Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 44
Audrei Gesser LIBRAS? que lingua é essa? Audrei Gesser LIBRAS? que lingua é essa? Sumario hci: De use DEAL PRECAMIO A AmICHLAGKO DO Snvto quzarwon emacisn sex neve (Pedso Ns Gatcet) wwrnooucao Q eel Atingua de inate unirs? 1 ‘A ingwo de site Corte ‘tingua dos surdor minicar? 19 {possvetexpressar concattsabstrato na lingua de iat? 22 uma tinguaexclstvamente nica? 23, Alinguade sats um cig secrete don sudo? 25 ‘Angus de ints 60 alfabeto manual?.28 ‘alin de sints ure verato snelvadeda guaoral?, 33 ‘ingua de sinats tom suas igen tric na ing ora? 38 ‘A aneas‘olaa’ no Bras apresenta uma unidade?, 39 ‘lingua desints dgrafe? 42 RAG Surd,srdo- mud ou deficente aude? 4S Ointerprate avd sudo? 47 sure vive na ilncoabeolto? 47 ‘zurde prec ser oralizodo para se ntgrar ra socedade owe? 50 ‘surdotom uma identi ema culeara préprias?. 52 ‘surdo no fata porque no owe?- 85 (surdo tem diuldade de eserever porque nao abe fol lingua ora? 56 ‘Ouse datngua te sins crapairc aprenden da ngutoal?, ‘surdo precisa do ngue portguss pera ‘obrevver ng soctedade majortrisowvinte?, 59 Todaro surdorfacem era labia? 60 masuros: 63, Asurdez dum problema pare surdo?, 63 ‘ASurder dum deiionct? 64 Porque asurdes¢ vista negatvamente pela socedode?, 67 ‘Avurdes¢ needed, 68 1nd porencstipos grous de surdez?. 71 ‘Aporethos autos ajuda 0 surdo a ouvir moor? 73 implant coclearecipera audi do strdo?, 75 A turdescompromete a devenvoliments dex memset aye consoerconsrieas 8] nrorencas nouodrAnicas 85, De um ideal precario & articulagio do ébvio que ainda precisa ser dito Pome M Govcaz exlebrado soislogo Erving Goffman, ma ‘madureza de sua obra nal artic del {Ge todo palestrante de que a plata este lg do aero para os cendeos wocas- ‘es no mundo onde o tema de que tata x eal ese ¢ alnda um deal precio, por ‘que estar 6 bem mals ave ou Fo num enconto de sla de aula em meados da 4 dstante cade de 1990 que, Hoje sel, fl esctado,e 9 mou ideal precio tomon con ‘rigindo a ingretnntes no mestrado om ingles da Universidade Federal ‘deSanta Caarin, quando surg a questio —fescinante eainda incre ‘mente desconhecida da platéta— de que a Inguas de sinals so igus ‘naturals tao humanas quanto as demas e que nao initam um cio restito de transpostcao das letras do alae. “Toe indios de er sido eseutad logo quando se apresoncou dante de mim uma aluna com sua crtsidade quo resulta na posonte cbr De ‘umtenmlo sobre ar queen nusledas pela diacans a dicing le ‘egy para localiza os expagos antes invisiels na niversidade, onde 2 LamRas poder esta dlsponie: af encontrando a prépris og, seus {suéris protagonists or urdos, bemseomo pals educadores desures, ‘uma prosaca gente como «gente, intereneada erm conesber um mundo feo tambérn por quer, rem ouvir pode escitar CO percurso nto paro a ¢ Adel engaj-se et pes sists ica que indaena como se orgonizara tna tua de inhas ome gua Aion para pais eeducadores de ciangas surdat.O trabalho most enasdesela desl como aque tenho registad na meméria do profes “sorsurdovitado pare lousa de costae para a turma,aenpera de atengso para ser ereutado. Aprendemos todos a ver como era precisa que esses ‘prendiaesouvines antes deta conserfesem umentendiment doe {ers uma lingua nesea a onto insspeitaca modalidadeexpactovistal Emmet asso, Adel vista escola ese aproximava das omunidades surdas de Campinas SP a Washington DC Ness eas. as refleyes no TEL-Unicamp soe as diversas com ida socolingusticamente complersene Brae convivéaca em melo 2 uma comunidad académicnprotagoniad por sutdos na Universidae Galaudetampliaram o universe deexcutar provetonada autora, madre ‘io er sus tee de doutrado sobre as dentidades em og Quaid Oui Por sso, 6 mals que oportno qu ela ven pico nest bra para Aor umpouco do que came ela mera afiema na intros, 60 dvi ge ‘eda preciea ser dt para que mals ouvintestenhar conecinente doco Unersohumeno que se ferns nga de sia com ae Knguas dena ¢ pariculrmente coma Lingua Braet de Sina ess nas qu 0 ca fe pero, ar soubermos escat para va grande satisfy deter so “seitade maquela tarde na UFSC e de ter parpade do ino do peruse Porro Ausans, acosro bt 2008, Introdugao ann it ah cu hon coi gra ‘St drop maar nae, nna lingua