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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

1) Considerações gerais sobre os conjuntos numéricos.


Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que
introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos de conceitos cujos significados já são por
nós conhecidos sendo quase impossível estar retornando sempre a definição de todos os conceitos
anteriores. Então, precisamos escolher o nosso ponto de partida, isto é, o que vamos admitir já sabido e o
que vamos explicar e provar em termos do que já foi suposto conhecido. Em nosso estudo admitiremos o
conhecimento dos números da adição, da subtração, multiplicação e a divisão por número diferente de
zero.

1.1) Sistematização dos Conjuntos Numéricos


Existem diversos processos para introduzir o conceito de número real, entre os quais destacam-se o
processo construtivo e o processo axiomático. No processo construtivo parte-se de um número reduzido
de conceitos primitivos mediante os quais surge o conjunto dos números naturais N={1,2,3,...}. Define-se
depois sobre N duas operações adição e multiplicação, bem como uma relação de ordem. Completa-se o
estudo dos números naturais demonstrando as propriedades.

- Conjunto dos Números Naturais (N)


Propriedades:
1) 1  N.
2)  n  N,  n+1 N e n+1 é o sucessor de n.
3)  m, n  N se m+1 = n+1  m = n.
4) Seja S  N com as propriedades:
a) 1  S.
b)  s  S  s+1  S.
Logo, S = N (Princípio da Indução)
Assim tem-se:
N = {1,2,3,...}
A soma e o produto de dois números naturais ainda são naturais, isto significa que o conjunto N é fechado
em relação a adição e a multiplicação.
Exemplo: Sejam a, b  N
x = a + b e x = a.b

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São equações que têm solução em N.


Porém x + a = b ou a.x = b nem sempre tem solução em N.

- Conjunto dos Números Inteiros (Z)


O conjunto dos números inteiros foi estruturado a partir dos números naturais para resolver as
equações acima. Este conjunto foi sistematizado com a introdução do elemento oposto. Dado um número
natural a, existe (-a) tal que a + (-a) = 0. Com isso nós incorporamos o zero.
Z = {...,-3,-2,-1,0,1,2,3,...}
O conjunto dos números inteiros é fechado em relação as operações de adição, subtração e
multiplicação, mas não é em relação a divisão, por esta razão equações da forma a.x = b nem sempre tem
solução em Z.

Exemplo:

- Conjunto dos Números Racionais (Q)


Q é um conjunto numérico formado por números da forma , onde p e q  Z e q  0. Esses
números racionais podem ser escritos na base 10, como decimais finitos ou decimais infinitos e periódicos.
Exemplo: 2,3 ; 0,3333... ; 2,2323...
O conjunto dos números racionais é fechado em relação as operações de adição, subtração,
multiplicação e divisão, exceto a divisão por 0; porém no conjunto dos números racionais nem sempre é
possível resolver a equação x2 = a
Exemplo: .
Demonstração que :
 O quadrado de um número par é par:
2.n onde n é inteiro.

é PAR.

 O quadrado de um número ímpar é ímpar:

é ÍMPAR.

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Demonstração por contradição:


Suponha que

 m, n  0 e m e n não simultaneamente pares, nem ímpares


Se m é par m = 2.k, então:

O que contradiz a hipótese logo .


Exemplos de números não racionais: 2,3791...; ;;e.

- Conjunto dos Números Reais (R)


É o conjunto dos números obtidos pela união dos números racionais e irracionais.

- Conjunto dos Números Irracionais (Q’)


É o conjunto dos números tais que a equação tem sempre solução quando a é um número
racional positivo. Os números irracionais na notação decimal corresponde aos decimais infinitos e não
periódicos.
Exemplos: 2,37951..., , e.

