Antenna Vol71n02

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BL" 10JAS 00 LIVRO ELETRONICO [ig £202 Postal 1131 — 20-00 — 20000 Rio de Janeiro, GB Telefone (DDD): 021-223-1799 aa PEDIDO DE LIVROS TECNICOS Meu nome ..........0 Rua Bairro (ou Zona de Correio) Cidade Remetamme com urgéncia os seguintes livros técnlcos com a forma de Pagamento e a via de expedi¢ao abaixo assinaladas: PAGAMENTO: [] Cheque anexo (pagdvel no Rio) _ Cobrem pelo reembolso (*) EXPEDIGAO: [] Gorreio comum ( Correio aéreo o + Vor itons 4, 5, 6 © 7 das Inetrugéos x0. Ref. No | Autor(es) @ Titulo(s) do(s) Livro(s) NOTA: As encomondas 80 exoedidas aos precos vigontos na data da chogada do pedido, PEDIDO DE ASSINATURA Queiram providenciar a(s) assinatura(s) marcada(s) com ~ Assinatura de ANTENNA (12 nimeros) tars Crs 65,00" ey Assinatura de ELETRONICA POPULAR. (12 nimeros) Bis Crs 65,00 * * Pregos especiais, de duragio timitada === COMO COMPRAR LIVROS DE ELETRONICA —__21 Sompre que Vocé precisar de qualquer livro nacional ou es Airside por tecnicos de Eletronica © com a ecializadas, As Lojas do Livro Eletronico.mant 4 ngeiro de rédio, TV, dudlo ou tos, pega-o A s6culo de tradigho em 8 : no Rio de Janeiro e em Sto Paulo e remetem OS PEDIDOS POSTAIS devem ser enderegados 03 - © 1 Escrova com a maxima clareza seu nome. ‘ 4 Mencione © namero réncia eo titulo de cada tiv e2 ois! fal, a8 encomendas serio atendidas aos pregos vigentes na date da che- © 4 0 pedidos ro vir acompanhados do respectivo pagamento (s6 use cheque bancério pagé- vel no Rio de J ° ’ ° ° © 09 possuldores de licenca de radioamador (mencionar Indicative) gozar8o de 10% de dese ‘acompant 1¢ pagamonto: reoluem-se as ofertas FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — No 2 arpplficadores © canal de som || de Fle de video 1e0 i detectoresde e sistemas \Separador | ideo 2 de CAG. 4 Ige sincronismo | Cr (9° | 675 — 0 seteToR 60 — AMPLIFICA: 615. —_ AMPLIFICA- 640 — 0 CANAL DE DE CANAls — (Mo: ones DE Fl. VE DORES DE VIDEO E SOM 0 SEPARA. dorieg eee haaes Se ee SISTEMAS DE C.AG. DOR DE SINCRONIS- scaumeer etna: —Delathes defn MO — Analiso dos Cionamento. des ei clrewitos wile ultos usados nox mo= os neslas duas fun- Walvulo. ea. Wane ddernos.televisores @ ces nos. televisores seleior lor. Detectores “de walvula © transis: do vilvia © de se ‘itundidos no Video. Calibracto “¢ Rees ely ones nisondalarer ¢-<1Cr8 at edicto reparsg som ee Crs 20.00. rs "20,00. ; Uma colegdo indispensdvel aos Mestres, Alunos e Profissionais de TV que desejam man- ter-se rigorosamente em dia com a Videotécnica. Especialmente escrita pelo abalizado professor brasileiro Eng. Alcyone Fernandes de Almeida Jr. INDISPENSAVEL SUMARIO: AOS ESTUDANTES FUNDAMENTOS GENERICOS: Sistema de Unidades — DE ELETRO-ELETRONICA Bolencies do Sex — Mecinicn, Mediéa de Enerala — AMémica da Metéria — Nogdes Elementares DOS N{VEIS MEDIO de Céleulo Diferencial e Integral. ; E SUPERIOR Here ct AS atonele = "Elmenios do Elewomanne: tismo — Capacitancia CORRENTE ALTERNADA: Inducio Elotromagnética — Eorrente Allernada Senoidal —— Notagdo | Comploxa, Sperador J Assoclagao do Ro: Meia Poten ss 8lett8nica at ANALISE DE CIRCUITOS: Simplificagio do Redes — ‘eorema de Thevenin — Teorema de Norton — Céleulo Watriciat — Analise Matriolal de Circultos. CIRCUITOS INDUTIVAMENTE ACOPLADOS: Indutincla Wautua — Transtormador Monotasico SISTEMAS POLIFASICOS: Sistema Trilésico — si ma Equlvalente de Linha Unica — Potencia no Siste- ina Tritdsieo — Translormagao.Tritésiea. APENDICES: Relacio Logaritmica de Poténcias. Ret. 1110 — Abram ezuk @ Chautard eibot — curva ‘do. Constante de. T ELEMENTOS Valotes do Tensto 9 do Corronto alternada eNGireuito AL RG —"Potencia em. DE TEORIA PARA ELETRO-ELETAON! cA — crs 40,00 = dieso “Rainna Leseat") fa Consideragbes 3 ‘soma Grifies ‘se Onda QUESTOES E EXEMPLOS. LOJAS DO LIVRO ELETRONICO PEGA ESTES LIVROS UTILIZANDO ‘A FORMULA DE PEDIDOS DA PRIMEIRA PAGINA DESTA REVISTA antenna FEVEREIRO eee VoL. 71 — & EBIC OL DISTRIBUIDOR MOTOROLA Toda a Vasta Linha de Semicondutores MOTOROLA ao seu Alcance! ® Diodos' retificadores REVENDEDORES © Diodos Zener sear © Tiristores, Triacs - Diacs © Magne-Ton 5.4 a 2 ae Pavoni seve richona a1 © Transistores de poténcia de germanio e ees silicio, plasticos, TO-3 e TO-66 ata Rescate tem 49 © ‘Transistores FET ie © Transistores de unijuncdo, SUS SBS PUT © Eletrénica Jonel eee Fua Visconde ¢o fio Branco 16] @ Transistores de silicio para uso geral, de Rio, GB is 8 i : metal e plastico © Mario Porte Coronel ; Rua Andro Pinto 12 @ Transistores para RF Ramos, GB : ; ae @ LED — Diodos emissores de luz, nas cores aoa vermelho, verde e amarelo © case Sinfonia : ; es fe Coritba 711 © Circuitos Integrados - lineares, digitais Belo Horizonte, MG IO GRANDE DO SUL Becomes: EBICOL Poo Aleve, RS EMPRESA BRASILEIRA DE IMPORTAGAO E COMERCIO LTDA. Av. Presidente Vargas, 590 - sobreloja 206 + Rio de Janeiro - GB Tels.: 223-5625 e 243-3160 END, TEL. EBICOL antenna FEVEREIRO 1974 feo as . " VOL. 71 — Ne 2 POE TT ee TO, RoLeneeeecgeee ANOS 1944 — 1974 Aos Nossos Clientes, Amigos e ’ Fornecedores, por estes 30 Anos de Atividade em conjunto o nosso muito obrigado “Mesmo” BERNARDINO, MIGLIORATO & CIA. LIDA. Rua Vitéria, 562 — S/Loja — Conj. 12 — Tel. vendas: 2203986. —- Tel. consertos: 2202193 — S. PAULO A Hel erence en Trea eM) ae Rhee RE a hs ( a: Leia cal ali BLUEPOINT Produtos Eletrénicos Ltda. se Rae eae ene oa Casa Api 1231-1243—Cx Pasta 42415—Tl:272-3510-OER 04204 FEVEREIRO 1974 VOL, 71 — Ne 2 Simbolo de qualidade em eletronica. ee 6 Trabalhando com a vy mundial, produzindo em - y mesma técnica e £ £ ‘ande escala componentes em ed ee § qualidade dos de todos os tip produtos importados do Japao, a NOBLE mao de obra a a partir de agora estard fabricando totalmente aqui no Brasil uma linha brasileira, porém com “know-how”, ; completa de potencidmetros 2 intemacional. para aparelhos eletronichs INDUSTRIA ELETRONICA Voce terd agora a seu eRe are Patan lado a garantia de uma marca de fama Cambuc 8 Pao antenna FEVEREIRO 1974 sai oe! VOL. 71 — Ne 2 Nao conte a ninguém, mas a maioria dos melhores sintonizadores de FM nacionais usa UNITAC. E voce?... UNITAC Componentes Eletrinicos Ltda. Rua Jorge Hennings, 762 — Campinas, SP Caixa Postal, 984 — Fones 91528 - 22043 MANUAIS DE TRANSISTORES Y. EEMPLAZOS & ny 4.100 tipos de transistores, de mais de 40 GLEM 5 . fabricantes, com todos os dados titeis a res- : peito de cada. Secées adicionais de diodos zener, substituicdo de diodos de germanio INDISPENSAVEIS i silicio, terminologia de transistores e indi- ces. 