Download as pdf or txt
Download as pdf or txt
You are on page 1of 61

IDENTIFICAÇÃO VEICULAR

 IMPORTANTE SALIENTAR, que a consulta do número do espelho só deve ser realizada no final da análise do documento,
pois os principais pontos devem ser analisados.

 Durante apresentação da ocorrência no Distrito Policial devemos solicitar ao delegado que encaminhe documento para
o INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA para que seja periciado, e também, para o DETRAN por ser o órgão técnico
responsável.

 Se a ADULTERAÇÃO for GROSSEIRA, ou seja, puder ser notada por qualquer um do povo NÃO HÁ CRIME.

AO APRESENTAR A OCORRÊNCIA, DEVEMOS SER TÉCNICOS:

“O DOCUMENTO É IDEOLOGICAMENTE FALSIFICADO. OS PONTOS DE SEGURANÇA NÃO CONDIZEM COM


OS PADROES DO DETRAN”.

SE SOLICITADO AO ABORDADO OS DOCUMENTOS DO CARRO E FOR APRESENTADO O RECIBO DE COMPRA E VENDA DO


VEÍCULO?

R: Verifico o nome atrás e o reconhecimento de firma. Pois, sendo assim este será o proprietário.

WWW.ANOREGSP.ORG.BR: consulta o Selo de autenticidade do documento.

NO CRLV:  Analise serrilhado nas laterais, SE POSSUIR, ORIGINAL;


 Esfregar a parte azul do documento em uma folha branca e a cor sair o documento é ORIGINAL;
 Raspar as filigranas de três cores (AZUL, VERDE e VERMELHA) se SAIR, o documento é ORIGINAL,
as vezes não sai com facilidade;

 NÚMERO DO ESPELHO deve ter 10 ou 12 caracteres;

VERIFICAR o formato dos números do espelho, e comparar com os demais pra ser original os
números devem ser diferentes;

SEMPRE a numeração do espelho será mais escura que o normal.

 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL/MINISTÉRIO DAS CIDADES – A PARTIR DE 2007 TODOS DOCUMENTOS DEVEM
VIR ESCRITOS MINISTÉRIO DAS CIDADES;

 AO LADO DO CÓDIGO RENAVAM DEVE TER A SIGLA – R.N.T.R.C. – OLHAR O FABRICANTE DO PAPEL:

FABRICANTE DO PAPEL
THOMAS VALID
COM PONTO SEM PONTO
A PARTIR DE 2006 A PARTIR DE 2011
*EM SÃO PAULO.

 TALHO DOCE: CONTRAN NA DIREITA E DENETRAN NA ESQUERDA NO CENTRO CONTRA LUZ EM ITALICO ESCRITO
BRASIL.
 BIZU: TIRAR UMA FOTO DO CLRV DA PARTE DETRAN – SP, EM DIAGONAL DEVER TER LISTRAS COM INSCRIÇÕES
MICRO COM A PALAVRA DENATRAN E NO SP DEVEMOS NOTAR SE HOUVE ALGUMA ALTERAÇÃO DO TIPO FALHA
NESSAS LINHAS.

:
A TRANSCRIÇÃO PL NO DOCUMENTO NÃO É OBRIGATÓRIO. PORÉM DEVE TER 15 CARACTERES. ATENTAR PARA OS “ ” E
UMMM DIGITO NO FINAL NÃO UMA DEZENA. SIGNIFICANDO OS NÚMEROS AS TRÊS LETRAS DA PLACA E A MILHAR. O
DIGITO É VERIFICADOR APENAS.

NO CAMPO VIA o número deve estar alinhado com o nome do proprietário abaixo. Esse número
corresponde a primeira ou segunda via do DOC, solicitar ao COPOM se tem segunda via o
documento;

NO CAMPO CATEGORIA: DETRAN-SP COLOCA 7 CARACTERES (PARTIC. OU PARTICU);


TODO PARTIC. DEVE SER DA EMPRESA VALID;

TODO PARTICU DEVE SER DA EMPRESA THOMAS;

DATA DE EMISSÃO DO LICENCIAMENTO SOLICITAR AO COPOM XX/XX/XXXX

O padrão será sempre o ano com quatro dígitos.

LOGO ABAIXO DA DATA DEVE EXISTIR SE FOR PARTIC. XXXX/XXXX QUATRO NÚMEROS “/”
(barra) MAIS QUATRO NÚMEROS, CORRESPONDE AO REGISTRO DE DOIS FUNCIONARIOS; se for
PARTICU NÃO TEM PADRÃO.
** ATENTAR: Datas DIFERENTES de RECIBO e CRLV para documentos com PARTICU e datas
IGUAIS para documentos com PARTIC.;
NO CAMPO FAIXA I.P.V.A., que não é obrigatório, mas se existir, deve haver 7 números e o último
número sempre ser ZERO.

Campo de 07 caracteres

No COPOM o campo faixa do IPVA vem como CÓDIGO DE MARCA.

ASSINATURA
2015 ATÉ 2015 QUEM ASSINAVA ERA DELEGADO;
2016 APÓS 2016 SÓ PODE TER DA NEIVA;
2017 2017 MAXEL E NEIVA ESPORADICAMENTE
2018 SÓ MAXWEL!

Daniel Annenberg Neiva Aparecida Doretto Maxwell Borges

NÚMERO DE SÉRIE
IMPRESSO ELETRONICAMENTE POR IMPACTO

Res Contran nº 16/98 – 10 digitos

Res Contran nº 512/14 – JUL15 – 12 digitos


AO CONSULTAR O NÚMERO DO ESPELHO, TEREMOS AS POSSÍVEIS RESPOSTAS:
A “NÚMERO DE ESPELHO SEM OCORRÊNCIAS”
B “NÚMERO DE ESPELHO INVÁLIDO” o que pode ser uma possível fraude, veículo clonado ou documento falso.
C “ESPELHO PRODUTO DE FURTO, ROUBO ou EXTRAVIO”
*Constar restrição administrativa no COPOM, pode suspeitar de dobra. Se no final do número do chassi retornar a sigla
“DB” o veículo obrigatoriamente é dobra.
Qtdade passageiro: sem zero a esquerda e SOMENTE
** DOIS caracteres – 2L – 4L – 5L – 7L

FAIXA DE IPVA: DOIS PONTOS “..” APÓS O ZERO THOMAZ

SEM OS DOIS PONTOS VALID.

*** MOTO COM TODA NUMERAÇÃO RASPADA É CRIME PREVISTO NO 311 DO CP. A MOTO DE LEILÃO DEIXA OS 04
(QUATRO) ULTIMOS NÚMEROS.

CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO


 CONSULTA VIA:
o COPOM/CAD;
o Nº PELO ESPELHO;
o Nº DE RENARCH;
o Nº DE REGISTRO;
o CPF.

Sendo que os dados devem ser idênticos aos pontos de consulta entre si.

 Além dos pontos acima, na nova CNH foi inserido, a fim de melhorar ainda mais a segurança contra fraudes e cópias
ilícitas do documento um QR Code
 O código de barras bidimensional é impresso na parte interna - Quick Response Code – QR Code

Deverá armazenar todas as informações contidas nos dados variáveis do respectivo documento,
exceto as assinaturas do condutor e do emissor, também devendo conter a fotografia do condutor

O aplicativo responsável por realizar a leitura do QR Code na CNH é o ‘Lince’ (SERPO),


já disponível para sistemas Android e iOS.
VISTORIA VEICULAR
 PORTAS;
 NOTA: ADULTERAÇÕES MAIS COMUNS NOS VIDROS;
 NOTA: ETIQUETAS COM CÓDIGO “VIS” – “ETA”;
 TETO;
 ASSOALHO;
 COLUNAS E CAIXAS DE AR;
 PORTA-MALAS;
 CAPÔ E COMPARTIMENTO DO MOTOR.

EMPLACAMENTO
Tarjeta
Sigla do Estado e Nome Ilhós / Rebites
do Município Em Alumínio

Lacre: Polietileno ou Chumbo


Furos: 4 Alinhados Paralelamente:
2 tarjeta e 2 Placa

Registro do Fabricante
3 Números, Sigla UF e ano de fabricação

ANTERIOR AO ANO DE 2007 AS LETRAS POSSUIAM OUTRO PADRÃO DO ACIMA DEMONSTRADO.

COTA DE LETRAS PARA O ESTADO DE SÃO PAULO DE BFA ATÉ GKI, EXCEÇÃO SAV CONCEDIDO A VW PARA OS
VEÍCULOS SAVEIRO, PORÉM COM DESVIOS NO DETRAN É UTILIZADO ESTE LOTE PARA ALGUMAS PESSOAS DE ESQUEMAS
PRIVILEGIADOS.

 PODE ACONTECER DE VEÍCULO ANO 17/18 COM INÍCIO DAS LETRAS C, E, POIS O SISTEMA DO DETRAN
DISPONIBILIZA 20 MODELOS E COMBINAÇÕES DIVERSAS PARA O USUÁRIO.

CÓD. DO FABRICANTE
ESTADO DE FABRICAÇÃO

REGISTRO DO FABRICANTE

ANO DE FABRICAÇÃO

QUEM É O FABRICANTE? NO ESTADO DE SÃO PAULO EXISTIAM 56 FABRICANTES DE PLACAS, LOGO, OS TRÊS PRIMEIROS
NÚMEROS DE PLACAS DO ESTADO DE SÃO PAULO SÓ PODEM IR ATÉ O 056.
*** ATUALMENTE SÓ EXISTEM 04 EMORESAS ATIVAS 005, 019, 020 E 025.
TARJETA
REMOVÍVEL, ILHOS QUE TRAVAN A TARJETA NÃO PODEM ENFERRUJAR, NÃO PODE EXISTIR PARAFUSO, EXISTE
UM CÓDIGO DE FABRICANTE, NÃO PRECISA SER IGUAL O DA PLACA.
O PERÍDO DE FABRICAÇÃO DA TARJETA PODE SER DISCREPANTE COM O DA PLACA, OCORRE PRINCIPALMENTE NO
INTERIOR.

BORDA LATERAL- SE FOR ALUMINIZADO, É UMA PLACA ESPECIAL, ENCOMENDA DO DESPACHANTE, NÃO QUER DIZER
FALSIDADE.

 NO ESTADO DE SÃO PAULO AGOSTO/2014 – NÃO EXISTE MAIS BORDA ALUMINIZADA.

TODA PLACA TRASEIRA DEVE TER 04 FUROS O2 EXTERNOS E 02 SOBRE A TARJETA.

O ARAME MAIOR TARJETA O ARAME MENOR FORA DA TARJETA.

CERTO

ERRADO

LACRES

Até dez de 1999 Jan de 2000 até Jun de 2006

Jul de 2006 até Jul14 De Ago14 em diante

 Tamanho 15mmX15mmX4mm;  Novo sistema possui um conjunto de 09 números que


 Parte superior do lacre traz ANO e dois números; podem ser rastreados, TODAVIA a PM não tem como
 O lacre pode ser até um ano anterior ao da placa; pesquisar;
 São 07 ou 06 números abaixo do ano. Não tem controle,  Não existe placa com borda aluminada com este novo
porém se estiver raspado gera suspeita; lacre;
 Abaixo vem a descrição DETRAN digito e um número de  É obrigado a possuir a placa com o código de barras.
0 a 11, não tem relação com o ano este número.
CÓDIGO DE BARRAS

 PLACA COM LACRE AMARELO É OBRIGATÓRIO TER O CÓDIGO DE BARRAS.


 NÃO PODE SER ADESIVADO A PARTIR DO LACRE AMARELO.
 JAMAIS CÓDIGO DE BARRAS EM LACRE LARANJA.
 A FABRICA O25 DE PLACAS NUNCA PRODUZIU EM ADESIVOS JÁ AS OUTRAS FABRICAS JÁ PRODUZIRAM O CÓDIGO
DE BARRAS EM ADESIVO, PORÉM A PARTIR DO LACRE DE ACRÍLICO AMARELO TODOS SÃO GRAVADOS.
 O CÓDIGO DE BARRAS TEM 16 NÚMEROS.
 ANO DA CHAPA, ANO DO INÍCIO DO CÓDIGO BARRAS E O ANO NO FINAL DO CÓDIGO DE BARRAS QUE FICA
ABAIXO DO INSCRITO DETRAN COMO DEMONSTRADO ACIMA COM OS CIRCULOS DEVEM TODOS
CORRESPONDEREM.
 O NÚMERO SEUQUÊNCIAL DO FABRICANTE, NUNCA SERÁ O MESMO DAS PLACAS (FRENTE E TRASEIRA).

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

ANO MÊS DIA FABRICANTE SEQUÊNCIAL DO FABRICANTE

DEZ MANDAMENTOS NA VERIFICAÇÃO DO VEÍCULO AUTOMOTOR e DOCUMENTOS


1 Observar a legitimidade da propriedade e autenticidade dos documentos, podendo o papel ser
original, mas a sua origem duvidosa;
2 Quanto ao prenchimento dos documentos verificarem os pontos de segurança, condiz com os
padrões do respectivo DETRAN.
3 Observar a disposição, localização e gravação da codificação do chassi -“VIN;
4 Observar se o alinhamento, o espaçamento e a profundidade dos caracteres que formam a
codificação do chassi -“VIN” entre eles estão uniformes;
5 Observar a presença de massa plástica ou estanhos na base suporte;
6 Atentar que a cada fabricante terá uma caracteristica própria;
7 Observar a disposição, localização e gravação das Etiquetas Autoadesiva (ou plaqueta de
identificação);
8 Verificar a disposição, localização e gravação dos caracteres dos vidros – “VIS”;
9 Verificar a autenticidade da(s) placa(s) em especial a traseira, quanto à lacração/trançado e a
entrada do Rabicho (arame), de forma a simular uma lacração regular; e
10 O lacre corresponde ao respectivo modelo e ao ano de exercicio no padrão do órgão de trânsito
responsável pela lacração do veículo.
CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS
IDEAL
M-8-PM: 26 HOMENS TÉCNICA DE CDC
NO MÍNIMO 18 HOMENS
COSTITUIÇÃO BÁSICA DO PEL PCHQ
OBS.: ADEQUAÇÃO DE FUNÇÕES CONFORME A MISSÃO. FUNÇÕES DO PELOTÃO
IDEAL
M-8-PM: 26 HOMENS 1) CMT PEL PCHQ;
NO MÍNIMO 18 HOMENS 2) AUX. CMT PEL PCHQ (1);
OBS.: ADEQUAÇÃO DE FUNÇÕES 3) CMT DE GP (3);
CONFORME A MISSÃO. 4) ESCUDEIROS (12);
5) LANÇADORES (3);
6) ATIRADORES (3);
COMO VIMOS, CADA PM POSSUI FUNÇÃO
7) OPERADOR DO CANHÃO D’ÁGUA / HOMEM EXTINTOR (1);
ESPECÍFICA DENTRO DO PELOTÃO DE
8) MOTORISTA (1);
CHOQUE, AS FUNÇÕES SÃO AS SEGUINTES:
9) SEGURANÇA (1);
COMANDANTE DO PELOTÃO DE CHOQUE OBS.: TODOS OS INTEGRANTES POSSUEM UMA NUMERAÇÃO EXCETO O
Tem a função de comandar efetivamente o CMT PEL, AUX. CMT E OS CMT GP.
Pelotão de Choque nas ações de controle de
tumultos sendo o responsável quanto ao seu
emprego operacional nos casos em que atue
como apoio isoladamente.
SARGENTO COMANDANTE DE GRUPO
SARGENTO AUXILIAR É o responsável pela correção e orientação
É o auxiliar direto do Comandante do da fração sobre seu comando durante as
Pelotão, deve estar pronto para substituí- formações de choque, evitando que
lo em casos de necessidade, vai coordenar ocorra isolamento do Homem durante a
a atividade dos Sargentos Comandantes ação e atentando para a agilidade dos
de Grupo retransmitindo aos mesmos as movimentos.
ordens do Comandante de Pelotão.

ESCUDEIROS LANÇADORES ATIRADORES


Responsáveis, primordialmente, pela Encarregados de lançar manualmente ou Responsáveis pelos disparos de munições
proteção do Pelotão, com auxílio de com o auxílio de instrumentos de elastômero (através da Cal.12 ou
escudo, contra ações desencadeadas apropriados (mosquetão federal e mosquetão federal), por determinação de
pelos oponentes. cassetete lançador), por determinação de quem estiver comandando.
quem estiver comandando, as granadas e .
projéteis detonantes, bem como fazer o MOTORISTA
HOMEM EXTINTOR É o encarregado da condução, segurança e
No caso de tropa embarcada em carro uso de espargidores que estão em poder
do Pelotão de Choque. da manutenção de primeiro escalão da
de combate o PM tem por missão, viatura empregada em controle de
operar o canhão d'água; caso a tropa SEGURANÇA tumultos. Dependendo da situação não
esteja a pé, será o responsável pela É o encarregado da segurança real do estará em forma e sim embarcado na
condução do extintor de incêndio. Pelotão de Choque. viatura.

MATERIAL LOGÍSTICO
- Todos os componentes do Pelotão portam colete balístico, cassetete (ou tonfa), capacete anti-tumulto (ou
balístico) e perneira anti-tumulto;
- Cmt Pel, Aux Cmt e Cmt de Grupo portam Revólver ou pistola;
- Escudeiros empunham escudos de policarbonato (anti-tumulto) ou aramida (balístico);
- Lançadores e atiradores carregam bornal (e/ou colete tático) com munições químicas e de impacto controlado;
- Segurança porta arma de proteção coletiva (Bereta, Sub Metralhadora MT 40 ou equivalente – munição real).

