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GABPREF 1600] Publicado em — ATRIBUNA — DEF 1 Mt Dok, | OLE Dispée sobre a organizacao dos Conselhos de Escola das Unidades de Ensino como Unidades Executoras dos recursos financeiros e 4a outras providéncias. Prefeitura Municipal de Vitéria Estado do Espirito Santo LEI N& 6.794 nicipal de vitéria, Capital do Estado do Espirito Santo, faco saber que a Camara Municipal aprovou e eu sanciono, na forma do Art. 113, inciso III, da Lei Organica do Municipio de vitéria, a seguinte Lei: Capitulo I - Das Definigdes e Finalidades Art. 1%. 0s Conselhos de Escola, instituides pela Lei Organica do ipio de Vitéria, sao centros permanentes de debates e érg&os articuladores de nstituindo-se, em todos os setores escolar e comunitdrio, o cada Unidade de Ensino, de um colegiado, formado por representantes dos segmentos da comunidade escolar e da comunidade local, de acordo com as normas tracadas nesta Lei. Ensino devera § 2%. Entende-se por Unidades de as Esco S 3%. Sa considerad segm idade escolar e lo: Lei n° 6797-06-fs, Prefeitura Municipal de Vitéria I - os alunos matriculados e freqientando regularmente; II - os pais ou responséveis pelos alunos especificados no inciso anterior; III - os profissionais do mMagistério, em exercicio na Unidade de Ensino; IV - o pessoal administrative e de servicos gerais, designado como servidor, em exercicio na Unidade de Ensino; V - representantes da comunidade local. § 42. Entende-se por responsdveis pelos alunos aquelas pessoas devidamente cadastradas pela escola. S 5#. A commidade escolar é formada pelos segmentos discriminados nos incisos I, II, III e ive @ comunidade local é representada pelos incisos II e V. Art. 2%, A autonomia dos Conselhos de Escola seré exercida nos limites da legislacao educacional @ da legislacdo referente & aplicagao de recursos ptblicos em vigor, das diretrizes da politica educacional vigente, emanadas das esferas federal, estadual e municipal e do compromisso com a democratizacdo das oportunidades de acesso e permanéncia de todos na escola publica de qualidade social. Art. 3#. Para que o Conseiho de Escola receba subsidios do Poder Piblico municipal, Federal, bem como demais recursos assegurados em lei, deverd organizar- se na forma de pessoa juridica de direito privado, sem fins luerativos, com a finalidade de gerir estes recursos, da autonomia financeira para a no, com participacao dq \ Lei n® 6797-06-fls, 3 - Prefeitura Municipal de Vitoria S$ 1%. 0 Conselho de Escola serd 0 & qual se vincula, Gesignado pelo nome da Unidade de Ensi Gevidamente inscrito em Cartério de Registro de Pessoas Juridicas e no Cadastro Nacional de Pessoas Juridicas. § 22. © Conselho de Escola deverd adotar estatuto padrao, elaborado coletivamente pela Secretaria de Educacéo e pelos Conselheiros escolares, aprovado em Assembléia Geral, especialmente convocada para este fim e devidamente registrado no Cartério de Registro de Pessoas Juridicas. Art. 4%. 0 Conselho de Escola deverd congregar iniciativas que se destinem I - prestar assisténcia aos alunos, respeitando a legislagao em vigor; II - contribuir para o funcionamento eficiente da escola; III - promover, em caréter complementar e subsididério, a melhoria qualitativa do ensino; Iv - colaborar na formulac&o de uma politica educacional de qualidade social. Art. 5%. 