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Ges Fin Cor 09 Ace 2018
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Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
Fontes de
financiamento e
custo do capital
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Outro ponto a ser considerado é que quanto menor o custo de
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capital, maiores as possibilidades de aprovação de projetos de inves-
timento, pois eles dependem de uma menor taxa de atratividade para
serem viáveis.
1 Fontes de financiamento
O gestor financeiro deve se preocupar com os recursos necessários
para financiar seus investimentos, de modo que o retorno desses inves-
timentos compense o custo dos recursos captados, e por isso dizemos
que a estrutura de capital é fundamental para o retorno do investimento
empresarial.
IMPORTANTE
BALANÇO PATRIMONIAL
FONTE DE
ATIVO PASSIVO
FINANCIAMENTO
Dividido basicamente em
Patrimônio
capital social, reservas e lucros Capital próprio
líquido
acumulados.
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uma diferença entre estrutura financeira e estrutura de capital. A estru-
tura financeira “abrange todo o passivo do balanço patrimonial, recursos
de curto e de longo prazo”, e a estrutura de capital “abrange apenas os
financiamentos de longo prazo, que são os recursos estratégicos para
a empresa”.
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crédito, remuneração do BNDES, taxa de intermediação financeira, taxa
de remuneração ao agente financeiro (banco intermediador) e correção
monetária.
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termediário financeiro, que pode ser um banco múltiplo, um banco de
investimento ou uma corretora de valores. Os principais compradores
de debêntures são investidores institucionais, os quais incluem fundos
de pensão, fundos de investimento e seguradoras.
O lucro gerado pela empresa pode ter dois destinos: ser distribuído
aos acionistas ou ser retido e absorvido pela própria empresa. Segundo
Brigham e Ehrhardt (2012), a decisão de quanto será destinado para
Os lucros que não são retidos são distribuídos aos acionistas na forma
de dividendos. Gitman (2018, p. 568) destaca que “os dividendos espe-
rados representam a variável básica do retorno com os qual os proprie-
tários e os investidores determinam o valor da ação”, já que “constituem
uma fonte de fluxo de caixa para os acionistas e fornecem informação a
respeito do desempenho atual e futuro da empresa”. O autor ainda refor-
ça que quanto mais a empresa distribuir na forma de dividendos, maior
será o volume de recursos que necessitará captar em outras fontes. Por
isso, Brigham e Ehrhardt (2012) consideram que, para determinar o ín-
dice de distribuição de dividendos de uma empresa, é preciso analisar
quatro fatores: preferências de investidores entre dividendos e ganhos
de capital; oportunidades de investimento da empresa; estrutura de
capital-alvo; e disponibilidade e custo de capital externo.
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social de uma empresa, para a empresa emitente as ações são uma
forma de levantar recursos para novos investimentos e para a expansão
dos seus negócios; para os investidores, a compra dessas ações tem o
objetivo de auferir ganhos, seja pela distribuição dos lucros da empresa
(dividendos), seja pela valorização do preço da ação no mercado (ganho
de capital) (ASSAF NETO, 2014).
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Custo dos lucros
retidos
Custo do capital
próprio
Custo das ações
Custo do capital
Custo dos empréstimos
e financiamentos
Custo do capital
de terceiros
Custo dos títulos
(debêntures)
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constante, ou modelo de Gordon. Cabe ressaltar que existem outros mo-
delos para apurar o custo da ação ordinária, mas o modelo de Gordon é
o mais simplificado.
WACC = (w1 × k1) + (w2 × k2) + (w3 × k3) + ... + (wn × kn)
% CUSTO APÓS
FONTE VALOR CUSTO (w × k)
(w) O IR
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capital de terceiros. Por exemplo, os financiamentos possuem
um custo bruto de 50% ao ano; descontando os 30% de Imposto
de Renda, temos um custo líquido de: k = 50 (1 - 0,30) = 35% a.a.
Repetimos esse passo nas demais fontes de capital de terceiros,
lembrando que as fontes de capital próprio não necessitam des-
contar o Imposto de Renda.
Considerações finais
As fontes de financiamento disponíveis para uma empresa estão divi-
didas entre fontes de capital próprio e de terceiros. As fontes de capital de
terceiros são compostas basicamente de empréstimos, financiamentos
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2014.
LEMES JUNIOR, Antônio Barbosa; RIGO, Cláudio Miessa; CHEROBIM, Ana Paula
Mussi Szabo. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas
brasileiras. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2016.