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A FORMULA DE PEDIDOS DA PRI- PEGA ESTES LIVROS UTILIZANDO MEIRA PAGINA DESTA REVISTA FEVEREIRO 1974 L. 71 — No 2 4 “opdipa pg (4oyjou ppuzp a) vaou Dysap spjdwara nas o vunbpy ‘a4a ‘soxoxfrpa avd spayyezoo spu -aqun ‘(,,8428009,,) siDUIs ap sed -oppds0fe4 ap opdnazsuod D owoo waq ‘sp.osnfipeyaz spp smpoupz -S1P SapUp16 D aaysmjour “quis QD ‘014 -00-OZ- Lele 'D TOSIOGuUIBSE — oiNned OFS - EBE/6LE 'PIIOUA ENY TAS OR - cb - Sp ‘oURHO|4 ‘EW ‘AV TaD CJNOHETT] OUANT OO SUI] Ste :sodiagd 00'SE $19 — epeounse|d edeo ‘enyooiq “wo gl X EL OF -Bul10s “sepenisn|! eluewesnjo.d seuIbed oz ug Ojad epezijeme 9 epewawine = AL op seusruy eiqog opny — awuejen 2 9 Ble040 |, — 095 “Jou “2134vL 0 80s 31N3HML3UIO ‘Oylv 3 3eud04 00 O9NOT OF “OOVUINOUSY OYN "3O3UVd UN 3ANIUSID Owns. “WI3NYP WO OLNYD O UYLYOD "WOYHOW W13é OYN 3 ‘OWN OT3d waINS30 ‘yOsIAST3 00 OWnDua wats CHLQS 00 31N3WML3¥I0 IA 30 wvs3av‘n1 30 011 00 ‘OYN ‘WOVWOL 30 3 277 30 vosan saaucnousn off Viele t., satiate eee 180d SULTON EY 2 BHO. vn vo oawisvay ———+| Varios vo Coustuy| 0 80s owsos vonyan wirw og cura wos suuossIvsNveL ‘53930183 ———__ ‘oydvarx0 3 f- “~ soxive SIWNYS Ved "YNSINY LVLIA Wald ‘SOOVINId ‘SUNLNY ‘S¥0 SIYNINU3L SON OLY 00 OYO¥9IT — soaty SivNyd wave UNIINY ap sagd1puod sanbsiynd pind sou -27UD ADIDISU; 2 42yI0I89 OW0d nujsua anb — Ad @p spuaquy a4QoS Opn, 010 0 wDsgsnp 02 -89 000 spinbif ap spuazaq “webu DU sagdnaqinquad op OwzUrU O 2 Ojuaurpuas ap owxrDU oO 42290 pind LpjopD aaap DysyuazuD O anb sagdnnooud sop spunbyp svpypou -18 0p]8a DIAN ‘opDaaja oyUDS ap Ipuowaup vuajun opunsued -sip ‘sosuazuy aquawnarynies ops SUIS SO aPUO sy90] DLDd ‘Dd -1d1} AL ap iiouapisas ovdnynysur DUN DAZsOW OD] OD DANG ¥ & OPN} O}sIp QS-4PIQUII| Pwin}sod QD0A FEVEREIRO VOL. 71 — antenna ar QUANDO FOR O CASO DE PRECISAO E QUALIDADE ‘Transformadores para Radio e Televisao — Transmissio Eguipamentos Transistori: dos — Alta-Fidelidade — Estabilizadores Automaticos por Saturacéo — Transforma- dores Especiais para Audio e Industriais — Transformadores monofasicos e trifasicos até 150 kVA — Transformadores para linha de corrente constante. 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Marechal Floriano 148 — 1° R. ia 379/383 — Loja Fone 243-6314 Fone 221-0683 PEDIDOS DO INTERIOR: Caixa Postal 1131 — ZC-00 — Fone DDD 021-223-1799 — Rio, GB FEVEREIRO 1974 antenna VOL. 71 — No 2 —t— d&. Servico Técnico Autorizado <> TELEFUNKEN DEPT.© (CENTRAL BANGU Av. Gomes Freire n.° 517 MARCOS ELETRONICA Tels.: 252-0148 — 232-7942 R, Silva Cardoso n.° 412 Tel.: 999-5311 BOTAFOGO NITEROI IME — Insialagées e Manuten- go de Equipamentos’ Lida. “hee pe ahem R. XV de Novembro n.° 94 R. Sao Clemente n.° 7 Tel: 722-0749 Salas 3 e 4 — Tel.: 266-7110 ELETRONICA VENCEDORA R. Dr. Celestino n.° 18 COPACABANA Tels.: 722-6549 — 722-6441 CASA ISA = R. Francisco Sa n.° 88 — Loja 13 SAO GONCALO Tel 227-1495 PARAISO ELETRONICO 2 R. Cie. Ary Parreiras n.° 1.660 ( ILHA DO GOVERNADOR gee ae GALEAO ELETRONICA LTDA. Estrada do Galedo n.° 801 NOVA IGUACU /CAXIAS Tel.: -5120 N. S. GUIMARAES oor ELETRONICA R. Otdvio Tarquino n.° 238 MADUREIRA fea TELE RADIO MADUREIRA ELETRONICA PHILTONS R. Maria Freitas n.° 133 — S. 302 R. Vicente Silva Junior n.° 92 Tels.: 390-1273 — 390-5650 Tel: 768-3399 Eficiéncia e Garantia ~& da Mania de Perfeicado <> antenna FEVEREIRO 1974 i VOL. 71 — Ne 2 i O Caminho Certo para sua Profissdo de Videotécnico O problema era grave e pre- mente: preparar, 0 mais depress: possivel, grande namero de video- téenicos para os servicos de sua imensa rede de revendedores e oficinas autorizadas. Para resolvé- lo, a General Electric Co. man- dou que seus melhores especiali: tas elaborassem estes dois livros. O resultado foi perfeito: milhares de pessoas, sem precisar sair de suas casas, tornaram-se excelen- tes tecnicos de televisao. Este é 0 caminho certo — o mais rapido e, também, o mais econdmico — para Vocé. Veja bem: em vez de ter fins lucrati- vos, estes livros foram feitos para ensinar bem e depressa a profis- sao de videotécnico. E embora te- nham custado muitos e muitos milhares de délares & General Electric, esta abriu mao de qual- quer retribuicdo, permitindo que 0 livro fosse traduzido e adaptado as condicées brasileiras pelo Dr. Gilberto Affonso Penna. & por isto que 0 Curso Pratico GE, de Televisio e seu comple- mento Guia Pratico G.E. do Re- parador de Televiséio tornaram-se © método-padrao a que devem, no Brasil, milhares de técnicos a sua solida formacao profissional. Seja Vocé também um deles! r A venda nas boas Ii Te (Para pedidos postai FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — Ne 2 CURSO PRATICO G.E. DE TELEVISAO Explicagao porme: norizada de todos os fundamentos téc- nicos da Televisao e dos circuitos b& sicos que compoem 08 televisores. Edi- do cartonada’ com 380 paginas, 291 ilustragdes, om 14 capitulos abrangen: do desde a antena até 0 cinescépio — Ref. 172 — 8. edi- cio — CrS 70,00, ,|GUIAYPRATICO G.E. DO REPARADOR=DE TELEVISAO Gate ertico GE do reporades de TELEVISA Informagdes completas e detalhadas sobre os métodos de provar e medir receptores de televisio, para diagnéstico e reparacio de defeitos. Edicao gartonada, com’ 152 paginas, mostrando 51 fotogra- fias reais da imagem e andlise das causas dos de- feitos — Ref. 275 — 6.° edigao — GrS 30,00. EDICOES DE nD ANTENNA EMPRESA JORNALISTICA S.0. rarias técnicas do a formula da pa yrasil e Portugal 1 desta revista) abra bem os olhos para escolher o certo!!! Ninguém deve comprar as cegas — principalmente os senhores Revendedores @ Técnicos! Tanto uns como outros tém absoluta necessidade de conhecer bem os compo- nentes que revendem ou empregam. Solicite nosso Catalogo, gratis, mo. Ele contém todas ficagdes técnices para sta RADIO Transformadores de qualidade inferior comprometem TRANSMISSAO a reputacdo das lojas que os vendem e trazem FINS prejuizos aos profissionais que os compram. Por isso, escolha sempre o melhor: exija WILLKASON! INDUSTRIAIS HI-FI are Oem ata ecoly Tv RADIO TOY Fabrica: Avenida Cotovia, 726 © SAO PAULO ® Caixa Postal 261. Fones: 241-1762 — 240-9452 — 241-1040 Loja: Rua Santa Ifigénia, 372 © Fones: 221-4952 — 221-3502 antenna FEVEREIRO 1974 iain VOL 71 — N° 2 IMPORTANTE. Para receber o es certo, mencione a e © modelo do ap Isso 6 indispensavell FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — N° 2 Técnico de Alto Gabarito nao pode (nem deve) andar de porta em porta £ claro que nao compensa andar de tabrica em faébrica (a pedir favores) em busca dos muitos esquemas necessérios! Mesmo que fossem de graca, esses esquemas sairiam carissimo: service parado, fregueses impacientes. Vocé bate uma sé vez — na porta certa, que 6 a da Esbrel, onde estéo todos os esquemas mais aecessarios. Voce fala diretamente com pessoas entendidas no assunto ¢ que he mostraro tudo 0 que Vocé desejar. E se Vocé quiser levar uma cépla fiel do esquema de fabrica, ela sera feita instantaneamente, em modernissimas impressoras eletrostéticas e por um preco muito menor que o tempo gasto em andancas de porta em portal E por isto que os técnicos de alto gabarito vo (como Vocé) diretamente a Esbrel. ESQUEMATECA BRASILEIRA DE ELETRONICA RIO DE JANEIRO: SAO PAULO: Av. Marechal Floriano, 148 Rua Vitéria, 379/383 Fone 243-6314 Fone 221-0683 antenna aaesiil ~ Alcotron deixou para vocé decidir : sobre o futuro deste indicador: um reldgio. um termémetro, um amperimetro, PUR en) indicador 6 téo importante como 0 proprio. Circuito que existe atras dele eee eae etn ered Cee occ ae) nisto quando lancou no Brasil 0 indicador Celie Reg ce tole Ler Sa Cot ee Result leks lo) indicador de cristal liquido nao apresenta DUE Relator ed aT Se Rt Coll ke melon ley Poirot Oe tee eae ke eee ccc erie tay Cee ure Price Di acme Cee TIER me Biocon uae! Let Ns dead CeCe Measure) Pence nee eg nee rl Ceci aur} Seen Run Crete roo SIEMENS EDICOES “ARBO” DE ELETRONICA E TELECOMUNICACOES As Lojas do Livro Eletrénico oferecem aos estu- dantes, técnicos experimentadores e amadores, bem como ds livrarias especializadas, os excelen- tes livros da tradicional e conceituada editora argentina “Arbé”. Estoque permanente de todos os principais titulos. i eaten sen, amet, conn ran, [ Manus eons Eatin SS Cac tS 8S cos de circultos @ componentes 812 — Jaski VOM — Volti- GteuctsiaGGeicse ansiormadsrss, melo, Ohmetro, Willamperimetro ieumeitnicon, ranteredars, Sono’ obiore haste Go ta tiprovader, em' todas as medidas 008 — RCA — Valvulas de Re- Re ‘Tensoes, correntes 0 rosistoncias, Catacte- na. olicina ge radio ® ‘elev clroultee tipi: CFS 254 03. para ‘de apareltios © Gemals informagdos: sobre valve fas do recop¢ao para radio @ TV da série RCA — Gr8 30,0, os de andlises, sua lage 6. diagnéstico Gr$_ 20,00. {al para estudo da engenharla 4949 — Hooton — Antent Je telecomunicagdes — Gr$ 75,00. Radignticionados — Nonosratla pia: tica sobre antenas para radioama- 251 — Tumor — Transi ‘dares, funda ‘escolna, pro Teoria y Praciicn — Teoria dos 22 m he semicondutores, suas carecteristi- /etO, construgdo @ ajusto. ( tp) ne cas © aplicagées; circuitos praticos OS 25.00. Se ampliticadores, osclladores, die- 1148 — Arbo — Clreultos Inte Baradores comulacores; provas, grados Lineslet RCA IG-42 —"'O Inedidas e ‘manuselo de ieansisio: Sue eto, ome to uillzam @ quae ee Ges 220. 