Cabos e Soldados poderão portar arma de fogo mediante avaliação do comandante de maior patente da tropa de choque,
conforme a dimensão do perigo iminente contra a tropa e informações colhidas pelo serviço reservado no teatro de
operações. Cumpre lembrar que as normas internacionais de controle de massas indicam que o porte e uso de arma de
fogo em ocorrências que envolvam número elevado de pessoas, em que a individualização de condutas e o campo para
efetuar disparos fiquem prejudicados, devem ser evitados e controlados ao máximo, de modo que possíveis excessos que
venham ser cometidos pelos agentes responsáveis pela aplicação da lei possam ser identificados e apurados
adequadamente.
SIMBOLOGIA UTILIZADA NA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PELOTÃO DE CHOQUE

FORMAÇÕES DE CDC
i. BÁSICAS;
ii. OFENSIVAS;
iii. DEFENSIVAS:
POR DOIS
a. DINÂMICAS;
b. ESTÁTICAS;
iv. ATAQUE;
v. DE INVASÃO DE ESTABELECIMENTO PRISIONAL.
E01 E02
i. BÁSICAS:
E03 E04
a. por três; ENUMERAR (TRANSPOSIÇÃO)
E06 E05
b. por dois.
E07 E08

E03 E01 E02 E09 E10


E03 E01 E02 E12 E11
E06 E04 E05
E06 E04 E05
E09 E07 E08 L13 L14
E09 E07 E08
E12 E10 E11 L15 A16
E12 E10 E11
L15 L13 L14 A18 A17
L15 L13 L14

A18 A16 A17 A18 A16 A17 M19 HE20

S21 M19 HE20 S21 M19 HE20 S21

ii. OFENSIVAS:
a. linha; LINHA
CUNHA
b. cunha; E12 E09 E07 E06 E03 E01 E02 E04 E05 E08 E10 E11
E01 E02
c. escalão à esquerda; L15 A18 L13 A16 L14 A17 E03 E04
L13 A16
d. escalão à direita. M19 HE20 E06 E05
E07 M19 HE20 E08
E09 A18 L14 E10

S21 E12 L15 A17 E11

S21

ESCALÃO À ESQUERDA
ESCALÃO À DIREITA
E11

E08
E10
A17 E12
GUARDA ALTA
L14
E05 E09
E04 L15 E07
HE20
A18 E06 E12 E09 E07 E06 E03 E01 E02 E04 E05 E08 E10 E11
E02
E01 A16 E03 L15 A18 M19 L13 A16 HE20 L14 A17
E03 L13 M19 E01

E06 E02
L13
M19 E04
E07 A16
E09 A18 E05
L15 E08 S21
E12 S21 HE20
E10
L14
E11
A17

iii. DEFENSIVAS:
S21

a. dinâmica: GUARDA ALTA EMASSADA


1. guarda alta;
2. guarda alta emassada; E07
E06 E03 E01 E02 E04 E05
E08
3. escudos acima; E09 M19 L13 A16 HE20
L14 E10
E12 A18 E11
4. escudos ao alto. L15 A17

b. estáticas: S21
1. guarda baixa;
2. guarda baixa emassada.
Obs.: em todas as posições defensivas a viseira deverá estar abaixada.
E01 E02
L13
A16
E03 E04

L14
E06 A17 E05

ESCUDOS ACIMA E07


L15
E08
A18

E09 E10
M19
HE20

ESCUDOS AO ALTO
E12
S21
E11
GUARDA BAIXA

E12 E09 E07 E08 E10 E11


E06 E03 E01 E02 E04 E05
GUARDA BAIXA EMASSADA L13 A16
A18 L14
L15 HE20 A17
M19
S21

iv. ATAQUE:
 CARGA DE CASSETETE

v. DE INVASÃO DE ESTABELECIMENTO PRISIONAL


PRINCIPAIS CAUSAS: ENTRADA NO RAIO – FORMAÇÃO “MEIA-LUA”
• Suspeita de armas de fogo, túneis, etc; “Essa formação é utilizada na invasão de raios centrais de
• Solicitação da direção – SAP ou SSP; presídios, nos raios com celas nos dois lados. Aqui os escudos
estarão encostados um no outro. A posição numérica de cada
• Após rebeliões; e
homem será a mesma da formação em linha”
• Outras.
PRINCIPAIS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS
• Centro de detenção provisórias - CDP
• Penitenciárias
• CDP e Penitenciárias femininas
• Fundação Casa (antiga FEBEM)
EMPREGO OPERACIONAL
Sequência de ações:
1. Entrada no estabelecimento prisional
2. Entrada no raio
3. Posicionamento dos escudeiros Entrada no raio – Formação “L”
4. Tomada de cela “Utilizada nos presídios onde se tem pátio com celas em
5. Retirada dos detentos apenas um dos lados. ”
6. Contenção dos detentos
7. Retorno e guarda dos detentos
8. Saída do Raio
Entrada no estabelecimento prisional
• Sempre observar a segurança de tropa
• Disciplina de tropa - silêncio
• Entrada em coluna por dois
• Inicia a revista do fim para o começo e de cima para baixo
ENTRADA NO RAIO
• Uso de formação para entrada em estabelecimentos prisionais
• Em meia – lua
• Em “L”
• Diagonal
• Grupos de resposta rápida
Entrada no raio – Formação “Grupos de resposta rápida”
“Se nenhuma das três formações for compatível com a configuração do presídio, e ainda, havendo a necessidade de fracionamento da
tropa para execução de outras funções, o pelotão poderá ser dividido em grupos, conforme as circunstâncias operacionais. Tal divisão
deverá ser de no máximo, quatro grupos, de forma que o efetivo e as funções estejam distribuídos entre os mesmos de forma
equitativa”.

“Além disto, outras formações podem ser adotadas e treinadas de acordo com as características dos estabelecimentos que
serão tomados. Esse grupo tem por finalidade tomar pontos, efetuar varreduras, escoltar presos e até atuar em pontos de
contenção. ”
Entrada no raio – Verbalização aos Detentos
 Ordem de entrada na cela
 Presos ficam sentados, coluna por dois, de cuecas, mãos na cabeça, de costas para a porta e em silêncio
 Se houver necessidade, uso de munição explosiva

POSICIONAMENTO DOS ESCUDEIROS


 Posiciona em frente a cela com o escudo a postos e verbaliza com os detentos:
• Determina a um preso que retire cortinas e objetos que estejam atrapalhando a visão;
• Fiscaliza o que se passa no interior da cela mantendo a disciplina; e
• Orienta quanto aos objetos ilícitos e proibidos encontrados na cela.
 Após controle das celas recua cerca de 01 (um) metro

TOMADA DE CELA
 Equipe composta por:
• 01 escudeiro;
• 01 graduado com arma curta; e
• 01 atirador com arma longa municiado com elastômero
 Apenas o graduado verbaliza:
• Levante-se e vire-se de frente para mim (2 a 2) - Mostre as mãos (ambos os lados)
• Abra a boca e mostre a língua - Retire a cueca e bata no chão
• Agache 2 vezes - Coloque a cueca
• Coloque as mãos sobre a nuca - De cabeça baixa, saia à sua direita, ou esquerda

RETIRADA DOS DETENTOS


 Saída de dois a dois de cabeça baixa e mãos na cabeça
 Cuidado com objetos no trajeto do detento
 Na passagem todos os escudeiros devem estar com os escudos levantados, em posição de uso e indicar o caminho aos detentos
 Nunca dê as costas ao detento (todos os integrantes do pelotão de choque são responsáveis pela segurança uns dos outros)

CONTENÇÃO DOS DETENTOS


 Contenção é um local destinado a guarda provisória dos detentos, onde permanecerão sentados, em filas e de costas para a
tropa, durante a revista das celas pelos Agentes de segurança penitenciário - ASP
 Cuidados a observar:
• Local, preferencialmente, abrigado de chuva e sol
• Local limpo, sem materiais que possam ser utilizados contra a tropa
• Preferencialmente deixar espaços a cada 03 (três) ou 04 (quatro) filas para que a tropa possa chegar.
 Equipe de segurança, mínima:
• 01 graduado, com munição real, no comando da contenção
• 01 atirador, com munição de elastômero;
• 01 lançador, com agentes químicos lacrimogêneos
• 02 escudeiros
• 01 policial militar com um cão
RETORNO E GUARDA DOS DETENTOS
 Após o término da revista pelo ASP, o escudeiro responsável avisa ao graduado da contenção;
 O graduado direciona 02 (dois) detentos para que sigam até a cela e deixem-na em condições de uso;
 Os demais presos da cela retornam de cabeça baixa com as duas mãos no ombro do detento a frente, ou na própria cabeça
 Os escudeiros direcionam os detentos até a cela.
 Após o retorno à cela, os detentos permanecem sentados em coluna por 02 de costas para a tropa, até a saída do raio.

SAÍDA DO RAIO
• Após todos os detentos estarem dentro da cela, o escudeiros deverão verificar se estas encontram-se
fechadas;
• Os comandantes de equipe avisam aos escudeiros de que sairão do raio
• A saída deve ser feita em silêncio e de forma rápida
• São utilizadas as formações de entrada
Após a saída do raio a revista é feita pelos ASP.

PRESÍDIO FEMININO
• Necessidade de efetivo feminino
• Não é feita a revista pelo efetivo masculino e sim pelo efetivo feminino em local apartado
• Providenciar espelhos
• Sala para revista íntima
• Utilizada uma área de contenção prévia, antes da revista íntima e outra definitiva após a revista
• Não reduzir a atenção ou segurança

FUNDAÇÃO CASA – ANTIGA FEBEM
• Grande quantidade de pedagogos, psicólogos, enfermeiros e outros agentes;
• Evitar a entrada destes durante a revista
• Observar estrutura diferenciada das unidades
• Menores amparados por ECA
• São “menores” mas não menos perigosos

SEQUÊNCIA DE COMANDAMENTO: 1.POSIÇÃO; 2. FRENTE; 3. FORMAÇÃO


3 TEMPOS: 1. ADVERTÊNCIA, 2. COMANDAMENTO PROPRIAMENTE DITO e 3. EXECUÇÃO.
ATIRADOR: USO DA ESPINGARDA - - - LANÇADOR: USO DO AM-600 e AM-640

DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
TIPOS DE OBSTRUÇÃO
Resistência Ativa CONTATOS NECESSÁRIOS
Resistência Passiva • Corpo de Bombeiros (UR e Combate à incêndio);
• Policiamento de trânsito (Urbano e Rodoviário );
MATERIAIS NECESSÁRIOS • Prefeitura (Pronto-socorro, guinchos, braçais etc );
• Policiamento Velado
Capacete de choque
• Policiamento de área
Colete Balístico
• Outros, conforme a situação
Perneira
Cassetete
PROCEDIMENTOS IMPORTANTES
Escudo
• Verificar itinerário até o local com alternativas;
Armamento para lançamento das munições
• Escolher local de desembarque seguro à tropa e compatível
Algemas
com as vias de fuga;
Megafone
• Manter a coesão do Pelotão evitando que algum Policial se
CCDC
desgarre;
• Coibir atitudes isoladas;
• Dar ordem de desocupação imediata aos manifestantes;
• Identificar líderes e desordeiros;
RESIST. ATIVA
• Ordenar o lançamento de munição química, se necessário;
• Ordenar que os atiradores efetuem disparos, se necessário; e
• Verificar a necessidade e possibilidade de detenção dos líderes da manifestação

RESIST. PASSIVA
• Atentar para a mídia no local
• A ideia dos manifestantes é que a polícia inicie o “confronto”
• Analise as características dos manifestantes
• Normalmente não agridem os policiais
• Deve-se evitar o confronto utilizando-se de técnicas não letais.

OBSERVAÇÕES
• A área deve ser isolada para evitar que motoristas e pessoas alheias se aproximem
• As autoridades de Polícia local deverão iniciar a negociação, e se esta for frustrada deverão acionar a tropa de
choque
• Ao início da ação da Tropa de Choque o Policiamento de área deve posicionar-se à retaguarda do Pelotão de
Choque, com a intenção de oferecer apoio na detenção de pessoas; e
• Após a desobstrução a tropa deverá manter guarda no local para evitar o retorno dos manifestantes e para garantir
a retirada dos obstáculos pela prefeitura.

FORMAS DE ATUAÇÃO
• Em Linha – Centurion atrás
• Por dois – Centurion à frente
• Em duas linhas laterais ao Centurion
• Em Linha somente (remover ou saltar)
• Verificar possibilidade de passar a barricada pelas laterais

REINTEGRAÇÃO DE POSSE
OPERAÇÃO DE RESTABELECIMENTO DA ORDEM
São aquelas que desencadeiam ações voltadas à restauração da ordem pública, com prevalência da atitude de
contenção. Caracteristicamente, são diretamente ligadas à origem da polícia de preservação da ordem pública, mercê do
caráter de força legal que a Polícia Militar representa no Estado. Assim, são seus exemplos típicos: AS OPERAÇÕES DE
REINTEGRAÇÕES DE POSSE, DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS E OUTRAS SIMILARES, bem como aquelas voltadas ao
apoio aos órgãos e poderes do Estado nas esferas federal, estadual e municipal.

A PMESP, POR FORÇA DE LEI, DEVE ATENDER ÀS REQUISIÇÕES DO PODER JUDICIÁRIO PARA APOIAR AS AÇÕES DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE (LEI Nº 616, DE 17DEZ74 – ARTIGO 2º, INCISO VII).

 LEI ESTADUAL SP Nº 616/74, ART 2º, VII

COMPETE À PM: ATENDER AS REQUISIÇÕES QUE SEJAM IMPOSTAS PELO PODER JUDICIÁRIO.

- Não cabe à PM discutir a legalidade de imposição feita por Juiz de Direito, podendo sujeitar o Cmt à imputação de crime
de desobediência.

FASES
 Planejamento
TIPOS DE REINTEGRAÇÃO  Preparação do terreno
 Negociação
 RURAL  Ocupação
 URBANA  Retirada dos invasores
1 – vertical  Rescaldo
2 – Horizontal  Entrega aos proprietários ou representante
GRANADAS
Doutrinas Asiática e Ocidental

SEQUÊNCIA DE FUNCIONAMENTO
Granadas Explosivas e Mista
1) Retirada do pino e do grampo de segurança
2) Lançamento da granada
3) Liberação da alça de segurança e do percutor
4) Percussão da espoleta e queima do orifício de respiro
5) Queima da coluna de 1º retardo (≠ p/ fumígena)
6) Saída da centelha de fogo pelo orifício específico
7) Ignição da carga de depotagem e ejeção do capacete (≠ p/ fumígena)
8) Queima da coluna de 2º retardo (≠ p/ fumígena)
9) Deflagração da Ogiva (≠ p/ fumígena)

GL 304 – EFEITO MORAL

a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, convencional explosiva, de lançamento manual com acionamento por EOT
b) FUNCIONAMENTO:
 O mesmo das granadas mistas e explosivas manuais
 Forma, após a deflagração, uma nuvem com talco industrial inócuo ou inerte
 O talco tem a função de dar peso à granada, causar impacto psicológico e permitir a visualização de sua deflagração
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: a partir de 10 metros (do oponente e do operador)
d) TEMPO DE RETARDO: 3,0 segundos.
GL 305 – MISTA COM CS

a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, convencional mista com CS, de lançamento manual com acionamento por EOT
b) FUNCIONAMENTO:
 O mesmo das granadas mistas e explosivas manuais
 Forma, após a deflagração, uma nuvem com agente lacrimogêneo CS no estado sólido
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: a partir de 10 metros (do oponente e do operador)
d) TEMPO DE RETARDO: 3,0 segundos.

