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Gustavo IUD Complications Article 2023 v06
Gustavo IUD Complications Article 2023 v06
Gustavo IUD Complications Article 2023 v06
SCHOLA FÉRTILE
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
VIDEOLAPAROSCOPIA E VIDEOHISTEROSCOPIA EM GINECOLOGIA
GUSTAVO DIAS
GOIÂNIA – GO
2023
GUSTAVO DIAS
GOIÂNIA – GO
2023
RESUMO
Introduction: Intrauterine devices (IUDs) are one of the most widely used contraceptive
methods today. Although IUDs are effective, complications can occur and include a wide
range of presentations, such as malposition that can be classified into expulsion,
dislocation, incorporation, and perforation. Aims: To verify the prevalence of lost IUDs
and identify the main sites where they were found. Results: We evaluated 20 medical
records divided into diagnostic hysteroscopy (HSC DX) and laparoscopy (VDL)
procedures. In 6% of the patients, we found Copper IUD and medicated IUD in 25%. The
mean age of patients undergoing VDL was 31 years, 44% used a Copper IUD and 56%
used a medical IUD. Epiploon was the most prevalent location in these patients. In the
case of HSC DX, the see-and-treat technique was used to remove it from the left tubal
ostium in one patient. There was only one patient aged 35 years, history of pregnancy and
cesarean delivery in which the IUD that was in the right tubal orifice was removed in the
HSC CIR. The type of IUD was not identified in the report. The prevalence of lost IUDs
in the present study was 1%, and 30% of the patients used Copper IUD, while the
medication one was present in 25% of them. The main location of the IUD was the
epiploon (30%). The other sites contributed with 1% each. Conclusions: The prevalence
of lost IUDs in the present study was 1%. In 30% of the patients, the IUD identified was
the Copper one, while the medication was present in 25% of them. The main location of
the IUD was the epiploon (30%). The other sites contributed with 1% each.
Keywords: Intrauterine Device. Medicated Intrauterine Device. Copper Intrauterine
Device. Women's Health. Laparoscopy. Long-Acting Reversible Contraception.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5
2. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 7
2.1. Tipo de estudo ...................................................................................................... 7
2.2. Local do estudo ..................................................................................................... 7
2.3. População do estudo ............................................................................................. 7
2.4. Critérios de inclusão............................................................................................. 7
2.5. Critérios de exclusão ............................................................................................ 8
2.6. Período da pesquisa .............................................................................................. 8
2.7. Coleta de dados..................................................................................................... 8
2.8. Análise de dados ................................................................................................... 8
2.9. Aspectos éticos ...................................................................................................... 8
3. RESULTADOS ....................................................................................................... 8
4. DISCUSSÃO ......................................................................................................... 12
5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 15
ANEXO ..................................................................................................................... 17
5
1. INTRODUÇÃO
inferior, endometrite pós-parto, aborto infectado durante os últimos três meses; cervicite;
displasia cervical; tumor maligno uterino ou cervical; tumores progesterona dependentes;
sangramento uterino anormal não-diagnosticado; anomalia uterina congênita ou
adquirida, incluindo leiomiomas, quando estes causarem deformação da cavidade uterina;
condições associadas ao aumento de susceptibilidade a infecções; doença hepática aguda
ou tumor hepático; hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes
3,4
.
Os efeitos adversos mais comuns são dor de cabeça, descarga mamária, escape
sanguíneo, sensibilidade mamária e náusea. Além disso, pode haver expulsão parcial ou
completa com sangramento e dor, perfuração ou penetração no corpo uterino ou na
cérvice durante a inserção ou dias ou meses pós inserção e perda dos fios de remoção 4.
Outras reações adversas já relatadas foram dores, sangramentos, reações vasovagais
relacionadas à inserção, tais como tonturas ou síncope, bem como precipitação de
convulsões em paciente epilépticas 4.
Apesar de serem considerados métodos seguros de contracepção, algumas
complicações podem existir e merecem atenção. Os sinais indicativos de possíveis
complicações são a presença de sangramento importante ou dores abdominais nos
primeiros 3 a 5 dias após a inserção (esses sinais podem indicar uma perfuração ocorrida
no momento da inserção ou ainda a possibilidade de se estar diante de uma infecção, e
até mesmo um deslocamento do DIU) 3.