Propriedades dos Números Reais:


1) Lei comutativa da adição
 x, y  R  x + y = y + x

2) Lei comutativa da multiplicação


 x, y  R  x . y = y . x

3) Lei associativa da adição


 x, y, z  R  (x + y) + z = x + (y + z)

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4) Lei associativa da multiplicação


 x, y, z  R  (x . y) . z = x . (y . z)

5) Lei da existência do elemento neutro da adição


 o 0R/x+0=x:xR

6) Lei da existência do elemento neutro da multiplicação


 1R/1.x=x:xR

7) Lei da existência do elemento simétrico (oposto) da adição


 x  R ,  (-x)  R / x + (-x) = 0

8) Lei da existência do elemento simétrico (inverso) da multiplicação


 x  R , x  0,  x-1  R / x . x-1 = 1

9) Lei distributiva da multiplicação em relação a adição


 x, y, z  R  x (y + z) = x.y + x.z

10) Lei do fechamento da adição


 x, y  R  x + y  R

11) Lei do fechamento da multiplicação


 x, y  R  x . y  R

12) Lei do cancelamento em relação a adição


 x, y, z  R se x + z = y + z  x = y

13) Lei do cancelamento em relação a multiplicação


 x, y, z  R e z  0 se x . z = y . z  x = y

14) Lei da tricotomia


 x, y  R, vale uma e somente uma das afirmações:

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x > y ou x<y ou x=y


Obs.: fazendo y = 0, temos:
x>0 ou x<0 ou x=0

15) Lei da compatibilidade da relação de ordem com a adição


 x, y, z  R se x + z > y + z  x > y
16) Lei da compatibilidade da relação de ordem com a multiplicação
 x, y, z  R e z > 0 se x > y  x . z > y . z
Obs.: se z < 0 : x > y  x . z < y . z

17) Lei da transitividade


 x, y, z  R se x > y e y > z  x > z

Exercícios:
1) Responda (V) ou (F) e justifique.
a) Se x é um número positivo  5x é um número positivo
b) Se x < 3 e y > 3  x < y
c) Se x  y  -5x  -5y
d) Se x2  9  x  3
e) Se x  2 e y > x  y > 0

Respostas:
(V) É certo pois se x é positivo, 5 multiplicado por um número positivo (x) sempre terá como resultado
um número positivo.]
(V) É verdadeiro porque se x < 3, x é qualquer número menor que 3 e sendo y > 3, y é qualquer número
maior que 3. Assim x < y.
(V) Podemos simplificar a equação: -5x  -5y em x  y.
(F) É falso pois resolvendo a inequação teremos: x2  9
x2 = 9 x=3 x3 x  -3
(V) x  2 y>x y>2
2 x

1.2) Representação Geométrica dos Números Reais

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Existe uma correspondência bionívoca entre os pontos de uma reta e o conjunto dos números reais de
tal forma que cada ponto da reta fica determinado por um único número real e todo número real está
associado a um único ponto da reta

negativos 0 positivos

1.3) Espaço Real Unidimensional


Definições
1) Conjunto linear
Chama-se conjunto linear qualquer conjunto de números reais ou de seus pontos
representativos.

2) Intervalos
São subconjuntos da reta e podemos considerar os seguintes casos: (sejam a e b números
reais tais que a < b)
a) Intervalo fechado de extremos a e b. [
[ ] {x  R / a  x  b}
a b [a, b]
b) Intervalo aberto de extremos a e b. ( ou ]
[ ] {x  R / a < x < b}
a b (a, b) ou ]a, b[
c) Intervalos reais semi-abertos:
c.1) à esquerda
( ] {x  R / a < x  b}
a b (a, b] ou ]a, b]
c.2) à direita
[ ) {x  R / a  x < b}
a b [a, b) ou [a, b[
d) Intervalos reais ilimitados
d.1) (-, b]  {x  R / x  b}
]
b
d.2) (-, b)  {x  R / x < b}
)

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b
d.3) [a, )  {x  R / x  a}
[
a
d.4) (a, )  {x  R / x > a}
(
a

Intervalo degenerado

a {x  R / x = a} = [a, a]

3) Supremo (limite superior)


Um número real L é supremo de um conjunto linear A se e somente se () são verificadas
as seguintes condições:
 L  x,  x  A
 Dado L1 < L, então ()  x  A / L1 < x < L.

