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Júlia Bedim - XLVIII 1

Igor NÃO PEQUENAS CÉLULAS


AULA 01 – 03/10/2023 ADENOCARCINOMA

O Câncer de PULMÃO é a principal CAUSA


DE MORTE POR CÂNCER.

Ele é o quarto câncer mais prevalente entre


homens e mulheres. Porém é o que mias
mata.
É o mais comum dos não pequenas células.

É um tumor de pessoas mais jovens (<45


anos)

Tanto o adenocarcinoma quanto o tumor de


CLASSIFICAÇÃO
grandes células (menos comum) são da
Quando falamos em câncer de pulmão vamos PERIFERIA DO PULMÃO.
dividir em dois grupos: os tumores de
O adenocarcinoma possui uma variante
pequenos células e os não pequenas células.
chamada de carcinoma brônquio-alveolar, que
cresce ao longo dos alvéolos sem invadi-lo. É
um tipo específico de variação desse tumor
que vai crescendo envolta do alvéolo e não
invadindo ele.

Se o adenocarcinoma é de periferia ele não


está próximo as vias aéreas (brônquios,
alvéolos) ele ficara encostado na pleura
parietal.
O de pequenas células é muito agressivo, ou
seja, mata o paciente muito rápido.
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CARCINOMA DE GRANDES CÉLULAS


São células grandes onde eu não vejo
formação de glândula e nem epiderme (ilhas
de pele)

É o menos comum (10%)

No adenocarcinoma eu vejo células como se


fossem glândulas no meio do tecido pulmonar.

CARCINOMA EPIDERMOIDE

PEQUENAS CÉLULAS
As celulas são pequenas onde encontramos
citoplasma escasso.

Perdeu a posição parar o adenocarcinoma


pela baixa do número de pessoas fumantes.

Fazem cavitações (cavidades) nos pulmões.

Diferente do adenocarcinoma, que era *paciente com muita hemoptise pensar em


periférico, o carcinoma epidermoide é carcinoma epidermoide e pequenas células
CENTRAL. Ou seja está mais perto de por conta de sua localização CENTRAL!!!
estruturas nobres da via aérea, tendo mais
chances de ter hemoptise e obstrução.

FATORES DE RISCO
TABAGISMO é o principal
Tem um aspecto de pele.
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frênico, lesão da pleura e coração podendo


fazer até uma miocardite.

SÍNDROMES ASSOCIADAS

SÍNDROME DE PANCOAST

Quanto mais pior

Ocorre invasão do tumor no plexo braquial


dando a sintomatologia descrita acima.

Mais comum de adenocarcinoma: PERIFERIA


Pacientes que trabalham com solda, tinta
SÍNDROME DE HORNER
(rica em chumbo), churrasqueiro, frentista..

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

No exame físico o paciente apresenta uma


ptose palpebral, miose (não tem reflexo),
Tumores centrais: carcinoma epidermoide e enoftalmia (olho pequeno) e anidrose (olho
pequenas células seco).
Tumores periféricos: adenocarcinoma Isso se deve devido a compressão da cadeia
Disseminação regional: Linfonodos simpática cervicotorácica pelo tumor.
aumentados, lesão no esôfago, lesão do nervo Mais comum de acontecer com o câncer do
laríngeo recorrente (lesão nesse nervo fumante: CARCINOMA EPIDERMOIDE.
paralisa as cordas vocais), lesão do nervo
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SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR DIAGNÓSTICO

Paciente apresenta rosto inchado porque o


tumor está comprimindo a cava superior logo
o retorno venoso da base da cava superior
fica deficiente.

CENTRAL: tumor de pequenas células

Então se eu encontro no raio-x um tumor de


pequenas células no tórax A DIREITA eu
posso ter essa síndrome.

Porem se eu tenho um adenocarcinoma a


direita eu posso ter uma síndrome de
pancoast.

SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS
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AULA 02 – 10/10/2023 Coleta-se linfonodos para ver


comprometimento.

ESTADIAMENTO NÃO-PEQUENAS
CÉLULAS
MEDIASTINOSCOPIA ou MEDIASTINOTOMIA

O estadiamento me ajuda a traçar o


tratamento.

Quando eu descubro que o paciente tem um


nódulo eu peço um raio-x de tórax, abdome e
pelve. Para procurar por metástases, cadeia
linfonodal aumentada, se tem
comprometimento do diafragma. Peço
também ressonância de crânio para procura
de metástase.