0 Conselho de Escola sera criado por tempo indeterminado e a dissolucdo do referido Orgdo 86 podera ocorrer, quando extinta a Unidade de Ensino A qual estiver vinculado. Capitulo II - Da Natureza Art. 6%. Os Conselhos de Escola terdo natureza consultiva, deliberativa e fiscalizadora, cabendo idade de Ensino, @ cada um deles decidir, no 4mbito da ios gerais reli diretrizes e c: vos a sua aco, organ zaco e relacionamento com a coiunidade, ey \ confor dade com esta Lei. } Lei n® 6797-06 Prefeitura Municipal de Vitoria § 18. As funcgdes consultivas sao aquelas que tém papel natural de aconselhar, de dar consultas, de emitir opinides, pareceres sobre um dado assunto, num processo de orientacéo & escola e a interessados em geral. S 2%. As fungtes deliberativas consistem no exame de uma situacdo, tendo em vista a tomada de decisdo e a aprovagao de diretrizes e linhas de acao da Unidade de Ensino, em consonancia com a legislacao vigente. S 3%. As funcSes fiscalizadoras veferem-se ao acompanhamento, a fiscalizac&o ou controle e a avaliacdo de todas as acées desenvolvidas pela Unidade Ge Ensino, inclusive as que se referem a aplicacéo dos recursos financeiros repassados as escolas ou por ela captados . Capitulo III - Da Constituigaéo + So membros dos Conselhos de Escola: I - Diretor da Unidade de Ensino, representante nato; II - representantes do grupo do Magistério; III - representantes dos serv Iv - representantes de pais ou 0 com esta Lei; responsdvel legal pelo aluno, de ac Vv - representantes de alunos, a partir de 10 anos de idade; VI - xepresentante eleito pelas entidades de movimentos comunitérios do bairro onde a, Unidade de Ensino estdé localizada. Lei n? 6797-06. Prefeitura Municipal de Vitoria S$ 12. Entende-se por movimentos comunitarios as entidades do bairro que se organizam para defender interesses deste grupo social, voltados para a melhoria da qualidade de vida local. § 22. Este colegiado sera paritério com o mesmo numero de representantes para cada segmento, de acordo com os seguintes critérios: I - © segmento representativo da comunidade sera paritério com o Diretor; II - 0s segmentos magistério, servidores, alunos © pais terdéo no minimo dois e, no maximo, trés representantes, a serem definidos pela Assembléia Geral, havendo registro em livro proprio de ata. S 38. Nos Centros Municipais de Bducagéo Infantil a representacao do segmento de alunos seré exercida pelos pais ou responsdveis. § 4%. Em cada segmento haverd o mesmo mimero de titulares e suplentes. art. : Seraéo automaticamente desligados dos Conselhos de Escola, dependendo das circunstancias a seguir discriminadas: I - 0 Diretor Escolar, quando afastado do cargo ou impedido legalmente, de exercé-lo; II - representantes dos segmentos dos e do magistério, sempre que, por qualquer motivo, arem de atuar na Unidade de Ensino; III - representantes dos sesmentos de alunos, a partir do momento em que ndo is pertencerem ao corpo discente da Unidade de Ensino; IV - representantes dos segmentos pais de alunos, desde que o(s) filno(s) nado mai pertenca(m) ao corpo discente da Unidade de Ensino; Lei n? 6797-06-15. 6- Prefeitura Municipal de Vitéria V - representante da comunidade, quando este ndo for mais morador do bairro. Capitulo Iv ~ Das Atribuicées Art. 98. Sao atribuicdes dos Conselhos de Escola: I - participar do processo de construgéo do Projeto Politico Pedagégico da Unidade de Ensino; IZ - primar pela gest&o democrdética no ‘iano da Unidade de Ensino; III - discutir com os segmentos e deliberar sobre as metas e os objetivos a serem alcancados em cada ano letivo, de acordo com o Projeto Politico Pedagégico, bem como discutir os objetivos, metas e prineipios da politica educacional do Municipio de Vitéria, avaliando-os ao final de cada periodo; Iv - trabalhar na superacdo das. préticas individualista e corporativista, integrando segmento com segmento, Unidade de Ensino com comunidade escolar e comunidade local; V - promover atividades sécio-culturais que sirvam para: a) integrar a comunidade escolar A comunidade 1 b) complementar © enriquecer as atividades pedagégicas; VE - participar da integracio dos turnos da wnidade de snsino, jfacilitando atingir os ©, bjetives