous les m em bres de la C om m ission Mixte, le 22
Avril 1924.
Vu le fait que les discussions en Séance plénière ont m eil­
leure chance d ’aboutir quand les Présidents des d eu x D élégations
ont pris connaissance des problèm es ou en ont ap prouvé les solu­
tions en Séance de la Section respective, et en considération d e la
complexité d es problèm es en question, la Section II invite (fin
avril 1924) les deux Présidents à participier à quelques séances
de la Section, avant le départ pour A ngora du D é lég u é turc pour
être orienté sur l'attitude des deux Délégations. Ces réunions ne
purent, malheureusement, pas avoir lieu.
Aux m ois de juin, juillet et août, le transfert du siège d e la
Commission M ixte d ’A thènes à Constantinople, le retard causé
au départ des premiers D élég u és turc et grec par les différentes
4 —

négociations qui continuaient à A thènes après le départ de la


Com m ission, et plus tard le v o y a g e à A n g o ra des trois Présidents
em pêchèrent que les problèm es d'évaluation parvinssent à être
discutés en Séance plénière.
Pendant m on congé, la Section a travaillé assidûment sur
une question de principe qu’elle voulait résoudre avant tout.
A près m on retour, l’attention d e la C om m ission M ixte a,
en premier lieu, été attirée sur quelques questions importantes et
d ’un caractère plus pressant, ayant nécessité plusieurs voyages
en Europe et la présence des Présidents à différentes réunions de
la Société des Nations.
Ces quelques remarques expliquent le retard qui a pu se
produire dans la présentation à la C om m ission plénière des prob­
lèm es se référant à l'évaluation des biens des échangeables.

A u jou rd ’hui la Section a l'honneur de vous soumettre :


A n n e x e : 1 R A P P O R T No. 1. ---- : A perçu des études faites pat
la 11 è m e Section jusqu'au 22 avril 1924.
A n n ex e : 2 R A P P O R T No. 2. — Etudes faites en Thessalie (dis­
tribué à tous les m em bres de la C.M. le 1 1 juillet 1924).
A n n e x e : 3 R A P P O R T No. 3. Etudes faites en Crète (distribué
à tous les m em bres de la C.M. le 1 1 juillet 1 9 2 4 ) .
A n n e x e : 4 R A P P O R T No. 4. — Etudes faites par les deux Con­
seillers à Mytilène.
A n n e x e : 5 R A P P O R T No. 5. — Etudes faites par les deux Con­
seillers à Brousse.
A n n ex e : 6 PR O P O SIT IO N S faites le 19 juillet 1 9 2 4 par le Dé­
légué hellène.

T andis que la Section est d ’accord sur la manière de p r o c é ­


der à une évaluation à Thessalie et en Crète, les r e n s e i g n e m e n t s
qui furent dem an d és au bureau central de la Banque A gricole O t -
5 —

tomane n étant pas encore parvenus, il reste des études à faire


pour les propriétés urbaines et rurales en général, ce qui est natu­
rellement 1 essentiel. Il n'est nas encore certain que la Section par­
viendra à proposer une estimation globale (par opposition à l’es­
timation individuelle d e chaque propriété) pour les grands districts
de c a m p a g n e . Les rapports Nos. 4 et 5, ainsi que le rapport No. 3
lequel est approuvé par la Section, m entionnent la nécessité d ’une
évaluation individuelle, tandis que Vidée de la Section, suivant la
proposition primitive du mem bre grec, fut jusqu’ici d ’essayer de
trouver des principes justes à appliquer pour des districts entiers.

Mais ce n e’est pas seulem ent la base d ’une estimation globale


qui n a pas encore été définitivem ent établie par la Section. Pour
qu’on puisse com m encer l’estimation, en général, en Grèce et en
Turquie, il nous m anque encore toutes les d em andes en liquidation
des "réfugiés" grecs et turcs. Il est vrai que la Com m ission Mixte
dans ces derniers temps, reçoit journellem ent des dem andes de
Musulmans arrivés en Turquie avant l’organisation de la C om m is­
sion Mixte; mais nous ne pou v on s pas savoir com bien de dem andes
en liquidation d e cette catégorie il nous manque encore. En ce qui
concerne les Grecs partis de la Turquie avant la constitution de la
Commission Mixte, on nous dit que le service com pétent à A thènes
qui recueille les dem an d es en liquidation présentées par les réfu­
giés partout en G rèce est sur le point d'achever son travail; mais,
quoiqu'il en soit, la Com m ission Mixte, n'a pas encore reçu ces
documents ni, non plus, une information sur le nom bre approxim a­
tif des dem andes en liquidation ainsi recueillies.
11 nous m anque aussi les extraits du Cadastre de Constanti­
nople au m oyen desquels on pense vérifier le droit de propriété
des émigrants des deux pays. La vérification du droit de propriété
déclaré par les échangeables sera nécessairement remise jusqu au
m om ent où ces extraits seront à la disposition de la Commission.
Mais o n pense faire extraire les cadastres par districts correspon­
dant aux districts évalués de manière que la vérification puisse se
faire par étapes. Le plan de travail est prêt et la rédaction des e x ­
traits pourra com m encer aussitôt que la permission dem andée au
G o u v e r n e m e n t Central à A ngora aura été accordée.
11 appert de ce qui précède qu’une estimation (vérification
et liquidation) générale ne peut avoir lieu à 1 heure actuelle. Mais
— 6 —

cela n’em p êch e pas qu’une évaluation (éven tu ellem en t suivie par
une vérification et une liquidation définitive) soit commencée
partout où elle serait possible; les différents facteurs nécessaires
pour qu’un tel travail puisse avoir lieu existent d éjà pour la Thes-
salie, ainsi que pour les districts de la Crète oû la totalité de la po­
pulation m usulm ane était présente jusqu à l’arrivée des Sous-Com­
missions.

D e tout temps, il a pourtant été clair aux m em bres de la llème


Section ainsi que l’ont affirmé les Présidents des deux Délégations,
que certains principes fondam entaux doivent être v o té s par la Com­
mission Mixte avant d ’entreprendre n ’im porte quelle mesure d es­
timation ou d e liquidation.
Ainsi est-il nécessaire d ’être fixé sur les principes d e la vérN
fication, de la valeur que les taxateurs devront constater, de l’état
récom pensatoire des biens à évaluer, des principes sur lesquels les
revenus et loyers doivent être basés, etc.
La Section II qui a élaboré des propositions à cet effet a l’hon­
neur de vous présenter :
I) Projet sur les principes d e v érification ad op té à l’unani­
m ité par la Section. Ce projet, dont le text d se trouve ci-annexé,
A n n e x e VII, a fait l’objet d ’études depuis le m ois de novembre
1923.
Les jurisconsultes de la C om m ission M ixte ainsi qu’un expert
du Ministère hellénique d ’Agriculture y ont attribué et le texte
définitif a été ad o p té par la Section au m ois de novem b re 1924.
II) Projet sur les principes de C alcul d es Loyers et des Re­
venus :
“La valeur à déterm in er est telle que le propriétaire ou
d ’au tres in téressés so n t à m êm e de prouver par documents
( co n tra ts, p o cè s-v e rb a u x , in v e n ta ire s of ficiels, etc.) ou par
d’au tres preuves écrites ou orales, de la période 1909-1914”
“F a u te de preuve, les ta x a teu rs fix e n t la valeur confor­
m ém en t au ren d em en t m oyen 1909-1914”.

Ce projet qui a été a d o p té à l’unanimité par la Section n a


entraîné aucune discussion au sein d e la Section étant d o n n é que
les principes sont déjà clairem ent indiqués par l’article 10, 3 èm e
alinéa de la C onvention.
III) Projet sur les principes d ’évaluation d e s Biens M eubles :
Le texte suivant a été a d o p té tant par le d élégué turc que
par le délégué grec. Le changem ent de rédaction de la partie sou­
lignée a été égalem ent ad op té par les deux délégués.
“Les b ien s m eubles in diqu és dans les d em an d es en liqu i­
d ation des ém igrants en tre n t d ans l ’év a lu a tio n et la li­
quidation en ta n t qu’ils son t laissés sur p lace avec u n pro­
cès-verb al con form ém en t à l ’article 6 de la C onvention
ou si le propriétaire en a été d épossédé par des m esu res
de quelque caractère que ce soit qui en Grèce ou en T ur­
quie depuis le 18 octobre 1912 ont eu pour résu ltat u n e res­
triction quelconque du droit de propriété, te ls que co n ­
fisca tio n , v en te forcée, dépossession, saisies, réquisitions
et autres, sau f dan s l a lé g io n s qui o n t é té zones de guerre.
(districts n spécifier'

T exte égalem ent ad op té :


“S a u f d an s les cas où les biens m eu bles on t é té accessoires
à u n im m eub le détruit d ans la zone de guerre (d istr icts
à sp écifier).

La valeur à constater est :


“Pour chaque article la valeur m oy en n e de l ’a n n ée d ans
laquelle la d épossession a eu lieu co n sta tée à l ’endroit ou
d ans le d istrict de l ’év a lu a tio n ”.

Après quelques m odifications intervenues conform ém ent aux


discussions des séances des 5 et 1 1 novem bre, ce projet a été una­
nimement adopté. On est cependant d'accord que la pensée expri­
mée par la dernière phrase du texte pourrait trouver une rédaction
plus heureuse (c o m m e peut-être la suivante : «exception faite des
régions qui ont été zones de guerre où les m eubles qui de par leur
nature ou par coutume, sont attachés à une m aison détruite n’en ­
trent pas dans la liquidation.» Par cette rédaction on établit une
distinction entre les biens m eubles com m e par ex em p le les trou­
peaux de bétail, les blés en m eule, qui ont pu être sauvés, tandis
que le m obilier et les provisions se trouvant dans les m aisons ont
subi le m êm e sort que l’édifice m ê m e ) .
Pour com pléter cette form ule il faut spécifier les régions qui
ont été zones d e guerre dans les deux pays. L a Section est unani­
— 8 —

m em en t d ’avis que «toutes les zon es d e guerre depuis 1912 en


Turquie et en Grèce entrent dans cette catégorie». Les deux Délé­
gations doivent présenter une spécification des zones. Le Délégué
grec l’a déjà fait pour la G rèce mais on a m alheureusem ent omis
de prendre note, dans les procès-verbaux de la II èm e Section, de
cette spécification faite verbalem ent après une séance.

IV. Projets sur les principes d'évaluation des B iens immeu­


bles :

La première formule pour l'état com pensatoire et la valeur


des biens im m obiliers des émigrants est la suivante, proposée par
le D élég u é grec au m ois de Janvier 1924 :

a) Vu que ta n t en Grèce, qu’en Turquie dans les différentes

régions su je ttes à l’éc h a n g e le m arché des terres et im m eu­


bles en gén éral a cessé de fon ction n er n o rm alem en t à par­
tir d ’octobre 1912, d ate de la d éclaration de la guerre bal­
k anique, à cau se des b ouleversem en ts politiques successifs
les prix d ev an t servir de base pour l’év alu a tio n des biens
im m obiliers seron t ceu x de 1909 - octobre 1912.

Ceci n ’em p êch e pas que d ans les loca lités où le m arché des
im m eub les a pu fon ctio n n er librem ent, après c e tte date, on
pourra prendre com m e base les prix des dernières années
si ce u x -c i so n t jugés plus favorables au x propriétaires.
La C om m ission M ixte tien dra com pte des d esid erata et des
preuves que p ourraient a van cer les propriétaires intéressés
d ans ce sens.
Les im m eubles seraien t évalués d ans l’é t a t où ils seront
trouvés excep té s ’ils on t subi des d ég â ts par su ite de n égli­
gen ce au d’autres causes attribu ab les à l ’a ction gouverne­
m en tale. D an s ce cas, les im m eubles sero n t évalués, comme
si ces d égâts n ’a v a ien t p as eu lieu.

Jusqu'au 22 avril, date du rapport No. 1, la Section n avait


pourtant pas encore abordé une discussion générale de ce pro­
b lèm e qui, par conséquent, est traité en termes généraux dans mon
rapport (V o ir e annexe 1).
Rentré de son congé, le D élégu é grec présenta le 19 juillet
1924 une nouvelle base de discussion, m entionnée dans 1 annexe
V I p ag e 1-2, et dont la teneur est la suivante :
9 —

“La valeur d evan t servir de base dans l ’évaluation des biens


im m obiliers est la valeur réelle e t n on la valeur dépréciée
d ont la dépréciation serait due au x ém igrations ou autres
circonstances excep tion n elles survenues p en d a n t les dix
dernières a n n ées (1914-1924).

La valeur réelle est considérée com m e é ta n t la valeur qu’a ­


v a it l ’im m euble à la dernière d ate où le m arché des im ­
m eubles fo n ctio n n a it d ’une façon n orm ale.”

Cette proposition empruntée à la Com m ission Greco-Bulgare


fut la base d ’études et de discussions de la Section jusqu’à la fin du
30 novembre. La rédaction a subi d e nom breux changem ents dont
le plus radical, après m on retour au com m en cem en t d ’octobre, fut
sa séparation en deux parties distinctes; la valeur et l’état. Au
commencement de novem bre les négociations au sein d e la Section
en étaient à un point tel que les m em bres grec et turc semblaient
pouvoir s’accorder sur la formule suivante sauf en ce qui concerne
l'influence à attribuer aux migrations effectuées depuis le I 8 o cto­
bre 1912.
c) Le texte proposé est le suivant :
VALEUR :
La valeur d ’un im m euble est sa valeur réelle au m om ent
de l’évaluation , c ’est-à -d ir e, sa valeur vén ale présum ée si
le m arché fo n ctio n n e d’u ne façon norm ale.

Pour trouver cette valeur tou t élém en t peut être u tilisé tels
que les actes de vente, la productivité des terres, la valeur
de ces produits, les loyers, etc., etc., etc.

Pour déterm iner les élém en ts d ’au g m en ta tio n et de dépré­


ciation du niveau actuel des prix, seu lem en t des facteu rs
d 'un caractère p erm an en t son t adm is.

Les m esures de quelque caractère que ce soit, qui en Grèce


ou en Turquie, depuis le 18 octobre 1912, ont eü pour résu l­
ta t u ne restriction quelconque du droit de propriété, telles
que con fiscation , ven te forcée, dépossession, saisie, réqui­
sitio n et tout autre facteu r qui n ’a pas un caractère p er­
m a n e n t y com pris la d ém oralisation du m arché due...

(Proposition turque : à Im m igration obligatoire selon la


C onvention de L au san n e.)
— 10 —

( Pro p o sitio n grecque : a u x m ig ra tio n s v isées p ar la Con­


v en tio n de L ausanne.)

sero n t con sid érés com m e n ’a y a n t p a s u n caractère per­


m an en t.

ET A T :
Les ta x a te u r s évalu eron t un b ien im m obilier d a n s l ’état et
con d itio n s oû ils le trouveront. Si, cepend an t, le proprié­
taire ou d ’au tres in téressés so n t à m êm e de prouver que
l ’é ta t de l ’im m eu b le a ch a n g é depuis qu’il en a été dépos­
sédé par le f a it d’autres p ersonn es que le propriétaire ou une
tierce p ersonn e d isp osan t de l’im m euble selon u n contrat
en règle avec le propriétaire ou son rep résen ta n t légal, l’a­
m é lio ra tio n ou la d é té rio ra tio n c o n sta té e s d o iv e n t être
prises en c o n sid é ra tio n sau f les régions qui o n t é té zones
de guerre (D is tr ic ts sp é c ifié s).

T ex te proposé par le D élé g u é grec :


“ ...la valeur de l ’im m eub le doit être fix ée com m e si l ’amé­
lioration n ’eu t p as eu lieu sa u f dans les régions qui ont été
zon es de guerre (D istricts sp écifiés).

Quoique, en apparence, la base de cette formule pourrait


sembler être la valeur actuelle et l’état actuel d e l’im m euble elle
consacre en réalité le principe que c'est sur la valeur réelle des im­
m eubles que la C om m ission M ixte doit se baser. La valeur réelle
peut être celle d ’aujourd'hui ou celle d ’hier. En essayant de la
trouver on peut être a m e n é à remonter à un an, à dix ans ou à plus,
si la valeur au m om en t d e l'évaluation n’est pas équitable.
Les travaux d e la Section en étaient au point susindiqué
le 1 0 / 1 1 / 1 9 2 4 lorsque le D élég u é grec introduisit une nouvelle
formule basée sur d ’autres principes et selon laquelle les prix d ’a-
vant-guerre doivent servir c o m m e base de la valeur à récompenser
selon la Convention. La rédaction en est ainsi conçue :
d) “La valeur d ’un im m eub le est sa valeur vén ale présumée
au m om en t de la perte de la p ossession par le propriétaire,
sa n s ten ir com p te des p ertu rb ation s du m arch é cau sées par
des m esu res ex cep tion n elles des G ou vernem ents respectifs
e t les e f fe ts de rém igration .
T outefois, vu les d iffic u lté s d'ordre pratique, auxquelles l ’ap­
p lica tion de ce principe se h eu rterait, la C om m ission Mixte
d écide de prendre com m e base d ’év a lu a tio n la valeur réelle
m o yen n e des a n n é es 1911, 1912 et 1913”
11 —

Cette form ule ne fait aucune distinction entre valeur et état.


Telle qu’elle est rédigée, elle est inapplicable pour d es taxateurs
en I 925 à m oins qu’on décid e d e prendre toujours la valeur m o y e n ­
ne d e 1 9 1 1 - 1 9 1 3 c o m m e base pour la valeur, et l’état au m om ent
de la perte de possession com m e base pour l’état récom pensa­
toire.
Ces deux derniers projets ( c ) et ( d ) ont fait l’objet d e dis­
cussions dans la réunion du 30 novem b re d e la Ile Section à la­
quelle les Présidents des deux D élégations assistaient sans que l’on
parvînt à un accord.
Les principales différences entre les points de vue grecs et
turcs tels qu’ils furent d é v elo p p é s par les deux premiers délégués
dans ladite séance sem blent être les suivants :

A — DELEGATION GRECQUE.
Conform ém ent à l’article 10 (Cf. art. 9 et 3 ) , l’esprit se d é ­
gage du texte d e la C onvention que tous les émigrants d oiven t
être traités d e la m êm e manière, celle-ci, visant à donner la m êm e
pleine com pensation à tous les émigrants, lesquels doivent, par
conséquent, en principe recevoir la pleine valeur de ce qu’ils ont
laissé sur place, c ’est à dire la valeur telle qu elle était du bien tel
qu'il était au m om en t où Vémigrant en a laissé la possession. En
conséquence on doit créditer l’émigrant d e la valeur d e son im m eu­
ble au m om ent où il l’a quitté pourvu que cet abandon ait eu lieu
après le 18 octobre 1912.