4) Ínfimo (limite inferior)


Um número real l é ínfimo de um conjunto linear a  são verificadas as seguintes
condições:
 l  x,  x  A
 Dado l1 > l   x  A / l < x < l1.

5) Máximo de um conjunto
Um número real L é máximo de um conjunto linear A  são verificadas as seguintes
condições:
 L é supremo de A
 L  A.

6) Mínimo de um conjunto
Um número real l é mínimo de um conjunto linear A  são verificadas as seguintes
condições:
 l é ínfimo de A

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 l  A.

Exercício:
A = (2, 5]
B = { x  R / x > 2}
C = { x  R / x  3}
Determinar:
Superior (A) : 5 Superior (B) :  Superior (C) : 3
Ínfimo (A) : 2 Ínfimo (B) : 2 Ínfimo (C) : 
Máximo (A) : 5 Máximo (B) :  Máximo (C) : 3
Mínimo (A) :  Mínimo (B) :  Mínimo (C) : 

7) Distância em R (unidimensional)
Considere dois pontos quaisquer P e Q cujas coordenadas são a e b respectivamente e a < b.
A distância de P até Q indicada por d (P, Q) é dada por |b – a|
P Q
a |b – a| b
 |b – a| =

d (P, Q) = |b – a| ou d (P, Q) =

8) Vizinhança em R (unidimensional)
Denomina-se vizinhança unidimensional de um ponto P0 (X0) e de raio  (delta)   R a
todo conjunto de pontos P (x)  R / d (P, P0) < .
V (P0, ) = {x  R / 0  d (P, P0) < }, onde x é a abscissa do ponto P
P0
( )
x0- X0 x0+ 0  |x – x0| < 
 

9) Vizinhança perfurada em R
Denomina-se vizinhança perfurada unidimensional de um ponto P 0 (X0) e de raio   R a
todo o conjunto de pontos P (x)  R / 0 < d (P, P0) < 
(P0, ) = {x  R / 0 < d (P, P0) < }

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(P0, ) = 0 < |x - x0| < 

10) Ponto de acumulação


Um ponto P0 (X0) é A se e somente se  V (P0) existir pelo menos um ponto P  R / P  A
e P  V (P0).
a P0 b
(( ) ( | ) ( ] )
OBS.: Um ponto de acumulação pode não pertencer a um conjunto (sendo o supremo do
conjunto ou ínfimo).

11) Valor absoluto ou módulo de um número real


Denomina-se módulo ou valor absoluto de um número x  R, o número definido por
|x| = x se x  0  |x| = 0  x = 0
|x| = -x se x < 0
Pela definição podemos notar que o módulo de um número real é ele mesmo caso esse
número seja positivo e será o oposto dele caso ele seja negativo.
Geometricamente o módulo de um número real x (|x|) representa a distância que um ponto P
(x) se encontra da origem.
0 x
| |
|x| P
-3 0 5
| | |
Q P
|-3| |5|
Genericamente se P (a) e Q (b) são dois pontos da reta numérica, então a distância de P até
Q poderá ser calculada por: d (P, Q) = |b – a|

|b – a| =

d (P, Q) =

Propriedades decorrentes da definição:


1) |x|  0 e |x| = 0  x = 0

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2) |x|2 = x2

3) |x| =

4) |x . y| = |x| . |y|

5) se y  0

6) |x + y|  |x| + |y|  desigualdade triangular

7) |x| = |y|  x =  y
Seja a  0 |x| = a  x =  a

8) |x|  a  -a  x  a

9) |x|  a  x  -a ou x  a

Demonstrações das propriedades acima


P1) |x|  0 e |x| = 0  x = 0 xR
Pela Lei da Tricotomia; ou x > 0 ou x < 0 ou x = 0.
 Se x > 0: |x| = x mas x > 0  |x| > 0
 Se x < 0: |x| = -x mas x < 0  -x > 0  |x| > 0
 Se x = 0: |x| = 0

