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Juliana Regina da Rocha

TIPOS DE HPV INDUTORES DE CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

São Paulo

2010....
Juliana R. Rocha

TIPOS DE HPV INDUTORES DE CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

Trabalho apresentado à disciplina


Atividade Prática Supervisionada
(APS), do curso de Farmácia da
Universidade Paulista, sob a
orientação do Professor Rildo
Yamaguti Lima, como exigência
parcial para obtenção de média
semestral.

São Paulo

2010
RESUMO

O papilomavírus humano (HPV) foi primeiramente associado a tumores


benignos e como avanço das técnicas de detecção molecular o genoma viral passou
a ser identificado em associação com células neoplásicas malignas. Os HPVs são
capazes de transformar e imortalizar uma célula e, portanto podem agir como um
fator de iniciação do processo maligno. Os genes virais envolvidos na transformação
e imortalização celular são os genes E6 e E7, pois são capazes de se ligar a
proteínas importantes na regulação do ciclo celular, como as proteínas supressora
de tumor pRb e p53. Essa associação resulta na inativação ou degradação das
proteínas celulares e conseqüentemente na desregulação do ciclo celular. Desta
forma a célula infectada passa a se dividir acentuadamente, ocorrendo assim,
iniciação e promoção tumoral.
Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses)
que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem,
formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor
(verrugas). Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o
prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do
útero na mulher Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto .Com alguma
frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na
grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma
manifestação detectável pelo(a) paciente. Papilomavirus Humano (HPV) - DNA
vírus. HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100 tipos. As
verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da
infecção pelo virus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre
outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns).
Outros tipos têm um potencial oncogênico. maior do que os outros (HPV tipo 16, 18,
45 e 56) e são os que tem maior importância clínica. O espectro das infecções pelos
HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também
infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia,
colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de
testes para detecção do virus). Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade
de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada
pelos HPV. A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato
que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos
relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino. Câncer do colo do útero
e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.. Contacto sexual
íntimo (vaginal, anal e oral). Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos,
quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas podem ocorrer e são freqüentes,
mesmo com o tratamento adequado. Eventualmente, as lesões desaparecem
espontaneamente. Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a
cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando
as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................
2 HPV E RELAÇÃO COM O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO..............................
3 CLASSIFICAÇÃO....................................................................................................
4 FATORES DE RISCO.............................................................................................
5 PATOGENIA...........................................................................................................
6 IMUNIDADE HUMORAL.......................................................................................
7 DIAGNÓSTICO......................................................................................................
7.1 Papanicolau.......................................................................................................
7.2 Graus de lesão no colo do útero mensurado pelo Papanicolau..................
7.3 Colposcopia......................................................................................................
8 VACINA CONTRA O HPV.....................................................................................
9 TRATAMENTO.....................................................................................................
10 CONCLUSÃO......................................................................................................
11 REFERÊNCIAS..................................................................................................
1 INTRODUÇÃO

O HPV (Papiloma Vírus humano) pertence à família dos Papovaridiae e


compreende uma diversidade grande de subtipos. O HPV é um vírus com mais de
100 tipos sendo que 40 causam doenças sexualmente transmissíveis e alguns deles
já descritos por hibridização como HPV 6, 11, 16, 18 que causam câncer de colo de
útero (Câncer Cervical). Sendo esta doença previsível e que pode ser prevenida, por
outro lado é a neoplasia que mais causa óbito entre as mulheres com cânceres
ginecológicos em todo mundo. Isso apesar da prevenção e diagnóstico precoce do
câncer do colo de útero ser um dos maiores sucessos da oncologia do século XX.
Ela está diretamente relacionada ao grau de desenvolvimento do país. O exame
preventivo é conhecido mundialmente como Papanicolau que deve ser realizado ao
menos uma vez por ano por mulheres com vida sexual ativa.
HPV é a sigla em inglês para papiloma vírus humano. Eles são vírus da
família Papovaridiae que provocam lesões na pele e mucose. Na maioria dos
casos essas lesões têm crescimento limitado e habitualmente regridem
espontaneamente.