GL 307 – LUZ E SOM


a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, convencional explosiva, de lançamento manual com acionamento por EOT;
b) FUNCIONAMENTO:
 O mesmo das granadas mistas e explosivas manuais
 Além da ogiva, é deflagrado um misto ofuscante, aumentando a sua potência de 03 a 04 vezes em relação à GL
304
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: a partir de 10 metros (do oponente e do operador)
d) TEMPO DE RETARDO: 3,0 segundos.
GL 300 T – LACRIMOGÊNEA TRÍPLICE

a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento manual com acionamento por EOT
b) FUNCIONAMENTO:
 Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção que:
 Passará pelo meio das pastilhas vazadas
 Retirará a tampa na parte inferior
 Expelirá as pastilhas já em funcionamento e o seu corpo na direção contraria
 Formará uma nuvem densa e de rápida dispersão
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 2,5 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
 Reação química – evolução (CS = 10% da massa química)
 Lançamento rasteiro
 Tempo de Emissão: 20 segundos (por pastilha)
GL 300 TH – Lacrimogênea Tríplice

a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento manual com acionamento por EOT
b) FUNCIONAMENTO:
 Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção que:
 Passará pelo meio das pastilhas vazadas
 Retirará a tampa na parte inferior
 Expelirá as pastilhas já em funcionamento e o seu corpo na direção contraria
 Formará uma nuvem de CS densa e de rápida dispersão
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 2,5 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
 Reação química – evolução (CS = 10% da massa química)
 Lançamento rasteiro
 Tempo de Emissão: 35 segundos (por pastilha)
AM-637 (CALIBRE 37/38MM) / AM 640 (40MM)
GL 201 – LACRIMOGÊNEA MÉDIO ALCANCE
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento por artefato próprio calibre 37/40 mm (AM
637 ou AM 640)
b) FUNCIONAMENTO:
 Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção
que:
 Projetará o corpo da granada
 Queimará uma pequena coluna de retardo
 Ignição do “reforçador de centelha”
 Ignição da pedra de queima lenta
 Queima da pasta com CS
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a
direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 02 segundos; tempo de emissão de 20 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
 Queima da pasta com CS
 Alcance médio: 90 metros
GL 202 – LACRIMOGÊNEA LONGO ALCANCE

a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento por artefato próprio calibre 37/40 mm (AM
637 ou AM 640)
b) FUNCIONAMENTO:
 Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção que:
 Projetará o corpo da granada
 Queimará uma pequena coluna de retardo
 Ignição do “reforçador de centelha”
 Ignição da pedra de queima lenta
 Queima da pasta com CS
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 02 segundos; tempo de emissão de aproximadamente 20 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
 Queima da pasta com CS
 Alcance médio: 140 metros
GL 203 L – LACRIMOGÊNEA MÚLTIPLA
a) CLASSIFICAÇÃO: Granada ofensiva, fumígena lacrimogênea, de lançamento por artefato
próprio calibre 37/40 mm (AM 637 ou AM 640)
b) FUNCIONAMENTO:
 Após a percussão da espoleta, será ignitada uma carga de projeção que:
 Passará pelo meio das pastilhas vazadas
 Projetará as cinco pastilhas já em funcionamento no ambiente
c) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: não há; porém deve ser observado o terreno e a direção do vento
d) TEMPO DE RETARDO: 02 segundos; tempo de emissão de aproximadamente 20 segundos
e) OBSERVAÇÕES:
 Contém 05 pastilhas com CS, clorato de potássio e lactose
 Reação química
 5m entre as pastilhas
 Alcance: 80 metros

MATERIAL BÉLICO
(Munições de Impacto Controlado e Espargidores)
SÃO DIVIDIDAS EM DOIS GRUPOS:
a) Munições de Elastômero
b) Munições Químicas
Munições de Impacto Controlado
Munições de Elastômero
AM 403 P – PRECISION

a) CLASSIFICAÇÃO: Munição de Impacto Controlado (MIC) – Munição de Elastômero, Calibre


.12, contendo um único projétil de borracha na cor amarela
b) DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: a partir de 20 METROS do oponente (disparo na região das pernas)
c) FUNCIONAMENTO: percussão da espoleta, acionamento da carga de projeção e disparo do projétil
d) OBSERVAÇÕES:
• Acúmulo de resíduos no cano – acima de 50 disparos
• Massa heterogênea – Ex: Manifestação
• NÃO PODE SER UTILIZADA PARA DISPERSÃO DE MASSA. DEVE SER FOCADA E PONTUAL.
USO DO ELASTÔMERO
• Não deve ser empregado para movimentar massas – utilizar granadas
• Utilizado em casos pontuais, como arremessos de pedras, coquetel molotov
• Risco de lesões permanentes (altura crianças)
• Imprensa
• Perfil do Atirador – IDA
• Versatilidade da Espingarda Cal. 12

BOLETIM GERAL 143 DE 01 DE AGOSTO DE 2013:


PODEM UTILIZAR ESTE TIPO DE MUNIÇÃO POLICIAIS MILITARES que concluírem o ESTÁGIO DE ESPECIALIZAÇÃO
PROFISSIONAL (EEP) PARA O USO DE MUNIÇÃO DE IMPACTO CONTROLADO ou O CURSO DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS
CIVIS ou CURSO DE FORÇA TÁTICA.

SOMENTE CFP, CGP e suas equipes, e Policiais Militares integrantes da Tropa de Choque e da Força Tática (desde
que habilitados)
Deverão ser utilizadas as munições de elastômero do modelo AM-403/P-PRECISION. (SOMENTE ESTA)

BOL G PM 138, DE 25 DE JULHO DE 2016.


MUNIÇÃO DE ELASTÔMERO - NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A HABILITAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO DO CONHECIMENTO E
UTILIZAÇÃO
Artigo 1° - O efetivo policial-militar somente poderá fazer uso de munição de elastômero em ações de controle de distúrbios civis e
nas hipóteses de restabelecimento da ordem pública. Parágrafo único - É VEDADA a utilização de munição de elastômero em
outras ocorrências policiais, diversas das previstas no caput deste artigo, sendo o seu uso estritamente condicionado à pontual
incapacitação ou inibição de agressor(es) ativo(s) identificado(s) em meio à ação policial-militar.
Artigo 2° - ESTÃO AUTORIZADOS A FAZER USO DA MUNIÇÃO DE ELASTÔMERO OS POLICIAIS MILITARES QUE TENHAM
FREQUENTADO E CONCLUÍDO, COM APROVEITAMENTO, O ESTÁGIO DE ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL (EEP) -
USUÁRIO DE MUNIÇÕES DE IMPACTO CONTROLADO, OU O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL (CEP) -
CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS, OU O CEP - FORÇA TÁTICA, OU OUTRO CURSO OU ESTÁGIO DEVIDAMENTE APROVADO
E QUE CONTENHA EM SEU CURRÍCULO TAL PREVISÃO.
Artigo 3° - SÃO MULTIPLICADORES de conhecimento para o uso da munição de elastômero nos cursos e estágios regulares, e
segundo a doutrina vigente na Instituição, os Oficiais, Subtenentes e Sargentos PM que tenham frequentado e concluído, com
aproveitamento, o EEP-MULTIPLICADOR AO USO DE MUNIÇÕES DE IMPACTO CONTROLADO, ou o CEP-CONTROLE DE DISTÚRBIOS
CIVIS, ambos sob a responsabilidade do 3° BPChq - Batalhão Humaitá, ou o CEP-FORÇA TÁTICA, sob a responsabilidade do CeCap-
EEF.

ESPARGIDORES
PRINCÍPIOS ATIVOS: OC ou CS
OC - RESINA EXTRAÍDA DO GÊNERO CAPSICUM DE PIMENTAS - dentre as quais a mais conhecida é a pimenta malagueta.
1) OBJETIVO TÁTICO:
Causar uma incapacitação imediata, porém temporária (desorientação para possível detenção).
2) PRINCÍPIOS ATIVOS: (CS E OC)

a) CS – ORTOCLOROBENZILMALONONITRILO
 Concentrações conhecidas;
 Descontaminação mais rápida.

b) OC – OLERESINA DE CAPSAICINA
 Concentrações desconhecidas;
 Descontaminação mais demorada.

3) USO RECOMENDADO PELO FABRICANTE:


 Na face;
 Emprego “coletivo” e pontual.
4) EFEITOS FISIOLÓGICOS:
 Irritação dermal, ocular, das mucosas no geral, das vias aéreas superiores, falta de ar, contração involuntária das
pálpebras, lacrimejamento abundante, corrimento nasal e ardência nas partes úmidas do corpo.
5) DESCONTAMINAÇÃO:
5.1) OLEORESINA DE CAPSAICINA (OC)
• Período aproximado de 45 minutos;
• Principalmente por meio de água e ventilação em abundância, sabão neutro, solução de bicarbonato de sódio a
5%, álcool e pomada anestésica.
5.2) ORTOCLOROBENZILMALONONITRILO (CS)
 Período aproximado de 10 minutos;
 Principalmente por meio de água e ventilação em abundância, pomada anestésica, solução de bicarbonato de
sódio a 5% e colírio com ácido bórico.

a) GL 108 (OC) Med


 Jatos de 0,5 a 01 segundo
 01 a 02 metros do oponente;
 Não utilizar com o Taser – possibilidade de pegar fogo.
b) GL 108 (OC) MAX
 Jatos de 0,5 a 01 segundo
 01 a 05 metros do oponente;
 Não utilizar com o Taser – possibilidade de pegar fogo.
CONSIDERAÇÕES:
- Não utilizar com o Taser – possibilidade de pegar fogo;
- Ação em animais
- Posição do espargidor.

ATUAÇÃO DA FORÇA TÁTICA EM AÇÕES DE CONTENÇÃO, PERSUASÃO E DISSUASÃO COLETIVA.


1. O Cmt de Pel deverá solicitar, via fone, junto a Agência de Inteligência (AI) da unidade:
1.1. um breve relato sobre ocorrências anteriores e levantar informações relacionadas ao tipo, local, motivação, lideranças, quantidade
de pessoas, grupos sociais envolvidos, uso de artefatos que gerem lesões, arma de fogo, nível de agressividade, resultados, dentre
outras disponíveis;
2.1. o registro de imagens da operação (vídeo ou foto), que poderão ser utilizadas em orientações ao efetivo (geração de conhecimento)
ou na instrução de procedimentos.
2. Avaliar os pontos positivos e negativos das ocorrências anteriores, relacionados à técnica e tática.
3. Colher informações atuais e avaliar a ocorrência em andamento, levando em consideração o perfil do público, o número de pessoas,
as vias de fuga.
4. Verificar o número necessário de Policiais Militares treinados/habilitados em Controle de Distúrbios Civis (CDC) para atuação e a
quantidade e tipo de equipamento, principalmente, os de menor potencial ofensivo (granadas, munições de impacto controlado e
espargidores) que serão necessários para a missão.
5. Prever o emprego especializado do efetivo de Força Tática, somente para ação específica, evitando o desgaste físico e psicológico.
6. Escolher, com base nessas informações, no guia de rua ou internet, qual o local ideal para o estacionamento das viaturas,
permanência segura de tropa e desembarque antes da ação, e demais recursos logísticos a serem providenciados pelo batalhão.
7. Analisar sobre a necessidade de equipe de apoio, tais como: Bombeiro, 3º BPChq, GRPAe, Policiamento com Cães, Regimento de
Polícia Montada, SAMU, dentre outros.
MONTAGEM DO PELOTÃO DE FORÇA TÁTICA PARA ATUAÇÃO
1. O Cmt de Pel, para uma melhor distribuição de tarefas, deverá manter um registro atualizado do perfil profissional dos policiais
militares sob seu comando (experiências ou cursos na área de atuação);
2. Verificar o efetivo treinado/habilitado a sua disposição, sendo no mínimo:
2.1. 1 (um) Sargento para função de Comandante de Grupo;
2.2. 4 (quatro) escudeiros (sempre em número par);
2.3. 2 (dois) lançadores;
2.4. 2 (dois) atiradores;
2.5. 2 (dois) policiais para segurança das viaturas (vide item 3 do campo Ações Corretivas).
3. Reunir o efetivo, previamente, para a definição de funções individuais e ciência das ações a serem realizadas pelos policiais.
4. Selecionar as funções atentando para algumas características individuais, tais como:
4.1. Sgt PM Comandante de Grupo - responsável por direcionar o trabalho dos atiradores e lançadores da operação (experiência e nas
atividades de lançadores e atiradores);
4.2. Cb/ Sd PM Escudeiro - proteção do pelotão e demonstração de força;
4.3. Sgt/Cb /Sd PM Lançador - transporte e utilização de granadas e espargidores;
4.4. Sgt/ Cb/ Sd PM Atirador - transporte e utilização de munições de impacto controlado.
5. Distribuir aos policiais os equipamentos conforme a função individual.
6. Prelecionar os lançadores sobre o uso de granadas e espargidores, bem como a forma de utilização das munições de impacto
controlado pelos atiradores.
MOVIMENTAÇÃO E ESTACIONAMENTO DA TROPA
1. O Cmt de Pel deverá:
1.1. determinar que as viaturas sejam estacionadas em local seguro;
1.2. desembarcar a tropa tomando os cuidados necessários à segurança;
1.3. determinar que dois policiais militares permaneçam na segurança das viaturas, os quais deverão:
1.3.1. possuir equipamentos de menor potencial ofensivo para os quais estejam habilitados;
1.3.2. manter as viaturas fechadas e suas chaves em segurança.
2. Deslocar-se até o local crítico na formação básica “por 2”, e manter os números ímpares na coluna da direita e os pares na coluna da
esquerda, persistindo tal distribuição na realização de outras formações.
3. Chegar ao local de atuação, preferencialmente, na direção oposta à via de fuga estabelecida.
FORMAÇÕES E DESLOCAMENTO DO PELOTÃO
1. O Cmt de Pel deverá:
1.1. verificar a disposição espacial das vias de fuga, a fim de aumentar a eficácia da ação;
1.2. determinar a formação ofensiva mais adequada, as quais irão variar conforme a disposição das
vias de fuga no terreno, na seguinte conformidade:
AÇÃO DOS LANÇADORES
1. Sob comando, na utilização de granadas, o Lançador deverá verificar:
1.1. se o tipo de terreno possibilita o lançamento de granadas;
1.2. se a direção do vento é propícia para o lançamento de granadas fumígenas e mistas;
1.3. os tipos de granadas adequados para a situação.
2. Visualizar o local onde a granada irá funcionar.
3. Lançar a granada respeitando as recomendações técnicas do fabricante.
AÇÃO DOS ATIRADORES
1. Sob comando, para a utilização das munições de impacto controlado o Atirador deverá verificar:
1.1. o tipo de massa:
1.1.1. massa homogênea agressiva: onde a totalidade ou quase totalidade dos infratores esteja manifestando resistência ativa com
ações violentas (grupos onde a maioria das pessoas estejam envolvidas com a ocorrência, dentre outros). Neste caso será utilizada a
munição de impacto controlado de uso pontual;
1.1.2. massa heterogênea: onde os infratores que apresentam resistência ativa estão próximos de pessoas não envolvidas na
ocorrência. Neste caso será utilizada a munição de impacto controlado de uso individual.
1.2. a localização dos infratores.
2. Quando necessário, o disparo ocorrerá na seguinte conformidade:
2.1. munição de elastômero, conforme POP específico;
2.2. munição química GL-103 (Jato direto), até uma distância mínima de 1,5 metros do infrator, na região de sua caixa torácica.

CONDUTA DE PATRULHA / TAPOEsp

CONCEPÇÃO DO PERIGO

PERIGO IMEDIATO: É o ponto, local ou situação em um ambiente onde existe a maior


probabilidade de surgir uma ameaça física ( pessoas ) contra o policial.

PERIGO MEDIATO: É o ponto, local ou situação em um ambiente onde existe a maior probabilidade de
surgir uma ameaça física (coisas) contra o policial.

Não há uma responsabilidade exclusiva de um ponto de perigo e sim uma troca constante para os pontos críticos.

Perigo imediato: o primeiro que deparar com um indivíduo toma providência.

Perigo mediato: objeto, coisas ameaça ao PM.

CONE DA MORTE: Consiste em aberturas, de portas ou janelas de onde poderá convergir o fogo agressor.

A ação do Policial nessa situação é não permanecer na área do cone da morte.

ZONAS DE MORTE: Portas, janelas, escadas, corredores e alçapão (transição rápida e cautelosa, adotando
técnicas).

CONCEITOS TÁTICOS
FORMAS DE VISUALIZAÇÃO DO AMBIENTE:
• TOMADA DE ÂNGULO POR FATIAMENTO
• OLHADA RÁPIDA
• USO DE ESPELHO
DESLOCAMENTO:
É a transição de um ponto a outro.
TÉCNICA: Mata Borrão.
VELOCIDADES DOS DESLOCAMENTOS:
- Cobertura ou varredura (disciplina de luz e som)
- Busca
- Assalto ou Resgate.

MOVIMENTAÇÕES: são as formas como nos deslocamos em um ambiente.

CIP: CONCEPÇÃO IMEDIATA DO PERIGO


- Utilizado pelo GATE
- Utilizada pela Força Tática

CONTROLE DE ÁREA: 360º


Durante deslocamentos, entradas, varreduras e outras ações de risco, o Policial deve estar em
condições de dominar completamente a área ou ambiente em que se encontre presente.
É uma responsabilidade individual e coletiva que poderá colocar em risco a sua vida e de seus
companheiros.

O CONTROLE DE ÁREA COMPREENDE O DOMÍNIO TOTAL DO AMBIENTE ATRAVÉS DE:


- Proteção 360º: todos os lados devem estar dominados;
- Pontos Distantes: os locais mais profundos, elevados e/ou distantes devem ser observados; e
- Disciplina de ruídos: deve manter o silêncio como forma de aumentar a percepção do ambiente.

POSTURA TÁTICA:
- Posição Retenção (Sul): arma empunhada junto ao corpo, cano para baixo, usada em situações de
composição de filas e na presença de pessoas não suspeitas.
- Pronto Emprego: arma empunhada junto ao corpo, paralela ao solo, usada em paradas, varreduras e
abordagens; e
- Perigo: arma empunhada na altura dos olhos, usada em deslocamentos, varreduras e abordagens.

A POSTURA TÁTICA DO POLICIAL EXIGE AINDA UM COMPORTAMENTO DISCIPLINADO DE CONTROLE DE


ARMAS, BASEADO EM TRÊS PRINCÍPIOS:
- Terceiro Olho: a arma sempre acompanha a direção do olhar do Policial, quando em perigo. (cuidado
com o conceito)
- Escaneamento - evita a Visão De Túnel: olhar por cima da arma, mesmo quando empunhada na altura
dos olhos; e
- Controle Efetivo do Cano da Arma: sempre desviar o cano da arma da direção de pessoas não suspeitas
ou de outros policiais.