B — DELEGATION TURQUE.
Quand on évalue des choses, on les évalue telles qu elles
existent. Le taxateur évalue le bien tel qu'on le lui présente la v a ­
leur qu'il lui d on n e est la valeur du m om ent de son évaluation.
Pour les expropriations, il est d e règle qu’on évalue l’im m euble a-
vant ou au m om ent où le droit d e prbpriété cesse. L ’extinction du
droit de propriété de l’émigrant équivaut à une expropriation. Le
droit de propriété des émigrants ne cesse qu’à la liquidation finale
(précédée de l’évaluation et de la vérification) prescrite par la
Convention.
Pour que ce point de départ puisse changer il aurait fallu que
la Convention contienne au m oins une indication visant à prescrire
12 —

autre chose que ce qui est im plicitem ent la seule v o ie naturelle.


Mais on cherche en vain d e tels indications dans le texte de la
C onvention. A u contraire l'article 10, 3èm e alinéa, contient une
stipulation spéciale pour le m o d e d ’évaluer les revenus et loyers;
il y aurait eu tout lieu d'insérer une stipulation analogue pour l’es­
timation des im m eubles si les auteurs d e la C onvention avaient
voulu prescrire le m êm e principe pour les évaluations en génér.il.
Pendant les travaux d e la Section beaucoup de bonne v o ­
lonté a cependant été m ontrée d e part et d ’autre et les deux délé­
gués ont à maintes reprises fait des concessions sur les principes
qui servaient de base leurs points de vue respectifs. D ans ces
c o n d itio n s il n e serait pas im possible au m oyen de discussions re­
nouvelées et inspirées par les pensées de la C om m ission entière
d ’arriver à un résultat donnant pleine satisfaction aux deux D é lé ­
gations. Peut être aussi serait-il possible de trouver une nouvelle
formule basée sur d e nouvelles idées; ou bien on arriverait au but
visé en adoptant les formules distinctes pour la constatation des
valeurs récom pensatoires là où les conditions réelles des diffé­
rents groupes d ’émigrants sont différentes.
11 convient cependant de constater ici que c ’est à la C om m is­
sion M ixte elle-m êm e de résoudre le problèm e. A part de l’article
I 0 premier alinéa i. f. la C onvention ne nous fournit aucune assis­
tance à ce sujet. Aussi est-il vain d e vouloir chercher une indication
dans les procès-verbaux d e la Sous-C om m ission qui, à Lausanne,
élaborait le texte de la C onvention d e l'Echange. Les seules remar­
q u e s y relatives :

Page 591 :
M. CACLAMANOS propose d ’ajouter à la fin de le première
partie du prem ier p aragraphe que la valeur des biens li­
quidés devra être ca lcu lée au m om en t où les propriétaire
en o n t été dépossédés.

RIZA NOUR BE Y croit au contraire que l’évalu ation s- Ion


la valeur a ctu elle sera it plus juste.

Page 5 9 8 :
M. MONTAGNA rem et en discussion l’article 9. U n e dis­
cu ssion s ’en gage en tre MUNIR BEY et le lieu ten an t-co lon el
HEYWOOB, le prem ier estim a n t qu’il y a in térêt à rendre
13

le plus précis possible le te x te de cet article, le second cro­


y a n t qu’il vau t m ieux se con ten ter de poser le principe pax*
une form ule assez vague.

Le lieu ten an t-co lon el HEYWOOD propose la form ule su i­


va n te :
“D ans le cas où des biens v isés au présen t article a u ra ie n t
été frappés d’u ne m esure de ce tte nature, leur valeur sera
fix ée par la C om m ission prévue à l ’article 10, com m e si
les m esures en question n ’a v a ien t pas été appliquées”.

MUNIR BEY accepte la form ule du L ieu tenan t-C olon el


HEYWOOD si elle a la m êm e sig n ifica tio n que la form ule
proposée par la D élégation turque.

Le L ieu tenan t-C olon el déclare que la form ule sign ifie que
si deux biens, à l ’époque m êm e de l'expropriation, éta ie n t
voisins et de m êm e valeur et si l ’un a été frappé par l ’e x ­
propriation, ta n d is que l’autre n e l ’é ta it pas, ils devront,
m algré l ’expropriation, être évalués ab solum ent à la m êm e
valeur.

RIZA NOUR BEY, sa tisfa it de cette exp lication, a cc ep te


la form ule proposée.

reflètent, seulement, les m êm es doutes et pensées qu'ont les d é lé ­


gués turc et grec dans notre Commission, aujourd’hui, sans tou­
tefois résoudre le problème.

11 n’est pas nécessaire, et ne serait peut-être m êm e pas pratique


d'organiser, dès maintenant, tout un service d ’évaluation co m p o sé
soit par des com ités d évaluation, soit par des experts individuels,
soit enfin de n ’importe quelle autre manière. Par contre, en c o m ­
mençant le travail en deux ou trois endroits différents, on acquier-
rait une expérience qui serait utile pour l’organisation définitive
de cette tâche dans toutes les zones évacuées.
Mais il est indispensable que les principes visés par les quatre
propositions m entionnées soient v otés par la Com m ission Mixte;
avant qu’on entreprenne n’importe quelle évaluation d ’une m anière
— 14

définitive, et c’est pour cette raison que la II è m e Section a l’hon­


neur d'inviter l’A sse m b lé e Plénière de s’occuper d e ces questions
e t d ’essayer d e réaliser le plus tôt possible, un accord sur le point
controversé. Ces principes une fois votés, la II èm e Section sera à
m êm e de proposer quelques évaluations sporadiques et l’organisa­
tion nécessaire pour les entreprendre.
Constantinople, le 15 janvier 1925
W ID D IN G
Omission Mixte poor L'eehanp des Populations Greepes et Torques
A n n e x e No. - 1-

Au R a p p o rt de la l l ème Section

du 15/1/1925

Pour arriver à la liquidation des biens im m eubles il faut c o m ­


mencer par la déclaration de ces biens pour s’occuper ensuite de la
vérification et l’évaluation.

A) DECLARATION
La déclaration des biens appartenant aux échangeables est
en pleine m arche partout. Pour les émigrés, qui se trouvent en
Grèce, un service spécial, organisé par le Ministère des A ffaires
Etrangères et fonctionnant dans tout le pays, travaille depuis le
1 er mars.
Un service analogue com m encera à fonctionner entre les ém i­
grés en Turquie vers le 1er mai.
On peut calculer que les administrations d e s deux pays seront
à m ê m e de remettre à la C om m ission M ixte les déclarations d e
tous les «ayant-quitté» au m ois d ’août.
Ces déclarations reçues, la C om m ission M ixte aura un travail
assez considérable pour le groupem ent des formulaires selon les
district, ville et village où chaque im m euble est situé.
Les déclarations, recueillies par nos Sous-Com m issions avant
le départ d es émigrants, sont déjà groupées dans chaque Sous-C om ­
mission d ’après la situation d e chaque propriété. Par e xem p le :
les déclarations faites par un émigrant, partant du district de la
— it; —

5 èm e Sous-C om m ission, des propriétés qu’il possèd e au district


de la I 0 è m e Sous-C om m ission sont déjà e x p é d ié e s d ’une Sous-
Com m ission à l’autre.
Les archives de déclarations de chaque Sous-Commission,
groupées par district etc., co m m e elles sont déjà maintenant, ne
seront cependant com plètes qu’au m om ent où la Sous-Com mis­
sion, après l’évacuation co m p lète d ’un certain district, ait reçu de
la Com mission M ixte les déclarations des «ayant-quitté» apparte­
nant aux district, ville ou village en question.
Dans les districts d ’Asie-M ineure où il n'y a plus de Grecs,
ainsi que dans les districts grecs com plètem ent évacués, il est pro­
bable que la Com m ission Mixte sera vers la fin du mois d ’août en
possession de la totalité des déclarations et, par conséquent, à
m êm e de com m encer la vérification et l'évaluation. S ’il y a ici (en
G rèce) des districts évacués ou à évacuer où la totalité de la popu­
lation est restée sur place jusqu’à l’organisation d e la Commission
Mixte, il est adm issible de supposer qque l'archive d e déclarations
d ’un tel district est déjà assez co m p lète pour qu’on puisse entamer
les travaux d évaluation, etc.

B) VERIFICATION
La vérification des droits d e propriété est exclusivem ent aux
mains de la C om m ission Mixte. Les termes e m p lo y és par la C on­
vention pour établir cette règle sont si clairs et précis qu’on con­
çoit difficilem ent une objection qui, à juste titre, pourrait être pro­
duite par n ’importe qui : soit un gouvernem ent, soit un tribunal,
soit une personne privée.

Il y a quatre questions qui se présentent pour la vérification :


1 ) Sur quelle base doit-elle avoir lieu ?
2) Par qui doit-elle être faite ?
3 ) C om m ent aura-t-elle lieu en pratique ?
4 ) Quand aura-t-elle lieu ?
1 ) La prem ière de ces questions est facilem ent résolue p
qu’il est évident que la C om m ission Mixte ne peut établir le droit
de propriété sur d ’autres principes que ceux qui existent dans la
— 17

loi des pays civilisés qui reconnaissent le droit de propriété privée,


et surtout dans les lois des deux pays.
Les indications contenues dans les instructions ci-annexées
ont en vue d e donner un résumé com p let des preuves que l’ayant
droit peut invoquer. Mais nous ne prétendons pas qu"elles soient
complètes à un tel degré qu’aucune autre preuve ne puisse être
invoquée. En principe toute espèce de preuve est admise. (V oir
annexe no. 7 : Projet d ’instruction, extrait des Procès-verbaux d e
la 11 e Section. )

2) Etant donné que c ’est la C om m ission M ixte qui a le d e ­


voir et le droit exclusifs d ’établir la vérification, il s’ensuit que l’or­
gane par lequel ce travail sera fait doit être un organe spécial or­
ganisé par la C om m ission Mixte. Un «Contentieux volant» c o m ­
posé d ’un Grec et d ’un Turc (juristes ou agronom es) au nom bre
de d e u x en Grèce et deux en Turquie, sera probablem ent suffisant,
en tout cas au com m encem ent.
Mais il est prématuré de faire des propositions nettes à ce
sujet avant de savoir quand et com m ent nous allons organiser ce
travail et dans quel degré celles de nos Sous-Com m issions dont le
P ré sid ent est juriste seront à m êm e de se livrer à cette tâche.

3) Si la vérification com m en ce à avoir lieu dans d e s districts


où les propriétaires restent encore sur place, il est h o r s d e doute
que le lieu d e ces opérations doit être le lieu m êm e d e la propriété.

Dans tous les cas où la vérification aurait lieu après l’évacua­


tion com plète de tous les propriétaires, il est adm issible de c o n ­
sidérer un projet selon lequel la vérification aurait lieu tout tran­
quillem ent dans le bureau m êm e d e la Sous-Com m ission où sont
archivées les déclarations du district en question. Si, cependant,
on est d'avis que les «vérificateurs» remplissent m ieux leur tâche
en se rendant sur place, cette place est-elle celle où les émigrés
anciens propriétaires (e t les tém oins c ’est-à-dire les voisins du v il­
lage, etc.), sont établis dans leur nouveau pays? ou bien celle
où les propriétés sont situées ?
Aussi, est-il fort probable que la vérification aura lieu plus
avantageusement aux bureaux du cadastre central à Constanti­
nople. Dans tous les cas il est évident qu’une connection perm a­
nente sera établie entre le «C ontentieux de vérification» et «le
— 18 —

Bureau du cadastre» où il faudra probablem ent établir un service


spécial d e la Com m ission Mixte travaillant directem ent sous nos
ordres.
4) Si nous organisons im m édiatem ent un service spé
de vérification qui entrera en fonctions aussitôt que les principes
fondam entaux d e la vérification soient approuvés — chose qui
pourra se faire à l’instant v u la sim plicité des instructions à donner
qui ne préjudicient en rien les effets d es lois des deux pays — il
est hors d e doute que cet organe com m encera le plus avanta­
geusem ent ses fonctions dans les districts où les émigrants sont
encore sur place et ne v o n t pas partir im m édiatem ent.
Mais une fois que les émigrants seront partis, il sem ble que
la vérification pourra se faire aussi bien après l’évalu ation comme
avant. Si elle est faite après l’évaluation, elle deviendra la dernière
étap e ; elle pourra établir la liquidation en m êm e tem ps qu elle
finit la vérification.
M. Pallis est d ’avis qu’en général l’évaluation doit suivre
la vérification pour ne pas perdre du tem ps et de l’argent en
évaluant des terrains qui n ’appartiennent point à Vémigrant.

C) EVALUATIO N

U ne fois laissée d e côté, l'évaluation individuelle, c ’est à la


Com m ission M ixte d e décider si les principes d ’évaluation glo­
bale d oiven t forcém ent être les m êm es dans les deux pays ou
s’il suffit que les principes appliqués en G rèce et en Turquie,
quoique différents, m ènent dans l’opinion de la C om m ission Mixte
aux résultats analogues et égalem ent justes.
Nous av on s considéré ce p roblèm e m ais nous ne l’avons pas
d écidé; l’opinion de la II èm e Section est cependant en faveur
d ’adm ettre que des résultats justes peuvent être obtenus par dif­
férentes m é th o d es dans les deux pays.
Mais il est certain qu’il faut établir les systèm es qu’on veut
appliquer dans les d e u x pays a van t d e com m encer l’évaluation
pratique afin d ’être sûr d ’avoir établi l’équilibre entre les deux
Etats et une justice absolue en c e qui concerne les émigrants de
chaque pays (voir extrait Pr. V . d e la II èm e Section, 3 1 / 1 / 2 4 ) .
19 —

Puisque nous avons fait nos études séparém ent en Grèce et


en Turquie et, jusqu'à maintenant plus profondém ent en Grèce,
nous traiterons dans la suite les questions séparém ent: d ’abord
pour la Grèce, ensuite pour la Turquie.

L’évaluation in d ivid u elle a toujours sem blé une tâche énor­


me qu’o n a écarté ce systèm e co m m e une impossibilité. Si, en
r é a l i t é , tel n’était point le cas, l’évaluation individuelle devient
de plus e n plus im possible au fur e t à mesure q u ’on en voie les
propriétaires loin d e leur patrimoine, dans un autre pays. Si la
Commission Mixte co m m en ce l’évaluation lorsque tout le m on d e
est parti d'un pays et de l’autre, il faut chercher d ’autres manières
d évaluer les biens immeubles. V o ilà ce que nous avons fait.

Les principes qui dem andent en premier lieu une solution


sont les suivants:

1) Faut-il diviser les im m eubles en différents groupes?


2) Quels principes se présentent pour une évaluation g lo ­
bale et juste en m êm e temps?
3) Qui fera l'évaluation, où com m encer et où finir?
4 ) Quelle est la valeur qu’on doit chercher ?
5 ) Quel est l’état com pensable d e l’im m euble?

D ès le com m en cem en t des travaux d e la II èm e Section on


était d ’accord d ’établir différents principes pour les im m eubles
urbains et ruraux et, en ce qui concerne les derniers, d e distin­
guer e n tre différentes classes. N ous distinguons dans les remar­
ques suivantes entre :

a) Propriétés rurales ordinaires (petites propriétés)

b ) Tchifliks.

c) Propriétés urbaines bâties et non-bâties.

A . — GRECE : Propriétés rurales.

En essayant d e trouver des principes généraux pour l’é v a ­


luation des propriétés rurales le point de départ a été d essayer
de trouver des m oyens pour évaluer les terres d ’un village par
20 —

deunums, c'est-à-dire d e trouver le prix m oy en d es terres de cha­


que villa g e. D ’après ce systèm e un propriétaire dont les terres
sont d ’une qualité supérieure au prix m oy en perdra, pendant
qu’un autre d o n t la propriété est d e qualité inférieure, gagnera.
Mais cette injustice, qui n ’est pas grande, est inévitable si l'on
ne veut pas évaluer chaque propriété individuellem ent. Il est à
prévoir, cependant, qu’il existe des villages dont les propriétés
sont tellem ent différentes que la fixation d ’un prix m oyen devient
une absurdité. D ans des cas pareils, il faudra diviser les terrains
en deux ou plusieurs catégories, mais il y a lieu d e croire que les
dossiers d ’évaluation d e la Banque A gricole (voir ci-dessous)
tiennent com p te de telles différences.
Les principes d ’évaluation que nous avon s exam inés, visent
seulem ent les terres ; pour les édifices de ferme il faudra établir
un systèm e d ’évaluation g lob ale pour chaque groupe.
Les m oyens par lesquels on peut arriver à trouver la valeur
d ’un im m euble sont directs ou indirects. C ependant est-il certain
si tel principe doit être groupé entre les directs ou indirects )
nous laissons par conséquent ce groupem ent de côté et énum érons
les différents principes que nous avons pris en considération, 1 un
après l’autre.

1.— Les valeurs inscrites aux déclarations.


Il était à prévoir que l’évaluation faite par les propriétaires
m êm es en inscrivant leurs propriétés sur les formulaires No. 1,
fût excessive. 11 est vrai que nous n’avon s pas le droit d e déclarer
que l’exagération prévaut partout puisque nous avon s seulement
exam iné un nom bre très restreint de déclarations. Les essais que
nous avons faits justifient cependant assez notre décision de ne
pas calculer avec les valeurs déclarées par les intéressés mêmes
com m e élém ent fructueux pour notre travail (voir extrait des
formulaires No. 1, déclarations faites par les propriétaires à Lan-
g a z a ).