Poi ete oti esol para ih 4 paesta apresentada por ui lnguista em “um ovento clo pblicn slo ora estudante da ‘a drea da sure menclonando 0 lo, fez 0 (questo entou reso” Foi eas episio que me velo mente no momento meso em qe co ‘meee alo este vo eno remota, eu meer recomerarjstamente ‘Spurur dese prota Delstos comentara farce. ea senso meso 2m diseurso epetive, Anda precio srmar que mn ingun? E, Derg me fax pensar ma desde 1960, eanferido sing de sins 3 ‘Rausing ainda hos als do quaronta anos passdoscontinmmes ‘llrmererefirar eas leginidade Asensgao mesmo ade um dlocrse Fepettvo Entrants, para grande maa, tats de uma quest alls ‘pode aparecr como uma nowdade que extn cer mpc ess avon énmorea remains Quon amore meena ules ‘Searquaao tamara cnieconain spre gears al Ganev ce ra as ‘mp noma fet es roam na eptnd Esse comentirio pbc em palavras isha prépiasurpres, Ui su res “de dentro quo Feclama também agora essa mest repets30.0 90 ‘emos€ ques discursosparentementa "gat fae necesito, precisa) ‘errepeideinimeras ves para que consti social ese ingen mi err ocorr, ou ej para cheparmes egitimarao eao reconelmer to. por parte da zcledade como um tod de que alingos desis ns ling, Cream a area lingustea ne ica questo as diacusebes brea surden mas a kgiimidade da tings que contre to sur alguna “thereto detancamento dos nase representa st ent xh sHramente paleo. Torna sal lige desla& concept dae ez como defiséncia — vnclada is lacunas na cogngio evo ponsamento “Sur ums concep da sure come deren mgs eal ‘ual é pos, abet de ec xe ot En prima ue tals gral dejo dito ongarse de rexbes sobre algumas ques (Bes elt 5 dren da surden, pensando especicamente& reef do btvine com esse outro mundo 0 momento pec opotuno e peclar- “ar direncad pas an minoras ngs no Bra Fores se gt SrdscurossobreCsutdo alinguadesinaise a sufder de uma forma ame liad, “abrem-2 pars dois mundosdeseoreidos ene st Jo Sur Smtagto so mundo ouvinte 20 do owinee em rearao so mundo surda, © conte aut exbocado pode alana diferentes lores surdos xis pena sd etiane ucre o pe ‘de usrar fas recorrenteseFepetivas dvindas de lgumas sages Ge ‘Stearns ae com/onre sudo suns parser tana sgt ‘rena presences © goetuommentos em tor da ling dese © ‘oltaie Sie denn crac pe roca dng ‘hos consume vrais sScead, rox eps ‘ote stress ems coma normaso verfaes asa" Otekor encontrars neste vra maniestpbesdiscursias organ dns intr cpl sok ova be prt fees ve ‘vintes, em eventos académicos ¢ em interagOes catkianax. Q Ieltor po- {era vslumbrar ne veo um ponto de paris parsevoear o mepensar do Sigumaserengas comparihadas,prtiasconcetosepostray ur do ‘gis nsfonages que maceama toy da sre na unica, Ov See quese espera poder promoter um diwionatent para nov ‘Sina uma nova forma de nator af) rolioadets surat). se emdaleSingid in union rin ugar ‘Queroflgrar oot desconhec mento dessa reall ingles. ano por Pare dagueles que conn de purty eom a surdea, quanto por parted acedade oovinte de maneir era Alem dss, prope wh espage de fees st dares emer 2 penn se oo Se Seeuakementn ormdae asian an fa or conta {Eomplow, como dias poota Leopard store deepen «porto <2chabte podem ser eradas oportanidadesprarefenbes mane So ielalgumas opie tmbam erngasdaqueles que nao eto ou hee eur lingua GE sinais soe : A lingua de sinais é universa ss das crongat male recrreatee quan ‘th ancorade na fea de ae toda nes Ge sinns ¢ um “digo ampliead are ate eet Spare eects pee eee Taunades de ingus ora ca ple por exempt sin) propria ngs) Embors se pss og um he ee ee aera velesruneal as lngtas nara (ead oris oe all igi thoes lvorecam a dering sa munanga da nga Gente ea dade tweritorial além dos concatos com outras Knguas om angus de sal no ¢ deren: ns sade Unidos os dos "en olngua erica de ray na ree a Nats emcee 2 mercurneante toa; no Jp. lingua japonesa de sna; no Bras ingua brastlra Aesiaise assim por diame Vejames abso ferenes do sina “mae” fem diferentes lingua de sna Rad ee [eos | ee | eee | eg ‘Em qualquer lugar om que haa suds intergind, aver linguas te sinais Podemos dizer que que $ universal ope dos individ ‘9s paraa comunicarie no caso dos surdos, css npulso &sinalizado [llngua dos surdor nao pode ser consdernda universal. dd quem thee cone ure "decalque