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Equinos CMEC
Equinos CMEC
Equinos CMEC
TÉTANO: quando não foi feita a aplicação do soro antitetânico. Doença infecciosa fatal.
IMPORTANTE:
Pilares da
Neonatologia
Os cuidados neonatais começam durante a Equina
NUTRIÇÃO: dieta balanceada durante toda a gestação → bastante proteína, carboidrato e fibras.
VACINAS: protocolo vacinal de acordo com cada propriedade → principais doenças naquela
propriedade.
• LEPTOSPIROSE: vacinar éguas vazias; 3° mês e 6° mês de gestação. Leptoequus® (agentes dessa
vacina: Leptospira: icterohaemorrhagiae, canicola, bratislava, copenhageni, pomona,
grippothyphosa, tarassovi, hardjo prajitno, andamana, ballum, wolffii e pyrogenes). Doença
comum em fazer aborto nesses períodos.
• HERPESVÍRUS: tipo 1 e subtipo 1P e 1b. Vacinar éguas vazias; 5°, 7° e 9° mês de gestação.
• LEXINGTON GOLD: agentes dessa vacina – Herpesvírus 1 e 4, Influenza (cepa da influenza está
mais atualizada), Tétano, Encefalomielite leste e oeste. Vacinar éguas vazias e 10° mês de
gestação → melhorar a qualidade do colostro para passagem de imunoglobulinas.
VERMIFUGAÇÃO: vermífugos corretos para as éguas prenhez → todos da família das Ivermectinas
(Abamectina). Pode-se usar associações → Praziquantel ou Pirontel. NUNCA usar vermífugos a base de
Triclorfon → aborto. Sempre fazer o coproparasitológico a cada 3 meses e desverminar as éguas acima
de 400 ovos.
ORGANIZAÇÃO: evitar lotação de piquetes → gera estresse, disputa de alimento → cortisol → aborto;
Tentar separar por previsão de parto em cada piquete, organizando os lotes. Limpeza de piquetes e
cocheiras. Água limpa → a vontade, maior causa de aborto é a falta de água.
RECEPTORAS: são negligenciadas, precisam ser muito bem tratadas assim como as matrizes.
–
• Da concepção até 60 dias: verificar tônus uterino, tamanho e desenvolvimento da vesícula
embrionária, presença de batimento fetal.
• Exame físico geral e obstétrico.
• P4: semanal até 120 dias de gestação. Período gestacional:
335 - 342 dias (11
• US transretal e transabdominal. meses)
Streptococcus sp Mucor sp
É a inflamação da placenta por bactérias, fungos, vírus
ou protozoários.
ASCENDENTE: a partir da cérvix. Apenas a porção
caudal estará inflamada.
DIFUSA/FOCAL: por ser via hematógena, toda ela estará inflamada.
MUCÓIDE: útero e cornos uterinos estarão afetados.
AGENTES:
BACTÉRIAS: S. Zooepidemicus, Leptospira sp, E. Coli, Crossiela equi, P. aeruginosa.
FUNGOS: Aspergillus, Mucor, Hystoplasma, Cryptococus, Cândida.
VÍRUS: herpesvírus.
PROTOZOÁRIO: babesia.
FATORES PREDISPONENTES: éguas multíparas, de meia idade a velhas e conformação perineal
defeituosa.
SINAIS CLÍNICOS: na maioria das vezes não apresenta nenhum sinal, quando apresenta são eles:
Dividido em 3 fases:
FASE 1: prodrômica. Preparação. SINAIS: inquietação, sudorese. DURAÇÃO: 30min a 4h. fase de
contração e pressão.
FASE 2: expulsão do feto → NÃO PODE PASSAR DE 20 A 30min. Eliminação do fluido alantóico, entrada
do feto no canal do parto e expulsão fetal. Cálculo alantóico → hipomane, achado de parto sem
significância clínica. OBSERVAR: apresentação, posição e postura do potro.
FASE 3: expulsão dos anexos fetais. DURAÇÃO: 30 a 90min. Placenta deve ser avaliada imediatamente a
sua expulsão. Verificar possíveis pedaços que ficaram ligados ao miométrio.
Órgão transitório responsável por trocas metabólicas. Fornece informações em relação a disfunções que
possam ter afetado o bem-estar fetal, ou ocasionado alterações clínicas no potro recém-nascido. TIPO
DE PLACENTA DE EQUINOS: epiteliocorial difusa, microcotiledonária e adecídua. Organizar ela em
formato de F. Verificar:
• Alterações na coloração.
• Espessamento.
• Integridade. Corpo gravídico
• Secreções
Não tem passagem de imunidade pela placenta, apenas
pelo colostro. Peso: precisa ter 11% do peso do potro, se
for mais de 11% indica edema – inflamação. COLORAÇÃO:
normal – avermelhada ou marrom com superfície
aveludada. PATOLOGIA: áreas pálidas ou fibróticas
Estrela
indicando deslocamento. cervical
DISMATURO: nasceu no tempo correto, mas tem sinais de imaturidade. Tem uma melhor adaptação
extra uterina.
PREMATURO: nasceu antes do tempo correto e apresenta sinais bem evidentes disso. Maior dificuldade
de adaptação extra uterina.
PÓSMATURO: potro que ficou demais dentro do útero, atraso no parto.
Como os níveis de Cortisol influenciam na maturação do potro? O aumento da concentração pré e pós
parto de Cortisol → faz com que o potro termine de maturar e ter as respostas fisiológicas adequadas
→ por esse motivo potros imaturos que poucas chances de sobreviver.
• 10 dias antes do parto previsto é considerado
imaturo. Pelos finos.
• Frouxidão ligamentar e tendínea.
• Cabeça abaulada.
• Ausência de “imprinting” potro-mãe. Ossos cuboides
OSSOS CUBÓIDES: ossos do carpo e tarso se desenvolvem nas últimas semanas de gestação → nascendo
prematuro esses ossos não tem a finalização desses ossos → ossos cuboides.
CAPSULAS DECÍDUAS: protegem o casco do útero da égua, Cápsula decídua persiste em potros
prematuros.