2 .— Contrats d e vente.
D ans tous les pays on prend les v en tes réellem ent con­
tractées en considération quand o n essaye d e trouver la valeur
m archande d ’un m euble ou im m euble, étant d o n n é que le prix
— 21 —

d’achat devrait théoriquem ent être identique avec la valeur mar­


chande et qu'en réalité il l’est assez souvent. Mais il ne l'est pas
toujours; des événem ents spéciaux : politiques, économ iques, cli-
matériques, etc., peuvent démoraliser le marché pour une période
plus ou moins longue, et des fermetures du marché libre par d é ­
crets em pêchant le libre transfert des propriétés am ènent forcé­
ment d e s conditions anorm ales pour les terres, etc., q u e la C om ­
mission Mixte est tenue d ’évaluer ; c'est justement le cas.

Ce m oyen nous échappe par conséquent co m m e prncipe fon ­


damental ; reste cependant sa grande valeur c om m e principe sup­
plémentaire et m o yen d e contrôle d e s valeurs trouvées par d'au­
tres moyens.
a) Du tem ps du régim e grec existe à notre disposition chez
les notaires le régistre de transfert dans lequel chaque ve n te faite
et autorisée par le G ouvernem ent a été inscrite.
b ) Du tem ps du régim e turc nous avon s souvent — mais pas
toujours à cause d e leur destruction par l’incendie, voir annexe
8 — les cadastres locaux à notre disposition ainsi que les matrices-
cadastres à Constantinoole.
Il est évident que dans tous les cas où F on trouve et dans le
cadastre et dans le régistre notariel grec un acte de transfert à
des prix de ven te différents de la m êm e propriété ou d e propriétés
analogues, c'est le prix le plus élevé qui s'approche le plus d e la
valeur réelle marchande.
11 faut noter e n outre que chaque transfert payait et paye un
impôt correspondant proportiennellem ent au prix de vente et que
pour cette raison une ten dance très prononcée d ’amoindrir la
somme inscrite co m m e prix d e ven te a toujours existé. (V o ir a n ­
nexe 3 par. 2 ) .
Si l ’on veut prendre les prix d e ven te enregistrés com m e
i»a*e, il sem b le inévitable d'essayer d e trouver un coefficient
d augmentation, il est vrai qu'on pourrait adm ettre la justesse d'un
raisonnement -à l’e ffe t que ces propriétaires o n t eu x-m êm es d é ­
claré cette valeur dans un docum ent officiel; s’ils ont menti dans
le but de tromper le fis tant pour eux. D ans le tex te d e la
Convention on n e trouve p as non p in s on obstacle. M ais les é -
changeabdes d es d e u x pays protesteraient probablem ent à l ’una­
nimité contre o n e telle mesure.
— 22 —

Il est en outre à remarquer que dans tous les districts


propriétés rurales passent traditionnellem ent du père au fils et
où les ventes faites à des tierces personnes hors d e la famille sont
rares, ce m o yen d e contrôle éch ap p e totalem ent.
La Banque O ttom ane A gricole qui travaille depuis __ a
c om m e tâche unique le versem ent d ’emprunts contre hypothèques
dans les propriétés rurales. C ette banque d ont l'activité compre­
nait toute l’ancienne Turquie, a travaillé d ’une m anière uniforme,
selon des instructions générales, applicables d e la m êm e façon
partout. D ans les succursales on trouve les dossiers d ’évaluation
du district, mais certains dossiers ont disparu. Cependant, la
maison principale à Constantinople possèd e des copies d e toutes les
succursales. La C om m ission M ixte vient d e dem ander les extraits
d es dossiers d ’évaluation de tous les Cazas d e la Grèce, où des
Musulmans échangeables étaient établis et de la Turquie où des
Grecs échangeables habitaient. Les emprunts ont été autorisés
par décisions prises en assem blées plénières d es directeurs. La
base d e l’emprunt était quelquefois une évaluation spéciale faite
sur place, d’autres fois une évaluation g lob ale d ’un village ou d'un
district. Ces décisions furent revisées chaque fois qu’il y avait
lieu de croire que les prix avaient changé depuis la dernière éva­
luation, chose dont on s’apercevait en exam inant les ventes indi­
viduelles intervenues. L’évaluation a eu lieu quelquefois comme
un sim ple calcul: en se basant sur la valeur inscrite au registre de
l’im pôt foncier on a stipulé un coefficient d ’augm entation ou de
diminution pour fixer la valeur qui servirait de base d e l’emprunt.
M ais m êm e dans ce cas le calcul présente ur.e évaluation d'ex­
perts, vu le fait que c’étaient les propriétaires avoisinants qui déci­
daient le coefficient d'après leurs connaissances personnelles.
D ’après ses instructions la Banque A grico le con c èd e des em­
prunts jusqu’à 50 % de la valeur. Etant d on n é que c ’étaient les
propriétaires m êm es qui form aient la direction et que le risque n e-
tait pas grand avec un pourcentage si bas que 5 0 %, il est à sup­
poser que les évaluations de la Banque A gricole ne sont pas trop
basses. ■- -
Pour les raisons énum érées plus bas, nous avons demandé
les décisions d e la B anque A gricole pour les années 1 9 1 0 - 1 2 et de
la- G rè ce et d e la Turquie et nous aurons par conséquent des in­
form ations -tout à fait analogues pour les d eu x pays.
Une chose assez im portante à prendre en considération est,
le changem ent qu’une propriété a pu subir depuis l’é ­
c e p e nd an t ,

poque de l'évaluation.

4.—
L ’impôt foncier (v ergh i) qui fut prélevé dans le tem ps turc
est inscrit dans des registres spéciaux dont une assez grande par­
tie n’existe plus. A part l’em pêchem ent, le «verghi» sem ble
avoir été presque hors de proportion avec la valeur réelle (b ea u ­
coup plus b a s ) . Les essais que nous avons faits indiquent la m ê ­
me tendance:
Le «verghi» devait correspondre à 4. o oo de la valeur. L a
propriété M ahm oud Tchiflik payait Ltqs. 7. 1 / 4 , ce qui équivaut
— au taux d e 4. o /o o ---- à Ltqs. 1 8 1 0 ---- pendant que cette pro­
priété a réellem ent une valeur de Ltqs 4 .8 0 0 d ’après l'évaluation
faite pour le paiem ent de la d îm e m entionnée plus loin.

5. —
L’im pôt sur le revenu des propriétés rurales qui existe en
Grèce depuis 192 I ---- c’est à dire depuis 3 ans — d on n e un m o ­
yen utilisable pour établir la valeur des parties sous culture d e
ch aque propriété, mais le systèm e a le grand d ésavantage d e i’ins­
tabilité des cours d e change: cet im pôt est calculé en drachmes
dont la fluctuation pendant les dernières années a été énorm e
(voir annexe 18. ) Ce systèm e d ’im pôt est b asé sur les déclara­
tions faites par le propriétaire m êm e chaque année. L e prix qu’on
arrive à établir sur cette base a l’avantage d ’être le prix que le
propriétaire ---- indirectem ent — a déclaré lui-m ême. Sur sa d é ­
claration le propriétaire inscrit le nom bre de deunum s cultivés, le
nombre d ’ocques de sem ence em ployé, le rendem ent m édium ; le
Gouvernement fixe le prix pour le blé, l'orge, etc. D eux tiers de la
production brute sont déduits pour le labour. La capitalisation
est faite selon la loi grecque pour l’im pôt sur le capital, de
la manière suivante: 15 fois le revenu net pour les propriétés
louées, et 5- 15 fois le revenu net pour les terres exploitées par
leur propriétaire.

L ’exem ple suivant, pris d ’une déclaration de 1925 à Lan-


gada, donne une illustration:
24 —

R en d em e n t
Cultivés Semés B ru t Prix

Ocques
B l é .................................... 5 Deun. 125 500 3 Dr,

O r g e ................................. 5 ” 125 600 2 -

M a ï s ................................. 2 ” 10 3uo 2 '

R e n d e m e n t b r u t ............................................................. 3,300 Drs.


o u si la v a le u r des s e m e n c e s et d é d u ite . . . 2,655
R e n d e m e n t n e t c ' e s t - à - d i r e .........................25,100
o u si la v a 'e u r des s e m e n c e s est d é d u ite . . 885
C ap italisé à 10 la fe rm e a u n e v a le u r de
8,850 Dr. ou — Lsg. à 300 Dr. — Ltq. or ou 29,50
11 000 ” ” ” 36,65
et le d e u n u in v a u t Ltq. 2,40 (ou Ltq. 3,05)

Pourvu que tout le terrain de la ferme est terre arable, il faut


ajouter le prix m oyen des terres cultivées énumérés dans la dé­
claration, pour le nom bre de deunums qui sont en friche. Le prix
m oyen des terres arables ne peut, peut-être, pas être appliqué aux
propriétés et aux parties des propriétés qui sont habituellement
louées com m e pâturages au lieu d ’être cultivées. Mais ceci est ra­
rem en t le cas pour les petites propriétés.

6. —
L’assiette d e l’im pôt sur le capital peut offrir Une utilité
considérable pour les travaux d e l’évaluation pour les propriétés
rurales; elle est basée sur une évaluation des tribunaux ou sur l’im­
pôt sur le revenu selon les principes de capitalisation indiquée
dans l'annexe. Mais co m m e base générale ce m o y en est inapplica­
b le puisque la C onvention prescrit nettem ent que l’évaluation
doit être faite sans égard aux expropriations. Aussi, faut-il pren­
dre en considération que cet im pôt est un im pôt extraordinaire,
visant les bénéfices de guerre seulem ent et par conséquent inap­
plicable sur les propriétés rurales qui, de tout temps, ont appar­
tenu à l’émigrant ou à sa famille.
— 25 —

Résum é :
Pour les propriétés rurales en G rèce les principes suivants
offren t à notre tâche une solution pratique:

comme base : les évaluations d e la Banque O ttom ane Agricole;


c o m m e élém ent de correction d e cette base et d e coefficient à a-
jouter ou diminuer :
a) les régistres notariels de vente,
b ) les cadastres,
c ) les déclaratons d ’im pôts sur le revenu.
Pour les m aisons d e métayers, les édifices de ferme, etc.,
on est d ’accord qu’il faut établir différents groupes et un prix
m o y e n pour chaque groupe. C e systèm e pourra égalem ent être
appliqué en Turquie.

B— LES G R A N D S TC H IFLIK S.

Ces grandes propriétés existent surtout dans le district d e


Salonique. 11 y a deux propositions distinctes pour leur évaluation:
La Com m ission Financière Internationale a évalué d e nou­
v eau toutes ces propriétés en 1 9 0 0 - 1 9 1 0 en vue de fixer l’impôt
de la d îm e sur une base plus juste et correspondant m ieux aux
prix actuels. Il est très facile d'obtenir une liste d e tous les tchi-
fliks et du m ontant que chacun paye c om m e im pôt d e d îm e; une
liste de 38 tchifliks est ci-annexée. M. Pallis propose d ’évaluer
tous jes tchifliks sur cette base. M. Ihsan b ey a des objections ;
il pense que les pâturages et les terres en friche ne sont pas c o m ­
pris dans ces calculs. (C e doute n’est pas fon d é «voir lettre de R.
W . Cravis, 2 1 / 4 / 2 4 , pièce No. D ans l’annexe 16 M.
Pallis a capitalisé au taux de 10 fois la dîm e. Etant donné qu une
grande partie de la superficie d e ces propriétés est louée aux tiers,
il semble plus juste, d ’après la loi grecque sur l’im pôt et sur le
capital, d e capitaliser a vec le coefficient d e 15 qu'avec celui de
10 em ployé dans l’annexe N o. 19.
M. Ihsan b e y propose une autre m anière d" évaluation ; il
divise les tchifliks du disrict de Salonique en d eu x groupes et é v a ­
lue un ou deux tchifliks de chaque groupe.
— 26

En outre, M. Ihsan b e y propose d'appliquer c e systèm e par­


tout en G rèce et en Turquie où il y a des tchifliks.
D e plus, ces propriétaires auront toujours le droit, comme
tout autre propriétaire du reste, d e faire valoir les preuves de la
valeur réelle m archande de leur propriété d ont ils disposent.

C— PROPRIETES URBAINES.

Pour toutes les villes (et en G rèce et en Turquie) où un


plan de la ville a été tracé, il existe à notre disposition la pro­
position d e M. Ihsan b e y (voir annexe 11) à l’effet qu’on doit
distinguer entre terrains et bâtim ents et diviser chaque groupe
selon la situation du terrain et selon la nature et le matériel du
bâtiment.
Cette proposition qui sem b le très pratique surtout dans les
villes dont la population est encore sur place a été approuvée en
principe par M. Pallis.
Il est évident que le systèm e Ihsan Bey ne peut pas être ap­
pliqué toujours ou uniquem ent, beaucoup d e propriétaires ne
possédant pas les m oyens d e se procurer les croquis mentionnés,
d ’autres ne voulant pas. D ans ces cas il faudra appliquer c e qu’on
peut du systèm e Ihsan b ey et du reste les déclarations des pro­
priétaires pour l’im pôt sur le revenu, ou, dans les cas où l’appli­
cation de ce systèm e serait injuste ou im possible ---- un terrain
v id e par exem p le au milieu de la ville — évaluer individuelle­
ment.
La Section a étudié profo n d ém en t la possibilité de baser les
évaluations dans les villes sur les déclarations de revenu, puisque
cette inform ation officielle est à notre portée partout en Grèce.
D e u x architectes impartiaux ont évalué une vingtaine de maisons
et propriétés bâties à Salonique. Com parant leurs résultats (qui
correspondent à la valeur réelle m archande de chaque propriété
aujourd hui) aux valeurs trouvées sur la base d e l’im pôt sur le
revenu, on constate que le résultat définitif est le m êm e selon les
deux m éthodes, mais entre la vingtaine de propriétés évaluées on
constate, dans la m oitié d es cas, un écart si considérable qu’on
ne puisse m oins que se m éfier un peu d e l’utilité offerte par l’im ­
pôt sur le revenu com m e principe général à être appliqué partout.
— 27 —

Cette expertise prouve com bien il est dangereux, et, du point


de vue du propriétaire, injuste d e se baser exclusivem ent sur un
seul principe quand on se trouve face à face aux problèm es d ’une
difficulté aussi grande que les nôtres.
Ihsan bey a toujours été sceptique quant à la valeur de c e
principe pour n os travaux parce que les trois quarts des proprié­
taires musulmans n’ont pas, d ’après ce qu’il a appris, d o n n é d es
déclarations n’étant pas en possession d e leurs propriétés depuis
l’entrée en vigueur d e la dite loi.
A un certain degré, la C om m ission M ixte a encore à sa dis­
position pour l’évaluation globale des propriétés urbaines l'im ­
pôt foncier, mais cet élém ent ne saurait être applicable qu'avec
un coefficient d ’augm entation variant dans chaque ville.
Il y a lieu, enfin, d ’ajouter qu’il existe aussi bien dans les
villes qu’à la cam pagne des biens im m eubles (fabriques, m oulins
à eau, carrières, sources, e t c .) , d o n t la valeur réelle ne pourra être
établie autrement que par une évaluation spéciale, faite par d e s
experts.

B.— TURQUIE

Les études faites en Turquie sont m oins nom breuses et se


bornent aux recherches faites par M. Pallis et M. Ihsan b ey tout
récemment au district de Smyrne.
D ans les grandes lignes les bases de l’évaluation sont d éjà
données vu qu’on appliquera les m êm es principes qu’en Grèce:

a) Propriétés rurales :
Principal élém ent: les dossiers d'évaluation des années
1909- 12 de la Banque A gricole O ttom ane. C om m e élém ent de
coefficient d ’augm entation ou d e diminution on trouve les re­
gistres de ven te et les registres de l'im pôt foncier (v e rg h i) et
peut-être d ’autres élém ents. Surtout en ce qui concerne le dis­
trict de Sm yrne Vévaluation faite en 1912 pour 1 im pôt foncier
donne un élém ent si utile qu’en le com binant a v e c les inform a­
tions d e la Banque Agricole,- on possèd e tous les renseignem ents
requis. -, . , .
— 28 —