ou "tale" que poses er clade ul 2ado po tos os surdor de todas ar socledadr de mantra unforte ¢ rn Inflate uso. Na perguna sobre uneerslidade, et tm) Implicit uma eendénctassmpliis a rique lingusticn superna gue talves par or surdor fase mals il se todos ustssem ur lings ‘2 unlorme.O paral ¢inevive eno easo de nossa ingore perspec se mantém? Mesmo qi, dopontn de vst pit, al nor ‘de uma ingua que alm de nin, ermanecessesenpresmest AA lingua de sinais 6 artificial? (rong. lingua de sini dos surds natural pols vou come parte <4 um grupo extra do povo surdo, Cnsideran-e ari” ae aguas ‘consuls oestabeeclds por um grupo de invsuos com alm props sito especie 0 eserena! (gu oral) #0 gestino (Nig de sina) 0 athanceinne ‘eomplos de lingua aris aj objetivo malar éetabelecer cm leo inernarona- Esse pode lina funciona como uma ingue ear ‘4 franc © getina, também conecde coma gua de sna internal hal da mesma forma que 6 espeanto ua ig construe, lanejd © nome 6 de origom falana o igi “unidade em lngus de sna Ft ‘manctonada pela primeira vez no Cangreazo Mundi na Pedeagso Mui dos Surdos (World Feleration ofthe Deaf WFD) em 1981, Em mello da ‘cada de 1970, 0 comida Comlasto de Unica de Sins propunke um Sistema podronizado de sinais interacionan, tendo comma cri see {0 do sinals mats comproensives que eclitasem o sprendzado, a pttir ‘la inegrarao dae diversas lingua do sna, A comunidade ourda de form {gral no considers gestumo uma lngua re, uma vex gu 0 Invent ‘ge adaprada Ataimanto,entretants, cursos so oerwidem es adept ‘to movimento gestunsa vlan sins nternacionats em coneréntas ‘mndatr dor urdoe (Moody 1987 Sapalla & Webb, 1995; Jones 2003) A lingua de sinais tem gramética? ‘Absolutamente. 0 reconhecimento lingufstico tn marca nox ete os desertvos do lingusta nmericano Wiliam Stokoe em 1960. Noto ‘ante a linguae ort a Investgapbes vim scontecendo hd ria mats fempo, que em 1660 (ou seja, trezentor anos antes) desenvolven-se tums “tori de lngua em que as estrturaso catagorias gramaticats po lam sor associada a padres ligieoe univers de pencaments” (Cry £2000; 204), portlada na Gramdtln de Pore Raya As ingias de stats ‘in Anns empresas ms do movment pera ‘ncn once ag ‘quarenta anos: antes ‘snl ndo era isto, mesme pelos sinalzadores como uma lingua vrais com sm préri gratis (Saks, 1980: 76. cana de sna (a8 dagul por dante, Sokoe apontou tts parametros ‘qo eonstuet os sna nomeou-os coniguagao de mao (ew) pont Aearticalsdo (rou lao (1), deimitado no desenko por um cr eae a eal ee eae are era Huser esses ts panera no sina “certezu realizado em AS! A partir da década do 1970, 0s ingustas Robbin Bottson (1974), awards lia Ursa Belg (197) condi ets al preter doe robes pram das, expotfcamente sobre or ames eno ‘ens descrevend un quart paarneuo:¢orientto do pale de mao (0) Jews (em, 99 poderiam moda desiguicado de acord em a oreo tao, Ease contrasted dos ens lnc om ase em um ico compo ‘exemple, pace rat se difeenciam sigifiavamente pela aterago de um {nico enema: ste do /p/ por /r- Noel lx emo URS pares minimos com oe sais gris amar (que re ops etoA ch hurescaraeprovocr(erencados plow) ore Aleman (qua 3) 16 rma ethene Prdnosteta ot pares mfncens com vrins outa aleve as vejamos a sequir ama acornncia om tinea no sina ajar em qe 8 Urtentagao da pela da mio fra distngan de signe, senda vals ‘ cxemplotusta a dferenga marcas entre o sentido em (1) “eu judo. em (2) Fahd a ior Varios outros verbos asem 40 der telfonar avsar ot Esse parkmetronio serve apenas pa marear 3 lexz do verbo, mas também para a mareacto, por exemple, de ness 0s sinais também podem ser realizado com una ou duas mor. Yejamos primeitoo exemplo da compose, « Pcaree 6s qistio perience do sien] onbecimesto wn tinea (ama lo awa teen 7 compre | capsize | waa co Sams | poeta |e 6 8 RE ‘Aconfiguragao de mao dz reset 3 forma da mo ~ na palin ‘shecimente um snl rslza cm aa most mureral me fra {52} Acrtentazdo dapat da mao nie ue os seals tam creo eque ns [ners em alguns smal pod alterarosnieado do sna A orienta & ‘eae que a palma da mo aponta ma ralzy0 do inal —e no ean de "Conhceiment’ para o ldo dro (contalatra). A loca refers a i ‘ar poland sr reazndo em alguna pate do cope, eno exemplo poder ‘thea que