Acabou de nascer e ainda está em decúbito lateral, precisamos avaliar: pulso, tônus muscular,
respiração, estímulos nasais e mucosas.
Parâmetros Normalidade
Temperatura retal 37° - 39°C
FC 70 – 120 bpm
FR 30 – 50 mrm
TPC 2”
Mucosa Rósea
Mecônico Eliminado
Borborígmos ++
Glicemia 100 – 150 mg/dl
BORBORIGMOS: ainda não tem descarga cecal porque ainda não tem fibra para fazer a fermentação.
GLICEMIA: para saber se o paciente está mamando. Ele mama em torno de 2 em 2h. Hipoglicemia
acontece rápido em potros.
COLOSTRO: composto por Imunoglobulinas (IgG+, IgA e IgM) + Proteínas + CHO + Gordura + Vitamina +
Eletrólitos.
DOMPERIDONA: para ter a formação de leite na égua vazia. Estimula a lactação. DOSE: 1mg/kg ou
500mg/animal VO.
PROSTAGLANDINA: Lutalyse®. Simular o parto. 2 – 4ml IV, dose única → sudorese.
Pegar o suor da égua com uma toalha e colocar no potro → geralmente elas aceitam instantaneamente.
Manejo de potros órfãos quando não se tem uma égua para fazer o protocolo de adoção.
Apenas em internamento, casos mais graves, IV. Aminoven → aminoácidos. Lipovenos → lipídeos.
PROTOCOLO: glicose 5% + aminoven + lipovenos. 50-70 kcal/kg/dia Ex. Potro 30 kg x 50 kcal = 1500 kcal
dia.
Primeira evacuação em até 2h. A ingestão de colostro aumenta a motilidade do TGI estimulando a
eliminação. Quando não eliminado: Desconforto abdominal. Fazer enema. Comercial não pode fazer
muito, no máximo 3x por potro por conta de intoxicação por fosfatados.
ENEMA CASEIRO: mais indicado: Água morna + acetilcisteína (8 g em 200 ml de água) ou Água morna +
sabão ou Solução salina 0,9% + Óleo mineral.
ACOMPANHAMENTO DE PESO/ALTURA
• Acompanhamento do crescimento.
• Altura e peso ao nascimento.
• Padrão racial.
• Média de nascimento com 50 kg
• Média de nascimento com 1,00 metro de cernelha
• Ganho de peso de 1,2 a 1,5 kg/dia no primeiro mês.
–
POTROS: Agamaglobulinêmicos → nascem sem anticorpos. Hipoglobulinêmicos → nascem com poucos
anticorpos.
PLACENTA: Epiteliocoriônica (6 camadas) o que impede a transferência de IgG e IgE.
IMPORTANTE: sempre observar se o potro está mamando, se não estiver, descobrir a causa o mais
rápido possível.
Possíveis causas:
▪ Qualidade do colostro materno.
▪ Ausência de reflexo de sucção.
▪ Acidentes no nascimento.
▪ Falhas na ingestão.
Prevalência de FTIP de 16 a 37,8% (Tyler-mcgowan et al. 1997, Mcclure et al. 2003).
→ 74% que apresentam FTIP podem vir à óbito porque eles não conseguem se defender dos possíveis
agentes infecciosos.
▪ ELISA: exame rápido e barato de ser realizado (60,00 reais) → resultado em 10min. Faz o teste e
só trata quem precisa.
▪ Imunodifusão radial simples (IDRS).
PLASMA HIPERIMUNE: pode-se fazer plasma em todos os potros, porém o valor de cada bolsa é alto
então isso está diminuindo. Fazer o quanto antes.
COLOSTRO: até 8h após o nascimento.
Doença mais difícil de ser tratada em potros. SÍNDROME: Conjunto de sinais e sintomas observáveis em
vários diferentes processos patológicos e sem causa específica. DESAFIADOR: diferenciar da meningite
que é causada por bactérias → terá alterações no hemograma e esse é o diferencial.
DESAJUSTE NEONATAL OU MAU AJUSTAMENTO: Variedade de sinais neurológicos NÃO infecciosos no
pós parto imediato → na maioria das vezes é causado por hipoxia intrauterina.
▪ SINÔNIMOS: Encefalopatia neonatal, dummy foal, Barker, Wanderers.
▪ OUTROS TERMO: Encefalopatia hipóxico isquêmica, síndrome da asfixia neonatal → nem sempre
tem correlação com hipóxia ou falta de O2.
→ 1-2% dos potros nascidos tem síndrome do desajuste neonatal segundo PETER ROSSDALE.
Colesterol
▪ RED BAG: placenta espessada, avermelhada e grossa na estrela cervical → precisa ser rasgada
rapidamente para o potro nascer → EMERGÊNCIA!
▪ Cesária.
▪ Distocia.
▪ Tração excessiva do potro.
▪ Hemorragias.
▪ Sepse.
▪ Imaturidade neuroendócrina.
▪ Órfãos: má nutrição.
SINAIS NEUROLÓGICOS:
▪ Sonolência: muitas vezes por conta dos altos níveis de neuro
esteroides.
▪ Deambulação sem destino.
▪ Vocalização: “latir” → casos mais graves
▪ Distúrbios comportamentais.
▪ Convulsões.
▪ Head pressing.
▪ Opistótono.
▪ Protusão de língua
SISTEMA DIGESTÓRIO → Diarreia: por intolerância à lactose porque ainda não se tem a enzima lactase.
SISTEMA RESPIRATÓRIO: não se tem uma quantidade suficiente de surfactante.
SISTEMA RENAL: oligúria e anúria.
Definir o tratamento baseado em quais sistemas estão envolvidos. Identificar a causa. Descartar
infecções.
NUTRIÇÃO: parenteral caso ele não tenha reflexo de sucção. Nutrição trófica → pequenas quantidades
de leite na sonda para sinalizar TGI (Aminoven + lipoveno + glicose). Utilizar sonda nasogástrica.
Alimentação parenteral caso necessário.
