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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em todo o mundo, por décadas, isso tem sido evidente, os impostos são
necessários para que o estado possa continuar a funcionar e exercer suas atividades
na sociedade. No entanto, nos tempos antigos, o clero e os nobres utilizavam esses
tributos em benefício próprio, sem qualquer direito de objeção ou dissidência. O fato
de que ele só vem modificado com o surgimento do estado de direito, e princípios
criados a CF/88 estipula a legalidade em seu Art. 5, inciso II, "Ninguém será compelido
a fazer ou deixar de fazer coisa alguma, a não ser por a lei", para que, de acordo com
este princípio, as liberdades dos cidadãos brasileiros, obrigados ou não, somente em
a existência de uma antiga corporação legal. Então, isso também funcionará para o
tratamento da criação e cumprimento de tributos.
Os templos religiosos têm isenção de impostos Garantido pelo artigo 150, inciso
VI, b, da Constituição Federal de 1988, que protege a inviolabilidade da crença e a
liberdade de prática religiosa e a proteção dos locais de culto. As isenções fiscais
existem há muitos anos, especialmente na Proclamação da República, a separação
entre Igreja e Estado, assim, o Estado laico valorizou, buscou e lutou por proteção
desde todas as religiões que existem no Brasil. Neste sentido, nos textos
constitucionais existentes arte o atual, é de grande importância garantir a proteção
fiscal para as atividades religiosas. Há um marco importante na Constituição de 1946,
em seu artigo 31, Item 5.B, há exclusões no âmbito da tributação por causa de sua
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herança, bem como aluguel e serviços, que eles possuem. Esta evolução, é uma das
direções mais importantes sobre como o futuro acontecerá Sistema de isenção de
impostos relacionado à religião no país.
A constituição busca defender o cidadão de sua devida liberdade religiosa,
assumindo seguir o Estado Laico, tratando todos com igualdade, independente da
religião. Conforme a própria Constituição Federal de 1988 prevê em seu artigo 5°,
inciso VI:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VI - E inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
A alínea "b" do artigo 150, inciso VI, da Constituição Federal dispõe que não haverá
a incidência de impostos sobre "templos de qualquer culto", identifica-se como
cláusula pétrea, dispositivo constitucional imutável. Neste modo, não é válido estudar
sobre a revogação e extinção deste benefício religioso, no qual, é de venerável
relevância o questionamento da fiscalização e sua eficiência. O procurador Silvio Luís
Martins de Oliveira que investigou e denunciou criminalmente responsáveis pela Igreja
Universal do Reino de Deus, afirma que é preciso refinar a fiscalização sobre
atividades financeiras de entidades religiosas. Neste contexto, com a falta de devida
fiscalização, é ocultado se os bens registrados no nome da igreja são utilizados para
atividades da instituição ou bens de uso próprio dos líderes.
Assevera que: Desse modo, há que se analisar se o emprego da receita
obtida com o exercício de atividade atípicas, pela instituição religiosa, está
relacionado com suas finalidades essenciais. Dessa verificação poderemos
então sacar duas hipóteses: a) a entidade religiosa desenvolve atividades
atípicas, mas destina seus recursos à consecução de suas finalidades
essenciais e, assim, goza de imunidade em relação a eles, ou b) a entidade
religiosa desenvolve atividades atípicas e não demonstra a destinação dos
recursos assim obtidos à consecução de suas finalidades essenciais, não
podendo, portanto, desfrutar da imunidade tributária com respeito àqueles.
Cremos que somente mediante a análise da destinação dos recursos obtidos
pelo templo, no desempenho de determinada atividade, é que se poderá
respeitar a teleologia da norma imunizante, que outra não é senão assegurar
a liberdade de crença e o livre exercício de cultos religiosos. (COSTA, 2015,
p. 175)
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Pode se afirmar que o Estado vem colaborando com escassa fiscalização, com a
imprecisão da regulamentação adequada da imunidade tributária e a permissibilidade
encontrada na jurisprudência sobre o assunto. As restrições de privilégios são
ambíguas e os parâmetros e garantias não existem para devida atenção dos
enriquecimentos incessantes. Assim, é devida a proposta de reinterpretar a imunidade
do templo, visando possíveis saídas aos impasses atualmente validados como parte
da análise da imunidade de forma totalitária, buscando questionar o entendimento do
Supremo Tribunal, refletindo sobre possíveis mudanças na norma vigente, as
propostas de projeto de lei e de emenda com as devidas respostas de questões pela
falta de eficiência deverão ser analisadas, observando sua viabilidade e fornecer
efetivamente respostas mais eficazes.