Ta) Tchifliks.
il dép en d des conditions si le projet d'Ihsan b e y sera ap
p lic a b le ou s’il ne m ènera pas, en A sie Mineure, à une évaluation
.individuelle.
U n e analogie de la proposition de M. Pallis nous amènera
à accepter — pour le district de Sm yrne ---- l’évaluation d e 1912
pour I m pôt foncier, augm entée, le cas échéant, par un coefficient
correspondant à la différence entre cette évaluation et la valeur
réelle et, pour les autres districts, les m êm es élém ents d ont nous
nous servirons pour les propriétés rurales.
c) Pour les villes qui possèdent un plan, le projet d ’ihsan bey
est applicable mais beaucoup m oins pratique qu’en G rèce où les
propriétaires sont présents; pour la ville de Smyrne, où l’évalua­
tion d e 1912 existe, on est par conséquent en faveur de l’appli­
cation de cette dernière évaluation suppléée de différents éléments
d e contrôle. Pour les autres villes il règne encore l’incertitude
quant aux principes qu’il conviendra d ’adopter.
C om m e déjà dit au com m encem ent, la Section n ’a pas eu
l’occasion d ’étudier les problèm es d"Asie-Mineure aussi profon d é­
m ent que ceux de la Grèce. Les propositions faites par les proprié­
taires grecs d e la Turquie contiennent plusieurs points qui pour­
raient être pris en considération une fois qu’on p o ssèd e un peu
d ’expérience pratique.
D ans le précédent on a parlé tout le tem ps de constater la
valeur réelle m archande parce que c’est ainsi que nous concevons
la valeur qui, d’après la C onvetion, doit être récom pensée. C e­
pendant, si les guerres, les événem ents politiques, ou les effets de
l émigration obligatoire ont bouleversé ie m arché e t dém oralisé
les prix, il est trop dur envers 1"émigrant de lui infliger une perte
de valeur au m om ent où on le force à perdre la propriété même.
Peut-être arrive-t-on au résultat le plus uniforme et équitable en
adoptant c o m m e valeur à récom penser celle qui était g én érale­
m ent reconnue pendant les dernières années normales, c ’est-à-
dire 1 9 0 9 -1 9 1 2 . Partout où une augm entation incontestable a eu
lieu depuis lors, celle-ci devra être prise en considération.
S i l ’on a d o p te la proposition d ’ihsan b e y ou celle d e M. Pallis
p ou r l’évaluation des propriétés urbaines qui sont basées s o t l a
- - 29 —

valeur en ce m om ent, il y aura seulem ent question d ’appliquer c e


principe à la cam p agn e pour les petites propriétés et les tchifliks.
Un autre point d e grande im portance est de fixer l'état d e
1 immeuble qui doit former la base d e l’évaluation. D oit-on ch o i­
sir l’état dans lequel la propriété se trouvait au m om ent du départ
du propriétaire, ou l’état au m om ent de l’évaluation?
La première de ces théories est évid em m en t la plus juste
vis-à-vis du propriétaire, mais elle rencontre beaucoup de dif­
ficultés en pratique, dans toutes les régions quittées depuis lon g­
temps par les émigrants et surtout co m m e suite de la guerre.
La secon d e est la plus pratique, mais elle n ’est pas juste dans
les cas où le propriétaire est à m êm e d e prouver ---- par les for­
mulaires Briquet par exem p le ---- que les dégâts ont été infligés
à sa propriété après son départ.
Et serait-il impartial de prendre l’état au départ com m e base
où celui-ci est nettem ent prouvé et dans tous les autres cas l’état
au m om ent de l’évaluation ?
Si, pour les propriétés rurales on ad op te la valeur m oyenne
de 1 9 09-12 il faudra toujours prendre en considération les a m é ­
liorations introduites par le propriétaire depuis lors.
La question d e savoir par qui l’évaluation sera faite se pré­
sente ensuite.
Etant donné que l’organe qui entreprend l’évaluation tra­
vaillera d ’après les instructions élaborées par la Comm ission M ixte
nos Sous-C om m issions sem blent offrir une garantie suffisante
pour la bonne exécution d e cette tâche. Si, cependant, la C o m ­
mission Mixte décide de com m encer les travaux de l’évaluation
aussitôt que faire se pourra et pendant que les S o u s-C om m is­
sions sont encore occupées de l’émigration, il faudra organiser
quelques organes spéciaux pour cette besogne.
Nous ignorons les plans d ’installation d es émigrés en Tur­
que et la manière d e laquelle les émigrants obtiennent et obtien­
dront la contrevaleur de leurs biens laissés en Grèce conform ém ent
a u x stipulations de l’article 14, 2èm e alinéa.
En Grèce, on est depuis longtem ps en train d ’installer les
émigrés sur les terres évacuées conform ém ent aux plans tracés
dans ce but.
— 30 —

L ’expérience d e c e dernier p ays m ontre que les métayers,


les ouvriers de cam p agn e et les petits propriétaires sont ceux qui
souffrent le m oins par l’échange et par le fait qu’aucune éva­
luation ou liquidation n ’a encore été faite.
D ’après cette expérience, il y aurait peut-être lieu d e pro­
téger les grands propriétaires et la population des villes en éva­
luant d'abord leurs propriétés.
Si la C om m ission M ixte partage cette opinion tout c e qu’on
peut faire dès m aintenant est de se prononcer en faveur d e ce
principe.
D ans les instructions d ’évaluation à donner on donnera alors
le s indications nécessaires à cet effet.

D. — LIQUIDATION

L a dernière phase du travail d e la Com m ission Mixte quant


aux propriétés des échangeables sera la liquidation qui aura lieu
une fois l’évaluation et la vérification finies, peut-être simulta­
ném ent a v e c celles-ci.
Par la liquidation on com prend le règlem ent définitif du
patrimoine d e î'émigrant; 1"émigrant d ép ose ses titres, etc., o b ­
tient le bo n définitif prévu par l’article I 4 d e la C onvention et
les som m as dues sont inscrites aux livres de com ptablité de la
Com m ission M ixte et le G ouvernem ent du pays quitté par 1"ém i­
grant obtient le b o n d e propriété d e la C om m ission Mixte par
lequel il sera à m ê m e d e se faire donner des titres form els de
propriété au cas où il le trouve nécessaire ou utile. (Si l’un ou
l’autre des deux G ouvernem ents aurait un intérêt spécial d 'o b te ­
nir des titres avant cette époque et si la Com m ission Mixte
trouve qu'un tel désir puisse être considéré sans porter atteinte
aux droits ou aux intérêts d es émigrants, un autre systèm e de
transfert du droit d e propriété devra être envisagé.)

E— CONCLUSION

Si la Com m ission M ixte ad o p te en principe que l'évaluation


individuelle n ’aura lieu q u ’aux cas spéciaux et à titre d ’e x c e p ­
— 31 —

tion, et que les principes ci-dessus énum érés serviraient d e base


pour l’évaluation — fut-il m êm e à titre purem ent d'essai — nous
sommes d ’avis que la Section doit se rendre sur place et en­
treprendre une série d ’évaluations sur les bases don n ées ci-des­
sus pour se rendre com pte des résultats obtenus par l’application
de ces principes avant qu’on essaie d e rédiger les instructions d ’é ­
valuation. La théorie est indispensable dans une matière com m e
celle-ci; mais c'est celui qui connaît les affaires en pratique qui
est seul capable d ’établir une série d ’instructions succinctes.

Aussi, faut-il souligner que le projet Ihsan bey d ’évaluation


des propriétés d e ville nécessite des préparations assez con sid é­
rables. Si ce projet est ad op té il faudra, par conséquent, donner
l avis aux Sous-Com m issions et aux intéressés le plus tôt p ossi­
ble afin que les propriétaires ( d e Salonique, Drama, Serrés, Ca-
valla, La Canée, etc. ) puissent com m encer la préparation des
croquis.

A thènes, le 22 Avril 1924.


(s ) K. M. W IDDING
Ile S E C T I O N

P rin cip es d'évalu ation


Rapport présenté de 22 Avril 1924.

Table des M atières

Pages

15 A) D é c l a r a t i o n s

I (, B) V é r i f i c a t i o n

16 1. Sur quelle base doit-elle avoir lien?


16 2. P a r qui doit-elle être faite?
16 3. C o m m e n t a u r a - 1 - elle lieu en p ra tiq u e ?
16 4 . Q u a n d aura -t-e lle lieu?

18 C) E v a l u a t i o n

1) P r i n c i p e s d ’é v a lu a tio n

19 A) Grèce
19 a) Propriétés rurales
20 1) Déclaration des émigrants
20 2 Prix de vente
)

22 3) B a n q u e Ott. A grico le
23 4) Impôt F o n cier
23 5) L ’im p ô t g r e c s u r le r e v e n u
24 6) L'impôt grec sur le capital Résumé
25 b) L’es g r a n d s tc h ifü k s
— 33 —

26 c) P r o p r ié té s u r b a in e s

27 B) T u rq u ie

27 a) P ro p rié té s ru r a le s
28 b) Tchifliks
29 c) P r o p r ié té s u r b a in e s

2') 11. Q u e lle est la v a le u r q u 'o n doit c h e r c h e r?


24 III. Q u e lle est l’é ta t c o m p e n s a b l e d e l’im m e u b le ?
29 IV. Q u i fera l’é va lu a tio n?

30 D) L i q u i d a t i o n

30 E) C o n c l u s i o n

3
ANNEXE No. II
a u r a p p o r t d e la IIe s e c t i o n
du 15/1/1925

S E C TIO N II.

V O Y A G E A LARISSA.

II y a 'à Larissa une population d ’à peu près 2 .5 0 0 personnes


sujettes à l’échange. La plupart des M usulmans appartiennent à
la race tzigane et vivent à l’état n o m a d e en s’occupant d e petite
industrie.
A u point d e vue d e la liquidation des biens cette catégorie
peu ou pas possédante, n ’intéresse pas beaucoup la Commission
Mixte.
Quant aux habitants m usulmans propriétaires d e L arissa
bien que leur nom bre soit très petit (u n e trentaine de familles
seulem ent) ils p ossèdent c o m m e propriété rurale une étendue de
terres de 2 5 0 . 0 0 0 stremm a dont presque la totalité a été prise p a r
l’Etat conform ém ent aux lois d ’expropriation.

PROPRIETES RURALES.
Pour toutes les terres expropriées un plan est dressé par les
ingénieurs du départem ent com p éten t indiquant la superficie et les
limites des propriétés. Pour le 70 % d es terres expropriées le prix
a été estim é par un tribunal form é spécialem ent pour les affaires
de l’expropriation. Ce tribunal a évalué les ferm es sur la base des
revenus. Les propriétaires ont à l’unanimité protesté et ont deman
dé la revision d es prix d évaluation. Mais aucun cas n ’a été décidé
par la Cour d ’A p p el. Il existe seulem ent un jugem ent concernant
une propriété chrétienne à qui la Cour d ’A p p e l a accordé une m a ­
joration de 30 % sur le prix évalué par le Tribunal d e première ins­
tance.
Il reste encore une proportion d e 3 0 % d e terres expropri
d après la dernière loi pour lesquelles aucune estimation n ’a en­
core été faite.
— 35 —

PROPRIETES URBAINES.
En ce qui concerne les propriétés urbaine», leur nom bre est
limité à une centaine de magasins et locaux de com m erce, qua­
rante habitations èt environ dix mille mètres carrés de terrains de
construction.

En dehors des propriétés m entionnées ci-haut il y a lieu de


citer encore quelques bâtiments dans des fermes expropriées et
un tout petit nom bre d e m aisons appartenant à des villageois.
Pour procéder à la liquidation d e tous ces biens la Section est d'avia
de prendre pour base :

1.— Les prix estim és par les sentences des tribunaux d ’e x ­


propriation. Ces prix seront augmentés, s’il y a lieu, par un c o e f­
ficient obtenu par la com paraison a vec l'assiette d'un im pôt de
succession ou par une nouvelle enquête sur le rendem ent réel des
terres et dés indications nettes et précises seront don n ées aux taxa-
teurs dans les instructions qu'ils reçoivent d e la C om m ission Mixte.

2.— Pour les fermes qui ont été expropriées san s a u cu n e e s­


timation d e pris, trouver la valeur par v o ie d'analogie a vec les
prix de fermes avoisinantes dont l’estimation a d éjà été faite par
les tribunaux. La proportion de cette catégorie de biens-fonds ne
dépasse pas 30 %.

3 .— Lès im m eubles urbains peuvent être classés en deux


groupes :

a) ---- C eux qui rapportent un revenu tels que loca.ux de


com m erce, hôtels, dépôts, etc.,

b ) — Ceux qui ne rapportent pas de revenu, tels que maisons


d h ab ita tio n , et terrains d e construction.
Pour la catégorie ( a ) les contrats d e location peuvent être
utilisés c om m e base d'estim ation de 1 im m euble en procédant à
la capitalisation d ’un revenu conform ém ent aux lois en vigueur.

La catégorie ( b ) d ont le nom bre est très restreint peut être


évaluée par v o ie d ’analogie en la rapprochant d e la catégorie ( a ) .
Pour c e tte catégorie une estimation individulle serait facilement réa­
lisable, les propriétaires m êm es étant déjà d'accord pour a ccep ­
ter une évaluation faite par l’ingénieur municipal de Larissa sous
les auspices de la C om m ission Mixte.
36 —

V E R IF IC A T IO N .
Le projet d ’instructions élaboré par la II èm e Section pour
la vérification des droits d e propriété peut être appliqué en Thes-
salie plus aisém ent qu’ailleurs. Les sentences d es Tribunaux peuvent
être considérées com m e des preuves absolues et les contrats de lo­
cation ainsi que les quittances délivrées par le fisc pour toute per­
ception d ’im pôts pendant une certaine période et autres documents
c om m e preuves relatives.

A P P L IC A T IO N .

La section est d ’avis : »


Q u’une com m ission co m p o sée de deux membres, un Turc et
un Grec, pourrait préparer la liquidation des biens des Musulmans
de Thessalie dans un laps de tem ps lelativem en t court approxima­
tivem ent un m ois et demi. En cas d e contestation la Commission
M ixte exam inera les litiges et statuera. D es instructions spéciales
seront élaborées par la Section pour servir d e guide au personnel
dans les travaux de liquidation.
A thènes, le 25 Mai 1924.
IH S A N R IFA T

A ce rapport le D élégu é Grec a ajouté un memorandum


ayant trait aux prix fixés par les tribunaux lors d e l'expropriation
des grandes propriétés rurales d e la Thessalie.
RHHEXE H°. Ill
Au R a p p o r t d e la n^me S e c t i o n
du 15/1/1925

llème S E C T I O n
R A P P O R T N o . Ill

V O Y A G E EN C R ETE.
Conditions G énérales.
Les conditions en Crète sont tout à fait spéciales et ne res­
semblent pas aux conditions qu'on trouve dans les cam pagnes de
la Macédoine et de Thessalie. Il n ’existe pas de grands cham ps de
blé ou de maïs, les cham ps sont petits et affectés à des cultures
variées dont la production d ’olives sem ble être plus étendue. La
culture d ’arbres rem place en Crète la culture des céréales et la
campagne crétoise est formée par des cham ps d ’oliviers, vignes,
jardins potagers, cham ps d ’orge et arbres fruitiers, augm entés dans
le district de la Canée par des plantations d ’orangers et de m an­
dariniers.
La valeur des différents terrains varie énorm ém ent, non seu­
lement à cause de la qualité de la terre, mais surtout à cause du
nombre et de la qualité des arbres plantés sur chaque terrain.
Comme preuve de l’importance de la plantation en com paraison
avec le terrain m êm e, j e peux citer beaucoup d e contrats par les­
quels on ne ven d pas un terrain tel et tel avec les arbres y plantés
mais, par exemple, 80 arbres oliviers vieux et jeunes, a vec leur ter­
rain. En Crète, chaque arbre com pte. La fortune rurale est plutôt
indiquée par le nom bre d ’arbres.
Nous avons exam inés un certain nom bre de déclarations
(formulaires N o. 1 ) faites par les émigrants du district d e Candie,
dont voici quelques exem ples.
— 38

Par stremma
a) b ie n s r u r a u x : V illa g e A k ria ( 3 0 K m . d e C a n d ie )
585 a ) Céréales ( h u ile s oliviera e tc .) e t a u tre s : Lgs 50 T. 25 or
b) 12 d. céréales e t hu iles e tc ................................. „ 200 „ 16 1/2

V illa g e F a r a y a n a ( 3 0 K m .)
540 a ) 4 m esures ( 80 olivirs céréales ) ...................... w 170 „ 65
b) 3 „ c é r é a l e s ...............................................„ 25 „ -

V illa g e P a n a g h ir ( 4 0 K m .)
544 a ) Ja rd in 1 /2 d e u n u m ( légum es ) . . . . . „ 15
b ) 4 deu n u m s ( 2 6 oliviers c éré a le s) . . . . „ 150 „ 3.7 1/2
c) 1 „ ( vignes 2 oliviers ) ........................ „ 20 „ 20
d) 6 „ ( céréales ) ...........................................„ 40 „ 6, 6

V illa g e V a r v a r o s
2 d e u n u m s ( céréales 22 olive rs ) . „ 100 „ 50

V illa g e A s tric h
300 a ) 1 / 2 d e u n u m ( 3 oliviers c é ré a le s) . . . . „ 20 „ 40
b) 2 ” ( céréales ) . ... „ 5 „ 2 1/2

V illa g e S t i r o n a s
326 a ) 2 d e u n u m s j a r d i n ..........................................................„ 100 „ 50
b )10 ” c h am p s ( t a b a c ) 150 „ 15
c) 1 ” ....................................................... „ 10 „ 10
d) 2 ” ” ( 1 0 oliviers ) ..............................„ 20 „ 10
e) 8 ” ( c é r é a l e s ) .................................. , . . „ 200 „ 25

V illa g e L ig o s tin o
336 1 d e u n u m ( c é r é a l e s ) ......................................................... Lt<js 10 ,10
1 10 „ 10

Si ces prix sont justes ou exagérés nous ne p ouvons pas le


dire aujourd’hui. Mais nous avons pu constater par des contrats
d e vente exam inés par nous, qu’une hausse remarquable existe pour
les propriétés immobilières du district de Candie. Ainsi, une pro­
priété achetée en 1922 pour 4 0 .0 0 0 drs., a été v en d u e en l’année
1 9 2 3 pour 5 0 .0 0 0 drs.U ne autre achetée pour 3 2 .0 0 0 drs., pour
4 0 .0 0 0 drs., etc.. Plusieurs de ces prix de contrats sont en bonne
proportion aux prix indiqués dans les déclarations des émigrants.
S eulem ent nous n ’avons pu constater si les conditions sont les
m êm es. - i J" 1 .
— 39

Monsieur A nem oyannis, expert grec d e Candie,, nous a


indiqué des vign es dans les alentours de C andie d'une valeur de
plus d e Lsgs. 100 par stremma. C e monsieur qui s ’était mis à notre
disposition, déclarait qu’en évaluant les cham ps plantés d ’oliviers,
on considère en premier lieu le nom bre d ’arbres, leur âge et la dis­
tance entre les arbres, ce dernier élém ent indiquant très souvent la
qualité d e chaque arbre. A 25 ans, un olivier c o m m en ce à donner.
Le prix des olives et de l’huile d'olives est et a toujours été assez
stable. Si un cham p d ’oliviers est sem é d e céréales entre les ar­
bres, cela diminue la production d e ceux-ci ; par conséquent, un
champ d'oliviers sem é e t rapportant, par exepm le, une récolte
d orge, n’a pas une valeur plus grande qu’un cham p non semé. En
général, la valeur des terrains diminue proportionnellem ent à la
distance des villes, mais il y a des villages où la population était e x ­
clusivem ent m usulm ane et les prix des terrains étaient plus élev és
que dans les villages mixtes,
b) Biens U rbains.
En ce qui concerne les prix des bâtiments des villes indiqués
par les émigrants dans leurs déclarations, il sem ble que ces prix
sont très exagérés. A Candie, nous avons fait évaluer 6 maisons
et le tableau ci-dessous dém ontre l’éxagération que les émigrants
ont faite :

Estimation des e x ­ ff g . |
Estimation des ex­
3i Ü2 -"si
perts chrétiens perts musulmans
Avant la
g TC
Avant
Anjourd'hui Aujourd'hui | 3 S
la guerre guerre
D rachm es D rachm es D rachm es D rachm es
Or Or ol

M a is o n s :

A bad jak i F a i k b e y 70.000 600.000 70.000 800.000 3.430 8.000


Fazil T o u to u n d j i z a d e 30.000 300.000 40.000 500.000 2.180 12,500
Essad L a tif Z ad e 60.000 600.000 70,000 800.000 3.430 25.000
Evkaf (E co le) 45.000 450.000 45.000 450.000 2.000 5.000
A b d ullah b e y 12.000 120.000 15.000 150,000 650 10,000

M a g a s in s t

Nazim K a r a m a n h 30.000 250.000 30,000 300.000 1,300 4.000


— 40 —

Il est à noter que les six personnes qui ont fait cette évaluat
(trois m usulm ans choisis parmi les m andataires et trois citadins
grecs de C a n d ie) connaissent si bien leur ville et les conditions pré­
valantes, qu’ils ont pu évaluer ces propriétés en m oins d e deux heu­
res. S ’il est ainsi dans les villes où la tâche est plus com pliquée, il
est à supposer qu’une évaluation faite par des taxateurs à la campa­
g n e dans les districts qu'ils connaissent à fond, pourrait se faire
d ’une manière égalem ent rapide.
L’im pôt sur le revenu.
Nous avons exam iné quelques déclarations de revenu, mais
seulem ent pour les propriétés urbaines d e la ville de Candie oour
l'année 1919. Les indications d e revenu pour une des m aisovs é-
valuées par nos taxateurs étaient tellem ent hors d e proportion avec
la valeur indiquée par ceux-ci, qu’il n'y avait pas de comparaison
possible entre le prix donné par les experts et le prix capitalisé sur
le revenu.
Contrats d e vente.
La vente des propriétés rurales et urbaines n ’a pas été d é ­
fendue en Crète, et l’on trouve par conséquent dans le régistre de
contrats de ven te un assez grand nom bre de contrats librement
faits, disposant d e terrains en ville et à la cam pagne.
L’inform ation dérivée de cette source peut être très utile com­
m e indication des prix réels actuels et d ’avant-guerre et de l'aug­
m entation ou la diminution des prix qui ont été payés dans les dif­
férents villages, mais il serait probablem ent futile de vouloir essa­
yer de trouver dans ces indications un principe applicable globa­
lem ent pour les différents districts d e l’île et m ê m e pour les diffé­
rents villages, étant d on n é la nature variée des différentes proprié­
tés; tout au plus on peut y trouver les prix généralem ent payés à
une certaine époque pour chaque olivier et chaque classe d ’arbres
d'un certain village.