FLUIDO: reposição volêmica, hidratação, nutrição, reposição de perdas. Não
pode fazer soro fisiológico em neonatos.
LEITE: 28% do peso vivo. Potros Dummies → 10% do peso vivo/24h.
Observada logo após o nascimento. Maior causa de óbitos em potros. Ele já se contamina em ambiente
intrauterino por placentite por exemplo. Logo após o nascimento → ambiente sujo, cura incorreta do
umbigo. Principais agentes: Escherichia coli, Enterobacter spp., Actinobacillus spp., Klebsiella spp.
(bactéria muito resistente), e Streptococcus spp.
▪ Hipoglicemia.
▪ BANDA CORONÁRIA: região de coroa de
casco com hipóxia → TRATAR!
▪ Diarreia. Revés fisiológico
▪ Taquicardia e taquipneia. Banda coronária com
▪ Estase intestinal / refluxo. hipóxia
▪ UVEÍTE: quando se tem manifestações
sistêmicas ela se demonstra nos olhos.
Acumulo de fibrina na região anterior dos
olhos.
▪ HIPÓPIO: acúmulo ventral de muco nos
olhos.
▪ MUCOSA: muito hiperêmica. Mucosa hiperêmica Hipopio
▪ REVÉS FISIOLÓGICA: ficam dormindo como se estivessem em ambiente intrauterino.
▪ Depressão, letargia, coma.
▪ Glicemia.
▪ Lactato.
▪ Aumento FC e FR.
▪ Cultura e antibiograma.
COMO FECHAR? Hipoglicemia, lactato alto, aumento de FC e FR, cultura sanguínea irá isolar bactérias.
ERITROGRAMA: baixa de eritrócitos pelo consumo excessivo de hemácias; hematócrito baixo.
LEUCOGRAMA: leucocitose por neutrofilia.
FIBRINOGÊNIO: marcador de inflamação tardia → aumentado.
PROTEÍNA AMILÓIDE A: marcador de inflamação rápida.
Conjunto de sinais clínicos que caracterizam a manifestação de dor que originalmente significa qualquer
dor no trato gastrointestinal. SINÔNIMOS: Cólica, Abdome agudo.
CÓLICA VERDADEIRA: quando se tem origem no trato gastrointestinal.
CÓLICA FALSA: quando a origem da dor é em algum órgão fora do sistema gastrointestinal. Ex: torção
testicular (garanhões), torção uterina (éguas).
Condições anatômicas e fisiológicas que predispõe a síndrome cólica em equinos segundo Thomassian
(2005):
▪ Tamanho do estômago em torno de 18 litros.
▪ Jejuno longo e preso a um mesentério alongado que fica livre na cavidade abdominal.
▪ Ceco com um grande volume, em torno de 30 litros e grande capacidade de fermentação.
▪ Flexura esternal, pélvica e diafragmática presentes no cólon maior são consideradas regiões de
possível parada de alimentos mal digeridos.
▪ Cárdia e piloro no estômago e válvulas ileocecal e ceco-cólica a nível intestinal onde a anatomia
pode predispor a situações de parada do alimento.
pouca oferta de fibras, grande oferta de concentrado que não corresponde a sua dieta
fisiológica, mudanças repentinas na dieta, redução na ingestão de água, confinamento por grandes
períodos, parasitoses (verminoses - Strongylus Vulgaris e Parascaris Equorum), estereotipias (sendo a
aerofagia a principal, apetite depravado), variações na atividade física e alterações ambientais
(condições da cocheira e transporte) já que os equinos são animais sensíveis a mudanças em sua rotina,
levando ao estresse que predispõe à síndrome cólica.
▪ Escavar o solo.
▪ Olhar para o flanco – segmento afetado???
▪ Escoicear o flanco.
▪ Deitar – decúbito esternal, lateral ou dorsal.
▪ Rolar no solo.
▪ Extensão do corpo – posição de
micção;
▪ Sudorese regional ou difusa.
▪ Bruxismo.
▪ Movimentos anômalos da cabeça.
▪ “Brincar com água”.
▪ Posição de “cão sentado”.
▪ POSIÇÃO ANTI-ÁLGICA: comum em cavalos com
gastrite.
▪ Depressão.
Todos esses sinais podem variar de LEVE, MODERADO A SEVERO.
1. Cólica idiopática.
2. Timpanismo.
3. Obstrução sem estrangulamento vascular (obstrução simples).
4. Obstrução intestinal com estrangulamento vascular.
5. Infarto sem estrangulamento.
6. Peritonite.
7. Enterite/colite.
8. Úlcera: gástrica ou duodenal.
9. Dor com origem em outros órgãos.
TROMBOEMBÓLICA: trombos.
▪ 1° Procedimento SEMPRE!
▪ Método diagnóstico e terapêutico.
▪ Evitar ruptura gástrica.
▪ Alívio da dor: íleo adinâmico.
▪ Lavagem gástrica por sifonagem.
▪ Pode ser o único tratamento: quando a cólica for a nível gástrico
geralmente se resolve apenas com sondagem.
▪ Contenção física e/ou química.
▪ Sonda flexível, longa e atraumática.
▪ Cavalos adultos: n° 15, n° 17.
▪ Lubrificar sonda (pomada lidocaína).
ESÔFAGO OU TRAQUEIA?
▪ Verificar o movimento de deglutição.
▪ Sonda pode ser palpada na região cervical esquerda.
▪ Maior resistência à medida que avança.
▪ Gases com cheiro característico (pasto, chimarrão).
AVALIAR:
▪ Conteúdo vindo pela sonda: quantidade, consistência, cor, odor e pH.
▪ Ausência de refluxo: estômago vazio ou compactado.
▪ Ruptura gástrica: sifonagem improdutiva.
AVALIAÇÃO DO pH:
▪ Animal sadio: Conteúdo gástrico com odor característico → chimarrão. pH entre 3 e 6 (ácido).
▪ Cólica gástrica: Odor fermentado, pH mais ácido que o normal.
▪ Cólica de intestino delgado: refluxo - odor fétido em grandes volumes em coloração amarelada
e pH entre 6 e 8 (básico).
