Cine Reporter Semanário Cinematográfico

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

ANO XIX * N.° 869 J


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S. PAULO (BRASIL)
13 SETEMBRO 1952
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LUIZ SEVERIANO RIBEIRO
9 ENTRE 10 CINEMAS ESTÃO EQUIPADOS DOM
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DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA NO BRASIL
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E agora o luxuoso CINE S. LUIZ, de "Mííi"l™*^^"UUl
Eecife, com aparelhos
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LUIZ SEVERIANÕ RIBEIRO ¦'¦''¦- h81

CONGRATULAÇÕES
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CINEMA
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FOX FILME DO BRASIL

A EMR LUIZ SEVERIANO RIBEIRO


PELA INAUGURAÇÃO DO
CINE SAO LUIZ, DE RECIFE e
E ANUNCIA OS SEUS
PRÓXIMOS E GRANDES
LANÇAMENTOS

A FEITICEIRA
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tfdiíor e Diretor: ANTENOR TEIXEIRA

ANO XIX São Paulo, 13 de Setembro de 1952 NUMERO 869

LUIZ SEVERIANO RIBEIRO


O -héomem Que l^ião 'Para
No panorama cinematográfico nacional, existe um grande espetáculo, que
os dias repetem, os meses dilatam e os anos consolidam: a obra do exibidor bra-
sileiro. Tal uma ponte cujas extremidades se apoiam nas iniciativas preliminares
de sua formação e num futuro promissor, de maiores realizações, essa obra se
evidencia nos mais sugestivos lances construtivos, desde as mais humildes localida-
des aos grandes centros metropolitanos, de nossa pátria.
Graças ao devotamento desses novos construtores de nossa economia, num
de seus mais retumbantes aspectos, o Brasil situa-se entre os 10 grandes paises,
onde é mais considerável o número de casas de espetáculos. Inovação do século,
que alia ao seu grande poder de assimilação da cultura o mais completo reposi-
tório de atração e divertimento público, o cinema é a realidade mais
próxima
dos mundo distantes.
Por esse e outros motivos, que conferem ao cinema uma posição privilegiada
entre as demais organizações de alta voltagem econômica e cultural, é
que vamos
destacar, entre os líderes dessa soberba realização nacional, um nome
que é uma
legenda de trabalho, esforço, tenacidade, decisão e triunfo: LUIZ SEVERIANO
RIBEIRO.
Nascido na «terra dos verdes mares brayios», desde 1912, em Fortaleza,
dedicou-se à cinematografia, quando as possibilidades da Sétima Arte mal dese-
nhavam a silhueta imponente de sua realidade contemporânea. Em 1919, sen-
tindo a necessidade de expandir as naturais reservas de sua capacidade realiza-
dora, transferiu-se para Recife, lançando novos alicerces da Empresa Luiz Seve-
riano Ribeiro, a mesma que, na capital cearense, serviu de ponto de partida de
todos os seus empreendimentos futuros. Em 1921, inicia, na Capital Federal, para
onde se transportou, em definitivo, com o «Cine Ideal», a série de realizações
que, mais tarde, lhe ciaria o primeiro posto entre os grandes exibidores nacionais.
Com efeito, decorridos 15 anos, em 1936, adquiriu a maioria das ações da
Cia. Brasileira de Cinemas e, pouco tempo depois, fundou a Empresa de Cinemas
São Luiz Ltda. Seria longa a enumeração d> sucessos dessa celebração ativa a
serviço da cinematografia brasileira. Presentemente, as Empresas Luiz Severiano
Ribeiro controlam, nada menos de 30 cinemas, no Rio, 15 em Recife, 10 em
Fortaleza e 7 no Estado do Rio (4 em Niterói e 3 em Petrópolis); a Companhia
Brasileira de Cinemas tem sob seu domínio 12 cinemas, na Capital Federal e o
Teatro «Gloria» e, a Empresa de Cinemas São Luiz Ltda. tem, sob seu controle, 3
cinemas no Distrito Federal, 1 em Niterói, 9 em Belém do Pará e 5 em Maceió
(Alagoas). Outras construções estão sendo procedidas, em várias localidades.
São decorridos 40 anos de atividades dedicados à causa cinematográfica,
no Brasil, desde quando esse autêntico pioneiro divisou os horizontes de sua rea-
lização espetacular e, como se o tempo apenas lhe tenha dado ensejo para novos
empreendimentos, superando-se a si mesmo, em cada etapa construtiva, «eis aí
rf'
o homem», Luiz Severiano Ribeiro, mais uma vez, enfeixando a admiração geral,
com esse extraordinário e monumental presente cinematográfico à platéia nacio-
nal: o CINE SAO LUIZ, de Recife.
CINE REPÓRTER, o espelho mais cristalino das aspirações e fatos cinemato-
gráficos do país, no álbum de consagrações aos grandes vultos da Sétima Arte,
está confeccionando, na hora que passa, mais uma de -suas rutilantes páginas,
dedicada a Luiz Severiano Ribeiro, o homem que não pára, em sua vitoriosa missão
de grande exibidor brasileiro.
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SOO IAI EM FOCO


REPÓRTER. Aniversários OS AVENTUREIROS
SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO Faz a?ios, hoje, o sr. SIGWART KU-
SIEL, membro da diretoria da Columbia, APROXIMAM-SE
Direção e propriedade de em Nova York.
i
ANTENOR TEIXEIRA Dia 14 — FAUSTO ESTEVES JR., em- Os rumos que parecem definir o futuro
Gerente: Luiz R. Patrima presário em Araras, Limeira e Cordeiro. da cinematografia nacional estarão, em
Redação e Secretaria MARIO BARROS, empresário em Bar- breve, salpicados por inúmeras caravanas
AVENIDA IPIRANGA, 1071
reiros. FERNANDO GUERREIRO, em-
de indivíduos que neles estarão dispostos a
presário do "Cine Saturno" (ex-Vila
10.t andar - Salas 1010, 1011 e 1012 Bela) e secretário do Sindicato dos Exi- mais uma sortida de especulações, com o
Telefone: 35-2970 bidores. fito único de aproveitar a chance que a
Caixa Postal N.° 1956 Dia 15 — MANOEL MARTINIANO DO nova paisagem oferece.
NASCIMENTO, programador da Colum- Esse caso do Paraná, para o qual os
SÃO PAULO bia, em Curitiba. PEDRO TEITEIBAUM, irresponsáveis chegaram ao cumulo de
Oficina: UHAFIOA CLNKLAND1A
chefe de vendas da Republic, no Brasil. transportar criaturas ingênuas — rapazes
Rua Vitoria N.» 93 — Telefona: 34-2604
Representante Comercial no RIO: Dia 16 — JOSÉ BUSTAMANTE REIS, e moças — é um preâmbulo bastante signi-
FUMA K1SCUNEK empresário em Aparecida. LUIZ SAIN- ficativo do que poderá acontecer nas «idea-
Kna Sen. Dantas, 15 - 7.o andar DENBERG, gerente da C. A. D. E. F., lizações» e «incorporações» cinematográfi-
Fone: 52-0300 em Porto Alegre. ALFREDO MONTEIRO
RsewsatsttTAsnxa FILHO, gerente do "Cine São Luiz", do cas. De certa maneira, a culpa de tais gol-
Vorim Alcfie: — J. a. Hlkelre rio. pes, aos quais o povo brasileiro já se habi-
Dia 17 — ISMAEL MACEDO, gerente tuou, mas não o suficiente para alija-los
NO KXTEKIOR
Nova lora: M. cilrào Jr. do "Cine 0'pera", de Curitiba. de suas cogitações, reside na facilidade com
(tuviiua Aires» -- Cnaa da Crua
Hollywood: Dulce D. Brilo Os cumprimentos de CINE REPOR- que se arranjam documentos, publicações
TER, aos aniversariantes. em órgãos oficiais e outras características,
que fazem parecer honesta a maioria des-
ses autênticos «gangs» da economia popu-
SOL LESTER FILMARA' «CAVE GIRL» NO BRASIL lar. Está na memória geral a onda de in-
corporações das siderúrgicas, terrenos lá
Sol Lesser anuncia que instalará a sede no fim do mundo, e até empresas para dis-
tros papéis serão o de um negociante sul- tribuição de ovos, de uma suposta fazenda
da distribuição de filmes paia o Hemisfério americano e uma velha louca.
Ocidental no Rio de Janeiro e organi- Os pormenores técnicos ficarão a cargo no Brasil Central!. ..
zou uma nova companhia produtora e dis- das companhias brasileiras a menos que E, com a indumentária trocada, uma cas-
tribuidora, chamada W. H. Distribüting estas procurem assistência de Hollywood. ta de aventureiros — que devia, de fato,
Corporation".
lançar mão de uma enxada ou picareta (de
Lester está no momento negociando verdade) afim de justificar sua presença
com duas companhias cinematográficas PUBLICAÇÕES RECEBIDAS
brasileiras. Fará um filme em tecnicolor entre os semelhantes, continua, à solta,
•('ave Girl", nas provocando novos escândalos e novos noti-
proximidades do Rio. Ü Recebemos três exemplares do CINE-
diretor americano Harry Horner e dois as- JORNAL, que se edita em Nova Lima ciários, nos quais se revela, exclusivamente,
tios ianques virão ao Rio no inverno pró- (Minas), correspondente aos três pri- a falta de uma outra policia, a policia eco-
ximo para iniciar a produção da película meiros editados pela "Distribuição In- nomica, com deveres próprios e capazes de
Está sendo procurada uma artista brasi- terna no Cine Ouro Provisoriamente",
leira paia o papel principal, impedir a infiltração perniciosa de elemen-
exigirá cuja assinatura é grátis.
algumas linhas de dialogo em que inglês. Ou- Registramos e agradecemos.
tos desclassificados que, à margem de to-
das as fiscalizações, continuarão, em nosso
país, a subverter a ordem e o progresso
de nossa civilização.
Advertências, avisos, conselhos, não bas-

cinedisfrí Ifda. tam. Por índole e vocação, nenhum deles


toma conhecimento do que se passa nas
esferas legais e honestas. Seu tempo está
RUA DO TRlUflFO, 159 • TELEFONES 36-5054 e54-3733 cheio de idéias de «como tomar o dinheiro».
Para tal, que todos se unam numa coisa
TelegramasrClNEDiSTRi"- Soo Paulo - Brasil simples: ouçam tudo, (e como falam) con-
cinedistri cordem com as tiradas, mas exijam-lhes o
concreto, onde está o estúdio, (telegrafe-se
DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAIS às localidades), quem são os diretores, ge-
rentes, artistas (indague-se das policias) e,
Semanalmente três complementos que contam com a preferência do público; antes de soltar qualquer importância, é
" O €sport€ em hiarcha" possível que nenhuma de suas «ações» pos-
"A IT.ARCHA DA VIDA" sa cooperar para tais atividades malsãs
. que, corrosivamente, minam o bem estar e
"Atualidades em RevtsTA" a tranqüilidade dos que trabalham em be-
neficio da coletividade.
e ainda as grandes produções do cinema brasileiro da M.A.C.
cmeoiA s.a «A RAINHA CLEOPATRA»
miLTOn RODRIGU6S EM TECNICOLOR
eme produções f eneLon Goffredo Alessandrini, prepara-se para
Programando filmes nacionais
ps cinedisfrí,
da o amigo rodar muito breve um filme «A Rainha
exibidor se cerfificara de ter feito boa escolha. Cleópatra». As filmagens serão na
Itália e parte no Egito. O filme parte
será em
tecnicolor.
6 — , CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952
JOHN WATERHOITSE,
diretor do «Volta Bedon-
CARLITOS ENTREGA «LIMEUGHT» À UNITED
...,._ •_-.— - •¦ ;|p
da», fará documentários
para a Musa Filmes.
WSBÊWWh WÊÈÊtÊáW^. 1 ¦, <.>. ¦ ¦
Sob a orientação de John Waterhouse, IS WÊÊtÈÉ*mEsÊÊÊm I ^B W wUUèí mm ^ Rs^^ '
Jacques Dezelin e Tito Batini, Musa Fil- É^»ll> B^s^Bfl bKb^iJ .^mW^^^r m\ wW*. ^mWÊW ^mmmmmmmmmaÊÊÊBÊmW9
mes, que está realizando longa-metragem
dò futebol varzeano, «Entre o chão e as
estrelas», organizou o seu Departamento
d<: Documentários e Filmes de Publicidade, ¦¦•KSK^R&i^Va k v SK -
JT &
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com o qual passa a colaborar também em
nossos meios publicitários.
No gênero documentário John Water-
houre acaba de realizar, com o diretor de
fotografia, Jacques Dezelin, o curta-me-
tragem «Volta Redonda», já entregue à
Companhia Siderúrgica Nacional.
Waterhouse foi o autor do argumento e
realizou a direção e montagem do referi- ¦'.£.J| ^| f:::;
do trabalho. .
Jacques Dezelin, diretor de fotografia
de «Entre o chão e as estrelas» realizou
grande número de documentários na
França.
John Waterhouse, igualmente formado "Ceie-
pelo IDHEC, foi co-autor do argumento 2Vo dia 3 de Agosto último, Charles ChapUn — como Presidente .da
brated Films" assinou contrato com a United Artists para a distribuição em
e montador de «The Greedy Bòy*. um "Limelight", no ele interpreta Calvero,
conto para crianças premiado em Vene- todo o mundo do seu já famoso filme qual
za. podendo por esse meio melhor proje- um comediante inglês de Music HalU ao lado de Claire Bloom e de seu filho
tar nessos feitos no exterior, pois como se Sydney Chaplin. A foto acima foi tomada nesse histórico dia, vendo-se, da es-
W- Kelly, Vice-P'residente da "Celebrated Films";
sabe os grandes festivais do cinema in- querda para a direita: Arthur
cluem a exibição e o julgamento dos me- Arthur Krim, Presidente da United Artists; Max Youngstein, Vice-F'residente da
1 lhores curta-metragem. United Artists; Carlitos; Arnold Picker, Vice-presidente da United Artists; Robert
Satisfeito pelas novas responsabilidades Benjamin e William Heineman, ambos da diretoria da U. A. em New York.
que lhe foram confiadas, John Waterhou-
se realiza seu sonho de permanecer no
Brasil, ende já lhe fora confiada a dire- CINE REPÓRTER é a única publicação cinematográfica que
m ção das segundas equipes de «Caiçara» e
«Terra é sempre terra», além da direção
reúne as vantagens da ilustração aos melhores empreendimentos
de «Volta Redonda». e transações que, realmente, interessam ás organizações de cinema.

EMPRESA LEOPOLDINA DE CINEMAS LTDA.


Saúda o grande exibidor brasileiro

LUIZ SEVERIANO RIBEIRO


pela monumental realização cinematográfica-

«CINE SÃO LUIZ»


na capital de Pernambuco

13 de Setembro de 1952 CINE-REPORTER

-'.*. - ' ,»-.-;' .-.