H yp oth èq u e de la B anque N ationale.


La Banque Nationale de Grèce, qui a succédé à la Banque
O ttom an e de Crète place d e l'argent sur hypothèques dans les
propriétés rurales et urbaines. Pour chaque affaire la Banque fait
entreprendre une évaluation spéciale par ses experts et le dossier
de chaque emprunt do n n e des indications très détaillées sur les
41 —

propriétés hypothéquées : les difféi ents champs, les maisons qui y


existent, le nom bre d arbres de chaque catégorie (oliviers, cyprès,
amandiers, figuiers e t c ... dont on donne la valeur et le revenu de
chaque arbre). Chaque dossier des derniers 5 ans indique le prix
d avant-guerre, le prix d ’à présent, la totalité des deux époques et
le revenu des deux époques. Les dossiers d'avant-guerre semblent
cependant être m oins com plets que les dossiers des derniers temps,
et en ce qui concerne ces derniers on constate que la valeur indiquée
comme la valeur du m om ent ( 1 9 2 2 - 1 9 2 3 ) n’est souvent qu’un re­
doublement de la valeur indiquée com m e valeur d ’avant-guerre
sans proportion de la valeur d e la drachme. Si les prix inscrits c o m ­
me valeur d ’avant-guerre sont réels, les informations de ces dossiers
peuvent être d ’une utilité assez considérable, mais si ces prix ne
sont que des valeurs construites sur la base de la situation actuelle,
ces dossiers perdent leur valeur après 1919, com m encem ent de la
dépréciation de la drachme.
Etant donné que les dossiers de la Banque sont individuels
pour chaque propriété et avant 1919 m oins détaillés et moins c o m ­
plets, il serait im possible d ’entreprendre une évaluation générale
des propriétés rurales sur cette base, mais com m e élém ent de c o n ­
trôle et d ’aasistance les dossiers de la Banque ne sont pas dépour­
vus d ’importance. Ces dossiers se trouvent dans les deux succur­
sales de la Banque Nationale de G rèce en Crète, à la Canée et à
Candie, peut-être aussi à R éthym o. Ils ont été envoyés à A th è ­
nes pour approbation, mais ils sont conservés dans les ar­
chives d e la dite Banque en Crète. A Candie la Banque était fer­
mée et c'est seulem ent pendant m on très court séjour à la Canée
que j'ai eu l’occasion de prendre connaissance des dossiers de la
Banque d e cette ville. Il se peut qu’une étude plus approfondie
changerait m on opinion ci-dessus indiquée. La Banque em ploie un
certain nom bre d'experts (d e u x ingénieurs en ville et à la cam pa­
gne deux ingénieurs accom pagnés par un a g r e n o m e ), pour ses af­
faires d évaluation. Mais avec ces messieurs qui doivent avoir une
expérience très considérable, je n'ai pas eu I occasion de m entre­
tenir.
A v a n t la guerre, la banque donnait jusqu'à 5 0 % com m e h y ­
pothèque ; maintenant elle prête jusqu au total d e la valeur d a-
vant-guerre en drachmes papier. Les m ontants mis à la disposition
— 42 —

des succursales en Crète pour être placés en hypothèques ayant été


limités à une Certaine som m e, pas très élevée, le sous-directeur de
la Banque adm it qu’il est à supposer que les évaluations des der­
nières années sont plutôt une proportion des som m es à la disposi­
tion de la banque que des valeurs réelles des propriétés.

Les formulaires Briquet qui contiennent plusieurs groupes d ’in­


form ations précises sur le nom bre d'édifices, leur situation, si occu­
pée ou non, pour les terres si elles sont en culture etc, et qui ont
été élaborés par une com m ission consistant d e deux émissaires du
G ouvernem ent général, un secrétaire turc de la Sous-Commission
et des mandataires, ont pu être élaborés dans un nom bre d e 6 0 par
jour, dans les villes et 2 ou 3 par jour pour les grandes propriétés
rurales.
Dans le district d e la Canée où ces protocoles existent, le tra­
vail de la vérification sera considérablem ent simplifié. L ’état au
m om ent du départ de la propriété quittée y est constaté. Les pro­
tocoles ne contiennent pas d es indications visant l’évaluation mais
bien des élém ents de correction d e s déclarations faites par l’ém i­
grant lui-m êm e dans son formulaire No 1, rendant la tâche d ’é v a ­
luation plus facile. Etant don n é que ces protocoles ont pu être éta­
blis assez rapidement, c o m m e ci-dessus indiqué, il est à supposer
qu'un C om ité d"évaluation - qui con n aît par coeur les conditions
des différents districts et villages qui, en jetant un coup d ’oeil sur
sur un ch am p d ’oliviers ou d'orangers, peut en calculer la valeur,
pourra évaluer au m oins 100 petites propriétés par jour, les ques­
tions et les problèm es qui se présentent étant dans 9 0 cas sur I 00,
les m êm es partout.
Il est d e bon augure que les évaluations susm entionnées fai
tes par les musulmans et les citadins grecs de C andie s’écartent à
peine de 10% pour les valeurs d ’avant-guerre et d e 23 % pour
les valeurs d ’aujourd'hui. Si tel a été le résultat d’une expérience
faite à la hâte, un après-midi, il est à supposèr qu’un com ité d ’e x ­
perts turcs et grecs em p loyés asserm entés de la C om m ission M ix­
te, qui travaillera ensem ble pendant des m ois guidé par les m ê ­
m es instructions et suivant les m êm es principes et élém ents d e cor­
rection arrive bientôt à l’unanim ité com plète dans ses estimations.
— 43 —

Pour éviter que les intérêts privés puissent jam ais influencer
le jugement des experts, et pour la b on n e marche d es affaires, le
comité d ’évaluation doit être dans l’em ploi exclusif d e la C om m is­
sion Mixte préférablem ent avec un salaire fixe.

Un salaire correspondant au salaire payé aux m em bres turcs


et grecs des Sous-Com m sisions ou une so m m e un peu plus rédui­
te pourrait être pa yée aux m em bres du com ité d ’évaluation.

La C om m ission M ixte a des fonds suffisants à sa disposition


- au moins pour le m om ent - dans les som m es v o té e s pour 1 5 Sous-
Commissions, dont seulem ent 9 sont en fonction après le 1er août.
V u que ces messieurs sont en m o uvem ent continuel pendant
qu’ils évaluent à la cam pagne, la C om m ission Mixte paiera sans
doute tous leurs frais d e déplacem ent. En ce qui concerne la Crète,
les rétributions suivantes seraient peut-être justes et acceptables:

Traitement mensuel : $ 100


Indemnité par jour : » 2
en plus, tous les frais de transport payés conform ém ent aux c o m ­
ptes rendus et approuvés.
C'est à la Com m ission M ixte de décider les cadres de l’orga­
nisation à établir pour l'évaluation. Si I on ad op te le point de vue
du Dr T evfik R ouchdi B ey à savoir l’établissem ent d e 2 su­
percomités volants dirigés par un élém ent neutre, il n’y a peut-être
pas lieu d ’établir une présidence neutre des com ités d'estimation ;
chaque com ité pourrait être présidé par un juriste afin d ’accomplir
en m êm e tem ps la vérification et de faire ainsi d e toute l’affaire
une seule opération dont le résultat, sous réserve d ’appel au super­
comité et à la C om m ission Mixte, sera définitif dans le sens d e la
Convention.
Mais il est difficile d e prétendre d'avance que la présence du
juriste soit une nécessité absolue quoiqu il sem ble bien fondé d at­
tendre une liquidation plus rapide de tout cas de contestation quand
un juriste participe aux travaux directs en place du Comité.
Constantinople, le 2 7 / V I / 1924.
( s) W ID D IN G
— 44 —

La 2 èm e Section croit pouvoir proposer:


1 o ) que les biens des émigrés d e l’île de Crète soient évalués
par des estimations individuelles.
2 o ) que deux Com ités d ’estimation soient nom m és pour com ­
m encer et entreprendre l'évaluation des districts des 2èm e et
3èm e Sous-C om m issions Mixtes.
3 o ) que chaque C om ité soit c om p osé d ’au m oins 2 Musulmans
choisis parmi les mandataires et 2 Grecs (choisis par exem p le parmi
les experts d'évaluation de la Banque N ationale.)
4 o ) que la 2è m e Section soit autorisée à élaborer des instruc­
tions pour les Com ités d ’évaluation en Crète conform ém ent au
principe principal ci-dessus tout en faisant le devoir des com ités de
prendre les deux élém ents m entionnés dans le rapport de voyage,
à savoir les contrats de v e n te et les évaluations faites par la Ban­
que Nationale en considération. C om m e base d ’instruction pour
la vérification sert l’annexe N o 7 contenant les principes fon d a ­
m entaux de vérification. L ’instruction ainsi élaborée sera présentée
à la Séance plénière de la C om m ission Mixte.
RNNEXE H°. IU
A u R a p p o r t d e la nème S e c t i o n
du 15/1/1925

lapprl sir L'experimentation faite i L ie de L este IMetelin)


en vue de rechercher les moyens d’eialner la PropriE
Immobilière urbaine et rurale des échangeables.
C o nsta ntino ple , le 1er sept. 1924-

I ère PARTIE.

Nous conform ant aux instructions que la 2èm e Section a bien


voulu nous donner nous avons c o m m en cé par exam iner les livres
du Cadastre et de l’Impôt Foncier (T apou, Verghi, H ou lassa-D ef-
teri et V u cou at) que nous avons pu trouver à Metelin.

V oici les livres existants :


a) - Les registres du cadastre (T a p o u )
Ils existent avec de nom breuses lacunes pour la ville de Me-
telin et le Caza chef-lieu.
b) - Quelques livres afférents aux propriétés de Jéra et
d Ayassos existent égalem ent.
c) - La majeure partie des livres du Cadastre de Polychnite
sont perdus.
d) - A Ploumari égalem ent une m inime partie de livres a pu ê-
tre conservée.

e) - A Calony, nous avons retrouvé un seul régistre du T apou.


f) - Les livres du Cadastre d e M olyvo des dix dernières an­
nées d ’avant l’occupation hellénique existent et sont conservés à
Mételin.
Livres de L’impôt Foncier
VERGHI HULASSA D E F T E R I

a) - Registre du V ou k ou a t pour la ville de M ételin d e 1877 à


1 9 2 2 avec certaines lacunes.
b ) - Registres «H oulassa» d é la ville d e Mételin a vec des la­
cunes.
c ) - Les livres du V erghi d e Jéra et C alony n ’existent plus,
d ) - A M olyvo, nous n ’avons trouvé qu’une centaine de pages
éparses du Houlassa.
V u l’état incom plet des inscriptions du Cadastre et de l’im ­
p ô t foncier, nous étions obligés d e faire porter l’estim ation sur
des im m eubles qui auraient pu être retrouvés sur les livres existants.
U ne première liste préparée suivant les indications des livres
a dû être écartée parce que nous nous som m es trouvés dans l i m-
possibilité d identifier les maisons, personne n'étant à m êm e d ’en
préciser l'em placem ent. Il aurait fallu pour cela faire venir à M é­
telin, d e s m o u k t a r s o u d e s n otables pouvant fournir d es renseigne­
ments.
Il n était pas n o n plus possible de faire une visite dans
quartiers d e la ville et de relever cinquante maisons, sur lesquelles
porterait l’évaluation, parce qu’il n ’y avait pas m oyen de retrouver
les inscriptions correspondantes au T a p o u ou au Houlassa.
A u s s i a v o n s - n o u s ad op té u n m oyen-term e. Sur la recom m an­
dation du maire nous avons en gagé un sieur Boujouka le seul h a ­
bitant de Méteiin q u i connaisse les m aisons m usulm anes et leurs
propriétaires, et avec sa coopération nous avons établi une liste de
50 propriétés, sur lesquelles il était possible de faire des c o m p a ­
raisons.
Ces 50 maisons et locaux de com m erce ont été évalués en n o ­
tre présence par deux experts, en quatre jours.
— 47

Pour contrôler les prix nous avons dressé à l'hypothikophila-


kion (bureau où sont conservés tous les actes notariés d ’aliénation
d'immeubles) une liste d ’environ trente opérations faites pendant
la période 1 9 1 9 - 1 9 2 4 et avons constaté en visitant les propriété»
que les prix des experts ne s’écartaient pas des prix réels.

Evaluation d e propriétés rurales:


En ce qui concerne les propriétés rurales, nous avons décidé,
après mûr exam en, d e faire évaluer par des experts lo c a u x 2 3 pro­
priétés à M olyvo et 28 propriétés à Therm i (S a r id ja ). (A n n e x e s
2, 3 et 5.)
Ces évaluations ont été faites en deux jours.
L’exam en des tableaux comparatifs, fait ressortir qu'il n ’y a
pas une relation uniform e et constante entre les inscriptions du C a­
dastre, celles de l’Impôt, et les évaluations des experts.
a) - Entre les premières et les secon d es il n ’y a pas harmonie et
conform ité. Les prèmières n’ont pas été m od ifiées par des recen­
sements périodiques et elles sont dem eurées c e qu’elles furent à
l'origine, excepté les cas rares de ven te e t d ’aliénation.
b) - Les inscriptions du V erghi égalem ent n ’ont pas été mises
à jo u r par des revisions périodiques. E llè s enregistrent seulem ent
quelques m odifications provenant d e ventes ou de reconstructions
ou de réparations déclarées.
c) - C om m e résultat, nous n'avons pas pu trouver une relation
c o n stan te entre les prix inscrits et les évaluations des experts. C el­
les-ci accusent tantôt une augm entation tantôt une diminution des
prix inscrits, et pas dans une proportion déterminée.
Evaluations d e la B anque A g ricole.
Les bases d'évaluation établies par la Banque A gricole pour
déterminer le chiffre d e s prêts à accorder aux propriétaires d'im ­
meubles qui en font la dem ande, ne peuvent pas offrir une utilité
quelconque à la Com m ission Mixte.
Nous avons transcrit à M ételin deux décisions du Conseil de la
Banque A gricole fixant les règles suivant lesquelles les prêts d o i­
vent être consentis aü Caza, chef-lieu de Mételin et à celui de Plou-
mari.
— 48 -

Ces décisions ont une double base.


a) - ou elles se rapportent aux inscriptions du T apou ou du
V erghi,
b ) - ou elles établissent des prix m axim a par deunum sui­
vant le genre d e culture d e terres.
Les premières, nous l’avon s dit plus haut, sont incertaines et
surannées.
Les autres sont dénuées d e valeur, parce que, aux décisions
datant d e 10 et 15 ans, la Com m ission Mixte peut substituer des
bases nouvelles conform es à la situation présente.
Evaluations sur la base d e l’Im pôt sur !e R evenu.
L'impôt sur le revenu en Grèce est régi par la loi No. 1 640
( 1 9 1 9 ) sur l’im pôt des terres et propriétés et par la loi No. 2747
( 1 9 2 1 ) sur l’im position d e la production agricole.
D ’après des renseignem ents que nous avons recueillis auprès
des receveurs des finances d e Mételin et de M olyvo (O Ikonomikos
E foros) et des autres fonctionnaires avec lesquels nous avons été
en contact, une estimation d e la valeur des im m eubles sur la base
de l’im pôt sur le revenu est impossible, pour les raisons suivantes:
a) - Les déclarations sont ordinairement inexactes.
b ) - Les vérifications faites par les Com m issions d e revision
d ’im pôts n ’ont pas d on n é jusqu’à ce jour des résultats satisfaisants.
c) - Les propriétés bâties, rapportant un loyer inférieur à 600
dr. sont exem ptes d e toute im position, ainsi que celles qui restent
sans locataire et occupant.