▪ Velocidade de infusão (IV): 10-20 mL/kg/h → 2-4 mL/kg/h (equipo todo aberto).
▪ Choque: hipotensão, extremidades frias, baixa temperatura, taquicardia, taquipneia → 50-100
mL/kg/h.
o Salina hipertônica: NaCl 7,5% (4 mL/kg em 10-20 min.) → RESSUCITAÇÃO! Mais indicada
em caso de CHOQUE!
o Coloides: Plasma fresco congelado (2-8L/cavalo, IV. Nem sempre na emergência é o ideal
porque demora em torno de 1h para descongelar) e Hidroxietilamido (Voluven®): 10-
20mL/kg.
Quando o animal estiver desidratado primeiro se faz em torno de 10 litros de solução fisiológica ou
ringer lactato para depois entrar com a solução hipertônica.
FORMAS:
▪ Intermitente: sonda nasogástrica. A cada 1 ou 2h → intenção de
aumentar a motilidade, portanto precisa auscultar o paciente para
ver se essa água está progredindo ou está retida no estomago.
▪ Contínua: sonda nasoesofágica (sistema – foto ao lado).
Opção indicada a campo em caso de obstrução para baratear o
tratamento. Infusão: 5-10 mL/kg/h (inicial) → 10 a 15 mL/kg/h.
CONTRAINDICAÇÕES:
▪ Obstruções esofágicas.
▪ Íleo paralítico.
▪ Refluxo enterogástrico → indica que tem uma obstrução.
▪ Decúbito.
▪ Desidratação moderada, grave ou choque → parenteral.
α-2- AGONISTAS: Xilazina (0,2 – 1,1mg/kg) IV ou 2,2mg/kg, IM; Detomidina (0,005 – 0,04mg/kg) IV →
detomidina é a mais indicada porque tem um efeito mais prolongado. Posse associar com Butorfanol ou
Diazepam para manter o animal mais calmo.
OPIOIDES: Butorfanol 0,02 – 0,1mg/kg, IV ou IM, a cd 3-4 h - 0,02 – 0,05, IV (associação com α-2-
agonistas)
FENOTIAZÍNICOS: sedativos (não analgésico). Diazepam 0,03 a 0,5mg/kg, IV, TID ou QID (úlcera gástrica
em potros).
ANTINFLAMATÓRIO: não se faz no primeiro atendimento por conta de mascarar a dor. Apenas usar se
realmente tiver certeza que o paciente é clínico. Podendo ser:
Utilizado nos casos de timpanismo / hiper fermentação cecal (parado, sem descarga) quando apresenta
abaulamento da fossa para lombar direita. Se faz a punção do ceco para remover gás. Local de
referência:
▪ Palpar a coluna, 4 dedos abaixo dos processos transversos das vértebras lombares → fossa para
lombar (cranial a asa do íleo).
▪ Método pouco utilizado por medo, porém seguro.
Técnica:
1. Tricotomia ampla na fossa paralombar direita.
2. Antissepsia cirúrgica (luva e gaze estéreis).
3. Cateter 14g ou trocarter.
4. Pode ser utilizada para administração de fluidos no local para Tiflocentese
tentar desfazer compactações.
Avaliação físico-química e citológica da viabilidade das alças pela coloração do liquido peritoneal
(ultrafiltrado que faz a lubrificação das alças intestinais), avaliação indireta das alças intestinais.
A CAMPO: cor, odor e volume.
LABORATORIAL: glicose, lactato, leucócitos (aumenta em peritonite), pH. O liquido peritoneal faz a
hidratação das alças intestinais → transparente levemente amarelo ouro.
Técnica:
1. Método invasivo.
2. Tricotomia e antissepsia cirúrgica - luva e
gaze estéril.
3. Pode ser realizado com cateter 14g ou
cânula mamária (atraumática) 90°
4. 4/5 dedos caudal à cartilagem xifoide.
COLORAÇÃO:
Diagnóstica. Somente terço final da cavidade abdominal. Avaliar sensibilidade do animal (muita dor
quando estiver muito distendido). Ligamento nefroesplênico → fica entre o rim esquerdo e o baço,
importante palpar porque uma alça pode estar encarcerada nesse local.
O QUE CONSEGUIMOS PALPAR:
▪ Permite avaliação de
diversas estruturas
abdominais.
▪ Presença de gás ou não.
▪ Presença ou ausência de
motilidade.
▪ Espessura das alças
intestinais.
▪ Análise quantitativa e
qualitativa do líquido Método FLASH
peritoneal → precisa ser
anecoico.
▪ Coleta guiada.
▪ Avaliação do conteúdo
presente nas alças
intestinais.
▪ Óleo mineral ou vaselina líquida (laxante): 2-4L via sonda nasogástrica (diminui esvaziamento
gástrico e absorção).
▪ Sulfato de magnésio: hidratar primeiro o paciente por ele ser catártico osmótico. 0,5-1,0g/kg,
via SNG, diluído em água, SID (máx. 3 dias)
▪ Dioctil sulfossuccinato de sódio (DSS) (surfactante aniônico): 10-20mg/kg, diluído em 1L água,
via SNG a cd. 48 horas. Evitar administração com outros laxantes (oleosos e MgSO4). Humectol
D → 1 a 2 caixas por animal. Utilizar apenas ele, não associar. Ajuda a desfazer compactações.
▪ Carboximetilcelulose (mucilagem): 1g/kg em 6 a 7 L de água morna, via SNG, BID, por 3 dias.
Indicado para sablose (compactação por areia).
GLUCONATO OU BOROGLUCONATO DE CÁLCIO (20%): 100 a 150 mL (lento) → máximo 10 a 20ml a cada
litro de soro. Total 100 a 150 ml no máximo. Não utilizar cálcio com magnésio (Calfon).
LIDOCAÍNA: 1,3mg/kg, IV bólus, seguido por 0,05mg/kg/min.
LIDO + CÁLCIO são os medicamentos de eleição, mas temos outros como:
AGONISTAS DA MOTILINA: Eritromicina 0,5 a 1,0mg/kg, IV, diluída em 1 L SF a cada 4 a 6 horas.