PROTEÇÕES:
São locais, objetos, equipamentos e ambientes que ofereçam garantias físicas contra agressões físicas ou
dissimulem a presença do Policial:
- Coberturas: são proteções que escondem visualmente o Policial, mas não garantem segurança balística.
Ex: divisórias de madeira, móveis, arbustos, portas de veículos; e
- Abrigos: São proteções que oferecem segurança balística. Ex: paredes de alvenaria, troncos de árvores,
placas de ferro ou aço, escudos balísticos
TÉCNICAS DE ENTRADAS:
 Cris- cross ou cruzada;
 Button-hook ou em gancho e
 Limited penetration ou Limitada

FUNDAMENTOS DO TIRO TÁTICO:


1. Posição do Corpo;
2. Empunhadura;
3. Conjunto de Visada;
4. Puxada do Gatilho;
5. Retomada e Recuperação.

CONDUTA DE PATRULHA EM LOCAL DE ALTO RISCO

DEFINIÇÃO DE CONDUTA DE PATRULHA:

É o deslocamento de uma ou mais patrulhas, em uma área considerada de alto risco,


utilizando técnicas e táticas que permitam ao operacional deslocar-se com maior
segurança, mesmo que sob fogo do oponente.

TIPOS DE PATRULHAS POLICIAIS:


1. RECONHECIMENTO;
2. COMBATE;
3. OBSERVAÇÃO.

PATRULHA DE RECONHECIMENTO – Tem por finalidade confirmar ou buscar informações e reconhecimento de


áreas. O Sigilo é essencial durante toda a missão e em particular, na área do objetivo.
 Rec ponto;
 Rec área;
 Rec itinerário;
 (Observação, Foto, Filmagem, Croqui, etc...)

PATRULHA DE COMBATE – É a Patrulha que utiliza das técnicas policiais a fim de efetuar prisões, desarticular
pontos de venda de drogas, cumprir mandados judiciais, e é também responsável por prestar apoio a outras
patrulhas policiais.
 equipamentos e armamentos com maior poderio do que o da patrulha de reconhecimento.

PATRULHA DE OBSERVAÇÃO - É a Patrulha que tem por objetivo obtenção de informações e segurança das outras
patrulhas, utilizando armamento, equipamentos, e munições especiais.

Patrulha de Observação
1. Segurança (Seg);
2. Observador Avançado (O. A.)
3. Spotter
Equipe de Observação
1. Segurança (Seg);
2. Observador Avançado (O. A.)

COMPOSIÇÃO DA PATRULHA
PONTAS - Operacionais mais experientes e que conhecem melhor o terreno, definem pontos de abrigo seguindo
o objetivo do Cmt.

CMT- Segurança do operador da frente e seu perigo imediato, comanda a patrulha e traça objetivos.

ESPECIALISTA - Traz equipamentos coletivos e/ou peculiares a missão segurança do operador a frente.

PT. RETAGUARDA - Retaguarda da patrulha.

PATRULHA COM 04 OPERADORES:


 Ponta (Pt);
 Comandante (Cmt);
 Especialista (Esp);
 Retaguarda (Rt).

PATRULHA COM 05 OPERADORES:


• Ponta (Pt);
• Comandante (Cmt);
• Especialista (Esp);
• Ala
• Retaguarda (Rt).

PATRULHA COM 06 OPERADORES:


• Ponta (Pt 1);
• Ponta (Pt 2)
• Comandante (Cmt);
• Especialista (Esp);
• Ala
• Retaguarda (Rt).
PATRULHA COM 07 OPERADORES:
• Ponta (Pt 1) e (Pt 2) ;
• Comandante (Cmt);
• Especialista (Esp);
• Ala;
• Retaguarda (Rt 1) e (Rt 2).

PATRULHA COM 08 OPERADORES:


• Ponta (Pt 1) e (Pt 2) ;
• Comandante (Cmt);
• Especialista (Esp);
• Ala
• Subcomandante (Subcmt);
• Retaguarda (Rt 1) e (Rt 2).

TIPOS DE DESLOCAMENTO
1. COLUNA;
2. POR LANÇO FURTIVO;
3. POR LANÇO DINÂMICO;
4. PROGRESSÃO SOB FOGO;
5. RETRAÇÃO SOB FOGO.

DEFINIÇÃO DE DESLOCAMENTO POR LANÇO: Deslocamento curto e rápido, realizado entre duas posições
abrigadas ou cobertas. Deve ser realizado em um movimento de decisão, posto que uma parada ou um recuo
podem ser fatais ao policial.
IMPORTANTE
DURANTE OS DESLOCAMENTOS, TODO OPERADOR DEVE SE PREOCUPAR COM A EXECUÇÃO DE TRÊS
ATIVIDADES SIMULTÂNEAS: A PROGRESSÃO (CHEGADA AO OBJETIVO), A LIGAÇÃO (NÃO PERDER CONTATO
COM O OUTRO OPERADOR) E A OBSERVAÇÃO (CUIDAR DA SUA A.R.).
 NA PROGRESSÃO:
(a) Deslocar somente com cobertura.
(b) Utilizar, sempre que possível, as cobertas e abrigos existentes.
(c) Manter a disciplina de luzes e silêncio.

 NA LIGAÇÃO:
(a) Procurar manter o contato visual com o (os) operador(es) à sua frente.
(b) Ficar atento à transmissão de qualquer gesto ou sinal, para retransmiti-lo e/ou executá-lo,
conforme o caso.

APH (ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR) TÁTICO

RCP (REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR), novo conceito de como proceder:

1. VERIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIENCIA


2. RESPIRAÇÃO DA VITIMA
3. CHAMAR AJUDA
4. COMPRESSÕES DO TORAX
EQUIPAMENTOS DE FORÇA TÁTICA

MIRAS
R -105:
CAPÍTULO III

PRODUTOS CONTROLADOS DE USO RESTRITO E PERMITIDO

ART. 16. SÃO DE USO RESTRITO:


XVI - EQUIPAMENTOS PARA VISÃO NOTURNA, TAIS COMO ÓCULOS, PERISCÓPIOS, LUNETAS, ETC;
XVII - DISPOSITIVOS ÓPTICOS DE PONTARIA COM AUMENTO IGUAL OU MAIOR QUE SEIS VEZES OU DIÂMETRO
DA OBJETIVA IGUAL OU MAIOR QUE TRINTA E SEIS MILÍMETROS;
XVIII - DISPOSITIVOS DE PONTARIA QUE EMPREGAM LUZ OU OUTRO MEIO DE MARCAR O ALVO.

ESCOLTA DE PRESOS
RESOLUÇÃO SSP/SP 014/14 DIRETRIZ NºPM3-006/02/14
Regulamenta a atividade atinente a Necessidade de readequar as missões e providências
Escolta Armada de Presos da PMESP na sistemática de movimentação de presos
do Estado de São Paulo (DOUTRINA).

SSP – SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA. TEM POR FUNÇÃO COORDENAR O TRABALHO DAS POLÍCIAS MILITAR, CIVIL E
TÉCNICO CIENTÍFICA, CHEFIADA PELO SECRETARIO DE SEGURANÇA PÚBLICA ESCOLHIDO PELO GOVERNADOR DO ESTADO.

SAP – SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA. TEM POR FINALIDADE COORDENAR A ADMINISTRAÇÃO


PENITENCIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. SEU CHEFE TAMBÉM É ESCOLHIDO PELO GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO
PAULO.

TIPOS DE ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS VINCULADOS A SAP


CDP – CENTRO DE RDD – REGIME
DETENÇÃO PENITENCIARIA CENTRO DE HOSPITAIS DISCIPLINAR
PROVISÓRIA RESSOCIALIZAÇÃO DIFERENCIADO

DIRETRIZ Nº PM3-006/02/14
ATUAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR NA SISTEMÁTICA DE MOVIMENTAÇÃO DE PRESOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

FINALIDADE
Regular a atuação da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) na sistemática de movimentação dos
presos recolhidos nos estabelecimentos prisionais sob a administração da Secretaria da Segurança Pública
(SSP) ou da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo (doravante denominada
sistemática de movimentação de presos do Estado), que compreende a realização das atividades de
TRANSPORTE, ESCOLTA e CUSTÓDIA.
CONCEITOS
ASP AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA (Lei Complementar nº 498/86) cabe aos ASP o
desempenho de atividades de vigilância, manutenção de segurança, disciplina. (FUNÇÕES
ADMINISTRATIVAS INTERNAS)
AEVP AGENTE ESPECIAL DE VIGILÂNCIA PENITENCIÁRIA (Lei Complementar nº 898/01) cabe realizar
escolta, custódia de presos e segurança das muralhas.
Todo deslocamento do preso para além dos limites do estabelecimento prisional onde está
recolhido, sendo classificada como:
PROGRAMADA EMERGENCIAL
aquela que decorre de prévio agendamento. aquela que ocorre de forma inopinada, ou
Exemplos: requerimento ou requisição de órgãos seja, sem prévio agendamento. Exemplos:
do poder público, necessidade de atendimento em casos de urgência ligados à área de saúde,
estabelecimento de saúde público ou privado para remoções excepcionais por ocasião de
fins de submissão a tratamento médico, situação de anormalidade em
psicológico, odontológico ou hospitalar estabelecimento prisional (tumulto,
rebelião, etc.) ou decorrente de outras
situações extraordinárias
DIVISÃO DAS MOVIMENTAÇÕES: SE DIVIDEM EM DOIS GRUPOS
MOVIMENTAÇÕES PARA COMPARECIMENTO EM OUTRAS MOVIMENTAÇÕES
MOVIMENTAÇÃO JUÍZO
são as apresentações em cumprimento às são todas as demais movimentações,
requisições dos órgãos do Poder Judiciário (para exceto as previstas no subitem anterior, a
quaisquer comarcas do Estado ou de outras saber: REMOÇOES, COMPARECIMENTO EM
unidades federativas do Brasil, considerando que, HOSPITAIS, DECORRENTE DE SITUAÇÃO DE
mesmo fora do Estado de São Paulo, o preso ANORMALIDADE EM ESTABELECIMENTO
continua sob a égide do sistema prisional local) PRISIONAL, POR REQUERIMENTO DO MP,
DP E PF Transporte : É o ato de embarcar,
deslocar e desembarcar o preso utilizando-
se de veículo. Pode ser realizado em viatura
da Polícia Militar ou da Polícia Civil, ou em
veículo próprio da SAP, ou ainda, se a
circunstância assim o exigir, em meio de
transporte alternativo (como é o caso dos
transportes aéreos, marítimos,
ambulâncias, etc.)
ESCOLTA Atividade que objetiva garantir a segurança durante o transporte, de modo a coibir eventual
tentativa de fuga ou arrebatamento de presos, bem como preservar a integridade física de todos
os envolvidos na missão
CUSTÓDIA Vigilância do preso que deva ser exercida em hospitais, casas de saúde, consultórios, ambulatórios
médicos/odontológicos, estabelecimentos de saúde congêneres ou em fóruns (quando solicitada
pela autoridade judiciária durante audiência ou sessão) em todas as áreas do Estado
PRESO Toda pessoa que se encontrar recolhida, de forma provisória ou definitiva, sob qualquer regime
de cumprimento de pena, nos estabelecimentos prisionais subordinados à SSP ou à SAP do Estado
de São Paulo.

POLÍCIA MILITAR AEVP


- ESCOLTA PRESOS DA SSP EM TODO O ESTADO (DELEGACIA COM - ESCOLTA PRESOS DA SAP NAS REGIOES
CARCERAGEM) METROPOLITANAS E NA CAPITAL
- FUNDAÇÃO CASA
- PRESOS PERTENCENTES A SAP FORA DA CAPITAL E DAS REGIOES - CUSTÓDIA DE PRESO DA SAP NAS REGIÕES
METROPOLITANAS (INTERIOR) METROPOLITANAS E NA CAPITAL
- CUSTODIA DE PRESOS DA SAP FORA DA CAPITAL E REGIÕES
METROPOLITANAS, (INTERIOR)
- CUSTÓDIA DE PRESOS DA SSP – TODO ESTADO
CUSTÓDIA
ORGÃO DA SSP SERÁ ATRIBUIÇÃO DA RESPECTIVA OPM TERRITORIAL SUBORDINADA AO CPC, CPM E CPIs

ESTABELECIMENTO PRISIONAL VINCULADO A SAP NA CAPITAL E REGIÃO METROPOLITANA SERÁ INCUBÊNCIA DESTA
SECRETARIA – SAP (AEVP);

ESTABELECIMENTOS DA SAP LOCALIZADOS FORA DA CAPITAL E REGIAO METROPOLITANA, DEMAIS MUNICÍPIOS, CABERÁ
AS OPM TERRITORIAIS SUBORDINADAS AOS RESPECTIVOS CPIs

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESPECÍFICOS DA ATIVIDADE DE ESCOLTA DE PRESOS

POP 03.3.00
TRANSPORTE ESCOLTA E GUARDA DE PRESOS
DISCIPLINA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS RELATIVOS A ATIVIDADE DE ESCOLTA DE PRESOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

ETAPAS PROCEDIMENTOS
PREPARAÇÃO Planejamento de escolta e guarda de preso.
EXECUÇÃO DOS DESLOCAMENTOS Chegada e análise de local antes do embarque de preso.
Embarque de preso em estabelecimento prisional.
Deslocamento terrestre.
Deslocamento aéreo em aeronave comercial.
Desembarque de preso.
APRESENTAÇÃO DO PRESO NO LOCAL DETERMINADO Apresentação de preso em juízo.
Escolta de preso em locais de tratamento de saúde
Guarda de preso em locais de tratamento de saúde.
Escolta de preso em velório.

CHEFIA E LIDERANÇA
TIPO DE LIDERANÇA MAIS ADEQUADA PARA PM

SITUACIONAL: A postura deste líder brota ante as diferentes situações que ele detecta no dia-a-dia.

• Consequência: A reação do grupo é de segurança e motivação.


DOUTRINA DE FORÇA TÁTICA

 Um círculo frisado de goles, de campo xadrezado de oito tiras horizontais e oito tiras verticais, totalizando sessenta e
quatro quadrados, alternados em sable e prata simbolizando as cores internacionais da polícia;
 Transpassado por três raios em metal dourado que representam, respectivamente, os perigos enfrentados nas
ocorrências, o profissionalismo, a técnica e a coragem empreendidos pelo policial militar no trabalho de reduzir ao
mínimo os riscos decorrentes das missões de força tática;
 Tendo em sua base a estrela de cinco pontas e a coroa de louros em metal dourado, representando, respectivamente,
as operações bem sucedidas, o desprendimento, a determinação no trabalho de seus membros e as vidas perdidas no
cumprimento do dever.
 Medidas: 46 mm de largura, por 26 mm de altura.

SURGIMENTO
 O início do Patrulhamento Tático coincide com a história da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar)
 Em meados de 1970, os elevados índices de assaltos a estabelecimentos bancários e similares, bem como
as ações terroristas por remanescentes e seguidores desde 1969 de “Lamarca e Mariguela”.
 Ataques a quartéis e a sentinelas, assassinatos de civis, militares e seqüestros de autoridades.
 Para fazer frente às quadrilhas de roubo a banco (guerrilheiros) foi fundada a “ronda bancária” no início de
1970 pelo 1º BPChoque “TOBIAS DE AGUIAR”

CARACTERÍSTICAS DO PATRULHAMENTO
 Viatura leve (tipo caminhonete)
 Maior capacidade de deslocamento
 Maior sensação de segurança
 Combate mais eficaz ao crime

RESULTAD0
A atuação dessa ronda diminuiu praticamente a zero o número de roubos a banco
Extingui-se a Ronda Bancária e em 15 de outubro de 1970 surge as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - ROTA

INICIA-SE UM NOVO TIPO DE POLICIAMENTO


 Doutrina de respeito à população
 Energia, firmeza e arrojo
 24 horas por dia
 Capital e Grande São Paulo
 Viaturas mais leves (Veraneios C-14)
 Armamento, equipamento e treinamento
 Devido ao bom desempenho da ROTA, outras Unidades da PMESP, procuraram implantar policiamentos
semelhantes, e o PATRULHAMENTO TÁTICO MÓVEL (PTM) foi o tipo de patrulhamento adotado a partir de
1972
1972

 Iniciou-se o Tático Móvel.


 Não se tem muita informação a respeito
 Surgiu no 1º BPM/M.
 Patrulhamento semelhante ao da ROTA
 Dependia da vontade do Comando das OPM.

1987
 Início do Radio Patrulhamento Padrão (RPP)
 Investimento no policiamento preventivo e ostensivo

1988
 Iniciou-se o Tático Móvel Regional subordinado aos CPA

1997
 Criou-se a Força Tática como tropa de apoio ao Policiamento Comunitário
 Dtz nº PM3-001/02/98, de 31mar98
 Consolidou a Força Tática que passa a ter previsão organizacional
 Essa diretriz disciplinou a composição e o emprego da FT dos Btl

Por quê a Diretriz foi criada?


 Episódio da Favela Naval em 1997
 Implantação da Polícia Comunitária
 Altos índices de criminalidade

DIRETRIZ Nº PM3-007/02/05

FINALIDADE

Disciplina o Programa de Força Tática (F T) nas OPM Territoriais, tendo como referência a Dtz nº. PM3-001/02/05, de
09MAI05, Normas para o Sistema Operacional de Policiamento PM (NORSOP) atualizada pela Dtz nº PM3-008/02/06 de
01Ago06 (NORSOP).

OBJETIVO

Fornecer ao Cmt de OPM Territorial condições de, com seus próprios meios, agir preventiva ou repressivamente, dentro
da competência constitucional da Polícia Militar, nas situações mais graves e/ou em locais de maior incidência criminal
da respectiva área que demandem maior poder de reação, de modo ágil, específico e localizado.