Estudos comprovam que de 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas


serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas
vidas; porém a maioria das infecções é transitória sendo combatida
espontaneamente pelo sistema imune principalmente nas mulheres mais jovens.
Porém o tabagismo, a baixa renda, a falta de higiene, a vida sexual promiscuo e
o uso prolongado de anticoncepcionais são fatores que aumentam o contágio.

Em geral existem vários tipos de HPV; os vírus de alto risco com maior
probabilidade de provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-
cancerosas. Já os HPV encontrados na maioria das verrugas genitais ou
condilomas genitais não oferecem nenhum risco de progressão para malignidade.

As pessoas infectadas desenvolvem anticorpos que poderão ser


detectados no organismo, mas nem sempre consegue eliminar os vírus. A
transmissão é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são
transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina,
colo do útero, pênis e ânus. Já as infecções subclínicas são encontradas no colo
do útero. O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em
outras regiões do corpo é bastante raro. As verrugas genitais encontradas no
ânus, no pênis, na vulva ou em qualquer área da pele podem ser diagnosticadas
pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele). Já o
diagnóstico subclínico das lesões precursoras do câncer do colo do útero,
produzidas pelos papilomavírus, é feito através do exame citopatológico (exame
preventivo de Papanicola. O diagnóstico é confirmado através de exames
laboratoriais de diagnóstico molecular. A maioria das infecções é assintomática
ou inaparente e de caráter transitório. As formas de apresentação são clínicas
(lesões exofíticas ou verrugas) e subclínicas (sem lesão aparente). Diversos tipos
de tratamento podem ser oferecidos (tópico, com laser, cirúrgico). Só o médico,
após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada
Embora estudos epidemiológicos mostrem que a infecção pelo
papilomavírus é muito comum de acordo com os últimos inquéritos de
prevalência realizados em alguns grupos da população brasileira, estima-se que
cerca de 25% das mulheres estejam infectadas pelo vírus, somente uma
pequena fração (entre 3% a 10%) das mulheres infectadas com um tipo de HPV
com alto risco de câncer desenvolverá câncer do colo do útero.
A vacina criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e, dessa
forma, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo
de útero. Apesar das grandes expectativas e resultados promissores nos estudos
clínicos, ainda não há evidência suficiente da eficácia da vacina contra o câncer
de colo do útero. Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais
presentes no câncer de colo do útero. Mas o real impacto da vacinação contra o
câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas.
2 HPV E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

O HPV (Papiloma vírus humano) pertence à família dos Papillomaviridae e


compreende uma diversidade grande de subtipos, que provocam o aparecimento de
verrugas na pele e mucosa das genitais que vão desde lesões que oferecem baixo
risco de malignidade até doenças graves como o câncer de colo de útero. O HPV
está presente em quase 100% dos casos de câncer do colo do útero. É uma doença
sexualmente transmissível e, portanto trata-se de uma (DST). A infecção com alguns
genótipos do HPV é o fator de risco mais importante associado ao câncer do colo do
útero. É a neoplasia que mais causa óbitos entre os cânceres ginecológicos em todo
o mundo. Índice superado apenas pelo câncer de mama. (VARELLA, 2010)

3 CLASSIFICAÇÃO

Os HPVs podem ser classificados de acordo com o tropismo em dois grupos: (1)
cutaneotrópicos, que infectam a epiderme; e (2) mucosotrópicos, que infectam
mucosas em geral (Tabela I). Os HPV’s são também divididos em duas categorias
de risco para o desenvolvimento de neoplasias: baixo risco e alto risco oncogênico
(Tabela I). Classificação dos HPVs quanto ao tropismo e categoria de risco para o
desenvolvimento de neoplasias, incluindo exemplos de lesões virais em cada classe:

(VINICIUS, MARCUS T. A., 2010)


4 FATORES DE RISCO

• Baixa renda
• Má higiene
• Vida sexual promiscua
• Uso prolongado de anticoncepcionais
• Atividade sexual antes dos 18 anos
• Gravidez antes dos 18 anos
• Fumo (diretamente relacionado ao número de cigarros) (VARELLA, 2010)

5 PATOGENIA

Os HPV’s infectam células da camada basal tanto dos epitélios da pele


quanto dos epitélios de mucosas que recobrem a boca garganta, trato respiratório e
trato anogenital (fig. 1). Por isso são divididos em tipos cutâneos e mucosos. A
infecção viral pode gerar lesões clínicas de forma localizada, subclínica e latente. O
HPV segue o ciclo produtivo viral clássico: absorção, penetração, transcrição,
tradução, replicação do DNA e maturação. Mas em alguns casos esse processo não
chega a acontecer completamente, uma vez que o vírus pode integrar-se ao genoma
das células hospedeiras e induzir a carcinogênese dessas células. Dos mais de 100
tipos descritos, cerca de 40 são capazes de infectar o trato anogenital, e ainda
podem ser separados em grupos quanto o risco de câncer cervical. Como por
exemplos de HPV do grupo de baixo risco, temos os tipos 6, 11, 42, 43 e 44, e do
grupo de alto risco, os tipos 16, 18, 31, 33, 34, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68 e
70. Entretanto, vale à pena ressaltar que tipos de baixo risco, também podem,
excepcionalmente, ser encontrados em casos de câncer cervical. A transmissão do
HPV ocorre pelo contato direto, através de microlesões na pele que expõem a
membrana basal do epitélio. No caso de infecção genital, a transmissão se dá
principalmente pelo contato genital desprevenido durante o ato sexual e outros tipos
de contato genital com ausência de penetração, incluindo o sexo oral, também têm
sido descritos como forma de transmissão. (CAVALCANTI, SIVIA M. B.;
CARESTIATO, FERNANDA N., 2006)
O vírus parasita o queratinócito basal, ou seja, as células mais externas do
útero. Ao invadir os queratinócitos, o HPV, utiliza a maquinaria genética da célula
infectada e começa a expressar os genes early, os responsáveis pela formação do
papiloma. Há dois tipos de infecção: a permissiva e a persistente. A infecção pelo
vírus persistente está associada à carcinogênese com expressão do gene early
aumentada. (VARELLA, 2010)
A infecção genital pelo HPV pode resultar em três possibilidades de
manifestação clínica: a) verrugas anogenitais, também chamadas de condilomas,
que se localizam ao redor dos genitais e ânus. Estas estão geralmente relacionadas
aos HPV 6 e 11, os de baixo risco, e não levam ao câncer. Muitas são
assintomáticas e podem ter uma resolução espontânea em três e quatro meses,
caso contrário, podem permanecer na mucosa ou até aumentarem de tamanho e
número; b) Infecção latente ou inativa, neste tipo de manifestação o indivíduo não
apresenta sintomas aparentes da infecção; c) Infecção ativa, que está associada aos
tipos de HPV de alto risco, responsáveis pelas alterações celulares que podem
resultar em neoplasias intra-epiteliais. (CAVALCANTI, SIVIA M. B.; CARESTIATO,
FERNANDA N., 2006)
Estudos têm mostrado que 70% das infecções genitais por HPV são
eliminadas espontaneamente do organismo dentro um ano, e em dois anos esse
valor aumenta para 91%. Estas infecções são caracterizadas como transitórias,
enquanto as demais são caracterizadas como infecções persistentes e geralmente
são estas infecções que estão relacionadas ao câncer cervical. .(CAVALCANTI,
SIVIA M. B.; CARESTIATO, FERNANDA N., 2006)
O câncer cervical surge principalmente numa região da cérvice uterina
chamada “zona de transformação”, que fica situada entre transição do epitélio
colunar da endocérvice e o epitélio escamoso da ectocérvice, expondo as células
basais. Isso porque é justamente nesta região que ocorrem mudanças metaplásicas
constantemente. Tais mudanças são mais expressivas durante a puberdade, na
primeira gravidez e na menopausa. .(CAVALCANTI, SIVIA M. B.; CARESTIATO,
FERNANDA N., 2006)
(fig. 1) fases de infecção do HPV na pele. (PAIVA, 2010)