BENZAMIDAS: Metoclopramida. 0,2mg/kg, IV bólus (diluída em 500mL SF) 0,04mg/kg/h, IV diluído em
1L SF, durante 24h → cuida com efeitos adversos (SNC).
CISAPRIDA E BROMOPRIDA.
AGONISTAS COLINÉRGICOS: Neostigmina 0,022mg/kg, IV ou SC a cada 2 horas → retardo esvaziamento
gástrico; Betanecol 0,0025mg/kg, SC salivação, fasciculações musculares, diarreia; Carbacol 0,01mg/kg,
SC a cada 3 horas → Taquicardia; cólica discreta
Em casos de ATONIA INTESTINAL GRAVE (4 quadrantes parados): neostigmina, betanecol, carbamol.
Como saber se o paciente está em CID? Muito sangramento no momento de canular → a campo é difícil
de diagnosticar, geralmente precisa de hemograma. Manutenção da volemia → terapia com fluidos.
Controle da coagulação:
▪ Heparina 40-100UI/kg, IV ou SC, BID.
▪ Ácido acetilsalicílico (AAS) 4-20mg/kg, VO, SID ou BID.
▪ DMSO 1g/kg sol. 10% em SF ou glicose 5%, IV ou VO, SID por 3 dias.
CONTROLE DA DOR: com medicamento de curta duração, que dure apenas o tempo da sondagem →
Xilazina ou detomidina.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA: pode ser difícil, se a sonda não entrar, pode ser uma grande compactação,
colocar o animal na rampa ou entrar com uma sonda de menor calibre ou lidocaína 2% 20-30mL.
LAVAGEM GÁSTRICA: sifonagem.
HIDRATAÇÃO E REPOSIÇÃO ELETROLÍTICA.
É a dor abdominal devido a contrações espasmódicas do intestino delgado considerada a causa mais
comum de cólica recorrente em equinos adultos (40%).
▪ Identificação.
▪ Anamnese.
▪ Sinais clínicos: hipermotilidade, momentos intercalados entre dor e
calmaria.
▪ Exames complementares:
Ovo de Anoplocephala
▪ Coproparasitológico (flutuação) → ovos de Anoplocephala perfoliata.
perfoliata.
Cólica espasmódica
▪ Recuperação espontânea
que evoluiu para
▪ AINE: ter certeza que é uma cólica clínica vólvulo. Alças em
antes de usar. sofrimento – líquido
▪ Espasmolítico (controle da dor): peritoneal
o N-butilbrometo de hioscina 0,2 a avermelhado.
0,4mg/k, IV ou IM – Buscopam.
o N-butilbrometo de hioscina + dipirona (Buscofin composto®)
▪ Anti-helmínticos: Praziquantel (10mg/kg), VO).
MONITORAR: deslocamentos, obstruções e estrangulamentos → paracentese, controle da dor, US.
É a síndrome do íleo adinâmico agudo devido a inflamação do duodeno e porção proximal do jejuno.
ÚNICA AFECÇÃO QUE TEM A PRESENÇA DE REFLUXO E É CLÍNICA, refluxo por conta de o intestino
delgado não estar funcionando corretamente. SINÔNIMOS: Enterite anterior, enterite proximal,
gastroduodenite-jejunite, gastroduodenojejunite, duodeno-jejunite proximal fibrinonecrótica
hemorrágica.
▪ Não é totalmente elucidada, mas acredita-se que tenha a presença de bactérias patogênicas,
como:
o Salmonella spp.
o Clostridium perfringens. Presentes no líquido
gástrico ou fezes
o Clostridium difficile.
▪ Anamnese.
▪ Sinais clínicos.
▪ Exames laboratoriais: precisam ser feitos para decidir que a cólica é clínica e não cirúrgica.
o Hemograma: aumento do volume globular e PTP; leucopenia ou leucocitose.
o Bioquímica sérica: Azotemia pré-renal; aumento lactato.
o Análise do líquido peritoneal (paracentese): Amarelo âmbar a serosanguinolenta →
sofrimento de alça porque está em atonia e repleta e bactérias.
o Hemogasometria: Acidose metabólica; Hipocalcemia; hipocalemia; hiponatremia.
▪ Exames complementares:
o US: pra ver se as alças estão distendidas e motilidade.
o Necropsia.
o Distensão ID (duodeno, jejuno – até
90%): vazios e bem inflamados.
o Líquido vermelho amarronzado
(intraluminal).
o Edema da parede: inflamação. Serosa –
normal ou com manchas avermelhadas
ou alaranjadas. Mucosa – levemente
avermelhada a necrótica e ulcerada.
o Peritonite. Alças intestinais do ID completo estão congestas,
espessadas e inflamadas.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: todas as cólicas
cirurgias, único tipo de cólica clinica que tem como diferencial cólicas cirúrgicas. São elas:
▪ Obstrução simples do ID.
▪ Compactação de íleo.
▪ Obstrução intraluminal com estrangulamento.
▪ Vólvulo, torção e intussuscepção.
▪ Manter o animal sondado 24h para que a cada 2h seja retirado esse refluxo → descompressão
→ evitar ruptura.
▪ Fixar essas sonda no cabresto.
▪ Analgesia por conta do íleo paralítico.
▪ Corrigir desequilíbrio eletrolítico.
▪ Correção da acidose metabólica
▪ Combate a endotoxemia.
▪ Combate a CID.
▪ Estímulo farmacológico da motilidade intestinal → 1º lido + cálcio. 2º neostigmina.
▪ Hidratação.
▪ ANTIBIÓTICO:
o Uso controverso (temperatura >39°C).
o Penicilina G potássica 22.000 a 44.000 UI/kg, IV, QID.
o Penicilina procaína 30.000 UI/kg, IM, BID.
o Metronidazol 20mg/kg, retal ou IV, QID.
o Enrofloxacina 5,5mg/kg, IV, SID (Associação com penicilina ou metronidazol).
o Gentamicina 6,6mg/kg, IV, SID (Associação com penicilina ou metronidazol).
