Repatriamento Coercivo de Bens

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Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste ntimero - Kz: 130,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa Asteée ten [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de CCarvaho m° 2, Cidade Aka Caixa Postal 1306, | A 1s wowinprensacional goveo - Fin, teleg; | A2! sie ingens, AS tie NATURA 1 prejo de cada Ta pb ica nos Dios Ano | da Republica 1*€2° ste &de Kz: 7800 epara Ke: 611 79950 | a 3% saie Ke: 95.00, nreacdo do respective Kz 361 27000 } imposto do sel, dependend a publicagso da Kz 18915000 } 3*sériede depésitoprévioa efeswarnatesourria Kz 15011100 | da tngrensa Nacional -E.P IMPRENSA NACIONAL- E.P. Ru Henrique de Carvathon® 2 E-mail: callceater@imprensanacional gov.2oimarketing@ inprensanacional govao’www.imprensanacional gov. CIRCULAR Excelentissimos, ‘Teanos a honta de convid-los a visita a pasa da internet no site wwwsimprensanacional gowao, onde poder online ter acesso, entre outras informages, aos sumarios dos conteidos de Ditirias da Reptiblica nas wes sees. Hlavendo necessidade de se evitarem os inconvenientes que resultam para os nossos servigos do facto de as respectivasassi- nnaturas no Didrio da Replica no serern feitas com a devida oportinidade; ara que nde haja interrupgao no fomecimento do Didrio dar Republica aos estimados clientes, temos a honra de informi-los que, até 15 de Dezembro de 2018, estario aber tas as respectivas assinaturas para o ano 2019, pelo que deverao providenciar a regularizagao dos seus pagamentos, Junto dos nossos servigas, 1. Enquanto nio for ajustada a nova tabela de pregos, a cobrar pelas assinaturas para 0 fornecimento do Dicrio da Replica para o ano de 2019, passam, a titulo provisério, a ser cobrados os pregos em vigor, acrescidos do Imposto de Consumo de 2% (dois por cento): AS 3 Series. Kz: 734.159,40 1 Serie Kz: 433.524,00 2" Serie Kz: 226,980,00 3. Série Kz: 180.133,20 2. Tao logo seja publicado o prego defintivo, os as tes taro o praza de 45 (quarenta e cinco) dias para liqu diferenga apurada, visando assegurar a continuidade do for- necimento durante o periodo em referencia. 3. As assinaturas sero feitas apenas em regime anual 4. Aos pregos mencionados no n° 1 acrescer-se-# um valor adicional, para portes de correio por via normal das trés series, para todo 0 ano, no valor de Kz: 95.975,00, que podera sofer eventuais alteragdes, em fungao da flutuacio das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de Angola-EP. no ano de 2019. 5. Os clientes que optarem pela recepeio dos Didrios da Republica através do correio deverio indicar o seu enderero ‘completo, ineluindo a Caixa Postal, a fim de se evitarem atrasos na sua entrega, devolugdo ou extravio. 6. Os clientes que optarem pela recepcio des Dirios da Repiblica da Il Série, atraves do correio electrdnico, deverao indicar o endereyo de e-mail, a fim de se processar 0 envi. Observagoes: 4) Estes pregos poderto ser alterados se houver wma desvalorizagio da moeda nacional, ruima pro- pporgao superior a base que determinoa o sen caleulo ot outros factores que afectem conside- ravelmente a nossa estrutura de custos; ) As assinaturas que forem feitas depois de 15 de Dezembro de 2018 sofrerao um acréscimo 20s pregos em vigor de uma taxa correspondente a 15% ‘Tell: +244 222 392 793/331 680/Fax: +244 337270 ‘Tim: 948 511 036/913 147 806 E-nail: callcenter@imnprensanacional govaoénaeketina@ imprensmacional gov.aowwwimprensanacional SUMARIO Assembleia Nacional la 518: Aprova a Lei sobre o Repatianento Coativo e Pesda Alagada de "Bens. — Revoga as nosmas que centrariem 0 dsposto na presente Lei Resolusion.