CONCLUSION

A M ételin l’application d'un procédé général d évaluation ba­


sé sur l'im pôt sur le revenu, soit sur les estim ations de la Banque
A gricole ou sur les inscriptions d es registres d_e l'impôt foncier doit
être écarté. Les indications puisées à ces sources sont dénuées de
valeur, parce qu’elles n ’ont pas évolu é depuis un demi siècle, ou
bien parce qu’elles n ’offrent pas des d onnées générales et certaines.
U n systèm e d e coefficients, pour ne pas trop s’éloigner d e la réalité,
doit avoir un cham p d ’application local et restreint et c ’est seule­
m ent le Cadastre qui pourrait c-n fournir la base.
— 49 —

D ’autre part le tem ps nécessaire pour l’application d ’un sys­


tème d e coefficients com pliqué par des recours, réclamations, e x ­
pertises en secon d e instance ne serait pas d e beaucoup plus court
que le temps qu’il faudrait pour une évaluation individuelle par ex ­
pertise suivant la m éth o d e que l’expérience à M ételin nous a ins­
pirée et que nous d évelop p on s ci-après:

En procédant à Mételin à l’évaluation par expertise de 100


immeubles nous avons constaté que dans-chaque ville, dans chaque
commune et dans chaque village il y a des experts très expérim en­
tés qui pourraient calculer dans un laps d e tem ps très court la v a ­
leur réelle d e tous les im m eubles de leurs concitoyens avec une
approximation ne dépassant pas le 1 0 %.

D ’ailleurs les hom m es d ’affaires aussi de toutes les localités


connaissent approxim ativem ent la valeur des im m eubles d e leurs
compatriotes. D e u x experts peuvent estimer, co m m e nous l’avons
déjà dit 12 à 1 5 im m eubles par jour, de sorte que si ce travail se
faisait simultanément dans toutes les localités où il y aura des im ­
meubles à estimer, l’évaluation de tous les im m eubles sera term inée
dans l’espace de trois mois. L'essentiel dans ce systèm e c ’est la
classification d e s déclarations par caza, villes, com m unes et v il­
lages de telle manière que les Sous-C om m issions Mixtes n’auraient
qu'à distribuer les déclarations aux com m unes intéressées et n o m ­
mer les experts. La seule difficulté c ’est qu’il faudrait nom m er un
Turc et un Grec et faire revenir dans leur pays natal un ou d eu x
émigrés accom pagnés dans quelques cas par le Mouhtar, d e la
localité.

Le recours des propriétaires contre l’estim ation de leurs im ­


meubles ne serait pris en considération que s'il reposait sur des ar­
guments tout à fait plausibles.
Pour éviter un travail double, il faut d ’abord faire évaluer les
immeubles et ensuite vérifier le droit de propriété par les inscrip­
tions du cadastre et terminer ainsi l’opération d e chaque déclara­
tion.

Il est évident que par ce systèm e ce n'est pas l'évaluation par


expertise qui absorbera beaucoup d e temps, m ais c'est bien l'exa­
men et la vérification d es droits de propriété et les affaires litigieu-
4
— 50 —

ses et d ’héritage. Mais quel que soit le systèm e ad o p té cette perte


d e tem ps est inévitable. O n pourrait remédier notablem ent à ce
m al en nom m ant des Sous-C om m issions M ixtes plus nom breuses et
en faisant extraire d es registres du cadastre la liste d e tous les im­
m eubles échangeables par caza et com m une et dresser une liste al­
phabétique pour faciliter les recherches.
Ces conclusions valent pour Mételin, cham p d e nore expé­
rimentation. 11 est possible que dans une autre localité où les ins­
criptions du cadastre sont d e date plus récente, ou m ises à jour par
d es recensem ents ultérieurs, il y ait m oyen d e trouver un coefficient
à appliquer glo b alem en t à toutes les propriétés.
Les expérim entations ultérieures éclaireront la Commission
M ixte à cet égard.

Zya Mutlaaddin A. Néophytes


I lè m e PARTIE.

Renseignements divers sur Mételin

POPULATION .
L’île de Lesbos (M ételin) c om p te actuellem ent plus de 160
mille habitants, 4 0 .0 0 0 émigrés grecs sont com pris dans ce chiffre.
11 y a dans l’île 6 4 villages exclusivem ent turcs, 49 m ixtes avec
majorité grecque, et le reste exclusivem ent grec.

CULTURE.
Suivant les renseignem ents du Bureau agronom ique de la
Préfecture de Lesbos, les terres cultivées se répartissent com m e
suit (annexe 12) :
1 o. — C ham ps d ’oliviers strem ma 4 0 0 .0 0 0
contenant 10 m illions d ’oliviers, dont les 6millions sont en pleine
croissance et les 4 millions en croissance. Le prix de chaque olivier
est coté de 1 5 0 - 2 0 0 dr.
2o. — Cham ps de plantes de grande culture et d ’industrie,
répartis co m m e suit : strem ma 100.000

a) céréales : stremma 66.000


b) tabacs : strem ma 3 4 .0 0 0
3o. — . V ig n es strem m a 4 .5 0 0
4 o. — Production de figues ocques 4 0 0 .0 0 0
Production d ’autres fruits » 6 0 0 .0 0 0
Production d e vallonnées » 4 0 0 .0 0 0

La production m oyenne des dix dernières années des oliviers


est de 7 millions d ’ocques, celle des céréales d e 2 millions d ’oc-
ques et des vignes 2 5 6 . 0 0 0 ocques.
— 52 —

Production des tabacs 1 9 2 3 - 1 9 2 4 Ocques 1.000.000


Production des tabacs 1 9 2 4 - 1 9 2 5 (calcu lée) » 1. 450.000
La production de l'huile pour l’année 19 24 est estimée à
1 8 . 0 0 0 . 0 0 0 d'ocques d'une valeur d e Lsgs. 1 . 2 6 0 . 0 0 0 (voir la
production des cinq dernières années de divers produits dans l'an­
n exe I I ) .
Il y a dans l’île 4 0 fabriques de savon.

E T A T E C O N O M IQ U E DE L ’ILE.

L’île par suite d e son éloignem ent du cham p d opérations


militaires a continué sa vie économ ique d ’une manière assez nor­
male. Ni les événem ents politiques ni l’émigration de 8 .0 0 0 Mu­
sulmans et l'immigration dans l’île d'environ 4 0 .0 0 0 réfugiés grecs
n'ont causé aucune perturbation dans le fonctionnem ent normal de
la loi d e l’offre et d e la d em an d e des im m eubles d ’avant-guerre,
parce que les ém igrés musulmans ne pouvaient pas vendre leurs
im m eubles et les immigrés grecs, privés de capitaux, n ’étaient pas
des acheteurs.
L'augm entation de la consom m ation causée par l’affluence
d'un nom bre considérable d ’imm igrés fut com p en sé en partie
par les secours du G ouvernem ent hellénique et en partie par le
travail productif des immigrés grecs.
La hausse de 50 % observée sur les prix d e l’huile depuis
le com m en cem en t d e la guerre dans tous les pays producteurs d ’hui­
le fut en grande partie ab sorbée par la hausse des salaires et des
frais d ’extraction de l’huile, hausse causée par suite de la cherté de
la vie, qui à son tour est l’effet de la dépréciation de la monnaie
fiduciaire.
Mais en général l’état économ ique d e l’île est très satisfai­
sant.

P R O P R IE T E S M U S U L M A N E S D E L’ÎLE.

Suivant l’enquête que nous avons faite dans les diverses lo­
calités visibles, la relation des propriétés rurales musulmanes à
celle des grecques est la suivante :
53 —

A M olyvo :50 % propriétés musulmanes et les meilleures.


A Thermi 50 % » » » » »
A Calloni 30 % » » » » »
A Scopolos 20 % » »
A Papados 25 % » »

MAISONS M U SU L M A N E S.
Dans la ville de Mételin 4 7 0 : 70 sont écroulées, 5 0 en état
de délabrement, le reste à peine habitable. A M olyvo, 2 0 0 maisons
dont à peine le quart est habitable. A Thermi, il y a 100
maisons dans le m êm e état. A S copolos, il y a 1 30 m aisons dans
le même état.

A C H A TS ET V E N T E S D ’IMM EUBLES.
Pendant la guerre, les achats et ventes d ’im m eubles furent toui
à tour interdits et permis à diverses reprises, mais nous avons con s­
taté dans les notariats qu’on ne faisait aucune distinction entre
Grecs et Musulmans.
Nous avons donné en annexe (N o. 7) les diverses phases de
la législation à ce sujet.

P R IX DE TERRES DE CULTURE.
Suivant les renseignem ents puisés dans les différentes locali­
tés les prix des terres varient suivant la situation de la propriété
et suivant sa productivité. A Scopélos, de Yéra, prix actuels de
champs d'oliviers 1 . 0 0 0 - 4 . 0 0 0 drachm es (la Lsgs. à 2 5 0 drach­
mes) par production d e un m odi. O n calcule que le m od i équiva­
lant à 5 0 0 ocques d ’olives est produit par un stremma d ’oliviers
contenant de 12 à 15 oliviers en m oyenne.
Prix d ’avant-guerre 2 0 0 drachm es or.
Les champs de céréales valent actuellem ent d e 5 0 0 à 2 . 0 0 0
drachmes par stremma.
A Calloni, propriétés d'oliviers, prix actuel 1.500-3.500
drachmes; cham ps d e céréales 1.200 drachmes.
A Papados de Yéra prix actuel de 2 .0 0 0 - 4 .0 0 0 drachmes.
Prix d’avant-guerre environ 4 0 0 drachmes or.
— 54 —

D an s les autres localités on nous a d o n n é des renseignements


identiques.

PR O C E D E S D ’E V A L U A T IO N D E S T E R R E S D E CULTURE.

L ’évaluation des plantations d ’oliviers se fait par production


d e m o d i d e 5 0 0 ocques, ou par stremma, mais dans ce dernier cas
on com p te le plus souvent aussi le n om bre des oliviers. D ’après
l’avis unanime, d eu x experts peuvent évaluer par jour en moyen­
ne d e 12 à 15 propriétés.
Constantinople, le 1 er septem bre 1924.
(sig n é ) Z ya M atlaedin A . Néophytes,
ANNEXES

1 o. - Rapport des experts de Mételin.


2o. ---- Rapport des Experts de M olyvo.
3o. ---- Rapport des Experts de Thermi.
4o. ---- Tableau com paratif de la propriété bâtie.
5o. ---- Tableau comparatif des terres de culture.
60. ---- Phases d e la législation sur l’achat et ven te des im ­
meubles.
7o. ---- D écision de la Banque A gricole sur le Caza chef-lieu
de Mételin.
80»- ---- Traduction de cette décision.
9o. ---- D écision de la Banque A gricole sur le Caza de Plo-
m ar.

1 Oo. -— Traduction de cette décision.


I 1o. -- Production d e l’île d e L esbos pendant les cinq der­
nières années.
12o. ---- R enseignem ents fournis par le Bureau agronom ique
sur les terres cultivées.
A N N E X E N°. V

A u R a p p o r t d e la S e c t i o n II
du 15 Janvier 192.5

Brousse, le 2 janvier 1925.

Monsieur le Président,

Nous avons l'honneur de v ous rendre c o m p te de la mission


que nous avon s accom plie sur v o s ordres à Brousse pour rempla­
cer Vexpérimentation qui devait être faite à A y v a lik en vertu de vos
instructions du 2 8 juillet 19 2 4 .
1. — A b se n c e des d o n n ées du T apou.
Nous avons été à Brousse en présence d'une situation spéciale
qui nous a privé pour nos com paraisons des don n ées du Tapou. En
effet, les registres du T ap ou ont été détruits par un incendie en
1922.
Nous avons recueilli dans les tableaux comparatifs les chif­
fres des évaluations du V erghi que nous av on s retrouvés dans le
Service des D om aines de Brousse.
2. — R ecen sem en t d e la propriété im m obilière en 1 9 2 4 .
D ans le vilayet d e Brousse, il a été effectué au cours de l’an­
née dernière un recensem ent de la propriété bâtie. Nous n ’avons
pas utilisé ses don n ées pour les deux raisons suivantes : a) les es­
timations ne sont pas encore définitives parce qu'il reste encore
des délais d opposition à courir, b ) En ce qui concerne les im­
m eubles des échangeables grecs l'absence des intéressés a rendu
les oppositions impossibles, et de ce fait les chiffres des évaluations
pourraient paraître susceptibles de contestation.
Monsieur le Président d e la C om m ission
Mixte pour l’Echange des populations.
Stamboul.
— 57 —

3.— Estim ation de 4 3 propriétés grecques.


Le Service d es D om aines de Brousse a adressé, sur notre d e ­
mande, une liste d e 6 0 immeubles, maisons et locaux d e co m m er­
ce, situés à Brousse et appartenant aux échangeables grecs ( A n ­
nexe No. 1 ). La Municipalité nous a désigné deux experts et c'est
à eux que nous avons confié l'estimation. La grande difficulté
résidant à Brousse, com m e à Mételin, dans l’identification des im ­
meubles, nous avons fait accom pagner les experts d e deux per­
sonnes, connaissant les quartiers où l’expertise a eu lieu.
Les estimations ont été surveillées par l'ingénieur de la Mu­
nicipalité, Mr. Bacci.
Sur les 60 biens-fonds portés sur la liste 1 7 n’ayant pas pu
être identifiés, l’expertise s’est portée sur 43 immeubles. Les ré­
sultats sont consignés aux annexes 3, 4 et 5.

4. — E valuation d e 5 0 propriétés rurales.


La plupart des villages grecs situés dans la périphérie rap­
prochée d e Brousse, qui jusqu’en 1922 étaient des villages pu­
rement grecs, sont habités actuellem ent par d es émigrants venus
de la Grèce et étrangers au pays. L ’expérim entation dans ces
villages étant presque impossible en raison des difficultés d ’id e n ­
tification des propriétés, nous avons porté notre choix, c o m m e
champ d'expérim entation, sur Soussighirlik, village d e population
mixte, situé à environ 1 5 klm. de Brousse.
Le Bureau de l'im pôt foncier nous a dressé une liste de 50
biens-fonds (cham ps et jardins potagers) d e Soussighirlik.
Nous nous rendîm es le 2 8 décem bre dans ce village a c c o m ­
pagnés de deux em plo yés du V ilayet. Les notables du village c o n ­
voqués, nous désignèrent deux experts locaux.
A près avoir visité avec eux quelques propriétés rurales grec­
ques, nous les laissâmes continuer seuls les évaluations.
Celles-ci sont contenues dans l'annexe N o. 7.

5.— M arché d e la propriété im m obilière.


Par suite d e la crise économ ique générale, 1 état du b o u le ­
versement social causé par 1 échange d es populations, le nom bre
d'achats et ven tes d ’im m eubles opéré pendant la période de
transition 1 9 2 2 - 1 9 2 4 a été très réduit.
— 58 —

Ainsi, d ’après le chiffre statistique remis par le Tapou, il y


a eu à Brousse en 1 92 3 et 19 24 , 78 3 opérations d e ve n te ce qui
fait pour un chiffre total d ’environ 20.000 maisons, une propor­
tion d ’environ 1 4 % de mutations.
A défaut d e prix fournis par un fonctionnem ent normal de
l’offre et d e la dem and e, les experts se sont trouvés devant une
grosse difficulté, circonstance qui est indiquée dans le rapport
d e M. Bacci, et ont dû faire d es évaluations très approxim atives.
Si on d evait calculer les im m eubles d ’après le coût de re­
vient actuel la valeur dépasserait de 3 6 % celle d ’avant guerre.
Car le matériel de construction est actuellem ent à Brousse de
41 % plus cher et la main d'œ u v re 31 % plus chère qu’avant-
guerre (voir a nnexe No. 6 ).
Il ne nous sem ble pas qu’il y ait lieu d e faire bénéficier l
propriétaires d e cette plus-value, pas plus qu'il ne serait juste
d ’inscrire à leur crédit la valeur de leur im m euble avec la dépré­
ciation résultant d e causes anorm ales actuelles.

6 .— C om paraison des d o n n ées du V erghi e t d e l’expertise.


L ’exam en des tableaux fait ressortir qu’il n ’y a pas un rapport
tant soit peu stable, entre les chiffres du V erg h i et ceux fournis
par l'expertise. D o n c il ne saurait être question de rechercher un
coefficient. En ce qui concerne la propriété rurale, on constate
qu’il n'y a m êm e pas concordance dans les superficies des terres.
U n e conclusion s’im pose à première vue. Les évaluations des
experts sont d e beaucoup inférieures à celles du Verghi. Cette
m oins-value est plus accentuée pour la propriété rurale, où la dé­
préciation atteint environ 5 0 %.
Nous avons la conviction que cette dépréciation n ’est que
passagère et qu'elle est la conséquence d es perturbations éco­
nom iques ex p osées plus haut.

7 .— N écessités d e l’évaluation in divid uelle.


N otre expérim entation à Mételin sem ble être confirm ée par
celle faite à Brousse. Le seul p ro céd é applicable est l’évaluation
individuelle par des experts locaux. C e p rocéd é d ’ailleurs n e de­
manderait pas plus d e tem ps que tout autre p ro c é d é d ’évaluation.
— 59 —

D ’après les informations que nous av on s puisées à d e b o n n e s


sources, il y a deux procédés d ’expertise ; le premier consiste en
une évaluation minutieuse telle qu’elle se fait lors d e l’achat d ’u n e
propriété. On procède alors à des arpentages exacts du terrain e t
de la bâtisse, étage par étage, et à l’exam en d e la qualité du m a ­
tériel et du travail. Par ce p ro cédé on ne pourrait évaluer que 3
à 5 propriétés par jour. Par le second p rocédé on ne mesure q u e
le terrain, les dim ensions de la bâtisse et on calcule la valeur p a r
mètre carré, selon le m o d e de construction. Par c e procédé d e u x
experts pourraient évaluer 2 0 à 30 propriétés par jour. D ’après
l'opinion des personnes com pétentes, il n ’y aurait qu’un écart d e
prix de 10 à 20 % en m oyenne entre les deux procédés.
Si on organisait m éthodiquem ent les évaluations et on y
procédait simultanément en Grèce et en Turquie, elles pour­
raient être terminées dans l’espace d e deux mois. Ce n’est que
l’exam en des déclarations, la liquidation des com ptes et les af­
faires litigieuses qui dem anderaient un tem ps relativement long..
La grande difficulté dans l’évaluation par expertise provient
de ce que les biens-fonds ruraux et urbains ne peuvent pas fa­
cilem ent être identifiés. Cette identification exigerait le d éplace­
ment d e quelques milliers de personnes d ’un pays dans un autre,
puisque l’expertise doit porter sur d es propriétés bien définies.
Cette difficulté peut toutefois être surm ontée par une organisa­
tion rationnelle.
Cette m é th od e offre l’avantage d abréger considérablem ent
le tem ps des évaluations et de fournir des données conform es à
la réalité.

