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Caderno de IMPO - EB
Caderno de IMPO - EB
IMPORTANTE SALIENTAR, que a consulta do número do espelho só deve ser realizada no final da análise do documento,
pois os principais pontos devem ser analisados.
Durante apresentação da ocorrência no Distrito Policial devemos solicitar ao delegado que encaminhe documento para
o INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA para que seja periciado, e também, para o DETRAN por ser o órgão técnico
responsável.
Se a ADULTERAÇÃO for GROSSEIRA, ou seja, puder ser notada por qualquer um do povo NÃO HÁ CRIME.
R: Verifico o nome atrás e o reconhecimento de firma. Pois, sendo assim este será o proprietário.
VERIFICAR o formato dos números do espelho, e comparar com os demais pra ser original os
números devem ser diferentes;
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL/MINISTÉRIO DAS CIDADES – A PARTIR DE 2007 TODOS DOCUMENTOS DEVEM
VIR ESCRITOS MINISTÉRIO DAS CIDADES;
AO LADO DO CÓDIGO RENAVAM DEVE TER A SIGLA – R.N.T.R.C. – OLHAR O FABRICANTE DO PAPEL:
FABRICANTE DO PAPEL
THOMAS VALID
COM PONTO SEM PONTO
A PARTIR DE 2006 A PARTIR DE 2011
*EM SÃO PAULO.
TALHO DOCE: CONTRAN NA DIREITA E DENETRAN NA ESQUERDA NO CENTRO CONTRA LUZ EM ITALICO ESCRITO
BRASIL.
BIZU: TIRAR UMA FOTO DO CLRV DA PARTE DETRAN – SP, EM DIAGONAL DEVER TER LISTRAS COM INSCRIÇÕES
MICRO COM A PALAVRA DENATRAN E NO SP DEVEMOS NOTAR SE HOUVE ALGUMA ALTERAÇÃO DO TIPO FALHA
NESSAS LINHAS.
:
A TRANSCRIÇÃO PL NO DOCUMENTO NÃO É OBRIGATÓRIO. PORÉM DEVE TER 15 CARACTERES. ATENTAR PARA OS “ ” E
UMMM DIGITO NO FINAL NÃO UMA DEZENA. SIGNIFICANDO OS NÚMEROS AS TRÊS LETRAS DA PLACA E A MILHAR. O
DIGITO É VERIFICADOR APENAS.
NO CAMPO VIA o número deve estar alinhado com o nome do proprietário abaixo. Esse número
corresponde a primeira ou segunda via do DOC, solicitar ao COPOM se tem segunda via o
documento;
LOGO ABAIXO DA DATA DEVE EXISTIR SE FOR PARTIC. XXXX/XXXX QUATRO NÚMEROS “/”
(barra) MAIS QUATRO NÚMEROS, CORRESPONDE AO REGISTRO DE DOIS FUNCIONARIOS; se for
PARTICU NÃO TEM PADRÃO.
** ATENTAR: Datas DIFERENTES de RECIBO e CRLV para documentos com PARTICU e datas
IGUAIS para documentos com PARTIC.;
NO CAMPO FAIXA I.P.V.A., que não é obrigatório, mas se existir, deve haver 7 números e o último
número sempre ser ZERO.
Campo de 07 caracteres
ASSINATURA
2015 ATÉ 2015 QUEM ASSINAVA ERA DELEGADO;
2016 APÓS 2016 SÓ PODE TER DA NEIVA;
2017 2017 MAXEL E NEIVA ESPORADICAMENTE
2018 SÓ MAXWEL!
NÚMERO DE SÉRIE
IMPRESSO ELETRONICAMENTE POR IMPACTO
*** MOTO COM TODA NUMERAÇÃO RASPADA É CRIME PREVISTO NO 311 DO CP. A MOTO DE LEILÃO DEIXA OS 04
(QUATRO) ULTIMOS NÚMEROS.
Sendo que os dados devem ser idênticos aos pontos de consulta entre si.
Além dos pontos acima, na nova CNH foi inserido, a fim de melhorar ainda mais a segurança contra fraudes e cópias
ilícitas do documento um QR Code
O código de barras bidimensional é impresso na parte interna - Quick Response Code – QR Code
Deverá armazenar todas as informações contidas nos dados variáveis do respectivo documento,
exceto as assinaturas do condutor e do emissor, também devendo conter a fotografia do condutor
EMPLACAMENTO
Tarjeta
Sigla do Estado e Nome Ilhós / Rebites
do Município Em Alumínio
Registro do Fabricante
3 Números, Sigla UF e ano de fabricação
COTA DE LETRAS PARA O ESTADO DE SÃO PAULO DE BFA ATÉ GKI, EXCEÇÃO SAV CONCEDIDO A VW PARA OS
VEÍCULOS SAVEIRO, PORÉM COM DESVIOS NO DETRAN É UTILIZADO ESTE LOTE PARA ALGUMAS PESSOAS DE ESQUEMAS
PRIVILEGIADOS.
PODE ACONTECER DE VEÍCULO ANO 17/18 COM INÍCIO DAS LETRAS C, E, POIS O SISTEMA DO DETRAN
DISPONIBILIZA 20 MODELOS E COMBINAÇÕES DIVERSAS PARA O USUÁRIO.
CÓD. DO FABRICANTE
ESTADO DE FABRICAÇÃO
REGISTRO DO FABRICANTE
ANO DE FABRICAÇÃO
QUEM É O FABRICANTE? NO ESTADO DE SÃO PAULO EXISTIAM 56 FABRICANTES DE PLACAS, LOGO, OS TRÊS PRIMEIROS
NÚMEROS DE PLACAS DO ESTADO DE SÃO PAULO SÓ PODEM IR ATÉ O 056.
*** ATUALMENTE SÓ EXISTEM 04 EMORESAS ATIVAS 005, 019, 020 E 025.
TARJETA
REMOVÍVEL, ILHOS QUE TRAVAN A TARJETA NÃO PODEM ENFERRUJAR, NÃO PODE EXISTIR PARAFUSO, EXISTE
UM CÓDIGO DE FABRICANTE, NÃO PRECISA SER IGUAL O DA PLACA.
O PERÍDO DE FABRICAÇÃO DA TARJETA PODE SER DISCREPANTE COM O DA PLACA, OCORRE PRINCIPALMENTE NO
INTERIOR.
BORDA LATERAL- SE FOR ALUMINIZADO, É UMA PLACA ESPECIAL, ENCOMENDA DO DESPACHANTE, NÃO QUER DIZER
FALSIDADE.
CERTO
ERRADO
LACRES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
MATERIAL LOGÍSTICO
- Todos os componentes do Pelotão portam colete balístico, cassetete (ou tonfa), capacete anti-tumulto (ou
balístico) e perneira anti-tumulto;
- Cmt Pel, Aux Cmt e Cmt de Grupo portam Revólver ou pistola;
- Escudeiros empunham escudos de policarbonato (anti-tumulto) ou aramida (balístico);
- Lançadores e atiradores carregam bornal (e/ou colete tático) com munições químicas e de impacto controlado;
- Segurança porta arma de proteção coletiva (Bereta, Sub Metralhadora MT 40 ou equivalente – munição real).
Cabos e Soldados poderão portar arma de fogo mediante avaliação do comandante de maior patente da tropa de choque,
conforme a dimensão do perigo iminente contra a tropa e informações colhidas pelo serviço reservado no teatro de
operações. Cumpre lembrar que as normas internacionais de controle de massas indicam que o porte e uso de arma de
fogo em ocorrências que envolvam número elevado de pessoas, em que a individualização de condutas e o campo para
efetuar disparos fiquem prejudicados, devem ser evitados e controlados ao máximo, de modo que possíveis excessos que
venham ser cometidos pelos agentes responsáveis pela aplicação da lei possam ser identificados e apurados
adequadamente.
SIMBOLOGIA UTILIZADA NA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PELOTÃO DE CHOQUE
FORMAÇÕES DE CDC
i. BÁSICAS;
ii. OFENSIVAS;
iii. DEFENSIVAS:
POR DOIS
a. DINÂMICAS;
b. ESTÁTICAS;
iv. ATAQUE;
v. DE INVASÃO DE ESTABELECIMENTO PRISIONAL.
E01 E02
i. BÁSICAS:
E03 E04
a. por três; ENUMERAR (TRANSPOSIÇÃO)
E06 E05
b. por dois.