-'. v ¦«"-'¦"-!'• ¦-• y-í?ZXv

"VILA
John Wayne em São Panlo
Um dos astios mais bem pagos de Hollywood — Realizando um
RICA",
PSEUDO-EMPRESA DE
CINEMA, TENTA UM
filme no Peru, como produtor — Outras notas «GOLPE» EM CURITIBA
John Wayne, um dos "astros" de mais que lhe rendem outras fortunas, tais
evidencia no mundo cinematográfico Neyde Landi, aliás Neyde Languangue,
como poços de petróleo na Califórnia,
americano, ou seja, do mundo inteiro, fazendas, uma empresa teatral na Broa- que está fazendo algumas cenas em «Ve-
em rápida "tournée" pela America do dway e a sociedade com o desenhista Al neno», como «doublé» de Leonora Amar,
Sul. decidiu passar alguns dias no Kra- concedeu uma entrevista à imprensa lo-
Capp, autor da historia em
sil, tendo chegado ao Rio, no dia 27 de de "Ferdinando". Casado e quadrinhos
divorciado
cal, na qual ficam patentes os lances de
um grupo de aventureiros já começando
Agosto último, sendo alvo de inúmeras duas vezes, possui dois filhos do primei-
manifestações de milhares de fãs, já ha- ro matrimônio. Natural do Estado de a explorar as novas perspectivas do cine-
bituados a sua presença, na tela, como Iowa, viveu desde os 4 anos de idade ma nacional.
tipo fascinante do herói e "caw-boy" na Califórnia Descoberto pelo diretor Trata-se de uma suposta empresa, a
excepcional. «Vila Rica», na qual aparecem os «direto-
Como não podia deixar de ser, o in- res» Cerrone e Gilberto que, recrutando
térprete de "Areias de Iwo Jima", es- algumas moças, fizeram-nas embarcar
tando no Brasil, teria de conhecer "a I para a capital do Paraná onde deveriam
cidade que mais cresce no mundo" e, as- IȧB|i I tomar parte num filme a ser rodado na-
sim, a convite de um vespertino local, quela localidade. Trinta e uma
Jonh Wayne esteve em São Paulo, ape- incluindo-se eletricistas, auxiliares pessoas,
e dire-
nas 17 horas. Contudo, não parou um tores, de setor, permaneceram mais de
só instante, percorrendo vários lugares um mês, em Curitiba, à espera dos traba-
de nossa metrópole, visitando "boites", lhos, sem nenhuma assistência e
do toda série de vexames e privações passan-
olhando as principais artérias e edifí- mo-
cios e, por último, os estúdios da Vera rando de favor, em sede de clubes e outras
Cruz. aue achou excelentes, tendo mes- em hotéis, para os quais não dispunham
mo exclamando: "mas isto é um estúdio "^ - - » Wèmêl.JfflÊBmÊsmrjm
de um nikel, sendo obrigadas a «desapa-
completo", e até indagou: "quantos fWvT \ recer». antes de maiores complicações
anos tem ele? Os decantados diretores, chefes e
pro-
Na "boite" "Excelsior" teve um mo- £lfíj-.w
_E'"
¦ - Vw *rJÊÊÊ W^ I
--'; t' " : •'•'rTiV:"'^B ^^FfFiii^^nTnnPffiffTPff dutores da «Vila Rica», surgindo depois
mento de emoção, ao encontrar-se com fizeram uma encenação, em
Elvira Rios. sua colega no filme "No r~ - fc: ¦ ^fâl EJI ca, fingindo filmar, visto
nao tinha um metro de que
praça públi-
a máquina
Tempo das Diligencias", que não via há película. Com is-
11 anos. Sem temno para se cocar, mas .'í .'¦; ii wShI^ Hl I so,_ porém, conseguiram «passar» algumas
arjenas para atender solicitações de au- ' i- ações aos primeiros interessados. Desapa-
tógrafcs. posar para fotógrafos e re.spon- I receram, logo depois, deixando a «equipe'
der a mil perguntas, o simpático Wayne nas mesmas condições e situação Aos
deixou novos amigos na capital bandei- li ^ilKaHiaH poucos, os integrantes do «cast» e do gru-
lffiai;:s'us*--'!Si.,!s>.^SS^te:^«aH IhaM H
rante. po técnico precisaram agir para voltar a
llter w~ ^%Í£ÍIHÍHB ¦ bao Paulo, como puderam e «com a
TRAÇOS DE JOHN WAYNE da de Deus», deixando nes registros aiu-
hotel, empórios e bars da capital de
O ator carece bem o tipo do "cow- se, uma pezarosa lembrança. Foi paranaen-
boy" ou do fuzileiro que vemos nos de nao passar mais humilhações o geito
seus filmes. Alto, com l metro e 93 e e priva-
forte, pele avermelhada uelo sol. dá a O famoso John Wayne, ao desembarcar çoes. "
Muitas dessas pessoas estão
imoressão de um homem bastante sadio, em Coyigonhas, vendo-se, ao lado, o Sr. do a «Vila Rica», por essa processan-
aos seus 44 anos. O cabelo é acastanha- J. B. Vita, gerente da Republic em basta para classifica-la entre proeza que
do. bastante grisalho, mas habilmente São Paulo. zações de aventureiros, para asas organi-
cortado rente, o que impede que se per- lamentável que ainda não se tenhaquais é
ceba muito o embranquecimento das numero de filmes já realizaram, sendo cado medidas acautelaoras, em defesa codifi-
têmporas, o rosto não se mostra tão que em certa época tomava na fil- do
enrugado como por ocasião de suas pe- magem simultânea de sete parte produções
desenvolvimento de nossa indústria
matografica. cine-
liculas. quando reoresenta geralmente o Seus grandes sucessos foram "No tempo
carrancuão ou o soldado sobre cujos om- das diligencias", "A longa viagem de
bros pesa a responsabilidade de ganhar volta" e "Areias de Iwo Jima". Atual-
uma guerra... Os olhos azuis, clarissi- mente suas películas mais antigas são Alberto Lattuada e Carla De!
mos e pequeninos, são um contraste com aproveitadas pela televisão, sendo o
o nescoco lareo. os ombros lareros e a.s maior concorrente de Hopalong Cassidy Poggio querem vir
mãos nesadas. John Wavne não é "so- na TV. Vive num "adorável e tipico para
fisticado" e não poderia sê-lo. Suas ma- rancho" — como nos disse — no Vale
neiras são por demais francas e simples. de San Fernando, na Califórnia. o Brasil
MUITAS VEZES MILIONÁRIO UM FILME NO PERU Consta que Alberto Lattuada e sua es-
"Duka". como lhe _ — A finalidade de minha viagem psa, a.«estrela" Carla Del Poggio, estão
chamam os ami- Erasil é a curiosidade — declarou à im-ao interessados em vir para o Brasil e se fi-
gos. é um dos atores mais bem remune- xar no cinema brasileiro.
rados de Hollywood. Recebe um salário prensa. — Sempre desejei conhecer
este país. Atualmente, como Vanja
anual de meio milhão de dólares, ou se- "Luce dei Orico apareceu, na Itália, em
.ia. cerca de dez milhões de cruzeiros. tor, estou realizando um filmeprodu- no Variete", um dos últimos filmes
Peru. A película, que terá por nome do realizador de «q Bandido" Por
Alem do mais. possui diversos negócios "Plunder of the intermédio, agora, Lattuada e Carla seu
John Ford, é um dos atores que maior Sun", tem por motivo Poggio, além de uma irmã do diretor Del
as ruinas incas e será estrelado por
Glenn Ford e Patrícia Medina. Apro- querem se transferir para o nosso
país.
BRILHANTES veitando a oportunidade de estar na
America do Sul, resolvi dar um pulo ao
COMPRA - VENDA - TROCA Rio e agora a S. Paulo. Pelo tenho
visto, não estou arrependido. que Os braços da Venus de Milo
Interpelado sobre sua fama de ator
JOSÉ FONTES milionário e do fato de ter sido consi-
derado. no ano passado, o maior suces-
O assunto já se prestou a outras obras-
Desta vez, é uma comédia cinematográfica
RUA LISBOA, 423 — FONE: 8-4739 so de bilheteria da América. que nos contará a história de dois G. I.,
atende a Domicilio e Interior do — Meu amigo — disse sorrindo — procurando, através da Europa, os braços
Estado de São Paulo que faltam ã famosa estatua grega do
de fato ganha-se muito dinheiro. Mas Louvre. Intérpretes: William Lundingan
como se gasta, como se gasta. e Richard Besehart.

CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952

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GRAA/DES ATRAÇÕES:
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Direção de KURTKMMIW-PwdMgbrfe IfON/WO COUBICM ;*
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SALAS : 4-23-4-14
FONE. 22-3165
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10 — CINE-REPORTER
13 de Setembro de 1952

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Iflaría Anionída ^poné


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A estrela de "Paixões Tormentosas" fará filmes, em nosso país, sob a direção de seu marido, o
ator e produtor RAMON PEREDA — A .chegada ao Rio, da famosa rumbeira — Outras notas sobre
a intérprete de "Um Corpo de Mulher"
Vários artistas cinematográficos de sicas brasileiras. O filme será dirigido
renome têm visitado ultimamente o nos- por seu esposo Ramon Pereda, que per-
so país, como uma "avant-premiére" do ^b1 Ibt ' ^^W| tericeu aos estúdios da Paramount, co-
aue será o próximo Festival de Cinema I i"5fc* ^3Ê mo astro e personagem já por nós co-
Internacional a realizar-se, simultânea- *T^™j B5f>. ¦ ¦ ;i II nhecido. Realizará, alem desse, mais
mente, em São Paulo e Rio. ^^B* I1- ^** Ji três filmes, sempre como estrela e Ra-
Maria Antonieta Pons. graciosa e mon Pereda como diretor. Essas pe-
Wí'i'-: ^*yjBBBBBl
insinuante "estrela" do cinema mexi- k^| -V^BB
liculas, segundo cs planos iniciais, serão
cano, desde o dia 27 de Acosto passado, lançadas, simultaneamente, no Rio, São
encontra-se no Rio, tendo festiva re- B\ ^a__9 EvmE Paulo, Cuba e México.
cenção. quando de seu desembarque no Declarou, ainda, . Maria Antonieta
T>C-6, no aerooorto do Galeão, por narte Pons, que é admiradora de Oscarito,
de numerosa legião de fãs que ali foi considerando-o. no gênero, um dos
para ver de perto a irriaueta orotagonis- ¦ '- »-" in^PBW¦3ípBB5íf-s<" -
!'H^BBlJ&TSJBBBBBFi^4,:"rJ»^9BBBBBI ¦¦¦¦ BBBB£ab:u71Q& .
:4BoIBitw
maiores do mundo e que está muito sa-
ta de "Paixões Tormentosas". ':vflB|RjP;lK:j> fí/''^ tisfeita por trabalhar ao lado do cômico
Br ^iBr-1^;^
Agradável e comunicativa. Marian- brasileiro.
tona (como é chamada na intimidade) UM COQUETEL EM HOMENAGEM A
a todos cativou por sua simplicidade e ESTRíZLA
encanto naturais, ma's irresistíveis, em
pessoa, que na tela, segundo a impressão No dia seguinte, 28, à chegada da
™| famosa estrela, a Cinematográfica
geral. mm »k ' ¦ *^^ Atlantida S. A-, a PELMEX Películas
Muitos Romeus presentes parece não * ;i9^!§ü
ter eostado de saber que a nossa bela BL3 ís.i'/i». *f I -i Mexicanas do Brasil S. A. e Ramcn
visitante é casada, registrando-se mes- Pereda, ofereceram no Copacabana Pa-
mo um desabafo de um deles, anotado Maria Antonieta Pons, quando desembarcava nc lace, às 17 horas, um coquetel à impren-
aeroporto do Galeão, no Rio. sa, à Critica, aos Artistas e Cinemato-
pela reportagem:
— Ora bolas, vou-me embora. Jul- grafistas, em homenagem a Maria An-
guei que ela era solteira... res, posando à vontade e falando sobre tonieta Pons, ocasião em que foram fei-
A verdade, porém, é que Marian- filmes, sobre o Rio e até sobre amor- tas as apresentações do estilo da con-
tona não se apertou em nenhum mo- Segundo suas declarações, em breve sagrada vedete do cinema mexicano.
mento. respondendo a todas as pergun- dará inicio a um filme, na Atlantida, Brevemente, a famosa estrela visi-
tas que lhe foram feitas pelos reporte- da qual será interprete, cantando mú- tara a capital bandeirante.

Flagrantes do coquetel oferecido no Copacabana Palace, vendo-se, ao lado, a par-


tir da esquerda, os srs. A. Lázaro, chefe de Publicidade da Pelmex, o empresário
Lucydio Cerávolo. Maria Antonieta Pons, Molyna Reis. pres. da Pelmex, no ^TB«k ^^^^TBw
Brasil e Wilsor» Teixeira, de «Cine Repórter» — em baixo: da esquerda para a ¦' "'^V*"""\ - Bbc"^ «J BbBY Á* ^BbB^-- ¦ aflfr* "xft^* (.B>
direita, os srs. Francisco Cupcllo, Molyna Reis, a embaxatriz do México, dr. Pedro
Ribeiro, proprietário do Cine Azteca e Wilson Teixeira.

^BgBB£5^mft^"^-»feÈB^R B^B ^BWÍ m^mm*...*! h^htJJ^B™*™» *^SRk^''^K 'Í-JSsÈBb h^ht mi' -:-iR mmb hm(

DISTRIBUIDORA Seleção popular em Berlim DISTRIBUIDORA


CINEMATOGRÁFICA Por ocasião do festival cinematográfico,
CINEMATOGRÁFICA
PAN AMERICANA LTDA. í-ealizado ultimamente, em Berlim, fez-se PAN AMERICANA LTDA.
BELO HORIZONTE um inquérito entre o público para saber CURITIBA
ouais os filmes, dentre os apresentados,
Rua Tupinambás n.° 19 - 3.° S/ 308
"Filmepan" - C. Postal, 150 de mais agrado. Av. João Pessoa, 40-6.° - "Filmepan"
O resultado foi este: Caixa Postal, 925
• «Ela dançou somente um verão» (pro- *
DISTRIBUIDORES DE dução sueca), «Fanfan Ia Tulipe» (co-pro- DISTRIBUIDORES DE
dução italo-francesa), «O Capote» (produ-
BYINGTON & CIA. (Filmes ção italiana), «Eles deverão ser consola- MONOGRAM PICTURES
em 16 m/m - Produção dos» (produção inglesa), «A voz do outro» PELMEX DO BRASIL
SÃO MIGUEL FILMES (16 e 35m, m)
(produção alemã), «Milagre em Milão»
«MONOGRAM» (produção italiana), «O Rio» (produção PROGRAMA BARONE (16 e 35 m/m)
PRODUÇÃO LIVIO BRUNI francesa), «Morte de um caixeiro viajan- BYINGTON & CIA. (16 mm produção
te» (produção norte-americana), «Ah, o Monogram)
em 35 m/m amor!» (produção francesa) e «Três nis- HERMOGENES AMERICANO (filmes
FILMES NACIONAIS EM 16 e 35 m/m tórias proibidas» (produção italiana), nesta nacionais em 35 m/m.
ordem de preferência.