* 4418: Apr pra esto da Replied Angola a Convento sobre Assia ‘en Co de Acilente Nuclear ou Berni Radolnica DIARIO DA REPUBLICA ASSEMBLEIA NACIONAL Tein? 1518 4 26 de Dezembro Considerando que o legislador angolan aprovou 0 Rezime de Repatriamento de Recursos Financeitos, com vista a permitir 0 retomo volumtério de capitais domicilis- dos no extei ‘Temandlo-se necessiria a reeuperagaio integral, por parte do Estado, dos bens resultantes de crimes an que tenlia sido lesado, A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos das alineas ¢) © ¢) do artigo 164° e da alinea d) don® 2 do artigo 166°, ambos da Constituigao da Republica de Angola, a sezuinte: LEI SOBRE 0 REPATRIAMENTO COERCIVO E PERDA ALARGADADE BENS ARTIGO L* (bjecto) A presente Lei estabelece as condigses para o repatria- ‘mento coercive de activos financeiros ¢ a perda de bens a favor do Fstado, devorrentes de condenagao em proceso penal, independentemente de estarem domiciliados on sedeados no estrangeiro ou em tervitério nacional, ARTIGO 2° ‘mito 1. A presente Lei € aplicavel a todas as situagves que configurem crimes de natureza patrimonial em que oFstado tenia sido lesado 2. Sem prejuizo do disposto na Lei n® 9/18, de 26 de Jumbo, Lei de Repatriamento de Recursos Financeiros, a presente Lei abrange os bens imveis, miveise ativos financeitos. ARTIGO 3° ‘epariamentacoertvo) repatriamento coercive incide sobre os activos finan- ceiros ou © remanescente destes que nao tenham sido transferidos voluntariamente ARTIGO 4* (Perda de ben Por efeitos de condenagio por crime de natureza patr ‘monial que tenha lesado © Estado, os seus agentes incorremn nna perda, a favor daquele, do seu patrimenio incongruent, ARTIGO S* (Patri ineongraente) Para efeitos da presente Lei, considera-se patriménio inconaruente a diferenga entre 0 valor do patriménio do agente € 0 que seria compativel como seu rendimento licito. ARTIGO 6* (Patriménio do Agent) Integram o patriménio do agente: a) Os bens que estejam na sua titularidade ou em relaclo aos quais tenha o dominio e 0 beneficio; ) Os bens do agente ou a ele associados transferidos para terceiros a titulo gratuito ou mediante con- Iraprestagao consideravelmente inferior ao seu valor real e 0s juros, Incros ¢ outros benefic obtidos com quaisquer dos mencionaddos bens. ARTIGO 7° (Pramocio da perda de bens) 1. O Ministerio Piblico liquida, na acusagao, o montante apurado como devendo ser perdido a faver do Estado. 2. Seno for possivel a liquidacio no memento da acusa- ‘glo, ela pode ainda ser efectuada até 20 30.° dia anterior data designada para a realizagao da primeira audiéneia de discus- toe jlgamento, sendo deduzida nos proprios autos. 3. Bfectuadaa liquidagao, pode esta ser alterada dentro do prazo previsto no numero anterior, se houver conhecimento supetveniente da inexactidio do valor antes determinado, 4. Recebida a liquidagao, ou a respectiva altera¢zo, no tribunal, & imediatamente notifieada no agente € a0 seu defensor ARTIGOS* rors) 1, Sem prejuizo da eonsideraga0 pelo tribunal, nos termos ‘gers, de toda aprova produzida no processo, pode o agente pro- ‘var a ctigem licta dos bens referidos no atigo 6° da presente Lei 2. Para efeitos do miimero anterior € admissivel qualquer meio de prova valide em processo penal 3. Os titulares de bens que thes tenham sido transferi- dos pelo Agente, nos termos do artigo 6° da presente Lei também podem provar a licinide da aquisigao dos bens em ‘causa, por parte deste, 4, Se a liquidago do valor a perder a favor do Estado for deduzida na acusagao, a defesa deve ser apresentada na ccontestagio, 5. Se a liquidagao for posterior 4 acusagao, o prazo para defesa é de 30 dias, contados da notificagio da liquidago. 