25 Livros para Ler e Manter A Mente Ligada - Toda Matéria 2

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LITERATURA

Livros para ler e manter a


mente ligada
Pedro Menezes
Professor de Filosofia, Mestre em Ciências da Educação

Para manter a mente ligada e utilizar o tempo livre


como forma de manter o foco na formação e no
conhecimento, escolhemos 25 dos melhores livros
para ler durante esse período.

1. Sapiens: Uma breve história da


humanidade, de Yuval Harari

Nesse livro, o autor faz um apanhado histórico da


humanidade, desde a coexistência do homo
sapiens com outras espécies humanas até os
avanços tecnológicos e políticos dos dias atuais.

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O autor faz um misto de história, paleontologia,


antropologia e sociologia, que coloca o leitor em
contato com diferentes ciências em uma proposta
interdisciplinar.

O livro pode fazer com que o estudante tenha uma


boa leitura do percurso percorrido pela humanidade
ao longo da história. Além disso, algumas questões
são postas em debate ou são trazidas para a
reMexão.

2. Breves respostas para grandes


questões, de Stephen Hawking

O livro é uma coletânea de textos escritos pelo


físico e astrônomo Stephen Hawking, que
respondem a algumas questões feitas a ele ao
longo de sua carreira.

Deus existe? Como tudo começou? Podemos


prever o futuro? O que há dentro de um buraco
negro? A viagem no tempo é possível? Como
moldaremos o futuro? São algumas das questões
encontrada no livro.

3. Ideias Para Adiar o Fim do


Mundo, Ailton Krenak

O livro é uma compilação de ideias expostas por


Ailton Krenak, um dos maiores pensadores
indígenas do país.

O eixo central do livro é uma crítica à percepção


dos seres humanos como sendo apartados da
natureza. Para o autor, esse pensamento faria com
que os seres humanos se sentissem superiores à
natureza, podendo dominá-la e até destruí-la,
caminhando para o [m do mundo.

O livro propõe um novo modo de existência que


perceba os seres humanos como iguais a tudo o
que a natureza já produziu.

4. Ensaio sobre a cegueira, de José


Saramago

Em Ensaio sobre a cegueira, José Saramago,


escritor português vencedor do Prêmio Nobel de
Literatura, narra a trajetória de uma epidemia que
causa nas pessoas uma cegueira branca.

O caos gerado por essa epidemia faz eclodir as


características mais nefastas dos seres humanos,
gerando um ambiente de dor, incerteza e falta de
esperança. Apenas a uma personagem é dado o
poder de enxergar e observar as faces mais
perversas e cruéis das pessoas.

5. Senhor das moscas, de William


Golding

Outro vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, que


expõe a natureza violenta e caótica dos seres
humanos é Willian Golding.

Em Senhor das moscas, o autor retrata a vida de


adolescentes sobrevivente da queda de um avião,
que [cam presos em uma ilha deserta.

Ao longo da trama, a liberdade da ausência de


autoridade vai se transformando em um exemplo
clássico do estado de natureza hobbesiano de
guerra de todos contra todos.

6. Revolução dos Bichos, George


Orwell

Revolução dos bichos, é, segundo o próprio Orwell,


um conto de fadas. Nele, animais de uma fazenda
promovem uma revolução para se libertar de seus
donos humanos opressores.

A trama mostra o declínio da sociedade dos


animais. Em pouco tempo, o ambiente livre e
igualitário, logo após a revolução, dá lugar a uma
tirania cheia de privilégios dominadas por um
grupo de porcos, mais dura e perversa que anterior
(humana).

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O livro é uma alusão crítica ao processo


revolucionário ocorrido na Rússia e o socialismo
soviético, que teve um início promissor com Lênin e
seu declínio com os caminhos adotados por Stálin.

George Orwell também é autor de um dos mais


clássicos livros que retratam um futuro distópico:
1984. Nesse livro, o autor criou o conceito de big
brother, uma entidade que onisciente que observa e
julga a ação de todos, utilizado pelo famoso reality
show.

7. Admirável mundo novo, de


Aldous Huxley

Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, e 1984,


de George Orwell, são os exemplos mais clássicos
de distopias na literatura.

Ao contrário de 1984, onde tudo era proibido e


controlado pelo Estado, em Admirável mundo novo,
há uma supervalorização dos indivíduos que vivem
em uma absoluta permissibilidade e liberdade.

Essa suposta liberdade contrasta com um severo


regime de castas e uma série de regras
internalizadas e, por isso, intransponíveis.

Tudo isso aliado ao consumismo e a uma droga,


chamada "soma", administrada aos cidadãos, que
os impede de vivenciar o sofrimento.

8. Fahrenheit 451, de Ray Bradbury

Publicado em 1953, Fahrenheit 451, é uma [cção


que aponta para um futuro (próximo) distópico.
Nele, há uma sociedade baseada no controle de
seus cidadãos e na repressão, onde o
conhecimento e o pensamento crítico são
proibidos.

O personagem principal é um funcionário do


governo responsável pela queima de livros,
chamado de "bombeiro". O nome Fahrenheit 451 é
uma referência à temperatura de queima do papel
(451º F ou 233º C).

Junto com 1984, de George Orwell, é uma das


clássicas previsões de um futuro no qual a
televisão cumpre um papel importante para a
formação da compreensão de mundo, favorecendo
a manutenção do status quo.

9. O Conto da Aia, Margaret Atwood

O Conto da Aia é um livro multi-premiado, escrito


por Margaret Atwood em 1985. Apresenta também
um futuro distópico, deu origem à famosa série de
TV de mesmo nome (originalmente, The
handmaid's tale).

Em O Conto da Aia, a autora descreve uma


sociedade baseada em um fundamentalismo
religioso, misógina e estrati[cada, controlada por
homens, pela perspectiva sua protagonista
Offred/June.

Offred é um nome dado pelo sistema, of Fred


signi[caria "de Fred" (Fred é o nome do
comandante que a possuía). Seu nome real, antes
da instituição do regime teocrático, era June.

Nesse lugar, as mulheres são divididas em castas


de acordo com uma função social pré-
estabelecida. Offred, que é uma aia (criada, ama)
de um dos comandantes do sistema, passa a ter
um papel importante na resistência ao regime.

10. Persépolis, de Marjane Satrapi

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Persépolis é um relato autobiográ[co em forma de


quadrinhos. Nele, a autora Marjane Strapi relata sua
vida dos seis aos quatorze anos, no período da
revolução islâmica ocorrida no Irã.

O livro levanta questões sobre a relação entre o


governo e seus cidadãos, as repressões vividas e
os eventos cotidianos sob a ótica de uma menina.

Persépolis combina sua belíssima ilustração a


relatos históricos, dando um olhar denso e
particular sobre uma época.

11. As origens do totalitarismo,


Hannah Arendt

A [lósofa Hannah Arendt faz um estudo sobre o


desenvolvimento do antissemitismo até o apogeu e
declínio do regime totalitário na Alemanha nazista.

Nele, a pensadora debate a ideia do terror e a


violência como formas de controle de grandes
massas populacionais e a construção de um ideal
político fundamentado na extinção de um outro
povo.

12. O diário de Anne Frank, de Anne


Frank

O clássico de Anne Frank, relata o período em que

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