▪ Prevenir laminite → gelo.
O metronidazol é o fármaco de escolha e sempre associar a 1 ou 2 outros antibióticos, quanto mais
associações melhor.
Distensão do ceco causada pelo acúmulo de gás oriundo da hiperfermentação do conteúdo cecal devido
ao desequilíbrio da flora de fermentação ou secundário a obstrução do intestino grosso.
▪ Excesso de CHO.
▪ Mudanças abruptas na dieta.
▪ Pastagens viçosas.
▪ Antibióticos (dose; tempo).
▪ Obstrução do cólon maior (secundário).
▪ Compactação, vólvulo, deslocamento.
▪ Obstrução do cólon menor (secundário).
▪ Anamnese.
▪ Sinais clínicos: ceco bem aumentado.
▪ Exames complementares.
▪ Analise do líquido peritoneal.
▪ Necropsia: ruptura do ceco e peritonite.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: pensar nas causas secundárias que levam ao aumento do ceco →
compactação de cólon maior, deslocamento de cólon maior, vólvulo de cólon maior e compactação de
cólon menor.
Controle da dor:
▪ AINE.
▪ Alfa-2-agonistas.
▪ Opioides.
▪ Descompressão cecal: tiflocentese.
▪ Hidratação.
▪ Correção da acidose.
▪ Caminhadas ao passo.
▪ Prevenção da laminite.
É a obstrução simples do cólon maior causada por ingesta compactada. Muito comum.
▪ Palpação transretal (define o diagnóstico): Fezes escassas, ressecadas, cobertas por muco ou
ausentes; Flexura pélvica – massa compactada; deslocada medialmente.
▪ Timpanismo cecal – secundário.
▪ Cólon dorsal direito/cólon transverso - difícil (ceco).
▪ Exames complementares:
o Análise do líquido peritoneal: normal no começo, quanto mais tempo de evolução as
alças entram em sofrimento → liquido Necrópsia compactação de cólon maior
peritoneal vai se tornando ruim com
aumento de turbidez, proteínas,
leucócitos, eritrócitos.
▪ Necropsia: acúmulo de conteúdo no cólon
maior.
CONTROLE DA DOR:
▪ AINE.
▪ Espasmolíticos.
▪ Alfa-2-agonistas.
▪ Opioides.
▪ Descompressão cecal (timpanismo 2°).
HIDRATAÇÃO DA MASSA COMPACTADA:
▪ HIPERIDRATAÇÃO PARENTERAL: canular as duas jugulares e descer muito soro para tentar
desfazer essa compactação. Soluções cristaloides – ringer com lactato. Via intravenosa – cateter
14G. Taxa: 120 a 240mL/kg/dia (2 a 4 vezes a manutenção). Desidratação – corrigir primeiro o
déficit!
▪ HIDRATAÇÃO ENTERAL: jogar água a cada 1 ou 2h via sonda. Barata e eficaz. Intermitente ou
contínua. Taxa: 5-10mL/kg/h (inicial) -> 10 a 15mL/kg/h
▪ Óleo mineral ou vaselina líquida (laxante) ajudar a desfazer a compactação. 2-4L via SNG (diminui
o esvaziamento gástrico e absorção).
▪ Sulfato de magnésio (cartático osmótico): sal amargo → pode desidratar. 0,5-1,0g/kg, via SNG,
diluído em água, SID (max. 3 dias). Somente em animais hidratados
▪ Dioctil sulfossuccinato de sódio (DSS) (surfactante aniônico) – Humectol. É o mais indicado. 10-
20mg/kg, via SNG, diluído em 1L água a cd. 48 h. Evitar administração com outros laxantes
(oleosos e MgSO4).
OUTROS MÉTODOS DE TRATAMENTO:
▪ Caminhadas ao passo para estimular a
motilidade e eliminação de flatos.
É um tratamento clínico intenso e prolongado,
encaminhar para cirurgia quando: tratamento
clínico é ineficaz → dor incontrolável, alterações no
líquido peritoneal, sinais de endotoxemia. Cirurgia – flexura pélvica distendida e enterotomia
PROGNÓSTICO: Favorável - tratamento clínico.
Reservado - tratamento cirúrgico.
–
–
LADO DIREITO: palpação → ceco (base e ápice), flexura diafragmática, fígado, rim.
LADO ESQUERDO: palpação → bordo caudal do baço, flexura pélvica, cólon menor, bexiga, estômago.
Prega ceco-cólica
Retirando o ceco
Intussuscepção
Quando a flexura pélvica sai do seu local anatômico (caudal) e vai para
a parte cranial, mas se mantém do lado esquerdo.
Retroflexão
Quando a flexura pélvica vai para o lado direito.
Destroflexão
A única estrutura não exteriorizável do cólon menor é o cólon transverso, que é a sua última estrutura.
Afecções que pode ocorrer nessa região:
▪ Enterólito: com formação em cólon maior, mas que acabam progredindo para cólon menor.
▪ Corpo estranho.
INTENSIVISMO!
ENDOSCOPIA: exame ouro para a confirmação de 90% das doenças respiratórias. Podemos chegar até
a bifurcação dos dois brônquios principais → Carina. Ideal fazer sem sedação para que ela não atrapalhe
o movimento das aritenoides, se precisar fazer, devemos saber que essa movimentação estará alterada.
Mais indicado é fazer contenção em tronco + cachimbo.
Excelente meio semiológico de diagnóstico:
▪ Afecções do trato superior.
▪ Afecções do trato inferior.
▪ Aspectos anatômicos e topográficos. Carina
Divertículos da tuba auditiva.
FUNÇÃO:
▪ Resfriamento sanguíneo.
▪ Fonação e audição.
▪ NERVOS CRANIANOS: Facial (VII), Glossofaríngeo (IX),
Vago (X), Acessório (XI), Hipoglosso (XII).
▪ Aloja carótida interna e externa.
CLASSIFICAÇÃO:
GRAU 1: abdução e adução completa e sincrônicas, com discreta assimetria.