13 de Setembro de 1952 CINE-REPORTER 11

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t/m ///me êiaôMeito em Mollyu>ood

Por DULCE DAMASCENO DE BRITO
(Correspondente de "CINE REPÓRTER"
na Meca do Cinema)
Uma das marqufses mais interessantes violento. Escreveu êle: "Os animais cau- estreou ontem nos cinemas íris, Globe
cora que deparamos a semana passada sam melhor impressão ^lo que as pessoas El-Rey e Uptown. Trata-se de um filme
foi. Indubitavelmente a fachada do Cine que trabalham em "Strange World", que passado na selva amazônica, com uma
i?;i<
TRIS, um pequeno cinema lançador de bôa parte tomada in loco no inexplorado
Hollywood Boulevard que, apezar do no- Mato Grosso da América do Sul. Os cio-
me, nada tem a ver com a empresa do se-ups dos animais e plantas selvagens
Nicolino Taddeo, de São Paulo... O são excelentes e, algumas vezes, aterro-
"íris" daqui é especialista na exibição *\* \. '"'¦-'
*'
:y.;'., ..--.'
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> ¦ ,'" «•^"'i ""^LV'.-:Í
Mi' •"¦'¦ .:.>'¦¦'.'-*::¦•':¦

de películas com ambientes tropicais ou rizantes. Uma cena em que milhares de


de terror, como "Tarzans" e "Frank- piranhas — o menor e mais perigoso
peixe do mundo — reduzem um porco a
"Strange daíWorld",
steins", a razão da programação de um esqueleto é u'a medonha exibição de
que está sendo distrí- ferocidade. Há ainda uma bôa quanti-
buido nos Estados Unidos pela United dade de crocodilos, cobras e gorilas, que
Artists. Lembramo-nos de que este fil- são suficientes para me fazerem desejar
me foi exibido há tempos em São Paulo
no Cine Bandeirantes, sob o selo da jamais por meus pés no Amazonas. To-
"San Miguel", apenas para cumprir o das essas coisas monstruosas foram fil-
decreto de obrigatoriedade da produção madas por Al 0'Camp e Edgar e Pranz
nacional de longa metragem, pois não 5tSV-> , .'ir'. ..
'
«%&M *lSmW>
j»* * '¦¦'
Elchorn durante uma expedição a selva
obteve o menor sucesso. Trata-se, efe-
^-'¦;* .!>BKy
• Ji«fc!*V' ./pí m-i v?-•.S?f^mWmmmm>xi
mÊ ¦ l£ /1n ¦* - brasileira. Para a parte profissional, os
tivamente. uma história fraquíssima e. produtores contrataram o ator mais fra-
arezar do grau de autenticidade que lho a.j M^rEE^^Sfí s» li (£¦
^^^
co do mundo, um tal de Alexander Car-
mrzernm dar os produtores, nenhum
• SSmmmÊmmmmmwKS^m^^^^S!!i^BSmmm\ _Mm] los, que não consegue pronunciar sequer
valor há sequer na fotografia. um "good morning" com naturalidade.
O resto do elenco é um pouco melhor do
As críticas dos jornais de Hollywood que Carlos, embora ninguém esteja in-
foram a.s piores possíveis, taxando teiramente à vontade. Quanto à herói-
"Mundo Estranho" como a mais ridícula
na, uma jovem por nome Angélica
história do ano. Sobre o elenco, diz o Hauff, como compensação à sua inex-
colunista do "Los Angeles Herald lEx- pressividade, os produtores deram-lhe
oress": "Uma bela garota alemã, Ange- muito pouca roupa para usar, afim de
lica Hauff. interpreta a heroína como se garantirem uma bôa renda de bilhete-
estivesse numa exibição de atletismo. ria..."
Alexander Carlos, o galã, por sua vez diz Esta e outras criticas que surgiram
o seu diálogo como se o estivesse lendo. A fachada do Cine ÍRIS, em Hollywood nos
Ary Jartul, no papel de um nativo, na- Boulevard, salientava: "Três homens jornais hollywoodenses causaram
morreram durante a filmagem de verdadeira consternação entre a colôuia
receu-nos o melhor do filme." Tom Cof-
fey, crítico de "The Mirror" foi mais STRANGE WORLD..." (Conclue na 27.? pág.)

UYIO BRUNI
cumprimenta, efusivamente,

ao exibidor brasileiro numero um

LUIZ SEVERIANO RIBEIRO


pelo régio presente à platéia .nacional

«CINE SÃO LUIZ»


em RECIFE

2 — CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952


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A

r-
Telefílmes do Brasil, Ltda.
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no momento em que se inaugura o tuccuoso

«CINE SAO LUIZ» ..-'¦r'i}4â

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1 <$«

de RECIFE,

ASSOCIA-SE COM ENTUSIASMO


AS JUSTAS HOMENAGENS
DA
CINEMATOGRAFIA BRASILEIRA

£ai% ifewiíam (Réaiio


espirito dinâmico e empreendedor,
?
que soube construir
com inteligência e visão, a maior
empreza cinematográfica da America do Sul

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13 de Setembro de 1952 CINE-REPORTER — 13 —


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DAVID 0. SELZNICK
e
w Selznick Releasing Organization, Inc.
saúdam em

Luiz Severiano Ribeiro


O trabalho (eamdo
e a
inteligência progreóóióta
do t4y ornem 'Braéíleírol

o
NOVO CINE SÂO LUIZ, DE RECIFE,
É MAIS UMA INICIATIVA
QUE HONRA A CINEMATOGRAFIA!

E.
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— 14 — CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952

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Inaugurado, em Recife, no dia da Pátria, o


"CINE SAO LUIZ jj
O MAIS LUXUOSO CINEMA DO BRASIL

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HÉL '^JlBaMPal

Visão do teto sob o balcão do «Cine São Luiz», decorado em estilo Luiz XV, representando uma tenda real

Precedido de um das mais retumbantes ção simplesmente monumental. O luxo e a mais esse ângulo, indispensável à sua insu-
campanhas de propaganda cinematográ- decoração do «São Luiz» oferecem ao es- perável linha de condicionamento estético.
fica, conseqüente à importância de sua edi- pectador a impressão perfeita de uma ten- Por tais motivos, a platéia recifense ali irá
ficação extraordinária, que inclue caracte- da real, na qual se destacam suas majesto- render, daqui por diante, a homenagem per-
rísticas sem par de conforto, magnificen- sas proporções arquitetônicas. Sua orna- manente ao espírito dessa construção, que
cia, inovações técnicas e artísticas, apare- mentação, em fino estilo romano, envolven- se nivela aos melhores empreendimentos
lhamentos moderníssimos, requintes de ins- do motivos puramente clássicos, salientam dos grandes centros internacionais.
talação e o mais apurado senso estético de vistosas molduras e a policromia de suas Nesta resenha, que apenas aponta os
arquitetura, inaugurou-se, em Recife, ca- cores fortes, predominando o dourado. Pai- aspectos geras do que é na realidade a obra
neis ricamente tapeçados por gobelinos os- de Luiz Severiano Ribeiro, anunciamos, em
pitai do Estado de Pernambuco, o CINE
SÃO LUIZ, da Empresa Luiz Severiano tentam as armas do rei São Luiz, numa vi- próxima edição, todos os momentos que
Ribeiro. são sedutora, que fascina pelo pitoresco e constitiuram o ato inaugural do CINE
A nova jóia da cinematografia nacional, deslumbra pela simplicidade. SÃO LUIZ, ocorrido, no dia 6 de Setem-
O material empregado na construção do bi-o, e entregue ao público no dia 7, a gran-
que desponta como a mais alta fulguração
de sua empresa construtora, foi iniciada há «São Luiz», desde o mármore importado à de data nacional, estando presentes as mais
seis anos. Os observadores de nossa paisa- esponja de «látex» das poltronas, instala- altas figuras do set cinematográfico do
das pela Brafor, e equipamento Simplex Brasil, autoridades e elementos represen-
gem cinematográfica são unânimes em de-
clarar que, passarão muitos anos sem que, XL, da R. Ekerman, constitui uma de suas tativos de todas as camadas sociais, atrai-
em nosso país, outro cinema apresente nuances de atração, porisso que, utilizan- dos por esse autentico certame de encanta-
idêntico acervo de atrações, tal o cuidado, do o que existe de mais completo, raro e mentos, que aponta novos rumos para as
e esmero e o devotamento em que foram perfeito, na indústria especializada, ofere- grandes realizações da Sétima Arte, em
traçadas as linhas centrais de sua elabora- ce, no grande conjunto de sua edificação, nossa Pátria.

13 de Setembro de 1952 CINE-REPORTER — 15 —

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«CINE REPÓRTER», O GUIA MAIS EFICIENTE DOS


INTERESSES CINEMATOGRÁFICOS DO PAIS

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cV°* AO

ORIENTADOR SEGURO das reivindicações


da grande
classe de ex.bidores, «Cine Repórter»
mantém sua posição
no campo da divulgação cinematográfica
do Brasil.

NA CÂMARA MUNICIPAL
Concurso de Argumentos e
Projeto de auxílio ao I Congresso Roteiros Cinematográficos
de Cinema
As Comissões de Justiça, Finanças e Or- Devido ao numero elevado de
çamento, apresentaram, na Câmara Muni- lhos apresentados, alguns de traba-
cipal, um projeto que autoriza o auxilio de FESTIVAL DE CINEMA te, a comissão encarregada do grande por-
julgamen-
to so agora terminou o seu trabalho
100 mil cruzeiros à Associação Paulista de
de leitura. Esta ela assim composta:
Cinema, para as despesas com a delegação possivelmente em Alber-
to Cavalcanti, Benedito Duarte, Floren-
ao Primeiro Congresso de Cinema Brasi- São Paulo, em 1954 tino Barbosa e Silva, Flavio Tambelini
leiro, a ser realizado no Rio. Marcos Marguhes. Reunir-se-á novamen-e
Quando de sua recente estada nesta Ca- te hoje 13 de Setembro, ás 20,30
pitai, visitou a Comissão do IV Centenário no auditório do Museu de Arte horas,
de Sao Paulo, o ministro Mario Guima- sessão privativa, quando, após os em
de-
NOTICIAS DO INTERIOR raes. diretor do Serviço de Relações Cul-
turais do Ministério de Relações
bates, necessários, emitirá
recer sobre o concurso. Logo após seu pa-
res. Acompanhado pelo professor Exterio- gamento serão apurados os vencedores
o jul-
aaS™??É
D-°S
construção do pAMpOS
- Vai adiantada Mendes de Almeida, secretário do Canuto
Govêr- com a abertura dos envelopes
cinema do bairro de no, e do presidente da Autarquia, que contêm
a identificação dos concorrentes.
Santana do Paraíba, de sr Frau-
cisco Matarazzo Sobrinho, visitou'vários
propriedade dos
fí?.-.Jose Quinno e Francisco Natalio. O serviços da Comissão.
edifício de linhas amplas «AREIÃO», CANDIDATO AO
comportara grande número e demodernas
especta-
Na mesma ocasião, o ministro
Guimarães, como um dos membros daMario
dores e vira preencher uma lacuna
na- missão de Festival Internacional de Co- PRÊMIO DA A.B.C.C.
quele importante distrito joseénse em ma do Brasil presidiu a uma reunião cine- No filme "Areião". a Publi Fil-
rrtLSH
Ioca;izfm as principais indus- os representantes de s. Paulo na com mes lançou, na semana que
tnas da cidade. Comissão, estudando-se a realização referida passada, nesta
capital no circuito Serrador,
do e a nova geração se defrontam a velha
AMPARO - Apenas o Cine Santa mesmo em São Paulo, em 1954. nu-
lena vem funcionando em Amparo. He- ma narrativa dramática
A cida- que tem lu-
C°m 12 miI habitantes, apro- g£VL n° "hinterland" brasileiro.
ífm?^3 T e por essa
ximadamente, razão não é
Marcada para Novembro velho engenheiro é Mario Ferrari-
O
que continue sendo moroso o serviçojusto de a inauguração do o jovem é Orlando Villar; e o
pivô
reforma dos Cines João Caetano e Varie- da paixão é Maria Delia Costa, exterio-
dades. O serviço de reforma do Cine Riviera nzando, toda a sua sensibilidade drama-
Caetano foi iniciado já há quase Cine
um
João tica no papel de uma dama vil,
A reforma do Cine Variedades está ano. Inaugurar-se-á, em Novembro xada, capaz das maiores baixezas e rela-
vila-
ticamente paralisada e, dessa forma, o pra- te ano, o CINE RIVIERA, cuja denoml des- nias, em troca de uma hora de amor
vo se ve na contingência de se po-
O realismo gritante de "Areião" é uma
nas de um cinema com capacidadeservir ape- nação anterior era a de PALACE
Esse cinema é de propriedade STAR das qualidades do novo filme nacional
cadeiras e que vem funcionando em para 900
duas do Sr candidato ao primeiro prêmio da Asso-
sessões diárias. e €stá situado à avenida ciação Brasileira de Cronistas Cinema-
UnfHRaJÍOlÍ
Lins de Vasconcelos, desta Capital.
tograficos.
— 16 —
CINE-REPORTER
13 de Setembro de 1952

4a ••.-•: ¦; .i
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riliiiimm iiiiiiiiiiiii iiiniiiiiimiiiniiimiiiiimi imiiiiiin

AO EMÉRITO REALIZADOR DOS GRANDES

MONUMENTOS DA CINEMATOGRAFIA NACIONAL

Luiz Severíano Ribeiro


AS CONGRATULAÇÕES DA

B R A F O R
PELA INAUGURAÇÃO

DO MAIS LUXUOSO CINEMA

DO BRASIL

"CINE SÃO LUIZ


de RECIFE

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COLABORAÇÃO Grêmio Cinematográ- Em S. Paulo o Diretor-Produ-