CONCEITO DE FORÇA TÁTICA

É a denominação que recebe a fração F Ptr reforçada:

 Treinada para ações táticas de polícia ostensiva


 Preservação da ordem pública
 Prevenção setorizada
 Intensificação ou saturação localizada de policiamento
CONCEITO DE FORÇA TÁTICA

 Repressão ao crime organizado


 Repressão em locais com alto índice de crimes violentos
 Ocorrências de vulto
 Eventos de importância
 Controle de tumultos
 Ações para restauração da ordem pública
 Realiza o patrulhamento tático motorizado, executado com viatura de maior porte e com reforço de armamento
e equipamento, empregado segundo as normas em vigor, isoladamente ou em conjunto, e coordenado com os
demais programas de policiamento ostensivo.

ORGANIZAÇÃO E CONSTITUIÇÃO

 Previsão em Quadros Particulares de Organização (QPO) das Unidades Territoriais


 Municípios que sediem, no mínimo, uma Cia PM, conforme necessidades estabelecidas em decorrência dos
critérios disciplinados pelas I-28-PM, organizada nos escalões Companhia Força Tática (Cia FT), Pelotão Força
Tática (Pel FT) ou Grupo Força Tática (Gp F T)
 As Cia FT ficarão subordinadas ao Chefe do P/3 do Btl, que responderá, também, pela função de Cmt Cia F T
 Poderão ser integrados ao Escalão de FT os seguintes efetivos: o policiamento montado e dos canis setoriais,
constituindo frações específicas (Pel P Mon ou Gp P Mon e Pel Canil ou Gp Canil).

EMPREGO

 cotidianamente, no seu município sede, em ações táticas de polícia ostensiva


 sempre devidamente comandada pelo respectivo Comandante Força Tática, Comandante Pelotão Força Tática
ou Comandante de Força Patrulha
 O Pel FT, em princípio, dedicar-se-à às ocorrências de roubo e homicídio, sendo certo, entretanto, que darão o
primeiro atendimento a qualquer solicitante, providenciando a continuação por outra viatura do
patrulhamento, se for o caso
 apoio às demais variáveis
 programas de policiamento ostensivo
 operações específicas e localizadas
 segundo as informações estatístico-criminais disponibilizadas pelos Sistemas Inteligentes
 COPOM ON-LINE
 FOTOCRIM
 INFOCRIM
 P/3 e P/2 do Batalhão
 Reunião de Análise Criminal
 Coordenadoria de Análise e Planejamento da SSP
 Outras fontes de interesse

REGIME DE SERVIÇO

 Será determinado pelo Cmt da UOp, segundo as necessidades de emprego em ações táticas de polícia ostensiva
de sua área
 O horário será fixado pelo Cmt da UOp, em função das peculiaridades e características criminógenas da área,
bem como de eventos que demandem este policiamento.

COMPOSIÇÃO BÁSICA DE EQUIPE FT

 01 (um) Ten ou Subten/Sgt PM – Cmt


 01 (um) Cb/Sd PM - Segurança
 01 (um) Cb/Sd PM - Motorista
 não podendo o Cmt de Equipe ser Cb PM na falta de Sgt PM para cumprir a missão
 Os componentes deverão sofrer rodízio periódico, não superior a 03 (três) meses, de forma que os PM sejam
permutados entre as equipes de Força Tática, inclusive a do Comandante de Pelotão
 a equipe será de 03 (três) PM, podendo ser alterada para 04 (quatro) ou até 05 (cinco) apenas quando for usada
no controle de distúrbios civis (ações de choque), retornando a 03 (três) PM tão logo cesse esta ação;
 O Programa de Força Tática não deverá realizar escolta de presos

TREINAMENTO E INSTRUÇÃO
 máximo de 60 minutos (antes era mínimo)
 Quinzenalmente, deverá receber treinamento de Controle de Distúrbios Civis (alterada pela Ordem
Complementar Nº PM3 - 001/02/13), antes era mensalmente.
 Coordenada pelo Oficial P/3, que centralizará a orientação doutrinária das Forças Táticas, e deverá ser
transmitida pelo Cmt Cia F T, Cmt Pel F T ou Cmt Eq F T, conforme o caso, podendo ser ministrada por outros
oficiais e praças possuidores de cursos ou especializações de interesse

ASSUNTOS OBRIGATÓRIOS
 princípios básicos de polícia comunitária
 estudos de caso
 abordagem de indivíduos e veículos
 cautela nos deslocamentos de emergência e proibição de perseguições (Resolução SSP-21, de 11ABR90)
 POP “Acompanhamento e cerco de auto”
 trato com o cidadão e direitos humanos
 Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
 Lei dos Crimes de Tortura
 montagem de operações tipo polícia (bloqueio, saturação, táxi etc.)
 modus operandi de delinqüentes da área
 ações do crime organizado
 legislação penal
 poder de polícia
 direção defensiva
 emergência e socorros de urgência
 ocorrências de grande vulto e/ou com reféns
 preparação básica (condicionamento físico, defesa pessoal, ordem unida, armamento e tiro com exercícios
práticos etc.)

DOUTRINA
 Dentre os aspectos que consagram as Forças Táticas como uma Unidade Especializada, o de maior relevância pode ser
atribuído, indubitavelmente, ao moral elevado de seus homens.

 Doutrina é um conjunto de regras não formais, não escritas e desprovidas de sanções administrativas, mas aceitas tácita
e voluntariamente pelos policiais, por serem consideradas como o elemento fundamental e diferenciador na qualidade
da prestação de serviço.

 A Doutrina abrange aspectos técnicos e profissionais voltados à formação do Policial de, objetivando a máxima
segurança e eficiência do serviço prestado, pautando por ações em consonância com os ditames legais e visando sempre
a preservação da Ordem Pública.
 Sua aplicação inclui detalhes desde a postura do policial durante o patrulhamento, o fornecimento de uma simples
informação ou o preenchimento de documentos, até o desenrolar de ocorrências complexas envolvendo a vida de civis
e policiais, inclusive com a participação de outras unidades policiais ou entidades estatais.

 à força da hierarquia e da disciplina, como mecanismos indispensáveis para o desempenho das atividades policiais
militares

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
 Durante o Patrulhamento Tático Motorizado, a Equipe é composta por três, quatro ou cinco Policiais Militares,
sendo o Comando da Equipe exercido exclusivamente por Sargento ou Oficial.

FUNÇÕES DOS COMPONENTES DA EQUIPE


2º HOMEM (MOTORISTA): 1º HOMEM (CMT EQUIPE):
 Providenciar a manutenção e a limpeza completa da  Gerenciador (coordena, disciplina, fiscaliza e soluciona
viatura; problemas) das atividades administrativas e operacionais da
 Respeitar e legislação de trânsito e as regras de direção Equipe; é responsável :
defensiva;  - pela comunicação via rádio;
 Cientificar ao Cmt de Equipe as novidades apresentadas  - apresentação das ocorrências atendidas a seu superior
pela viatura; imediato e outras autoridades;
 Procurar sempre se atualizar quanto ao conhecimento do  - por toda documentação de serviço produzida pela Equipe
local de atuação (Vias principais, PS, DP e pontos  - pelo destino dada às ocorrências;
referenciais);  - por dar dinâmica ao serviço (sempre cientificando Cmt Pel);
 No patrulhamento, o seu campo de visão é à frente e à  - pela Parte de comunicação da ocorrência, cabendo ao Cmt de
esquerda (principalmente veículos contra-fluxo); Pel a devida apreciação para solicitação de elogio, LMP ou
 Também faz uso dos espelhos retrovisores externos e outras providências.
internos para auxiliar no patrulhamento de retaguarda;  Possui amplo campo de visão à frente e lateral direita (nada
 Fica sempre no QAP do rádio e, em caso de desembarque rígido); buscando olhar bem à frente para depois ir
da Equipe, fica sempre próximo à Vtr também para fazer a aproximando o campo visual (estabelecimentos comerciais,
sua segurança, e em condições de pronto conduzí-la; transeuntes, veículos à direita etc.);
 Durante as abordagens faz a segurança, próximo à vtr.  É quem efetua o acionamento da sirene e giroflex, quando
necessário;
 Nas abordagens permanece na segurança observando a
ocorrência como um todo;
 Em princípio, é quem emana as ordens dadas aos suspeitos,
sem, como tudo, tolher a iniciativa necessária dos demais
componentes da equipe.

3º HOMEM (SEGURANÇA): 4º HOMEM (SEGURANÇA/ANOTADOR):


 Realizar a equipagem (armamento, munições, e  Providenciar toda a escrituração básica de patrulhamento;
equipamentos operacionais) da viatura; e ao final do  Responsável pela localização de logradouros no Guia da Cidade
serviço realizar sua desequipagem (se houver 4º homem, e a indicação do itinerário, em caso de necessidade;
coordenar e auxiliar seus atos);  Anotar todos os dados necessários de ocorrências atendidas
 Providenciar toda a escrituração básica de (Local, Horário, Apoios, Partes etc.);
patrulhamento;  Auxiliar todos os componentes da Equipe com relação ao
 Responsável pela localização de logradouros no Guia da material do serviço;
Cidade e a indicação do itinerário, em caso de  Posiciona-se atrás do banco do 1º Homem (Cmt Equipe), e
necessidade; patrulha atento a toda lateral direita e à retaguarda (veículos e
 Anotar todos os dados necessários de ocorrências indivíduos em atitudes suspeitas que se aproximem, ou afastam
atendidas (Local, Horário, Apoios, Partes etc.); ou desviam em relação a Vtr);
 Posiciona-se atrás do banco do motorista; tendo como  Nas abordagens em que haja mais de um suspeito, auxilia o 3º
campo visual a lateral esquerda (estabelecimento Homem, efetuando as buscas necessárias, caso contrário auxilia
comerciais, transeuntes, veículos que ultrapassam a Vtr, na segurança;
vias transversais), o contra-fluxo de trânsito e também a  Faz a pesquisa dos alertas gerais constantes da relação, com ou
retaguarda; sem a solicitação dos demais componentes da Equipe.
 Nas abordagens é quem executa as buscas, com o auxílio
do 4º Homem quando necessário (e se houver)
EQUIPAMENTO E ARMAMENTO
A VIATURA DEVE SER EQUIPADA NO MÍNIMO COM:
 01 escudo de proteção balística
 01 radiocomunicador portátil (HT) com 02 (duas) baterias
 01 fuzil calibre 5,56 mm ou 7,62mm
 01 espingarda calibre 12, municiada preferencialmente com cartuchos SG
 01 submetralhadora Taurus-Famae calibre .40
 Carregadores sobressalentes e munições extras para todos os armamentos
 escudo, cassetetes e capacetes de choque, dependendo da missão
 munição química (Viatura de Comando)
 Depois de equipada, mesmo no interior do Batalhão, a viatura deve permanecer trancada, ou sob os cuidados de
um Policial da Equipe
 Somente os Policiais da Equipe adentram à sua respectiva viatura
 Nenhum objeto pode ser colocado ou retirado da viatura sem o consentimento de um dos Policiais da Equipe
 Todos os componentes da Equipe devem estar plenamente aptos a manusear qualquer equipamento ou
armamento existente na viatura.
 Cabe ao 4º ou 5º homem equipar a viatura com sua Pasta Individual (que todos possuem), e um guia da região
específica
PASTA INDIVIDUAL
 Toda documentação relativa ao Patrulhamento: (Relatório de Serviço Motorizado, Continuação de Relatório de
Serviço Motorizado, Relação de veículos vistoriados, Relação de pessoas abordadas, BO/PM-TC, QPAE, Folha de
Caráter Geral, Croqui Cadavérico, Espelho de Comando, Declaração para vistoria em residência)
 Relação de Distritos Policiais da Capital e Grande São Paulo, constando endereço e telefone
 Relação dos Batalhões e Companhias da Polícia Militar, constando endereço e telefone
 Mapas ilustrativos das Áreas dos Batalhões da região Metropolitana e Grande São Paulo
 Relação de Hospitais e PS, contendo endereço e telefone
 Relação dos Policiais Militares do Pelotão, contendo nome completo e RE
 Relação dos Códigos de Ocorrência
 Outros documentos que considerar necessários para o exercício da atividade policial.
INÍCIO DO SERVIÇO
 O Sargento mais antigo do Pelotão (chamado informalmente de 90) coloca o efetivo em forma no Pátio, e após
conferência, apresenta a tropa ao Comandante do Pelotão, informando acerca de possíveis novidades
 No momento da apresentação da tropa para o Comandante de Pelotão, no início do serviço, as viaturas já deverão
estar limpas, alinhadas e equipadas, prontas para o patrulhamento.
 Após a revista da tropa são realizados os ajustes relativos à escala de serviço, na qual Comandante de Equipe,
motorista e viatura são fixos, enquanto os seguranças são alterados a cada quinzena
 O Comandante de Pelotão é o responsável pela montagem da escala quinzenal, devendo comparecer à Cia
juntamente com o sargento escalante (geralmente o mais antigo), no serviço imediatamente anterior à virada da
quinzena, para dispor no quadro de efetivo da Cia, a formação das Equipes para os serviços subsequentes.
 O Sargento mais antigo(escalante) deve providenciar a elaboração da escala diária, conforme os ajustes definidos
junto ao Cmt Pel, colhendo em seguida a assinatura do Cmt Cia, e providenciando para que as cópias necessárias
sejam distribuídas ao Cmt do Btl, Scmt do Btl, Coordenador Operacional, sala de rádio, Gd do Quartel, Cia e Cmt de
Pelotão.
 O treinamento é parte fundamental do serviço e o Comandante de Pelotão providencia a instrução diária,
compreendendo condicionamento físico e/ou técnica policial, conforme o planejamento do pelotão ou pelo
programa estabelecido através do Gabinete de Treinamento
 Futebol somente aos finais de semana e feriados, sem exceções
 Posteriormente, libera o efetivo para higiene pessoal e preparação do equipamento individual
 O Policial é extremamente cauteloso quanto a sua apresentação pessoal, e somente sai para o patrulhamento limpo
e barbeado, farda limpa e passada, botas engraxadas, Braçal polido e boina escovada
 Todos se fiscalizam mutuamente neste sentido
 No momento que antecede a saída para o patrulhamento, o Pelotão entra em forma, por Equipes, para últimas
ordens e orientações
 Área de atuação: QEO (Quadro de Emprego Operacional), estratégias e demandas estabelecidas juntamente com o
Cmt Pel, Cmt Cia, Coord Op.
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
SARGENTOS PM ENCARREGADOS:
 escalante
 auxiliar de moto-mecanização
 controle de afastamentos e dispensas
 controle de disciplina
 relações públicas
 Informações
 entre outras, que serão supervisionadas pelo Cmt Pel
SARGENTO PM MAIS RECRUTA:
 prover ao Cmt Pel das ordens emanadas e divulgações para a tropa (Ex: Resenha de ocorrências, leitura do clipping,
notícias de jornais em geral, ICC, entre outras)
 auxiliar na parte administrativa do pelotão, com cópias para o Cmt Pel constando as viaturas e Equipes, ID dos
rádios, Equipe de serviço do COPOM, nome do supervisor regional e superior regional;
INÍCIO DO PATRULHAMENTO
 Ao embarcar na viatura, cada Policial informa a quantia de dinheiro que carrega consigo para se evitar qualquer
suspeita em caso de ocorrência envolvendo numerário
 Os estagiários somente colocam o Braçal quando suas Equipes saírem do Batalhão, mediante autorização do
Comandante de Equipe
 A saída do Pelotão é feita em comboio, em direção a área de patrulhamento, com a viatura do Comandante de
Pelotão à frente, seguida pelas demais viaturas, em ordem de antiguidade dos Sargentos Comandantes de Equipe,
com liberação a critério do Cmt Pel
 O Cmt Pel, via rádio, cumprimenta o Oficial mais antigo que já esteja em patrulhamento, informando quanto à saída
do Pelotão e em seguida o COPOM
USO DO RÁDIO
 O Comandante de Pelotão é o canal de comunicação entre o Pelotão e o público interno e externo da Corporação
 Toda ocorrência de gravidade é passada pelo COPOM diretamente ao Comandante do Pelotão que esteja atuando
em determinada área, que designa qual Equipe atenderá (ou não), e de que maneira atuará (somente cerco,
patrulhamento nas imediações, abordagem direta,...)
 Quando uma Equipe se depara com uma ocorrência, transmite as informações ao Cmt Pel, que então tomará suas
providências, ou solicitará ao COPOM retransmissão para toda a rede, se for o caso
 Na Rede de Rádio de comunicações, o COPOM atua fundamentalmente como órgão de apoio, pois cada Cmt Pel
controla e coordena suas Equipes
 Cada Equipe só tem comunicação direta com o Cmt Pel
 Para comunicação com qualquer outra Equipe ou estação fixa, deve antes ter a permissão do seu Cmt Pel
 Para rapidez operacional, as Equipes comunicam-se diretamente com o COPOM para consultas sobre veículos,
antecedentes criminais,...
 A disciplina na Rede é rígida, com observância total dos códigos
 não são permitidas abreviações indevidas, qualquer tipo de comunicação que não seja operacional, uso de nomes
próprios de PM,...
 A rede aberta somente é utilizada para mensagens curtas, claras e precisas; quando há necessidade de comunicações
longas ou administrativas, usa-se outro canal (telefone, contato pessoal)
 Sempre que chamada via rádio pelo Comandante de Pelotão, a Equipe responde informando o local onde está, e
novidades
 Ex.: “TÁTICO 019 QAP, Av. Paulista, patrulhamento”
 Em regra será sempre o Cmt de Equipe quem fará uso do rádio
 quando a Equipe estiver desembarcada, outro policial poderá modular caso a Equipe seja chamada, devendo para
tanto se identificar (segurança ou motorista) quando da modulação.
 Ex.: “TÁTICO 019 QAP, motorista modulando, Av. Paulista, Equipe desembarcada averiguando QRU”
 A prioridade de comunicação é obedecida com rigor
 se uma Equipe a solicita, todas as demais deixam de modular, e somente o Cmt Pel daquela Equipe cobra as
informações necessárias
PATRULHAMENTO
 A velocidade da viatura no patrulhamento deve ser a necessária para que tudo possa ser observado com detalhes
e compreendido pelo PM
 A atenção dos homens deve estar toda voltada para suas zonas de atuação
 Durante o patrulhamento as janelas da viatura estarão sempre abertas para permitir melhor visualização e
agilidade
 Com fortes chuvas que atrapalhem o patrulhamento, a viatura estaciona em local coberto e visível pelo público,
pois é grande o risco de acidentes
TRANSEUNTES
 Sempre observar as mãos dos indivíduos
 atentar para aparência geral (mãos, volumes na cintura, tornozelos e objetos que portam)
 uso inadequado de tipos de roupas
 aparência emocional
 mudança repentina de comportamento
 tatuagens típicas de cadeias e outros aspectos físicos (sangramentos, marcas de tiro, roupas sujas, lesões que
possam indicar escaladas de muros ou rastejamentos,...);
 pessoas que olham a viatura por trás após a sua passagem;
 pequenos volumes abandonados quando a viatura está se aproximando
VEÍCULOS
 veículos novos em péssimo estado de conservação
 chaves falsas no contato
 sinais de violação
 placas velhas em veículos novos
 veículos sem placas
 reação dos ocupantes
 arrancadas bruscas
 excesso de velocidade cometimento de outras infrações de natureza grave
 objetos no interior
 faróis apagados à noite
 casal no banco traseiro do veículo e o banco do passageiro vazio (exceto táxi)
 homem conduzindo e um ou mais homens no banco traseiro
 condutores que sinalizam com farol alto ao cruzar com a viatura
 táxi com passageiro e luminoso aceso
 pessoa com dificuldade de conduzir o veículo
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
 O interior de estabelecimentos comerciais, bancos, empresas, são observados pelos 3º e 4º homens, com
atenção ao comportamento das pessoas
 Deve-se atentar para as imediações desses estabelecimentos no mínimo com algumas dezenas de metros de
antecedência
 observar o local onde fica o caixa e pessoas que estejam ao seu redor
 observar o fundo do estabelecimento (balcões, portas, entradas)
 portas abaixadas parcialmente ou totalmente em horário anormal
 pessoas carregando materiais, principalmente de madrugada
 Em caso de averiguação, nunca parar a viatura à frente do estabelecimento, para evitar que a Equipe fique
exposta e sem abrigo
 Mesmo sendo impossível observar tudo numa cena em movimento, a Equipe fica sempre atenta para qualquer
detalhe que possa revelar a ocorrência de um crime ou contravenção, e jamais se retorna para a Base com uma
dúvida que não tenha sido averiguada
TRANSPORTE COLETIVO
 observar sempre a atitude de pessoas próximas ao cobrador e ao motorista
 sinais luminosos do motorista para a viatura
 objetos arremessados pela janela
 O 4º ou 5º homem é o encarregado de pesquisar, nas relações de alerta geral de autos transmitidos pelo COPOM,
qualquer placa de veículo que levante suspeita a alguém da Equipe
 Em vias de pista dupla ou mão dupla, em que haja possibilidade de retorno, a viatura trafega pela faixa da
esquerda, dividindo o fluxo para melhor ser observado pelos patrulheiros (o fluxo pelo 4º homem, e o contra-
fluxo pelo 3º homem)
PATRULHAMENTO
 Em vias de sentido único, ou sem possibilidade de retorno da viatura, o deslocamento será pela faixa da direita
 Quando patrulhando pela faixa da esquerda, o motorista e o 4º homem sinalizam para que os demais veículos
do fluxo ultrapassem a viatura pela direita.
 Não se permite, exceto em tráfego muito intenso, que outro veículo permaneça muito próximo da viatura, para
não atrapalhar uma possível manobra repentina, e para precaver-se de possíveis ataques dos ocupantes
 Atenção, pelo mesmo motivo exposto acima, a pedestres e motociclistas próximos à viatura
 Em trânsito lento e semáforos, o motorista mantém distância suficiente do veículo da frente para realizar
manobras
 Em qualquer parada (que não seja tráfego intenso) os seguranças desembarcam e protegem a Equipe, civis e a
viatura
 Todo solicitante que se aproximar deve ser encaminhado ao Comandante de Equipe
 Manobrar a viatura em locais ermos, favelas ou em ruas sem saída, os seguranças desembarcam para maior
proteção
 Condutas coibidas: lixo ou objetos pela janela; fazer brincadeiras, gestos obscenos ou usar palavras de baixo
calão, que possam ser observados por alguém fora da viatura; adotar postura indiscreta com mulheres; gritar
para alguém longe da viatura; ficar com o braço solto para fora da viatura; permanecer descoberto;
 Normalmente o motorista realiza a segurança da viatura quando a Equipe desembarca para qualquer verificação
 Qualquer um que entrar na viatura, mesmo solicitante, vítima ou testemunha, deve ser rapidamente revistado
para possível localização de armas
 Se um detido tiver que ser removido de uma viatura para outra, a equipe que irá transportá-lo deverá proceder
a uma rápida busca pessoal no indivíduo, independentemente de realização anterior, para efeito de cautela
 Se a situação exigir, o PM que ficar na viatura, ele deve fechar as portas e janelas, posicionar a viatura em local
seguro, armar-se com uma arma longa e radiocomunicador e colocar-se em posição estratégica onde tenha uma
ampla visão, ficando protegido
 Não deve admitir que ninguém se aproxime da viatura ou de si próprio para não ser rendido
 Ao se avistar outra viatura, além de cumprimentar os policiais, deve-se visualizar o prefixo da viatura que
ocupam, pois a qualquer momento podem solicitar apoio, e sua localização será conhecida
 Nenhum serviço de interesse particular é executado durante o patrulhamento
 Estando a viatura estacionada, se algum solicitante aproximar-se do PM da segurança, deverá ser encaminhado
ao outro segurança que estará na viatura
 O segurança principal não desvia sua atenção dando informações ou conversando
 Um policial de FT nunca irá averiguar algo ou em ocorrência sozinho
 Deve-se desembarcar da viatura sempre que atender qualquer solicitante
 não fumar enquanto estiver atendendo alguém
 evitar a utilização de gírias policiais
 jamais aceitando qualquer tipo de retribuição material ou pecuniária ofertadas por civis

