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Bonecos de Santo Aleixo .

Auto da Criação do Mundo


CENDREV . Centro Dramático de Évora (PT)

Teatro Helena Sá e Costa


15 Out. - 21h00
60’. M/ 12

Um pequeno teatro ambulante, um lugar de representação chamado


retábulo, construído em madeira e tecidos floridos. Cenários pintados em
papelão, a iluminação é feita com uma candeia de azeite. O Bonecos são
feitos de madeira e de cortiça, os maiores medem menos de meio metro e
são vestidos com um guarda-roupa que identifica as personagens da
fábula. A guitarra portuguesa e as canções são interpretadas ao vivo. Os
textos transmitidos oralmente são uma fusão entre sagrado e profano,
entre cultura popular e erudita.
São assim os Bonecos de Santo Aleixo, mas quem já os viu e ouviu a serem
animados pelos atores-manipuladores do Centro Dramático de Évora (que
têm cuidado deles nos últimos quarenta anos, mais coisa menos coisa)
garante que são muito mais do que isto! Presença tão regular quanto
possível no fimp, regressam uma vez mais para nos dar a possibilidade de
conhecer e/ou revisitar esta pequena-grande pedra precioa do património
vivo da marioneta e do teatro em português.
Nesta edição do fimp, salientando a importância dos processos de partilha
e transmissão associados à tradição, os BSA apresentam-se no Teatro
Helena Sá e Costa (o teatro ligado à ESMAE) com masterclass incluída.

Ficha Artística
Autoria / Author: Tradição Popular
Interpretação / Performers: Ana Meira, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou,
José Russo, Victor Zambujo
Acompanhamento musical - Guitarra Portuguesa / Live Music – Portuguese
guitar: Gil Salgueiro Nave

Biografia

Estes títeres tradicionais do Alentejo parecem ter tido a sua origem na


aldeia que lhes deu o nome. São títeres de varão, manipulados por cima. Os
textos tradicionais, que eram somente transmitidos por via oral, chegaram
até ao presente através de sucessivas gerações de bonecreiros. Os textos
resultam de uma fusão entre a cultura popular e uma escrita erudita. O
lugar de representação é um retábulo, construído em madeira e tecidos
floridos, reproduzindo um palco tradicional em miniatura com pano de
boca, cenários pintados em papelão e iluminação a candeia de azeite. Os
bonecos são de madeira e cortiça e são vestidos com um guarda-roupa que
permite, como no teatro naturalista, identificar as personagens da fábula
contada. A música e as canções são executadas ao vivo.

These traditional puppets from Alentejo seem to have borrowed their name
from the village where they first emerged. The puppets are handled from
above, through a rod, like the large puppets from Southern Italy and from
Northern Europe, but in a smaller scale – from 20 to 40 cm. The Bonecos de
Santo Aleixo, owned by Centro Dramático de Évora, are handled by a
“troupe” of professional actors, thus assuring the continuity and heritage of
this traditional art from.Renowned and loved throughout the land, the show
is often displayed in its ancestral traditional settings, as well as further
afield in places such as Spain, Belgium, Netherlands, UK, Greece,
Mozambique, Germany, Macau, China, India, Thailand, Brazil, Russia,
Mexico and France). The Bonecos de Santo Aleixo also host the Bienal
Internacional de Marionetas de Évora – BIME since 1987.

Nota
Fotografia e Vídeo: ©Paulo Nuno Silva
MASTERCLASS
Bonecos de Santo Aleixo – um património a preservar
José Russo . CENDREV (PT)
ESMAE
16 Out. - 10h30 — 12h00
180’. M/18
Destinatários: Alunos ESMAE

Esta é uma oportunidade para ter um contacto bem próximo com esta
forma teatral singular no quadro da marioneta tradicional portuguesa.
Orientados por José Russo, os participantes poderão ficar a conhecer
aspetos essenciais destas marionetas de varão, da sua manipulação e da
sua história.

Biografia:
José Russo nasceu em Évora em 1955.
Tem a sua primeira ligação ao Teatro em 1972. Fez a sua formação
profissional na Escola de Teatro do CENDREV e em 1979 torna-se ator
profissional.
Integra o elenco permanente do Centro Dramático de Évora e, a partir de
1983, faz parte do núcleo de atores que trabalham também com os
Bonecos de Santo Aleixo. Em 1986 estuda em Paris, como bolseiro do
Governo Francês, na área do teatro. Coordena a organização da Bienal
Internacional de Marionetas de Évora- BIME desde a sua primeira edição
em 1987. É membro da direção do CENDREV desde 1990.

Nota
Fotografia: ©CENDREV

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