WYLER-EMMEK tor da «Cinematográfica
O diretor norte-americano William fico de São Paulo São Rafael»
Wyler, que dirige, em Roma, "Roman ho-
lyday" (Férias romanas), com Gregory Dia 27 deste mês, o tradicional O sr- Fernando Gardel Filho, diretor-
Peck no papel principal, necessitou para produtor da Cinematográfica São Ra-
esse filme de algumas cenas típicas de Baile de Aniversário fael, em Campinas, atualmente em nos-
rua. Considerando que talvez o seu cou,he- sa metrópole, dedicou alguns momen-
cimento da vida romana não lhe permitia- Nos luxuosos salões recém-inaugurados
do «Molinário», à rua Rego Freitas, 470,
tos de sua visita a "Cine Repórter",
se escolher uma rua interesante, num mantendo, em nossa redação, agradável
gesto de modéstia e no interesse do pró- será realizado o tradicional baile de ani- e interessante palestra, na qual focali-
prio filme, pediu ao diretor italiano Lu- versário do Grêmio Cinematográfico de zou os mais palpitantes assuntos rela-
ciano Emmer, especialista na matéria (seu São Paulo. cionados com a sétima Arte.
filme "Domingo de Verão" é um excelente No decorrer da festividade, será proce-
te estudo semidocumentário do "zé-povi- dida a coroação da «Rainha do Grêmio de Detentor de vários títulos, que o con-
nho'" de Roma), que as selecionasse e di- 1952», estando a cargo da Campos Filme sagram como cineasta de mérito, o ilus-
Hgisse por éie- E o diretor italiano acei- e a Divulgação Cinematográfica Bandei-
tre visitante prepara-se para lançar um
tou realizá-las anonimamente, de acordo rante a filmagem de todas as cenas desen- iilme que. a julgar pelas produções que
com as diretrizes gerais do colega norte- roladas. realizou na Argentina, marcará indubi-
americano. tavel sucesso no campo de nossas reali-
Consta do programa, homenagens às zacões cinematográficas.
figuras mais em evidência da cinemato-
INAUGURADO O grafia, salientando-se a pessoa do sr. An-
"CINE JÓIA" tenor Teixeira, diretor de CINE REPOR-
TER, presidente honorário
Documentários holandeses
dessa p.resti-
giosa agremiação. premiados em Veneza
da firma Corrêa & Lucas Ltda. Os convites estão à disposição dos inte-
Foi concedido o primeiro prêmio da
rêssados, na sede do Grêmio, e bem assim,
Teve lugar, no dia 9 de Setembro correu- as respectivas reservas de mesas. secção de filmes cirúrgicos ao «shorf ho-
te, às 15,30 horas, à praça Carlos Gomes, líindês "Pulmonalis stenose", de autoria
82, o ato inaugural do «CINE JÓIA», de dos srs- Willem de Vogel e Varssieau, do
propriedade da firma Corrêa & Lucas Faça de seu amigo mais um filme Universitário de Utrecha, que trata
Ltda., que passa a fazer parte do circuito ' de uma operação do coração.
da Cia. Cinematográfica Serrador. assinante de Um segundo foi, no mesmo festival,
A propósito desse acontecimento, publi- concedido a um filme tirado por ocasião
caiemos, em próxima edição, ampla e ilus- CINE-REPORTER do jubileu das minas de carvão do Esta-
trada reportagem. do, intitulado "A corrente negra".

Congratulações
de

zano
LUIZ SEVERIANO RIBEIRO
pela inauguração
do monumental

» •££**•* si*"° CINE SÃO LUIZ


\^*4lIJ5sÍsS^ l4>*> BAfvco \
de
RECIFE

— 18 —
CINE-REPORTER 13 de Setembro de 195J

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UMA DEMONSTRAÇÃO DA NOVA POLÍTICA DE PRODUÇÃO
Monogram — Allied Artists — Associated British Pathe

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um filme dirigido PORWalterWanoer

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PÓS*?8** àSPff*''^"^» Magnífica versão ^=- História das mil e uma noites. A ¦-'.-* "/^jB J|
Cinematográfica da peça
de Ivan Novelo.

ROD CAMERON**, :^j


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Filme romântico sobre
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tempos antigos baseado Filme vigoroso c cheio
num poema de Alfred de cenas de grande ação
Noves.


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Espetacular aventura de ¦ Nova e emocionante
Bomba, o selvagem B aventura de Bomba.
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Filme emocionante sobre o
História real do combate aos drama de uma mulher que
entorpecentes no Egito. não podia ser feliz.

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se arruinou p o r u
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História real de uma


heroina que serviu como
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dinheiro sangrento
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Vigoroso filme sobre as


Filme sobre as atividades da conquistas das terras
F. B. I. contra os falsificadores. do oeste.

ROD CAMERONe***

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Uma espetacular aventura


no planeta Marte.
Dramática história de um homem que
lutou para implantar a civilização. Illlliil mm^ I
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GRANDE EXIBIDOR BRASILEIRO

Luiz Severíano Ribeiro

PELA EXCEPCIONAL REALIZAÇÃO


CINEMATOGRÁFICA

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— 20 CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952


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«CINE REfCMÉR»
EM
ANTE-ESTREIA
Filmes assistidos em «preview»
HOLLYWOOD por DULCE D. BRITO,
CLASSIFICAÇÃO
Fraco
NOTÍCIAS CONDENSADAS DA Regular
MECA DO CINEMA ¦
correspondente de l!l V ?fi Bom
« CINE-REPORTER» ótimo
NOVO INVENTO
Excelente
em Hollywood.
Ao filmar "Xingara" nas famosas cata-
ratas, com Joseph Cottene Marilyn Mon-
roo (a nova Jean Harlow), os técnicos da VIUVA ALEGRE»
«A
;Fox resolveram o problema de não per-
mitir que as lentes da câmara fossem em- (The Merry Widow) — Tecnicolor — Metro-Goldwyn Mayer
baçadas pelo vapor e escuma proveniente»
da quedai d'água. Trata-se de um minas- Produção: Joe Pasteraack; direção: Curtis Bernhardt; «screen-play;»: Sonya
culo ventilador de doze folhas, qne fun- Levien e William Ludwig, baseado na opereta escrita por Victor Leon e Leo Stein,
ciona em sincronização automática com o com música de Franz Lehar; fotografia: Robert Surtees; montagem: Conrad A.
botão que põe a câmara em movimento. Nervig. Elenco: Lana Turaer, Fernando Lamas, Una Merkel, Richard Haydn, Thomas
Gomez, John Abbott, Mareei Dalio, etc. Tempo de projeção: 105 minutos.
A Fox apresentará o novo invento na pró-
xinia reunião da Academia de Artes e mas duvidamos
Ciências Cinematográficas, a fim de con- Não vimos o filme com Jeanette Mac Donald e Maurice Chevalier, de Lehar. A Metro
que tenha sido melhor do que esta nova versão crer da famosa opereta
correr a um merecido "Oscar". a o dinheiro empregado voltara
caprichou nos menores detalhes, tudo levando que
Turner e Fernando
aos seus cofres triplicado, pois o romance da vida real entre Lana
MILLE da época,
UMA ESTATÍSTICA SOBRE DE Lamas veio ajudar muito na publicidade. Ademais, o tecnicolor, as roupas
ambiente luxuoso, a música e as cenas românticas contribuem para agrado geral da
Cecil B. De Mille completou, recente- em excelentes ângulos pelas câmaras: o can-can
platéia. Dois bons momentos captados e Fernando dançando por todo o
mente, 71 anos de idade e as estatísticas das garotas do «Maxim's» e a valsa final com Lana
da Viuva Alegre, anão
revelam que, durante os 40 anos de ativi- Palácio. Não podemos imaginar outra estrela para o papel Ricardo Montalban
dades no cinema, êle produziu 70 filmes, ser a glamourosa Lana Turner, mas, por outro lado, achamos que
daria um «Conde Danilo» melhor do que Fernando Lamas, que se mostracom indeciso e um
os quais deram uma renda anual de bilhe- contnbue mais uma -
teria de 10.000.000 de dólares. Isto ex- tanto falho como irresistível romântico. Richard Haydn e todo o
plica porque Mr. De Mille é tão querido ótima performance, como o caricato diplomata da imaginária Marshovia de e o
restante do elenco acompanha-o muito bem. Um bom recurso publicidade
dos exibidores. . . «Viúva Alegre» como o filme em que
anúncio que a Metro está fazendo da nova
N.o 2 Fernando Lamas beija Lana Turner de 25 maneiras diferentes...
JAXE BUSBELL **** ^
Cotação artística: ** Cotação comercial: H
Uma das boas propagandas atualmente «CARRIE» — Paramount Pictures
Tia cidade é o Ford de 1902 que está per- li
•correndo as ruas de JLos Angeles com uma e Augustus Goetz do
garota vestida como Jane Russell no filme Produção e direção: William Wyler; «screen-play»: Ruth Victor Milner; montagem.
livro «Sister Carrie», de Theodore Dreiser; fotografia:
«Son of Paleface". O velho automóvel fô- Elenco: Laurence Ohvier, Jennifer Jones,
ra comprado pela Paramount por alguns Robert Swink; música: David Raksin. Tempo de projeção:
milhares de dólares, a fim de ser usado MMam HopklnsrEddie Albert, Ray Teal, Basil Ruysdael, etc.
h°oatráriccniromance ser
por Bob Hope naquela comédia. A garota de Theodore Dreiser teve que sofrer muitos cortes antes de admi-
que se exibe no mesmo é Marilyn Rogers, filmado, de modo que resultou numa película confusa, salvaMíriam Hopkinsunicamente pelas
balconista da bomboniére do "Rialto raieis performances de Laurence Olivier, Jennifer Jones, e Eddie
Theatre", de Los Angeles, a qual foi esco- interior encontra o amor na cidade grande de
Albert. A história da mocinha do que
desejar diante do conflito
Ihida para servir como modelo na propa- duas formas diferentes não foi explorada como seria de se de nao deixar a tragédia
ganda, devido às suas qualidades «Jane psicológico apresentado por Dreiser. Com a preocupação
Russellianas"... Miss Rogers saiu-se me- resvalar para o dramalhão, William Wyler dirigiu tao sobriamente que algumas si-
lhor do que a encomenda e o resultado é tuações nos parecem demasiado tolas, quando no livro e justamente o contrario. De-
um contrato cinematográfico que a está vemos, contudo, louvar a autenticidade do ambiente da época, embora a Paramount
•esperando na Paramount. tenha aproveitado o mesmo set de «Tarde Demais». _
Cotação artística: ** Cotação comercial:
MUSICAL SEM DANÇAS
«THE WORLD IN HIS AR MS»
A TV exibiu o velho filme "Roberta", Tecnicolor — Universal-Internacional
mas toda vez em que Fred Astaire e Gin-
ger Rogers se preparavam para dançar, Produção: Aaron Rosenberg; direção: Raoul Walsh; «screen-play»: Borden Chase,
um anuncio comercial era imediatamente baseado na novela de Rex Beach; fotografia: Russell Metty; montagem: Frank
Gross; música: Frank Skinner. Elenco: Gregòry Peck, Ann Blyth, Anthony Quinn,
projetado em lugar do numero musical. King, Eugenie Leontovich, Sig Ruman, etc.
"Uma revista musicada sem as danças e John Mclntire, Carl Esmond, Andréa
com cacetissima propaganda de sabão para Tempo de projeção: 1 hora e 44 minutos.
lavar roupa é suficiente para fazer um
1L»
cristão perder a paciência, sair do confor- Antes de morrer, no ano passado, Rex Beach vendeu à Universal os direitos de
to da sua casa e refugiar-se no primeiro filmagem deste seu livro, ainda não publicado, o qual conta uma maneiraA fiticia pela
historia e
•cinema da visinhança!" — escreveu o qual os Estados Unidos compraram o território do Alaska da Rússia. -Ünl
critico Sidney Skolsky. de aventuras, focalizando um romântico lobo do mar que se apaixona por umachega jovem
a
condessa russa e, apesar dê possuir alguns momentos emocionantes, não
convencer inteiramente. Raoul Walsh dirige, porém, com a sua conhecida segurança e
CONSEQÜÊNCIAS DA TV o elenco todo é digno dos maiores encômios. As fans de Gregory Peck vibrarão ao ver '¦ri

o seu favorito num papel diferente, de mocinho valentão e arrebatador de corações.


Discursando no Harvard Club de Los Ann Blyth está corretíssima, como sempre. Anthony Quinn interpreta um português
.Angeles, Dore Schary disse: "A Televisão e diz algumas palavras do nosso adioma. Todos os demais são excelentes tipos. A
-está tendo um efeito salutar sobre os fil- corrida marítima entre os barcos de Peck e Quinn foi filmada em ótimos ângulos e
mes, fazendo com que terminemos com cremos mesmo ser a melhor até hoje** apresentada na tela.
os melodramas baratos e intensifiquemos Cotação artística: Cotação comercial: ***
a produção de melhores películas. Na
realidade, a TV herdou toda a mediocri- «DIPLOMATIC COURIER» — 20th. Century-Fox
dade de 'Hollywood e, no momento, só
apresenta o que de pior há muito elimina. Produção: Cassey Robinson; direção: Henry Hathaway; «screen-play»: Casey
mos nos filmes '..*•• Robinson e Liam D*Brien, baseado na novela «Sinister Errand», de Peter Cheyney;
fotografia: Lucien Ballard; montagem: James B. Clark; música: Sol Kaplan. Elenco:
Continua na pag. 24) ,_ (Conclue na pag. 36)

— 21 —
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13 de Setembro de 1952, CINÍ.RÊPORTER


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NOVO TRIUNFO CR U Z DA VERA em nova fase o


"APPASSIONATA",
O MAIS VISTOSO E RECENTE CARTAZ "CINE ALVORADA"
DA CONSAGRAÇÃO POPULAR Inaugurou-se, domingo, no Cine Al-
vorada, casa de espetáculos do Posto
a Rua Raul Pompeia, 17, na Capital
federal uma nova fase que obedecerá
à direção de Lippert Films Ltda. Assim,
os lançamentos serão feitos naquele
cinema, simultaneamente com os da Ci-
nelandia carioca.
A par dos filmes* de sua própria
distribuição, o Cine Alvorada exibirá
também alguns filmes da Columbia, em
"ti obediência a contrato firmado pela sua
¦Jka 'HW&aH^B^B^H: a^aT H ^^wH ¦H^^^Kiafl antecessora assim como levará à tela
algumas películas de distribuição da
Continental Filmes, de São Paulo.
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I CONCURSO NORDESTINO
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DE
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CINEMATOGRAFISTAS
AMADORES
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a^^*^>- ^!n3! '^i IMtRKmV^XfT^bI I I
-
bP^^í Jtr//Mmà ''i»^ A Associação dos Cinejgrafistas Ama-
ã^^^^-^íá^^Jaaiai a»^ >' JJfl amiáaaaf " ^Hl dores está patrocinando o I Concurso
Nordestino de Cinegrafistas Amadores,
o qual terá lugar no próximo mês_ de
outubro, podendo ao mesmo concorrei
todos amadores de cinema do país.
O concurso abrangerá filmes de 8,
¦'• 5 e 16 mm., em branco e preto, colorido^ g,
C!:
mudos ou sonorizados, de curta e de lon-
Cena do /iZwie "APPASSIONATA", que está sendo exibido, simultaneamente, em ga metragem, podendo o concorrente ins-
20 Cinei7ias, alcançando o mais ruidoso sucesso de bilhetaria jamais atingido por crever quantos desejar em uma das se-
outro celulóide nacional. Com "APPASSIONATA", (que conta em seu elenco guintes categorias: filmes de cenários,
com o "astro" Anselmo Duarte e a "estrela" Tonia Carrero), a Vera Cruz conso- documentários, esportivos, científicos, foi-
lida, de maneira indisfarçavel, sua posição privilegiada no campo da produção cloricos (de preferencia motivos indige-
cinematográfica brasileira. nas, reais ou de ficção) e familiares.
O julgamento será baseado no inte-
Inaugurado o «Cine Maracanã» rese, tema, estrutura, ritmo, direção e
montagem, fotografia, técnica e de ilumi-
nesta capital