P2) |x|2 = x2
 Se x > 0: |x| = x  |x|2 = x2
 Se x < 0: |x| = -x  |x|2 = (-x)2 = x2
 Se x = 0: |x| = x  |x|2 = x2

P3) |x| =

indica a raiz quadrada positiva de um número a  0.

 pela propriedade 2

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P4) |x . y| = |x| . |y|


|x . y|2 = (x . y)2

|x . y| =

|x . y| =

|x . y| =
|x . y| = |x| . |y|

P5)

P6) |x + y|  |x| + |y|


(x + y)2 = x2 + 2xy + y2
(x + y)2 = |x|2 + 2xy + |y|2
Obs.: x  |x|
2xy  |2xy|
2xy  2 |x| |y|
(x + y)  |x|2 + 2 |x| |y| + |y|2
2

|x + y|2  ( |x| + |y| )2


|x + y|  |x| + |y|

P7) |x| = |y|  x =  y


|x|2 = |y|2
x2 = y2
x=y

P8) |x|  a
 x  0  |x| = x  x  a 0 [ ]a

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 x < 0  |x| = -x  -x  a  x  -a -a [

-a [ ]a
-a  x  a

P9) |x|  a  x  a ou x  -a
 x  0  |x| = x
xa a[
 x < 0  |x| = -x
-x  a  x  -a ] –a
]–a a[
x  a ou x  -a
Exemplos:
Resolver as equações e inequações:
a) |x – 3| = 2
|x| = a  x =  a
|x – 3| = 2  |x – 3| = -2
x–3=2 x – 3 = -2
x=5 x=1
Resposta: x = 5 ou x = 1.

b) |x – 5| = |3x – 1|
|x| = |y|  x =  y
x – 5 = 3x - 1  x – 5 = -3x + 1
2x = -4 4x = 6

x = -2 x=

Resposta: x = -2 ou x = .

c) |4x – 6|  3
|x|  a  -a  x  a
-3  4x - 6  3

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Resposta: .

d) |3x + 5| > 2
|x| > a  x > a ou x < -a
3x + 5 > 2  3x + 5 < -2

x > -1 x<

Resposta: x > -1 ou x < .

2) Sistema de Coordenadas Cartesianas


2.1) Par Ordenado
É um conjunto de 2 elementos x, y indicado por (x, y) em que a ordem dos elementos deve ser
respeitada.
(x, y) = (y, x)  x = y
(x1, y1) = (x2, y2)  x1 = x2 e y1 = y2
No par ordenado (x, y) o elemento x é chamado primeiro elemento, primeira projeção ou abscissa; o
elemento y é chamado segundo elemento, segunda projeção ou ordenada.

2.2) Produto Cartesiano


Dados os conjuntos lineares A e B diferentes do vazio, denomina-se produto cartesiano de A por B e
se indica por A x B. O conjunto de todos os pares ordenados (x, y)/ x  A e y  B.
A x B = {(x, y) / x  A e y  B}

2.3) Plano Cartesiano


Denomina-se plano cartesiano o conjunto de todos os pares ordenados de números reais representado
pelo seguinte conjunto: R x R = R2.

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No plano cartesiano os pares ordenados (x, y) são referidos como pontos e o elemento x é chamado
abscissa e o elemento y ordenada do ponto.

2.4) Representação do Plano Cartesiano


Existe uma correspondência bionívoca entre os infinitos pontos de um plano e os infinitos pares
ordenados, desta maneira podemos representar estes pontos através de duas retas perpendiculares.

y (eixo das ordenadas)


P (x, y)
II
I

0 x (eixo das abscissas)

III IV

2.5) Distância Bidimensional (R2)


y

y2 Q (x2, y2)
|y2 – y1| d
y1
P (x1, y1)

x1 x2 x
|x2 – x1|
2 2
[d(P, Q)] = |x2 – x1| + |y2 – y1|
[d(P, Q)]2 = (x2 – x1)2 + (y2 –y1)2