propostos no Projecto Politico Pedagégico; viI - encaminhar o processo de eleig&éo do Diretor da Unidade de Ensino, conforme regulamentacao cooperacdo com as organizacGes que representam os segmentos \ | - estabelecer relacéo — de\\\ | Lei Prefeitura Municipal de Vitéria que compéem a comunidade escolar e a comunidade local, tais como, grémio estudantil, sindicatos e movimentos organizado: IX - divulgar e garantir o cumprimento 9.597, do Estatuto da Crianga e do Adolescente, da Lei de 1999, do Programa Federal de Hducacdo Ambiental e da legislacéo educacional vigente nos Ambitos federal, estadual e municipal; *% = - acompanhar, em parceria com o Conselho Municipal de Educagéo de Vitéria - COMEV, a proposta politico-pedagégica do Municipio e dar a sociedade das reais condigdes de sua aplicabilidade; XI - incentivar a pesquisa cientifica na érea das ciéncias sécio-educacionais; XII - garantir que a comunidade escolar no pague taxas pelos servicos prestados pela Unidade de Ensino; XIII - viabilizar assembléias por segmento para definir as prioridades de aplicacdéo dos recursos destinados 4 Unidade de Ensino; xIV - elaborar, deliberar e fiscalizar © plano de aplicacdo das verbas destinadas a Unidade de Ensino, a partir das assembléias dos segmentos; XV - colaborar com a Unidade de Ensino, quando solicitado, para andlise e encaminhamento de problemas administrativos e pedagégicos, antes de passar para a esfera superior; “VI - acompanhar a execucdo das imo, considerand » construgSes e reformas na Unidade de » Custos @ beneficios, podendo, sara isso, qualidad solicitar assessoria técnica municipal qualificada no ramo. Capitulo Vv - Do Processo Eletivo \\ eleic&o dos representantes\ { | \ | Art. 10. dos Conselhos de Escola seré realizada por segmento, em Let n° 6797-06-fi, 8 Prefeitura Municipal de Vitoria votacéo direta e secreta, na mesma data, em todas as Unidades de Ensino Pardgrafo Unico. A eleicaéo de que trata © caput deste artigo tera calenddrio especifico, mediante Porta a ser expedida pela Secretaria de Educagao. Art. 11, Poder&o ser candidatos: I - do segmento do Magistéric: os integzantes do grupo do magistério estatutérios lotados oficialmente na Unidade de Ensino; II - do segmento do Servidor: os servidores celetistas, estatutérios, contratados e aqueles terceirizados, com atua¢do na Unidade de Ensino, exceto os mencionados no inciso I; IIE ~ do segmento Aluno: os alunos regularmente matriculados na referida Unidade de Ensino, com dez anos de idade ou mais e com freqiéncia escolar a ser definida na Portaria de eleicéo, emitida pela Secretaria de Educacdo; IV - do segmento Pais: 0 pai, a mée ou responsdvel legal pelo aluno regularmente matriculado na referida Unidade de Ensino. 5 havendo Néo integrantes do segmento do magistério em conformidade com o inciso I, poderdo candidatar-se os servidores do magistério, efetivos , celetistas ou c em localizac&o provisé: atades por E vedada a inscricéo de idatos em mais de um segmento. Art. 12. Poderéo —- votar Lei n? 6797-06--fls. 9- Prefeitura Municipal de Vitoria I - do segmento do Magistério: os integrantes do grupo do magistério em exercicio na Unidade de Ensino; II - do segmento do Servidor: os servidores celetistas, estatutdrios, contratados e aqueles terceirizados com atuagéo na Unidade de Ensino, exceto os mencionados no inciso III - do segmento de Alunos: os alunos regularmente matriculados na referida Unidade de Ensino, com dez anos de idade ou mais e com freatiéncia a ser definida na Portaria de eleicao, emitida pela Secretaria de Educacao; Iv - dos Pais: o pai ou a m&e ou responsdvel legal ou o respons4vel indicado pela familia, com direito a um voto, qualquer que seja o ntimero de filhos matriculados na Unidade de Ensino. S 1%. Os integrantes do grupo magistério e demais servidores lotados na escola, com atuacéo fora do ambito das Unidades de Ensino, em licenca sem vencimentos ou afastados para freaiiéncia a cursos de Mestrado e Doutorado néo poderéo votar. S 22, Os votantes deverao ser relacionados pela Comisséo Eleitoral da Unidade de Ensino em lista propria, por segmento, até 24 (vinte e quatro} horas antes do pleito eleitoral. S 3%. Cada votante terd direito somente to a um voto, independente de pertencer a mais de um segmer numa mesma Unidade de sngino. § 4%. 