8 .— Frais d ’expertise.
JL.es f ra is d ’e x p e r tis e p o u r r a i e n t ê t r e c a lc u lé s a p p r o x i m a t i ­
v e m e n t c o m m e su it:
Il y a dans les deux pays 3 0 0 à 4 0 0 . 0 0 0 familles expatriées.
Si on com pte en m o y en n e trois im meubles par famille, on aurait
environ un million d ’im m eubles à évaluer.
D ’après notre expérim entation à Mételin et à Brousse les frais
d ’experts pourraient être réduits à 50 ou 60 piastres par im m eu­
ble et peut-être moins. On pourrait com pter aussi 2 0 piastres par
im m euble pour frais de d éplacem ent des experts et indicateurs.
— 60

On dépenserait par conséquent pour l’évaluation une som ­


m e totale d e 5 0 0 à 6 0 0 .0 0 0 livres turques, soit m oins de 7 0 .0 0 0
livres sterling, à répartir entre les deux Etats. Mais cette som m e
pourrait à la rigueur ne pas être supportée, par les Etats. Les émi­
grés n ’objecteraient certes pas au payem ent de la minime som m e
de 50 à 60 piastres par im m euble pour hâter la liquidation d e leur
patrimoine.
N ous vous prions d agréer, Monsieur le Président, l’assu-
Tance d e notre profond et respectueux dévouem ent.

(sign é) A . N éo p h y tes. Z ya M atlaeddin.


ANNEXES

1. Liste de propriétés urbaines.


2. Liste des propriétés rurales.
3. Rapport d ’expertise de Brousse.
4. Rapport d ’expertise de M. Baccî.
5. ---- Rapport supplémentaire de M. Bacci.
6. ---- T ableau comparatif du prix de matériel de construc­
tion avant et après la guerre.
7. ---- Rapport des experts d e Soussighirlik.
8 . ---- Tableau d ’achats et d e ventes d'im m eubles à Brousse.
9. ---- Tableau des prix comparatifs des propriétés urbaines.
10. Tableau des prix comparatifs d es propriétés rurales.
Commission Mixte poor l'Echange ies Populations Grecques et Torques
ADDEXE H °. Ul
A u R a p p o r t d e la S e c t i o n II
du 15 Janvier 1925

Constantinople, le 19 ju ille t 1924

A u Président de la Section II,


La Section est déjà parvenue à un accord sur les principes
d e la vérification des droits d e propriété des échangeables et a é~
tabli un projet de règlem ent pour être soum is à la séance plénière.
Il est tem ps d'établir un projet sem blable en ce qui concern
l’estimation de la valeur d es im m eubles en nous basant sur les
é tu d e s préliminaires qui ont été faites jusqu’à m aintenant en Ma­
cédoine, en Thessalie, en Crète et Smyrne.
V u que l’opinion publique dans les deux pays c o m m en ce à
exiger im périeusem ent que la C om m ission Mixte aborde le pro­
blèm e, nous d e v o n s tâcher d e formuler un program m e concret,
quitte toujours à le m odifier dans les détails là où l’expérience le
rendrait nécessaire.
C ’est dans cet esprit que je formule les propositions sui­
vantes pour pouvoir servir c om m e base d e discussion dans la
Section.

A— D EFIN ITIO N F O N D A M E N T A L E D U TER M E


« VALEUR »

A v a n t d e pouvoir établir les principes techniques d'estim a­


tion, il est indispensable d ’établir une définition d e la valeur d e ­
v a n t servir c o m m e base dans l’évaluaton.
Sans cette définition, il serait im possible de faire aucun pas
en avant ou de formuler des instructions concrètes pour les Sous-
Commissions.
A la C onférence de Lausanne où la question avait été abor­
dée, on était resté d ’accord pour laisser la solution de la question
à la Commission. Mixte (vo ir procès-verbal No. 6 ).
63

I a Com m ission Mixte d ’Echange des populations gréco-bul­


gares s’est trouvée dès le début vis-à-vis du m ê m e p roblèm e et
finalement elle arriva à une définition satisfaisante.
Cette C om m ission a constaté qu'une grande partie des pro­
priétés à liquider, à cause des circonstances exceptionnelles (guer­
re, déportation, émigration en masse, etc.) qui ont eu lieu dans
la Péninsule Balkanique depuis 1913, n’avaient qu’une valeur ex­
trêmement dépréciée, en effet, presque nulle, la loi d e l’offre et
de la dem a n d e ayant pour ainsi dire cessé d e fonctionner nor­
malement.
Cette C om m ission a donc fini par se rendre c o m p te que c'est
la valeur réelle ou norm ale qui d evait être prise c o m m e base, et
c'est dans c e sens qu’elle a établi ses instructions à ses Sous-C om ­
missions.
V u que les propriétés à liquider par notre Com m ission se
trouvent dans les m êm es contrées et ont égalem ent eu à subir
l'influence d e ces évén em en ts exceptionnels (ém igration de 100
mille musulmans de la M acédoine après la guerre balkanique, ém i­
gration des Grecs du littoral turc e n 1914, déplacem ent en masse
des populations grecques et arméniennes d e Thrace, Asie-M ineure
et du Pont pendant la guerre européenne, etc., etc.) la m êm e for­
mule paraîtrait applicable dans ce cas.

Le principe peut être résumé dans la formule suivante :


“La valeur d evan t servir de base d ans l ’évaluation des
b iens im m obiliers est la valeur réelle et n on la valeur d é­
préciée dont la d ép réciation serait due aux ém igrations
ou autres circonstances ex cep tion n elles survenues p en d an t
les dix dernières a n n ées (1914-1924).

La valeur réelle est considérée com m e é ta n t la valeur


qu’a v a it l’im m euble à la dernière d ate où le m arché des
im m eubles fo n c tio n n a it d ’u ne fa ço n n orm ale”.

En appliquant les principes ci-dessus on peut affirmer d'une


façon générale que pour les propriétés rurales en M acédoine,
Thrace et A sie-M ineure, la valeur réelle est la valeur d'avant-
guerre (disons 1 9 1 3 ) ; pour la Thessalie la valeur d'avant 1917
— 64 —

date à partir d e laquelle l’influence déprim ante d es lois d ’expro­


priation s'est fait sentir; pour la Crète, les valeurs de 1921, le
marché des terres y ayant fonctionné d ’une façon norm ale jusqu'à
l’arrivée des réfugiés.
En c e qui concerne les propriétés urbaines, les conséquences
économ iques d e la guerre (hausse du prix d es matériaux et de la
main d ’œ u v r e ) et certaines catastrophes extraordinaires (incen­
die d e Salonique de 19 I 7 et de Sm yrne en 1 9 2 2 ) ont eu pour ré­
sultat de provoquer une hausse d e la valeur d es constructions qui
n’est pas en rapport avec leur valeur réelle éventuelle. A insi tant
à Salonique qu’à Smyrne, la reconstruction d e la ville aura comme
résultat çl’enlever aux bâtisses existantes une partie d e la valeur
appréciée qu elles ont acquise provisoirem ent par suite de l’in­
cendie. 11 serait donc raisonnable d adopter pour Sm yrne et Salo­
nique la valeur de 1916- 191 7, ce qui représente une m oyen ne en­
tre les valeurs norm ales d ’avant-guerre et les valeurs exagérées
actuelles.
La m ê m e date serait égalem ent applicable aux biens urbains
dans les autres villes.
B. PROPOSITION TECHNIQUE

BIENS RURAUX

MACEDOINE.

(1 ) Caza d e Salonique, G randes propriétés (T c h iflik s).


Capitalisation du revenu net à 10 % en appliquant les rè­
gles de la loi sur l’im pôt du capital. Prendre c o m m e base l’évalua­
tion de la d îm e desdites propriétés faite par la Com m ission
Financière Internationale de la M acédoine, qui est basée sur le
rendement d e 5 ans.
La d îm e représentant le 1 / 8 du revenu brut et ce dernier é-
tant trois fois le revenu net, la valeur est autom atiquem ent cal­
culable.

Exem ple :

D îm e ........................... Ltqs. or 300


R evenu brut ............... Ltqs. or 2 . 4 0 0 1
R evenu net ............... Ltqs. or 800
Valeur ........................... Ltqs. or 8 . 0 0 0

( 2 ) A utres C azas ( grandes et petites p ropriétés)

Estimation sur la base du prix m oyen du deunum d'après


la dernière tarification faite par les succursales de la Banque A -
gricole O ttom ane. Les représentants des propriétaires de chaque
caza pourraient être invités à faire connaître leurs vues sur la ta­
rification des terres de leurs cazas et dans le cas où ils pourraient
démontrer qu elle est trop basse, un coefficient pourrait être a-
jouté.
V u qu’il sera matériellement im possible de convoquer cha­
que échangeable devant la Commission, c o n f o r m é m e n t à 1 arti­
cle 1 3 de la Convention, d eux représentants pourraient être élus
pour chaque caza.
— 66 —

T H E SS A L IE .

Estimation individuelle sur la base des décisions des T ribu­


naux pour les propriétés qui ont déjà été expropriées. En ce qui
concerne les propriétés pas encore expropriées, estimation sur
la base d ’un prix m oyen de drachmes or 3 7 , 3 0 par stremma pour
la préfecture de Larissa, et de drachm es or 4 6 , 2 0 par stremma pour
la préfecture de Triccala. (C es prix m oyens sont basés sur les sta­
tistiques officielles des tribunaux) .

Les propriétaires des propriétés de cette dernière catégorie


pourraient cepend ant bénéficier d ’une estimation individuelle de
la part d'experts n om m és par la Com m ission Mixte dans le cas où
ils seraient disposés à payer les frais de cette estimation.

Estim ation individuelle


T H R A C E O R IE N T A L E , ILES D ’EGEE
E T A SIE M IN EU R E .
Estimation sur la base des prix m o y e n s établis par la Banque
A g rico le O ttom ane c o m m e en M acédoine, ou sur la base de 1 im­
p ô t foncier (v e r g h i) augm entés d ’un coefficient.

B IE N S U R B A IN S
S A L O N IQ U E .

L ’expertise faite à Salonique sur 16 im m eubles a démontré


■que dans 9 cas la valeur estim ée par les experts était supérieure à
la valeur obtenue en capitalisant le revenu net déclaré auprès du
percepteur des im pôts et en 7 cas, inférieure, ce qui dém ontre que
c e deuxièm e m oyen est loin d ’être invariablem ent défavorable
aux propriétaires.
Ainsi, afin d ’éviter les estim ations individuelles ou l’appli­
cation d'autres systèm es com pliqués qui reviendraient presque à
des estimations individuelles, il serait désirable de fixer com m e rè­
gle générale que l’évaluation de ces im m eubles sera faite en ca­
pitalisant le revenu d e l’année 1919, la drachm e étant alors au
pair, à 6. 6 % (coefficient 15) , plus un coefficient de 25 %
représentant l’augm entation norm ale du loyer qui aurait pu être
obtenu s’il n’y avait pas eu de moratorium.
— 67 —

C ependant les propriétaires doivent avoir le droit, s’ils pré­


fèrent, de faire évaluer leurs im m eubles par des experts n om ­
més par la Com m ission Mixte, quitte à payer eux-m êm es les frais
de l’expertise.
En aucun cas la valeur fixée nar les experts ne doit dépasser
les 50 % au-dessus ou au-dessous de la valeur obtenue par la ca­
pitalisation du revenu.

E xem ple :
U n im m euble évalué par les experts à Ltqs. 2 . 0 0 0 est estimé
à 1. 000 Ltqs. sur la base du revenu. La valeur sera donc fixée à
1.500 Ltqs.
•!

Par contre si la valeur de ce m êm e im m euble sur la base du


revenu atteignait 3 . 5 0 0 Ltqs. la valeur d e l’im m euble serait fixée
à Ltqs. 3 .0 0 0 .

TERRAINS INCENDIES ET A U T R E S .
Evaluation d'après le prix des enchères officielles ou bien
dans le cas où les terrains n'ont pas été mis aux enchères, évalua­
tion par analogie au prix des autres terrains du m êm e secteur.

AUTRES V ILLES DE L A G RECE.


Capitalisation des revenus de 1919 à 6. 6 '# ou évaluation
individuelle aux frais du propriétaire sous les m êm es conditions
indiquées pour Salonique.

SMYRNE.
Capitalisation à 6 .6 % du revenu inscrit chez le percepteur
des finances (chiffres de 1 3 2 8 / 1 9 1 2 ) augm enté de 75 % re­
présentant le coefficient m oyen entre 4 0 % et 110 % ( 4 0 %
représente la différence en plus m oy en n e entre la valeur officiel­
le de 1913 et la valeur réelle d après l'expert; et le 110 % repré­
sente la différence en plus, m o yen n e entre la valeur officielle d e
1913 et la valeur réelle en 1 9 2 4 ) .
E xem ple :

Maison No. 15 (Edith L a fo n ta in e ).

V aleur capitalisée d'après les chiffres du percepteur


des finances Ltqs. or 2. 100
Evaluation d e l'Expert (valeur de 1 9 1 3 ) Ltqs. or 3. 950
Evaluation de l’expert (valeur de 1 9 2 4 ) Ltqs. or 5. 800
D onc, valeur sur base susdite :
Ltqs. 2 . 1 0 0 plus 75 % soit Ltqs. or 3. 675

Terrains:
Valeur de 1913 d après l’Emlak plus 4 0 % (l'expertise
ayant dém ontré que la valeur réelle d es terrains en 1922 est res­
tée à peu près la m êm e qu'en 1 9 1 3 ) .

A U T R E S VILLES DE LA TURQUIE.
Estimation sur la base de l’em lak plus un coefficient à éta­
blir après expertise, ou estim ation individuelle aux frais du pro­
priétaire.

VILLAGES A V E C MOINS DE 5 .0 0 0 H ABITANTS.


Fixation d ’un prix uniform e pour toutes les m aisons paysan­
nes dans chacun des deux pays.
( s ) PALLIS
f l n n E X E n° v u
Au R a p p o r t d e la S e c t i o n II
du 15 Janvier 1925

Projet adopté à l ’unanimité par la Ilèm e Section


le 17. XI. 1924, Vérification des Déclarations
en Turquie et en Grèce

A — BIENS IMMEUBLES.

Sont acceptées com m e preuves de premier ordre d e propriété:


I.— Les titres de propriété délivrés conform ém ent aux lois
des deux pays. C es titres sont en premier lieu :

a) les titres délivrés par l’Adm inistration du Cadastre (S én éd i


Hakani ou T a p o u ) concernant les im m eubles posséd és en pleine
propriété (m u lk ) ou les im m eubles de la catégorie (Erézii-Emi-
rié) sous réserve de concordance avec les registres du Defter-
hané.

b) les contrats d ’achat et de ven te dressés par devant notaire


(Moukavelat Hourati) concernant les biens d e pleine propriété
(mulk) et portant une date antérieure à 1318.
c) les contrats d'achat et de ve n te dressés par devant notaire
en Grèce et transcrits au Registre d e transcription, pourvu qu'ils
ont été faits à une époque où les transferts d im m eubles n étaient
pas défendus par la loi.

TABLEAU
des dates auxquelles les actes d ’achat et de v en te d e propriétés

im m obilières étaient autorisés ou interdits en G rèce

1.— Propriétés rurales.


1.— D u 5 / 10 / 1 9 1 2 au 2 1 / 1 2 / 1 9 2 1 . — interdiction d e tout
acte sur les propriétés sises en M acédoine, Epire et Crète.
— 70 —

2. Du 5 10 1 912 au 1 5 / 1 2 / 1 9 1 3 . Interdiction de tout


acte au Gouvernorat général des lies d e la Mer Egée.
3. ---- Du 1 5 / 1 2 / 1913 au 19 / 6 / 1914. ---- Autorisation de
tout acte dans les Iles de la Mer Egée.
4. Du 19 6 / 1 9 1 4 au 2 4 / 1 2 / 1 9 2 1 Interdiction de tout
acte sur les im m eubles des îles Lesbos et Chio.
5 .------ Du 2 1 / 1 2 / 1 9 2 1 au 1 / 1 0 / 1 9 2 2 ---- Autorisation de
tout acte sur les propriétés rurales indépendantes d e m oins de
2 0 0 stremmas pour les Grecs c o m m e pour les Turcs.
6. Du 1 / 1 0 / 1 9 2 2 . Interdiction seulem ent pour les
Turcs et pour des propriétés de m oins d e 2 0 0 stremmas.
7. Du I0 / 9 / 1 9 2 3 . Interdiction générale d e tout acte
pour les échangeables turcs et grecs.

2 .— Propriétés urbaines.
1.---- Du 5 / 1 0 / 1 9 1 2 au 1 5 / 1 2 / 1 9 1 3.— Interdiction de tout
acte sur les propriétés urbaines dans les îles de l'Egée.
2. D u 5 / 1 0 / 1 9 1 2 au 1 8 / 5 / 1 9 1 4 — Interdiction de tout
acte sur les propriétés urbaines sises en M acédoine et en Epire.
3.— D u 1 5 / 1 2 / 1 9 1 3 au - / 9 / 19 19 ---- Autorisation de tout
acte d ’achat ou de ven te d e propriétés urbaines sises dans les îles
de l’Egée.
4 .---- D u 1 8 / 5 / 1 9 1 4 au - / 9 / I 9 1 9 . —- Autorisation de tout
acte d ’achat ou d e v e n te d e propriétés urbaines sises en M acé­
d oine et en Epire.
5 .— D u - / 9 / J 9 19 au 2 1 / 1 2 / 1 9 2 1 ---- Interdiction générale.
6.— Du 2 1 / 1 2 / 1921 au 1 / 1 0 / 1 9 2 2 — Interdiction pour
les Turcs.
7.— D u 1 0 / 9 / 1 9 2 3 jusqu’aujourd'hui. — Interdiction géné­
rale (E chengeables grecs et tu r c s).
— T i­

ed) Les incriptions dans les registres du Cadastre aussi bien des
cazas (sous-préfectures) que la Direction générale du Cadastre
(Defter-i-Hakani) à Constantinople, en tant qu’elles ont eu lieu
après l'accom plissem ent des formalités légales et régulières de
vente e t le transfert sous le régime turc ainsi que les certificats
d'affirmation d e propiété (tasdik-i-tassarouf) Hateirleri et notes
marginales (derkenar) après confrontation avec les registres du
Cadastre.