6 IMUNIDADE HUMORAL

Ainda não há uma explicação para a persistência das infecções de HPV em


pessoas sadias. A causa pode ser a mesma que justifica o desenvolvimento de
lesões em pacientes com a imunidade comprometida, e deve estar ligada a fatores
imunológicos e ou genéticos do hospedeiro, como, por exemplo, o papel do
polimorfismo de p53 no desenvolvimento do câncer associado ao papilomavírus. Por
outro lado, algumas infecções podem escapar aos mecanismos de imunidade
normais. No caso das verrugas cutâneas, a persistência pode significar que o
organismo não é capaz de detectar o agente infeccioso, já que este fica restrito às
células dos epitélios e mucosas, não havendo uma disseminação sistêmica da
infecção, dificultando a exposição dos antígenos virais às células do sistema imune.
Além disso, esses vírus não causam lise celular e geralmente não há o
aparecimento de resposta inflamatória local, o que pode retardar ou impedir uma
resposta imune efetiva. (CÂMARA, 2007)
A descoberta de que a proteína L1 – expressa em diversos sistemas como
células eucarióticas, leveduras e bactérias é capaz de organizar-se em partículas de
estrutura icosaédrica, semelhantes ao capsídeo viral, VLPs (viral like particles), mas
sem o DNA do vírus, possibilitou o avanço do conhecimento sobre a imunogênese
do HPV e a perspectiva de desenvolver vacinas profiláticas. (CÂMARA, 2007)

7 DIAGNÓSTICO

O exame preventivo do câncer do colo do útero é conhecido popularmente


como Papanicolau ou pelos médicos como esfregaço cérvico-vaginal. A coleta
periódica de material do colo para análise das células tornou a doença rara entre as
mulheres com acesso ao exame. Este exame é indolor, barato e eficaz. (VARELLA,
2010)
Um segundo exame é a colposcopia que permite examinar mais
detalhadamente o colo do útero utilizando uma lente de aumento que possibilita ao
médico ginecologista a visualização de células anormais e é usado como método
para coleta de biópsia, pois permite uma melhor visualização da extensão da
doença. Este exame apenas é realizado dependendo dos achados no Papanicolau.
(CAVALCANTI, SIVIA M. B.; CARESTIATO, FERNANDA N., 2006)

7.1 Papanicolau

A primeira forma de detecção de alterações compatíveis com a infecção pelo


HPV foi a coloração feita pelo método Papanicolau, introduzida no ano de 1949,
antes mesmo da causa do câncer cervical ser conhecida. Até hoje é o teste utilizado
no rastreamento das lesões provocadas pelo HPV nos programas de triagem, tendo
em vista sua grande abrangência, baixo custo e a facilidade de execução. Nos
últimos anos, os países desenvolvidos que empregam o teste nos programas de
triagem como medida preventiva conseguiu diminuir muito o número de casos de
cânceres cervicais. O método utiliza esfregaços celulares que são fixados e
posteriormente corados para visualização das alterações celulares presentes nas
células do esfregaço cervical. (CAVALCANTI, SIVIA M. B.; CARESTIATO,
FERNANDA N., 2006)
O exame consiste na coleta de material para exame de três locais
específicos do colo do útero. Coleta-se da parte externa do colo do útero
(ectocérvice), da parte interna do colo do útero (endocérvice) e do fundo do saco
posterior da vagina. A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar
relações sexuais, não fazer duchas, não usar medicamentos via vaginais ou utilizar
anticoncepcionais locais nos três dias que antecedem o exame. (VARELLA, 2010)