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2.6) Vizinhança Bidimensional (R2)


Denomina-se vizinhança bidimensional de um ponto P 0 (x0,y0) e raio  > 0 ao conjunto de todos os
pontos P (x, y) / 0  d (P, P0) < .

y
P0

y0

x0 x

2.7) Vizinhança Perfurada em R2


Denomina-se vizinhança perfurada bidimensional de um ponto P 0 (x0, y0) e raio  > 0 o conjunto de
todos os pontos P (x, y)  R2 / 0 < d (P, P0) < .

2.8) Ponto de Acumulação em R2

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Dizemos que sem um ponto P0 (x0, y0) é ponto de um conjunto A  R2 se para toda a V2 (P0) existir
pelo menos um ponto P (x, y)  R2 / P (x, y)  A e P (x, y)  V(P0).

3) Relações Binárias e Funções Reais


3.1) Relações Binárias
Sejam A e B conjuntos lineares não vazios, chama-se relação plana de A em B a qualquer
subconjunto de pares ordenados (x, y) do produto cartesiano A x B.

3.2) Domínio, Imagem, Contradomínio e Gráfico de Relações


a) Domínio de relações:
Seja S uma relação de A em B, chama-se domínio de S e se indica por D S o conjunto linear:
DS =
b) Contradomínio:
Se S é uma relação de A em B, o contradomínio de S que se indica por CdS é o conjunto B.
CdS = B
c) Imagem:
Se S é uma relação de A em B, a imagem de S indicada por ImS é o conjunto linear:
ImS =
d) Gráfico:
Sendo S uma relação, denomina-se gráfico de S o conjunto:

GS =

e) Gráficos das principais relações:

1)

y = x  é função y
y  x  não é função

45o
x

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2)

a  coeficiente angular y a>0

b  coeficiente linear
a = tan 
Se: b 

 a > 0  tan  > 0  x
  < 90 : agudo
o a<0

 a < 0  tan  < 0 


  > 90o : obtuso

3)

Se:
 a>0
 a <0 “1”
y=0
ax2 + bx + c = 0

”3”

  > 0  2 raízes “1”

  < 0  não existe 

  = 0  1 única raiz “3”


 x = 4y2 – 9  também é uma parábola

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CURSO
 a > DE
0 ENGENHARIA CIVIL
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 a <0

4)

Pode ser circunferência, elipse ou hipérbole (quando o sinal entre x e y é de subtração)


Equação geral da circunferência

2
-2

-2
Exemplos:

Dados , determine:

1) Gráfico de R1R2
2) Domínio de R1R2
3) Imagem de R1R2

1)

Para y = 0

-3 3

2) Pontos de interseção  Sistema

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D = {x  R / -3  x  3}

3) {y  R} = Im
Im = {y  R / 0  x  5}

3.3) Função Real de Variável Real


Seja F uma relação de um conjunto A em um conjunto B tal que para todo x pertencente a A
corresponder um único y  B, então esta relação denomina-se função.
Notação:
F: A  B
y = F (x)
Domínio:
Se F: A  B, então o domínio de F é o conjunto A já que todo x  A deve figurar em um único par
ordenado (x, y) de F.
DF = A
Contradomínio:
Se F: A  B, o contradomínio de F é o conjunto B.
CF = B
Imagem:
A imagem de F é o conjunto dos y  B que estão relacionados por F, isto é, o conjunto dos y  B
que são obtidos a partir de x pela lei F, já que y = F (x).
ImF  B

Determinação do domínio ou Campo de Existência de Funções Reais de Variáveis Reais


Quando definimos uma relação como função apenas pela lei de correspondência y = f (x), estamos
admitindo que o domínio ou campo de existência da função é o conjunto de todo x  R que seja possível
determinar y  R e y = F (x).

