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Trabalho de I.O.G
Trabalho de I.O.G
LICENCIATURA
ICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO
Tipos de estruturas organizacionais
Coordenação
Autoridade, delegação
d e descentralização
PERÍODO: MANHÃ
1º ANO
ELABORADO POR:
CUSTÓDIA
ÓDIA CANIVETE
DELIGE MUSSANSA
ELOISA CANGUIA
EVA DA COSTA
FERNANDA FRANÇA
IRCELMA PAULINO
ISABEL VALENTIM
DOCENTE
_____________________
KELSON CHAVONGA
LOBITO, 2023
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
COORDENAÇÃO ........................................................................................................... 7
AUTORIDADE ................................................................................................................ 7
DELEGAÇÃO ................................................................................................................. 7
DESCENTRALIZAÇÃO .................................................................................................. 8
CONCLUSÃO................................................................................................................. 9
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 10
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho elaborado por nós retrata sobre Organização e Direção, antes de
aprofundamos devemos ter em conta que uma estrutura organizacional é um conceito
menos abstrato e mais importante do que pode parecer. Determinar como uma empresa
se organiza é indicar como deve ser o seu funcionamento para que tudo dê certo. Ao
longo do trabalho abordaremos sobre os tipos de estruturas organizacionais,
coordenação, autoridade, delegação e descentralização.
Objectivo Geral
Compreender sobre os tipos de estruturas organizacionais, coordenação,
autoridade, delegação e descentralização.
Objectivo especifico
Identificar os tipos de estruturas organizacionais.
Explicar como devemos organizar uma empresa através dos tipos de estruturas
organizacionais de acordo com os objectivos estabelecidos pela empresa.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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2. Estrutura Funcional
A estrutura funcional é a que divide a empresa em departamentos, sendo a mais
comum nas organizações. Os profissionais são alocados de acordo com sua área de
atuação, sendo que cada departamento tem um líder.
Se sua empresa fala em departamento de marketing, departamento de finanças e
afins, é provável que já exista uma estrutura organizacional funcional aí, mesmo que esta
não tenha sido conscientemente desenhada.
Vantagens
Esse tipo de estrutura organizacional acaba sendo um incentivo à
especialização porque só atuam em um departamento e, mais importante, só crescem
nesse departamento os que aprofundam em sua área de conhecimento. Além do mais,
contribui para um maior nível de cooperação entre os membros da equipe e funciona bem
para empresas de maior porte.
Desvantagens
Por outro lado, esse tipo de estrutura pode dificultar a comunicação entre um
departamento e outro, inclusive pela possibilidade de algum conflito ou sobreposição de
lideranças. Aliás, essa “departamentalização” tende a dificultar a sinergia entre os
departamentos, prejudicando a visão sistêmica.
3. Estrutura Matricial
A estrutura matricial faz parte dos tipos clássicos, como as apresentadas
anteriormente, mas é a mais moderna das três. Isso porque organiza com base no
departamento (função) e no projeto a ser executado.
Nesse tipo de estrutura, cada colaborador passa a ter duas lideranças: uma de linha,
que é o “chefe” de departamento, e outra de projeto, e o objetivo é buscar o máximo
desempenho possível. Em outras palavras, empresas que seguem a estrutura matricial
têm equipes multidisciplinares lideradas por gerentes de projetos.
Essas equipes, porém, também respondem à alta gestão.
Vantagens
Entre os pontos positivos desse tipo de estrutura e organização está o fato de
que equipes multidisciplinares tendem a ser mais adeptas à colaboração e podem
executar seus processos e projetos mais rapidamente.
Desvantagens
Como nem tudo são flores, a dupla liderança pode abrir margem para problemas no
processo de tomada de decisão, além de deixar os colaboradores confusos quanto a
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quem reportar cada coisa. Assim, é muito importante que a estrutura seja bem desenhada
e explicada a todos para funcionar bem.
4. Estrutura Divisional
Por sua vez, a estrutura organizacional divisional é usada quando existem diferentes
frentes de produção na empresa separadas de acordo com seu objetivo. Essa forma de
organização se aplica a empresas que trabalham com produtos variados, atendendo a
diferentes públicos ou regiões.
Entende-se que, em um cenário assim, a empresa se divide em frentes independentes
e autônomas. Cada uma responsável pela produção de um produto ou por um serviço.
Vantagens
A independência entre as divisões permite que cada uma foque em seu mercado e na
sua atuação, o que viabiliza tomadas de decisão mais rápidas.
Desvantagens
Por outro lado, pode haver competitividade desnecessária entre as divisões. A
empresa, como um todo, pode encontrar dificuldade para manter o padrão de qualidade e
para distribuir o orçamento de forma adequada.
5. Estrutura em Rede
A estrutura em rede aparece entre as mais modernas, tendo ganhado força e novas
formas graças a situações como o home office.
É uma forma de organização em que a empresa contrata profissionais que estejam
em qualquer parte do mundo para trabalhar remotamente.
Assim, a comunicação, interação e entrega de resultados é feita por meio da internet.
Vale mencionar que a estrutura organizacional em rede já existia antes que o trabalho
remoto se tornasse comum.