Citilografia óssea (metástase ossea)

PET-TC

→ Particularidade para pequenas células:

Biopsia da medula óssea se houver alteração


no hemograma.

Eritroblastose no hemograma.

→ No adenocarcinoma (não-pequenas
I e II -> não tenho linfonodo tipo 2
células)
III -> Já tenho linfonodo a partir do tipo 2
Fazemos mediastinoscopia ou
mediastinostomia se o tumor tiver condições IV -> METÁSTASE
de ser ressecado.
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TRATAMENTO ESTÁGIO III

ESTÁGIO I E II Presença de muitos linfonodos mas sem


metástase.

ESTÁGIO IV

*tumor de pulmão se não for diagnosticado


ESTÁGIO I A QUIMIOTERAPIA NÃO É
bem pequeno sem linfonodo comprometido a
IMPORTANTE, é isso que diferencia do
chance de cura cai para 20% e se já for
estágio II que TEM o benefício da QT.
metastático = cuidados paliativos.
Porem AMBOS SE BENEFICIAM DA CIRURGI,
porem antes de mandar para cirurgia preciso CASO CLÍNICO
avaliar a capacidade funcional desse doente
através da espirometria sendo necessário ter:

- VEF1 > 1,5L

- DLCO > 50%


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LETRA D

ESTADIAMENTO DO CA DE PEQUENAS
CÉLULAS
BIÓPSIA DE MEDULA

Doença extensa: tratamento paliativo


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AULA 03 – 17/10/2023 • Podem ser nódulos císticos ou sólidos


ou mistos.

• Nódulo em criança, Homens, idade


<30 ou >60 anos e/ou exposição à
TIREÓIDE
radiação na infância são fatores
•É uma Glândula endócrina na região anterior associados a malignidade (tumor).
do pescoço com aproximadamente 25g.
• Um nódulo cístico geralmente é
•Possui 2 lobos, um istmo e pode possuir mais benigno.
um lobo, o piramidal.
• O nódulo benigno mais comum é o
coloide (produção dos próprios
hormônios tireoidianos armazenados
dentro desse coloide)

• A maioria dos pacientes com nódulos


são EUTIREOIDEOS (função tireóidea
normal sem alteração de T3 e T4)

• Apresentar Hipertireoidismo é
suspeita de adenoma tóxico
A VASCULARIZAÇÃO é dada pelas artérias
tireóide as inferior e superior e as veias. • Cistos tireoideos são raros
(adenomas degenerados), mas podem
Na tireoide ocorre a produção de T3 e T4.
ter um componente sólido (com risco
de até 4% para malignidade)
•Produz hormônios tireoidianos T3 (tri-
iodotironina) e o T4 (tiroxina) COMO AGIR FRENTE A UM NÓDULO

•Estimulada pelo hormônio hipofisário TSH


(estimula a produção de T3 e T4)

Pedimos então a dosagem desses hormonios


para ver a presença de alguma patologia.

NÓDULO DA TIREOIDE
• Acometem 4 a 7% da população

• 85% são benignos. 1 Pesquisar por História clínica (se tem


• Mais comum em mulheres. história familiar, tumores endócrinos..)
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2 Exame Físico (procurar por linfonodos


endurecidos, Nódulos palpáveis)

3 Avaliar TSH

4 USG da tireoide

5 PAAF

Vejo o TIRADS através da USG

PAAF
É o exame citológico onde faz-se punção
aspirativa com agulha fina.

• Tem sensibilidade de 86%

• Especificidade de 91%

QUAIS PARÂMETROS DO NÓDULO SÃO • A análise citológica é capaz de


ANALISADOS NO TIRADS diagnosticar o CARCINOMA
PAPILÍFERO.
• Composição
• Um patologista experiente pode
• Ecogenicidade conseguir diagnosticar o CARCINOMA
• Forma MEDULAR DE TIREOIDE e o
CARCINOMA ANAPLÁSICO.
• Margens
• A citologia não é capaz de
• Foco ecogênico diferenciar o ADENOMA FOLICULAR
do CÂNCER FOLICULAR
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Quando eu tenho um cisto e faço a


PAAF além de puncionar as células eu
esvazio esse cisto.