5 carociristicas dos. crcutoz in {egredos; 160 eequomas, do. oplica rates Fork = Aime au Primer Gees prices — rs 46,00. Ht pidge; ge"um wcoper ao S184 RCA — crus do Ee i We & ado Sélido (Para Hobbystas) — 62 eequomas,eompannadoa, de _des- 300 — b’Alio — service de Re- rican fotos, deeennos ‘ce ‘cteu ceptores a Transistores — Circul: fos" inpresses, s demala: informes {Ge tansistorleados para_rddlowe- para ‘conettugio ve moderns apa. 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Os livros com a m ca" esto qo prelo a podem ser reservados sem compro= ‘isso; 0 serem langados, informaremos © prego @ pedi mos a Voc# contirmagio da sua encomenda, antenna pig TV ee) {5 PRESTIGIO (E LUCRO) PARA SUA OFICINA! A TV colorida cresce a passos gigantescos, com milhares de aparelhos vendidos mensalmente. Atenda a seus melhores fregueses — os donos de televisores em cores — * Ww em ver de perdé-los para as oficinas concorrentes! Ponha-se em dia com a técnica da TV Policromética, aprendendo-a no livro TV A CORES — Teoria Simplificada e Técnicas de Servico Quatro especialistas da Philco o escreveram para Voce. Se ja possui conhecimento basico da TV comum, em preto-e-branco, Vocé aprendera facilmente a técnica da TV em cores © seus circuitos atuais. tanto valvulados como do Estado Sdlido. A linguagem 6 acessivel, sem andlises matematicas complicadas. 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Marechal Floriano, 148 Fone 243-6314 José Felix Kemener Fio de Janeiro, GB FILIAL S. PAULO: ua Vitéria, 970/369 Fone 221-0683, ‘Sio Paulo, Capital © Desennoe Gelso M. da Conceleso © Revieso Gerson Bahia Gorréa CORRESPONDENCI Endorocar toda cortespondéncia para Antenna — Caixa Postal 1131 —"zc-00 — 20000 Rio de Janeiro, GB. ores destinados ASSINATURA: ‘As assinaturas de Antenna dem ser fomadas em quata @p0ca do ano, mas nfo abran- ‘90m numeros atrasados. Atonde- mos a podides pelo reomboleo. OOO MAA W GARANTIA DE TIRAGEM DESTA EDIGAO Acima de 18.00 Qexemptares Conforme comprovacdo a disposicao dos sae no Rio; pedimos evita tipo “valor decla ANTENNA verona MOM, PREGO FASCICULO AVULSO ASSINATURAS * Progos especiais, do duracao limitada crs 7,00 Brasit Exterior 1 ano (12 fase) Cr 65,00" US$. 14.00 2 anos (24 fase) —_Cr$ 120,00" USS 25.00, DISTRIBUIDORES Brasil; Distribuidera Impronsa Ltda, — Rio — GB Portugal: Centro do Livo Brasileiro Lda. — Lisboa VALORES: REMESSAS: ‘As remessas doverio ser teitas por Vale Postal ou cheque pa- REGISTRO 077.P.203/73 DCDP/DPF @ Ano 48 @ FEVEREIRO DE 1974 (Ref. 742) ANTENNA DIVULGA BRASIL NO EXTERIOR Sr. Diretor Recebi Antenna de outubro, em. gue foi publicada minha carta. Minha alegria foi enorme. Mostrei a todos meus colegas de trabalho, tendo que traduzir para todos muitos dos artigos. Foi muito bom porque pude mostrar que nosso pais, ao contrario do que todos pensam aqui, esta superdesen- volvido no campo ‘da Eletrénica, es- tando muito mais desenvolvido do que a Australia Posso constatar isto, pois traba- tho na Philips aqui. Sou chefe de se- (0 e meu trabalho consiste na mon- tagem de transmissores para controle remoto de aviagéo, montando um pro: jeto especial para o “Department of Civil Aviation of Australia”. Posso, as- sim, constatar 0 avango técnico do Brasil. Televiséo em cores, aqui, s6 Para 1976, e os aparelhos vao custar carissimo. Fiquei supercontente ao constatar que, tanto em qualidade de impressao, Papel, bem como nos artigos, nossa querida Antenna continua melhorando dia a dia. Deixo meu saudoso abrago a di regio e a todos os colaboradores de Antenna, colocando-me a disposigao de V.Sa. para qualquer coisa em que eu possa ser til daqui da Austrélia sila Moacir De David (Melbourne, Australia) © Muito nos alegra sabermos que An- tenna contribui para atestar 0 avanco técnico do nosso pais. Agradecemos as palavras de estimulo, fazendo um: “ressalva preventiva” quanto ao papel a crise (mundial) do papel esta ca- da vez mais grave. Quando acal © estoque deste que estamos utilizan- do, € possivel (Cont. na ultima pag.) FEVEREIRO 1974 VOL, 71 — SONOFLETORES PARA VEICULOS DE PUBLICIDADE COLUNAS DE SOM EM FIBER-GLASS PARA PRACAS - PISCINAS - ESTADIOS Paes DE sononagan ZZ, é he = — Supesom sfa = RUA BOM PASTOR, 2454 - SAO PAULO - FOES: 273-1992 - 273-1158 @ 219-0576 - CX. POSTAL, 42.967 si FEVEREIRO 1974 antenna VOL. 71 — No 2 pe detectado. M. PRAT sistema ‘de alerina pode ser usato, tam- ‘be oe larma contra incéndio, Neste caso, se- -‘ligados @ ole elementos sensiveis a0 calor. — Fades’ ligee (Gualifente, Intetrupoves’débalka ae capacho da porta, para acusar @ entrada de lguém “fa ¢asa, por este caminho; ou sob as janelas, para pilha de lanterna, ficando, assim, excluida a pos — 4 , ae Sibilidade de desligamento do alarma por algum Stecea0 de algum incauto ventanista. ‘estranho ‘interessado". O consumo, em repouso, _ Adotamos no circuito um retardo de 5 a 50 © muito pequeno, 2 ponto de podermos firmer segundos, para permitir eos moradores entrar por que a duragdo da pilha € quase igual a vida de uma porta qualquer pré-fixada (entrando por outro armazenagem. © sistema ¢ ideal. portanto, para acesso, o alarma acusa). Serd bom, neste caso, ‘emprego em zonas desprovidas de abastecimento jnstalar o painel de comando, embora bem escon- Se energia elétrice dido, em | ee suficientemente cOmoda, que per Q sistema de alarma que vamos descrever, ei bora sem constituir auténtica novidade, é ressante pela sua moderna concep¢ao, empre somente componentes do estado sélido. ‘A alimentacdo do dispositive 6 feita poi ___Na maior parte dos sistemas er uma mita ao us worrente constants percarre| @ rede de proiecgo, depois de para manter em boas condicées o: es oe o in Flies th osbersina nus ae neal eae ae oe oo somo @ aman a rede de protegao; a pee ‘sao man (ou clara! 3 s de ip — tidos em forma’ por um pulso de corrente, que normalmente 4 percorre a rede de protecdo, sempre que © dispo- ; sitivo € posto em funcionamento Gi motte Bon antenna FEVEREIRO 1974 i ot VOL. 71 — Nev 2 LISTA DE MATERIAL somicondutoros 206: ree BY Resislores (1/2 Wi, «10 ROLAND, ANd ls an : ; emu ey care. waa Gee mele ey : al Pot fe eta ¢ sa. Ineruplor” 8) Batra anlecevta—e) Seems tenis roma ates 6 AF BAN imate es ah Siena tt etn Rade de poe de ih Baten Ae almen Gash cite ea ‘fami omer: Bie eaten de S50 aay, cate Rau 4 campainna. 