MARTINS-COSTA, Mariana. Limites À Atuação Da Administração de Companhia em Recuperação Judicial

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puy Rosado de Aguiar JUnior + Cristiane Avancini Alves « Ana Humberto Avia + Giovana Benetti» Gerson Lulz Carlos Branco ® Maria Claudia Cachap Bartolomé Cavero * G ra Comiran + André Rarigues Corea « Karime re Jacob de Fradera + José Roberto Goldim * Eos Gra si + Gisela Sampalo de Cruz Guedes » Gustave Halcal «Felipe Kirchner » Mauricio Lc Marcos de Campos Ludwig» Francisca Paulo De Crescenzo Marino « Fernanda Mynarsk Mertins-Costa «Judith Martins-Costa« Cldudio Michelon Jinior + Giovanni Ettore Nanni ress Negrelios« Jose Roberto de Castro Neve /0 Monteiro Nitschke ‘ariana Pargendler » Miguel Reale Knior * Car Kathrin Rosenfield « stavo Sanseverino i Scognamiglo * G Luis Renato Ferreira d Rafael Peteffi da Siva «Luis Felipe Spinel « Gustavo Tepedin ed sutonomia privada. igualda um la ressupbe um dade d decor Limite T DO ADMINISTR/ MPANH a condicéo d or ot ressupde a utile mn fi a M © JUDI INTERF NTRE o DIR a dist i fevidas ex igualdade pal : i at con 7 ° de circun diferen alidad eaten as igualdad aveis no Direl dades andi Iver maltipla g pro. 7 acai ro c | requerido pelo estégio da economia brasileira a ép eh 2 amp ‘ anihia, eta preciso prever est jt fas ¢ uma “nova e moderna” sociedade andnima. Ne Bulhdes Pedreira ressaltam a responsabilidade s se associam tantos interesses legitimos e ab mot qual a sociedade e seus agentes passam | Jidades muito mais claros para guiar a condugao das j envolvam. Sejam tre acionistas, er | tre sociedade e credo: ecisa € saber os limite companhia na busca pelo des mento € p io da empresa . Ra aL ser ompreeriides como rcincier L mbro de 19% ! LAMY PEDI liscusio pl ts FILHO, Alliedo, BULHOES PEDREIRA, Jose La ) S.A: pressuponto,elaboragso aplicagto. Ris de Jane pi LAMY FILHO, Alicdo; BULHOES PEDREIRA. Jos ssupos 1m inobservai inada: i eit cociedades ant uuturadas internamente por meio de id: i fi “7 piste enitnts lo tema just P 18s moti ragio ju r 7 speracio ju estion detalhada discrimi 5 € ibu 1 (ii) 0 aci reer seu poder de c ; io ok m r micas ai 9 le 7 ectiva ora proposta, ao menos ao que se sak . . jurfdicos, Portanto, bu nalis, c i lc mn : a Prof. Judith Marti n c rn a 1 io na Facul FE : Judi ins-Costa que aprendi as primeiras e mais preciosa 5 Direito Civil No seu gruj 7 r a Diteito, aprendi a complexidade e a relevincia das obr A nom onsabil le civil, dos novos critérios i jonsabilidacle trazidos pe a i 8 (Pr ial n profes T avo de Instumen 2 Cora Reservada aF P las nig mensal de abril nt Soc fo IDS expeniga Krueger Pela e Sheila Ned : tema “In | ddeveres legais des administra . ‘ Jin a lano de recuperago judicial a a da companhia n riam set fielmente cumpridos. A b ipar dessa importante h a minha to querida prima se contexto, atuaré ¢ 2 3 ema de Co ientadora nao apenas me enche de a lho Jade dos admis s. E pr ne essa faceta d peranca de dias melhores. Espero que as ligdes da Prof, Judith Ma lagi ica da administraca . ntar o verdadeiro papel social mo pessoa jurfdi trata bre ox erinér acioda ch Martin anénimas esti 1! nistraco, tradicionalmente pautada a funcio propria! z e lo el deveres legais atuam como um “[..] Gr 5/8 | 3c deve atuar i) con on Adan 7 MARTIN buso do direitoe o rumo indleado pela