CIRURGIA
• Lobectomia com istmectomia ()

• Tireoidectomia total (feita diante de !!!


um carcinoma papilífero)

• Tireoidectomia subtotal (Não


oncológica)- não é muito utilizada;
sob NENHUMA condição eu faço ela
diante de presença de nódulo
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AULA 04 – 24/10/2023 • Corpos psamomatosos


PATOGNOMÔNICO DE CARCINOMA
PAPILÍFERO.

Quais câncer encontramos na tireoide? Corpos psamomatosos SÃO Grupamentos de


céls calcificadas, com núcleos celulares
aumentados e com aspecto fissurado em
“grão de café”.

VARIANTES DO CARCINOMAS
PAPILÍFEROS
- Variante Folicular

- Carcinoma Insular de células altas


CARCINOMA PAPILÍFERO - Carcinoma Colunar
• É o tumor maligno mais comum da
tireoide, PORÉM tem um
proagnóstico melhor que os outros

• Predominante e pessoas expostas a


radiação

• Prevalência no sexo feminino (2:1)

• Idade de apresentação 20-40 anos

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO
CARCINOMA PAPILÍFERO
• Não é encapsulado

• Cresce lentamente

• Dissemina por via linfática


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• Não é comum ter metástases à • Corresponde a 15% dos cânceres de


distância. tireoide

• Ter linfonodos regionais • Ocorre em áreas com deficiência de


comprometidos não piora o iodo.
prognóstico.
– Maior estímulo do TSH sobre
• A propagação local é mais agressiva a glândula
após os 50 anos (50% → óbito) (<
Preciso fazer TIREOIDECTOMIA pois PAAF
45 anos → 1%)
NÃO faz diagnóstico

PATOLOGIA

TRATAMENTO
Câncer de tireoide NÃO tem TTO clínico
O Tratamento é cirúrgico:
• Câncer de tireoide sempre será
cirúrgico • Lobectomia com istmectomia com
congelação par avaliar as margens
Cirurgia de escolha no Ca papilífero é a
TIREOIDECTOMIA TOTAL Pelo alto risco de
recidiva no lobo remanescente

CARCINOMA FOLICULAR
• Mais comum no sexo feminino

• Dissemina por via hematogênica

• Tumor Capsulado
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VARIANTE – NEM 2A → CMT +


Feocromocitoma +
CARCINOMA DE CÉLULAS DE HURTHLE Hiperparatireoidismo
Tumor de IDOSOS – NEM 2B → CMT +
Feocromocitoma + habito
marfanoide + Neuromas de
mucosa

– É UM TUMOR NEURO
ENDÓCRINO

• Diferente do carcinoma folicular bem


diferenciado, esse tumor não capta
iodo.

• É comum ser bilateral e metastatiza


facilmente para linfonodos

- TRATAMENTO

• Tireoidectomia total e esvaziamento


cervical central e ipsilateral a lesão

CARCINOMA MEDULAR DA TIREOIDE


• Originado de celular parafoliculares ou
células C que produzem calcitonina
(na dosagem de calcitonina se tiver o
carcinoma presente ela vai dar alta)
DIAGNÓSTICO
• Comum em pacientes entre 50-60
anos • Massa cervical associada a níveis
elevados de calcitonina praticamente
• 20% dos casos são familiares nos fornece o diagnóstico.
– Sempre investigar NEM • Dosar catecolaminas urinárias, para
(Neoplasia Endócrinas afastar feocromocitoma
Multiplas):
• Cálcio sérico para afastar
hiperparatireoidismo
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TRATAMENTO
Tratamento é TIREOIDECTOMIA TOTAL E
LINFADENECTOMIA CENTRAL

Se houver linfonodos laterais palpáveis é


recomendado o esvaziamento cervical radical
modificado.

O seguimento pós-operatório é feito com


dosagem de calcitonina

Valores >1000pg/ml indicam metástase


(fígado é o +comum)

CARCINOMA ANAPLÁSICO
• Tumor raro de crescimento rápido
*TQT: traqueostomia profilática pode ser
com Invasão local (que geralmente
feita pelo crescimento rápido
impede a cirurgia curativa)

• É o tumor de tireoide mais agressivo TRATAMENTO


• Como a cirurgia não consegue ser
• Incidência aumentada em locais com
realizada pela invasão de outros
deficiência de iodo (TSH Alto)
órgãos o tratamento após a
• Comum em idosos (>60 anos) traqueostomia é quimioterapia e
radioterapia.
• Disseminação linfática e
hematogênica LINFOMA
• Evoluem para óbito em <1 ano. (~
6meses)
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