6. Aprova referida nos m1 a3 do presente artigo & of¢- recida em conjuunto com a defesa 7. A perda a favor do Estado nao abrange os bens que © ‘agente teria adquirido por via sucesséria e tenha posterior- mente alienado. ARTIGO9* (arrest) 1. Para garantia do pagamento do valor determinado nos termos do artigo 4° da presente Lei ¢ deeretado o arresto de bens do Agente. 2. A todo o tempo, o Ministerio Publico requer o arresto de bens do agente no valor comresponclente a0 apurada como constituindo vantagem de actividade criminosa. 3. O amresto é deeretado pelo juiz, independentemente da verificagao dos pressupostos referidos no Codigo do Processo Penal, se existirem fortes indicios da pratica do crime. I SERIE -N¢ 190 - DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 5589) 4. Emtudo que nao contrarie o disposto na presente Lei € aplicavel ao arresto 0 regime do arresto preventivo previsto na legislagio processual ARTIGO 10° (oditeasa «exinga0 do arvesto) 1. O arresto cessa se for prestada caugao pelo valor refe- rido no n° 1 do artigo anterior 2 Se, em qualquer momento do processo, for apurado, que © valor susceptivel de perda é menor ou maior do que © iniciakmente apurado, o Ministerio Piblico requer a redugio do arresto ou a sua ampliagio. 3. O arresto ou a caugao extinguem-se com a decisao final absolutéri. antigo 11° (ectaragao de pera) 1.Na sentenga condenatéria tribunal declara valor que deve ser perdido a favor do Estado, nos termos do artigo 4° da presente Lei 2. Se este valor for inferior ao dos bens arrestados ou & cago prestada, so reduzidos até esse montante, 3. Sento tiver sido prestada caugo econdmica, oaratido pode pagar voluntariamente 0 montante referide no mimero anterior, nos trinta dias subsequentes ao transito em julgado da sentenga, extinanindo-se o arresto com esse pazamento. 4. Nao se veificando o pagamento, sdo perdidos a favor do Estado os bens arrestados. ARTIGO 12° (Enlidadecompetente para arecuperagto de sctivos) Para arecup eragao de activos € criado 0 Servico Nacional de Recuperagio de Activos, intezrado na Procuradoria Geral da Republica, ARTIGO 18° (Atrtbuicoes do Servigo Nacional de Recupersgao de Actives) 1.0 Servigo Nacional de Recuperagao de Activos tem as seauintes atribuigdes: a) Proceder 4 identificagao, localizagao e apreensiio de bens, activos financeiros ou produtos relacio- nados com crimes que se encontrem no Pais ou no estrangeiro; b) Assequrar a cooperagao com os Gabinetes de Recuperagio de Activos ou similares criados por outros Estados, ©) Bxercer as demas atribuigbes conferidas por lei 2. 0 Servigo Nacional de Recuperagio de Activos € disigido por um Magistrado do Ministerio Pablico com a categoria de Procurador Geral-Adjunto da Repiiblica, 3. O Director do Servigo Nacional de Recuperagao de Activos ¢ nomeado pelo Conselho Superior da Masistratura do Ministerio Piblico. 4. Sem prejuizo da sua composi¢éo permanente, podem intearar © Servigo Nacional de Recuperacio de Actives, pelo tempo que for necessirio, téenicos especialistas, do sector ptblico on privado, ARTIGO Ms (Revoracio) ‘Si revogadas as nermas que contrariem o disposto na presente Lei ARTIGO 15° (Davidse misses) As duvidas ¢ as omissbes resultantes da interpretagio € dda aplicagao da presente Lei sao resolvidas pela Assembleia Nacional ARTIGO 16° (Entrads en vig) Appresente Lei entra em vigor & data da sua publicagi. ‘Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, ‘age 21 de Novembro de 2018, (OPresidente da Assembleia Naciosal, Fernand ct Piedad Dias des Sos, Promulgada, aos 29 de Novembro de 2018, Publique-se. © Presidente da Reptblica, Joko Manurt. Goncatves, Lovrexco. Resolucto n.