K to nação, títulos, aproveitamento da cor,


incumbindo-se do mesmo pessoas que se-
Foi inaugurado no dia IO do corrente, rão escolhidas pela A.C.A., do quadro
às 20,;$(> horas, o novo cine Maracanã, si- so-
ciai.
tuado à rua Salvador Simões, 404, Alto Alem dos prêmios oficiais serão confe-
do Ipiranga. A nova e moderna casa de
diversões pertence a firma Francisco Boi-
cia Ltda. e lançará simultaneamente com
os cines Marrocos e Oásis. A estreia do
GOÍIHO ridos vários e úteis prêmios extraordina-
rios representados por lentes, filtros, to-
tometro, revisores de filme, enroladeiras,
coladores etc.
Maracanã deu-se com o filme "Uma Aven- J I-SERV1ÇO DE DIVULGAÇÃO As inscrições poderão ser efetuadas
tura na África" (African Queeii), com r CINEMATOGRÁFICA*
f até o dia 24 de outubro, podendo o res-
Humphrey Bogart e Katharine Hepurn. em contacto eomosprin-
Km próxima edição, publicaremos uma pectiyo boletim ser solicitado ao sr. João
cipais cinemas do Baptista de Carvalho, rua Bom Jesus,
reportagem ilustrada sobre esse aconte- país.
cimento cinematográfico- DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO de 277, 3.° andar, Recife, Pernambuco, ou
ao Foto Cine Clube Bandeirante, nesta
Capital, á rua Avanhandava, 316.
SEM LEGENDAS
«AREIÃO» EXIBIDO NO o
FESTIVAL DE VENEZA jornal cinematográfico RETROSPECTO DO CINEMA
Tbrasiieino NACIONAL
«El Rebozo:, filme que o México apresen- tecnicamente tem.
tou no Festival de Cinema de Veneza, teve feito. Em fins de setembro, o Museu de
triunfal acolhida. Pela primeira vez desde PEPORTA6ENS SELECIONADAS Arte Moderna, dará inicio à apresenta-
o inicio da competição, aplausos ecoaram EDIÇÃO DA çao de um ciclo retrospectivo do cinema
durante a projeção do filme, fotografado brasileiro, programa que será realizado
magistralmente por Gabriel Figueroa. P1WMAÇÃ0 CINEMATOGRÁFICA em colaboração com o Centro de Estu-
O Brasil apresentou o único filme que dos Cinematográficos de São Paulo e o
selecionou: «Areião>. A falta de legendas BANDEIRANTE % Circulo de Estudos Cinematográficos do
prejudicou bastante a obra de Camilo Mas- Rio de Janeiro- Esse novo ciclo consta-
trocinque. Esse diretor que assistiu à FILMES 06 LONGA METRAGEM: rá, alem dos primitivos já exibidos, de
pro-
jeção da película, teria sido muito mais algumas obras de indiscutível
aplaudido so a maior parte dos diálogos
não tivesse sido incompreensível para a JlüMEDAdVSAUMDEJtô" valor
histórico, tais como. "A retirada da La-
guna", "Canga Bruta", "Mulher", "La-
maioria dos espectadores. SÔNIA COELHO* RUBENS QUEIROZ bios sem beijos", "O Descobrimento do
Se se deve lamentar que o realizador não Brasil" e "o tesouro perdido", a exibi-
tenha utilizado melhor o maravilhoso «de-
cors» naturais das amplas superfícies de
''BRUMASdaVIDA'' ção dos filmes constantes dessa retrós-
pectiva será sempre precedida, nas ses-
areia, em papéis difíceis, impresisonou vi- soes das 21 horas, por comentários a
vãmente, Maria Delia Costa convence bas- GRAÇA MELO-HÁRARUBIA-TEREZINHA
tante como Aurora. O mesmo acontece cargo dos organizadores do programa e
de críticos especialmente convidados.
com Orlando Vilar, Carlos Cotrim (o terri-
vel «Gringo») e Mario Ferrari.-
RUA DOS ANDRADASÍ74 Serão distribuídos folhetos explicativos
TELEFONE > 3^-3Q2S-CORREloV|3g4-» antes de cada sessão,
24 CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952
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filmar esta produção: ¦^^^^^ MARIO ANN í

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LANZA BLYTH IJARMILA M
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DIREÇÃO OC
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AFINAL, CQMPT9N BENNETT El 4/ Teresa Richard Carl Benton ¦ B
TESOURO ÀNIIEW MAITIN-ií^pií^--- K^lF-J
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filmado naAfricg em technicolor


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TODOS OS EXIBIDORES ...HA SEMPRE NOVOS


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REPRESENTANTE EXCLUSIVO NO BRASIL


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Vm filme... LÂMPADAS E REFLETORES PARA STÜDIOS
(Conclusão da pág. 12)
brasileira da cidade, de vez que a exibi-
CINEMATOGRÁFICOS
ção de tal filme constitue verdadeira
contra-propaganda ao Brasil, quando CEZARIO FELFELI & CIA. TLDA.
deveria ser justamente o contrário. E'
verdade que os responsáveis técnicos da TUDO PARA CINEMA
película são alemães, mas, de qualquer
maneira, "Mundo (Estranho" vem anun- Rua 24 de Maio, 276 — Sak s 93 e 94 — Fone, 34-6712
ciado como filme brasileiro feito em três
versões diferentes: uma em português End. Telegr.: "FELFELI" — São Paulo
para a nossa terra, uma em espanhol
para a Argentina e outra em inglês pa-
ra os Estados Unidos. Mas, se a expe- campo da Sétima Arte e tornar-se tão u 95
riênciá foi desastrosa no próprio Brasil, respeitado como o México e a Argentina. Sinfonia Amazônica
por que permitiu o nosso Governo que a Gostaríamos de saber o que foi feito
fita saísse do país? Segundo informa- do acordo da VERA CRUZ com a Univer- o primeiro desenho brasileiro,
ções que temos, foi este o primeiro lan- sal International e, posteriormente, com em longa metragem
çamento de um filme brasileiro aqui em a Columbia Pictures para a distribuição
Hollywood. E\ pois, com grande triste- de seus filmes em todo o mundo. Até o
za que vemos o Brasil pessimamente re- momento, nem "Caiçara" foi exibido nos Durante quatro anos, o jovem desenhis-
presentado nos EE. UU. quando temos Estados Unidos, apezar da expectativa t& brasileiro Anélio Latini Filho vem tra-
aí excelentes trabalhos para serem mos- de todos que ouviram falar na película. balhando em "Sinfonia Amazônica", o
trados no exterior, como a produção da Urge, que se tome alguma providência a primeiro desenho animado em longa me-
"VERA CRUZ {Caiçara, Terra é Sempre respeito. Nesse sentido, em nossa mo- tragem produzido no Brasil. Agora, final-
Terra, Tico-Tico no Fubá), da MARIS- desta opinião, o Governo Brasileiro de- mente, o filme está concluido e será apre-
TELA (O Comprador de Fazendas), da veria ser o primeiro a patrocinar a idéia Há grande curiosida-
sentado ao público. "Sinfonia
ATLANTIDA (Areias Ardentes ou mesmo e dar todas as facilidades de exportação de em torno de Amazônica",
algumas revistas de Carnaval, com Os- às nossas boas produções, pois, afinal, tanto mais que este desenho brasileiro foi
carito) e os ótimos filmes de Fernando servirão como amostra do nosso pro- realizado por uma única pessoa, quando
de Barros, como "Caminhos do Sul" e gresso econômico, intelectual e técnico a se sabe que os de Walt Disney, por exem-
"Perdida pela Paixão". Já é tempo do alguns americanos que ainda pensam pio, sào trabalhados por uma grande equi-
nosso pais mostrar do que é capaz no que no Brasil se fala espanhol. pe de especialistas.

«CINE REPÓRTER» NOS ESTODIOS DA ATLANTIDA


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Durante a filmagem de "Os três companheiro Wilson Teixeira


vagabundos", visitou os estúdios da Atlantida, no Rio, nosso "ação]',
Não lhe foi difícil obter uma "prova" de camaradagem do pessoal que, fazendo uma pausa na decidiram posar varaa
n^s^bjetivaVo clichê acima mostra, da esq. para a direita: Bertier Jr, dl Famey, Restier Jr., José Carlos Burle, (dir. dofil-
meTjos¥tteB%taÍartista francesa (a novadescoberta dai Atlantida), Wilson ele, Teixeira, Vitor Lima (co-autor do argumento}.
dos
Grande Otelo, Martineüi (chefe de produção) e José Lewgoy. Sentado, só do Oscarito, que aproveitou para descançar
saltos que acabava de dar uma cena filme.
— 27
13 de Setembro de 1952 CINE-REPORTER

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SATISFAÇÃO «CINE REPÓRTER»
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«CINE REPÓRTER» consolida as bases de seu prestigio,


no campo cinematográfico, através da solidariedade expon-
tanea dos exibidores de todo o território nacional.

Crescente atividade Filme colorido sueco em quatro O EX-REI FARUK


do cinema austríaco idiomas será produtor de cinema
O produtor vienense dr. Josef Candaloni O primeiro filme sueco em cores, um Afirma-se que o ex-rei Farouk emprega-
vai fazer um filme sobre o compositor de filme de «ballet» e canto, denominado «Pas- rá parte do dinheiro que conseguiu retirar
operetas Franz von Suppée, sob o título saro de Fogo» de cujo «escript» é autor o doEgito no financiamento de uma serie de
«Habb ich nur Deine Liebe?» (Terei sò- filmes, a serem produzidos na Europa.
jcvem diretor de cena e ator Hasse Ek- Barry Manon, ex-associado de Errol
mente teu amor) que e o de uma das man, será estreado em princípios do outo-
mais lindas canções de Suppée. no simultaneamente em Estocolmo, Lon- Flynn, está agora na ilha de Capri, em
O cinema austríaco está, aliás, em crês- conversações com o ex-rei, a respeito desse
dres, Roma e Berlim. A fita foi realizada negocio, iniciado muito antes de Farouk
cente atividade. Seis filmes notáveis foram em quatro versões, em inglês, francês, ale-
feitos ultimamente na Áustria; e mais três ser destronado. O fato de estar Manon me-
mão e italiano, respectivamente. A lista tido nisso não significa que Flynn esteja
se acham em curso de realização. de atores também - internacional. Ellen . interessado no empreendimento.
Rasch e Bjorn Holmgren, do Corpo de
Novamente filmada uma obra Baile da Opera Real de Estocolmo e o > a
clássica coreógrafo francês Maurice Bejart exe-
eutam os primeiros papeis da dança, en-
UM FILME HISTÓRICO
quanto que o astro do bel-canto de filme No dia 5 do corrente, as 21 horas,
A obra clássica de Mark Twafn "Hu- e o italiano Tito Gobbi. em comemoração à "Samana da Pa-
ckleberry Finn" será filmada de novo, no tria" a Câmara Municipal do Distrito
ano que vem, desta vez com musica e tec- vOk" Federal por intermédio de seu presi-
nicolor, estrelada por Gene Kelly e Dan-
ny Kaye.
Novos filmes apresentados no dente, prof. Mourão Filho, tomou a ini-
ciativa da exibição do filme intitulado
Festival de Veneza "A História do Brasil, através de monu-
mentos do Rio de Janeiro".
BETTY HUTTON Foi apresentada no Festival de Cinema O filme de autoria do dr. Galeno Ce-
torna-se produtora de Veneza, a fita italiana de Pietro Germi zimbra, foi considerado de alto valor
— «II Brigante de Tacca dei Lupo». histórico e educativo.
Essa Em uma arti-
Devido ã crise de salários em Hol- pelicula vale, sobretudo, pela qualidade da culada narrativa, descreve cronológica-
lywood, alguns dos artistas mais famosos fotografia, pois a ação é um tanto arrasta- mente os lances de nossa ihistória
da. Os protagonistas. Cosetta Greco e pa-
do cinema americano, ou estão trabalhan- tria, visualizados através de magnifi-
do ã base de percentagens sobre seus fil- Amedeo Nazzari, juntamente com o dire- cas fotografias das estatuas e baixos
mes, ou tornando-se produtores de suas tor assistiram à projeção. relexos de monumentos públicos da Ci-
«Bongolo», produção belga realizada por dade.
próprias películas. Este último é o caso André Chauvin, fora apresentada anterior-
por exemplo, de Betty Hutton, que nos Para o referido filme, a Câmara Mu-
mente.
dará, por sua própria conta, "A vida de «Bongolo», embora considerada uma fita nicipal do Distrito Federal fez distri-
Sofia Tucker". a famosa atriz de varieda- de cenário, é, antes, um documentário em buir convites a todos as classes sociais.
des, atualmente em Londres, irá a Hol- «Fellous-color» que, apesar de algumas
lywood, colaborar no argumento de sua cenas admiráveis e a perfeição da côr, é LEIA E DIVULGUE
biografia- um tanto longa. "CINEBEPO
BTER"
— 28 — CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952

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CINEMA NACIONAI
CONTRA O CONGRESSO CONTRA O INSTITUTO
ALBERTO CAVALCANTI: LUIZ SEVERIANO RIBEIRO JR.:
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«Sou contra esse certame, por julga-lo marcado para uma «A interferência do Estado nos negócios do cinema destruirá
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ocasião imprópria, uma vez que o Governo já encaminhou a livre iniciativa e o desenvolvimento de seu comércio e de
;.-*¦ mensajrem ao Congresso propondo a criação do Instituto Na-
cional de Cinema». sua indústria na base da concorrência».
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DOCUMENTÁRIO
CAMPEÕES DE BILHETERIA DE JULHO sobre os funerais de
Conforme o "Motion Picture Herald", • '* SCARAMOVCHE" — Metro — Eva Peron
são os seguintes os filmes que em julho Produção de Carey Wilson e direção de
último cclocaram-se como "campeões Gecrge Sidney, em tecriicolor, com Ste- Os aspectos diversos de Buenos Aires
de bilheteria"' 7ios Estados Unidos: ícart Granger, Eleanor Parker, Janet coberta pelo luto, e as cerimônias fúnebres
"JUMPING JACKS" — Paramount Leich, Mel Ferrer, Henry Wilcoxon e em memória de Eva Peron, foram recolhi-
Produção de Hal Wallis e direção de Nina Foch. dos em um filme em tecnicolor, realizado
Norman Tauroy, com Dean Martin, Jer- por determinação do Secretariado de Infor-
ry Lewis, Mona Freeman e Don De mação. Os técnicos foram importados da
"SHE'S WORKING HER WAY Twenty Century Fox, e agiram sob as or-
Fore. TROUGH THROUGH COLLEGE" — dens do diretor Edgard Gronjager. O tra-
-LOVELY TO LOOK AT" — Metro Warner — Produção de William Jacobs balho foi feito em tempo «record», pois,
Z%\ Produção de Jack Cummings e dire- e direção de Bruce Humberstone, em após uma viagem-relâmpago por via aérea
tecnicolor, com Virgínia Mayo, Ronald de Los Angeles e Buenos Aires, os cine-
ção de Mervyn De Roy, em tecnicolor, Reagan, Gene Nelson, Don Defore, Phyl- grafistas americanos começaram a rodar
cem Kathryn Grayson, Red Skelton, Ho- lis Traxter e Patrice Wymore. quase que no momento da chegada.
ward Keel e Ann Miller. Gronjager é um veterano, tendo ganho
"PAT AND MIKE" — Metro — vários prêmios como realizador, inclusive
"STORY OF ROBIN HOOD" — oito Oscars da Academia- de Hollywood.
Produção de Lawrence Weingarten e RKO — Disney — Produção de Perce Trabalha há trinta e um anos na capital do
direção de George Cukor, com Spencer Pearce e direção de Ken Annakin, em
H Pt.: Tracy e Katharine Hepburn. (Campeão tecnicolor, com Richard Tood e Joan
cinema. O filme sobre as homenagens à
Eva Peron consumiu 9.000 metros de pe-
pelo segundo mês). Rico. lícula.