E07 E08
ii. OFENSIVAS:
a. linha; LINHA
CUNHA
b. cunha; E12 E09 E07 E06 E03 E01 E02 E04 E05 E08 E10 E11
E01 E02
c. escalão à esquerda; L15 A18 L13 A16 L14 A17 E03 E04
L13 A16
d. escalão à direita. M19 HE20 E06 E05
E07 M19 HE20 E08
E09 A18 L14 E10
S21
ESCALÃO À ESQUERDA
ESCALÃO À DIREITA
E11
E08
E10
A17 E12
GUARDA ALTA
L14
E05 E09
E04 L15 E07
HE20
A18 E06 E12 E09 E07 E06 E03 E01 E02 E04 E05 E08 E10 E11
E02
E01 A16 E03 L15 A18 M19 L13 A16 HE20 L14 A17
E03 L13 M19 E01
E06 E02
L13
M19 E04
E07 A16
E09 A18 E05
L15 E08 S21
E12 S21 HE20
E10
L14
E11
A17
iii. DEFENSIVAS:
S21
b. estáticas: S21
1. guarda baixa;
2. guarda baixa emassada.
Obs.: em todas as posições defensivas a viseira deverá estar abaixada.
E01 E02
L13
A16
E03 E04
L14
E06 A17 E05
E09 E10
M19
HE20
ESCUDOS AO ALTO
E12
S21
E11
GUARDA BAIXA
iv. ATAQUE:
CARGA DE CASSETETE
“Além disto, outras formações podem ser adotadas e treinadas de acordo com as características dos estabelecimentos que
serão tomados. Esse grupo tem por finalidade tomar pontos, efetuar varreduras, escoltar presos e até atuar em pontos de
contenção. ”
Entrada no raio – Verbalização aos Detentos
Ordem de entrada na cela
Presos ficam sentados, coluna por dois, de cuecas, mãos na cabeça, de costas para a porta e em silêncio
Se houver necessidade, uso de munição explosiva
TOMADA DE CELA
Equipe composta por:
• 01 escudeiro;
• 01 graduado com arma curta; e
• 01 atirador com arma longa municiado com elastômero
Apenas o graduado verbaliza:
• Levante-se e vire-se de frente para mim (2 a 2) - Mostre as mãos (ambos os lados)
• Abra a boca e mostre a língua - Retire a cueca e bata no chão
• Agache 2 vezes - Coloque a cueca
• Coloque as mãos sobre a nuca - De cabeça baixa, saia à sua direita, ou esquerda
SAÍDA DO RAIO
• Após todos os detentos estarem dentro da cela, o escudeiros deverão verificar se estas encontram-se
fechadas;
• Os comandantes de equipe avisam aos escudeiros de que sairão do raio
• A saída deve ser feita em silêncio e de forma rápida
• São utilizadas as formações de entrada
Após a saída do raio a revista é feita pelos ASP.
PRESÍDIO FEMININO
• Necessidade de efetivo feminino
• Não é feita a revista pelo efetivo masculino e sim pelo efetivo feminino em local apartado
• Providenciar espelhos
• Sala para revista íntima
• Utilizada uma área de contenção prévia, antes da revista íntima e outra definitiva após a revista
• Não reduzir a atenção ou segurança
•
FUNDAÇÃO CASA – ANTIGA FEBEM
• Grande quantidade de pedagogos, psicólogos, enfermeiros e outros agentes;
• Evitar a entrada destes durante a revista
• Observar estrutura diferenciada das unidades
• Menores amparados por ECA
• São “menores” mas não menos perigosos
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
TIPOS DE OBSTRUÇÃO
Resistência Ativa CONTATOS NECESSÁRIOS
Resistência Passiva • Corpo de Bombeiros (UR e Combate à incêndio);
• Policiamento de trânsito (Urbano e Rodoviário );
MATERIAIS NECESSÁRIOS • Prefeitura (Pronto-socorro, guinchos, braçais etc );
• Policiamento Velado
Capacete de choque
• Policiamento de área
Colete Balístico
• Outros, conforme a situação
Perneira
Cassetete
PROCEDIMENTOS IMPORTANTES
Escudo
• Verificar itinerário até o local com alternativas;
Armamento para lançamento das munições
• Escolher local de desembarque seguro à tropa e compatível
Algemas
com as vias de fuga;
Megafone
• Manter a coesão do Pelotão evitando que algum Policial se
CCDC
desgarre;
• Coibir atitudes isoladas;
• Dar ordem de desocupação imediata aos manifestantes;
• Identificar líderes e desordeiros;
RESIST. ATIVA
• Ordenar o lançamento de munição química, se necessário;
• Ordenar que os atiradores efetuem disparos, se necessário; e
• Verificar a necessidade e possibilidade de detenção dos líderes da manifestação
RESIST. PASSIVA
• Atentar para a mídia no local
• A ideia dos manifestantes é que a polícia inicie o “confronto”
• Analise as características dos manifestantes
• Normalmente não agridem os policiais
• Deve-se evitar o confronto utilizando-se de técnicas não letais.
OBSERVAÇÕES
• A área deve ser isolada para evitar que motoristas e pessoas alheias se aproximem
• As autoridades de Polícia local deverão iniciar a negociação, e se esta for frustrada deverão acionar a tropa de
choque
• Ao início da ação da Tropa de Choque o Policiamento de área deve posicionar-se à retaguarda do Pelotão de
Choque, com a intenção de oferecer apoio na detenção de pessoas; e
• Após a desobstrução a tropa deverá manter guarda no local para evitar o retorno dos manifestantes e para garantir
a retirada dos obstáculos pela prefeitura.
FORMAS DE ATUAÇÃO
• Em Linha – Centurion atrás
• Por dois – Centurion à frente
• Em duas linhas laterais ao Centurion
• Em Linha somente (remover ou saltar)
• Verificar possibilidade de passar a barricada pelas laterais
REINTEGRAÇÃO DE POSSE
OPERAÇÃO DE RESTABELECIMENTO DA ORDEM
São aquelas que desencadeiam ações voltadas à restauração da ordem pública, com prevalência da atitude de
contenção. Caracteristicamente, são diretamente ligadas à origem da polícia de preservação da ordem pública, mercê do
caráter de força legal que a Polícia Militar representa no Estado. Assim, são seus exemplos típicos: AS OPERAÇÕES DE
REINTEGRAÇÕES DE POSSE, DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS E OUTRAS SIMILARES, bem como aquelas voltadas ao
apoio aos órgãos e poderes do Estado nas esferas federal, estadual e municipal.
A PMESP, POR FORÇA DE LEI, DEVE ATENDER ÀS REQUISIÇÕES DO PODER JUDICIÁRIO PARA APOIAR AS AÇÕES DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE (LEI Nº 616, DE 17DEZ74 – ARTIGO 2º, INCISO VII).
COMPETE À PM: ATENDER AS REQUISIÇÕES QUE SEJAM IMPOSTAS PELO PODER JUDICIÁRIO.
- Não cabe à PM discutir a legalidade de imposição feita por Juiz de Direito, podendo sujeitar o Cmt à imputação de crime
de desobediência.
FASES
Planejamento
TIPOS DE REINTEGRAÇÃO Preparação do terreno
Negociação
RURAL Ocupação
URBANA Retirada dos invasores
1 – vertical Rescaldo
2 – Horizontal Entrega aos proprietários ou representante
GRANADAS
Doutrinas Asiática e Ocidental
SEQUÊNCIA DE FUNCIONAMENTO
Granadas Explosivas e Mista
1) Retirada do pino e do grampo de segurança
2) Lançamento da granada
3) Liberação da alça de segurança e do percutor
4) Percussão da espoleta e queima do orifício de respiro
5) Queima da coluna de 1º retardo (≠ p/ fumígena)
6) Saída da centelha de fogo pelo orifício específico
7) Ignição da carga de depotagem e ejeção do capacete (≠ p/ fumígena)
8) Queima da coluna de 2º retardo (≠ p/ fumígena)
9) Deflagração da Ogiva (≠ p/ fumígena)
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, convencional explosiva, de lançamento manual com acionamento por EOT
b) FUNCIONAMENTO:
O mesmo das granadas mistas e explosivas manuais
Forma, após a deflagração, uma nuvem com talco industrial inócuo ou inerte
O talco tem a função de dar peso à granada, causar impacto psicológico e permitir a visualização de sua deflagração
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: a partir de 10 metros (do oponente e do operador)
d) TEMPO DE RETARDO: 3,0 segundos.
GL 305 – MISTA COM CS
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, convencional mista com CS, de lançamento manual com acionamento por EOT
b) FUNCIONAMENTO:
O mesmo das granadas mistas e explosivas manuais
Forma, após a deflagração, uma nuvem com agente lacrimogêneo CS no estado sólido
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: a partir de 10 metros (do oponente e do operador)
d) TEMPO DE RETARDO: 3,0 segundos.