7.2 Graus de lesão do colo do útero mensurado pelo Papanicolau

A observação de alterações celulares compatíveis com a infecção pelo HPV é


definida em graus variados. Estas classificações dos resultados do Papanicolau
sofreram algumas modificações desde a introdução do método. Atualmente, a
classificação seguida é a do sistema Bethesda, separando em quatro categorias as
anormalidades das células escamosas: Bethesda III- 1° categoria: ASC (atypical
squamous cells), ou classe I, que demonstra-se negativo para células neoplásicas
ou negativo para malignidade ou seja, com resultado normal; 2° categoria: LSIL (low
grade squamous intraepithelial lesions), ou classe II, que mostra positivo para
inflamação, este resultado também pode se considerado normal tendo em vista que
a coleta pode ter sido feita na 2° fase do ciclo menstrual ou pode existir inflamação
como por exemplo corrimentos causados por fungos. Nessa fase, com a presença
de atípia celular é necessária a realização de colposcopia e biópsia do tecido; 3°
categoria: HSIL (high grade squamous intraepithelial lesion), ou classe III, há lesão
intra-epitelial de baixo e/ou alto grau, com essa alteração realiza-se colposcopia e
biópsia do tecido; 4° categoria: SCC (squamous cells carcinoma), ou classe IV, há
alterações celulares graves e grande suspeita de câncer do colo do útero. O
tratamento para as lesões varia de acordo com o resultado dos exames,
(CAVALCANTI, SIVIA M. B.; CARESTIATO, FERNANDA N., 2006 e VARELLA,
2010) como mostra a tabela a seguir:
(BRENNA, et al, 2002)

7.3 Colposcopia

O colposcópio tem uma lente de aumento que amplia de 4 a 40 vezes o


epitélio, no na qual se aplica uma solução de acido acético ente 3% a 5%, e onde
houver anormalidades histológicas torna-se esbranquiçadas devido a precipitação
das proteínas. A vascularização também pode ser observada com o auxilio de uma
de uma luz com filtro verde. Durante o exame amostras das regiões suspeitas
podem ser coletada a fim de serem biopsiadas. É um exame de extremo valor para
detecção das lesões causadas pelo HPV. (CAVALCANTI, SIVIA M. B.;
CARESTIATO, FERNANDA N., 2006)

8 VACINAS CONTRA HPV

Existem dois tipos de vacinas: a profilática e a terapêutica. As primeiras são


aplicadas antes da infecção, com a finalidade de produzir anticorpos neutralizantes
contra o HPV. Já as segundas serão usadas subseqüentes a infecção, para evitar a
replicação do vírus, contra proteínas de membrana dos vírus e para controlar o
crescimento tumoral contra o HPV que esta integrada ao DNA do hospedeiro. A
vacina quadrivalente contra o HPV é uma vacina inativada, pois não inclui antígeno
com capacidade de replicar-se no individuo receptor; tais vacinas são produzidas por
técnicas modernas de biologia molecular. A produção de algumas proteínas virais in
vitro resulta na organização espontânea (self assembly) de estruturas que
assemelham ao vírus inteiro – chamados de partículas semelhantes a vírus (VLP –
vírus like particules). A vacina quadrivalente contra HPV, as quais são imunogênicas
que as proteínas solúveis utilizadas nas vacinas tradicionais. Esta vacina, não
apresenta potencial infeccioso, nem oncogênico, pois não possui material genético
viral do interior das VLP. (BORGES, 2009). Existem duas vacinas profiláticas ou
preventivas disponíveis contra o HPV: Gardasil® (guardian of squamous intraepitelial
lesion) também conhecida por Silgard® e (cervical + Rixenxart). Ambas as vacinas
são produzidas através de engenharia genética, utilizando a tecnologia do DNA
recombinante. As duas versões da vacina atualmente disponíveis, não contêm o
vírus vivo, atenuado e nem mesmo seu material genético. Elas são constituídas por
uma partícula que se assemelha estruturalmente à cápsula do vírus (Fig.2). A
Gardasil® é uma vacina recombinante quadrivalente ou tetravalente que contém
VLPs L1 purificadas de dois genótipos de alto risco, HPV 16 e 18, e dois de baixo
risco, HPV 6 e 11. (BRAGUETO, 2008) Estes tipos são responsáveis por 90% das
verrugas, por 70% dos carcinomas e lesões pré-cancerosas de alto grau e de 30% -
50%das lesões anogenitais de baixo grau. (NADAL; NADAL, 2008). A vacina é
indicada à prevenção das lesões genitais pré-cancerosas (cervicais, vulvares e
vaginais), do câncer cervical, e da verruga genital, em meninas e mulheres de 9 a 26
anos de idade. (BRAGUETO, 2008)

