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Prova Percial
Prova Percial
FACULDADE DE ENGENHARIA
LICENCIATURA EM DIREITO
PERIODO LABORAL
Ano: 4
Semestre: 1
Cadeira: Direito Processual Civil Declarativo
Nome do discente:
Kelly Sangula
Mariana Armando
Neto Vicente Vulete
Nome do docente:
Dr, José Moiane
Objectivos do trabalho
Objectivo geral
Objectivos específicos
3.Noção
É a prova destinada a percepção ou apreciação de factos por meios de peritos ,quando sejam
necessários conhecimentos especiais que os julgadores não possuem ou quando os factos
relativos a pessoas não devam ser objecto de inspecção judicial.(Andrade,1993,p.262)
Traduz-se na percepção por meio de pessoa sidóneas para tal efeito designadas de qualquer
factos presentes, quando não possa ser directa e exclusivamente realizada pelo juiz por
necessitar de conhecimento científicos ou técnicos especiais ou por motivos de decoro ou de
respeito pela sensibilidade das pessoa sem quem se verificam tais factos ;ou na apreciação de
quaisquer factos caso dependa de conhecimento daquela ordem, isto é,de regras de
experiência que não fazem parte da cultura geral ou experiência comum que pode e deve
presumir-se se no juiz,como na generalidade das pessoas instruídas experimentadas.
(Andrade,1993,p.262)
4.formas
De acordo com Andrade (1993) as formas de perícias são as seguintes:
b) Vistoria é a mesma coisa que o exame com a diferença de que só pode respeitar a imóveis.
está prova é livremente apreciada pelo juiz.Tal o sentido da máxima respeitada pelo comum
das legislações segundo a qual o juiz é o perito dos peritos. Assim quanto a própria
avaliação,a não ser nalguns processos como o de inventário .O tribunal tem,no entanto de
fundamentar a sua conclusão sempre que se afaste do resultado a que chegar em os louvados.
(Andrade,1993).
5.Produção da prova
Andrade (1993) Quando se realizam estas diligências no período da instrução ou
antecipadamente. no tribunal. , nos termos do artigo 520. Onde se realizam. No local da
situação das coisas ou no tribunal; no juízo da causa ou, menos vulgarmente
1) Impedimentos. São proibições absolutas. Como tais podem ser arguidas pela parte
contrária, pelo nomeado e pelo próprio tribunal; e podem sê-lo até ao dia da diligência
(arts. 580° e 581.) Fundam-se em razões de prestigio, de serviço, de disciplina, de
incompetência (falta de conhecimentos técnicos especiais que sejam necessários), de
incapacidade ou de parcialidade.
2) Escusas. Constam do artigo 582.° São dispensas concedidas a certas pessoas, por
motivos de serviço ou de idade, e que só aos respectivos beneficiários é lícito invocar,
podendo fazê-lo eficazmente dentro de 24 horas após o conhecimento (oficial) da
nomeação (art. 583.°, n.º 1).
3) Recusa. Constam do artigo 584.° São motivos de suspeição, atinentes à idoneidade
moral do perito, que só podem ser invocados nos três dias subsequentes à nomeação
pela parte contrária, ou por ambas quando a nomeação tenha sido feita pelo juiz (art.
585.°, n.°° 1 e 2) .
Andrade (1993) A recusa pode ser oposta por qualquer das partes tratando-se de perito
nomeado pelo tribunal e pode ser oposta pela parte contraria, quando se trate de perito
escolhido por uma delas ( artigo 585 n.º1 CPC) a oposição pode ter lugar ate três dias apos a
nomeação (artigo 285 n.º2 do CPC).
12.Avaliação
Andrade (1993) Vale aqui como direito subsidiário a regulação processual dos exames e
vistorias.
Andrade (1993) Avaliação é feita pela secretaria nos casos em que a diligência dependa
somente de operações aritméticas; os louvados sempre que ela exija averiguações ou actos de
inspecção ( artigo 604).
Andrade (1993) Avaliação por louvados efectua-se sem a assistência do juiz, em face da
relação de bens numerados e descritos entregues pela secretaria, devendo os peritos justificar
o seu laudo a luz dos critérios legais da avaliação ( artigo 603).
13.Segundo arbitramento
14.Conceito e finalidade
Segundo Andrade (1993) É a repetição do primeiro arbitramento (exame, vistoria ou
avaliação) destinada a corrigir a eventual inexactidao ou deficiência dos seus resultados: uma
espécie de recurso do primeiro arbitramento (artigo 609 e 610).
17.Formalismo
Andrade (1993) É o do primeiro arbitramento, salva a intervenção de novos e mais peritos
( artigo 610, a) e b)) todavia os quesitos não tem de ser os mesmos. Não está excluída a
possibilidade de se quesitarem novos factos instrumentais em relação ao facto ou factos
principais a averiguar.
18.Prazo
Andrade (1993) O juíz ou o tribunal podem ordenar a todo o tempo o segundo arbitramento
mas as partes do podem requere-lo dentro de 8 dias a contar da realização do primeiro.
19.Força probatória
Andrade (1993) Os seus resultados são livremente apreciados pelo tribunal como os do
primeiro arbitramento (artigo 611).
20.Conclusão
Abordamos sobre a prova pericial e definimos prova pericial como a prova destinada a
percepção ou apreciação de factos por meios de peritos ,quando sejam necessários
conhecimentos especiais que os julgadores não possuem ou quando os factos relativos a
pessoas não devam ser objecto de inspecção judicial e as formas de periciais são exame,
vistoria e avaliação.
21.Referencias bibliográficas