PARADAS E ESTACIONAMENTO
 A viatura deve parar de tal forma que esteja em condições de pronto deslocamento no caso de emergências
 As janelas da viatura voltadas para o lado da via pública devem ser fechadas
 Sempre deve haver um componente da Equipe próximo à viatura, atento à segurança e na escuta do rádio
 Assim que o Comandante de Equipe retornar à viatura, o componente que havia permanecido na escuta do rádio
deverá cientificá-lo das novidades, exceto em casos de urgência, quando deverá ser cientificado de imediato
 A viatura efetua manobras com a Equipe desembarcada (1º, 3º e 4º homem) fazendo a segurança e auxiliando o
motorista (no máximo, o 4º homem permanece na viatura quando há necessidade de anotar ocorrências
irradiadas pelo COPOM).
ESTABELECIMENTO COMERCIAL
 Período suficiente para os patrulheiros satisfazerem suas necessidades biológicas (alimentação e sanitário)
 Antes de parar no local, observar a movimentação nas proximidades e o interior do estabelecimento
 Os policiais não sentam, não tiram a cobertura e se posicionam preferencialmente, ao fundo do estabelecimento,
desde que tenham visão de pelo menos um dos componentes da equipe que efetuam a segurança
HOSPITAIS E PRONTO SOCORROS
 Principalmente quando se socorre infrator ferido em ocorrência de resistência, pode ocorrer de um número
excessivo de viaturas acorrerem ao local
 Não se aglomerar no PS, pois podem causar transtornos à equipe médica
APRESENTAÇÃO DE OCORRÊNCIAS
 Nas ocorrências de maior complexidade, em que não haja extrema urgência na condução das partes, o
Comandante de Pelotão deverá comparecer ao local para apoiar a Equipe
 Antes da apresentação da ocorrência, analisar todos os aspectos que envolvem o fato para que a apresentação
ocorra de forma a deixar evidente a sua conotação criminosa
COMANDANTE DE EQUIPE
 apresentação da ocorrência, diretamente ao Delegado de Plantão ou autoridade encarregada do Órgão para o
qual foram conduzidas as partes, antes de qualquer manifestação dos envolvidos
 munido com todos os dados da ocorrência para proceder sua apresentação (Ex: local, hora, nome dos envolvidos,
qual a participação que cada um teve nos fatos, prefixo de viatura, quem será o condutor da ocorrência, quem
será a testemunha,...), fazendo-se acompanhar do 3º homem
 Centralizar todos os objetos apreendidos na ocorrência sob os cuidados de um único policial, em regra o 3º
homem, de modo que se mantenha o controle do material e não ocorra nenhum extravio
 Não entregar os instrumentos e objetos a serem apreendidos sem antes relacioná-los
 Caso o Comandante de Pelotão não compareça no local da ocorrência deverá entrar em contato com a Equipe
no DP, quando da apresentação dos fatos para prestar os apoios necessários
 Postura da Equipe: privilegiar a segurança, como em qualquer outra situação, logo, o policial não deve sentar-se
ou distrair-se com conversas aleatórias, a viatura deve estar posicionada estrategicamente, pronta para saída, o
motorista permanece próximo à viatura, na segurança, desembaraçado, atento à rede de rádio e à
movimentação nas imediações do DP
 Armas sobressalentes ou portáteis deverão permanecer na viatura
TÉRMINO DO SERVIÇO
 viaturas abastecidas
 Cmt Pel: um local para a reunião do Pelotão antes de entrar na base (novidades do serviço e ordens para o
próximo serviço)
 Seguranças: conferência e entrega do material das viaturas na Reserva de Armas
 Cmt Equipe: confecção dos relatórios de serviço, encaminhando-os ao Cmt Pel (analisar e vistar toda
documentação)
 Cumpridas as tarefas e estando todos cientes das ordens para o serviço seguinte, o Pelotão será liberado pelo
Comandante de Pelotão
 Cmt Pel: somente encerra o serviço, juntamente com sua equipe, após todas as viaturas adentrarem ao quartel
 Jamais se encerra o serviço com equipes em apresentação de ocorrências
 Nos casos de RSM, o Cmt Pel deverá permanecer no DP ou PPJM juntamente com a equipe envolvida até o
encerramento dos autos
MORTE DECORRENTE DE INTERV POLICIAL
 90: PS (croqui cadavérico, situação dos baleados, informa rede)
 Recruta: local (croqui, testemunhas, cameras, ...)
 Demais equipes: funções (vítimas, trajeto, ...)
 Cmt Pel: Local ou PS?
 Tudo determinado pelo Cmt Pel

OCORRÊNCIA DIFERENCIADA: ocorrência que existe a necessidade da utilização de meios técnicos ou equipamentos
diferenciados para sua resolução. Ex. Calibre 12, tonfa, escudo.
GERENCIAMENTO DE CRISES

Caso
Tábata
1987

Doutrina
DIFUSÃO RPP
EUA

GATE
1988

EXEMPLOS DE CRISE
 Ocorrência com reféns localizados;
 Rebelião em Estabelecimentos Prisionais;
 Ocorrências com Explosivos;
 Atentados Terroristas;
 Decorrentes de Catástrofes;
 Decorrentes de Desastres Naturais;
 Suspeito Barricado;
 Invasão de Propriedade.

DEFINIÇÃO DE CRISE
DEFINIÇÃO DE CRISE
DIRETRIZ PM3-001/02/13
“...um episódio grave, desgastante, conflituoso, de elevado risco, em que a perturbação da ordem social venha a
ameaçar ou causar danos a indivíduos ou a grupos integrados na coletividade, exigindo, para tanto, atuação célere e
racional dos organismos policiais”

QUAIS OS CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO PARA QUE UMA OCORRÊNCIA SEJA CONSIDERADA CRISE OU SITUAÇÃO COMUM?

CARACTERÍSTICAS DE CRISE
1. Imprevisibilidade
2. Compressão de tempo
3. Ameaça de vida
4.1. Postura organizacional não rotineira;
4. Necessidade de: 4.2. Planejamento analítico especial e capacidade de implementação;
4.3. Considerações legais especiais.

GERENCIAMENTO DE CRISES

DEFINIÇÃO
É o processo de identificar, obter e aplicar os recursos necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise.

OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DE CRISE

PRESERVAR VIDAS APLICAR A LEI

PRESERVAR VIDAS DE POLICIAS, VITIMAS, TERCEIROS INOCENTES, CRIMINISOS...

OBS.: NUNCA PRESERVAR A VIDA DO CRIMINOSO AO CUSTO DA VIDA DE TERCEIROS E DE POLICIAIS.


Em um cenário de crise, o risco é considerado extremamente alto, o que demanda uma atenção maior no processo de
tomada de decisão.

COMO MINIMIZAR A POSSIBILIDADE DE SE TOMAR UMA DECISÃO EQUIVOCADA?


CRITÉRIOS DE AÇÃO

NECESSIDADE VALIDADE DO RISCO ACEITABILIDADE


Toda e qualquer ação somente deve Toda e qualquer ação tem de levar Toda ação deve ter respaldo legal,
ser implantada quando for em conta se os riscos advindos são moral e ético.
indispensável. compensados pelos resultados.

QUAIS SÃO AS TRÊS IMPORTÂNCIAS EM SE CONHECER O GERENCIAMENTO DE CRISES?

1. Responsabilidade da Organização 2. Crise é: 3. Ação da mídia


Policial 1. não seletiva; 2. Inesperada
OCORRÊNCIAS COM REFÉM LOCALIZADO

MEDIDAS IMEDIATAS DE CONTROLE E CONDUÇÃO

CONTER ISOLAR ESTABELECER CONTATOS SEM


CONCESSÕES
 Consiste em impedir que o evento  Evitar interferências na  Contatos com o tomador
crítico se alastre; ocorrência;  Difícil diálogo
 Limita o efeitos danosos a pessoas  Delimitar a área da ocorrência;  Atenção com a Segurança
e propriedades;  Objetivo: polícia ter total  Atenção ao tomador
 Evita um posicionamento de controle;  Não se exige nem oferece nada
vantagem do tomador em relação  Proibir a entrada de terceiros no
à polícia; local;
 Deixar o ambiente mais calmo;

PRIMEIROS INTERVENTORES

 Analisar o fato – identificação da crise;


 nº de marginais, reféns, feridos, armas, vias de fuga, motivação etc.
 Sinalizar o local;
 Restringir acessos;
 Verbalizar;
 Acionar o COPOM/CAD (GATE, Bombeiros, Trânsito etc.);

GERENTE DA CRISE

EMERGENCIAL EFETIVO

Oficial mais antigo da OPM responsável; Oficial designado pelo Comandante de Policiamento de
Até a chegada do gerente efetivo. Choque
“Quem gerencia não negocia e quem negocia não
gerencia”.
TEATRO DE OPERAÇÕES

 Organização do local;
 Divisão em áreas;
 Relacionamento com a imprensa;
 Posto de Comando;
 “Quem não tem função....entra em forma”
 “Local de crise não é lugar para se fazer amigos...”

RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA

 Entender o papel da imprensa;


 Estruturar local específico;
 Porta voz;
 Não beneficiar um único órgão;
 Transmitir dados verdadeiros.

POSSÍVEIS PROBLEMAS COM A IMPRENSA

 Interferências;
 Revelar planejamentos/reféns;
 Incentivar a resistência;
 Fazer relatos exagerados – reação das pessoas;
 Emitir informações falsas;

POSTO DE COMANDO

 Local onde se centralizam as informações;


 Gerente da Crise e staff;
 Demonstra organização;
 Facilita os trabalhos;
 Facilita a tomada de decisões;
 Logística para os casos mais prolongados.
AÇÃO ISOLADA
 Deve ser evitada;
 Necessidade de respeito às determinações do gerente da crise;
 A aceitação da ação ficará condicionada ao seu resultado;
 Ocorrências: Ten em SP X BOPE do RJ
 Pode gerar problemas operacionais;
 Exposição do policial.

COMO VOCÊ JUSTIFICARIA ESTA AÇÃO?

NECESSIDADE VALIDADE DO RISCO ACEITABILIDADE

A ACEITAÇÃO DE UMA AÇÃO ISOLADA SEMPRE FICARÁ CONDICIONADO AO SEU RESULTADO.

RESOLUÇÃO SSP – 13, DE 05FEV10


Artigo 1° - Caberá ao Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar (GATE) atender ocorrências com reféns, no exercício das
atribuições da Polícia Militar, na preservação da ordem pública, que implica na prevenção e repressão imediata, ainda
que acionado por qualquer outro órgão, mediante prévia autorização do Comandante do CPChq ou do Comandante
Geral ou do Secretário da Segurança Pública.