ooere em fn ov guste havent movimentn. gus pode ‘undo estar preonte nor sina No caro de “cohecmont abel do ded Indicadr bate prin a lad dro do gueto efumos, sequin sory. "slo dor quatro parmetrs do sina "verdad realizado com ae das nios — Sa 1. |\@ | Z K| ee feb] ZL) ‘As mas no 80 0 nico vical sad nas inguas de snais para produit informasto linguistics Os surdos azem uso extensive de mar ‘adores no manvois Diferentes dos tacos paralingusticos das lingua corse (entonagt, velocidad, namo, sotaque, expresses las este {hes entre outros), ns lings de sata expense aca (movie {de-cabuga, olhos, boca sobranelha ete} so elements gramaticie ‘que composts estrtorada ing: por exemple, na marese20 de formas ‘httiareataagio como compenente lexi emesoa one a ONS, Apartr a alse deste partmetros, podemos perce que a in- sae omnia nguas de sina to simlares om rou nel extsta 8 awencesue ja so formadasa paride unidades simples quo, comblnadas forma Unidedes mais complenas. Como observa Noun Choma, odasasinguse constuldas de palavas:palavras so construdas partir de morfemas fe morfemas, por sua ves, So conrruidos 3 partir de fonemas” (Pinker, 1995: 162) Bm que, eno, a5 lingua oa de inet iferer? Diferem quanto & forma como as combinagies das unidades si onstruldas Enquanto a lnguas dle sna, de uma manelra geal (Mas no exclusiva), Incorporan as unkdades simultencament; az Unguae orastendem 3 erganiasLasraquenloiment/linearmen A expleasi0 ara oss difereng priméria se i devido a canal de comuneas30 em ‘que cada lingua se enrera(vsua-gestun xvas), pois ene cavacteritca cas mai salieter em ua ingen do que em outa (Per reir ro, 1995; Wile & Wilcox. 1997). As investigagbes linguists apontam e descrever aensténela de carocteristiasIngultico-etraturats que marcam ae lingass humane turns. A renga, ands muito forte na sociedade ouvinte, de que 2 Ingua de snats dos surdos no tom pramaiea ext ancoradana renga ‘de que flamos a eguir # de que elas nao parcriam de mimic © pa A lingua dos surdos é mimica? Falso. Fara demonstrara derengs entre s mimica #08 sna Kia ‘Bellugh (197%) conduninm um extaco» parti da bervopo de nara tlvas quo necesstaram de pantomimas durante 4 contagse da hist esse eatado 3 arrativa eda oO uniérno no Jaan de fames “Thuthor ela foram eonstatad “invengex" de nas para palaera cx snisa defor’ — em inglés stratjacket. Embors, om slgune momentos, Conerte, «ca sina vee um ito, 0 possivelconstatar que, no an ‘uprectda ma sinlinagncontinanrs ene Hotel, as venti ‘mostraram que houve umasimplifiagze uma estlizagz0 nos mowimentos ‘oss parental strate convencionedn Veja aba rogresso da pantomima om 2) pao sinaliveneado" em (): Na sequincia, os pesqlsadores procararam estabelecer um eritiro ‘expoctco para fazer 2 dstingso entre 4s. © pantonimas: Pars tanto ‘vostgaram doz Indvfavos nao sinalizadores para demonstar em gests ina lovens do ingles. Vou encanplo Plaven “ve? (reine de Ima Bellugl 1979: 17: ere Constatou-se que, para exemple acta, as partomimas observa ti alana tas posses varied de urn invite pare out enauset ‘a lingua americana de sinals permaneca apenas Ua varedade ou 2, 4 voredadelegtimadae onvencanatla pelo grupo de uusros eras ‘xtra fren ¢ que as pantomamas ou mimics — ura vez que tetova representaro bjt tal como ete a ella — era mito mal et Inada, comparadas os inal merieanos, levando muito mais tempo pars sstzraizarta Apantamima quer fzercomquevwoes wn o"objt ea ‘oosinalquer quevoce vejao smote convenclomdo para exe objet. ‘Quando me perguntam,entretanto, 9 lingua de sna & mimi, ‘ue vat alm da discuss sobre a egtmidade inguin ou mesmo 0 bre qusinquerrelages que ela ossn ter (ou) coma ing de sna ‘aed associa aes perguta del que muitos ouvintes tam sore co ‘rdoe:uine visio enbasada na snormaidade segundo a qual o maximo, ‘que surdo consegeexpressar¢ una forma pantorninia indecrivel «| omente compreensvel ene dex Nio 3 tomas nomcogtespeloratves fnormel defitents abi mental muds, surdo-mudo, mutin tem sla fequlvocedamenteatibuidas 3 exserindwiduor Atingua de sister tas as caractersticas nguisticas de qua quer nga humana natural & neovssirte que nf, indviduos de uma fulura de ling oral entendamos que © canal comunicatve frente 2 meanbantew (visual gosta!) que