° 44/18 te26 de Dezembro Considerando que a Convengao sobre assisténcia em Caso de Acidente Nuclear ou Emerzéncia Radioléaiea foi adoptada em Conferéncia Geral da Agencia Tntemacional de Fhnrgia Atémica (AIFA), tendo esta sido criada no ambito da ‘Organizagio das Nagoes Unidas em 23 de Outubro de 1956 e 4a qual a Repiblica de Angola é membro desde 1999, Considerando que a Conveneio sobre Assistincia em ‘Caso de Acidente Nuclear ou Emergéncia Radioloaica ¢ de capital importincia para a Repibliea de Angola, como szuantia ¢ reforgo dos mecanismos bilaterais © multilate- rais de assistencia ena aplicagao de directrizes¢ principios fundamentais de seguranga das instalagGes nucleares e da cooperagao entre os paises membros e orgenizagses inter- nacionais especializadas, em caso de acidente mnclear on ‘emergéncia radiol6aica: ‘Tendo em conta que a presente Convengao recomenda a tommada de medidas que permitam a assisténcia e garantarn ‘a mitigagao de acidentes que possam advir de actividades rucleares como consequéncias de desvios,fartos, roubos e/ ‘ou qualquer outra forma de apropriago ot uilizagio inde vvida de materiais nucleares, caso ocorram no territério nacional e permitam ainda a proteeglo ¢ assegurar a assis tencia das pessoas expostas aos efeitos nocivos da radiagao, ionizante causadas pelo manseio e/ou transporte de mate riais nucleares durante a situago de emenséncia, Atendendo, por outro lado, que em caso de acidente ou ‘emergéncia radiolégica, em todas as circunstincias ope racionais, & exposigao do publico, as radiagSes ionizantes sejam mantidas tio baixos quando razcavelmente possi- 5590 DIARIO DA REPUBLICA ‘vel, isto €, que nenhum individuo ou 0 meio ambiente seja exposto ot contaminado com doses superiores aos limites intemacionalmente estabelecidos; A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, ‘nos termos das disposigdes combinadas da alinea k) do attigo 161.° e da alinea ) do n.° 2 do artigo 166. ambos da, Constintigio da Republica de Angola, a seguinte Resolugio: 1° —E aprovado, para adesdo da Republica de Angola, a Convengto sobre Assisténcia em Caso de Acidente Nuclear ou Emergéncia Radiologica, anexo a presente Resolugao, da qual € parte integrante. 2° —A presente Resohugao entra em vigor na data da sua publicagao. ‘Vista ¢ aprovada pela Assemnbleia Nacional, em Luanda, ‘40s 21 de Novembro de 2018. Publique-se. (Presidente da Assembleia Nacional, Fernand da Pearle Dias dos Senos. Em nome do Director Geral da Agéncia Intemacional de Energia Atomica, exereendo flngdes de deposititio da Convengio sobre Assisténcia en Caso de Acidente Nuclear ou Emergéncia Radiologica, adoptada a 26 de Setembro de 1986, certfico pela presente que o documento em anexo € uma copia verdadeira e completa do original da Convengao, acima mencionad Consaitor Juritico e Director, Pert Lynne Johnson. Gabinete de Assuntos Juridicos. 14 de Setembro de 2015 CONVENCAO SOBRE ASSISTENCIA EM CASO DE ACIDENTE NUCLEAR OU EMERGENCIA RADIOLOGICA (Os Estados Partes da Presente Convengiio; Conscientes de que as actividades nucleares esto a ser rrealizadas em virios Estados; Considerando que foram, e esto a ser, tomadas medidas abrangentes para assegurar um elevado nivel de seguranga em actividades nucleares, com vista a prevenir aciden- tes nucleares e a minimizar as consequéncias de qualquer acidente; Desejando reforgar a cooperagao internacional no desen~ volvimento e na ulilizagao segura da energia nuclear; ‘Convencidos da necessidade de um quadro intemacional que ira faclitar a prestagao imediata de assisténcia em caso de acidente nuclear ou emerséneia radioléxica e para ate -nuar as suas consequencias, Considerando a utilidade de acordos bilaterais e multila- terais sobre assisténcia muitua nesta