Parágrafo único - Em caso de atendimento da ocorrência por policiais militares da unidade territorial, se já estiver
estabelecido vínculo de negociação, este será mantido com o apoio do GATE, que avaliará a necessidade e oportunidade
de assumir integralmente a operação.

Artigo 2° - Caberá ao Grupo Especial de Resgate da Polícia Civil (GER) atender ocorrências com reféns, decorrentes da
atividade de polícia judiciária afeta às atribuições do DEIC ou de outro órgão de execução da Polícia Civil, mediante
autorização do Delegado de Polícia Diretor do DEIC ou do Delegado Geral de Policia ou do Secretário da Segurança
Pública.

§ 1º - O Delegado de Polícia Titular e o Delegado Plantonista do Distrito Policial da área dos fatos, bem como o Oficial
Comandante da área territorial onde ocorre a crise, não são considerados estranhos à ocorrência conforme o disposto
no caput deste artigo, e estão autorizados a manter contato direto com o Gerente da Crise a fim de obter informações
da ocorrência, não podendo, porém, intervir nas decisões dos responsáveis pela operação tática especial.
DESFECHO DAS OCORRÊNCIAS PROVIDÊNCIAS FINAIS

 Evitar que as pessoas “invadam” o local;


 Atenção especial à imprensa;
 Necessidade de preservação;
 Condutor da ocorrência?;
 Liberação do local.

ARMAS DE INCAPACITAÇÃO NEUROMUSCULAR

“As armas e munições não letais são especialmente projetadas para o emprego primário na
incapacitação temporária de pessoas, objetivando não causar fatalidades ou lesões permanentes, bem
como neutralizar materiais sem provocar danos ao patrimônio e ao meio ambiente”.

O CONCEITO DE EQUIPAMENTOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO


ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA
• A arma de incapacitação neuromuscular, assim como qualquer outra tecnologia de risco, não é isenta de causar danos
sérios se utilizada de forma inadequada;
• Há diversos fatores que influem para a probabilidade de uma lesão mais séria pelo disparo da arma de incapacitação
neuromuscular ;
• Capacitação e reciclagem são fundamentais para o uso apropriado do equipamento, reduzindo os riscos e aumentando
a sua eficiência quando usada em campo;
• Não expor o indivíduo atingido por mais de 10 segundos (2 ciclos completos) é importante para diminuir o risco à
exposição do ciclo de descarga elétrica da arma de incapacitação neuromuscular ;
• Não há nenhum estudo que comprove que a exposição por mais de 10 segundos a um disparo de Dispositivo Elétrico
incapacitante seja prejudicial ao corpo humano;
PONTOS DE APLICAÇÃO
• Tente atingir áreas de nervos ou de músculos!
• Os ossos e a gordura agem como isoladores e devem ser evitados;
• Se possível, atire nas costas do indivíduo:
• Nas costas as roupas estão sempre mais grudadas ao corpo
• Os grupos musculares nas costas são maiores e oferecerão menor resistência ao ciclo de descarga
ÁREAS DE APLICAÇÃO E EFEITOS:
1) PEITORAL E PARTE SUPERIOR DAS COSTAS:
• Perda da mobilidade dos braços, perda da contração muscular e equilíbrio;
2) ABDOMEM:
• Desorientação, perda do equilíbrio, descoordenação motora;
3) NÁDEGAS:
• Perda do equilíbrio, fraqueza, descoordenação motora;
4) COXAS E PERNAS ACIMA DOS JOELHOS:
• Perda do equilíbrio, fraqueza;
5) BRAÇO E ANTEBRAÇO:
• Perda da força, perda da contração muscular, fraqueza;
PARTES DO CORPO QUE DEVEM SER EVITADAS:
• CABEÇA
• PESCOÇO
• VIRILHA
• “SEIOS”
• GARGANTA
• COLUNA CERVICAL

DE ACORDO COM O ITEM 21 DO GUIA DE ORIENTAÇÕES DO POLICE EXECUTIVE RESEARCH FORUM (PERF):

• A polícia deverá utilizar um disparo de Dispositivo elétrico incapacitante e avaliar a necessidade ou não de outro
disparo
• Deve-se ter pleno conhecimento que qualquer exposição maior do que 15 segundos à descarga elétrica traz risco
de lesão grave ou morte
• Uma exposição maior do que 15 segundos deve ser cuidadosamente avaliada e seus riscos devem ser considerados
em detrimento a outras opções de uso da força.
• Em caso de descarga por 15 segundos ou mais, o indivíduo deverá ser transportado urgentemente para um serviço
de emergência médica para avaliação e acompanhamento;
• Recomendamos que este procedimento seja seguido nos casos de exposição ao choque por 10 segundos ou mais;

OBSERVAR TAMBÉM AS SEGUINTES CONDIÇÕES ONDE O USO DA ARMA DE INCAPACITAÇÃO NEUROMUSCULAR DEVE-
SE EVITAR:
• mulheres grávidas (visualmente);
• cadeirantes;
• crianças e idosos;
• pessoas com índice de massa corporal baixo=macérimas;
• pessoas com próteses metálicas (visíveis);
• com membros artificiais (visíveis);
• com feridas aparentes;
• cardiopatias;
• pessoas recem-operadas (com pontos);
• pessoas com problemas neuromusculares;
• esclerose múltipla;
• distrofia muscular;
• (desde que visíveis ou identificáveis com facilidade);

SPARK Z2.0

Cartucho

Mira Laser

Lanterna

DISPLAY DE INFORMAÇÕES CENTRAIS

INDICADOR DE STATUS DA BATERIA

A SPARK POSSUI 5 NÍVEIS DE INDICAÇÃO DE STATUS DA BATERIA

• 100% a 81% - verde

• 80% a 61% - amarelo

• 60% a 41% - amarelo

• 40% a 21% - vermelho

• 20% a 0% - vermelho

Não inicie o seu turno com a SPARK se o indicador não estiver verde
Se o indicador estiver no vermelho, a SPARK pode não disparar
BATERIA
• Bateria de Lítio Blindada
• RECARREGÁVEL
• +100 disparos de 5 segundos
Por Carga
• Aproximadamente 20.000 disparos
TESTE DE CENTELHA

• Um teste diario de centelha deverá ser realizado toda a vez que iniciar sua jornada de trabalho/turno
• A razão para realizar o teste de centelha é
• Checar se a arma de incapacitação neuromuscular está funcionando
• Checar se a bateria está com carga e funcionando corretamente
• Observe o arco voltaico para ver se ela está realmente sendo feito e ouça os pulsos emitidos
CARTUCHOS
• Os cartuchos da SPARK são os mesmos para todos os modelos de Dispositivo(DSK700/DSK710);
• Os cartuchos de uso campo são disponíveis em 6m e 8m;
• Todos os cartuchos da SPARK tem até 5 anos de garantia da data de fabricação;
• Os cartuchos da SPARK são deflagrados por arco elétrico/eletricidade. Eletricidade estática ou outra fonte elétrica
podem causar o seu acionamento acidental e involuntário;
MSK-106
Cartucho de 6 metros

Caracteristicas Visuais e Dimensionais


• Cor: Laranja
• Comprimento total: 53,4 mm;
• Altura total: 54,4 mm;
• Largura total: 36,6 mm;
• Massa total(peso): 52,0 g

MSK-108
Cartucho de 8 metros

Caracteristicas Visuais e Dimensionais


• Cor: Preta
• Comprimento total: 53,4 mm;
• Altura total: 54,4 mm;
• Largura total: 36,6 mm;
• Massa total(peso): 52,6 g

TASER
PICO MÁXIMO DO ARCO VOLTAICO: 50.000 Volts
PICO VOLTAGEM NO CONTATO
COM O CORPO: 5.000 Volts
AMPERAGEM: 3,6 mA
EFETIVIDADE DO DISPARO
 Contato dos dois dardos;
 “Quanto maior for a abertura dos dardos, maior será a eficiência (INM)”

DISTÂNCIA DO DISPARO
FATOR DECISIVO: Abertura dos dardos

DISTÂNCIA x SEGURANÇA

“Quanto menor for a distância, menor será a possibilidade de erro no disparo ”

“Quanto menor for a distância, menor será a segurança do policial em relação a uma possível reação do suspeito, caso o
disparo não surta efeito ”

DISTÂNCIA IDEAL

2,5 m à 4,5 m
 Arma de pressão/gás –propelente nitrogênio – 60m/seg;
 Baixa complexidade x habilitação;
 Ondas “T”
 Alta voltagem e Baixa amperagem;
 Componentes : trava segurança e gatilho;
 Pilhas/Recarga/Teste de centelha;
 Data Kit;
 Cartuchos 5,6m, 6,7m, 7,6m e 10,6m;
 Efetividade do disparo (02 dardos/amplitude);
 Locais indicados (costas, tórax e pernas) e contra-indicados;

Alcance: 4,5 m Alcance: 6,4 m Alcance: 7,6 m

TÁTICO Treinamento
Alcance: 10,6 m

FUNCIONAMENTO

A arma de incapacitação neuromuscular é um dispositivo elétrico incapacitante que emite pulsos elétricos à distância, a
partir de dois dardos disparados, conectados ao indivíduo por meio de fios;

A arma de incapacitação neuromuscular atua sobre o sistema neuromuscular causando fortes contrações musculares,
neutralizando a capacidade do indivíduo se auto-determinar, inclusive violentamente.

REVISÃO

- CHEGADA EM 2006, DEVIDO AOS GRANDES EVENTOS.

- EXISTE A OBRIGATORIEDADE DA ADM PUBLICA FORNECER AO MENOS UM EQUIPAMENTO DE BAIXA LETALIDADE PARA
OS POLICIAS.

- EM 2006 FORAM DOADAS 600 TASER, COM CARTUCHO, PARA A PMESP, PELO SENASP. A DISTRIBUIÇÃO SERIA FEITA
PRIORITARIAMENTE PARA OS BATALHÕES E CPA’S QUE IRIAM SEDIAR GRANDES EVENTOS NAS SUAS RESPECTIVAS ÁREAS.

- O GRANDE PROBLEMA FOI QUE OS POLICIAIS NÃO ERAM HABILITADOS. FORAM HABILITADOS RAPIDAMENTE OS POLICIAIS
MILITARES. OS COMANDANTES DE CIA NÃO SABENDO DAS ESPECIFICIDADES DA ARMA OPTARAM POR NÃO
DISPONIBILIZAR ESSE ARMAMENTO.

- SÃO 274 CASOS DE UTILIZAÇÃO DAS ARMAS DE INCAPACITAÇÃO, DESTES 03 GERARAM IPM.

- A BATERIA TOTALMENTE CARREGADA DA SPARK CONSEGUE EFETUAR ENTRE 140 A 150 DISPAROS, AO PASSO QUE A
TASER CONSEGUIA APENAS 40.

- A SPARK COM O GATILHO ACIONADO FICA 5 SEGUNDOS, JÁ A TASER COM A TECLA DO GATILHO ACIONADO NÃO HÁ
TEMPO.
- NA PARTE TRASEIRA DA TASER TEMOS O DIA, NÚMERO DE DISPARO E HORÁRIO. ELA MEMORIZA 585 DISPAROS. PORÉM,
NÃO HÁ UM VISOR IMEDIATO SENDO OS DADOS SOMENTE EXTRAÍDOS POR MEIO DE CABO DE REDE, O QUE DIFICULTA
SOBREMANEIRA A AUDITORIA DA ARMA.

- A SPARK TEMOS UM VISOR QUE MOSTRA A DATA, TEMPERATURA (QUE NÃO PODE EXCEDER 80 GRAUS), HORA E O
NÚMERO DE DISPAROS. ESTA ARMA ARMAZENA OS ÚLTIMOS MIL DISPAROS. A EXTRAÇÃO DOS DADOS DESTA ARMA SE
DÁ POR MEIO DE UM APARELHO BLUETOOTH, MESMO COM A ARMA DESLIGADA SÃO TRANSMITIDOS OS DADOS.

- 3,6 MA TASER

-2,8 MA (50.000 VOLTS) SPARK. ***BIZU A VOLTAGEM NÃO ESTÁ LIGADA A QUANTIDADE DE CARGA QUE O INDIVÍDUO IRÁ
RECEBER.

- QDO O CORPO HUMANO É SUBMETIDO A UMA CARGA ACIMA DE 16 MA CAUSA ALGUM TIPO DE SEQUELA.

- TASER POSSUI CINCO MODELOS DE CARTUCHO CADA UM COM UMA DISTÂNCIA DIFERENTE. SÃO IDENTIFICADOS PELAS
CORES CINZA (TREINAMENTO), VERDE, LARANJA, AMARELO E AZUL.

- DISTANCIA IDEAL DE 2,5 M A 4,5M.

- SE A ABERTURA FOR MENOR QUE 4,5 CM NÃO CAUSA INCAPACITAÇÃO NEUROMUSCULAR, CAUSARÁ SOMENTE DOR.

- A SPARK TEM DE 6 METROS OU 8 METROS. ***BIZU

- O CARTUCHO DA TASER PODE SER ENCAIXADO DE QUALQUER FORMA, MAS O CARTUCHO TÁTICO A SETA DEVERIA ESTAR
PARA CIMA.

- PODE SER UTILIZADA COMO ARMA DE CONTATO, TODAVIA NÃO CAUSARA INCAPACITAÇÃO NEUROMUSCULAR, SOMENTE
DOR. SEMPRE, NESSES CASOS, CAUSARÁ LESÃO (QUEIMADURA).

- OBEDECER A DISTÂNCIA DO DARDO, ABERTURA DOS DARDOS ENTRE OS DARDOS, AMBOS OS DARDOS DEVEM ATINGIR O
CORPO.

- DEVE-SE SEMPRE TER UM POLICIAL NA SEGURANÇA SEJA COM MUNIÇÃO DE ELASTÔMERO OU NA UTILIZAÇÃO DO USO
PROGRESSIVO DA FORÇA A PRÓPRIA ARMA REAL.

CANIL

I-19-PM
INSTRUÇÕES PARA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE CANIS DA PMESP

Artigo 1º - As presentes Instruções estabelecem princípios e normas para organização e funcionamento dos Canis da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, principalmente no tocante a:

I - criação dos Canis PM;


II - utilização de cães;
III - aquisição de cães;
IV - adestramento de cães;
V - inclusão de cães;
VI - exclusão de cães.
Da Criação dos Canis Setoriais

Artigo 9º - São condições exigidas para criação de Canis Setoriais:

I - previsão de recursos orçamentários necessários para seu funcionamento pela UGE a que estiver subordinado;
II - capacidade para constituir plantel de, no mínimo, 6 (seis) cães pertencentes ao Estado, e de adestrá-los para o serviço;
III - possuir Policiais Militares com curso de Cinotecnia realizado pelo Canil Central;
IV - capacidade para prover atendimento médico veterinário;
V - ter suas instalações aprovadas por Comissão Examinadora do Canil Central, após cumpridas as etapas previstas no artigo
10 destas Instruções;
VI - possuir a área da OPM peculiaridades locais que justifiquem a existência desse processo de policiamento, tais como:
presídio, porto, aeroporto, estádio de futebol, ginásio de esportes, estação rodoferroviária, casas de espetáculos e de
eventos de grande porte, regiões florestais ou parques com visitação de turistas.

DA AQUISIÇÃO DOS CÃES

Artigo 17 - A aquisição do plantel de cães dos Canis PM, dar-se-á:

I - por compra;
II - por criação;
III - por doação à Corporação.

Artigo 18 - Os cães adquiridos pelos Canis PM, destinam -se aos serviços policiais militares, devendo ser considerados
capacitados pela comissão examinadora nomeada para esse fim.

Parágrafo único - Todos os cães patrimônio da Corporação deverão ser de raça pura e portadores de Certificado de Registro
de Origem (Pedigree).

Artigo 19 - Os Canis PM, deverão adotar essencialmente cães da raça Pastor Alemão, para os serviços policiais militares,
podendo utilizar outras raças a fim de atender missões específicas.

Artigo 20 - Todos os Cães existentes deverão ter a partir da data de sua entrada no Canil PM correspondente, resenha
individualizada.

§ 1º - Entende-se por resenha o registro minucioso dos animais da Corporação, com os seguintes dados:

I - nome, raça, filiação, sexo, cor e sinais peculiares do cão;


II - data de nascimento, de aquisição e de inclusão em carga;
III - forma de aquisição;
IV - o preço de compra ou da avaliação;
V - qualificação do proprietário anterior;
VI - assinatura do veterinário que examinou o animal quando da sua aquisição;
VII - evolução do adestramento e participação em missões policiais militares ou outras afins.

§ 2º - Essa resenha será obrigatoriamente revista todos os anos, sempre na primeira quinzena do último mês do ano, para
que seja atualizada com as novas características e peculiaridades que o animal tenha adquirido.

Da Exclusão dos Cães

Artigo 29 - O cão será excluído do efetivo dos Canis da Corporação por uma das seguintes formas:

I - por doação;
II - por reforma;
III - por extravio;
IV - por morte.

Artigo 30 - O cão será sempre excluído por uma das formas previstas, através de um processo próprio, de acordo com as
normas existentes e sob a responsabilidade da comissão examinadora.

DA REFORMA DOS CÃES DA CORPORAÇÃO

Artigo 34 - Os cães do patrimônio da Corporação serão reformados nos seguintes casos:

I - por idade, ao atingirem 8 (oito) anos de vida;


II - por inservibilidade atestada pela Comissão Examinadora, vinculada aos fatores clínicos ou psíquicos.