0 profissional do Magistério que possuir duas matriculas na mesma Unidade de En: direito a um vote, se for localizado em Unidade: Gistintas terd direito a votar em cada uma delas Lei n° 6797-06-15, 10 Prefeitura Municipal de Vitéria S 5%. 0 profissional do Magistério com lotagéo e efetivo exercicio em determinada Unidade de Ensino, com extenséo de carga hordéria em Unidade de Ensino distinta, teré direito a voto apenas na Unidade de Ensino de origem. Art. 13. Por convocagaéo do Diretor em exercicio, cada segmento realizard uma indicard em sua Unidade de Ensino um vepresentante para compor a comisséo coordenadora das eleicdes, que serd paritdrio para representantes do respective Conselho. § 12. Os membros da comisséo eleitoral n&o podem ser candidatos a membros do Conselho. § 2%. A Comissd0 eleitoral da Unidade de Ensino contaré com 0 apoio dos servidores na organizagao dos trabalhos referentes a esta eleicao. Art. 14. 0 mandato dos representantes dos Conselhos de Escola tera duracéo de 03 (trés) anos. s 1 de Escola poderéo ser candidatos a uma reeleic&o na mesma Os representantes dos Conselhos Unidade de gnsino. S 2%. Os representantes dos Conselhos de Esc! » eleitos ou reeleitos, devem tomar posse perante © Prefeito Municipal, excetuande as eleicdes realizadas para suprir casos de vacancia. § 3%. Os representantes dos Conselnos Ge Escola, eleitos ou reeleitos, devem ser empossadog mediante termo de posse e compromisso, assinado e: préprio, e entrarao em exercicio imediatamente. Let? 6797-06-fls. 11 Prefeitura Municipal de Vitéria Art. 15. Apés a posse dos membros do Conselho de Escola, deveré ser convocada Assembléia Geral para: I - eleger e dar posse & Diretoria, exceto o 1* tesoureiro, escolhida entre os membros eleitos do Conselho de Escola; II - eleger e dar posse ao Conselho Fiscal, escolhido entre os pais presentes na Assembléia Geral. Art. 16. até trinta dias apés a posse da Diretoria e do Conselho Fiscal, o Conselho de Escola deveré encaminhar ao érg&o préprio da Secretaria de Educacdo, ata da respectiva Assembléia Geral, devidamente registrada em Cartério, juntamente com a rela¢ao dos nomes, enderegos, telefones, C.P.F., Carteira de Identidade, nacionalidade, estado civil, profiss4o dos membros e suas respectivas fungdes. Art. 17. 0 membro que faltar a trés reunides consecutivas, ou a cinco reunides n&o consecutivas, sem justa causa, perderé o mandato, assumindo © suplente do segmento. Art. 18. A destituicéo do mandato de qualquer membro do Conselho de Escola, exceto do Diretor, serd através da assembléia do segmento, na referida Unidade de Ensi rme estatuto, salvos os casos previstos no 1 Art. 17 desta Lei. Art. 19. a vacancia da representatividade de um dos titulares, assumird o suplente | mais votado do segmento, salvo se o mesmo de tao seréo chamados o\\ » tir da\ On mandato por escr. + quanc suplentes secuintes e na inexisténcia de suplentes para Lei n° 6797-06-Is. 12 Prefeitura Municipal de Vitéria assumir, novas eleicées dever&o acontecer, desde ave sejam ntes realizadas no prazo de até 60 (sessenta) dias anteced& a data prevista para renovacao de todo 0 colegiado. § 1%. 