area; Considerando as actividades da Agéncia Intemacional da Energia Atémica no desenvolvimento de dircetrizes para ‘acordos de assisténcia mania de emergéneia relacionados: ‘com un acidente nuclear ow enerzéncia radiolégica, acer daram o seguinte ARTIGO 1? (Disponiydes gers) 1. Os Bstados artes deverdo cooperar entre si € com a Agéncia Intemacional da Energia Atémica (a seguir deno- minada «Agéncia»), em conformidade com as disposigdes dda presente Convengio, com vista a facilitar a assisténcia imediata em caso de acidente muclear, ou emergéncia radio- Togica, com o fim de minimizar as suas consequeéneias © protezera vida, @ propriedade e o meio ambiente contra os efeitos da liberingio de radioactividade. 2. Com vistaafavilitaresta cooperagio, os Estados Partes poderao estabelecer acordos bilaterais ou multilaterais ou, senecessario, uma combinagao de ambos, para prevenir ou rminimizar danos ¢ prejuizos que possam resultar de um aci- dente nuclear ou emerséncia radiol6aica 3. Os Estados Partes solicitam a Agéncia, actuando no ‘quadro dos seus Estatutos, que envide esforgos, em con- formidade com as disposigSes da presente Convengio, no sentido de promover,facilitar € poiar a cooperagao entre 0s Estados Partes,prevista na presente Convengio, ARTIGO2* (Peestacaode asistencia) 1, Quando um Estado Parte necessita de asisténcia em caso deacidente miclear ou emerzéncia radiologica, quer tal acdente ado ou nao no seu tentéio, jisdigio ou contolo, pote solcitar a assist2ncia de qualquer ‘utro Fado Parte, directamente ou através da Azéncia, e da Agéncia on, quando aplicavel, de outras orzmizagies intemacio- nis interzovernamentais (dravante desigamndas «onganizagses intemacionais). 2 0 Estado Parte que solicite assisténcia deve especificar ‘0 Ambito € 0 tio da assisténcia equerda ¢, quando praticavel, faciar a Parte que presta asistencia ainformago cue possa set necessiria para essa Pate determiner em que medida esta em conidigdes de responder & soivtapao. Na eventalidade de 0 serpraticavel para oEstado Parte requerente especificar 0 mbito € otipo de assistncia requerda, o Estado Pate requerente € & Parte que presta assisténeia devem acordar entre sio mbit € 0 tipo de assstinciarequerida 3. Cada Estado Parte no qual ¢ dirizido um pedido de assis téncia deve prontamente decidir € notificar 0 Estado Parte requerent, diectamente ou através da Agencia, se esta em cone ‘igdes de prestar a assstancia solicitada, bem como o abito ¢ condiges da assisténcia que pose ser prestaa 4. OsFstados Partes devern,detro dos lites das suas capa- ‘idades, identifcar € notifcar a Agéncia sobre os especialistas, ‘quipamento e materinis que possam ser dispenibilizados para ‘531 prestagio de asistncin a outros Estados Parts em caso de acidente nuclear, ou emeraéncia radioléaica, bem como as con «igdes, especiaimente financeras, em que tal asisténcia pode sex prestada I SERIE -N¢ 190 - DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 5591 5. Qualquer Estado Parte pode solicitarassisténcia relacio- nada com tratamserto métlco ou transfexéncia temperaria para 0 tervitério de ontro Bstado Parte de pessoas envolvidas nium aci= dente nuclear ou anarwéncia radiolézica 6 A Agéncia responde, em conformidade com os seus Extatutos e como previsto na presente Convengao, a0 pedido de assisténcin de um Estado Parte requerente ou de um Estado “Membro.m caso de acidente nuclear ou emergéncia radiolégica @ Disponibilizamdo of recursos adequados a esse objectivo: ) Transmitindo prontamente o pedido a outros Esta dos e organizagdes intemacionais que, segundo a informagao da Agéncia, possam dispor dos ©) Se tal the for solicitado pelo Estado requerente, coordenando a assisténcia ao nivel intemacional