osurdo urs parasecomunicarnioanulaa exiténcla de uma tingun t0 natral,complenae genuina come ¢a lingua de sina ‘Resse rspeto quero salienta tes detnigbes encontradas no Diciondio taetio de poreuguts(iderman, 1998: 630-645) Peete bce too mic mas ues "fm dex Quadadedaquce que é mado, de gum of Ma Ituveimo mover ¢proecnse por probleme de msa/) Noose 38 o> Hiro) ese {dara Que ofl por problemas aor ou clic een edema Care tom a vor com 2 perda auditvs) podem ser oelzedoro lar Unga bal seassim desojaromEntrotanto,o que dove ca ropstrado forma pela qual constantemonte se atribul lingua de sna um status meno, Inferior etetel quande defnio ecomparado & mimic E possfvel expressar conceitos abstratos na lingua de sinais? Caro que si! Novamente, a pressupoisto de que nao se conone| xpressar Ideas ou conceltossbrratos ext irmada na eenga de que 8 tiv, mimics, pantomima egesto. No Diiondrlo de inguin e onda, poreremple gestos slo consderadoa tages partners ox extra uiticos das inguas ras noncene 23 (uente supa ltaom elo uals nga sendo ada 2a sci sarang ast ronan po a leds dn comics que 20 sorament anaes eee et pe ear "mot esse do res como weraumclebs otros name 9 fund close come tatautfoncos Crystal 2000105100, Para nos desvinclarmas da acepgoexposta cima, davemos ene dor que sine nde do gestor. Foo menos nt se pensarmos gosto de {ue alam inguas de sinasexpresam sentmentos, emogbes e quatsquer ‘elas on concetosabstrios. Tal como os falantes de lingua oral, 08 sssuntos ctidlanos ete. nasa lingua além de trnsiar por diversos ge eros alscursivos, rar poesia fazer apresentagtesacadmicas, peea> teatrals,conare nent striae pladas, por exemple. Erman E uma lingua exclusivamente ic6nica? ‘om oft dealing de sina sr una lingua de modalidade espaciovsua ‘onocase pitino ids fen matsp" Nese snr thrips ene forma esinfica parece ser mas queso Eat socio core muta vezs em calms no sen do eforeara rene de ‘qveallngua de snl ora apenas uma epresentagtopanomimica—o que ‘io proce, pois como arguments Ferreira Ut (1095: 100), acon ‘de ublzds [naling desis] deforma convencival esistrntes Hmbors exists um grat clevado de sins iebnicos (Baber: drone asa, ado}, 8 portato dstacar que essa caractorstca nao 6 ex ‘Ses das inguas de sna. A Inguns ora incorporam também eta eer racteristea,Podemos veils no clissicoexempla das onomatonéas ae eee Taare ae representam, de scordo com exda Inga 0 signin. Albm disso mes to sinals mals eOneos tendem se dfornclr de urna lingua de sinae para outa, que nos retets ae ato de linus scrum fenémeno conven {ional mantido por wm acordo coltiva tits" entre of falantes de ta ‘eterminadacomunidade (Saussure, 1995) ‘ind amarrada a essa cronsa esto que Wileox & Wilox (1997: 6) dita oda Iogia)eapenas unt recurroutlizade por alantes da lingua de nals NAO ‘tama ling, esim um codigo de representa das letras slfabtics: Ahan ese 29 um poreuguts Head PAedsbade bi daacaa or day dw 3 SESS we BSTSKae SHS ewe adSvenc E i sihoanon nee 38 nese sentido que as eringas suas anda om process defi tizagto ca seria dang oa poderso te também difieulade com crea habldade, Mais tra prove pars desconctrulr a erenra de quea lingua de "nai dese ero alfabetomanual/datologs, final, par er compre. {dda e realizado shecerio recess ensinad formalente A lingua de sinais 6 uma versao sinalizada da lingua orale Insistimos om que a Ingua de sinais no & «datiotgis ou mica (como muitos podetn pensar), tamism nie ¢ universal (igual em todos fos pats), mutt menos arial (uma nga veda). Ligada x seat renga, vom a seguint indagaeSo: entSe, eri 2 Hngus de sinals ua "adapacio” das lingua orl? diode ours forma sera Linas um poriguéssinalizada, por exemple? Ne. A tings de nas tm estratura propria © &autbnoms, OW ss Independente do qualquer lingua ora em sua concypeo linguistic. Ed ectonalmente, uso do portage sinalzada tem sido alo do mis teas porque se naere na Hosein do bimndatemo, Dentro dea visio en ‘arasoallnguade sna como um mete para tng umf, os) curso pars ensinar ala uma lingua oral (90 Bras 9 porugues). an ‘onando como umn smegare das snase de fla Perret Brito (1993), por exemplo fla da rporibilidade de ingoas usando a lingua de snas para fara lingua orl No nel Ix. cal por eemplosinais come lingua e nad stam 8 quest (.igura atx). Alm sso, Sacks (1990), entre outros erties 3 propora bio al pos embora precnize uma tentativn de falar a aprendizagem da fstratura da lingua oral pel sudo, ela func ema ama pasa A ume acinarcese ‘ejamos ese questo, no entanto do ponto de sta dasocslinguistis. deanna nmi nae {5 lingas de sina estjam em contato dotcom as lags oa lous Nes “coabitaySo"ngustics & natural ocorrerem emprestinon, mescae ‘chibrismos.