A Cervarix® é uma vacina recombinante bivalente ou divalente que contém


VLPs L1 purificadas de dois tipos de HPV: 16 e 18. Visa a prevenção das neoplasias
intra-epiteliais cervicais de alto grau (NIC II e III), do câncer do colo do útero, e de
outros locais associados aos HPV 16 e 18, em meninas e mulheres de 10 a 25 anos
de idade. (BRAGUETO, 2008)
As vacinas profiláticas evitam a infecção pelo HPV e suas doenças
associadas e as terapêuticas induzem a regressão das lesões pré-cancerosas e a
remissão do câncer invasivo. As primeiras são compostas pela proteína capsídeo L1
do HPV que se auto-reproduz em partículas virus-like quando expressa em sistemas
recombinantes, induzindo forte resposta humoral com anticorpos neutralizadores.
Determinam 100 por cento de proteção contra a infecção pelos tipos específicos do
HPV e impedem o aparecimento de neoplasias intra-epiteliais de alto grau até pelo
menos cinco anos após a imunização. (NADAL, SIDNEY R.; MANZIONE, CARMEM
RUTH, 2006)

Fig.2 A figura mostra a cápsula do HPV contendo o


DNA do vírus e ao lado, a vacina que contém a
cápsula do vírus do HPV sem seu DNA. (PAIVA, 2010)

9 TRATAMENTO

Nas lesões de baixo grau (NIC1 / HPV), pode-se optar pela conduta
expectante, visto que 20% a 40% das infecções virais em mulheres abaixo de 35
anos são transientes e curam-se espontaneamente. Por outro lado, existem adeptos
de tratamento destrutivo local com diatermocauterização, laser ou CAF, cujo
principal objetivo seria estimular o sistema imunológico na regressão da lesão,
evitando os inconvenientes de seguimento prolongado e ansiedades. (BRENNA, et
al, 2002)
Com relação à lesão de alto grau, a maioria dos especialistas prefere a
conização tradicional, com bisturi a frio, ou conização por CAF. Entretanto, há
aqueles que optam por conduta expectante, principalmente quando há lesões de
grau NIC2 em mulheres mais jovens. (BRENNA, et al, 2002)
(BRENNA, et al, 2002)