0 conselheiro eleito, com base no © caput deste artigo, completardé o mandato de que determi seu antecessor. § 2*, As eleicées de que trata o caput deste artigo seréo realizadas em assembl: geral de cada segmento, num prazo m&ximo de até quinze dias, contados a partir da Wiltima reuniao, conforme ata que acuse trés faltas consecutivas ou cinco faltas intercaladas, sem justa causa, ou desisténcia do conselheiro, por escrito. § 3% Para conduc&o das eleigées de que trata 0 caput deste artigo, serdo responsaveis: I - © Conselho de Escola, quando, no mdximo, dois segmentos elegiveis estiverem desprovidos de representantes no colegiado, em perfodo concomitante; II - uma comissdo eleitoral da Unidade Ge Ensino constituida especificamente para este fim, quando trés ou mais segmentos estiverem desprovides de representantes no Colegiado. § 42. As eleicdes de que trata este artigo independeréo de que seja instituida Comissdo Eleitoral Central. S 5%. Caberd a Secretaria de stas eleicées Art. 20. Ficam impedidos participarem como candidatos ou membros representantes Guaisquer dos segmentos do colegiado aqueles que ten! Lei n? 6797-06-Als, 13 - Prefeitura Municipal de Vitoria sofrido condenacdo criminal, salvo os reabilitados na forma da Lei. Capitulo VI - Da Organizacao Art. 21. Sdo dérg&os administrativos, consultivos, deliberativos e fiscalizadores dos Conselhos de Escola Gas Unidades de Ensino do Municipio de \ dos em Estatuto: I ~ Assembiéia Geral; II - Diretori III - Conselho Fiscal. Art. 22. A Assembléia Geral, composta Por todos os segmentos da comunidade escolar, é a inst@ncia méxima de deliberacdo § 12 Compete & Assembléia Geral: I - conhecer o balango financeiro e o relatério sobre o exercicio findo, deliberando livremente sobre os mesmos; II - eleger e dar posse aos membros do Conselho Fiscal e seus suplentes; III - eleger © dar posse aos membros da Diretoria e seus supl IV - destituir membros do Conselho de nites; Escola e Diretoria, bem como seus suplentes, & excec&o do Giretor da unidade de ensino; V - homologar a destituicao de membros do Conselho de Escola. 5 2°. A aco prevista no inciso = do § 1° ocorrerd em Assembléia Geral ordindria, no més de marco de cada ano. Lei n® 6797-06-1s. 14 - Prefeitura Municipal de Vitéria S 3%. A destituic&o prevista no inciso Iv do § 1% ocorreré previamente em Assembléia, por segmento. Art. 23. A Diretoria que exercerd as ibuicdes que nao sejam privativas dos demais drg&os do Conselho de Escola seré constituida pelos seguintes cargos: I ~ President II - Vice Presiden II - Secretério e suplente; III - i° Tesoureiro e 2° Tesoureiro § 1%. 0 diretor da unidade de ensino sera escolhido entre os membros do conselho para ser o Presidente ou i* Tesoureiro do colegiado. § 2%. 0 Presidente, o Vice-Presidente, o Secretério e seu respectivo suplente deverdo ser eleitos © empossados na mesma Assembiéia Geral, para exercerem um mandato de trés anos, permitida uma reeleicdo. 5 32. 0 1" e 0 2% Tesoureiro deverdo ser eleitos em Assembidia Geral, dentre os integrantes do segmento do Magistério, para exercer um mandato de trés anos, permitida uma reeleicdo, exceto se o 1° Tesoureiro etor da for 0 Di idade de ensino. § 42 £ vedada a acumulacdo de fun¢gdes Art. 24. A Diretoria compet: I - executar, apés rovagéo do | Conselho de Escola, © orgamento anual da Unidade de Ensino, aplicacéo e movimentagéo de recursos financeiros recebidos\\| prestando contas 4 Secretaria de Bducecéo; Lei n? 6797-06-15, 15 - Prefeitura Municipal de Vit6ria II - encaminhar ao Conselho Fiscal o balango e o relatério financeiro, antes de submeté-io A cdo da Assembléia Geral; III - enviar & Secretaria de Educac4o, os balancetes financeiros (relatérios circunstanciados), elaborados de acordo com as normas vigentes e instruidos com a prestacdo de contas analisada pelo Conselho Fiscal na forma do Estatuto do Conselho de Escola; Iv - exercer as demais atribuicées necess4rias ao funcionamento da entidade; V - decidir sobre os casos omissos no Estatuto do Conselho de Escola. Pardgrafo wmico. As atribuicées de competéncia da diretoria e seus respectivos suplentes serao descritas no Estatuto do Conselho de Escola. Art. 25. 