Artigo 35 - Os cães reformados serão mantidos pelo Estado, e isentos de qualquer prestação de serviço ou atividade até o
fim de sua vida ou serão doados, obedecida a seguinte prioridade:

I - ao Policial Militar do Canil PM;


II - aos órgãos da própria Corporação;
III - a componentes da Polícia Militar;
IV - aos órgãos do Estado;
V - a instituições e organizações privadas;
VI - a particulares.

§ 1º - Para efeito do item I, do presente artigo, considera -se o Policial Militar que trabalhou com o cão durante o maior
tempo e que, no momento da doação ou reforma, esteja servindo no Canil.

POLICIAMENTO EM EVENTOS

LEGITIMIDADE DA AÇÃO DA PMESP NOS GRANDES EVENTOS

A presença da polícia militar em eventos privados, nos quais em sua grande maioria possui o objetivo de
auferir lucro, é bastante discutida na sociedade. Dessa forma, veremos abaixo os aspectos legais e técnicos
que LEGITIMAM a presença da PMESP em tais eventos.

CF/88
• “Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:(...)”.

• “Art. 6.º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social,
a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”

CONTEXTUALIZAÇÃO
POLÍCIA MILITAR NA SEGURANÇA DE EVENTOS

Pergunta-se se é certo a PM fazer segurança de eventos que geram lucros aos seus produtores. Legalmente todo
evento deve ser avisado à polícia.

ASPECTO LEGAL:
CF – missão constitucional;
CE
Lei Federal 10.671/03 – Estatuto do Torcedor
Lei Estadual 5.145. 86
Decretos: Fed. 667/69; Est. 616/74, 217/70
Resolução SSP/SP 122/85
ASPECTO TÉCNICO:
Detentora de técnicas;
Falta de profissionais capacitados.

A segurança dos torcedores em evento esportivo é da entidade detentora do mando de jogo. Fica sob
responsabilidade do Cmt da OPM definir a quantidade de policiais que serão empregados

A Lei nº 616 de 1974 vem dizer em seu Art. 3º que o policiamento ostensivo é aquele cujo emprego do homem ou fração
de tropa possa ser identificado quer seja pela farda, equipamento, quer pelo armamento e viatura.

Neste sentido o Policiamento Ostensivo será executado no território ESTADUAL nas seguintes atividades de
segurança:

 RECINTOS FECHADOS DE FREQUENCIA PÚBLICA;


 LOCAIS E RECINTOS DESTINADOS À PRATICA DE DESPORTOS OU DIVERSÕES PUBLICAS.
A Lei 667 de 1969 diz que compete as Policias Militares, no âmbito de suas respctivas jurisdições:

 ATUAR DE MANEIRA PREVENTIVA, COMO FORÇA DE DISSUASÃO, EM LOCAIS OU ÁREAS ESPECÍFICAS, ONDE
SE PRESUMA SER POSSÍVEL A PERTURBAÇÃO DA ORDEM;
LEI FEDERAL 10.671/03 – ESTATUTO DO TORCEDOR, vem dizer em seu artigo 14, que a responsabilidade pela
segurança do torcedor em evento esportivo é da entidade de pratica desportiva detentora do mando de jogo e de seus
dirigentes, que deverão:

 SOLICITAR AO PODER PÚBLICO A PRESENÇA DE AGENTES PÚBLICOS DE SEGURANÇA, DENTRO E FORA DOS
ESTADIOS.
A Lei nº 5145 de 1986 disciplina o comparecimento de policiais em espetáculos artísticos, culturais, circenses ou
esportivos que deverá se fazer mediante comunicação dos promotores do espetáculo às autoridades das policias Militar e
Civil.

POR QUE A POLÍCIA MILITAR DEVE ESTAR PRESENTE EM UM EVENTO PRIVADO, CUJO OBJETIVO PRINCIPAL É
AUFERIR LUCRO?

DEVE ESTAR PORQUE É UM EVENTO PRIVADO DE INTERESSE PÚBLICO.

CONCEITO ATUAL DE LAZER

Compreende-se o lazer como uma necessidade humana e dimensão da cultura que constitui um campo de práticas
sociais vivenciadas ludicamente pelos sujeitos, estando presente na vida cotidiana em todos os tempos, lugares e contextos.

IMPORTÂNCIA DO LAZER NA VIDA DAS PESSOAS

Rotina diária: família, trabalho, saúde, trânsito  lazer = válvula de escape (esporte, viagem, cinema, praia, balada).
PIRÂMIDE DE MASLOW

 Conceito de necessidades humanas. Hoje se entende que não é preciso seguir aquela sequência das necessidades da
pirâmide.

Com o passar do tempo houve evolução e mudanças nos modos de lazer.

CONCEITO DE EVENTO

É uma forma de lazer e que o homem cercado de problemas de toda natureza, quer na vida profissional, necessita liberar
suas tensões através desse mesmo lazer.

SINÔNIMOS DE EVENTO: JOGOS, SHOWS, CORRIDAS, DISPUTAS, COMPETIÇÃO, ETC.

GRANDE EVENTO é aquele previsível que deve ter pelo manos uma da seguintes características:
1) significado histórico, político e popularidade.
2) Ampla cobertura dos meios de divulgação e ou presença dos meios internacionais de divulgação;
3) Participação de cidadãos de diferentes países e ou grupos-alvo;
4) Participação de VIP’s e dignatários.
5) Elevado número de pessoas.

E possui um potencial de ameaças podendo exigir cooperação e assistência internacionais.

COMPORTAMENTO DO PÚBLICO

PUBLICO/ESPECTADOR: pessoas com objetivo em comum de assistir o espetáculo artístico, cultural, religioso ou
esportivo.

O INDIVÍDUO SOZINHO É:

- INIBIDO;
- ACEITA PASSIVAMENTE AS SITUAÇÕES;
- PREOCUPA-SE COM SUA IMAGEM;
- RACIOCINA ANTES DA DECISÃO;
- PREOCUPA-SE COM AS CONSEQUÊNCIAS DOS ATOS
O INDIVÍDUO EM GRUPO:

- A PERSONALIDADE CONSCIENTE DESAPARECE


- ORIENTAÇÃO DOS SENTIMENTOS E PENSAMENTOS NO MESMO SENTIDO;
- SUPERA OS LIMITES SOCIAIS;
- A IMAGEM É A DO GRUPO.
- ASSUME COMPORTAMENTOS DIFERENTES;
- AGE E REAGE CONFORME A MASSA COLETIVA (ALMA COLETIVA);
FATORES PSICOLÓGICOS
ESSAS CARACTERÍSTICAS SE DÃO DEVIDO ALGUNS FATORES PSICOLÓGICOS: 

1. NÚMERO – quantidade de pessoas que fazem parte de um agrupamento humano. Estima-se a quantidade de
pessoas calculando-se pelo metro quadrado. Quanto mais gente num local = maior a sensação de poder e
segurança. Para diminuir a incidência desse fator psicológico de número uma estratégia é fracionar essas
pessoas em grupos menores, setorizar os locais de eventos.
2. SUGESTÃO – intimamente ligado a ideias, cuja propagação ocorre de maneira despercebida. Se partir de um
líder terá muito mais adesão.
3. CONTÁGIO – difusão das ideias e influência nos integrantes do grupo. A pessoa faz sem pensar, vai no embalo.
4. Imitação – o desejo irresistível de imitar o que os outros estão fazendo, poderá levar o individuo a tornar-se
parte integrante de uma turba. O indivíduo ainda tem um tempo de pensar no que vai fazer.
5. NOVIDADE – vontade de fazer ou viver algo novo. Sentimento de inserção no grupo.
6. ANONIMATO – dissolvido na turba, acobertado pelo anonimato o indivíduo poderá perder o medo de agir.
Estratégias para quebra do anonimato: uso de binóculos; máquina fotográfica; filmadora de mão;
patrulhamento; monitoramento; divulgação das imagens por meio de telões ao público.
7. EXPANSÃO DAS EMOÇÕES REPRIMIDAS – maneira de extravasar os preconceitos e desejos insatisfeitos
normalmente contidos.

FATORES PSICOLÓGICOS:

 Há uma estreita relação entre os fatores;


 Nem sempre sua existência pode culminar em atos de violência;
 Todo policial deve conhecê-los e saber suas consequências.
REAÇÃO DO PÚBLICO

 Brigas simples
 Desordens
 Tumultos
 Distúrbios civis
 Agressões a tiro
 Pânico
 Turba
É IMPORTANTE CONHECER AS CARACTERÍSTICAS DO PÚBLICO PARA:

 Planejar
 Quantificação do efetivo
 Preparação da tropa
 Adequação do local

TIPOS DE PÚBLICO

 Organização = funcionários, policiais, equipes de segurança e médica, imprensa, etc.

 Espectadores
 Não fanáticos/ eventuais
 Fanáticos
 Por que algumas pessoas tem poder de influência sobre outras?

 Algumas explicações

Empatia, espelho, prestígio, exemplo, companhia/ amigos.

 Fatores facilitadores

Emoção, idade (jovens são bastante sugestionáveis), ambiente (ex.: durante o espetáculo), personalidade.

PROTAGONISTAS

Pessoas que participam direta ou indiretamente da realização do espetáculo propriamente dito.

 Diretos: cantores, jogadores, lutadores, etc.


 Indiretos: árbitros, mesários, fiscais.

Os protagonistas de um evento gozam de algum tipo de imunidade?

 Sujeitos a dois tipos de regras de conduta:

 Desportivo: a conduta é analisada à luz das regras da competição. As penalidades aplicadas são as
previstas no regulamento da competição.

 Comum: a conduta é analisada quando se fugiu das regras da competição.

TRÊS COMPORTAMENTOS POSSÍVEIS DO PÚBLICO

1. Permanece inerte e aceita a provocação


2. Sente-se ofendido, mas não inicia atos de violência;
3. Ofende-se e inicia atos de violência contra as pessoas, vindo a causar danos patrimoniais, lesões corporais e até
morte.

RESPONSABILIDADE PENAL DO PROTAGONISTA DO EVENTO

O protagonista de um espetáculo público deve responder pelos seus atos.

PROVIDÊNCIAS:

 Analisar a situação
 Conversar com organizadores, comissão técnica a respeito do ocorrido
 Aguardar o término do evento
 Verificar as vítimas
 Contatar o protagonista
 Tomar providências cabíveis (qualificação, condução ao DP)
 Documentar e informar o escalão superior

RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA ANTES, DURANTE E APÓS O EVENTO

1. Fase pré-evento
a. Mídia nas reuniões preparatórias
b. Notas de imprensa – divulga informações sobre o evento minimizando o serviço da polícia.
c. Entrevistas
2. Durante o evento
a. Atualização ou transmissão de informações
b. Comunicação de ocorrências
c. Entrevistas
3. Durante a crise ou logo após
a. Gerenciamento das informações
b. Porta voz = preservação do comandante e da instituição
c. Ressalva das informações – cuidado para não deixar que suas palavras prejudiquem a PMESP.
d. Local - escolher um bom local para entrevista.
4. Ao final do evento ou da crise
a. Entrevista coletiva
b. Quem fala? (a critério do Comandante)
c. Discussões com o staff
d. As informações devem ser as mais seguras

CONSIDERAÇÕES

 A MÍDIA NÃO TEM O DIREITO DE POR EM PERIGO A VIDA, NEM INTERFERIR NAS AÇÕES DA POLÍCIA.
 O DIREITO À VIDA DAS PESSOAS SOBREPÕE-SE AO DIREITO DE SABER DO PÚBLICO.
 TODOS DA IMPRENSA DEVERÃO RECEBER A MESMA NOTÍCIA E NO MESMO MOMENTO (EVITAR O
“FAVORITISMO”).

VISÃO GERAL DO POLICIAMENTO EM EVENTOS

FASES DO POLICIAMENTO EM EVENTOS


ATOS PREPARATÓRIOS

Os atos preparatórios são as providências tomadas para dar condições à realização de um policiamento com
qualidade e esta modalidade deve, a princípio e sempre que as circunstâncias o permitirem ser realizada por escalões de
tropa especializados.

Pedido de Policiamento;
Processo do Evento;
Reunião Preparatória;
Vistoria;
Balizamento;
Confecção de escala;
Preleção.

PEDIDO DO POLICIAMENTO
 Art. 14 – EDT
 Art. 2º Resolução SSP/SP – 122/85
 Portaria PM3-001/02/14 (20 dias)

PROCESSO DO EVENTO

Solicitação do Policiamento;
Juntada de toda documentação;
Cobrança de taxa ( DARE);
Providências junto ao Promotor do Evento.

REUNIÃO PREPARATÓRIA

Importância;
Presença de órgãos envolvidos;
 Promotoria, PC, Guarda Civil, Depto Trânsito, Administrador do local, Promotor do Evento, Imprensa,
Torcidas etc.
Divulgação do planejamento;
Decisões conjuntas.

VISTORIA

Art. 2º - Port PM3-001/02/14;


Avaliação visual do local;
Avaliação sob a ótica da segurança;
Relatório específico;
Prazo: 10 dias de antecedência

BALIZAMENTO

Estruturas que auxiliam na organização do público;


Importância;
Montado com antecedência;
Conforme planejamento.
MEDIDAS CONTRA EMBOSCADA
FINALIDADE

- SEDIMENTAR UM PROCEDIMENTO
- REAGIR COM SEGURANÇA E EFICÁCIA
- ANTES DE UM ATAQUE DURANTE O PRATULHAMENTO OU DESLOCAMENTE DE VIATURA

DURANTE UMA EMBOSCADA


- DESCUBRA A INTENÇÃO DO INIMIGO
- REAÇÃO ADEQUADA AO ATAQUE:
- DEIXE A ZONA DE MORTE
- REAGRUPE A PATRULHA
- INICIE A MOVIMENTAÇÃO
- RECUPERE A INICIATIVA
- SEQUENCIA PARA ABANDONAR A VIATURA
- ORDEM DO COMANDANTE DA EQUIPE (SE POSSÍVEL)
- APANHAR O MAIOR NÚMERO DE ARMAMENTO E MUNIÇÃO POSSÍVEL
- TAREFAS RECOMENDADAS ANTES DE ABAIXAR
- QUEM VISUALIZAR O PERIGO SEJA A FRENTE OU AS LATERAIS, REVIDA A INJUSTA AGRESSÃO
E NA OPORTURNIDADE DESEMBARCA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
- NO PERIGO A FRENTE DESEMBARCA CADA UM POR SUA RESPECTIVA PORTA, NO PERIGO A
DIREITA SAEM TODOS PELA ESQUERDA E COM O PERIGO A ESQUERDA SAEM TODOS PELA DIREITA;
- TODOS FORA, BUSCA-SE O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL O ABRIGO PARA UMA RESPOSTA
ORGANIZADA AO PERIGO
- O COMANDANTE COORDENADA O AVANÇO OU RETRAÇÃO DA EQUIPE

PERIGO A FRENTE
PERIGO A ESQUERDA
CONSIDERAÇÕES

ANTES DE DESEMBARCAR AS TAREFAS DEVEM ESTAR MUITO BEM ASSIMILADAS PELOS COMPONENTES DA EQUIPE, POR
ISSO O TREINAMENTO É FUNDAMENTAL.

SEGURANÇA COM ARMAS NO VEÍCULO, OU SEJA, A COLOCAÇÃO DAS ARMAS NA VIATURA DEVE SER REALIZADA DE FORMA
QUE SUA RETIRADA SEJA ÁGIL E FÁCIL.

AO DESEMBARCAR SOB FOGO DO INIMIGO É MELHOR DEIXAR AS PORTAS FECHADAS.

O PRIMEIRO ABRIGO SERÁ A VIATURA, POR ISSO OS INTEGRANTES DA EQUIPE DESEMBARCAM E VÃO PARA PARTE
TRASEIRA DA VIATURA PARA ASSIM REGRUPAR E ENCONTRAR ABRIGOS PARA PROGRESSÃO OU REGRASSÃO NO TERRENO.

AO REVIDAR NO PRIMEIRO MOMENTO A INJUSTA AGRESSÃO, SE POSSÍVEL, NÃO ATIRAR CONTRA OS VIDROS DA VIATURA
DEVIDO AOS ESTILHAÇOS QUE PODEM FERIR O OPERACIONAL.

PROGREDIR OU REGREDIR SEMPRE COM FOGO DE COBERTURA!!


CEP – FORÇA TÁTICA
I – 2018

Cap PMRS Altafini 2º Ten PM Marco Aurélio


Cap PMRS Prietto
2º Ten PM Bruno
Cap PMPB J. Nilton
1º Ten PM Dantas 2º Ten PM Geazi

1º Ten PM Redicopa 2º Ten PM Wesley Coelho

1º Ten PM Dirceu 2º Ten PM Da Veiga


2º Ten PM Flávio
1º Ten PM Da Silva
2º Ten PM Gabriela Martins
1º Ten PM Weidman 2º Ten PM Rigui
1º Ten PM Romão 2º Ten PM Luiz Neto
1º Ten PM Di Cicco 2º Ten PM Mingarino
1º Ten PM Quirino 2º Ten PM Bastos
1º Ten PM Leandro
2º Ten PM Lueri
1º Ten PM Caetano
2º Ten PM Aguiar
1º Ten PM Bruno Solto 2º Ten PM Garcia
1º Ten PM Ariel
2º Ten PM Ferreira
1º Ten PM PMPB Rafaella
2º Ten PM Giancarlo
2º Ten PMMS Arashiro

You might also like