que possa ser disponibilizads. ARTIGO 3° (Direcca0¢ controle da asisténcs) Excepto quando acordado de outro modo: a) Aditecgo,0 controlo, a coordenagio easupervisio. ‘gerais da assisténcia serio da responsabilidade, no seu teritério, do Estado requerente. A Parte que presta assisténcia dever’, no caso de a assisténcia envolver pessoal, designat, com a anuéneia do Estado requerente, @ pessoa que ficard responsivel e assegurart a supervisiio ‘operacional imediata das pessoas e equipamento disponibilizados. A pessoa designada exercerd essa supervisio em cooperagio com as autorida- des apropriadas do Bstado requerente, ) © Estado requerente deve facultar, na medida das suas possibilidades, mstalag6es e servigos para a adequada e efectiva administragtio da assistén- cia, ¢ deve igualmente assegurar a protecgio do pessoal, equipamento e materia trazidos para o seu territorio para esse fim pela Parte que presta assisténcia ou por conta dela, ) Apropriedade do equipamento e materiais fomeci- dos por qualquer das Partes durante os periodos de assisténcia nilo sera afectada e a sua devohi- ho deve ser assegurada;, Um Estado Parte que preste asistencia em resposta ‘una solicitaco em conformidade com o n° $ do artigo 2° deve coordenar essa assisténcia den- tro do seu teritério. ARTIGO 4° (Autoridadescompetentes e pontos de contacto) 1. Cada Estado Parte deve dara conhever Agéncia ¢ aos outros Estados Parte, directamente ou através da Agencia, 1s suns auitridades competentes pontos de contacto nuto- rizados para fazerem ou receberem pedidos ¢ para accitaremn ofertas de assisténcia, Tais pontos de contacto, bem como um ponto foeal no seio da Agéncia, devem estar permanen- temente contactiveis. 2. Cada Estado Parte deve informar prontamente a Agéncia de qualquer alteragao que possa ocorrer na infor ‘magi referida no n° 1 3. A Agencia deve fornecer aos Estados Partes, 20s Estados Membros ¢ as organizagdes intemacionais relevan- tes, de forma regular e expedita, a informagao referida nos nee? ARTIGOS* (ungses da. Agencia) (Os Estados Partes solicitam Agencia, em conformidade ‘com on 3 do artigo 1° esem prejuizo de outras disposigzes da presente Convengao, que: @ Recolha ¢ dissemine pelos Estados Partes ¢ Esta- dos Memibros a informasao referente a 2) Paritos, equipamento e materiais que possam ser disponibilizados em caso de acidentes uicleares ou emeraéncias radioléaicas; i) Metodologias, técnicas resultados de investigagio disponiveis que possann dar res- posta a acidentes nucleares ou emenséncias ragiologicas; b) Assista um Estado Parte on Estado Membro, quando solicitada, em qualquer das seauintes questdes ou nouiras relacionadas 1 Preparagao, quer de planos de emergéncia em caso de acidentes nucleares ou emergéncias radiolbgicas, quer de lexislaglo adequada, 4) Desenvotvimento de programas de formagao adequados para o pessoal fazer face a aciden- tes nucleares ou emerzéncias radiolésicas, iii) Transmissio de pedidos de assistencia © informagao relevante cm caso de acidente riclear ou emergéncia radiolégica; i) Desenvolvimento de programas de moni torizagao de radiagdes, procedimentos regulamentos; ¥) Condusio de investigagses sobre viabilidade do estabelecimento de sistemas apropriados cde monitorizagao de radiagves, ©) Disponibilize a um Estado Parte ou Estado Mem- bro, que solicite assisténcia em caso de acidente ruclear ou emergéncia radiolégica, os recursos adequados destinados a efectuar uma avaliagao inicial do acidente ou emeraéncia, 4) Oferega colsboragao aos Estados Partes e Estados ‘Memibros em caso de acidente nuclear ou emer séncia radioléaica, ©) Estabelera e mantenla contacto com as organiza ¢8es intemacionais relevantes com o objective de obter e trocar informagto e dados relevantes € de disponibitizar uma lista dessas orzanizacbes a0s Hstados Partes, aos Estados Membros e as referidas organizagses. DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 6° (Contacte comnicados pablicos) 1. 