0 Conselho Fiscal é 0 érgao fiscalizador da atividade econémica e financeira do Conselho de Escola, constituindo-se de trés membros titulares e igual numero de suplentes do segmento de pais, maiores de dezoito anos, eleitos em Assembléia Geral Ordindria. § 12 0 mandato dos membros do Conselho Fiscal serd de trés anos, sendo permitida uma reeleicao. § 2° Os membros do Conseiho Fiscal nao participam das deliberacSes do Conselho de Escola. Art. 26. Compete ao Conselho Fisca: I - examinar os documentos contébeis da entidade, a situagéo financeira do Conselho de Escola e os NY dade de Ensino; \ v cer sobre @ execucdo do: lores em depésito, e emitir pi recursos da U Lei n? 6797-06—fls, 16 - Prefeitura Municipal de Vitoria II - apresentar a Assenbléia Geral Ordindria parecer sobre as contas da Diretoria; III - apontar & Assembléia Geral as irregularidades que descobrir, sugerindo as medidas que reputar necessérias; IV - convocar Assembléia Geral Ordinéria, se o Presidente do Conselho retardar por mais de um m&s a sua convoca¢gado e Assembléia Geral Extraordindr. sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes; Vv - sugerir A Assembléia Geral as medidas que considerar titeis aa Conselho de Escola, quando for apurado qualquer ato praticado pela Diretoria sem a observancia das normas vigentes; VI - solicitar ao 1% Tesoureiro a prestacdo de contas, quando entender que serdé necessdria apreciacdéo desta Capitulo VII - Do Funcionamento Art. 27. Os Conselhos de Escola do Sistema Municipal de Ensino reunir-se-do em Assembléia Geral, para avaliacdo e planejamento dos seus trabalhos. Art. 28. 0 Conselho de Escola reunir- 4 no ambito de suas Unidades de Ensino: I~ ordinariamente, uma vez por més, por convocagao do Presidente, com 72 horas de antecedéncia e pauta claramente definida; IX - extraordinariamente: a) por convocac&o do Presidente; ou b) a pedido da maioria simples, oficiando a Presidéncia, com a especificacéo da pauta Pardégrafo ico. assembléia geral os Conselhos de Escola do Prefeitura Municipal de Vitéria Municipal de Ensino, para avaliagdo e planejamento dos seus rabalhos. Art. 29. As reunides do Conselho de Escola seréo realizadas com maioria simples dos membros que os compéem. S 1%. As deliberagées ocorrerdéo com a maioria simples dos membros presentes A reunido, desde que a maioria dos segmentos estejam representados. S 22. Os Conselhos de Escola poderao constituir comissdes de trabalho para execucéo de tarefas que requeiram atingir objetivos imediatos. Art. 30. 0 membro do Conselho de Escola fara jus ao certificado de participac&o emitido pelo érgao proprio da Administrac&o Municipal/Secretaria de Educacdo, desde que, durante uma gestdo, participe de, pelo menos, 85% das reuniées previstas no Art. 27 desta Lei. Capitulo VIII - Dos Recursos do Conselho de Escola Art. 31. Constituirdéo recursos do Conselho de Escola: a) doacdes, subvencées, auxilios e quaisquer outras verbas que a ele forem concedidas por qualquer pessoa de direito pblico ou de direito privado; b) a renda auferida com a exploracao da cantina da Unidade de Ensino e com a realizac&o de festas, exibicées, bazares, prendas ou quaisquer outras promocées. S 1* Fica o Poder Executivo Municipal transferir recursos financeiros para os Conselhos de Sscola regularmente constituidos, sob a forma de subvengdes ou auxilios, mediante prévia aprovacéo pela Lei n? 6797-06. 