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5 Clifford Sobre Autoridade Etnográfica
5 Clifford Sobre Autoridade Etnográfica
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análise de Sperber revela como frases tais como “os nuer pen
sam...” ou “o senso nuer de tempo” são fundamentalmente
diferentes de citações ou traduções do discurso nativo. Tais decla
rações não têm “nenhum falante específico” e são literalmente
equívocas, combinando de forma contínua as afirmações do etnó-
grafo com as do, ou dos informantes (1981:78). São abundantes
nas etnografias frases que não são atribuídas a ninguém, tais como:
“Os espíritos retomam à aldeia durante a noite”, descrições de
crenças nas quais o escritor assume na verdade a voz da cultura.
Neste nível “cultural”, os etnógrafos aspiram à onisciência
flaubertiana que se move livremente através de um mundo de
sujeitos nativos. Sob a superfície, no entanto, seus textos são menos
controlados e mais discordantes. O trabalho de Victor Turner
fornece um exemplo revelador, que vale a pena investigar mais de
perto como um caso de interação entre a exposição monofônica e a
polifônica. As etnografias de Turner oferecem retratos sober-
bamente complexos dos símbolos rituais e crenças ndembu; e ele
forneceu também alguns vislumbres incomumente explícitos dos
bastidores. Em meio aos ensaios reunidos em Theforest ofsymbols,
seu terceiro livro sobre os ndembu, Turner oferece um retrato de
seu melhor informante, “Muchona the Hornet, interpreter of
religion” (1967:131-150). Muchona, um curandeiro ritual, e Turner
se unem através do interesse compartilhado pelos símbolos
tradicionais, as etimologias e os significados esotéricos. Ambos
são “intelectuais”, intérpretes apaixonados das nuances e pro
fundezas dos costumes; ambos são scholars desenraizados par
tilhando “a insaciável sede de conhecimento objetivo”. Turner
compara Muchona a um professor universitário; seu relato desta
colaboração inclui mais do que simples insinuações de que ele é
seu “duplo” psicológico.
Há, porém, uma terceira presença nesse diálogo, Windson
Kashinakaji, um veterano professor ndembu da escola missionária
local. Ele reúne Muchona e Túmer e compartilha da paixão deles
pela interpretação da religião tradicional. Através de sua educação
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