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— 30 CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952

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"MUNRAU
Imporlação e Exportação

CoiigrataUi-sc'
com o grande «übidOT bratllelro

Luiz Severiano Ribeiro

pela inauguração do majestoso


'CINE SÃO LUIZ"
de RECIFE

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ifsiisisxaxsj mil m.
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[POLTRONAS CIMO» ESTOFADAS PARA O CINE CARLOS GOMES,


O GRANDIOSO CINEMA DE SANTO ANDRÉ4
Graças à Iniciativa de homens dinà-
micos e empreendedores, de grande tino r ¦ IwÊT TmISi ¦
comercial, que sabem ser o ramo cine-
matográfico o maior e o que mais possi- sT7** BllfiB m\
bilidades oferece, no momento, cresce
dia-a-dia o número de boas casas exibi-
doras em nosso Estado. ^1 ¦ ¦ ¦.i- •' v||'ís-fcjF??'-! H
¦¦¦B '' SS '^^fsffls^issMTlfTVW-Tf'^jy^i«"MEss5Hgi»^»>StK»ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssl

De parabéns está agora o povo pro-


gressista de Santo André, com a inicia-
tiva da sociedade composta dos Srs. BB. ^BBss -' -' vfffOVl n ¦ ¦
Clélio Massini e Artur Gianotti, no sen- B I tôd»*^*.~ B
BB-'".¦'.-¦"¦'¦^BjflBB*Br.--' ¦--¦-*¦ • -:-.,-.¦¦.¦¦ ^B ¦ I
II
tido de dotar aquele laborioso munici- 'BB
BtÜQstfs^. fl Bfl B
Bs?'iBB >B

pio de um grande e luxuoso cinema. B^B B . *^^MPU« 1b


Trata-se do Cine Carlos Gomes que
se encontra já em adiantado estado de
acabamento. Ifl E^I.M 1
A par da melhor e mais moderna
aparelhagem de som e projeção, será o
novo cinema valorizado com 1.500 pol-
tronas a serem instaladas por MÓVEIS
CIMO, as preferidas pela esclarecida
classe dos exibidores, unânime sempre
em proclamar as poltronas CIMO inimi-
táveis em suas qualidades de distinção,
conforto e durabilidade, comprovadas
por longos anos de experiência.

MÓVEIS CIMO CADA VEZ MAIOR


SEMPRE MELHOR
Vemos na /oío acima o Sr. Artur Gianotti no momento em que assinava o con-
Avenida Duque de Caxias, 89 trato para o fornecimento de poltronas CIMO para o Cine Carlos Gomes. Pre-
sentes os Srs. Clélio Massini, co-proprietário do cinema, o Engenheiro Dr An-
Fones: 52-1730 da Com-
52-3336 tonio Pezzolo, construtor do mesmo, C. Vaz da Silva, Inspetor-Geral da Filial
panhia Industrial de Móveis e Saul Medeiros, Gerente Administrativo
Paulo de São Paulo, daquela Companhia.
São

FILME INDIANO
Salários cinematográficos na Itália premiado em Cannes
"Amar Bhoopali". filme indiano, rece-
Segundo dados oficiais sobre a ativi- por filme e com um mínimo de 5 mi-
Ihões.. ünica exceção é Renato Cas- beu o prêmio anual concedido pela Co-
dade cinematográfica na Itália, os ex- tellano, que não exigiu mais do que missão Superior de Técnicos do Cinema
trás recebem de acordo com as tarifas 1 milhão (cerca de 40 contos, no cam- Internacional de
da Franca no Festival"filme
sindicais, de um minimo de 800 liras a bio oficial t para cada um dos seus três Cannes, citado como de qualida-
últimos filmes, embora o primeiro dês- dos excepcionais e que pode servir de
um máximo de 1.200 liras por dia; um "Sob sido indústria cinematográfica
extra entretanto, ao qual seja confiado ses. o sol de Roma", tivesse "Dois exemDlo à
pelo diretor alguma ação individual no premiado em Veneza e o último, francesa". A índia possui o segundo lu-
filme passa imediatamente à categoria tostões de esperança", em Cannes. gar na industria de cinema do mundo-
de generío, cujo salário vai de 2.500 a O custo de um filme oscila entre 70 e TÉCNICOS DE «LUCE FILMES»
3.500 liras por dia, que, com indeniza- 120 milhões de liras, e somente em casos
ções e extraordinários, podem chegar a excepcionais vai além dos 200 milhões. VÊEM RODAR «OURO VERDE»
6.000. Os atores comuns recebem um "Fabiola de Blasetti", custou 1 milião, o Iuformaç es colhidas em Santos a- -11
diantam que desembarcaram naquele
mínimo de 8.000 liras por dia de filma- máximo que se gastou, até agora na "Ca- Itá-
gem. Naturalmente, esses algarismos lia com a produção de um filme: porto, subindo imediatamente para São
se trata de
tomam outro vulto quando "record" misas vermelhas", de"OGoffredo Alessan- Paulo, integrantes de uma equipe ei-
na moinho do Pó" nematografica da «Luce Filmes", da
estrelas. Nessa categoria, o drini, 500 milhões,
Itália pertence a Ana Magnani, que che- de Lattuada, bem como "Primeira comu- Itália, acompanhados pelo sr. Orlando
180 milhões. Nos Cataldi.
gou a receber 60 milhões de liras (cerca nhão", de Blasetti,
italianos mais Na cidade praiana revela-se que a
de 2.400 contos de nossa moeda) por um gastos, um dos diretores "Luce" vem realizar um filme no Bra-
filme. Totó, que desfruta de populari- modestos é também, Renato Castellani. "Ouro
"Dois tostõees de sil, tendo como tema o café.
dade, e é considerado elemento seguro cujo filme mais caro. Verde" será rodado numa fazendo de
de receita, exige 30 milhões por filme, esperança" esteve no limite mínimo de
Amedeo Nazzari 22, Silvana Pampanini, custo dos filmes italianos aquém de 80 propriedade do sr. Geremia Lunardelli-
20 e Franca Marzi, 15. milhões (cerca de 3.200 contos de nossa Os cineastas italianos trouxeram tam-
moeda) não obstante o filme todo tives- bem alguns filmes para a filmoteca do
Os diretores costumam ser pagos com Museu de Arte-
um máximo de 15 de milhões de liras se sido rodado em locação, fora de Roma.

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ÇINE-REPORTER 33 —
13 de Setembro de 1952

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UMA «CORTINA DE PAPEL» IMPEDE AOS BRASILEIROS DE ASSISTIR
BWM£;'
°^í?*.-" OS ACONTECIMENTOS MUNDIAIS!
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vi

De J. M. DOMENECH
Proibidos os elementos de Cultura e Ilustra-
Especial para
"CINE - REPÓRTER" çõo da Mocidade, enquanto cresce o comer-
cio desenfreado de revistas pornográficas.

Dentre as conquistas de humanidade, que o Brasil está querendo exigir de ca- sobre as paradas militares no Rio e fes-
o Cinema 6 talvez a mais eficaz como da produtor estrangeiro, deveria impor- tas populares no Brasil, o apoteótico ato
elemento de cultura e recreação do po- tar de cada nação 10% da metragem ex- de posse do Presidente Getulio Vargas,
vo. E a forma mais pura de Cinema <§ portada, com o que teria de adquirir o as Convenções no Hotel Quintandinha e
precisamente a constituída pelos jor- total de 1.800 metros, para usar apenas as reportagens do trepidante Carnaval
nais cinematográficos e filmes documen- 3 00, verificando-se um excesso de 1.500 carioca, divulgadas no exterior pelos jor-
tários, através dos quais podemos «as- metros sem aproveitamento, mas prévia- nais de atualidade internacionais, mere-
sistir" aos acontecimentos do Mundo, mente pagos, ficando assim, inexorável- cem especial referência as verdadeiras
"visitar" países distantes e tomar co- mente, com o custo de seu produto ma- obras primas, em tecnicolor, sobre o Rio,
nhecimento das últimas conquistas do jorado em 500%, o que eqüivale dizer, editados pelo produtor Fitzpatrick, da
homem nas artes, nas ciências p nos invendfvel no mercado livre. A tarefa Metro e as edições especiais, dedicadas
esportes. Em todos os cinemas do mun- seria, portanto, irrealizável. integralmente ao Brasil, da notável serie
do. semana após semana, os jornais ERRADA A PKRCENTAOEM EXIGI- "Hoje e Amanhã", da R. K. O. Rádio.
cinematográficos permitem ao homem 1>A — Se fosse feito um rateio dos 300 Obras como as que acabamos de mencio-
comum «assistir" a tudo que de impor- metros de filme disponível, num jornal nar, e, também, a gloriosa criação de Zé
tante se passa no universo. Assim era de atualidades, entre as nações do Mun- Carioca, devido ao gênio de Walt Disney,
no Rrasil. onde cinemas especializados do. caberia a cada uma delas uma média florescem e se multiplicam com a liber-
para este fim foram construídos.
t
de 5 metros em cada edição. Assim, o Ar- dade de iniciativa, e definham, até desa-
Mas o absurdo acontece e neste caso tigo 3S para ser justo deveria fixar a parecer, quando limitadas por erradas
êle tomou a forma de dispositivo oficia] percentagem de exportação em base in- burocráticas, por melhor intencionadas
sob o nome de "Artigo 38", da Lei de ferior a 2%- Talvez seja uma surpresa que sejam .
proteção ao Cinema nacional. Redigido para os próprios autores do dispositivo O ARTIGO 38 E AS DIVISAS — Mas
com a melhor das intenções, porém sem que nos ocupa ,saber que cenas e fatos os efeitos do Artigo 38, safdo bruscamen-
a menor consideração pela realidade do Brasil, sempre foram exibidos no ex- to de sua sonolência, não se limitam só-
dos fatos êle estabeleceu textualmente: terior, incluídos espontaneamente nos mente ao campo da produção, distribui-
"TEXTO 1><> ARTIGO «8 «O DECRR- jornais mundiais, pelos produtores
TO 30.17í>: "Os
es- ção e exibição cinematográfica. Eles afe-
importadores de fil- trangeiros, em percentagens superiores tam e incidem nas próprias finanças do
mes cinematográficos dos chamados país, empenhado profundamente em evi-
às que realmente lhe caberiam no rateio
jornais ou atualidades e naturais, fi- tar o desperdício de divisas, tão necessá-
caiu obrigados a adquirir anualmente equitativo, e isso aconteceu sem necessi-
rias em outros setores da produção. O
no mercado cinematográfico nacional dade de nenhuma proteção legal. Brasil passaria a dispendér preciosos re-
para exportação, filmes desse gônero Sem esquecer as habituais reportagens cursos em moeda estrangeira, em troca
na proporção de 10% dos metros que de uma ficção. Na hipótese de que ai-
importarem anualmente". gum produtor estrangeiro resolvesse "a-
EFEITO PROIBITIVO: Embora coma comodar-se" às exigências em apreço,
melhor das intenções (esse dispositivo fi-
xa normas, que aparentemente justas, no
Brasil Filme essa "acomodação" representaria um
ônus indesejável para a economia do Bra-
fundo estão em desacordo com a realida-
de das cifras e proporções do mercado Distribuidora Limitada sii, pois o produtor passaria a comprar
por obrigação", regulares quantidades
exterior, tornando-se arbitrárias e vir- de "cenas brasileiras" que jesaria fora
tualmente proibitivas para a importação (Filmes selecionados)
por não poder aproveitar, conforme fi-
de filmes de acontecimentos mundiais, e Rua Álvaro Alvim 33/37, 8.° a. cou demonstrado acima. Isso não teria
fechando a porta ao Brasil em suas as-
pirações de algum dia vir a tornar-se sala 819, Caixa postal u. F3 aparentemente maiores conseqüências,
para o leigo no assunto, mas... acontece
produtor nesta especialidade. Que as exi-
gências do Artigo 3 8 são utópicas, o pro-
(Lapa) - Tel.: 42-5444 Que "oaqueles «metros de filmes" inúteis,
va o fato de que elas são impraticáveis, Eiul. Teleg.: DAS AMERICA que produtor compraria para jogar fo-
ra, só poderiam ser feitos com filmes
até pelo próprio país que as criou, nes- RIO DE JANEIRO virgens, importados e pagos com divisas.
te caso o Rrasil. Além de se tratar de matéria prima one-
Qualquer produtor nacional, que pie- Atrações de bilheteria: rosamente importada e que não convém
tendesse produzir um jornal de âmbito
mundial, defrontar-se-ia logo de começo Homens Leopardos da África desperdiçar, o filme virgem é como o
sangue, para a nascente industria cine-
com este problema insolúvel: um jornal, Folias de Hollywood matográfica brasileira. Quantos menos
filmado, requer em média 3 00 metros de metros forem "jogados fora", mais me-
filmes de acontecimentos escolhidos den- Noite de Baile
tros haverá disponíveis para a «produção
tre as nações do Mundo. E' lógico que, Agorí:.i em 16 milímetros íitil"- de filmes brasileiros. Sem a modifi-
para produzir e exibir o seu jornal, o nos- cação do Artigo 3S, a falta de filme vir-
so produtor deveria ter relações com ca- Canção Materna (G-igli)
Agencias em São Paulo, Porto Alegre, gem assumiria aspectos ainda mais dra-
da uma das 60 nações, hoje organizadas máticos dos que iá assumiu, e só poderia
politicamente, e que, naturalmente, pode- Belo Horizonte, Salvador (Bahia)
ser minorada, sacrificando novas e crês-
rão julgar ter os mesmos direitos, ou tal- centes verbas em divisas, para a sua a-
vez maiores, que o Brasil trata de impor quisição no estrangeiro, sob pena de re-
nesse setor. O caso da Argentina, formu- crudescer o mercado negro. Urge, portan-
lando exigências maiores, logo após ter to, uma providência oficial para rasgar
tomado conhecimento da atitude assumi- esta cortina de papel, que cerca o Brasil,
da pelo Brasil, é prova disso. Pois bem, impedindo o povo brasileiro de testemu-
se cada uma das 60 nações existentes, - * nhar os fatos e acontecimentos que mar-
exigisse do nosso produtor nacional, o cam o destino da humanidade.
— 34 CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952
rajKsujrara^j^-rr-^:':'-
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«REGRESSO «DEPOIS DO «IMPÉRIO DE