2.— Sont acceptées com m e preuves d e deuxièm e ordre de


propriété :

a ) les hodjets et cassam hodjeti dressés par devant les


tribunaux religieux (chéri) pour la v e n te et l'achat des biens
en pleine propriété (m ulk) et portant une date postérieure
au 4 djém al-ul-evel 1296 et antérieure au m ois de septem ­
bre 1318 ( 1 9 0 2 ) et en tant qu’ils sont rédigés con form é­
ment oux instructions du 4 djémal-ul-evel.

Les hodjets délivrés avant les dotes ci-dessus sont aussi v a ­


lables :
1. quand ils sont étayés par des inscriptions corres­
pondantes au Livre de l’impôt foncier (V erg h i defteri).
2. ou bien quand la propriété peut être confirm ée
par des élém ents que fournirait une enquête éventuelle.
b ) les contrats d ’achat et de ven te passés devant notaire
en Grèce pourvu qu’ils aient été faits à une époque où les
transferts d ’im m eubles n'étaient pas défendus par la loi
(voir ci-dessus A , 1, c ) .
c) les sentences judiciaires définitives des tribunaux or­
dinaires ou religieux touchant la propriété ainsi que les ju­
gements des tribunaux ecclésiastiques com pétents sur les
immeubles (m ulk) de provenance dotale ou -testamentaire.
d) les bérats (firm ans) des Sultans, en vertu desquels est
octroyée ou reconnue la propriété d ’un im m euble au profit
des particuliers, com m unautés ou institutions, sous réserve
de concordance avec les livres du D ivan Impérial de C ons­
tantinople (D iv an H ou m o u y ou n ) ou toutes autres inscrip­
tions officielles.
'' e ) les vakoufs-nam és pour les vakoufs en général pourvu
qu'ils soient inscrits dans les registres du chéri tenus de ma­
nière à faire foi et autorité (Art. 1 739 du M e d je llé ) .
f ) les bulles (chrysobulles) et les bérats ,pour les pro­
priétés ou couvents.
g ) les inscriptions dans les registres de 1 im pôt sur les
propriétés bâties ou non bâties.
h ) les reçus des paiem ents d ’im pôts sur la propriété bâ­
tie ou sur le revenu de la propriété.
i) les inscriptions dans les registres des Banques agricoles
en G rèce ou en Turquie.
j ) A utres preuves: tém oign ages et documents.

B — B IEN S M E U B L E S .

En ce qui concerne les biens m eubles, la vérification est ba­


sée sur :
1. — Les pièces officielles telles que procès-verbaux rédigés
d ’après l’article 8 de la Convention, les bon s de réquisition, les
inventaires officiels.
2. Faute de preuves officielles, autres preuves orales ou
écrites.
flMMEXE II
RAPPORT

de MM. P. Philippar et S. Labarca

Présenté à la C om nission (THxte


le ZO la n u ie r 1 9Z 9

Monsieur le Président d e la Com m ission Mixte a d e m an d é


au service de l’Inspection de formuler son avis sur les m éth o d es
propres à assurer dans les meilleures conditions de rapidité et
d économ ie les évaluations des biens des échangeables, co nfor­
mément aux stipulations du Traité de Lausanne.
Le Service de l’Inspection est tout d'abord am ené à exposer
qu'il existe depuis trop peu de tem ps pour avoir pu réunir les
données m ultiples qui seraient nécessaires pour établir un projet
définitivement arrêté et chiffré.
Force lui est donc aujourd hui de se borner à fournir, en se
basant sur les indications en sa possession, un projet qui doit suf­
fire à la Com m ission Mixte pour lui permettre de se prononcer sur
le principe des m éthodes applicables, et sur les premiers travaux
à entreprendre.

Cette m éth o d e étant arrêtée dans ses grandes lignes, le Ser­


vice de 1 Inspection sera en mesure de mettre rapidement au point
les détails du programm e d ’exécution et m êm e de faire entre­
prendre sans délai les premiers travaux préparatoires, qui, en
tout état de cause, doivent être effectués.
— 74 —

C hoix des m éth o d es à adopter:


Il est clair que le choix d e la m é th o d e à adopter doit varier
suivant l'im portance du travail et son prix d e revient.
Or la C om m ission Mixte dispose pour l’étude de ce pro­
b lèm e de deux élém ents seulem ent:

1. ---- Les estimations déjà faites par les C om ités d'évaluation


dont les renseignem ents formeront la première base
de l’application de la m é th o d e qui sera e x p o sée ci-
après.
2. — Les d em andes qui lui ont été remises par les échan­
geables. Encore ces d em andes ne donnent-elles que des
indications bien incom plètes et sujettes à caution, c o m ­
m e il va être exposé.

Les d em andes transmises en grand nom bre à la Com m ission


ne sont m êm e pas encore entièrem ent réunies, puisque le délai
pour leur d é p ô t va jusqu’au I 8 mars. Ce n ’est donc qu'après cette
date que le nom bre total des dem a n d es sera connu.
A l’heure actuelle, les d e m a n d es reçues sont au nom bre de
1 . 0 2 2 . 0 0 0 pour l’ensem ble d es échangeables des deux nationa­
lités.
Ce chiffre donn e une id ée d e l’im portance considérable du
travail qui incom be à la Com m ission, et des difficultés pratiques
que com porte l’exam en d ’un tel nom bre d e dossiers.

Classem ent des dem andes.


L e travail à effectuer avant tout autre consistera dans le
classem ent de ces dem andes. Fort heureusement, Monsieur le Pré­
sident Rivas a fait organiser ce classem ent et l’a activé dans la
mesure du possible.
C e classem ent devra permettre de distinguer les biens sur
lesquels elles portent, par situation, nature (biens urbains ou ru­
raux) et par catégories de m ontants dem andés.
Ces do n n ées une fois établies, le Service d e l’Inspection aura
les renseignem ents nécessaires pour organiser le plan d ’évalua­
tion par régions, et si, c o m m e cela est probable, on le reconnaît U-
— 75 —

tile, par catégories d e valeurs. 11 peut être reconnu pratique d’a d o p ­


ter des m éth o d es différentes pour les valeurs minimes ou pour les
très considérables ou de ne pas évaluer un à un les biens faisant
l’objet d e petites dem andes.
D e plus, ce n’est que quand ce classem ent sera terminé qu’il
sera possible d e donner une idée des m ontants respectivem ent ré­
clamés (Il convient de noter ici que l’addition des m ontants ré­
clamés donnerait des chiffres qui ne sauraient constituer une in­
dication d ’une valeur quelconque. Les dem andes ont en effet été
établies par les intéressés eux-m êm es, sans aucun contrôle, selon
des m éth odes vraisem blablem ent différentes et à des époques
variables).
Le travail de classem ent qui doit obligatoirem ent être m ené
à bien assez rapidement est en cours depuis deu x mois. 2 0 . 1 0 0
demandes ont été classées durant cette période. En continuant
le travail avec les m oyen s actuels, il faudrait 100 mois, soit plus
de 8 ans pour terminer. Il conviendrait de disposer des m oyens
pour m ener à bien ce classem ent en une année. Le recrutement du
personnel et l’obtention du local nécessaire ne sem blent pas d e ­
voir présenter de grandes difficultés.

Evaluations.

Il est bien évident que l’évaluation directe de tous les biens


faisant l'objet des dem andes ne peut être considérée c om m e réa­
lisable. T o u t d ’abord, il y a lieu d e rappeler que les évaluations
faites jusqu’à ce jour sur les biens des n on-échangeables l’ont été
dans des conditions particulièrement onéreuses non pas que les
émoluments des experts aient été élevés, mais parce que chaque
C o m ité d ’évaluation com prenait obligatoirem ent, outre un expert
de chacune des deux nationalités intéressées, un expert neutre et
un secrétaire. On payait donc les honoraires et les frais de d éplace­
ment de quatre personnes et le nom bre des personnes à réunir
causait des pertes de tem ps coûteuses. En outre, les divergences
de vues qui devaient fréquemment s’élever dans ces Comités,
sans que l’un des m em bres présents, m êm e celui faisant fonction
de président, ait qualité pour les trancher, devaient retarder très
sensiblement le travail. 1
76 —

Il est donc certain que si l'exam en des biens o u de quelq


uns d'entre eux devait avoir lieu sur le terrain, il ne saurait être
question d e le confier à de telles Com m issions, mais à des experts
neutres agissant seuls en règle générale, ou avec l’assistance d'un
interprète.
Mais les frais d évaluation seraient encore tels qu’il ne sau­
rait être question de recourir à cette m éthode. 11 faut admettre
qu un expert pourra évaluer, par jour, au m axim um , en m oyenne
ce qui concerne une dem ande. Si par hypothèse, nous supposons
que l’on puisse disposer sim ultaném ent de cent experts, ce serait
d on c 3 6 . 5 0 0 d e m an d es qui seront exam inées dans une année, et
après trente années le travail ne sera pas achevé.

Chaque journée d un expert revenant, interprète et frais


compris, à un m inimum d e six livres sterling, la d ép ense serait
d o n c de Lsgs. 6.1 3 2 .0 0 0 .
Ces chiffres ne sont d on n és que pour bien établir définiti­
v em en t l’im possibilité de réaliser pratiquement un travail d'éva­
luation unitaire des biens sur lesquels portent les dem andes re­
çues. On doit remarquer en outre que l’application des titres et
l’évaluation deviendraient d e plus en plus difficiles, puis impossi­
bles, et que les évaluations ne pourraient rester com parables long­
temps.
L ’hypothèse de 1 évaluation directe étant écartée d e prime
abord, il faut do n c rechercher un m od e d évaluation qui soit ra­
pide, tout en donnant toutes garanties que les intérêts en jeu se­
ront aussi bien sauvegardés que possible. 11 faut égalité de m étho­
d e assurant que les évaluations seront bien com parables, ce qui
garantira l’exactitude de la balance des com ptes entre les Etats
intéressés, et approxim ation aussi grande que possible pour sau­
vegarder les droits des particuliers.
Il y a lieu de rappeler avant d ’aller plus loin que l’article
d e la C onvention de Lausanne du 30 janvier 1923 dispose que la
C om m ission Mixte remettra à chaque intéressé une attestation
constatant la som m e qui lui est due.

D ans l’hypothèse où cette disposition ne serait pas modifiée,


il faudra don c que chaque dem andeur reçoive une p ièce indiquant
la valeur attribuée par la C om m ission à ses biens.
Quoi qu’il en soit, on proposerait de faire, en partant des
évaluations déjà faites pour les biens des non-échangeables, d e
celles que l’on ferait encore ainsi qu’il sera dit dans un m om ent,
et d'études d ’évaluations par région, à faire faire, des tableaux
fixant pour chaque catégorie d e biens figurant norm alem ent dans
les dem andes des échelles de valeurs par régions.

Les valeurs m o y en nes par régions, seront affectées par de*


coefficients à établir com pte tenu de la densité de la population,
des facilités de com m unication et d e toutes conditions générales
ou locales de nature à influer sur la valeur des biens.
C e travail préliminaire nécessaire à l'établissem ent des échel­
les de valeurs pourrait être fait par les C om ités tels qu’ils existent
actuellement ou d ’autres à créer sur le m êm e principe.
Toutefois, étant donn é que le m o d e de travail actuel a eu
pour effet d e retarder considérablem ent le travail, on chercherait
à éviter que les divergences d e vues inévitables dans les C om ités
ne puissent ralentir les opérations, en réservant aux experts n a ­
tionaux dans ces C om ités le rôle d'informateurs, le ch ef neutre d e
chaque com ité ayant seul la décision en dernier ressort.
Si la Com m ission Mixte se trouve ob ligée à pratiquer d e
grandes économ ies, elle pourrait m êm e être a m enée à devoir e n ­
visager la suppression des experts nationaux.
Pendant la période où s'effectuerait ce travail préparatoire
il serait p rocédé dans chaque région à l’évaluation directe d ’un
certain nom bre d e biens choisis par le Service d e l’Inspection pour
permettre d ’établir un rapport entre le m ontant des dem andes et
la valeur réelle correspondante. On obtiendrait ainsi un c o e ffi­
cient m oyen d'augm entation ou d e réduction, dont l'application,
aux chiffres des dem andes permettrait d'obtenir, sans attendre la
fin des travaux, une indication de quelque valeur sur le m ontant
total des d em andes soit grecques soit turques. Ces évaluations-
type, serviront en m êm e tem ps de guide pour l’établissement des
tableaux d ’échelle de valeurs, et d e contrôle pour les premiers es­
sais d ’application desdits tableaux.

Le travail d étude des com m issions d évaluation terminé sur


le terrain, leur personnel rentrerait au siège de la Com m ission
Mixte où se ferait le travail définitif de l’établissement des
tableaux d ’évaluation, la liaison et la coordination nécessaire
pour que les valeurs attribuées soient bien concordantes entre les
différentes régions étant assurée par les présidents des com m is­
sions d ’évaluation sous la supervision du Service d e l'Inspection.
Les évaluations-type seraient faites dans chaque région par
plusieurs com m issions d e manière à éviter autant que possible l’ef­
fet de divergences pouvant exister dans la manière d ’évaluer des
commissions.
Les.prix résultant des échelles de valeurs établies c o m m e il vient
d ’être dit, seraient appliqués aux biens désignés par les demandes
et par les soins des présidents des com m issions d" évaluation as­
sistés d'un personnel ad hoc com prenant notam m ent celui q u i
aura classé les dem andes, et que ce travail aura bien préparé à
c ette nouvelle tâche, renforcé d e scribes chargés de préparer les
listes de biens. Sur ces formules, le personnel spécialisé portera les
m ontants correspondants aux divers biens, suivant les indications
d es tableaux d ’échelles de valeurs. D es calculateurs termineront en­
suite les fiches en y inscrivant les totaux.
T ou t ce travail serait exécuté sous la surveillance et la res­
ponsabilité des inspecteurs neutres, et le contrôle du service d ’ins­
pection qui aurait la décision dernière dans tous les cas douteux
ou non prévus par les tableaux d évaluation.
Ce procédé d ’estimation par approxim ation paraît le seul
qui soit rapide et pratique tout en étant le m oins onéreux possible.
L ’approxim ation dépendra du nom bre d es évaluations di­
rectes faites, et ce nom bre sera fonction du tem ps et de l'argent
que l’on pourra consacrer à ce travail.
Les erreurs, s’il y en a, seront toujours à l’avantage ou au
détrim ent des propriétaires. En effet le sold e entre les dem andes
présentées de part et d ’autre présentera une approxim ation suf­
fisante pour ne pas léser les intérêts des H autes Parties contrac­
tantes.
Pour les propriétaires les différences qui pourraient être à
leur détriment leur seront infiniment m oins onéreuses que ne se­
rait la prolongation pour une période indéterm inée, mais cer­
tainem ent très longue, du délai qu ils subiraient dans le règlement
définitif d e leur com pte, du fait d e l’adoption d e toute autre m é­
thode plus précise et forcém ent plus lente.
— 79

Ce procédé par tableaux de valeurs et par son d a g e pour dé­


terminer le coefficient m oyen de l’augm entation ou d e la ré­
duction à appliquer aux chiffres des dem a n d es est le seul qui
permette d ’envisager, après une m ise au point év idem m ent dé­
licate, la suppression de l'application des titres sur le terrain.
Or cette application, com m e il est facile d e le com prendre,
est une impossibilité matérielle absolue, étant d o n n é le nom bre
des d em andes et l’éparpillem ent des biens.
En résumé, le systèm e général d e l’évaluation serait le sui­
vant :
1. ---- Classement d es dem andes en propriétés urbaines et
rurales et selon une échelle de valeurs à déterminer a-
près étude.
2. ---- Etablissement de tableaux-type des valeurs dans les
diverses régions et pour les diverses catégories de biens,
concurremment avec des estimations-type.
3 . ---- Concurremment à ce travail, établissem ent sur la base
des estim ations-type d ’un coefficient à appliquer au
m ontant des dem andes d e m êm e catégorie visant des
biens sis dans la m êm e région, pour les élever ou les ré­
duire à la valeur réelle approxim ative et obtenir une
indication sur le m ontant global approxim atif des d e ­
mandes.
4. ---- A pplication aux biens faisant l’objet des dem andes des
valeurs établies selon les tableaux d ’évaluation, et éta­
blissement des déclarations à remettre aux ayants-
droit. "
Simultanément, évaluation, s’il y a lieu, sur place, des
biens pour lesquels l’estimation directe paraîtrait n é­
cessaire.
Constantinople, le 2 0 janvier 1929.
(s ig n é ) P . P H I L I P P A R
S. L A B A R C A
TABLE DES M A T IE R E S

PREAMBULE
H IST O R IQ U E
S Y ST E M E D E L A C O N V E N T IO N D E L A U S A N N E

A) — ECHANGE
B ) — E V A L U A T IO N E T L IQ U ID A T IO N
D E S BIENS DES E C H A N G E A B L E S
I.— A n a ly se des dispositions de la C onvention rela
tives à l'évaluation et la liquidation des biens
II.— Caractère d e l’évaluation stipulée par la Con
vention
III.— P roblèm es de l’évaluation
a) Reconnaissance de la qualité d ’échangeable
b ) Vérification des droits de propriété
c ) M om ent auquel doit se référer l’évaluation
d ) V aleur qui doit servir de base d"évaluation
Biens im m eubles
Biens m eubles
C offres-forts et d îm e des tabacs
e) Travaux d e la C om m ission Mixte en v u e de
l’évaluation
f ) N égociations directes 1 9 2 5 - 1 9 2 8
g) D écision d e la C om m ission Mixte de 19 2 8
h) N égociations d e 1930
i ) Résultats des travaux

C O N C LU SIO N S

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