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento manual com acionamento por EOT
b) FUNCIONAMENTO:
Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção que:
Passará pelo meio das pastilhas vazadas
Retirará a tampa na parte inferior
Expelirá as pastilhas já em funcionamento e o seu corpo na direção contraria
Formará uma nuvem densa e de rápida dispersão
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 2,5 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
Reação química – evolução (CS = 10% da massa química)
Lançamento rasteiro
Tempo de Emissão: 20 segundos (por pastilha)
GL 300 TH – Lacrimogênea Tríplice
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento manual com acionamento por EOT
b) FUNCIONAMENTO:
Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção que:
Passará pelo meio das pastilhas vazadas
Retirará a tampa na parte inferior
Expelirá as pastilhas já em funcionamento e o seu corpo na direção contraria
Formará uma nuvem de CS densa e de rápida dispersão
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 2,5 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
Reação química – evolução (CS = 10% da massa química)
Lançamento rasteiro
Tempo de Emissão: 35 segundos (por pastilha)
AM-637 (CALIBRE 37/38MM) / AM 640 (40MM)
GL 201 – LACRIMOGÊNEA MÉDIO ALCANCE
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento por artefato próprio calibre 37/40 mm (AM
637 ou AM 640)
b) FUNCIONAMENTO:
Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção
que:
Projetará o corpo da granada
Queimará uma pequena coluna de retardo
Ignição do “reforçador de centelha”
Ignição da pedra de queima lenta
Queima da pasta com CS
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a
direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 02 segundos; tempo de emissão de 20 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
Queima da pasta com CS
Alcance médio: 90 metros
GL 202 – LACRIMOGÊNEA LONGO ALCANCE
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento por artefato próprio calibre 37/40 mm (AM
637 ou AM 640)
b) FUNCIONAMENTO:
Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção que:
Projetará o corpo da granada
Queimará uma pequena coluna de retardo
Ignição do “reforçador de centelha”
Ignição da pedra de queima lenta
Queima da pasta com CS
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 02 segundos; tempo de emissão de aproximadamente 20 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
Queima da pasta com CS
Alcance médio: 140 metros
GL 203 L – LACRIMOGÊNEA MÚLTIPLA
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento por artefato
próprio calibre 37/40 mm (AM 637 ou AM 640)
b) FUNCIONAMENTO:
Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção que:
Passará pelo meio das pastilhas vazadas
Projetará as cinco pastilhas já em funcionamento no ambiente
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 02 segundos; tempo de emissão de aproximadamente 20 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
Contém 05 pastilhas com CS, clorato de potássio e lactose
Reação química
5m entre as pastilhas
Alcance: 80 metros
MATERIAL BÉLICO
(Munições de Impacto Controlado e Espargidores)
SÃO DIVIDIDAS EM DOIS GRUPOS:
a) Munições de Elastômero
b) Munições Químicas
Munições de Impacto Controlado
Munições de Elastômero
AM 403 P – PRECISION
SOMENTE CFP, CGP e suas equipes, e Policiais Militares integrantes da Tropa de Choque e da Força Tática (desde
que habilitados)
Deverão ser utilizadas as munições de elastômero do modelo AM-403/P-PRECISION. (SOMENTE ESTA)
ESPARGIDORES
PRINCÍPIOS ATIVOS: OC ou CS
OC - RESINA EXTRAÍDA DO GÊNERO CAPSICUM DE PIMENTAS - dentre as quais a mais conhecida é a pimenta malagueta.
1) OBJETIVO TÁTICO:
Causar uma incapacitação imediata, porém temporária (desorientação para possível detenção).
2) PRINCÍPIOS ATIVOS: (CS E OC)
a) CS – ORTOCLOROBENZILMALONONITRILO
Concentrações conhecidas;
Descontaminação mais rápida.
b) OC – OLERESINA DE CAPSAICINA
Concentrações desconhecidas;
Descontaminação mais demorada.
CONCEPÇÃO DO PERIGO
PERIGO MEDIATO: É o ponto, local ou situação em um ambiente onde existe a maior probabilidade de
surgir uma ameaça física (coisas) contra o policial.
Não há uma responsabilidade exclusiva de um ponto de perigo e sim uma troca constante para os pontos críticos.
CONE DA MORTE: Consiste em aberturas, de portas ou janelas de onde poderá convergir o fogo agressor.
ZONAS DE MORTE: Portas, janelas, escadas, corredores e alçapão (transição rápida e cautelosa, adotando
técnicas).
CONCEITOS TÁTICOS
FORMAS DE VISUALIZAÇÃO DO AMBIENTE:
• TOMADA DE ÂNGULO POR FATIAMENTO
• OLHADA RÁPIDA
• USO DE ESPELHO
DESLOCAMENTO:
É a transição de um ponto a outro.
TÉCNICA: Mata Borrão.
VELOCIDADES DOS DESLOCAMENTOS:
- Cobertura ou varredura (disciplina de luz e som)
- Busca
- Assalto ou Resgate.
POSTURA TÁTICA:
- Posição Retenção (Sul): arma empunhada junto ao corpo, cano para baixo, usada em situações de
composição de filas e na presença de pessoas não suspeitas.
- Pronto Emprego: arma empunhada junto ao corpo, paralela ao solo, usada em paradas, varreduras e
abordagens; e
- Perigo: arma empunhada na altura dos olhos, usada em deslocamentos, varreduras e abordagens.
PROTEÇÕES:
São locais, objetos, equipamentos e ambientes que ofereçam garantias físicas contra agressões físicas ou
dissimulem a presença do Policial:
- Coberturas: são proteções que escondem visualmente o Policial, mas não garantem segurança balística.
Ex: divisórias de madeira, móveis, arbustos, portas de veículos; e
- Abrigos: São proteções que oferecem segurança balística. Ex: paredes de alvenaria, troncos de árvores,
placas de ferro ou aço, escudos balísticos
TÉCNICAS DE ENTRADAS:
Cris- cross ou cruzada;
Button-hook ou em gancho e
Limited penetration ou Limitada
PATRULHA DE COMBATE – É a Patrulha que utiliza das técnicas policiais a fim de efetuar prisões, desarticular
pontos de venda de drogas, cumprir mandados judiciais, e é também responsável por prestar apoio a outras
patrulhas policiais.
equipamentos e armamentos com maior poderio do que o da patrulha de reconhecimento.
PATRULHA DE OBSERVAÇÃO - É a Patrulha que tem por objetivo obtenção de informações e segurança das outras
patrulhas, utilizando armamento, equipamentos, e munições especiais.
Patrulha de Observação
1. Segurança (Seg);
2. Observador Avançado (O. A.)
3. Spotter
Equipe de Observação
1. Segurança (Seg);
2. Observador Avançado (O. A.)
COMPOSIÇÃO DA PATRULHA
PONTAS - Operacionais mais experientes e que conhecem melhor o terreno, definem pontos de abrigo seguindo
o objetivo do Cmt.
CMT- Segurança do operador da frente e seu perigo imediato, comanda a patrulha e traça objetivos.
ESPECIALISTA - Traz equipamentos coletivos e/ou peculiares a missão segurança do operador a frente.
TIPOS DE DESLOCAMENTO
1. COLUNA;
2. POR LANÇO FURTIVO;
3. POR LANÇO DINÂMICO;
4. PROGRESSÃO SOB FOGO;
5. RETRAÇÃO SOB FOGO.
DEFINIÇÃO DE DESLOCAMENTO POR LANÇO: Deslocamento curto e rápido, realizado entre duas posições
abrigadas ou cobertas. Deve ser realizado em um movimento de decisão, posto que uma parada ou um recuo
podem ser fatais ao policial.
IMPORTANTE
DURANTE OS DESLOCAMENTOS, TODO OPERADOR DEVE SE PREOCUPAR COM A EXECUÇÃO DE TRÊS
ATIVIDADES SIMULTÂNEAS: A PROGRESSÃO (CHEGADA AO OBJETIVO), A LIGAÇÃO (NÃO PERDER CONTATO
COM O OUTRO OPERADOR) E A OBSERVAÇÃO (CUIDAR DA SUA A.R.).
NA PROGRESSÃO:
(a) Deslocar somente com cobertura.
(b) Utilizar, sempre que possível, as cobertas e abrigos existentes.
(c) Manter a disciplina de luzes e silêncio.
NA LIGAÇÃO:
(a) Procurar manter o contato visual com o (os) operador(es) à sua frente.
(b) Ficar atento à transmissão de qualquer gesto ou sinal, para retransmiti-lo e/ou executá-lo,
conforme o caso.
