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Quimica Farmaceutica
Quimica Farmaceutica
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Virgínia Da Gloria João Avucula
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.....................................................................................................................3
1.1.1. Geral......................................................................................................................3
1.1.2. Específicos............................................................................................................3
1.2. Metodologia.................................................................................................................3
2. Cardiotónicos, Vasodilatadores e Anti-hipertensivos.........................................................4
2.1. Cardiotónicos...............................................................................................................4
2.1.1. Estrutura................................................................................................................4
2.1.2. Classificação.........................................................................................................4
2.1.3. Relação Estrutura-Actividade...............................................................................4
2.1.4. Princípio Activo....................................................................................................4
2.1.5. Mecanismos de Acção..........................................................................................4
2.1.6. Efeitos adversos....................................................................................................4
2.2. Vasodilatadores............................................................................................................4
2.2.1. Estrutura................................................................................................................4
2.2.2. Classificação.........................................................................................................4
2.2.3. Relação Estrutura-Actividade...............................................................................4
2.2.4. Princípio Activo....................................................................................................4
2.2.5. Mecanismos de Acção..........................................................................................4
2.2.6. Efeitos adversos....................................................................................................4
2.3. Anti-hipertensivos........................................................................................................5
2.3.1. Estrutura................................................................................................................5
2.3.2. Classificação.........................................................................................................5
2.3.3. Relação Estrutura-Actividade...............................................................................5
2.3.4. Princípio Activo....................................................................................................5
2.3.5. Mecanismos de Acção..........................................................................................5
2.3.6. Efeitos adversos....................................................................................................5
3. Conclusão............................................................................................................................6
4. Referencias Bibliográficas...................................................................................................7
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1. Introdução
Antigamente o tratamento das doenças consistia em uso de drogas de origem animal e vegetal,
mas ainda desconhecendo o modo de acção dessas substâncias. Para estabelecer uma relação
entre doença, sintoma e as drogas, alguns estudiosos, como Paracelso (1493 a 1541) pai da
farmacoquímica ou iatroquímica e fundador da medicina moderna, adoptaram a doutrina da
assinatura, onde, os talos da hepática, cuja forma é semelhante à do fígado, seriam úteis no
tratamento de doenças hepáticas; as folhas de erva-cidreira, cordiformes ajudariam nas
moléstias cardíacas; a mucosa do estômago de carneiro eliminaria as perturbações gástricas.
Tal doutrina embora fundada em crenças populares e na superstição, contribuiu, para o
progresso das ciências médicas
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer os Cardiotónicos, Vasodilatadores e Anti-hipertensivos.
1.1.2. Específicos
Definir o conceito de Cardiotónicos, Vasodilatadores e Anti-hipertensivos;
Identificar a estrutura dos Cardiotónicos, Vasodilatadores e Anti-hipertensivos;
Descrever a classificação dos Cardiotónicos, Vasodilatadores e Anti-hipertensivos;
Explicar a relação estrutura-actividade, o funcionamento do princípio activo e dos
mecanismos de acção dos Cardiotónicos, Vasodilatadores e Anti-hipertensivos;
Mencionar os efeitos adversos do uso dos Cardiotónicos, Vasodilatadores e Anti-
hipertensivos;
1.2. Metodologia
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa
bibliográfica, utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza
como base de dados conteúdos de materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses,
assim como também materiais disponíveis na internet.
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b) uma parte glicosídicas ligada à genina pela hidroxila β do carbono-3 (Figura 1).
A aglicona apresenta como característica básica a junção cis entre os anéis A-B e C-D, e uma
junção trans entre os anéis B-C, o que confere ao núcleo esteróide uma forma de U
Os principais fármacos digitálicos são obtidos por hidrólise química e/ou enzimática de
glicósidos constituintes das espécies dos géneros Digitalis e Strophantus.A digitoxina (5), a
digoxina (6) e a gitoxina (1) são obtidas a partir das folhas de D. lanata e D. purpurea,
enquanto a k-estrofantina (8) e a g-estrofantina (9) são obtidas das sementes de S. kombé e S.
gratus.
Por outro lado, a presença de uma hidroxila com orientação β em C-14, bem como as junções
cis dos anéis A-B e C-D representam a configuração essencial para a actividade, uma vez que
a comparação da actividade cardiotónica da digitogenina (11) vs seu 5α -isômero (i.e,
uzarigenina (IQ)) mostrou a perda de ca. 50% de potência, pela simples alteração da junção de
anéis A-B de cis para trans.
glicósidos da família dos cardenólidos. Nesta série, o éster (23) e a nitrila (24) apresentaram,
respectivamente, 49% e 66% da actividade inotrópica positiva da digitoxigenina, enquanto o
ácido (25) derivado de (2) foi inactivo em doses correspondentes.
a) Os glicósidos são mais potentes que as respectivas agliconas, visto que os resíduos de
oses protegem a hidroxila em C-3 de biotransformação;
b) A preparação de derivados das hidroxilas das oses, seja por estenficação, seja por
cetalização, reduz a actividade inotrópica, mostrando que tais grupos contribuem para
a interacção com o biorreceptor;
c) Os 5-desoxi-açúcares são mais activos que os respectivos álcoois, indicando que as
posições 2, 3 e 4 de monossacarídeos e as posições 2 e 3 em dissacarídeos contribuem
efectivamente para interacção específica com o biorreceptor.
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Tal inibição causa aumento dos níveis intracelulares de iões Na +, que por sua vez modulam a
actividade de um carregador de membrana envolvido nas trocas de iões Ca ++ por iões Na+,
promovendo considerável elevação dos níveis intracelulares de Ca por influxo ou pela
mobilização de reservatórios sarcoplasmáticos (Figura 5).
A estimulação vagal por acção dos digitálicos causa a liberação de acetilcolina, que por sua
vez estimula os receptores muscarínicos espalhados pelos átrios, promovendo redução da
frequência cardíaca por acção directa sobre o nodo sino-atrial, por tornar mais lenta a
condução de impulsos no nodo atrioventricular e por alterar diversas propriedades de
membrana das células miocárdicas. Estas propriedades possibilitam o emprego terapêutico
destes fármacos em quadros específicos de distúrbios arrítmicos como o “flutter” e a
fibrilação atriais.
A hipocalemia é quadro que se instala durante a terapia com digitálicos, a qual é normalmente
agravada pela co-administração de diuréticos. Ela se deve ao bloqueio da ATPase Na +/K+ com
o consequente aumento dos níveis extracelulares de iões K -, os quais são excretados
anormalmente devido ao aumento da diurese. Em tais casos recomenda-se o emprego
associado de diuréticos poupadores de iões K+, como, por exemplo, o triantereno (32).
A digoxina sofre eliminação pelo rim. Seus efeitos geram resultados impactantes sob o
Sistema Único de Saúde, por reduzir gastos, principalmente com hospitalizações por doenças
cardíacas relacionadas.
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2.2. Vasodilatadores
Vasodilatadores são amplamente utilizados no tratamento da Insuficiência Cardíaca e
Hipertensão Arterial. Os vasodilatadores na hipertensão arterial têm que dilatar o leito arterial,
para que haja assim uma diminuição da resistência periférica e, consequentemente, a P.A.; na
insuficiência cardíaca, os vasodilatadores são utilizados para a dilatação do leito arterial e
leito venoso, com isso, diminui a carga que chega ao coração, melhorando a condição do
trabalho cardíaco.
2.2.1. Estrutura
2.2.2. Classificação
2.3. Anti-hipertensivos
2.3.1. Estrutura
2.3.2. Classificação
3. Conclusão
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4. Referencias Bibliográficas