10 CONCLUSÂO

O HPV, ou Human Papiloma Virus, é um vírus que vive na pele e nas


mucosas genitais dos seres humanos, tais como vulva, vagina, colo de útero e
pênis. Nos genitais existem duas formas de manifestação clínica: a) As verrugas
genitais que aparecem na vagina, pênis e ânus. b) Existe outra forma, que é
microscópica, que aparece no pênis, vagina e colo de útero. O HPV é um vírus
transmitido pelo contato sexual que afeta a área genital tanto de homens como de
mulheres. O HPV é uma família de vírus com mais de 100 tipos. Enquanto alguns
deles causam apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região bucal e
genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, se transformam em câncer
de colo do útero. Alguns casos de câncer de boca podem estar relacionados ao HPV
16, o mesmo tipo que causa o câncer do colo do útero. O vírus é transmitido por
sexo oral. Mais facilmente, nesse caso, ocorre com fatores de risco associados , tais
como fumo, consumo de bebidas alcoólicas e predisposição genética.
Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo
por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação em determinadas situações,
como na gravidez ou em uma fase de estresse, quando a defesa do organismo fica
abalada. A infecção do papilomavírus humano (HPV) por meio do sexo oral é um
dos maiores fatores de risco do câncer de garganta entre homens e mulheres.O
perigo de contrair o vírus aumenta quando a prática do sexo oral é realizada com
vários parceiros .

Entre os mecanismos gerais de ação do HPV podemos afirmar que o


papilomavírus humano (HPV) foi primeiramente associado a tumores benignos e
com o avanço das técnicas de detecção molecular o genoma viral passou a ser
identificado em associação com células neoplásicas malignas. Os HPV’s são
capazes de transformar e imortalizar uma célula e, portanto podem agir como um
fator de iniciação do processo maligno. Os genes virais envolvidos na transformação
e imortalização celular são os genes E6 e E7, pois são capazes de se ligar a
proteínas importantes na regulação do ciclo celular, como as proteínas supressora
de tumor pRb e p53. Essa associação resulta na inativação ou degradação das
proteínas celulares e conseqüentemente na desregulação do ciclo celular. Desta
forma a célula infectada passa a se dividir acentuadamente, ocorrendo assim,
iniciação e promoção tumoral.

Estima-se que cerca de 30% das mulheres estejam infectadas pelo vírus),
somente uma pequena fração (entre 3% a 10%) das mulheres infectadas com um
tipo de HPV com alto risco de câncer desenvolverá câncer do colo do útero.Há
fatores que aumentam o potencial de desenvolvimento do câncer de colo do útero
em mulheres infectadas pelo papilomavírus: número elevado de gestações, uso de
contraceptivos orais (pílula anticoncepcional), tabagismo, pacientes tratadas com
imunossupressores (transplantadas), infecção pelo HIV e outras doenças
sexualmente transmitidas (como herpes e clamídia).

Existem os tipos de vírus HPV de alto risco, com maior probabilidade de


provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os
tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na
maioria das verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos,
parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de
serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos

Na maior parte das vezes a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. A
mulher tanto pode sentir uma leve coceira, ter dor durante a relação sexual ou notar
um corrimento avermelhado e dor nas relações sexuais. O mais comum é ela não
perceber qualquer alteração em seu corpo.Geralmente, essa infecção não resulta
em câncer, mas é comprovado que 99% das mulheres que têm câncer do colo
uterino foram antes infectadas por esse vírus. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres
morrem anualmente por esse tipo de tumor.