MIRAS
R -105:
CAPÍTULO III
ESCOLTA DE PRESOS
RESOLUÇÃO SSP/SP 014/14 DIRETRIZ NºPM3-006/02/14
Regulamenta a atividade atinente a Necessidade de readequar as missões e providências
Escolta Armada de Presos da PMESP na sistemática de movimentação de presos
do Estado de São Paulo (DOUTRINA).
SSP – SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA. TEM POR FUNÇÃO COORDENAR O TRABALHO DAS POLÍCIAS MILITAR, CIVIL E
TÉCNICO CIENTÍFICA, CHEFIADA PELO SECRETARIO DE SEGURANÇA PÚBLICA ESCOLHIDO PELO GOVERNADOR DO ESTADO.
DIRETRIZ Nº PM3-006/02/14
ATUAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR NA SISTEMÁTICA DE MOVIMENTAÇÃO DE PRESOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
FINALIDADE
Regular a atuação da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) na sistemática de movimentação dos
presos recolhidos nos estabelecimentos prisionais sob a administração da Secretaria da Segurança Pública
(SSP) ou da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo (doravante denominada
sistemática de movimentação de presos do Estado), que compreende a realização das atividades de
TRANSPORTE, ESCOLTA e CUSTÓDIA.
CONCEITOS
ASP AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA (Lei Complementar nº 498/86) cabe aos ASP o
desempenho de atividades de vigilância, manutenção de segurança, disciplina. (FUNÇÕES
ADMINISTRATIVAS INTERNAS)
AEVP AGENTE ESPECIAL DE VIGILÂNCIA PENITENCIÁRIA (Lei Complementar nº 898/01) cabe realizar
escolta, custódia de presos e segurança das muralhas.
Todo deslocamento do preso para além dos limites do estabelecimento prisional onde está
recolhido, sendo classificada como:
PROGRAMADA EMERGENCIAL
aquela que decorre de prévio agendamento. aquela que ocorre de forma inopinada, ou
Exemplos: requerimento ou requisição de órgãos seja, sem prévio agendamento. Exemplos:
do poder público, necessidade de atendimento em casos de urgência ligados à área de saúde,
estabelecimento de saúde público ou privado para remoções excepcionais por ocasião de
fins de submissão a tratamento médico, situação de anormalidade em
psicológico, odontológico ou hospitalar estabelecimento prisional (tumulto,
rebelião, etc.) ou decorrente de outras
situações extraordinárias
DIVISÃO DAS MOVIMENTAÇÕES: SE DIVIDEM EM DOIS GRUPOS
MOVIMENTAÇÕES PARA COMPARECIMENTO EM OUTRAS MOVIMENTAÇÕES
MOVIMENTAÇÃO JUÍZO
são as apresentações em cumprimento às são todas as demais movimentações,
requisições dos órgãos do Poder Judiciário (para exceto as previstas no subitem anterior, a
quaisquer comarcas do Estado ou de outras saber: REMOÇOES, COMPARECIMENTO EM
unidades federativas do Brasil, considerando que, HOSPITAIS, DECORRENTE DE SITUAÇÃO DE
mesmo fora do Estado de São Paulo, o preso ANORMALIDADE EM ESTABELECIMENTO
continua sob a égide do sistema prisional local) PRISIONAL, POR REQUERIMENTO DO MP,
DP E PF Transporte : É o ato de embarcar,
deslocar e desembarcar o preso utilizando-
se de veículo. Pode ser realizado em viatura
da Polícia Militar ou da Polícia Civil, ou em
veículo próprio da SAP, ou ainda, se a
circunstância assim o exigir, em meio de
transporte alternativo (como é o caso dos
transportes aéreos, marítimos,
ambulâncias, etc.)
ESCOLTA Atividade que objetiva garantir a segurança durante o transporte, de modo a coibir eventual
tentativa de fuga ou arrebatamento de presos, bem como preservar a integridade física de todos
os envolvidos na missão
CUSTÓDIA Vigilância do preso que deva ser exercida em hospitais, casas de saúde, consultórios, ambulatórios
médicos/odontológicos, estabelecimentos de saúde congêneres ou em fóruns (quando solicitada
pela autoridade judiciária durante audiência ou sessão) em todas as áreas do Estado
PRESO Toda pessoa que se encontrar recolhida, de forma provisória ou definitiva, sob qualquer regime
de cumprimento de pena, nos estabelecimentos prisionais subordinados à SSP ou à SAP do Estado
de São Paulo.
ESTABELECIMENTO PRISIONAL VINCULADO A SAP NA CAPITAL E REGIÃO METROPOLITANA SERÁ INCUBÊNCIA DESTA
SECRETARIA – SAP (AEVP);
ESTABELECIMENTOS DA SAP LOCALIZADOS FORA DA CAPITAL E REGIAO METROPOLITANA, DEMAIS MUNICÍPIOS, CABERÁ
AS OPM TERRITORIAIS SUBORDINADAS AOS RESPECTIVOS CPIs
POP 03.3.00
TRANSPORTE ESCOLTA E GUARDA DE PRESOS
DISCIPLINA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS RELATIVOS A ATIVIDADE DE ESCOLTA DE PRESOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
ETAPAS PROCEDIMENTOS
PREPARAÇÃO Planejamento de escolta e guarda de preso.
EXECUÇÃO DOS DESLOCAMENTOS Chegada e análise de local antes do embarque de preso.
Embarque de preso em estabelecimento prisional.
Deslocamento terrestre.
Deslocamento aéreo em aeronave comercial.
Desembarque de preso.
APRESENTAÇÃO DO PRESO NO LOCAL DETERMINADO Apresentação de preso em juízo.
Escolta de preso em locais de tratamento de saúde
Guarda de preso em locais de tratamento de saúde.
Escolta de preso em velório.
CHEFIA E LIDERANÇA
TIPO DE LIDERANÇA MAIS ADEQUADA PARA PM
SITUACIONAL: A postura deste líder brota ante as diferentes situações que ele detecta no dia-a-dia.
Um círculo frisado de goles, de campo xadrezado de oito tiras horizontais e oito tiras verticais, totalizando sessenta e
quatro quadrados, alternados em sable e prata simbolizando as cores internacionais da polícia;
Transpassado por três raios em metal dourado que representam, respectivamente, os perigos enfrentados nas
ocorrências, o profissionalismo, a técnica e a coragem empreendidos pelo policial militar no trabalho de reduzir ao
mínimo os riscos decorrentes das missões de força tática;
Tendo em sua base a estrela de cinco pontas e a coroa de louros em metal dourado, representando, respectivamente,
as operações bem sucedidas, o desprendimento, a determinação no trabalho de seus membros e as vidas perdidas no
cumprimento do dever.
Medidas: 46 mm de largura, por 26 mm de altura.
SURGIMENTO
O início do Patrulhamento Tático coincide com a história da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar)
Em meados de 1970, os elevados índices de assaltos a estabelecimentos bancários e similares, bem como
as ações terroristas por remanescentes e seguidores desde 1969 de “Lamarca e Mariguela”.
Ataques a quartéis e a sentinelas, assassinatos de civis, militares e seqüestros de autoridades.
Para fazer frente às quadrilhas de roubo a banco (guerrilheiros) foi fundada a “ronda bancária” no início de
1970 pelo 1º BPChoque “TOBIAS DE AGUIAR”
CARACTERÍSTICAS DO PATRULHAMENTO
Viatura leve (tipo caminhonete)
Maior capacidade de deslocamento
Maior sensação de segurança
Combate mais eficaz ao crime
RESULTAD0
A atuação dessa ronda diminuiu praticamente a zero o número de roubos a banco
Extingui-se a Ronda Bancária e em 15 de outubro de 1970 surge as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - ROTA
1987
Início do Radio Patrulhamento Padrão (RPP)
Investimento no policiamento preventivo e ostensivo
1988
Iniciou-se o Tático Móvel Regional subordinado aos CPA
1997
Criou-se a Força Tática como tropa de apoio ao Policiamento Comunitário
Dtz nº PM3-001/02/98, de 31mar98
Consolidou a Força Tática que passa a ter previsão organizacional
Essa diretriz disciplinou a composição e o emprego da FT dos Btl
DIRETRIZ Nº PM3-007/02/05
FINALIDADE
Disciplina o Programa de Força Tática (F T) nas OPM Territoriais, tendo como referência a Dtz nº. PM3-001/02/05, de
09MAI05, Normas para o Sistema Operacional de Policiamento PM (NORSOP) atualizada pela Dtz nº PM3-008/02/06 de
01Ago06 (NORSOP).