DO INFERNO» VENDAVAL» MALVADOS»
(Thunder Across lhe Pacific) (The Quiet Man) (Hoodlum Empire)
COM COM
EM TECNICOLOR
WENDELL COREY, COM BRIAN DONLEVY
VERA RALSTON e
FORREST TUCKER JOHN WAYNE e e CLAIRE TREVOR
MAUREEN 0'HARA

MERGULHANDO w «OS LOUCOS DE


PARA A MORTE MONA FALÚ»
(Gobs and Gals)
(Sea Hornet)
COM
COM
George e Bert
Rod Cameron
. Bernard,
e
Cathy Downs e
Adele Mara ^ Xêf Florence Marly
MfflIW
«NÃO BRINQUE
(&mfâw00tü
COM O AMOR»
%mfà/fé/k-àiaaz «RAINHA DA

(Fabulous Senorita)
COM
tavaazó aemau CONFUSÃO»
(Oklahoma Annie)
COM
Estelita
Rodriguez Judy Canova
TRUCOLOR
e
Robert Clarke • ' ?/<

REPUBLIC PICTURES
«OS SEGREDOS DO BRASIL INC. «ROMANCE
DE DOS 7 MARES»
MONTE CARLO» (Fighting Seebees)
COM
(Secrets of Monte Cario)
COM John Wayne
Warren Douglas e
Lois Hall Susan. Hayward
e June Vincent '^'í

.-•ii

«PALÁCIO
«AVALANCHE «MINHA VIDA
DE PAIXÕES» DE ÓDIOS» TE PERTENCE»
(Bal Tabarin) (Woman of the North Country) (I Dream of Jeanie)
COM COM . -, ...
.'¦¦¦¦"-:''

COM
MURIEL LAWRENCE RUTH HUSSEY, Ray Middleton - Bill Shirley
"¦"£ggn£F

WILLIAM CHING ROD CAMERON, Muriel Lawrence


• li famosas garotas francesas
"Can-Can Girls"
JOHN AGAR • apresentando EILEEN CHRISTY
e GALE STORN TRUCOLOR

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•:ii» :'^-.£&fiSsSfe« - . *_>..*., __»ü«_
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FILME MEXICANO SOBRE


«CINE REPÓRTER» EM HOLLYWOOD EVA PERON
(Continuação da pag. 21) Não compreendo, — respondeu o Gene Tierney e Olivia de Haviland
amigo. — Quando um produtor descobre candidatas a encarnar Evita
INTERROMPIDO O PROCESSO CONTRA alguém, isto só pode trazer benefícios!
A FOX E' — retrucou Red — mas vocô não Robert Wolf, produtor do filme ameri-
O escritor inglês J- li. Piiestley retiiou sabe o quê o produtor a descobriu fâ- cano "Sombrero" atualmente rodado no
u sua queixa do processo que estava ino- zendo... México, anunciou que o filho do presi-
vendo contra a SSOth. Centurjr-Fox, a fim dente Aleman, Miguel Aleman Júnior,
de impedir a exibição de "Wc're Not Mar- MORALIZAÇÃO DO CINEMA jornalista e cineasta, fez uma demarche
ried", daquela produtora. Priestley havia pessoalmente junto ao presidente da Ar-
do ti-
baseado sua queixa na similaridade "When Os filmes europeus e mesmo america- gentina afim de obter autorização para
tulo do filme com o da sua peça nos — apesar de abordarem ultimamente fazer um filme sobre a vida de Eva Pe-
We Are Married", alegando ainda que hou. assuntos mais rcalisticos — estão se tor- ron. Wolf tenciona rodar o filme "Evita"
vera plagio da história. Provado que as liando cada vez mais construtivos, segun- que seria uma super-produçâo. Assinalou
situações não são as mesmas, embora o do informações prestadas pelo Reverendo que até agora o presidente argentino se
"leit-motiv" se pareça, o dramaturgo bri. Patrick J. Masterson, secretário da Legião opôs formalmente a que a vida de sua
tâ»ico resolveu interromper o processo. de Decência. Segundo as estatísticas da- esposa seja transposta para o ecran, prin-
quela agremiação, em 11>50 foram apro- cipalmente si essa realização se eietuasse
UMA PIADA DE SKEL.TON vados 20% de filmes americanos e 53% em Hollywood. Assim o jovem Miguel
Red Skelton contava a um amigo sobre dos estrangeires, enquanto que cm 1051 Aleman decidiu intervir para tentar
uma jovem atriz que perdeu o estrelato essa porcentagem decresceu, respectiva- obter a titulo pessoal a autorização ne-
ao ser descoberta por um produtor. mente para 18% e 41%. cessaria.
Acredita-se que ele já manteve, a
respeito, uma conversação radiotelefoni-
ANTE-ESTREIA ca com o presidente Peron.
Esse filme, si fôr realizado será intei-
(Conclusão da pag. 21) ramente rodado em Buenos Aires com
Tyrone Power, Patrícia Neal, Stephen Mc Nally, Hildegarde Neff, Karl Malden, James "staff" essencialmente norte-americano.
Millican, Arthur Blake, etc. Tempo de projeção: 99 minutos. As estrelas eventuais já escolhidas para
Indubitavelmente um dos grandes filmes no gênero de espionagem, este «Correio o papel de Eva Peron são Gene Tierney
Diplomático» faz-nos permanecer em verdadeira suspense durante todo o desenrolar de e Olivia de Havilland.
suas cenas, a maioria delas autenticada pela filmagem na Europa, nos próprios lugares
onde transcorre a ação. Tyrone Power interpreta um dos rapazes encarregados por
Washington de trazer importantes documentos provindos de trás da cortina de ferro. UMA SO' MULHER
Patrícia Neal e a nova estrela alemã Hildegarde Neff fornecem a parte romântica
e... perigosa do entrecho, enquanto Stephen McNally e Karl Malden (de «Uma Rua A Warner emprestará Jane Wyman à
Chamada Pecado») apresentam-nos duas brilhantes interpretações, como os militares Columbia pára o filme "Strango Con-
americanos estacionados na Europa. O entertainer Arthur Blake faz uma ótima imita- quest", que será produzido e dirigido por
ção de Carmen Miranda cantando o «Ai, ai, ai». A direção de Henry Hathaway não Vincent Sherman. Miss Wyman interpre-
perde um só momento o ritmo seguro do príncipe, sendo grandemente auxiliado pela tara uma india e será a única mulher num
excelente montagem. elenco de 32 homens.
Cotação artística: **** Cotação comercial: *** D.D.B.

AS FELICITAÇÕES
da

BRITISH FILMES
-1 a

LUIZ SEVERIANO RIBEIRO


ao inaugurar-se o luxuosíssimo

«CINE SÃO LUIZ» V


em RECIFE (a Princesa do Norte)

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— 36 — CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952

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CRITICA IMPARCIAL I N D E PE N D ENTE
FLOR DO PECADO vel- O desenrolar da ação se situa, parte A MONTANHA DOS
no deserto africano, no Cairo, em Ber- SETE ABUTRES
("LILLI MARLENE") lim e Londres. Programa recomendável
para qualquer público. ("The Big Carnival")

3a] A MASCARA DO VINGADOR


("Mask of the Avenger")
Produção: Monarch Production Produção: Colúmbia
Produtor: William J. Gell Produtor: Hunt Stromberg Produção: Paramount
Distribuidor: RKO Rádio Estréia: 9 de junho Produtor: Billy Wilder
Estréia: 2 de junho Cines: Art Palácio, Alhambra e ou- Estréia: 18 de junho
Ciifes: Bandeirantes, S. Cecilia e tros Cines: Ipiranga, Rosário e outros
outros Preço: CrS 10,00 Preço: CrS 10,00
Preço: Cr$ 10,00 Assunto: Aventuras Assunto: Drama
Assunto: Aventuras com fundo da Duração: 83 minutos Duração: 112 minutos
última guerra Cens.: Proibido até 10 anos Cens.: Proibido até 10 anos
Duração: 75 minutos Intérpretes: John Derek (Cap. Renato Intérpretes: — Kirk Douglas (Charles
Cens.: Proibido até 18 anos Dimorna), Anthony Quinn (Vievanni La- Tatum), Jan Sterling (Lorraine Minosa).
Intérpretes: Hugh McDerniott (Ste- roeca), Jody Lawrence (Mario D'Orsini), Bob Arthur (Herbie Cook), Porter Hall
ve), Lisa Daniely (Lilli Marlene), John e, em outros papéis, Arnold.Moss, Euge- (Jacob Q. Boot), Richard Benedict (Leo
E-lythc (Holt», Stanley Baker (Evans) ne Iglesias, Dickie Le Roy, Harry Cor- Minosa) e, em outros papéis, Frank Cady.
e, em outros papéis, Russell Hunter, Ar- ding, Ian Wolf, Cario Tricoli, David Bond Ray Teal, Lewis Martin, John Berkes,
thur Lawrence. Michael Warf. Kenneth e Wilten Graff. Francês Dominguez, Gene Ivans, Frank
Cleveland. Barbara Cummings, Olaf OI- Realização de Phil Karlson — Entre- Jaquet, Harry Havey, Bob Bumpas, Ge-
sen. carl Jaffe e Cecil Brock. cho de Jesse Lasky Jr. — Baseado no raldina Hall e Richard Gaines.
Realização de Arthur Crabtree — En- original de George Bruce — Fotografia Realização de Billy Wilder — Entre-
trecho de Leslie Wood — Fotografia de em tecnicolor de Charles Lawton Jr. — cho de Billy Wilder, Lesser Samuels e
Jack Ashar — Fundo musical de Stan- Fundo musical de Mario Castelnuovo Te- Walter Newman — Fotografia de Char-
lcy Black (De julho. 1951) . desço (De Julho, 1951). les Lang Jr. — Fundo musical de Hugh
ARGUMENTO: Narra a aventura de Friedhofer (De julho, 1951)
uma jovem francesa, cantora no café PAUTA: — Abordando um tema im
"Cigale", numa cidade chamada
Hegha-
FÚRIA PERVERSA
zi (combinação de Tobruk e Benghazi), ("Double Deal") portantíssimo, que é o da imprensa sen-
sacionalista, este filme desenrola um en-
e seu amor por um comentarista de rá- trecho que narra as aventuras do jovem
dio norte-americano, no pano de fundo Charles Tatum (Kirk Douglas), um re-
das lutas entre ingleses e as tropas de
Rommel. na África. A essa cantora é
dedicada uma canção com título "Lilli
S¥S-|fv-rll>^r
Lffl I Ey I B I S3
porter venal, sequioso de prestigio, que
explora o drama de um pobre homem,
soterrado sob uma montanha, para fa-
Marlene", que os soldados alemães, que zer uma reportagem sensacional. Para
na ocasião invadem o território, cantam esse fim, alia-se com a esposa da vitima
Produção: RKO Rádio
com grande prazer e entusiasmo. Os na-
Produtor: James T. Vaughn e com um "sheriff" inescrupuloso, agi-
zistas se julgam com o direito de levar tando com esse episódio a opinião do
a cantora a Berlim a fim de que ela Estréia: 16 de junho
cante ali, no rádio, a popular melodia. Cine: Broadway país. O desenrolar da ação, que se situa
Preço: CrS 10,00 em Gallup, no novo México, prende a
Entrementes, os aliados conseguem apo- atenção do espectador que se preocupa
deiar-se da jovem, levando-a para o Cai- Assunto: Drama
Duração: 65 minutos com a situação do soterrado, que afinal
ro. E é nessa cidade que se inicia o ro- perde a vida, sem saber, com uma assis-
mânce entre ela e o comentarista de rá- Cens.: Proibido até 14 anos tencia de algumas milhares de pessoas.
dio. Mas Lilli é novamente raptada pe- Intérpretes: Marie Windsor (Terry). A fotografia e o fundo musical empres-
los alemães, e, levada a Berlim, é for- Richard Denning (Buzz), Taylor Holmcí, tam valor ao filme. Ao lado de Kirk Dou-
cada a participar do rádio de guerra (Corpus), Fay Bakar (Lilli), James Grif-
fith (Karns), Carleton Young (Reno) e glas, que realiza ótimo trabalho, todos os
germânico. Terminada a guerra, Lilli é coadjuvantes prestam excelente colabo-
posta em liberdade e se reúne aos seus Tom Browne Henry ("Sheriff" Morelli). ração, notadamente, Richard Benedict,
amigos. Realização de Abby Berlin — Entrecho como o homem soterrado, e Ray Teal,
CRITICA: Inspirado na canção mais de Leo Berman e Charles S. Belden — vivendo a figura-de "sheriff". Ótimo pro-
popular da última guerra — "Lilli Mar- Baseado no original de Don McGuire — grama para qualquer "At. público.
Iene" —. composta pelos alemães Hans Fotografia de Frank Redman — Fundo COMPLEMENTO: Atlantida" nu
Leip e Norbert Schultze, e divulgada en- musical de Michel Michelet .(De dezem- mero 52x24.
tre as tropas britânicas e norte-ameri- bro, 1950).
canas, o entrecho que este filme desen-, PAUTA: — Tendo como pano de fundo
rola é um tanto absurdo c inverosimil; e
isso pelo fato da suposta inspiradora da
o trabalho de extração do "ouro negro", QUANDO OS
melodia, naqueles momentos críticos
este filme apresenta um entrecho cuja
trama gira em torno de um engenheiro
ANJOS DORMEM
para o mundo inteiro, passar a ser ob- — Buzz (Richard Denning) — de poçob («Quando los angeles duermen»)
jeto de interesse extraordinário para os de petróleo, que, em Richfield, Oklaoma,
soldados alemães e aliados. Assim con- se vê envolvido em uma trama criminosa Produção: Pecsa Films (espanhola)
sideramos, porquanto, tomando em con- enredada por uma mulher, que, levada Distribuição: Fama Filmes
sideração os dias tão transcendentais da pelo seu instinto ambicioso, não hesita em Estréia: 8 de maio
época, poderia apresentar uma história sacrificar seu irmão para satisfazer sua Cines: Cairo. Star c São Carlos
mais convincente, emprestando maior ilimitada sede de ouro. No final a orga- Preço: Cr$ 10.00
emoção ao tema. Acentua ainda mais a nização de criminosos é descoberta e Assunto: Drama
mediocridade do entrecho a deficiente seus inimigos são punidos. O desenrolar Cens.: Proibido até 14 anes
atuação dos artistas, na sua maioria da ação é pontuado de notas dramáticas. Intérpretes: Amadeo Nazzari, Clara Ca-
desconhecidos do nosso público. Lisa Todos os intérpretes realizam trabalhe lamai, Gina Montes, Maria Eugenia, Sil-
Daniely, que vive a figura de Lilli Mar- apreciável. Bom programa para qualquer via Morgan e outros.
Iene, é bonita e senhora de voz agrada- público. Realização de Ricardo Gascon