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Exemplos:
1) Determinar o domínio ou campo de existência das seguintes funções:

a)

- 1 +
Ponto de acumulação

assíntota

b)

-1 x

c)

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4
x-4 -----------++++++++
-3
x+3 -----+++++++++++++
+ - + -3 4 x

-3 4

d)

y
0
2x -----------++++++++
-3 3
2
x -9 ++++----------- ++++
- + - + -3 0 3 x

-3 0 3

e)

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0
2x
-3 3
x2-9 ++++----------- ++++
- + - + 0 3 x

-3 0 3

f)

1 2
x2-3x+2 +++++++-------++ ++
-1
x+1 ----++++++++++++++
- + - +
-1 1 2

g)

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-2 2

1 2

1 2

3.4) Funções Sobrejetoras, Injetoras e Bijetoras


a) Função Injetora:
Uma função y = F (x) de A em B é injetora se os elementos y  B são imagens de um único
x  A.
b) Função Sobrejetora:
Uma função y = F (x) de A em B é sobrejetora se a imagem de F for igual ao contradomínio
de F, isto é, todo y  B deve ser imagem de pelo menos um x  A.
c) Função Bijetora:
Uma função y = F (x) é bijetora se e somente se F for injetora e sobrejetora.

3.5) Classificação das Funções


As funções são classificadas em dois grandes grupos:
I) Funções Algébricas Elementares
a) Funções Algébricas Racionais
a.1) Inteiras
a.2) Fracionárias
b) Funções Algébricas Irracionais

II) Funções Transcendentais


a) Trigonométricas

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b) Exponenciais
c) Logarítmicas

I) Funções Algébricas Elementares


São funções cujas variáveis são operações algébricas elementares (adição, subtração,
multiplicação, divisão e potenciação). E são classificadas como segue:
a) Funções Algébricas Racionais:
As funções algébricas racionais são aquelas em que as variáveis não se encontram
abaixo de radicais ou não estão elevadas a expoentes fracionários e se classificam em:
a.1) Racionais Inteiras:
São aquelas em que suas variáveis não se encontram em denominador ou
não estão elevadas a expoentes negativos. São as funções conhecidas como
POLINOMIAIS. Ex.: f(x) = a0.xn+a1.xn-1+...+an
a.2) Racionais Fracionárias:

São funções da forma , onde f(x) e g(x) são funções

racionais inteiras. Ex.:

b) Funções Algébricas Irracionais:


São funções algébricas cujas variáveis estão sob radicais ou elevadas a expoentes
fracionários positivos ou negativos.

II) Funções Transcendentais:


São funções cujas variáveis estão sujeitas as operações da trigonometria, da exponenciação
e da logaritmização.

Exemplos:
Classificar as seguintes funções:

1) função algébrica elementar racional

2) função algébrica irracional

3) função algébrica elementar racional inteira

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4) função algébrica racional fracionária

5) função transcendental

6)  função transcendental

7)  função algébrica racional inteira

8)  função algébrica irracional

Ainda com referência a classificação as funções algébricas e as funções transcendentais podem ser
classificadas em:
a) Funções Explícitas:
São aquelas em que uma das variáveis é resolvida em função da outra, isto é, isola-se uma
variável em função da outra. ( y = f(x) )
Ex.: y = x2+3x
b) Funções Implícitas:
São aquelas em que não é possível resolver uma das variáveis em relação a outra. (F(x,
y)=0)
Ex.: y2+2.x5.y3+x2.seny=0

3.6) Composição de Funções


Se f e g são funções tais que pelo menos um elemento pertencente a imagem de g pertencer ao
domínio de f, então a composição de f por g, indicada por fog é definida por:
fog = f ( g (x) )

Exemplo:
1) Determinar fog e gof, sendo f (x) = 3x e g (x) = x + 4
 fog = f ( g (x) ) = 3 (x+4) = 34 . 3x
 gof = g ( f (x) ) = 3x + 4

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3.7) Função Inversa


Duas funções f e g são inversas se e somente se:
a) A imagem de g está contida no domínio de f;
b) Para todo x  ao domínio de f, fog = x;
c) A imagem de f deve estar contida no domínio de g;
d) Para todo x do domínio de f, gof = x.
Nestas condições f é dita invertível.
Para que estas condições sejam satisfeitas é necessário que f seja bijetora.
Notação:
Se y = f (x) é invertível, a inversa de f é indicada por x = f -1 (y) ou x = g (y).
Gráfico:
O gráfico de funções inversas são simétricos em relação a reta y = x.