OBJETIVO
Fornecer ao Cmt de OPM Territorial condições de, com seus próprios meios, agir preventiva ou repressivamente, dentro
da competência constitucional da Polícia Militar, nas situações mais graves e/ou em locais de maior incidência criminal
da respectiva área que demandem maior poder de reação, de modo ágil, específico e localizado.
ORGANIZAÇÃO E CONSTITUIÇÃO
EMPREGO
REGIME DE SERVIÇO
Será determinado pelo Cmt da UOp, segundo as necessidades de emprego em ações táticas de polícia ostensiva
de sua área
O horário será fixado pelo Cmt da UOp, em função das peculiaridades e características criminógenas da área,
bem como de eventos que demandem este policiamento.
COMPOSIÇÃO BÁSICA DE EQUIPE FT
TREINAMENTO E INSTRUÇÃO
máximo de 60 minutos (antes era mínimo)
Quinzenalmente, deverá receber treinamento de Controle de Distúrbios Civis (alterada pela Ordem
Complementar Nº PM3 - 001/02/13), antes era mensalmente.
Coordenada pelo Oficial P/3, que centralizará a orientação doutrinária das Forças Táticas, e deverá ser
transmitida pelo Cmt Cia F T, Cmt Pel F T ou Cmt Eq F T, conforme o caso, podendo ser ministrada por outros
oficiais e praças possuidores de cursos ou especializações de interesse
ASSUNTOS OBRIGATÓRIOS
princípios básicos de polícia comunitária
estudos de caso
abordagem de indivíduos e veículos
cautela nos deslocamentos de emergência e proibição de perseguições (Resolução SSP-21, de 11ABR90)
POP “Acompanhamento e cerco de auto”
trato com o cidadão e direitos humanos
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
Lei dos Crimes de Tortura
montagem de operações tipo polícia (bloqueio, saturação, táxi etc.)
modus operandi de delinqüentes da área
ações do crime organizado
legislação penal
poder de polícia
direção defensiva
emergência e socorros de urgência
ocorrências de grande vulto e/ou com reféns
preparação básica (condicionamento físico, defesa pessoal, ordem unida, armamento e tiro com exercícios
práticos etc.)
DOUTRINA
Dentre os aspectos que consagram as Forças Táticas como uma Unidade Especializada, o de maior relevância pode ser
atribuído, indubitavelmente, ao moral elevado de seus homens.
Doutrina é um conjunto de regras não formais, não escritas e desprovidas de sanções administrativas, mas aceitas tácita
e voluntariamente pelos policiais, por serem consideradas como o elemento fundamental e diferenciador na qualidade
da prestação de serviço.
A Doutrina abrange aspectos técnicos e profissionais voltados à formação do Policial de, objetivando a máxima
segurança e eficiência do serviço prestado, pautando por ações em consonância com os ditames legais e visando sempre
a preservação da Ordem Pública.
Sua aplicação inclui detalhes desde a postura do policial durante o patrulhamento, o fornecimento de uma simples
informação ou o preenchimento de documentos, até o desenrolar de ocorrências complexas envolvendo a vida de civis
e policiais, inclusive com a participação de outras unidades policiais ou entidades estatais.
à força da hierarquia e da disciplina, como mecanismos indispensáveis para o desempenho das atividades policiais
militares
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
Durante o Patrulhamento Tático Motorizado, a Equipe é composta por três, quatro ou cinco Policiais Militares,
sendo o Comando da Equipe exercido exclusivamente por Sargento ou Oficial.
PARADAS E ESTACIONAMENTO
A viatura deve parar de tal forma que esteja em condições de pronto deslocamento no caso de emergências
As janelas da viatura voltadas para o lado da via pública devem ser fechadas
Sempre deve haver um componente da Equipe próximo à viatura, atento à segurança e na escuta do rádio
Assim que o Comandante de Equipe retornar à viatura, o componente que havia permanecido na escuta do rádio
deverá cientificá-lo das novidades, exceto em casos de urgência, quando deverá ser cientificado de imediato
A viatura efetua manobras com a Equipe desembarcada (1º, 3º e 4º homem) fazendo a segurança e auxiliando o
motorista (no máximo, o 4º homem permanece na viatura quando há necessidade de anotar ocorrências
irradiadas pelo COPOM).
ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Período suficiente para os patrulheiros satisfazerem suas necessidades biológicas (alimentação e sanitário)
Antes de parar no local, observar a movimentação nas proximidades e o interior do estabelecimento
Os policiais não sentam, não tiram a cobertura e se posicionam preferencialmente, ao fundo do estabelecimento,
desde que tenham visão de pelo menos um dos componentes da equipe que efetuam a segurança
HOSPITAIS E PRONTO SOCORROS
Principalmente quando se socorre infrator ferido em ocorrência de resistência, pode ocorrer de um número
excessivo de viaturas acorrerem ao local
Não se aglomerar no PS, pois podem causar transtornos à equipe médica
APRESENTAÇÃO DE OCORRÊNCIAS
Nas ocorrências de maior complexidade, em que não haja extrema urgência na condução das partes, o
Comandante de Pelotão deverá comparecer ao local para apoiar a Equipe
Antes da apresentação da ocorrência, analisar todos os aspectos que envolvem o fato para que a apresentação
ocorra de forma a deixar evidente a sua conotação criminosa
COMANDANTE DE EQUIPE
apresentação da ocorrência, diretamente ao Delegado de Plantão ou autoridade encarregada do Órgão para o
qual foram conduzidas as partes, antes de qualquer manifestação dos envolvidos
munido com todos os dados da ocorrência para proceder sua apresentação (Ex: local, hora, nome dos envolvidos,
qual a participação que cada um teve nos fatos, prefixo de viatura, quem será o condutor da ocorrência, quem
será a testemunha,...), fazendo-se acompanhar do 3º homem
Centralizar todos os objetos apreendidos na ocorrência sob os cuidados de um único policial, em regra o 3º
homem, de modo que se mantenha o controle do material e não ocorra nenhum extravio
Não entregar os instrumentos e objetos a serem apreendidos sem antes relacioná-los
Caso o Comandante de Pelotão não compareça no local da ocorrência deverá entrar em contato com a Equipe
no DP, quando da apresentação dos fatos para prestar os apoios necessários
Postura da Equipe: privilegiar a segurança, como em qualquer outra situação, logo, o policial não deve sentar-se
ou distrair-se com conversas aleatórias, a viatura deve estar posicionada estrategicamente, pronta para saída, o
motorista permanece próximo à viatura, na segurança, desembaraçado, atento à rede de rádio e à
movimentação nas imediações do DP
Armas sobressalentes ou portáteis deverão permanecer na viatura
TÉRMINO DO SERVIÇO
viaturas abastecidas
Cmt Pel: um local para a reunião do Pelotão antes de entrar na base (novidades do serviço e ordens para o
próximo serviço)
Seguranças: conferência e entrega do material das viaturas na Reserva de Armas
Cmt Equipe: confecção dos relatórios de serviço, encaminhando-os ao Cmt Pel (analisar e vistar toda
documentação)
Cumpridas as tarefas e estando todos cientes das ordens para o serviço seguinte, o Pelotão será liberado pelo
Comandante de Pelotão
Cmt Pel: somente encerra o serviço, juntamente com sua equipe, após todas as viaturas adentrarem ao quartel
Jamais se encerra o serviço com equipes em apresentação de ocorrências
Nos casos de RSM, o Cmt Pel deverá permanecer no DP ou PPJM juntamente com a equipe envolvida até o
encerramento dos autos
MORTE DECORRENTE DE INTERV POLICIAL
90: PS (croqui cadavérico, situação dos baleados, informa rede)
Recruta: local (croqui, testemunhas, cameras, ...)
Demais equipes: funções (vítimas, trajeto, ...)
Cmt Pel: Local ou PS?
Tudo determinado pelo Cmt Pel
OCORRÊNCIA DIFERENCIADA: ocorrência que existe a necessidade da utilização de meios técnicos ou equipamentos
diferenciados para sua resolução. Ex. Calibre 12, tonfa, escudo.
GERENCIAMENTO DE CRISES
Caso
Tábata
1987
Doutrina
DIFUSÃO RPP
EUA
GATE
1988
EXEMPLOS DE CRISE
Ocorrência com reféns localizados;
Rebelião em Estabelecimentos Prisionais;
Ocorrências com Explosivos;
Atentados Terroristas;
Decorrentes de Catástrofes;
Decorrentes de Desastres Naturais;
Suspeito Barricado;
Invasão de Propriedade.