18 Prefeitura Municipal de Vitéria Secretaria de Educac&o do plano de trabalho e da aplicacao de recursos, comprovando que os membros do Conselho de Escola se encontram no pleno exercicio de seus mandatos. S 28 0 Pode Municipal poderd, ainda, delegar acs Conselhos de Escola a execucéo de projetos, mediante a celebracéo de convénios, observadas, quando cabiveis, as exigéncias do § 1* artigo. § 32 Os recursos financeiros dos Conselhos de Escola serdo depositados em conta bancdria propria, mantida em estabelecimento federal de crédito, efetuando-se sua movimentagéo por cheques nominais, assinados pelo 1* e 2% ‘Tesoureiros, respondendo solidariamente os membros da Diretoria que aplicarem indevidamente recursos da entidade. Art. 32. Os recursos do Conselho de Escola serdo destinados: I - a atender, direta ou indiretamente, aos alunos e as atividades pedagégicas e administrativas da Unidade de Ensino; mr - manutenco dos prédios e equipamentos escolares, visando & melhoria da qualidade de ensino, por meio de obras de pequeno porte; III - & aquisicéo de materiais de consumo e permanente, necessdrios a Unidade de Ensino, a conta de recursos transferidos pelo Poder Piblico; Iv - as despesas administra: Jas para o seu funcionamento, respeitando as alineas anteriores. vedado ao Conselho de Escola: | Lei a” 6797-06-19» Prefeitura Municipal de Vitéria II - construir iméveis com recursos oriundos de subvencdes ou auxilios recebidos do Poder Piblico, da iniciativa privada ou quaisquer outras fontes; TIT - conceder empréstimos ou dar garantias de aval, fianga, caugdo, sob qualquer forma; Iv - adquirir veiculos; V - empregar subvengdes, auxilios ou recursos de qualquer natureza, em desacordo com os projetos ou programas a que se destinam; VI - complementar vencimentos ou saldrios de servidores ou contratar pessoal para servir na Unidade de Ensino, excetuando-se a contratacdo de mao-de- obra para execugdéo de peguenos reparos necessdrios & conservacdo da escola. Capitulo IX - Da Prestagao de Contas Art. 34. 0s Conselhos de Escola prestaréo contas & Secretaria de Educacdo, de todos os recursos recebidos e demais arrecadacées, devendo ter como parte integrante o parecer do Conselho Fiscal com reconhecimento de firma de seus conselheiros, em cartério, bem como observar as seguintes datas base para prestacdo de contas: I - 31 de julho - em relac&o as despesas realizadas meiro a 30 de junho de cada ano; - concernente as despesas realizadas de 1* de julho a 31 de dezembro do ano anterior § 1°. Excetuam-se do caput deste artigo as prestacées de contas dos recursos federais destinados a alimentacgéo escolar e demais recursos federais, relacionados a programas e projetos, que deverdo ser Lei n° 6797-06-fls. 20, Prefeitura Municipal de Vitoria eiro entregues, impreterivelmente, até o dia 10 de jan subseqiente. § 22. Considerar-se-ao nado aprovados os processos de exercicios anteriores pendentes de prestacdo de contas ou com irregularidades nao sanadas. § 32. Entende-se por irregularidades as pendéncias no sanadas no prazo de 30 dias, imediatamente apés notificagao Art. 35. A Diretoria do Conselno de Escola encaminharé & Secretaria de Educacéo, até 31 de janeiro de cada ano, Relatério Circunstanciado de cada processo, com movimentacdo de recursos entre 1* de janeiro e@ 31 de dezembro de cada ano, acompanhado de extratos bancérios das contas correntes e das contas de aplicacées financeiras, devidamente autenticados pela instituicado financeira. Art. 36. As transferéncias de recursos para o Conselho de scola est&o condicionadas a ade das prestacées de contas e ao cumprimento da legislag&o vigente, excetuando-se os recursos para alimentagéo escolar e para pagamento de dgua, energia elétrica e telefone. Art. 37. A utilizacao dos recursos origindrios do Conselho de Escola para pagamento de despesas, a titulo de capacitagdo de recursos humanos e destinada a servidor que