TÉCNICA PARA DETERMINAR A INVERSA E REPRESENTÁ-LA NO PLANO CARTESIANO


1) Isola-se x na equação original .
2) Troca-se x por y para respeitar a convenção de representação de função no plano cartesiano
que usualmente a variável independente é x e a variável dependente é y.

Exemplos:
Determinar as inversas das seguintes funções:
1) f (x) = x + 4
y=x+4
x=y–4
y=x–4  Função inversa

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2)

 Função inversa

3)

 Função inversa

4)

 Função inversa

5)

 Função inversa

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3.8) Funções Pares e Funções Ímpares


Função Par:
Seja y = f (x) definida em um domínio D, dizemos que f é par, se e somente se para todo x  D,
-x  D e f (-x) = f (x) .
Observe que o gráfico de funções pares são simétricos ao eixo dos y.

-x x

Função Ímpar:
Seja y = f (x) definida em um domínio D, dizemos que f é ímpar, se e somente se para todo
x  D, -x  D e f (-x) = - f (x) .
Observe que o gráfico de funções ímpares é simétrico em relação a origem

f(x)

f(-x)

Exemplos:
Verificar se as funções são pares, ímpares ou nem par nem ímpar:
1)

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2)

3)

4)

5)

6)

7)

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4) Limite e Continuidade de Funções


4.1) Noção Intuitiva

Seja

Se

4
x f(x) x f(x)
1 3 3 5
1,5 3,5 2,5 4,5
1,9 3,9 2,1 4,1
( )
1,99 3,99 2,01 4,01 2

Note que para todo x  V (2, ) f(x)  V (4, ) podemos dizer que o limite de f(x) quando x tende
para 2 é igual a 4 e podemos escrever:

De modo geral se y = f (x) definida em um domínio D do qual a é ponto de acumulação.

L+

L-
a - a a +

4.2) Definição Formal de Limite


Sendo f (x) definida em um domínio D do qual a é ponto de acumulação dizemos que f (x) tem limite
L quando x tende para a, e se indica por:

se e somente se para todo  > 0,   > 0 / |f (x) – L| <  sempre que 0 < |x – a| < 

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Exemplos:
Usando a definição de limite, mostre que:

1)

2)

 Se f (x) = x  y = x (Função Identidade)

P1

| x-a | <   | x-a | < 


=

 Se f (x) = k  y = k

P2

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4.3) Propriedades Operatórias do Limite

1)

2)

3)

4)

5)

6)

7)

8)

9)

10)

11)

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Exemplo:

1)

4.4) Limites Unilaterais

4
( )

( )
1

Limite à direita:
a c
Seja f uma função definida em um intervalo (a, c) ( ) e L um

número real, a afirmação significa que para todo  > 0,   > 0 / |f (x) – L| < 
,
a a+
sempre que 0<x–a<  a<x<a+ ( )

Limite à esquerda:

Seja f uma função definida no intervalo (c, a) e L um número real, a afirmação ,

significa que para todo  > 0,   > 0 / |f (x) – L| <  sempre que - < x – a < 0  a- < x < a
a- a
( )

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4.5) Teorema

1)

Exemplos:
1)

2)

4.6) Continuidade das Funções

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a x a x

y y

b = f (a)

a x a x

Condições:
1)  f (a)

2) 

3)

Exemplos:

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1) Verificar se é contínua para x = 1 :

i)

ii)

iii)

Resposta: É contínua

2) Verificar se é contínua para x = 3 :

i)

ii) indeterminação

iii)

Resposta: Não é contínua

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