DEFINIÇÃO DE CRISE
DEFINIÇÃO DE CRISE
DIRETRIZ PM3-001/02/13
“...um episódio grave, desgastante, conflituoso, de elevado risco, em que a perturbação da ordem social venha a
ameaçar ou causar danos a indivíduos ou a grupos integrados na coletividade, exigindo, para tanto, atuação célere e
racional dos organismos policiais”
QUAIS OS CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO PARA QUE UMA OCORRÊNCIA SEJA CONSIDERADA CRISE OU SITUAÇÃO COMUM?
CARACTERÍSTICAS DE CRISE
1. Imprevisibilidade
2. Compressão de tempo
3. Ameaça de vida
4.1. Postura organizacional não rotineira;
4. Necessidade de: 4.2. Planejamento analítico especial e capacidade de implementação;
4.3. Considerações legais especiais.
GERENCIAMENTO DE CRISES
DEFINIÇÃO
É o processo de identificar, obter e aplicar os recursos necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise.
PRIMEIROS INTERVENTORES
GERENTE DA CRISE
EMERGENCIAL EFETIVO
Oficial mais antigo da OPM responsável; Oficial designado pelo Comandante de Policiamento de
Até a chegada do gerente efetivo. Choque
“Quem gerencia não negocia e quem negocia não
gerencia”.
TEATRO DE OPERAÇÕES
Organização do local;
Divisão em áreas;
Relacionamento com a imprensa;
Posto de Comando;
“Quem não tem função....entra em forma”
“Local de crise não é lugar para se fazer amigos...”
Interferências;
Revelar planejamentos/reféns;
Incentivar a resistência;
Fazer relatos exagerados – reação das pessoas;
Emitir informações falsas;
POSTO DE COMANDO
Parágrafo único - Em caso de atendimento da ocorrência por policiais militares da unidade territorial, se já estiver
estabelecido vínculo de negociação, este será mantido com o apoio do GATE, que avaliará a necessidade e oportunidade
de assumir integralmente a operação.
Artigo 2° - Caberá ao Grupo Especial de Resgate da Polícia Civil (GER) atender ocorrências com reféns, decorrentes da
atividade de polícia judiciária afeta às atribuições do DEIC ou de outro órgão de execução da Polícia Civil, mediante
autorização do Delegado de Polícia Diretor do DEIC ou do Delegado Geral de Policia ou do Secretário da Segurança
Pública.
§ 1º - O Delegado de Polícia Titular e o Delegado Plantonista do Distrito Policial da área dos fatos, bem como o Oficial
Comandante da área territorial onde ocorre a crise, não são considerados estranhos à ocorrência conforme o disposto
no caput deste artigo, e estão autorizados a manter contato direto com o Gerente da Crise a fim de obter informações
da ocorrência, não podendo, porém, intervir nas decisões dos responsáveis pela operação tática especial.
DESFECHO DAS OCORRÊNCIAS PROVIDÊNCIAS FINAIS
“As armas e munições não letais são especialmente projetadas para o emprego primário na
incapacitação temporária de pessoas, objetivando não causar fatalidades ou lesões permanentes, bem
como neutralizar materiais sem provocar danos ao patrimônio e ao meio ambiente”.
DE ACORDO COM O ITEM 21 DO GUIA DE ORIENTAÇÕES DO POLICE EXECUTIVE RESEARCH FORUM (PERF):
• A polícia deverá utilizar um disparo de Dispositivo elétrico incapacitante e avaliar a necessidade ou não de outro
disparo
• Deve-se ter pleno conhecimento que qualquer exposição maior do que 15 segundos à descarga elétrica traz risco
de lesão grave ou morte
• Uma exposição maior do que 15 segundos deve ser cuidadosamente avaliada e seus riscos devem ser considerados
em detrimento a outras opções de uso da força.
• Em caso de descarga por 15 segundos ou mais, o indivíduo deverá ser transportado urgentemente para um serviço
de emergência médica para avaliação e acompanhamento;
• Recomendamos que este procedimento seja seguido nos casos de exposição ao choque por 10 segundos ou mais;
•
OBSERVAR TAMBÉM AS SEGUINTES CONDIÇÕES ONDE O USO DA ARMA DE INCAPACITAÇÃO NEUROMUSCULAR DEVE-
SE EVITAR:
• mulheres grávidas (visualmente);
• cadeirantes;
• crianças e idosos;
• pessoas com índice de massa corporal baixo=macérimas;
• pessoas com próteses metálicas (visíveis);
• com membros artificiais (visíveis);
• com feridas aparentes;
• cardiopatias;
• pessoas recem-operadas (com pontos);
• pessoas com problemas neuromusculares;
• esclerose múltipla;
• distrofia muscular;
• (desde que visíveis ou identificáveis com facilidade);
SPARK Z2.0
Cartucho
Mira Laser
Lanterna
• 20% a 0% - vermelho
Não inicie o seu turno com a SPARK se o indicador não estiver verde
Se o indicador estiver no vermelho, a SPARK pode não disparar
BATERIA
• Bateria de Lítio Blindada
• RECARREGÁVEL
• +100 disparos de 5 segundos
Por Carga
• Aproximadamente 20.000 disparos
TESTE DE CENTELHA
• Um teste diario de centelha deverá ser realizado toda a vez que iniciar sua jornada de trabalho/turno
• A razão para realizar o teste de centelha é
• Checar se a arma de incapacitação neuromuscular está funcionando
• Checar se a bateria está com carga e funcionando corretamente
• Observe o arco voltaico para ver se ela está realmente sendo feito e ouça os pulsos emitidos
CARTUCHOS
• Os cartuchos da SPARK são os mesmos para todos os modelos de Dispositivo(DSK700/DSK710);
• Os cartuchos de uso campo são disponíveis em 6m e 8m;
• Todos os cartuchos da SPARK tem até 5 anos de garantia da data de fabricação;
• Os cartuchos da SPARK são deflagrados por arco elétrico/eletricidade. Eletricidade estática ou outra fonte elétrica
podem causar o seu acionamento acidental e involuntário;
MSK-106
Cartucho de 6 metros
MSK-108
Cartucho de 8 metros
TASER
PICO MÁXIMO DO ARCO VOLTAICO: 50.000 Volts
PICO VOLTAGEM NO CONTATO
COM O CORPO: 5.000 Volts
AMPERAGEM: 3,6 mA
EFETIVIDADE DO DISPARO
Contato dos dois dardos;
“Quanto maior for a abertura dos dardos, maior será a eficiência (INM)”
DISTÂNCIA DO DISPARO
FATOR DECISIVO: Abertura dos dardos
DISTÂNCIA x SEGURANÇA
“Quanto menor for a distância, menor será a segurança do policial em relação a uma possível reação do suspeito, caso o
disparo não surta efeito ”
DISTÂNCIA IDEAL
2,5 m à 4,5 m
Arma de pressão/gás –propelente nitrogênio – 60m/seg;
Baixa complexidade x habilitação;
Ondas “T”
Alta voltagem e Baixa amperagem;
Componentes : trava segurança e gatilho;
Pilhas/Recarga/Teste de centelha;
Data Kit;
Cartuchos 5,6m, 6,7m, 7,6m e 10,6m;
Efetividade do disparo (02 dardos/amplitude);
Locais indicados (costas, tórax e pernas) e contra-indicados;
TÁTICO Treinamento
Alcance: 10,6 m
FUNCIONAMENTO
A arma de incapacitação neuromuscular é um dispositivo elétrico incapacitante que emite pulsos elétricos à distância, a
partir de dois dardos disparados, conectados ao indivíduo por meio de fios;
A arma de incapacitação neuromuscular atua sobre o sistema neuromuscular causando fortes contrações musculares,
neutralizando a capacidade do indivíduo se auto-determinar, inclusive violentamente.
REVISÃO
- EXISTE A OBRIGATORIEDADE DA ADM PUBLICA FORNECER AO MENOS UM EQUIPAMENTO DE BAIXA LETALIDADE PARA
OS POLICIAS.
- EM 2006 FORAM DOADAS 600 TASER, COM CARTUCHO, PARA A PMESP, PELO SENASP. A DISTRIBUIÇÃO SERIA FEITA
PRIORITARIAMENTE PARA OS BATALHÕES E CPA’S QUE IRIAM SEDIAR GRANDES EVENTOS NAS SUAS RESPECTIVAS ÁREAS.
- O GRANDE PROBLEMA FOI QUE OS POLICIAIS NÃO ERAM HABILITADOS. FORAM HABILITADOS RAPIDAMENTE OS POLICIAIS
MILITARES. OS COMANDANTES DE CIA NÃO SABENDO DAS ESPECIFICIDADES DA ARMA OPTARAM POR NÃO
DISPONIBILIZAR ESSE ARMAMENTO.