GRAU 2: movimento assimétrico evidente. Abdução completa ao estimular a deglutição ou oclusão
nasal.
GRAU 3: movimento assimétrico em todas as fases da respiração, sem abdução completa com estimulo.
GRAU 4: paralisia completa.
SINAIS CLÍNICOS:
▪ Queda na performance
▪ Ruído respiratório anormal (chiado)
▪ Intolerância ao exercício
▪ Dispneia (depende da gravidade) – uni ou bilateral (esquerda mais comum porque geralmente
toda a abordagem é feita desse lado, medicações, e o trajeto do nervo desse lado é mais longo.)
▪ Sinais de hipóxia, hipercapnia e acidose
DIAGNÓSTICO:
▪ Exame clínico
▪ Exames complementares:
o Endoscopia: em repouso, durante e após
o exercício.
TRATAMENTO:
Cirúrgico:
VENTRICULECTOMIA: ou saculectomia → aumenta a passagem de ar.
LARINGOPLASTIA COSMÉTICA: “tie back” sutura da aritenoide, fixada, mantendo-a sempre aberta.
Complicação: animal pode fazer falsa via caso essa aritenoide fique muito aberta.
TRAQUEOSTOMIA: nessas três técnicas é indicado fazer a traqueostomia para facilitar a respiração do
animal no pós operatório.
▪ Eletiva.
▪ Emergência: campo o mais comum é emergência com acidente ofídico brotrópico.
▪ Obstrução das vias aéreas superiores.
▪ Acidentes ofídicos.
▪ Neoplasia nasofaríngeas.
▪ Edema pós cirúrgico.
▪ Pré ou pós cirurgias de garganta.
▪ Pode ser feita em estação ou decúbito dorsal em cc.
Técnicas:
Técnica 1: EMERGÊNCIA! Manter por períodos curtos → 1
a 2 dias.
1. Terço médio e superior do pescoço.
2. Tricotomia e antissepsia local.
3. Incisão de 10 cm através da pele e subcutâneo.
4. Divulsão do músculo esternohióide.
5. Identificação dos anéis traqueais. Técnica 1
6. Golpe com bisturi entre dois anéis.
7. 1 cm de incisão nos anéis.
8. Introdução da sonda de traqueostomia.
No lugar da sonda pode-se utilizar seringa de 20 ml, cortando o bico. Retira o dispositivo e curativos
diários com cicatriz de segunda intenção.
Técnica 2: períodos mais longos, pós operatório. O que muda é a incisão que é elíptica. Pode ficar até
20 dias.
1. Terço médio e superior do pescoço
2. Tricotomia e assepsia local
3. Incisão de 10 cm através da pele e subcutâneo
4. Divulsão do músculo esternohióide
5. Identificação dos anéis traqueais
6. Golpe com bisturi entre dois anéis
7. Incisão elíptica da cartilagem de cada um dos dois
anéis adjacentes. Técnica 2
HPIE.
Sangramento (hemorragia) originado dos vasos pulmonares de equinos durante o exercício – dentro
dos capilares, inflamação das vias aéreas posteriores. Hipertensão pulmonar → estresse do capilar. No
passado definida como epistaxe.
Exame clínico!
ENDOSCOPIA:
TRAQUEOBRONCOSCOPIA: 60 a 90 min. pós exercício. Sangue na traqueia e brônquios (graduação 0-4)
Estresse, Traumas torácicos, Neoplasias, Transporte por longa distância, Treinamento intenso, Doença
viral.
▪ Muita febre.
▪ Muita secreção nasal bilateral.
▪ Muita dispneia e taquipneia.
▪ Edema ventral e edema de membros por hipoproteinemia.
▪ Respiração abdominal.
▪ Tosse.
Região de auscultação e percussão →
▪ Depressão, anorexia.
sons creptantes mais perceptíveis na
▪ Posição álgica (cotovelos abduzidos). região ventral
▪ Marcha rígida.
▪ Emagrecimento.
▪ Edema (ventral e membros).
▪ Dor à palpação do tórax (tipo respiratório abdominal).
▪ Desidratação.
▪ Mucosas congestas/toxêmicas.
▪ Exame clínico.
▪ EXAMES COMPLEMENTARES: US → caracterização do líquido, avaliação do comprometimento
pulmonar, aderências e espessamentos da pleura.
▪ HEMOGRAMA E BIOQUÍMICO: doença aguda → normal,
podendo ter leucopenia e leucocitose por neutrofilia; crônico
→ anemia moderada, hiperproteinemia por
hipergamaglobulinemia e hiperfibrogenemia.
▪ HEMOGASOMETRIA: hipoxemia e hipercapnia (porque todo
o sangue venoso precisava estar sendo oxigenado e não
está).
▪ TORACOCENTESE: para fazer lavado trans traqueal ou
traqueobrônquico. Fazer em ambos os lados, diagnostica e
terapêutica. 4º e 5º espaço intercostal. Análise física,
química, citológica; Odor pútrido – sugere anaeróbios; Espessamento da pleura, áreas de
Aumento da contagem de leucócitos; Proteínas > 3g/dL; fibrose gerando reverberação em
cauda de cometa, líquido no espaço
Cultura e antibiograma. pleura, degradação pleural.
▪ Necropsia.
Sempre muitas associações de antibióticos para reverter o caso. Duração de 10 a 15 dias de.
Remoção de fibrina, debris e tecido necrótico com uso de dreno torácico. Infusão
10 L Ringer aquecida (hemitórax D e E). Contraindicação: Comunicação bronco pleural.
▪ AINE.
▪ Controle da dor e efusão pleural.
▪ Hidratação.
▪ Oxigenioterapia (hipoxemia).
▪ Broncodilatadores:
o Clembuterol 0,8 a 3,2μg/kg, VO, BID.
o Acetilcisteína 1g BID (inalação).
▪ Enfermagem: Cama alta e macia, Repouso, Dieta adequada (palatável) e Água à vontade.
Doença respiratória crônica caracterizada pela obstrução recorrente das vias aéreas que causa queda
do desempenho atlético ou intolerância ao exercício, com dispneia, tosse e secreção nasal em repouso.