Em seus estágios iniciais as doenças causadas pelo HPV podem ser tratadas
com sucesso. Dai a melhor arma contra o HPV é a prevenção e fazer o diagnóstico
o quanto antes. As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou em
qualquer área da pele podem ser diagnosticadas pelos exames urológico (pênis),
ginecológico (vulva) e dermatológico (pele). Já o diagnóstico sub-clínico das lesões
precursoras do câncer do colo do útero, produzidas pelos papilomavírus, é feito
através do exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolau). O diagnóstico
é confirmado através de exames laboratoriais de diagnóstico molecular, como o
teste de captura híbrida e o PCR. O governo dispõe postos de coleta para exames
preventivos ginecológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita.
A prevenção pode ser feita mantendo-se cuidados higiênicos, tendo parceiro
fixo ou reduzindo o número de parceiros. Visitar regularmente o ginecologista para
fazer todos os exames de prevenção, incluindo o parceiro sexual . Esse (vírus pode
ser detectado por meio dos seguintes exames: a)Papanicolaou: mais comum. Ele
não detecta o vírus, mas, sim, as alterações que o HPV pode causar nas células. O
método utiliza esfregaços celulares que são fixados e posteriormente corados para
visualização das alterações celulares presentes nas células do esfregaço cervical. O
exame consiste na coleta de material para exame de três locais específicos do colo
do útero. Coleta-se da parte externa do colo do útero (ectocérvice), da parte interna
do colo do útero (endocérvice) e do fundo do saco posterior da vagina. A fim de
garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, não fazer
duchas, não usar medicamentos via vaginais ou utilizar anticoncepcionais locais nos
três dias que antecedem o exame.
A classificação das lesões é a do sistema Bethesda, separando em quatro
categorias as anormalidades das células escamosas: Bethesda III- 1° categoria:
ASC (atypical squamous cells), ou classe I, que demonstra-se negativo para células
neoplásicas ou negativo para malignidade ou seja, com resultado normal; 2°
categoria: LSIL (low grade squamous intraepithelial lesions), ou classe II, que mostra
positivo para inflamação, este resultado também pode se considerado normal tendo
em vista que a coleta pode ter sido feita na 2° fase do ciclo menstrual ou pode existir
inflamação como por exemplo corrimentos causados por fungos. Nessa fase, com a
presença de atípia celular é necessária a realização de colposcopia e biópsia do
tecido; 3° categoria: HSIL (high grade squamous intraepithelial lesion), ou classe III,
há lesão intra-epitelial de baixo e/ou alto grau, com essa alteração realiza-se
colposcopia e biópsia do tecido; 4° categoria: SCC (squamous cells carcinoma), ou
classe IV, há alterações celulares graves e grande suspeita de câncer do colo do
útero.
b) Colposcopia: o colposcópio tem uma lente de aumento que amplia de 4 a 40
vezes o epitélio, no na qual se aplica uma solução de acido acético ente 3% a 5%, e
onde houver anormalidades histológicas torna-se esbranquiçadas devido a
precipitação das proteínas. A vascularização também pode ser observada com o
auxilio de uma de uma luz com filtro verde. Durante o exame amostras das regiões
suspeitas podem ser coletadas a fim de serem biopsiadas
c) Vacina: Há uma centena de tipos de HPV, mas a maioria das infecções é causada
por apenas quatro deles. As versões 16 e 18 do vírus são responsáveis por 70% dos
casos de câncer de colo de útero. Já os HPV 6 e 11 respondem por 90% das
verrugas genitais. Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é
quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos
de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de
verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos 16 e 18. A vacina não
oferece risco de infecção porque no desenvolvimento da vacina conseguiu-se
identificar a parte principal do DNA do HPV. Depois, usando-se um fungo
(Sacaromices cerevisiae), obteve-se apenas a “capa” do vírus, que mostrou induzir
fortemente a produção de anticorpos quando administrada em humanos. Entretanto ,
pessoas que apresentam incompatibilidade imunológica com esse vírus devem
evitar o uso da vacina. A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos
específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da
quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes
anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de
tempo.

O Tratamento depende de diversos fatores como: a) a idade da paciente; b) o


local e o número de lesões; c) se a mulher está grávida ou apresenta alguma
doença ginecológica.

Existem várias formas de tratar. A maioria delas tem por principio destruir o
tecido doente e isso pode ser feito por: a) Criocirurgia: um instrumento congela e
destrói o tecido anormal. b) Laser: tipos de cirurgia para cortar ou destruir o tecido
em que estão as lesões. c) CAF – Cirurgia de alta frequência: Feito com um
instrumento elétrico remove e cauteriza a lesão.

Conclui-se assim que o melhor tratamento é aquele que nos convida as boas
normas de conduta e higiene pessoal ou social, e portando a prevenção, evitando a
disseminação do Papilomavírus humano. .
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