0 mesme elreuto, apecias. pode tecao, para que soe o alarma se alguém pretender retirar da parede a caixa de controle. CONSTRUGAO O diagrama esquemético da parte eletronica do sistema de alarma acha-se representado na Fig. 1 Para a montagem do aparelho convém utilizar um painel de circuito impresso, cujo desenho 6 dado na Fig. 2, sendo os componentes dispostos como 3 O retificador controlével de silicio é montado. em um chassi metdlico, e ligado aos terminais do Circuito impresso mediante trés pedacos de condu- FIG. 2 — Circuito improsso emprogado na montagem. ° ty | | | (oo | | | oo ° FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — No 2 fimpregade come alarma contea incéadio. ymentoe sanaivels Bate tor isolado. Deveréo ser respeitadas as polaridades dos capacitores eletroliticos ¢ dos semicondutores. 0 ferro de soldar empregado seré de pequena po téncia, € a solda, de baixo ponto de fuséo. Convém notar, na Fig. 3, que Ri e R12 foram montados em posigao vertical, e que seus termi- nais superiores representam, respectivamente, os terminais 1 ¢ 3. Os terminais 2, 4, 5, 6 e 7 90 confeccionados com pedacinhos ‘de fio de cobre rigido, dobrados em L e introduzidos soldados nos furos correspondentes do painel de cirouito impresso. A lampada LP1, para a prova de seguranca, o interruptor para prova da campainha CH2, e a ch ve CH3 serao instalados no painel frontal da caixa € ligados a0 circuito impresso por fios isolados, Os componentes serao alojados em uma caixa adequada, semelhante @ da foto da Fig. 4. Se 0 circuito impresso for montado sobre suportes iso- lantes, ndo sera preciso isolar eletricamente TI2 do chassi. Se, a0 contrério, 0 circuito impresso estiver em contato elétrico com o chassi, TI2 seré instalado sobre arruelas isolantes adequadas, un tadas com graxa de silicone, para boa transmissao do. calor. Os controles do painel devem ser identifica dos com disticos apropriados. As ligagdes a0 cir- cuito externo serao feitas por intermédio de fios isolados, que passardo através de um furo feito na FUNCIONAMENTO. Com a rede de proteco de circuito fechado ligada ao painel de comando, 0 emissor de TR2 esta praticamente a0 potencial de massa através de R9 (689), e C4 apresentase descarregado. Quando a rede ‘de protecao é interrompida, Cé car- rega-se a +GV, através de TR2. A tensao posi- antenna 2 tiva, que se manifesta nos terminais de R11 du- rante este periodo de carga, @ aplicada a porta de Tl2,levando-o a conduzir. Com isso, completa. se 0 circuito da campainha através do. terminal § © CHS Para evitar que o alarma soe quando 0 usudrio entre ou saia de casa, foi adotado um retardo de 5 a 50 segundos, como ja dissemos. O interruptor da porta de entrada e de saida é aberto quando esta ¢ fechada, fechando-se. ao ser ela aberta. Um terminal do interruptor esta ligado a bateria de alimentacao. Em condigdes normais, antes de sair, 0 usuério abre a chave CHS e, em’ conseqiiéncia, quando a porta € aberta, a tensao positiva aplicada a C1 através de R1, nao pode disparar TI, porque nao ha tensao positiva em seu anodo. O ‘capacitor Ct FIG. 3 — Disposicio dos componentes no circuito impresso Convém notar que TI2 é montado no chassi, sondo ligado a0 ircuito impresso por meio de fios isolados, Tanto TRI como TR2 sio transistores Darlington, para alta impedancia deen tra descarrega-se através de R2. Agora, 0 usuério cerra CH3 sai, fechando a porta. Quando esta abre novamente, 0 interruptor fecha, C1 descarre 92-8e, disparando Tit. O pulso. positivo nos extre mos de Ra carrega C3 através de RS e RG. Assim, consegue-se que TRi passe a conduzir, saturando se, sendo aplicado um pulso positive @ porta de T12, que acionao alarma. O tempo necessério para que C2 se carregue, pondo TRI em conducao, ¢ determinado pela posicéo do cursor de R6. O sistema de alarma contra incéndio nada mais € que um simples circuito em série, composto do elemento sensivel ao calor, a sirena de incéndio © a hateria de incéndio. Quando 0 sensor térmico fecha 0 cirouito, fica completada a rede em série da sirena. Quando esta soa, uma tensao positiva, presente no ponto de juncao entre o elemento sen- sivel ao calor ¢ a bateria, passa através de D2 e Re, disparando TR2 e acionando a campainha con- tra roubo. Qs diodos D3 e D4 protegem o circuito contra sobretensoes, que podem atingir 0 circuito fecha. do durante muito tempo. O diodo D5 elimina os picos de tenséo negativa do circuito de porta de 712, quando C4 se descarrega. INSTALAGAO, Ao escolher o local para instalac&o do painel de controle, é preciso ter presente que esse ponto devera permitir alcangé-lo em um espaco de tempo compreendido entre 5 e 50 segundos (conforme o retardo pré-fixado), depois de 0 usuario ter entra- do na casa. Naturalmente, o painel devera ficar escondido. Como 0 sistema tem por fim avisar quando acontece alguma anormalidade, convém empregar uma campainha que toque bem forte. Se a campai- nha for montada no exterior, devera ser encerrada em uma caixa estanque, dotada de dois interrupto- res normalmente abertos, um na portinhola e 0 outro entre a caixa @ a parede. Estes interruptores serdo instalados ¢ ligados de modo que, se a caixa for aberta ou retirada da parede, soe o alarma. © PROTEGAO CONTRA ROUBO. Escolhe:se a porta que deve ser usada como entrada € saida principal, montando nesta um in- terruptor que fique aberto com a porta fechada, c-fechado, com a porta aberta. Este interruptor é li- gado aos terminais da barra BT1. Determinam-se, em seguida, os restantes pontos de entrada a pro- teger, instalando-se em cada um os interruptores adequados. Quando nao ha anormalidade, os inter- ruptores devergo estar sempre fechados, abrindo-se porem, em caso de qualquer “novidade”. Eles serao ligados em série, de modo a formar um circuito em serie, ligado aos terminais correspondentes de Br Sao intimeros os tipos de interruptores que po- dem ser utilizados em nosso sistema de alarma. Alguns séo de mola, mantendo-se cerrados por uma lingueta fixada a porta ou janela. Assim, o inter- ruptor abre quando a porta ou janela também se abre. Existem interruptores magnéticos, cujo ima, que _os mantém fechados, é fixado a porta ou jane. la. Por outro lado, em se tratando de portas ou janelas diferentes das habituais, poderéo ser ins- talados interruptores convenientemente modificados. As vidragas podem ser protegidas eficazmente aplicando ao vidro uma fita adesiva fragil, eletrica- FIG. 4 — Aspecto do ciscuito impresso © das pontes de te minals instalados no. chassi, TI2 montado no chassi mi diante acessérios isolant Rie FEVEREIRO VOL. 71 — NY 1974 2103 mente condutora, suscetivel de romper-se com facilidade quando a vidraca é partida, Uma vez escolhidos e instalados judiciosamen- te 0s interruptores ¢ demais dispositivos de prote- 40, todos serdo ligados em série entre si e aos Correspondentes terminais de BT2, Para provar o circuit, empregaremos um ohmi metro, que deverd indicar uma resistencia baixissi ma, com todas as portas e janelas fechadas. A re- sisténcia devera ser infinita, ao abrir-se qualquer dos elementos da rede de protecdo. Para o circuito da porta de safda, a instalagdo deve ser a0 contrario, isto ¢, 0 circuito deverd ser aberto com a porta fechada, ¢ fechado, com a por. ta aberta Para permitir 0 acionamento manual do alarma, ligaremos um botao de campainha normalmente aberto aos terminais correspondentes de B12. Este interruptor pode ser montado em qualquer posi¢ao cémoda. Os interruptores debaixo