j4 integre o quadro de pessoal do Municipio de ria, somente poderd ocorrer se a realizacéo da referida capacitacéo se processar fora de do servidor e desde que a carga \y horério normal de tr horéria prevista seja igual ou superior a oito horas. Lei n° 6797-06-ls. 21 ~ Prefeitura Municipal de Vitoria § 18. As propostas de trabalho de que trata o caput deste artigo deverdéo conter: documentos pessoais, certiddo negativa de débito com o Municipio de Vitéria, curriculum vitae, justificativa para a escolha do palestrante, temas a serem trabalhados, bem como resumo do trabalho a ser apresentado. S 2%. As despesas decorrentes da contratacaéo deverdo ser previamente levadas ao conhecimento da Secretaria de Educacgdo, para andlise e aprovacao. Art. 38. Os bens méveis adquiridos com recursos do Conselho de Escola teréo sua propriedade transferida ao Municipio de vitéria, no prazo de trinta dias Art. 39. A Diretoria do Conselho de Escola, na medida da participagio de cada membro, xespondera solidariamente pela aplicacéo e controle dos recursos do Conselho de Escola e ficaréo seus integrantes submetidos, na qualidade de agentes piiblicos, aos principios que orientam a Administracéo publica, as responsabilidades e penalidades estabelecidas no Estatuto dos Funciondrios Publicos do Municipio de vitéria e na Lei nf 8.429, de 1992 (Lei de Improbidade Administrativa). Art. 40. © Presidente ou o i Tesoureiro do Conselho de Escola que ndo aplicar os recursos de acordo com a legislacdo pertinente, nado prestar xados nos Artigos 34 e 35 desta Lei ou contas S prazos io tiver ais) prestacdo(des) de contas aprovada(s), que seré afastado do cargo de Diretor da Unidade de Ensino, por um prazo maximo de 90 dias, para apurac&o dos fatos. Art. 41. © Presidente ou o selno de Escola, ccup. Tesoureiro do ¢ 2 do cargo Lei n” 6797-06-fs Prefeitura Municipal de Vit6ria Diretor da Unidade de Ensino, no prazo de trinta dias, contados do término de sua gestéo e/ou do ato de sua exoneracdéo, deverd prestar contas & Secretaria de Educacdo, de todos os recursos repassados ao Conselho de Escola, inclusive dos bens méveis adquiridos no periodo. Art. 42. 0 processo de prestacdo de contas do Conselno de Escola obedecerdé ao que dispuser a Secretaria de Educacao. Art. 43. © Estatuto padrao dos Conselhos de Escola deveré, no prazo maximo de noventa dias, adequar-se as disposigdes previstas nesta Lei. Capitulo X - Das Disposicées Transitérias Art. 44. Nos casos de criacdo ou incorpora¢do de Unidades de Ensino no Sistema Municipal de Ensino, fica estabelecido o prazo m4ximo de sessenta dias, @ contar da data do inicio do periodo letivo, para iniciagdo do processo de implantac&o do Conselho de Escola. Art. 45. A Unidade de Ensino, conveniada com 0 Municipio de vitéria, no prazo de trés is, antes da criacdo da Comissdo Eleitoral Central, deverdé manifestar, por escrito, a Secretaria de Educacéo, seu interesse na implantac&o do Conselho. Art. 46. Para cue os Conselhos de Escola do Sistema Municipal de Ensino nao tenham seus trabalhos interrompidos, 0 Secretdério de Educacdo baixaré ato, moventa dias antes do encerramento dos mandatos, constituindo a Comissao Eleitoral Central para promover processo de eleic&o dos novos conselheiros. Lei n* 6797-06-fls, 23 - Prefeitura Municipal de Viu Art. 47. Em caréter excepcil devidamente justificado, o Secret, © de Educag&o poderd prorrogar, em até 90 (noventa) dias, o mandato dos Con elhos de Escola. Art. 48. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicacdo. Art. 49. Ficam revogadas as 3.776, de 24 de janeiro de 1992, © 4.435, de 22 de maio de 1997, Paldcio Jerénimo Monteiro, em 29 de novembro de 2006. | | Joao os Coser Prefeit®\Municipal Ref. Proc.5439410/06 /stn

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