&rlago entre as lingua, enretant, nao & ner runes fl ‘noutra oa siden Come no caso de quasquer ours lnguas que esto fm conto, sempre em jogo quesides de poder es decrrentes ste Se decent mea recom pn aor (97) reine de eters mm Sr 28+ cng inert ‘Sec gst tah eee “ogo de ocupass linguistic onde igus dominant tena sbocanar 2 lingo dominos” (p22) A mctfrs stra bem como 0 partgute actb sesobreponde iu de snatenas erage nt surdos evi or exemplo #facmente demonstrivel que hi marea de imposiga da et tra do portugus om alguns Yolra"snafeados espeiamente nas mes ‘os owintes (Gosser 2006) Mas porque sso ocrre? ee eer eae ne sinalizagSe,e mesma a comunlarao simulta" no caso do sna 2aor owint brasileiro acontace po vies razdes: pode ser um movi Imonto em diesto a0 uso de uma ania linge, no cao, Los ob pode ‘Se sind,o an de uma forma "hid" fncionar como wna etranaga ‘laada pr alguns ouvintes que esto niandoa cantata ea aprendiza ‘gem da lingua de sinals — send aol ora!ineente cultura dos oxi tos (Gesser 1999) portato to fel denna ae dela Em mato ‘outros momentos, redavian o portagutssinalzado pode sero rete de uma deologis ent, que avorguar mals de porto para saber see ‘ser sos st eses alte so ou nap uma lina ecttr ua ime i {oda mairiaouvinte para rejeitar «bani lingua de sine dos muro (Genser 2006; 2007). Acedia ser ene tine sentient que rometido ‘ala em portguéssnallzado entre usuéios da WeRas A lingua de sinais tem suas origens historicas na lingua orale ssa prossuposto est yelalonada& anterior eda mesma forma, io pases de umes Ney, Gada Hngun de inate tor suas infuse ‘es histrieas a parr delinguas de sinalsespecticas. Ha poucoe doc Imentos registrados por surdon «sobre or surder, que porsam fornecat InformagBes sobre a arigem eo desenvolvimento das lingua de ins centre rurdos Mas Wileox & Wilcox (1997) argumentam que i dos tipos {Se evdéneta que mostrar o uso natural daingua pelos surdos. ‘yar onde uma clewada incdéncis hereditiia da sures fot observa (hitces ealos XVI c rncndas de scale IX Nore Bresyone lee Seale ‘Sign Language, Nora Groce (1985) deic-s a descrover esa rar situng30 ‘ha, autora conta a histéia dos surdos nessa comunidade, mostrando {Gis ex primeira habitants cnt vine di ngaterraefaleyr alge tipo de lingua de inns Estavam eto Integradas a0 a da da tha qe ‘ho se considersvam nem oram considersdos ficients om grip 8 alte Ac bs es Ge beds cee ln cocbesioa mn x tales commer ‘roporetoquealingua ingles em tndos os tbtos da intora cotinna {nttula Observations ofe Deaf Mut, «0 autor ecreveu-a para defender ‘anid (Wilcox & Wileox 1997). ‘Tent a lngua americana de sine (american sign language - ast) quanto ingus brasileira de sna (tsnas}" tm suas origens a nga rancesa de sinais. No cate americano, 0 protestants smricano Thomaz Hopkins Gallaudet deca visjar pars @ Europa", «fm de busear ajuda para Alle Copewell uma garotintasurda de® anor, fade seu vizio, Depots de algumastentativar com of oralistasfanceses, Gallaudet dest ttede seguir esse caminho, visto que no confinva no método empregado paraoralizarerangassurdas. Fotentso que contaou our france La eee ee ree aa Soe eee Saas bees oan sweanon 97 ent Cer. Na Franga, low muitos meses aprendendo a tings franeess dosinals enti teve a dea de caviar Cleve par ir morar nos Estados Unidos. para que eleeabriesem a primeira escola par urs. A escola ot inaugurtda em 1817 tisha o nome de: The Connecti Asylum fr the Edueston and Instruction ofthe Des and Dumb Os sirdos de todos os ‘antes do pals migra paras esolenguanta como paar dos anos, ‘utr escoiaiam send sbertas om cieretes reices, Ole de Calaa: {et chamado Edward, fandou, em 1864, Gallaudet Univesity. Embers ‘2 sinas amorieanos tenham ales nos sina ranceses 3 ats tarn ‘Sore iniuéncias ds nals dos nos locals. Esse