do capacho, se empregados, serao ligados aos mesmos terminals de BT2, PROTEGAO CONTRA INGENDIO © alarma, com a incorporagéo dos elementos sensiveis ao calor, converte-se em excelente dis- positivo de protecao contra o fogo. Os sensores principais sao de trés tipos: um funciona & tempe- ratura de 57°C, aproximadamente, sendo apropriado para residéncias; outro funciona a 87°C, mais ou menos, empregando-se em locais onde existam cal- deiras; ¢, finalmente, o terceiro tipo é sensivel as variagdes imprevistas de temperatura, como sucede quando 0 fogo irrompe em determinado local. Es- tes sonsores: térmicos, normalmente abertos, sao ligados em paralelo aos terminais apropriados de Bri PROVA E EMPREGO Para controlar a seguranga do sistema, com a chave CH3 aberta, abre-se uma das portas protegi- das, como faria um intruso. Comprime-se 0 inter- FIG. 5 — Circuito Darlington formade por dots transistores 1BC108. ruptor para a prova de seguranca (CH1) observan do se a lampada para a prova de seguranca (LP!) ecende. Para provar o circuito fechado com a cam- painha, 6 preciso verificar antes se o circuito de protecdo, bem como CH3, estéo fechados, Quando Uma parte qualquer do circuito de protecéo esta aberta, a eampainha deverd ficar tocando até que seja aberta a chave CH3. Para verificar 0 sistema da porta de entrada e de saida, abre-se esta antes de fechar a chave CHS. ‘Abre-se CH3 ¢ entao a porta é fechada em seguida. O alarma deveré entrar em ago dentro de 5 a 50 segundos depois que a porta for aberta novamente. O retardo é regulavel por intermédio de R6. 000—0— IDEIAS PRATICAS CUIDADOS COM UM GRAVADOR DE FITAS TIPO CASSETE * © gravador de fitas tipo cassete é um aparelho que conquistou 0 mereado por ser prético e de fécil manejo, mesmo que seja de muito pequeno tama- nho. Usa-o o jornalista para gravar suas entre- vistas, 0 estudante para ouvir gravagoes em linguas estrangeiras e, de maneira geral, para mil outras utilidades. Sendo um aparelho que se usa continua. mente, convém conhecer-se alguns dos cuidados especiais que requer ©, sem o8 quais, 0 seu fun- cionamento sera irregular. Guando 0 gravador jé esté bastante usado, tan- to a cabeca apagadora quanto a gravadora-repro- dutora terao acumulado um po (6xido de ferro) que se desprende da fita e fica fortemente aderido as mesmas, reduzindo sua eficiéncia e causando as vezes um apagamento imperfeito, assim como uma gravagao ou uma reprodugao deficiente da fita de cassete. Este inconveniente pode ser sanado pela eprodugao de uma fita especial para a limpeza das (7) Revista Espatola do. Electroni 104 1 08 193, FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — NF 2 cabecas. Tal fita deve ser usada uma vez por se- mana, passando-se a mesma num e noutro sentido varias vezes. Jamais deve-se por dleo ou graxa nos grava dores, que ja saem das suas fabricas perfeitamen- te lubrificados de forma permanente, dispensando lubrificagdes posteriores. Se isto for feito, pode-se ecarretar perda de velocidade pelo deslizamento da borracha da transmissao ¢ sua deformacao devido & graxa, ete. Portanto, quando aparecerem variacoes de velocidade, deve-se verificar a borracha de transmisso, a qual deve estar limpa, sem nenhum vestigio de dleo ou graxa e, sobretudo, deve estar esticada, Uma borracha muito frouxa deve ser trocada. © cabrestante e a polia de transmissao nao devem estar engraxados. Se, por qualquer motivo, aparecer graxa ou dleo nestes componentes, deve- se usar dlcool para limpé-los. Acontece, em alguns casos, que os sons agu- dos deixam de ser gravados ou’ reproduzidos devi- do ao desajuste da orientagao (azimute) da cabeca gravadora-reprodutora causado pela utilizagaio ex- Cessiva e continuada do gravador. Isto deve ser verificado de vez em quando, efetuando-se 0 rea- juste adequado. 000—0— antenna a A maioria dos compéndios sobre Eletrénica nos ensina que a atenuacdo das freqiéncias da parte superior do espectro provoca o arredonda- mento dos cantos superior esquerdo e inferior di- reito de uma onda quadrada, o que é verdade. Entretanto, nenhum livro, que eu saiba, informa o quanto fica arredondada a onda para cada grau de atenuagao de freqiéncias altas, Além disso, nenhuma das obras que li explica que, tanto a insuficiéncia, como o excesso de ros- posta de freqiiéncias altas afetam diversamente os pulsos e as ondas quadradas. O conhecimento des- ta diferenca € importante para os técnicos de tele- viséo, pois a maior parte das formas de onda pre- sentes nos circuitos de video é constituida de pulsos de varias larguras (duragdes), © néo de ondas quadradas. Por isso, passaremos a examinar como se compéem as ondas senoidais, quadradas e os pul- Sos, € como sao afetados por certas caracteristi- cas dos circuitos. A nica maneira pela qual poderemos deter- minar como uma faixa de resposta estreita defor. ‘ma os pulsos e as ondas quadradas 6 pelo exame destas, apds a sua passagem por filtros de respos. tas _de freqiéncia conhecidas. Fizemos tais verifi- cages no laboratério de Electronic Servicing. Da mos, a seguir, 08 resultados dessas andlises. AS ONDAS QUADRADAS E A RESPOSTA DE FREQUENCIAS ALTAS A seqiiécia de oscilogramas da Fig. 1 mostra a deterioragao gradual de uma onda quadrada, cujos harménicos superiores foram atenuados pro: gressivamente, mediante a variacdo da capacitan. cia de um filtro passa-baixas simples, ao qual é aplicada a onda quadrada. A onda triangular da Fig. 1H representa a mé- xima distorgéo possivel da onda quadrada, com um filtro RC de uma Unica célula. Se aumentarmos antenna ae @ capacitancia do filtro ainda mais, apenas conse- guiremos reduzir a amplitude da onda triangular, sem lhe modificar o perfil. Contudo, podemos obter uma onda senoidal satisfatoria a partir de uma onda quadrada, com o emprego de trés filtros RC passa-baixas em cascata Fol escolhida para estas provas uma freqién- cia de repetigéo de 1kHz, porque 6 facil medir com precisdo a faixa de passagem dos filtros, aci ma @ abaixo desta freqdéncia fundamental. Os re- sultados podem ser convertidos para videotrequén- clas _multiplicando-se as freqiiéncias de prova por 15,734. Por exemplo, 0 10." harménico de uma onda quadrada que ocupa uma linha horizontal completa na tela de um cinescdpio tem a freqiiéncia de 157,34 kHz. © 100 harmdnico dessa onda quadrada de video tem a freqiéncia de 1,57 MHz. Vemos por ai que, para a imagem em preto-e-branoo exibir uma nitidez satisfatoria, 6 necesséria uma respos- ta plana até 0 100° harménico, © uma queda de Tesposta maxima, inferior a —3dB, no 200° har- monico. A resposta de froqiiéncias altas excessiva tam- bém afeta os angulos superior esquerdo e inferior direito de uma onda quadrada, como vemos nas Figs. 2B e 2C. Produz-se, nos flancos anterior © posterior da onda quadrada, um pico cuja altura € determinada pelo montante do excesso de res- Posta de freqiéncias altas, sendo a lergura fixada pela freqiiéncia & qual principia 0 excesso. ONDAS QUADRADAS x RESPOSTA DE FREQUENCIAS BAIXAS Na Fig. 3, vemos 0 efeito da reducao da res- posta de freqiéncias baixes numa onda quadrada, Quando a redugio se dé abaixo da freqiiéncia fun- damental, como vemos nas Figs. 3A, 3B e 3C, a parte superior e a parte inferior séo retas, embo- ra inclinadas, Quando a atenuagéo de freqiiéncias () Electronic Servicing, vel, 21, n° 6, FEVEREIRO MO gee Ped ins 106 JU ok ot od Fig. 2 — 0 relorgo dos harménicos mais ele vedos de uma onda quadrada também