Vantagens
Empresas que seguem essa estrutura organizacional têm custo administrativo mais
baixo e uma possibilidade mais ampla de atuação, já que podem ter colaboradores mundo
afora. Assim, podem se tornar mais competitivas e expandir seu mercado mais facilmente.
Algo que tende a contar com a motivação dos trabalhadores que respondem bem à
flexibilidade do trabalho remoto.
Desvantagens
A distância física pode se tornar um desafio para a gestão de pessoas, além de fazer
com que a empresa seja altamente dependente de sistemas e da internet de modo geral.
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COORDENAÇÃO
A coordenação não é mais do que o processo de integração das diferentes
actividades desenvolvidas em cada departamento da organização, de forma a atingir os
resultados organizacionais pretendidos. Sem esta integração, perder-se-ia o sentido da
organização como um todo – seriam criados incentivos para que cada departamento se
centrasse apenas nos seus interesses, em detrimento dos interesses conjuntos. A
coordenação funciona assim como um contra peso à divisão do trabalho – enquanto a
divisão do trabalho separa as pessoas, a coordenação volta a uni-las.
É responsável por gerenciar projetos, liderar e motivar uma equipe de trabalho,
garantir a competitividade e estabelecer metas realistas. Ele possui a responsabilidade de
orientar as pessoas para que cada uma esteja fazendo sua parte de forma eficiente.
A direção é a terceira função administrativa. O papel dela é acionar e dinamizar a
empresa. Está totalmente voltada às ações com pessoas dentro da organização. Quando
nos referimos a alguém que direciona uma equipe, estamos falando de como as
atividades das pessoas são estruturadas para se alcançar os objetivos.
AUTORIDADE
Ao atribuímos a uma pessoa deveres a cumprir, devemos dar a ela a autoridade
necessária para que o trabalho seja efetuado, mas isso não é fácil, pois devemos saber
que tipo de autoridade está implícita no poder de um administrador para concedê-las.
DELEGAÇÃO
Delegação é a transferência de determinado nível de autoridade de um chefe para
seu subordinado, criando a correspondente responsabilidade pela execução da tarefa
delegada.
Algumas considerações importantes sobre delegação são:
A autoridade deve ser delegada até o ponto, e na medida necessária, para a
realização dos resultados esperados;
A autoridade deve ser proporcional ao nível de responsabilidade alocada no cargo
e/ou função;
A responsabilidade não pode ser delegada, pois nem o chefe nem o subordinado
podem livrar-se totalmente de suas obrigações, designando outros para realiza-las;
A clareza na delegação é fundamental, com designação precisa, entendida e
aceita.
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DESCENTRALIZAÇÃO
Descentralização é a menor concentração do poder decisório na alta administração da
empresa, sendo, portanto, mais distribuído por seus diversos níveis hierárquicos.
A descentralização, normalmente, ocorre nas seguintes situações básicas:
A carga de trabalho da alta administração está volumosa e/ou demasiadamente
complexa; A situação anterior provoca morosidade no processo decisório;
Pela maior ênfase que a empresa quer dar à relação produto-mercado;
Para encorajar o desenvolvimento gerencial de seus executivos lotados na média e
baixa administração;
Para proporcionar maior participação e motivação.
As principais considerações a se considerar:
Grau de confiança dos chefes sobre os subordinados;
Capacidade de subordinado de lidar com suas responsabilidades;
Nível de treinamento e preparo da chefia;
Forma de atuação das unidades organizacionais de assessoria.
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CONCLUSÃO
Em suma a estrutura organizacional pode ser vista como desenho de organização e
hierarquia de uma empresa. Existem diferentes tipos que atendem a diferentes dinâmicas
de trabalho, sendo preciso considerar as particularidades e objetivos de negócios para
definir o melhor para a organização.
Invariavelmente, toda empresa se organiza de alguma forma. Se não há um esforço
estratégico nesse sentido, além de puramente informal, essa organização pode ser falha
e jogar contra a conquista de objetivos.
Sendo assim, para o bem dos negócios, é recomendável definir formalmente a
estrutura e organização da própria empresa. O resultado impacta o dia a dia e favorece os
colaboradores.
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BIBLIOGRAFIA
Livros
Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças – Sistemas, organização & métodosuma
abordagem gerencial, Editora Atlas, 11º Edição, São Paulo, 2000.
Cury, Antônio, Organização e métodos – Uma perspectiva comportamental, Editora
Atlas SA, 3º Edição, São Paulo, 1986.
Newman, Willian M & Warrem, E. Kirby, Administração Avançada –
Conceitos, comportamentos e práticas no processo administrativo, Editora
Atlas AS, 1º Edição, 1980.
Bibliografia complementar
Chiavenato , Idalberto, Introdução à Teria Geral da Administração, Editora
Macron Books, 4º Edição.
MAXIMIANO, Antonio Cesar A. ; "Introdução A Administração". 3ª ed., São Paulo,
Editora Atlas, 1992
ROBBINS, S. P. "Organizational Behavior". 7. ed. Englewood Cliffs, NJ:Prentice
Hall, 1990.
SÍTIMA, L., OLIVEIRA, F., FERNANDES, V. "LOOP: Organizações Em Mudança".
Lisboa: Sílabo, 2005
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