combing formou 2 ‘Ast moderna (ane, 1984 Baton, 1996; Wilcox & Win 1997) Da mesma forma que na ASL, na unkas também se observa alg tipo desntuenciadorsinal francere, Em 1855, um sure francés cham Ado Ernest Huet chegou so Bran com o apoio do mpersdor dom Pedi para crar a primeta escola para surdos braneiros De aor com Of gists histricosesponves (Res, 1992), no ext are porque dom Peo I estava interesoado ha fundagao da escola Roche (1997: 53) expe ful sobre pelo menos duae posiblidades: uma sera a posbilidade de 1 princes Isabel ter una eranga sundae 2 outa tra eae com una ‘sta do imperador 8 tniversidade Gallet (UA) para dct une “apao de una escola srr no Bras 0 fata & que em Setembro de 1857, for fundadoo istico Nacional de Hauapao de Surdo (INES), no Rio de Janeiro no mesmo endareso em que s loeliza st hoje Dante anos, 0 INES tem sdoo conto de eterna ede fortnogi dos tives sudo, Embers, naquelaepoc 25 pessoas nao Nlessem Men{S0 LIBRA, sna ‘ram priviepodos na educaran das eriangas: Huet trabalho também ne Trmagao de outros dois profssore, conecldos como oxirmaor La Pena, ‘que sjudavam ra Instrugao dos suns. escola passou por mudangas {rials com a rata de Hust (eno com sérios problema Hnancsirs © onftos faire «com entrada na administra dun medio ca ‘mado Tobias Rabell Lee (se 1868 at sua morte enn 1856)" ‘Outro ft importante ness proceazo fo Congresto de Miso, em 1830, que em fu do impacto muna de sua distor vor das lo sla e métodos oats a qualquer custo afetou a edvcago dos surdos ‘rntedas a partes do mundo. No Bras dei do alist comepou ase “isseminoda em 1911, «a superintendeate do INES, Ana Roll de Fala vos para eitaro contato wus de lingua de nals Out guna nesse co nano vets Vasconcelos que nepada a abordagem da comnise8o ‘ot infuencinde pla Universidade Calle, defends ue Bla gests, Pantomime sinaisdevertam ser empregados na formagio ds indviduos urdos ites clas forum eta aesaflosofe, nao debate propcava lun epensarde too que fora elo om termes lngustioseedcacionals Na deen de 1900, fund se FENEIS (Pederara Nacional de Educar30 ‘Tntegragao de Surdo). Tres amigos surdesencabagaram afundarao da Insttaa — An Rogina 5 Campello" ermando M. Vavrde « Antonie (Abreu, sgnicando um grande sranco em favor ds defen dor dirt” tozdor surdon bm rerum a origem da us et inimamente ada a0 proven de esolarszapzo dow surdan e mesmo que nas instinclas ed "ons liga logina dos srs tea so banida em mos momen tos, os suds sempre tloaram entre oO conta do prfearor mado Francs luct com or alunos braneirosproporionow em grande media, ‘vires empréstimos lingubtios da lingua Francesa e sina paraa IBRAS Entretnt,é importante dir que a coabiagzo da matora das lin _guas de snals com a lngasoras fz com que empréstos, alternan- flare toca lingulstice scontesam,incettavelmente Maz exo no gut dace que ns linguns de sna ten sna arigena ou rane Mstrieas as ings oats elagio 6 justamenteinversit na histra da volugae tia para desenvolvernguagen™ inch cin inom er rc “icone & Santina aerseoyrace nurs A upras ‘falada’ no Brasil apresenta uma unidade?® onstrugd de alguns mito sobre lingua portuguesa em su f4M0s0 livre PreeonoetoIngustico — 0 que & oma se fs, ecto em 1999 desde eno, seguldaments ocdtedo,Scprndo o pogutzndoro mito “nid Iimgustica co Bras #0 maior eas diode tos, pos ext presente no dlscurso ni somente us popelao, mas de muito ntlee: tunis A escola por exempla, tem ae apropriada desse mito, tornando-a ‘natural, Uma ver naturaleado deen de sor crnga e passe a funconar ‘conoum prnepio normalzader imponde Se GGagno 1095"05), ‘A iogua portuguesa 6 “uma unidade quo $9 consttt do mutts va HHedades" (Parimetios Currcuares Nacionis, 1998: 29 pud Bago, 1999: 19) Portanta dizer que todas os Bras fam o mesmo por: tugus éuma invordado, na mesma propareze em que €tnverdade dior tr variedace darlings. quand de fat nenhms lingua 6 nif, omogénoa. A variarao pode ocorer nos nes fonalgie (proniacl). rmortlégeo(paavra)o sintatico(sentengas) «esto ligadas aes Stores socal de ate, genera, rag, edueapaoe skuacio geoprfis Assit, OF ‘irdor adultos adolscentesvarlam em sous nas, da mesma forma 10 mescgesicantene ‘qo 05 suds cearentes, paranaenses, cariocas.