SINÔNIMOS:
▪ Obstrução recorrente das vias aéreas (ORVA).
▪ Obstrução aérea recorrente (RAO).
▪ Enfisema crônico.
▪ Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
▪ Bronquite crônica.
▪ Obstrução do fluxo de ar recorrente.
▪ “Heaves”.
▪ Qualquer raça ou sexo.
▪ Idade - equinos adultos (5 a 15 anos) Animais estabulados (40-60%).
▪ Cama orgânica de feno, maravalha ou cepilho.
▪ Alimentação – feno (poeira).
▪ Identificação e anamnese
▪ Sinais clínicos
▪ Exames complementares:
o Hemogasometria: não é diagnóstico, mas
auxilia no tratamento e determinação da
gravidade. Fibrina
o Broncoscopia.
▪ Citologia das secreções traqueal e brônquica: exame Citologia
que confirma a doença.
▪ Lavado bronco alveolar: aumento na contagem neutrófilos, linfócitos e macrófagos ativados;
Muco e fibrina em formas cilíndricas ou em bloco.
▪ Doença inflamatória das vias aéreas (DIVA): Animais jovens 2 a 3 anos. Crônica não recorrente.
Queda no desempenho atlético. Obstrução das vias aéreas moderada. Sem sinais clínicos em
repouso.
▪ Pneumonia ou pleuropneumonia (sensibilização primária).
▪ Pneumonia parasitária (sensibilização primária).
▪ Doença respiratória viral.
▪ Pneumonia intersticial.
▪ Pneumonia eosinofílica.
▪ Surto da doença.
▪ Idade dos animais.
▪ SEQUELAS: Empiema de bolsa gutural, sinusites, hemiplegia de laringe, abscesso à distância
(mesentério), púrpura hemorrágica.
–
Infectocontagiosa produzida pelo vírus da Influenza tipo A, subtipo equi 1 (menos patogênico) e subtipo
2 (mais patogênico). Acomete qualquer equino (Sexo, idade, raça). Aglomerados: Jockey Club, Hípicas,
Haras.
Início da doença:
▪ Tosse seca e contínua 2 – 3 dias.
▪ Rinite com secreção seromucoso – mucosa e espessa.
Depois da evolução da doença:
▪ Tosse profunda, úmida, produtiva com exsudato.
▪ Febre (41°C).
▪ Lacrimejamento.
▪ Ausculta pulmonar: estertores, sibilos (líquido em brônquios e bronquíolos) → principalmente
na tipo 2.
▪ Grande apatia.
ANTIPIRÉTICOS/FEBRÍFUGOS:
▪ Dipirona sódica 5-25 mg/kg, BID, IV ou IM.
AINE:
▪ Flunixin Meglumine 1,1 mg/kg, SID, IV.
ANTIBIÓTICOS:
Nos quadros com associação bacteriana → muco purulento.
▪ Penicilina procaína 20.000 a 50.000 UI/kg, SID, IM
QUADROS PULMONARES:
▪ Dexametasona 0,05 mg/kg, SID, IV
▪ Inalação
VACINAÇÃO: prevenir e reduzir os sinais clínicos. Lexington Gold.
▪ Qualquer equino.
▪ Transmissores: Artrópodes e mosquitos.
▪ Relatos em humanos.
▪ Aves: Manutenção do vírus.
▪ Equinos: Sinais em SNC.
Cavalo picado → replicação do vírus no local → viremia → Degeneração do SNC – meninges.
De suporte:
▪ Abrigo.
▪ AINE.
▪ Vacinação: 1 a 2x ao ano → B1.
▪ Manutenção hidroeletrolítica e ácido base.
Doença infectocontagiosa fatal. AGENTE: bactéria Clostridium tetani → suas toxinas (tetanolisina e
tetanoespasmina) que causam a doença (Toxi-infecção).
▪ Acidentes traumáticos.
▪ Partos distócico.
▪ Castrações.
▪ Feridas cirúrgicas.
▪ Mordeduras.
▪ Umbigos infeccionados.
RNA vírus; Gênero: Lentivírus; Família: Retrovírus. Cosmopolita. Qualquer equídeo → sem predileção
AGUDOS E SUBAGUDOS:
▪ Anemia intermitente.
▪ Febre (39°C-40°C).
▪ Anorexia, anemia, morte 10 – 30 dias.
▪ Depressão, andar cambaleante.
▪ Mucosas pálidas e hemorrágicas com petéquias.
▪ Edema em membros.
▪ Óbito.
CRÔNICO:
▪ Anemia intermitente.
▪ Febre.
▪ Estresse.
▪ Má nutrição.
▪ Assintomáticos → mais geram problemas para o rebanho.
CLÍNICO + LABORATORIAL!
▪ Histórico.
▪ Prova de imunodifusão em Ágar gel
(Prova de coggins).
o ELISA: padrão ouro. Negativo Positivo
o PCR
▪ NÃO EXISTE VACINAÇÃO
▪ NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA AO MAPA → quem faz isso é o laboratório.
▪ Obrigatória eutanásia.
▪ Necropsia: linfadenite e fígado acastanhado, edema subcutâneo, icterícia, hemorragias,
petéquias, hepato.
Doença infecto contagiosa. Acomete equídeos (muares – asininos). Regiões quentes e úmidas mais
comum. → ZOONOSE!
▪ Tratamento de suporte
▪ Expande o volume intravascular
▪ Corrige a hipotensão
▪ Corrige desiquilíbrios hídricos e eletrolíticos
▪ Aumenta o fluxo renal
▪ Melhora o nível de consciência
Principais indicações:
▪ Estão indicadas nos casos de hipoproteinemia.
▪ Deve estar associada à uma solução eletrolítica.
▪ FTIP.
PTNA: proteína.
Na fluidoterapia precisamos avaliar o grau de desidratação:
Volume de reposição (L)= PV (Kg) x Grau de desidratação (%)/100 → Volume de reposição (L)= 460 kg
x 12%/100 = 55 L