O documento discute os conceitos de negócio jurídico, contrato e boa-fé. Apresenta que um negócio jurídico resulta do acordo de vontades e está relacionado a operações econômicas, mas nem todo negócio é um contrato. Também mostra que diversos códigos ditam que a interpretação dos contratos deve seguir o princípio da boa-fé. Conclui que a negociabilidade e boa-fé se complementam em uma realidade econômica conectada.
O documento discute os conceitos de negócio jurídico, contrato e boa-fé. Apresenta que um negócio jurídico resulta do acordo de vontades e está relacionado a operações econômicas, mas nem todo negócio é um contrato. Também mostra que diversos códigos ditam que a interpretação dos contratos deve seguir o princípio da boa-fé. Conclui que a negociabilidade e boa-fé se complementam em uma realidade econômica conectada.
O documento discute os conceitos de negócio jurídico, contrato e boa-fé. Apresenta que um negócio jurídico resulta do acordo de vontades e está relacionado a operações econômicas, mas nem todo negócio é um contrato. Também mostra que diversos códigos ditam que a interpretação dos contratos deve seguir o princípio da boa-fé. Conclui que a negociabilidade e boa-fé se complementam em uma realidade econômica conectada.
Primeiramente, é preciso entender a concepção que se tem sobre negócios jurídicos.
Para Clóvis do Couto e Silva negócio é o conceito que a dogmática estabeleceu aos distinguir graus diferentes de valorização da vontade pelo ordenamento jurídico.Segundo João Batista Villela o negócio se distingue do ato por ser uma ação necessária. Para Roberto Lisboa negócio jurídico é um fato jurídico de efeitos a partir da vontade. Nessa lógica, o contrato seria um negócio jurídico resultado do acordo de vontades, tendo relação com operações econômicas. Assim, nem todo negócio é um contrato e nem todo pode ser um negócio. Ademais, com relação a boa-sé, observa-se diversos códigos ditam que a interpretação dos contratos deve estar de acordo com esse princípio. No Brasil, o Código Comercial de 1850, em seu art. 131, previa a boa-fé como fonte de interpretação contratual. Além disso, o Código de defesa do consumidor deu ênfase ao princípio e o Código Civil de 2002 também reconheceu a importância do princípio, em seu artigo 113. Com relação à boa-fé e a confiança, é possível entender que o princípio apresenta diversas definições. Mas que no geral se apresenta como lealdade, fidelidade, eticidade, respeito, responsabilidade e etc. A partir dessa função da boa-fé é possível explicar a fonte de interpretação e integração dos negócios, a criação de deveres jurídicos e a norma de limitação ao exercício de direitos atuais. É possível entender a interpretação e integração dos negócios como a prevalência objetiva da situação e não o teor das palavras, ou seja, evitando comportamentos contraditórios. Ademais, A incidência da boa-fé, como fonte normativa de criação de deveres jurídicos, não se limita apenas à fase negocial propriamente dita, mas se estende à fase do contato social qualificado (culpa in contrahendo) e, ainda, à fase pós-negocial (culpa post pactum finitum). Por fim, com relação à fonte de controle de exercício do direito subjetivo, Teresa Negreiros aponta que nos contratos é permeável às condicionantes sociais que o cercam e que são afetadas por ele próprio. Sendo que a função social do contrato prescreve comportamentos abusivos, ensejando também uma tutela externa do crédito, mitigando, pois, o consagrado brocardo res inter alios acta. E visto então, que, o negócio jurídico deve se manter equilibrado durante todo processo. Visto isso, atualmente, com a intenção comunicação e uso das redes sociais se acresce a importância de mecanismos de proteção do consumidor, de maneira a afastar técnicas agressivas e abusivas de marketing. Dessa forma, conclui-se que, o emprego do princípio da boa-fé não pode significar supressão da liberdade, elemento essencial do negócio jurídico. Entende-se assim, que a negociabilidade e boa-fé se complementam em um realidade de economia conectada ou ciberespacial.
Contratos de Parceria e Aliança Entre Empresas - Uma Análise Da Sua Importância e Do Conteúdo Jurídico Relativo Ao Tratamento Conferido Por Lei e Jurisprudência