Outros indicativos incluem sangramento irregular ou dores em todos os ciclos
(indicativo de deslocamento ou expulsão parcial), febre ou calafrios (com ou sem
descarga vaginal que pode indicar a presença de infecção). Dor persistente durante as
relações (pode indicar uma infecção, perfuração ou expulsão parcial), atraso menstrual
com sintomas de gravidez ou um DIU em expulsão (possibilidade de se estar diante de
uma gravidez intra ou extrauterina) e fios do DIU mais longos ou não visíveis (provável
deslocamento do DIU ou gestação)2,3,5–9.
Os relatos de complicações, incluso as perfurações, são raros até o momento,
independentemente da idade ou tipo de DIU. Ocorrem na taxa de 1,3 para cada 1.000
inserções. O cuidado com a técnica no momento da inserção é considerado como o
principal fator protetivo.
A ultrassonografia transvaginal (USTV) ajuda bastante tanto no momento da
inserção do dispositivo, quanto na comprovação de que ele está inserido corretamente 2,3.
7
2. MATERIAIS E MÉTODOS
3. RESULTADOS
Fig. 02 – DIU de cobre envolvido em alça do intestino delgado e no grande epiplon no mesogástrio. Nessa
paciente foi necessário a presença de um cirurgião do trato gastrointestinal para revisar as alças intestinais.
Fig. 03 – DIU de cobre envolvido pelo grande epiplon na fossa ilíaca esquerda. Foi necessário lise de
aderências e hemostasia.
Houve apenas uma paciente em que o DIU foi retirado na histeroscopia cirúrgica.
Essa paciente tinha 35 anos, histórico de gravidez e parto cesariano. O laudo indicava que
o DIU estava no orifício tubário direito. O tipo de DIU não estava identificado no laudo.
12
4. DISCUSSÃO
Figura 06 - Perfuração uterina. Tipo A: DIU presente na cavidade uterina e no miométrio; Tipo B: DIU
presente inteiramente no miométrio; Tipo C: DIU presente no miométrio e na cavidade peritoneal; Tipo D:
DIU presente nos três compartimentos. O desenho representa um DIU de cobre, mas qualquer tipo de DIU
pode perfurar o útero. O tamanho dos DIUs em relação ao útero foi ligeiramente reduzido para fins
ilustrativos. DIU: dispositivo intrauterino 13.
possível correlacionar as imagens de ultrassonografia com as das HSC DX, HSC CIR e
DVL pelo fato de não estarem disponíveis. Portanto, cada prontuário foi avaliado como
entidade única 13 (Fig. 07).
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
from: https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-
opinion/articles/2016/09/clinical-challenges-of-long-acting-reversible-
contraceptive-methods
13. Rowlands S, Oloto E, Horwell DH. Intrauterine devices and risk of uterine
perforation: current perspectives. Open Access J Contracept, v. 7, pp. 19–32,
2016.
14. Nowitzki KM, Hoimes ML, Chen B, Zheng LZ, Kim YH. Ultrasonography
of intrauterine devices. Ultrasonography, v. 34, n. º 3, pp. 183–94, 2015.
ANEXO
18
O pesquisador, Dr. Gustavo Dias, responsável pela pesquisa, e seu orientador, Prof. Dr.
Waldemar Naves do Amaral, pelo presente documento solicitam a dispensa do Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido, perante o Comitê de Ética em Pesquisa para o
trabalho de pesquisa sob o título: Abordagens nas Complicações Relacionadas aos
Dispositivos Intrauterinos Perdidos.
O motivo do pedido da dispensa recai no fato de que esse estudo vai coletar dados a partir
de um BANCO DE DADOS. Esse banco de dados contém as informações sobre as
pacientes que já realizaram a cirurgia e, portanto, não se encontram em tratamento no
presente momento. Pela impossibilidade de contactar com essas pacientes para coletar o
Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), os pesquisadores se comprometem
a cumprir todas as diretrizes e normas regulamentadoras descritas nas Resoluções 466 de
2012, e suas complementares, no que diz respeito ao sigilo e confidencialidade dos dados
utilizados, pede-se a dispensa de TCLE. Os dados serão tratados de forma a garantir a
privacidade e a confidencialidade das pacientes e das informações armazenadas por meio
de codificação dos dados sensíveis.
_______________________________________________________
Gustavo Dias
Pós-graduando
Pesquisador
_______________________________________________________
Waldemar Naves do Amaral
Orientador
Pesquisador