afeta ft cantos superior esquerdo ¢ inferior dircito, (A) Diagrama esquomstice do circuito empre- fade para reforgar os herménicos. superiores. [h relagao R1/R2 determina a queda de tensio 2 frequéncia fundamental e, por conseguinte, ‘0 maximo reforco de treqiéncias altas. (B) C1 tra de 0,001 yF, RI de 100 KG), © R2 do 100 ko) A resposta era’ de +4 4B no! 10° harménico, ¢ de; 8B no. 20+ harmBnico © superlores. (C) Ch ~ 0001 F; RI — 100KQ @ R2 = 10K0. A resposia éra do 11 dB no 10 harmonico, © de 208 no 100 harmonico e superiores, FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — Ne 2 FIG. 1 — Estas formas de onda mos- tam como uma doficiéncia na respos la de frealiéncias allas afeta as ondas quadradas. As orlas. anterior ©. pos: ferior de algumas dat ondas. fora desenhadas, pois o feixe eletrénico 0 osciloscépio ora tio répide que festaslinhas verticals nfo. aparecia ras fotos sem retoque. (A) Diagrama fesquemitico do filtro AC passa-bainas ‘ompregado na introduedo de. atenu: 80 de freqUencias allas da forma de Onde ilustrada. O valor de C1 fol mu: Gado para cada forma de onda. (B) Onda quadrada de 1kHz: C1 — 0. Veja_os cantos agudos. (C) 0 valor de C1 era de 100pF, tendo causado tum eve arredondamento dos cantos superior esquerdo e inferior dircito éa forma de onda. A rosposta ora do 1'dB no 20° harménico (0 equivalen- to om video 6 315 kHz), e —124B no 200- harmonico (0 equivalente em vie deo € 3,15 kHz). (0) C1 era de 800 pF. © arredondamento dos dois canto: & bem perceptivel. A resposta era de dB no 20" harmonico (315 kHz), ¢ 26 48, no. 200-harmonico (3,15 MHz) (©) Ch era de 0,001 yF. AS orlas da forma de onda ndo sto mais relas. A fesposia ora de. —114B no 20> har mménico (315 kHz) © —30d8 no 200° hharménico (315 kHz). (F) C1 era de 0.0025 ,F. A forma de onda comeca a atecer uma donto-de-sorra. A rospos: fa era do —14B a frequéncia funda- mental (Ireqiéncia de» tepeticdo) 494B, no 20 harménico. (315 KH, © —364B no 200" harménico (3,75 Mua). (G) C1 era do 0.005 yF. A tor ma de onda néo mais parecia ter si do originada de uma onda quadrada A resposta era de 2.48 a froquéncia do repeticie, —25 4B no 20° harmoni- 0 (S15 kHz), © —86 dB no. 200" har monic (3,15 KHz). (H) Ct era do Ont yF. A forma de onda é um trim ‘GuIO quase perteil. A resposta era de 26 dB & trealigncia fundamental (tre~ fiéncia de repeticdo), continuando a fair, com 0 crescimonto da troqiéncia a ra2d0 de 6 dB/oitava antenna — 26 — Cl TLE PY ds FIG. 8 — As formas do onda aqui re- presentadas demonsitam como uma on- A da quadrada 6 afetada pela queda da resposta de freqlgncias balxas. (A) Diagrama esquemitico do filo RC Passa-alias ulllizado para introduzie ato- hhuagao das froqléncias balxas nestas formas de onda. (8) Onda quadrada Normal de tkH2; Ci em eurto. (C) et 0,1 F. © topo da onda ¢ inclinado; © canto direito € maiz balxo que 0 0s- quedo, A resposta a 1/10 da. funda Mental ora de 148, © 2 1/50, de 5.48, (D) C1 — 0,02 yF; a inclinagao € muito pronunciada, embora as partes superior ‘e inferior “ainda estelam re: tas. A rosposta era de —SdB a 1/10 a fundamental, © do 1448 a. 1/50 (©) Ct = 0,008 ,F. As partes superior © Inferior estao! comecando a ae en- curvar. A resposta era de —1,5d8 4 fundamental, --16 dB a 1/10 da funda mental, © —25 4B a 1/50 da fundamen- tal. (F) C1 0,001 ,F. Pouco mals que uns picos & quanto resta da onda Guadrada. A resposta ora de 1048 3 fundamental, 30.48 81/10 aa fun- damental, © —40 dB a 1/50. (@) ct 300 pF, $6 uns pices é 0 que reste da fonda quadrada original. A resposta ere de 3048 a fundamental, 5048.2 1/10 da fundamental, © 61 dB a 1/50. baixas principia acima da f essas partes so encurvadas 3E e 3F, sqiténcia fundamental como nas Figs. 3D. Obseryemos que a extrema atenuagao de fre guencias baixas (30dB de perda na fundamental) da Fig. 3F produz um pulso em cada lado da onda quadrada original. Um pulso 6 positive, causado pela orla anterior, e 0 outro é negativo, causado pela ola posterior. Este € 0 motivo da produgao de dois sinais de sobreoscilacéo por ciclo, quando empregamos uma onda quadrada para excitar um indutor ou um circuito.sintonizado, © excesso de resposta abaixo da freqiié fundamental (reforgo de freqiiéncias baixas) incli- na a parte superior da onda quadrada, fazendo o Angulo direito mais alto que o esquerdo, sendo sua Parte inferior inclinada inversamente em relagio A Parte superior (Fig. 4B). antenna = 2 — © Re osciloscépio 56 ko Na Fig. 4C vemos um reforco de freqiiéncias baixas e freqiéncias altas, simultaneamente. Esse reforco €, em ambos os casos, de 10: 1, ou 20dB mas 0 pico produzido pelo excesso de resposta de Freqiiéncias altes ¢ muito mais perceptivel do. que a inclinagéo produzida pelo excesso de resposta de freqiiéncias. baixas, © excesso de resposta de freqtiéncias baixas, comecando acima da freqiéncia fundamental, deter: mina tanto uma curvatura como a inclinagao da Parte superior e da parte inferior de uma onda qua: drada, como vemos na Fig. 4D, a qual mostra igual- mente um pulso curto, causado por um certo grat de acentuacao de freqiéncias altas. PULSOS x RESPOSTA DE FREQUENCIAS ALTAS A restrigao, ou redugao, da resposta das fre- quéncias altas afeta os pulsos de maneira diferen- 107 FEVEREIRO 074 VOL. 71 — Ne FIG. 4 — As formas de onda aqui Feunidas mostram ‘como. © feloree +! fmultaneo das freqdéncias alias e bal ue ae afela as ondas quadradas. (A) Di Grama. eequemalico ‘do eirculto RC empregado para reforcar as {requ tiae alles o balvas. Ci prov. re- forgo de trequénclas altas, C2 3! | tera as constanies do divisor de ter bio. RY-R2, para umentar 0. ganho fas troquéncias balxas. (B) C1 — 0 = nfo havia rotorco de. treqiiéncias alias. A resposta ora de /8B 2 4/10 da fundamental, © | 1848 a 1/80. 0. relorgo méximo com estes valores de componentes ora de 20 d8, (©) C1 = 0,001 ,F. A forma de on: dda aprosenta uma inclinacdo (trequén- cise baixas) © um pico (Ireqléncias faltas), como explicado anteriormente. A resposta era de 1148 no 10° harmonica, ¢ +848 a 1/10 da fun. damental. (0) C2 — 0,01 yF.0 retorco ide treqiéncias baixas comecava ack ma da freqiéncia Tundamontal; por Gs i} Tanto, o topo da onda fom uma curvatue FIG. § — Os pulsos so aletados polas limitacdes da resposta de freqiiéncias, néo porém da mesma forma que as ondas fuadradas. © filtfo cujo dlagrama aparece na Fig. 1A fol também usado para produzic as formas de onda aqui ilustradas. (A) Um pulso de 1 kHz normal 6 to estreito que se torna quase Impossivel analisé-lo. (6) 0 mesmo pulso normal de Tktz, alargado cinco vezes pelo emprego de uma lente no oselloscéplo. (C) C1 — 100 pF. A crisia é quase sempre pontuda tendo 9 flanco direito alargado ¢ arredondado perio da linha de base. Compare este pulso com a onda quadrada da Fig. 1C, produzida pelo mesmo fillr, com os mesmos valores dos componentes, A resposta equivalente de video era do —148 a Siskiiz, © —12dB a %15MHz. Se este puleo aperecoste como uma linha verlical no centro de uma tola de televisor, a linha’ se aprosentaria sensivelmente borrada. (D) C1 — 800 pF. O pulso tom quase 4 vezes a largura da linha de base fo pulso original. A amplitude do pulto 6 de 70% da amplitude original. (€) C1 — 0,001 yF. A resposta era de —11 dB fa 215kHz © de —30dB a 3,15MHz. A amplilude da forma de onda € de cerca de 43% da original. (F) C1 = 0,0025 4F. A Fesposia efa de —1 4B & freqUéncia fundamental (freqléncia de ropetigae), —19 dB a 315 