- SÃO 274 CASOS DE UTILIZAÇÃO DAS ARMAS DE INCAPACITAÇÃO, DESTES 03 GERARAM IPM.
- A BATERIA TOTALMENTE CARREGADA DA SPARK CONSEGUE EFETUAR ENTRE 140 A 150 DISPAROS, AO PASSO QUE A
TASER CONSEGUIA APENAS 40.
- A SPARK COM O GATILHO ACIONADO FICA 5 SEGUNDOS, JÁ A TASER COM A TECLA DO GATILHO ACIONADO NÃO HÁ
TEMPO.
- NA PARTE TRASEIRA DA TASER TEMOS O DIA, NÚMERO DE DISPARO E HORÁRIO. ELA MEMORIZA 585 DISPAROS. PORÉM,
NÃO HÁ UM VISOR IMEDIATO SENDO OS DADOS SOMENTE EXTRAÍDOS POR MEIO DE CABO DE REDE, O QUE DIFICULTA
SOBREMANEIRA A AUDITORIA DA ARMA.
- A SPARK TEMOS UM VISOR QUE MOSTRA A DATA, TEMPERATURA (QUE NÃO PODE EXCEDER 80 GRAUS), HORA E O
NÚMERO DE DISPAROS. ESTA ARMA ARMAZENA OS ÚLTIMOS MIL DISPAROS. A EXTRAÇÃO DOS DADOS DESTA ARMA SE
DÁ POR MEIO DE UM APARELHO BLUETOOTH, MESMO COM A ARMA DESLIGADA SÃO TRANSMITIDOS OS DADOS.
- 3,6 MA TASER
-2,8 MA (50.000 VOLTS) SPARK. ***BIZU A VOLTAGEM NÃO ESTÁ LIGADA A QUANTIDADE DE CARGA QUE O INDIVÍDUO IRÁ
RECEBER.
- QDO O CORPO HUMANO É SUBMETIDO A UMA CARGA ACIMA DE 16 MA CAUSA ALGUM TIPO DE SEQUELA.
- TASER POSSUI CINCO MODELOS DE CARTUCHO CADA UM COM UMA DISTÂNCIA DIFERENTE. SÃO IDENTIFICADOS PELAS
CORES CINZA (TREINAMENTO), VERDE, LARANJA, AMARELO E AZUL.
- SE A ABERTURA FOR MENOR QUE 4,5 CM NÃO CAUSA INCAPACITAÇÃO NEUROMUSCULAR, CAUSARÁ SOMENTE DOR.
- O CARTUCHO DA TASER PODE SER ENCAIXADO DE QUALQUER FORMA, MAS O CARTUCHO TÁTICO A SETA DEVERIA ESTAR
PARA CIMA.
- PODE SER UTILIZADA COMO ARMA DE CONTATO, TODAVIA NÃO CAUSARA INCAPACITAÇÃO NEUROMUSCULAR, SOMENTE
DOR. SEMPRE, NESSES CASOS, CAUSARÁ LESÃO (QUEIMADURA).
- OBEDECER A DISTÂNCIA DO DARDO, ABERTURA DOS DARDOS ENTRE OS DARDOS, AMBOS OS DARDOS DEVEM ATINGIR O
CORPO.
- DEVE-SE SEMPRE TER UM POLICIAL NA SEGURANÇA SEJA COM MUNIÇÃO DE ELASTÔMERO OU NA UTILIZAÇÃO DO USO
PROGRESSIVO DA FORÇA A PRÓPRIA ARMA REAL.
CANIL
I-19-PM
INSTRUÇÕES PARA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE CANIS DA PMESP
Artigo 1º - As presentes Instruções estabelecem princípios e normas para organização e funcionamento dos Canis da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, principalmente no tocante a:
I - previsão de recursos orçamentários necessários para seu funcionamento pela UGE a que estiver subordinado;
II - capacidade para constituir plantel de, no mínimo, 6 (seis) cães pertencentes ao Estado, e de adestrá-los para o serviço;
III - possuir Policiais Militares com curso de Cinotecnia realizado pelo Canil Central;
IV - capacidade para prover atendimento médico veterinário;
V - ter suas instalações aprovadas por Comissão Examinadora do Canil Central, após cumpridas as etapas previstas no artigo
10 destas Instruções;
VI - possuir a área da OPM peculiaridades locais que justifiquem a existência desse processo de policiamento, tais como:
presídio, porto, aeroporto, estádio de futebol, ginásio de esportes, estação rodoferroviária, casas de espetáculos e de
eventos de grande porte, regiões florestais ou parques com visitação de turistas.
I - por compra;
II - por criação;
III - por doação à Corporação.
Artigo 18 - Os cães adquiridos pelos Canis PM, destinam -se aos serviços policiais militares, devendo ser considerados
capacitados pela comissão examinadora nomeada para esse fim.
Parágrafo único - Todos os cães patrimônio da Corporação deverão ser de raça pura e portadores de Certificado de Registro
de Origem (Pedigree).
Artigo 19 - Os Canis PM, deverão adotar essencialmente cães da raça Pastor Alemão, para os serviços policiais militares,
podendo utilizar outras raças a fim de atender missões específicas.
Artigo 20 - Todos os Cães existentes deverão ter a partir da data de sua entrada no Canil PM correspondente, resenha
individualizada.
§ 1º - Entende-se por resenha o registro minucioso dos animais da Corporação, com os seguintes dados:
§ 2º - Essa resenha será obrigatoriamente revista todos os anos, sempre na primeira quinzena do último mês do ano, para
que seja atualizada com as novas características e peculiaridades que o animal tenha adquirido.
Artigo 29 - O cão será excluído do efetivo dos Canis da Corporação por uma das seguintes formas:
I - por doação;
II - por reforma;
III - por extravio;
IV - por morte.
Artigo 30 - O cão será sempre excluído por uma das formas previstas, através de um processo próprio, de acordo com as
normas existentes e sob a responsabilidade da comissão examinadora.
Artigo 35 - Os cães reformados serão mantidos pelo Estado, e isentos de qualquer prestação de serviço ou atividade até o
fim de sua vida ou serão doados, obedecida a seguinte prioridade:
§ 1º - Para efeito do item I, do presente artigo, considera -se o Policial Militar que trabalhou com o cão durante o maior
tempo e que, no momento da doação ou reforma, esteja servindo no Canil.
POLICIAMENTO EM EVENTOS
A presença da polícia militar em eventos privados, nos quais em sua grande maioria possui o objetivo de
auferir lucro, é bastante discutida na sociedade. Dessa forma, veremos abaixo os aspectos legais e técnicos
que LEGITIMAM a presença da PMESP em tais eventos.
CF/88
• “Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:(...)”.
• “Art. 6.º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social,
a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”
CONTEXTUALIZAÇÃO
POLÍCIA MILITAR NA SEGURANÇA DE EVENTOS
Pergunta-se se é certo a PM fazer segurança de eventos que geram lucros aos seus produtores. Legalmente todo
evento deve ser avisado à polícia.
ASPECTO LEGAL:
CF – missão constitucional;
CE
Lei Federal 10.671/03 – Estatuto do Torcedor
Lei Estadual 5.145. 86
Decretos: Fed. 667/69; Est. 616/74, 217/70
Resolução SSP/SP 122/85
ASPECTO TÉCNICO:
Detentora de técnicas;
Falta de profissionais capacitados.
A segurança dos torcedores em evento esportivo é da entidade detentora do mando de jogo. Fica sob
responsabilidade do Cmt da OPM definir a quantidade de policiais que serão empregados
A Lei nº 616 de 1974 vem dizer em seu Art. 3º que o policiamento ostensivo é aquele cujo emprego do homem ou fração
de tropa possa ser identificado quer seja pela farda, equipamento, quer pelo armamento e viatura.
Neste sentido o Policiamento Ostensivo será executado no território ESTADUAL nas seguintes atividades de
segurança:
ATUAR DE MANEIRA PREVENTIVA, COMO FORÇA DE DISSUASÃO, EM LOCAIS OU ÁREAS ESPECÍFICAS, ONDE
SE PRESUMA SER POSSÍVEL A PERTURBAÇÃO DA ORDEM;
LEI FEDERAL 10.671/03 – ESTATUTO DO TORCEDOR, vem dizer em seu artigo 14, que a responsabilidade pela
segurança do torcedor em evento esportivo é da entidade de pratica desportiva detentora do mando de jogo e de seus
dirigentes, que deverão:
SOLICITAR AO PODER PÚBLICO A PRESENÇA DE AGENTES PÚBLICOS DE SEGURANÇA, DENTRO E FORA DOS
ESTADIOS.