*. Quem Jno ove gut dizer “esses sinais S00 ‘andgos’ do tompo dos avs” ou and, "ne ‘quel gorse fala diferent’ Essa derenga nie deve ser eneatada COMO siterentes estan como. eomparag2e do sna oculade sad no lo fm Sto Paul) e amin dentro dem mesin estado depend da ‘munidade de fala de cada edo (con nos expos da alavraxpanhol fm S20 Paulo). Bos tema ¢ importante porque em algumassitaaebes “alguns sinalzadores da lingua denna esstem saceitar a dversidade f acabam dizndo alg como “ene sal errada"ou ese sna nO ee quando de fata st tata de varlantes da lingus (Gesser, 2006: 176). ling de sina, so pasar teralmente, "de mao em mae" adgulre Nowe sen oc 41 suas em contato,adqulrenovasroupagens.Ofendmeno da variagao eda Aivrsidado ost prosonte em todas as nguas viva, em movimento. Justamente nas pitas soctas de uso da inguagem entre surdo/surde © surdoouvinte quo 6 possielenxargr o multlingulsto (vattedader deat Prentigiadas em sina, em portugues, em combinagzo de modalidades), marcas da hetergeneidade nex snals dou murdar copes do (nos, ‘os owints familares (ou ne) de surdes, dos surdosetarinenres, pt lista, pernambucanoe oss, sf vas Ings em IPRA “MaNCHOMITADO RAEN rbot ees A lingua de sinais é uma lingua dgrafa? "No, mas, até bern pouco temp, lingua de sinas era considereda presentao, uma convensto da reldade exiremamente sofsticada, ue consttl num conjunto de simbolos de segunda ordem, seam ln as vorbasou de inal uF a oR x & ae fe Adela de representaras lingua de sinaisremete-nos historia de uma coregrafa american, chamada Valetie Sutton Em 1974, Valerie cmon aatengso da comunidad clemtifea dinamarquesa das ngua de Sinais com aelagSo de wm sstema para registrar as danas de Seu al ‘os: transigo dos sinal da dana” para aesrta dos sinals" incase partir do conato dos pesqulsadores da Universidade de Copenhagen com ‘colaborag de Valerie com hase em seus egintos gravados:Decorre ‘organlzado por udy Shepand-Kegl,e dle um grupo de surdos adultos Aprende eserver ae sina de corde com o Signing” ‘Alguns llveos¢ istrias foram registrados. Inlalmente eseritos {ntaurand nos Estados Unidos: Projetor de pesgules varios tos do ‘alfabetizacao om siguWriting O sistema pode se aplicado na Yepresen- {apd de qualquer lingua de sina © Brasil nia su radio, em 1996, com um arupe de pesquisa ca No projet destac-ee 3 parteipaco ds rarda Marianne Stump, que senvolve tabathos do alfabotzagto com elangas surdas, sinaliaadoras ‘ia as, Observou-se que os surdosexpostos ao soma SignWriting ‘ulsadores no processo do sistematzagio ¢ tomar a gratia 0 mas cnet fe clare possve fd alguns smal em Lionas que to multo complexe pars regitrar no sistema (Eo avo de chocolate, por exemp), ma, dt ‘mesima forma qua eserita da nossa lingua oral escritaem sina tende fade, mals esquematie” (Stumpf 2008 68)". ‘arto, poles propria grafia da inmas passa por un processo de padron ‘ao, Notase ume dferenga de sud pars surdo no uso dos “grafemas” ‘Tons so mais detalirtan outros menos. Anda hi muita especulagto ‘os simboloseelar uma tadio na sociedads para oletramento na es ‘ta de anes. Son importincinentretanta,€-arn sombre de evar ‘bem ental com postvasimplicagSes para fotalecimentoeaemanet ago linguists do grupe minortirie sso, SY O surdo ‘Surdo, surdo-mudo ou deficiente auditivo? rmintca que os tormos mudo, surdo-mudo, © defence audive evocam £facimente obser. vivel que, para muitos ouvintesalhelos& dis- ‘ussio sobre a surden, 0 s0 da palavra surdo ‘a paroga imprimir mats preconceito, enquanto 0 Y termo defieence audtive parece-thes ror male acho que “elses atv" aa menos ees o pejorative do que “sudo ma acon com ox propre sors aprenden ct eater raeearerere eel ‘io amas de doit ano ovat 2008), Sabreessaquestaotrminligia,muitossurdos tm oportunidad ‘axe dein qu sro fle ue émada eter Busouctra ‘tama ene ete pg tam practi. cc ‘om imentouosaro tints ue? Ox mae Beet age st Dar ots aprndor ase so ae me parser ‘iad sda decor da oe eon (poker san 200), ‘temo unio nie ¢earete porguo sur tom aporhafonadb 888 {fortina leper Bux rade sored nb ug, aka ‘mba nga iai(praenoe sd, 2003). 46 mae meantene te vinclada aos esteretipor que constituem o poder © o saber cinco (Lane, 1992), 8 mostram auto lado da dlscusco: 9 recontecimenta da

You might also like