kHz, © —38 dB a 3,15 MHz. A ampli- ude & de une 20% da original. (G) C1 — 0,001 yf. Trata-se de uma repeticio de (E), sendo usada, porém, a largura nor mal (X1) do osciloscépio. (H) G1 — 0,005 yF. A'resposta era de 3B & freqléncia fundamental, —25dB a 315 MHz, © 4645 a 3,15MHz. A amplilude equivale a 11% da original. (I) C1 = 0,02,F. A rasposta ora do —13 48 a froqiéncia fun- damental, continuando # esir com o crescimento da frequéncla a razto de 6dB/oltava. A amplitude 6 de 2.4% da amplitude original do puleo, e forma de onda é uma dente-de-serra quase perfelta. © zumbido da fonte de alimentacdo do geredor de pulsos tomnou desaconselhivel uma ullerior fitragem. ve ie ¥ FEVEREIRO 1974 antenna VOL, 71. — Ne 2 — 3 FIG. 6 — Estas formas do ondas mositam alteragdes no port de uma dente-de-serra, depois de submotida a um 1A fol usado também na produgto dessa formas do ond orém, de 100 kQ2. (A) Dente-de-serra normal de 1kH2, Estes oscilogramas foram obtides com a largura norms ‘© atredondamento da parle inferior da. ond: 18 4B a0 20" harménico. A amplitude equivale a 82% da am; bola. A resposta era do 30 dB, 20 20+ harménico. A amplitude 6 de 44% da original. (0) C1 ra de —154B & fundamental, © —40 4B no 20° harménico. A amplitude ¢ de 14% filros RC passa-baixas om cascata (18 KC), 0,02 ,,F © 18M, 120 pF). transformam a dente-de-sen senoidal. (F) Um resistor intorealado em série Som um capacitor de valor euficiente para fazer uma dente-d de ireqléncias altas. 0 fltro passa-balxas da Fig. e6pi0. (x1), flor. A resposta era de C1 — 0,0025 ,F. A onda se aproxima de uma i repoticéo), bola. A resposte (B) Ci ora de. 500 pF. Obser atenuacio sondo. Ri 0 pico agucado da parte supe fe da dente-de-serra. original. (C) "4B 4 froquéncia fundamental (Irequéncia de 0,01 F. A onda é uma boa pard- ‘da original. (€) Dols ‘numa onda quase a par de um pulso, produsiu esta dente-de-serra com um pulsonegativo, te do que no caso das ondas quadradas. Isso acon tece porque as ondas quadradas so. simétricas (com 0 eixo de zero no centro, como as ondas so. noidais). Os pulsos sao assimétricos: sou eixo de zero fica perto de sua linha de base. Conseqiiente- mente, a acdo é semelhante a de um pulso de C.C. Quando um pulso atravessa um filtro passa-baixas como o da Fig. 1A, 0 flanco esquerdo néo se alto: ra muito, mas o flanco direito exibe a curva tipica da descarga de um capacitor. Se a capacitancla do filtro for suficientemente grande, produzir-se-4 uma onda dente-de-serra. A série de oscilogramas da Fig. 5 esolarece 0 assunto. je mesmo efeito dos filtros passa-baixas apli ca-se também aos sinais de video dos televisores. A reducdo da resposta de freqiiéncias altas, inde: pendentamente do que acontece nos estagios de Fl, ou amplificadores de video, tem por efeito determinar uma perda de nitidez do lado direito de todo e qualquer elemento da imagem, muito maior do que no lado esquerdo, © mesmo principio se aplica @ observagao de sinais de video em um osciloscépio. Contudo, neste caso, examinamos ge- ralmente o pulso de sincronismo horizontal, por ser ele relativamente constante, o que no sucede com os sinais de video. A filtragem suplementar para reduzir ainda mais os harménicos de ordem mais elevada da onda dente-de-serra pode gerar_uma forma de onda parabélica, como vemos na Fig. 6. A parabola 6 0 limite extremo da modificacao possivel de uma onda dente-de-serra, provocada por um filtro RC passa-baixas de uma Unica secéo. Contudo, dois destes filtros em cascata geram uma onda senoidal reconhecivel, muito embora haja alguma distorcao de 2° harménico presente, como antenna — 29 — vemos na Fig. GE. Um filtro de trés células pode produzir uma onda senoidal quase perfeita. Um resistor em série com um capacitor bas: tante grande para produzir uma dente-de-serra a partir de um pulso, acrescentaré um pulso & dente: de-serra, como na Fig. 6F. O esquema 6 0 mesmo da Fig. 44, mas os valores dos componentes sao idiferentes. COMPOSIGAO DAS FORMAS DE ONDA Mostramos que uma onda quadrada pode ser convertida facilmente num sinal triangular por um filtro RC. @ depois, numa sendide. com o acrésci: mo de mais células de filtro RC. Um pulso, entre: tanto, 6 transformado, primeiro, numa dente-de serra, e depois, numa parabola, por uma filtragem suplementar proporcionada por um segundo filtro RC passa-baixas. Um filtro RC de trés células con verte a parabola numa onda senoidal. Uma sendide compoe-se apenas de uma frequéncia. A onda quadrada & formada por uma freqiién: cia fundamental, 33% de 3° harménico, 20% de 52 harmOnico, e todos os harménicos impares em amplitudes decrescentes. Um pulso compée-se de uma fundamental e harménicos pares e impares em amplitude ligeira mente decrescentes. E teoricamente possivel produzir pulsos ou on: das quadradas mediante a combinacéio de sendides de freqiiéncias e fases apropriadas. Como, para isso, € preciso fornecer harménicos até além do 200°, 0 método no é muito prético. Todavia, devo dizer_que reuni uma fundamental, um 3° e um 5s harménicos, conseguindo uma forma de onda que dava todas as demonstracdes de que se transfor. FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — No 2 FIG, 7 — A forma de onda no coletor ‘do um transistor de um gerador de pul- 50s pouco se modifica na crista e no flanco esquerdo, quando se seresconia (A) Pulso. de 1 kHz normal; lacgura do seiloscépio x5. (B) O capacitor era do 400 pF. (C) Capacitor do. 500 pF. (0) Capacitor de 0,001 yF. (E) Capacitor de 0.0025 4F. A forma'da onde so. aprox! ma do uma donte-de-serra, mas © pico @.0 flanco esquerdo so aiteraram mui- to pouce. FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — N° 2 FIG. § — 0s filtros de acontuacde de freqiéncias alias podem restabelecer Parcialmonte a agudoza de um pulso farredondado, (A) Diagrama esquométi- €0 do filro passa-balxas combinado com um filtro de acontuacio de. fre liéncias altas, Os valores de C2 6 R2 foram variados para obtoncio <0 melhor pulso. (B) Pulso de 1 kHz nor- mal ndo aplicade 9 um filtro. forma de onda ache-se alargada pela lente do X5 do osciloscéplo. (C) Ct era do 500 pF, © C2 eslava aberto. A respos- ta do ireqiéncia ora de —1 dB no 20> harmonies, © 1248 no 200" harmo- nico. (0) Nitida melhoria da forma de onde. G2 era de 0,001 yF © R2, de AOKO. A resposta ora do 248 no hharménico. (E) C2 era de 0,0025 pF, © R2, do 5,6 K(). A resposta era de 0,648 no’ 20° harménico, ¢ 548 ‘no 200° harménico. (Um capacitor de 0,002 F ‘aplainaria a inelinaglo. da cristal) (F) C2 era de 200 pF, © R2, de Estos valores produziam ume compensacso oxcessiva, A. respo era de |34B no 20 harménico, ¢ 248 no 200 harménico. (G) Esta forma de onda poderla ser contun da com a de (F), mas na vordade é © resultado da aplicagio do uma ate- hhuagao de froquéncias balxas iniclan- o-se acima da treqléncia fundamen tal, Um inicio é a sobreoscilagso no lado ireito da linha de base antenna soa as Se eo eee Maria numa onda quadrada, se 0 processo conti nuass DIFERENCAS DAS FONTES DE PULSOS Quando derivamos para a massa com um ca. pacitor a placa de uma valvula, ou 0 coletor de um transistor, que so a fonte de um pulso, obtemos uma forma de onda ligeiramente diferente do que quando efetuamos esta mesma derivacao da placa ou do coletor de um estégio amplificador. A Fig. 7 mostra que a cristae o flanco esquerdo do pulso permanecem relativamente inalterados quando o coletor de um gerador de pulsos transistorizado é derivado