0 Estado requerente ¢ a Parte que presta assistencia devem proteger a confidencialidade de qualquer informa- 40 confidencial que seja disponibilizada a qualquer deles em ligago com 2 assisténcia em caso de acidente nuclear ou emerzéncia radiolégica. Tal informagio deve ser usada exclusivamente no émbito da assisténcia acordada. 2. AParte que presta asistencia deve envidar esforgos para coordenar como Estado requetente a informagio a divulgar 20 pitblico sobre a assisténcia facultada em relagho a um aci- dente muctear ou emeraéncia tadiolégica, antes de a divulge ARTIGO 7° Reembato de des 1. Uma Parte que presta asistencia pode ofrecer essa assisténcia sem custos para o Estado requerente. Ao considerar se oferece assisténcin ness base, a Parte que presta zsisténcia deve levar em conta «a Anaureza do aeidente nuclear ou emerséneinradio- oica: ) O local deorigem do acidente nuclear ou emer radiolégica, 6) Asnecessidades dos pases em desenvolvimento; As necessidades particulares dos paises sem instala- Bes mucleares;€ 6) Quaisquer outros factores relevantes. 2. Quando a asssténcia € prestada total ou parcialmente ‘numa base de reembolso, o Estado requerente deve reanbol- sar a Parte que prestaassstencia dos custos supartados pelos servigos prestados por pessons ou orwanizagoes actuando por sua canta e de todas as despesas relacionadas cam a assstén- cia, desde que tis despesas nfo sejam paaas diectamente pelo Estado requerente. Excepto quando acordado de cutro modo, o reenolso deve ser feito prontamente depois de a Parte que presta asistencia ter solicitado 0 reembolso ao Estado reque- rente ¢, reativamante a despess que néo digam respeito a custos locais, deve so ivementetransferive 3, Sem prejuizo do disposto no m® 2, a Parte que presta assisténcia pode, a qualquer momento, renunciar a0 reem bolso de despesas, no todo out em parte, ou eoncordar no respectivo adiamento, Ao considerar tl rentincia ot adia~ mento, as Partes que prestam assistincia devem ter em conta as necessidades dos paises em desenvolvimento. ARTIGO 8° Privo tunidade etdade) 1.0 Batadorequerente deve conceder ao pessoal da Parte que presta asssténcia eo pessoal que actua por sua conta os necessios privilézos, munidades efavlidades para a exe- «rg das stasfimgdes de assisténcia 2. © Estado requerente deve conceder os seguintes privilegios ¢ imunidades ao pessoal da Paste que presta assistencia ou ao pessoal que aetue por sua conta e que tenha sido devidamente notificado e aceite pelo Estado requerente’ 4) Imumidade quanto a pristo, detengao ou processo legal, inelnindo a jurisdigSo criminal, civel 5) administiativa do Estado requerente, relativa- ‘mente a actos ot omissBes no cumprimento dos seus deveres: € ) Isengio de impostos, taxas ou outros, encargos, excepto aqueles que s80 normalmente incorpo- rados no prego dos bens ou pagos pelos servicos prestados, relativamente a prestagao das suas fimgoes de assistencia, 3. 0 Estado requerente deve 4a) Conceder a Parte que presta assisténcia isencio de impostos, taxas out outros encargos sobre o equipamento ¢ bens trazides para o teritérie do Estado requerente pela Parte que presta asi cia para o fim em causa; € ) Facultarimunidade em relagao a apreensio, atri- buigao ot requisi¢ao desse mesmo equipamento ebens 4. O Estado requerente deve garantir a devolugao do ‘equipamento c bens envolvidos na assisténcia, Quando soli-

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