A Lei nº 5145 de 1986 disciplina o comparecimento de policiais em espetáculos artísticos, culturais, circenses ou
esportivos que deverá se fazer mediante comunicação dos promotores do espetáculo às autoridades das policias Militar e
Civil.
POR QUE A POLÍCIA MILITAR DEVE ESTAR PRESENTE EM UM EVENTO PRIVADO, CUJO OBJETIVO PRINCIPAL É
AUFERIR LUCRO?
Compreende-se o lazer como uma necessidade humana e dimensão da cultura que constitui um campo de práticas
sociais vivenciadas ludicamente pelos sujeitos, estando presente na vida cotidiana em todos os tempos, lugares e contextos.
Rotina diária: família, trabalho, saúde, trânsito lazer = válvula de escape (esporte, viagem, cinema, praia, balada).
PIRÂMIDE DE MASLOW
Conceito de necessidades humanas. Hoje se entende que não é preciso seguir aquela sequência das necessidades da
pirâmide.
CONCEITO DE EVENTO
É uma forma de lazer e que o homem cercado de problemas de toda natureza, quer na vida profissional, necessita liberar
suas tensões através desse mesmo lazer.
GRANDE EVENTO é aquele previsível que deve ter pelo manos uma da seguintes características:
1) significado histórico, político e popularidade.
2) Ampla cobertura dos meios de divulgação e ou presença dos meios internacionais de divulgação;
3) Participação de cidadãos de diferentes países e ou grupos-alvo;
4) Participação de VIP’s e dignatários.
5) Elevado número de pessoas.
COMPORTAMENTO DO PÚBLICO
PUBLICO/ESPECTADOR: pessoas com objetivo em comum de assistir o espetáculo artístico, cultural, religioso ou
esportivo.
O INDIVÍDUO SOZINHO É:
- INIBIDO;
- ACEITA PASSIVAMENTE AS SITUAÇÕES;
- PREOCUPA-SE COM SUA IMAGEM;
- RACIOCINA ANTES DA DECISÃO;
- PREOCUPA-SE COM AS CONSEQUÊNCIAS DOS ATOS
O INDIVÍDUO EM GRUPO:
1. NÚMERO – quantidade de pessoas que fazem parte de um agrupamento humano. Estima-se a quantidade de
pessoas calculando-se pelo metro quadrado. Quanto mais gente num local = maior a sensação de poder e
segurança. Para diminuir a incidência desse fator psicológico de número uma estratégia é fracionar essas
pessoas em grupos menores, setorizar os locais de eventos.
2. SUGESTÃO – intimamente ligado a ideias, cuja propagação ocorre de maneira despercebida. Se partir de um
líder terá muito mais adesão.
3. CONTÁGIO – difusão das ideias e influência nos integrantes do grupo. A pessoa faz sem pensar, vai no embalo.
4. Imitação – o desejo irresistível de imitar o que os outros estão fazendo, poderá levar o individuo a tornar-se
parte integrante de uma turba. O indivíduo ainda tem um tempo de pensar no que vai fazer.
5. NOVIDADE – vontade de fazer ou viver algo novo. Sentimento de inserção no grupo.
6. ANONIMATO – dissolvido na turba, acobertado pelo anonimato o indivíduo poderá perder o medo de agir.
Estratégias para quebra do anonimato: uso de binóculos; máquina fotográfica; filmadora de mão;
patrulhamento; monitoramento; divulgação das imagens por meio de telões ao público.
7. EXPANSÃO DAS EMOÇÕES REPRIMIDAS – maneira de extravasar os preconceitos e desejos insatisfeitos
normalmente contidos.
FATORES PSICOLÓGICOS:
Brigas simples
Desordens
Tumultos
Distúrbios civis
Agressões a tiro
Pânico
Turba
É IMPORTANTE CONHECER AS CARACTERÍSTICAS DO PÚBLICO PARA:
Planejar
Quantificação do efetivo
Preparação da tropa
Adequação do local
TIPOS DE PÚBLICO
Espectadores
Não fanáticos/ eventuais
Fanáticos
Por que algumas pessoas tem poder de influência sobre outras?
Algumas explicações
Fatores facilitadores
Emoção, idade (jovens são bastante sugestionáveis), ambiente (ex.: durante o espetáculo), personalidade.
PROTAGONISTAS
Desportivo: a conduta é analisada à luz das regras da competição. As penalidades aplicadas são as
previstas no regulamento da competição.
PROVIDÊNCIAS:
Analisar a situação
Conversar com organizadores, comissão técnica a respeito do ocorrido
Aguardar o término do evento
Verificar as vítimas
Contatar o protagonista
Tomar providências cabíveis (qualificação, condução ao DP)
Documentar e informar o escalão superior
1. Fase pré-evento
a. Mídia nas reuniões preparatórias
b. Notas de imprensa – divulga informações sobre o evento minimizando o serviço da polícia.
c. Entrevistas
2. Durante o evento
a. Atualização ou transmissão de informações
b. Comunicação de ocorrências
c. Entrevistas
3. Durante a crise ou logo após
a. Gerenciamento das informações
b. Porta voz = preservação do comandante e da instituição
c. Ressalva das informações – cuidado para não deixar que suas palavras prejudiquem a PMESP.
d. Local - escolher um bom local para entrevista.
4. Ao final do evento ou da crise
a. Entrevista coletiva
b. Quem fala? (a critério do Comandante)
c. Discussões com o staff
d. As informações devem ser as mais seguras
CONSIDERAÇÕES
A MÍDIA NÃO TEM O DIREITO DE POR EM PERIGO A VIDA, NEM INTERFERIR NAS AÇÕES DA POLÍCIA.
O DIREITO À VIDA DAS PESSOAS SOBREPÕE-SE AO DIREITO DE SABER DO PÚBLICO.
TODOS DA IMPRENSA DEVERÃO RECEBER A MESMA NOTÍCIA E NO MESMO MOMENTO (EVITAR O
“FAVORITISMO”).
Os atos preparatórios são as providências tomadas para dar condições à realização de um policiamento com
qualidade e esta modalidade deve, a princípio e sempre que as circunstâncias o permitirem ser realizada por escalões de
tropa especializados.
Pedido de Policiamento;
Processo do Evento;
Reunião Preparatória;
Vistoria;
Balizamento;
Confecção de escala;
Preleção.
PEDIDO DO POLICIAMENTO
Art. 14 – EDT
Art. 2º Resolução SSP/SP – 122/85
Portaria PM3-001/02/14 (20 dias)
PROCESSO DO EVENTO
Solicitação do Policiamento;
Juntada de toda documentação;
Cobrança de taxa ( DARE);
Providências junto ao Promotor do Evento.
REUNIÃO PREPARATÓRIA
Importância;
Presença de órgãos envolvidos;
Promotoria, PC, Guarda Civil, Depto Trânsito, Administrador do local, Promotor do Evento, Imprensa,
Torcidas etc.
Divulgação do planejamento;
Decisões conjuntas.
VISTORIA
BALIZAMENTO
- SEDIMENTAR UM PROCEDIMENTO
- REAGIR COM SEGURANÇA E EFICÁCIA
- ANTES DE UM ATAQUE DURANTE O PRATULHAMENTO OU DESLOCAMENTE DE VIATURA
PERIGO A FRENTE
PERIGO A ESQUERDA
CONSIDERAÇÕES
ANTES DE DESEMBARCAR AS TAREFAS DEVEM ESTAR MUITO BEM ASSIMILADAS PELOS COMPONENTES DA EQUIPE, POR
ISSO O TREINAMENTO É FUNDAMENTAL.
SEGURANÇA COM ARMAS NO VEÍCULO, OU SEJA, A COLOCAÇÃO DAS ARMAS NA VIATURA DEVE SER REALIZADA DE FORMA
QUE SUA RETIRADA SEJA ÁGIL E FÁCIL.
O PRIMEIRO ABRIGO SERÁ A VIATURA, POR ISSO OS INTEGRANTES DA EQUIPE DESEMBARCAM E VÃO PARA PARTE
TRASEIRA DA VIATURA PARA ASSIM REGRUPAR E ENCONTRAR ABRIGOS PARA PROGRESSÃO OU REGRASSÃO NO TERRENO.
AO REVIDAR NO PRIMEIRO MOMENTO A INJUSTA AGRESSÃO, SE POSSÍVEL, NÃO ATIRAR CONTRA OS VIDROS DA VIATURA
DEVIDO AOS ESTILHAÇOS QUE PODEM FERIR O OPERACIONAL.