nas condigdes acima — mesmo quando a capacitancia para tanto empregada é tao grande que chega a produzir uma dente-de-serra arre- dondada, © motivo para este estranho comportamento é que a extremidade do pulso representa um ponto de impedancia muito baixa. A resisténcia coletor- nissor, no momento em que se transmite a ex- tremidade do pulso, € quase zero, e a reatancia capacitiva, ta0 elevada, que nao tem importancia Quando o transistor 6 cortado, o capacitor se des- carrega exatamente como a teoria prediz. AGUCAMENTO DOS PULSOS A atenuacdo de freqiléncias altas néo ocorre em circuitos praticos. Quando existe, em virtude um filtro passa-baixas, podemos goralmente re- correr aos circuitos de reforgo de freqiéncias ele. vadas para restabelecer a agudeza original do pul: 0. A atenuacéo de freqiiéncias altas nao superior ‘a 6dB/oitava pode ser compensada com um cir- cuito de reforco simples, como o da Fig. 2A, ou mediante a derivagao de um resistor de catodo, ‘ou de emissor, por um capacitor de valor apro- priado (nos circuitos de video) Geralmente, a atenuacao de freqliéncias altas do sinal de video num televisor ocorre nos estagios de FI. © amplificagdo de video. Embora a atenuacao total possa ultrapassar 0 montante suscetivel de ser completamente corrigido ou compensado por circui tos praticos, na maioria dos televisores, tais cir cuitos produzem resultados que constituem uma conciliacdo razoavel. (Estamos omitindo 0 obsté culo suplementar de um possivel deslocamento de fase, que tira a nitidez da imagem sem, necessa riamente, restringit muito a faixa de passagem,) As formas de onda das Figs. 8G 8D mostram como um filtro RC produz a correcdo parcial da atenuacdo. O excesso de correcao tem por efeito inclinar parte final do pulso, como vemos na Fig. 8. A forma de onda da Fig. 8F parece um tanto semethante, mas foi produzida por um filtro de atenuagdo de freqiéncias baixas, que entra em 0 acima da. freqiiencia fundamental (observe a inclinagao da linha em seguida ao pulso) A maioria dos circuitos de compensacao de fre: qiiéncias altas utiliza indutores denominados bobi- nas de agueamento. A indutancia destas bobinas de agugamento combina-se com as capacitancias es: purias existentes, formando circuitos sintonizados Este método é empregado porque obtém-se algum ganho a freqliéncia ressonante do circuitd sintoni zado. Por outro lado, néo so necessarios divisores de tensao, com suas perdas intrinsecas as frequen: clas baixas. O circuito da Fig. 9A foi usado para experimen tar 08 efeitos da resposta de frequéncia sobre os pulsos. Ri © C1 atenuam as freqiiéncias altas, a0 antenna aaa tos Fe ee ee SITE ee NS Re ae ee ee ee FIG. 9 — Pode-se usar também circultos sin- tonlzados de baixo Q para reslabelecer a agu: deza de um pulao arredondado. 0 Indutor do ireuite sintonizado chama-se bobina de aguca- mento. Nos clreuitos de video préticos, 0 ca- pacitor C2 é freqlenlemente ropresentade pela Capacitancia esparia. do clreuito. (A) Diagrama ‘eequemstico dos filtros passa-balxas e de re forgo de treqiiéncias altas. (8) Agucamento felativamente bom. C2 era do 500 pF © R2 Ge 5.6 K(). A roeposia ora de 0B no 20> har- ménico, “0,7 dno. 50° harménico, declinan- do acima deste ponto. (C) Excesso de aguca- mento. Mesmas condicoss do (8), mas R2 com TOKO. A resposta ora de 0B no 20+ harmd- nico, © -+1,5d8 no §0* harménico, eaindo ack mma deste ponto. (0) Sobreoscilagio excessiva, Mosmar condigées de (C), mas com omissie 0 Ci. A rosposia ora de, 4d8 no 80> har ménico. FEVEREIRO 1974 VOL. 71 — Ne 2 FIG. 10 — As ondas senoidais pe {eitas compreendem uma so. tre qéncia; conseqientemente, sua onformaco no se altera com a Paseagem por filtros.diseriminado- Tes do froquéncias. As sendides omonsiram faciImente nio-lineati- dades © 0 ceifamanto. (A) Uma boa ‘sen6ido, com menos de 1% de dis- 10 harmonica total. (B) Ligeiro i. Um voltimetro eletréni 0 comulado para modir_em CA ode causar este ceilamento. qu: do aplicado a um estégio ampli. cador de audio. (C) Ceitamento profundo. Geralmente devido a insuficiéncia de Bolarizacéo, ou por ter sido o transistor, ou a valvula, levado a operar_além do Ponto de saturagao por um sinal de entrada de. amplitude excessive, (0) Celfamen. 0 muito profunde, porém com arredondamento, de cantos. Geralmente, caurado or sobrecarga de’ um estagio no interior de um clo de realimentacso. negativa, (€) Diodos de silicio do tipo de poléncia ulilizados em urna tentative, maloatades de producso de uma onda quadrada por celfamento de uma onda senoidal. (F) Forma de onda normal na grade do uma valvula de saida horizontal. (@) Amos ma forme de onda de (F), porém ceifada por uma valvula de saide horzontal com perda de vacuo, ou por um capacitor de acoplamento com fuga, entre o oscilador © 2 grade da valvula de seide. duzir uma linha preta vertical na tela de um televisor, um contorno branco, ligeiramente perceptivel, apareceria no lado direito da linha preta, e mes mo uma linha preta mais fraca no lado direito da linha branc O pulso da Fig. 9C apresen: ta um excesso de corre¢ic objetdvel. Este produziria uma linha preta a esquerda, e uma linha branca a direita da linha preta vertical desejada na tela de um televisor Sobreoscilacdes descontro: ladas, como na Fig. 9D, teriam © efeito de quatro ou cinco fantasmas pouco espacados Uma possivel causa deste sin- toma na tela de um televisor é a interrupcao de um resistor em paralelo com uma das bobinas de aqucamento do circuito am- plificador de video. DIAGNOSE PRELIMINAR DE DENTES-DE-SERRA E SENOIDES CEIFADAS Como ja foi dito, uma onda senoidal perfeita possui apenas uma freqiéncia, a fundame tal. A passagem’ de uma sendi de’ por circuitos atenuadores de frequéncias somente se traduz_por variacdes de ampli tude, Sobrecargas, ceifamentos € todos os tipos de distoraao nao-lineares transparecem mais. geralmente, num sinal senoidal do que em qualquer outra for: ma de onda complexa A Fig. 10A mostra a forma de onda de uma boa sendide, com menos de 1% de distorgao harménica. O ligeiro cetfamen to, llustrado na Fig. 10B, apare: © fregiientemente quando a tensao de C.A. num estagio de 4udio ¢ medida com um volti met eletrOnico do tipo de re tificador. © ceifamento ilustrado nas Figs. 10G e 10D decorrem tipr camente de uma polarizacao in. correta numa valvula ou num transistor de um estagio de audio. Os cantos arredondados, como os da Fig. 10D, podem ser causados por deficiénciana resposta de frequéncia, ou mais provavelmente, pelo. “abranda- mento” do ceifamento pela rea limentacao negativa Pode-se formar ondas qua- dradas com o ceifamento extre- mo de ambas as cristas de uma passo que R2, Lie C2 determinam a freqiiéncia de Fessonancia € 0 “Q” do circuito, e R3 limita o grau de agucamento alcangado. O pulso da Fig. 9B exibe uma correcao “de conciliagao" satisfatéria do pulso degradado da Fig. 8C. Um sinal de sobreoscilacao aparece na crista do pulso, e outro apés o flanco direito do pulso. Se o pulso fosse usado para pro: 112 FEVEREIRO VOL. 71 — 1974 No 2 sendide, embora sempre haja alguma inclinagao das orlas anteriores e posteriores. A onda quadrada de cantos arredondados da Fig. 10E representa o resul: tado malogrado de uma tentativa de producao de ondas quadradas mediante 0 ceifamento de uma on. da senoidal com dois diodos retificadores de silicio, do tipo usado em fontes de alimentacao. 000 —o— antenna 90s,

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