— 38 CINE-REPORTER 13 de Setembro de 1952


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O EXPRESSO BE PEQUIM narra o amor de dois jovens, pertenceu- ENCONTRO COM


tes a duas famílias inimigas. Um dos O DESTINO
("Peking Express")
pontos altos do filme é a magnífica foto-
grafia de Aldo Tonti. Quanto aos intér- ("Aux yeux du souvenir")
pretes, do menor ao maior papel, reali-
zam ótimo trabalho injerpretativo. Bom

Produção: Paramount
Produtor: Hal B. Wallis
programa para qualquer público.

SUL, DE CAUENTE
rua
Estréia: 16 de junho ("SOUTH OF CALIENTE") Produção: Les Films Gibé-Paris —
Cines: Art Palácio, Rosário e outros (Francesa)
Preço: CrS 10,00 Produção: Republic Distribuição: Art Filmes
Assunto: Aventuras Produtor: Edward J. White Estréia: 19 de junho
Duração: 90 minutos Estréia: 9 de junho Cines: Marrocos, Sabará e outros
Cens. Proibido até 14 anos Cine: São Bento Preço CrS 10,00
Preço: Cr$ 7.00 (Com outra estréia) Assunto Drama romântico 1
Intérpretes: Joseph Cotten (Michael Assunto: Western Duração 105 minutos
Bachlin), Corinne Calvet (Danielle Gre- Duração: 67 minutos Intérpretes Michele Morgan (Claire),
nier), Edmund Gwenn (Padre), Marvin Intérpretes: Roy Rogers (Ele mes- Jean Marais (Jacques) e, em outros pa-
Milier (Kwen) e, em outros papéis, Ben- mo), Dale Evans tDoris Stewart), Plnk péis, Jean Chevrier, Rober Murzeau, Co-
son Fong, Soo Yong, Victor Sen Yung e Lee (Pink), Douglas Fowley (Dave Nor- lette Mars, René Simon e outros.
Robert W. Lee. ns> e, em outros papéis, Ric Roman, Realização de" Jean Delanney — Entre-
Realização de William Dieterle — En- Leonard Penn, Willie Best, Lillian Mo- cho de Henry Jeanson e" George Neveux
trecho de John Meredyth Lucas — Ba- lieri, Chariita, Pat Brady, Frank Ri- — Fotografia de Robert Le Febvre —
seado no original de Harrjr Hervey (De cnards e outros. Fundo musical de Georges Auric.
agosto, 1951). Realização de William Witney — En- ARGUMENTO: Claire (Michele Mor-
ARGUMENTO: No expresso Changai- trecno de Eric Taylor. aero-moça da aviação
Pequim viaja o médico norte-americano gan), uma jovem
comercial francesa, depara em uma das
Michael Bachlin (Joseph Cotten), em mis» viagens, com seu antigo amor, Jacques
são de Organização Mundial da Saucte A VIDA COMEÇA AMANHÃ (Jean Marais), por quem já chegara a
das Cações Unidas, e que se encontra ("Tomorrow Is Another Day") tentar o suicidio, quando este a aban-
com sua conhecida de cinco anos atrás, donara. Claire, entretanto, não pensa em
na Alemanha, a jovem Danielle Greniei reatar amizade com o jovem piloto, pois
(Corine Calvet). Esta lhe conta que ca acha-se comprometida com o comandan-
sara com um membro da embaixada rus-
sa em Paris, que falecera. Durante a
viagem do expresso, ambos tem oportu-
nidade de entrar em contacto com os co-
MIM te Aubry. Numa das viagens do Rio para
a Europa há um acidente, quando são,
então, esclarecidos os problemas senti-
mentais que confundem os três persona-
munistas chineses, que os perseguem, pois Produção: Warner Bross
Produtor: Henry Blanke gens.
o jovem médico segue para formosa a CRÍTICA: — Num clima de viagens
fim de prestar socorros médicos a um Estréia: 16 de junho
Cines: Bandeirantes,.Esmeralda e ou- entre a África e a Europa e entre a Afri-
general nacionalista. ca e a América do Sul, este filme desen-
CRÍTICA : Apenas pela presença dos tros
rola uma novela de amor que, natural-
ótimos artistas Joseph Cotten, Marvm Preço: Cr$ 10,00
Assunto: Policial mente, será de pleno agrado para o pu-
Milier e Edmund Gwenn, não levando em blico feminino. A trama de entrecho se
conta a atuação de Corinne Calvet, que- a Duração: 90 minutos
Cens.: Proibido até 14 anos baseia num fato ocorrido em 1947, isto e,
seu favor apenas tem a beleza, este fil- quando de um acidente, sofrido por um
me pôde ser visto. E isso porque a his- Intérpretes: Ruth Rdman (Catherine). France, não teve maio-
Steve Cochran (Bill Clark), Lorente Tut dos aviões da Air
tória que desenrola, cuja ação se situa res conseqüências em virtude da habih-
na China, sob o atual governo popular, tle (Sra. Dawson), Ray Teal (Sr. Dawson), dade e sangue frio do piloto. Esta se-
é iraca. Programa recomendável para Morris Ankrum (Hugh Wagner), John final do íil-
Kellog (Monroe), Lee Patrick (Janet Hig- quencia que ocupa a parte
qualquer público. fins) e, em outros papéis, Hugh Sanders, me está bem realizada, tornando-se pora
Stuart Randall, Bobby Hyatt, Harry An- isso mesmo interessantissima. Vivendo
realiza
jovem Claire, Michele Morgan
O MOINHO DO Pó trim e Walter Sande.
Realização de Felix Feist — Entrecho excelente trabalho. Jean Marais, que sem-
in-
("II Mulino Del Pó") pre se apreesnta exagerado doem suas
de Art Cohn e Guy Endore — Fotografia terpretações, vive a figura piloto Ja_-
de Robert Burks — Fundo musical de Bom
Daniele Amfiteatrof (De setembro, 1951) quês de modo sóbrio e agradável.
programa para qualquer público.
ARGUMENTO: Ao sair da prisão, onde
cumprira uma pena de 14 anos, Bill Clark
(Steve Cochran) jura jamais voltar para SAI DA FRENTE
a cadeia. Entretanto, nos primeiros dias
Produção: Lux (Italiana) de liberdade ele encontra-se com Cathe- Produção: Vera Cruz (Nacional)
Produtor: Cario Ponti rine (Ruth Roman), uma jovem bailarina Produtor: Abilio Pereira de Almeida
Distribuição: Art Filmes • Ambos iniciam um romance, que é in- Distribuição: Universal
Estréia: 9 de junho terrompido, porem por um terceiro, a Estréia: 25 de junho
Cines: Bandeirantes, Rosário c outros quem a jovem mata, em legitima
defesa, Cines: Marabá, Ritz (São João) e ou-
envolvendo o ex-senteneiado. Fogem pro- tros
Preço CrS 10,00
Assunto: Drama curando alcançar a fronteira. A policia, Preço: CrS 10,00
Duração: 105 minutos entretanto, os persegue, levando-os quase Assunto: Comédia
Cens.: Proibido até 18 anos ao desespero... Intérpretes: Mazzaropi, Ludy Veloso,
CRÍTICA: Abordando uma história Leila Parisi, A. C. Carvalho, Solange Ri-
Intérpretes: Carla dei Poggio (Breta), com a que foi vera e outros.
Jacques Sernas (Orbino), Giacomo Diu- mais ou menos parecida "Trágico destino",
radei (Frincevalle) e, em outros papéis, contada pelo filme Realização e entrecho de Abilio Perei-
Giulio Cali, Anna Carena, Leda Glória, cuja trama se resumia na fuga desespe- ra de Almeida e Tom Payne — Fologra-
Nino Pavese, Isabella Riva, Dina Sassoli, rada de um casal, este filme logra o agra- fia de Bob HuVe — Fundo musical de
Pina Gallini e outros. do do público. Ruth Roman, artista mte- Radamés Gnatalli.
Realização de Alberto Lattuada, Entre- ligente e dotada de recursos, e Steve ARGUMENTO: Um motorista de ca-
cho de Frederico Fellini e Túlio Pinelli Cochran, que tem uma soma regular de minhão da praça de São Paulo, que ga-
— Fotografia de Aldo Tonti — Fundo boas interpretações a seu favor, realizam nha a vida fazendo carretos, faz-se acom-
musicai de Ildebrando Pizzetti (De 1949). trabalho apreciável, vivendo as principais panhar, sempre, de seu fiel amigo, o cão
dos "Coronel". O velho caminhão também
PAUTA: Em ritmo palpitante, este filme persongens. O mesmo se pôde dizer Teal "Anastácio". E
coadjuvantes, notadamente de Ray tem um nome: chama-se
retrata aspectos das relações entre fa-
milias de trabalhadores rurais italianos, e Morris Ankrum, que prestam acertada Isidoro, o motorista, transportando mu-
do século passado, num clima de mten- colaboração. Trata-se, em suma, de um danças e pensando numa cadelinha pres-
so realismo. O desenrolar da ação passa- filme que realiza bom programa para
(Continua na pág. 41)
se num moinho flutuante, sobre o Po e qualquer público.

CINE-REPORTER 39 --
13 de Setembro de 1952

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Luiz Severíano Ribeiro


Luiz Severíano Ribeiro Jr.
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Cumprimenioó !
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da \
U.A. of BRASIL INC. j
pela inauguração do \
Cinema São Qui<z \

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— 40 CINE-REPORTER1 13
' de Setembro de 1952
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DAS ESTRÉIAS
REVISTA (Conclusão da pág. 39)

tcs a dar cria, vive suas tropelias não


só em São Paulo, mas na cidade de San-
tos, ora enfrentando os guardas de.tran-
sito, os proprietários dos moveis em mu-
dança, ora os figurantes de um circo que
PHILIP
encontra no trabalho. Afinal tudo ter-
mina bem, com a ninhada de cachorri-
nhos que ele tanto esperava.
CRÍTICA: Explorando a côr local e
o pitoresco das ruas e dos hábitos urba-
nos de São Paulo, com digressão pela ei-
dade de Santos, a Vera Cruz tenta, pela
primeira vez, o gênero de comédia bufa.
E saiu-se muito bem, porque o filme
agradou plenamente. Durante o desen-
rolar da ação, que se situa quase que in-
tegralmente em exteriores, o público ri
com o desastrado "Chau-
gostosamente
feur" de caminhão de aluguel, que é vi-
vido com naturalidade pelo conhecido
Mazaroppi. Como "Sai da frente"
cômico
não tem outra pretensão senão a de fa
zer rir, o seu intento, pois, é logrado
plenamente. Trata-se, pois, de um filme
que realiza bom programa para qualquer
público.

TRIÂNGULO DE AMOR
("Four Days Leave")
Produção: Praesans (Suiça)
Produtor: Lazlo Wechsler
Distribuição: Cadef
Estréia: 17 de junho
Cine: Cairo
Preço: Cr$ 10,00
Asunto: Comédia romântica
Duração: 98 minutos
Intérpretes: Cornai Wilde, Josette Day. PROJETOR PHILIPS, TRANSPORTÁVEL, DE
Simonè Signoret. John Baragrey, Richard
Erdman, Alan Hale Jr., George Pátria.,
leopold Biberti e Robert Cechler.
35 M/M, DE SOM E PROJEÇÃO INSUPERÁVEIS.
Bcalização de Leopold Lndtberg —
Fnirecho de Richard Schweizer, Leopold
Lincltberg c Curt Siodmak — Fotografia
de Emil Berna — Fundo musical de Ro
bert Blum (De 1949).
Uma nova concepção em cinema profissio- Monta-se e deenionta-se com a maior laci-
lidade. Ideal para instituições de cultura e
O MELHOR E' CASAR na! iransportável. Equipamento cinemato-
de ensino, associações, sanatórios, clubes
("Love Is Better Than Ever") gráfico para exibição de filmes de 35 m/m,
dotado de caixas à prova de togo, com ca- e profissionais até 500 ligarei.
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Produção: Metro
Produtores: William H. Wright metros de Serviço de assistência técnica e Filiais cc-
pacidade para 600, 1200 c 1800
Estréia: 12 de junho f lrr.es. Pode levar-se para qualquer parte. brindo todo o t rritório brasileiro.
Cines: Metro, Rio e Goiás
Preço: CrS 10,00 SOM PHILIPS INSUPERÁVEIS
Assunto: Comédia PROJEÇÃO E
Duração: 81 minutos
Cens.: Livre S.A. PHILIPS DO BRASIL
Intérpretes: Larry Parks (Jud Parker).
Elizabeth Taylor (Anastácia Macaboy). DeFto. d* Cinema. - Fraca Níaoâ, 7-12." andar-Tel. 23 1870
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Distribuição: Cine América do Sul fc I I»rS Some
Estréia: 9 de junho erioie o cuduo ao lado. j'w/ |
Cine: São Francisco s*<Á Rua •'
Preço: Cr$ 10,00 /fôy //¦ Cidade Estado
Intérpretes: Jun Yussami, Seissaburo ....... -------- ---I
Kava^u, Haruyo Itikawa e outros.
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CINE-REPORTER — 41
13 de Setembro de 1952

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