boa Ie il contenpordneo: novos problemas & ir DSTA, Judith. A boa fé no diveto prvado: cute a | alegali 1008, p- 90 (exempliicando hips iva Educacio, 2018, p. de abuso do dire es, a0 atuarem de forma dsfncional no j | 1 nto, acento de impuragae de poderes fun um ou ma oped nd neleestejam investidas, para formar é m ica | 8 MARTINS-COSTA, Judith. A box fé no dseio prixado:eitérins para sua apliagéo, aga a jucdice’, ef ADAMEK, Marcelo r | ed, Sto Paulo: Saraiva Educacio, irmadones de SA ¢ as agies | 9 crarida pela homenageada em seu artigo sobre a autoridade e utlidade : | [o] € mister da doutrina atuar como instncia de orient a | n Foor modelos dog ra explicitar, confirma siste = batrina 3» dourintio J STA, Judith (Coord los Mace 6 n ova {EK, Marcelo Vieits. Vine 0 MARTINS-COSTA, Judith. A boa-fé no dieto privala:cricétios para sua aplicagio. 2 t ae Novae: to soci, falmen is cep. Sk ‘So Paulo: Saraiva Fu hep ae Pau 0p. 149. Limites & atuaedo dos diretores na representacéo da companhia perante terceiros Especificamente com relacdo a res, a Lei delimita suas comp fi s juais sejam, “a rep 7 disso, tuto social istas pode-se pre determinados lim podere Ja companhii cle pendam de prévia at 0 social, ie. as: pleia gera od Jém da delimitaga de compet s tages de Estando delimitados os poderes = diner que n diflen Allém disso, os diretores devem curr egais ou fi ucts impostos pela Lei das S no dever de diligencia (ar ce de deveres 153), de lealdacle (arc. 155), de 16) € o dever de informar (art. 157). Tra 2 companhia € {sticos de relagio de confianca estabelecida en administrador, esse na qualidade de el pela administracao gente respon: bens daquela™, Oexercicio do d resentago ¢ hia ea prati amento também devem obede Fibio Kondes Comparato, " kaa esp F role na sociedade andi ore ntva finalistce", cf, GAILLARD, Ems i em drat P ou social (art. 154 da Lei das S/A\ 0a-f6 ou pe atuacdo ilicita do diretor pade ensejar distintas i dicas, como a sua responsabilizacao por prejutzos ge: a, invalidade do ato ou sua ineficécia frente & s0¢ Conforme previsto no art. 158 da Lei das S/A de dieitosfungao depend, em gra na, “A atengio 6, pois, x redid, da andlie ca ela 'Nas palavra de Judich Martie exe lieitos. Para averiguar su lite em concreta € preciso rer em mi regulagfo eos ine n que atuaré a boa ef MARTIN es que confortam as situagbes Jurca STA, Judith. A to, 2018, p nistrador de reehe-se no sistema de deveres e responsabilidades dos administradores de sociedades andinimas que a boa-fé objeiva atua dos deveres legais. Nese sentido, Judith Martins-Costa resslca: “De fa em qualquer relagio filucéra, também naquela aligar adminiserador e sciedade nfo ha en i °F dent ‘edad 0 defeitu ee } rt s a sociedade sem as ne io social daqueles qu 7 tamente rear em ns Je determi 1 a0 1 estatuté ‘ us desi : mo nef f d i i ada autoriza : mitre as d 1 i 1 fondo aa | ri I previa a io sem autoriza ror ; : 7 , : pet ‘ I 3s proibi ricional ou : ue acu sua competéncia legal io all Nova 2 nao vi nie, do Cs (i : Jes poder I Ct i 1 nis de vali 2 ag : s ; a a jolae dete, sliasomes | ° . ie cies : 1, Wald | | 1-124, No entanto, com once | : ‘ : " T | Erasmo Val i : este: anise cet 0 \ fae au: Malet i 3 | lad . ! ites do seu pod IL, Leid ro da boa-fé pode a critério de © at ni it ac de. Mesmo quando o adh di um ii ¥ coetoa lidad " ' iccoster- a. destalnagrinient) dover legal Lge reine’ crorinntronda boos attrta-e ole Jministrador ou ainda da violacdo dos limites impostos pelo fim econém 1, pela k e € rcicio dos poder tla que aja Obfetorde wold norma do art § dministrag Lei das S/A, tro da boa-fé objetiva para eximi-los da res as rel: ycietari judith Marti ifica 0 adm gent XK wa na ges aque ta io -onvencionai direit ote : a : : c Jade Fr ‘ tribuigd ‘encias e em observine nto da compan je para a qual s em ilfcto sancionsvel (art. 187 do Céd t. 154 ) cipio da boa-fé objetiva cestautolh ieee oe a poveese anfulgies. © contatoclebrado, no exemploofereelo ‘ i : a mas. RDM 42, abu. 1981, p. 7 adores ¢ bu | 1 tox on ado pela i 3 ‘1 | Poulor Arles, 2008, 5 bildades. In: LA terpreragio de vevinisradoressujltos a SREIRA, jose Lut: Dnets das compan. 2. cd. Ricrd bor exemplo, ocorreu no julgumento do recur de a | inde do Sul: “Segundo Marpal fod : . ia condi : Diferentemen ( i “ : : ae ke uperag judicis mi mi ic at m rectiperactn judicial ( em con i ! dor pet to qué leva 8 t : j > re i, cabe a . nae a dicta. : : a ic m inalt da, manten je administra, con ioe, Emvetele ae lows plano de recuper de eeoninas a conse! ninistragio serfo inet . m hia em jus h m al : ny 11.101/20085 Segundo tet donate | aa i sto erat c i bl Dito noneranscan I 0 54.70 2 Maro : ion liao deme eat nd em menor tem ‘ompanhia ai A : : rise ¢ debilidad hi companhia e se ando grandes rompimentos e Eventuais modificagde xr melhor fiscali Lain. 11.10 Situagai p ‘epcional seri af to do “devedor rme pre 65 da L 01/200 “a rma di ic que supostamer ia a0 sssamento do empresério ou socic mpressr qual ocorre ni c a nomeacdo dl dicial q partir di i ati i A : 5 ou sociedade em o nomearam, Trat . d ito de interesses qu Como as hips substicuigéo dos administradores ou ent (ar ei n. 11.101/2 z i utengao ¢ q o da empres norma da Lei rt ata clarame mita ¢ i iministracio di s Jevedor poderd ler . mpanhi peran 1 1 ; nite lit u res, ene eral tes pa hia m recuper 7 ntanto, ber aay modificacao ou rej act 1 r mi ra nem F in. LLU resent : a patr a norm: n a sua ve mada pel u geral de c Lei a quer gue, én dai de disposigbo sobre ben renda, en nao pode mo do p recuper F : beta gral ia, jo judicial, de modo que nfo ceré legitimidade para recorrer con tual ui iam forma de li si a ne ud i a . Rio def p Em prim nbleia ger 28, Lei n, 11.101/2 Tag, hi que se fren nis rst sc existent poder tido, p nte papel retor da companh a i pie evra s mpanhia r z de recu i su evesiggeigs fined pre L 5 peabanraee ae = i : pee meio speragia judicnis serio acordades entre recaperanda e eredon identement também uperagio judict q didas que de aleuma forma alerar ng pon m outras palavras, aen aco judicial nai gos sociais da compan sinda que se possa consider 1 a deter maiores poderes para negociar o plano de recuperagao judicial : i ne aqueles qu a durante situagéo de da companhia, Se edad 2 i 7 ee at uperai nha poderes par ative pea icine izacic bleia geral de acionistas, por exempl ago judicial ecuperasti j di : x ate pe pani por ada rt iv judicial L ese verifique (i) se o comité de ne de substituigio dos adminisrad inistrador tem pod nitermoe pr Leste ‘escepeionais (como jé refer sci le H — fe Feeanpeta ub i anciam a recuperagh 1 to no plano 5 ver ode ia, neces a sash : da gatancia, além da autori ial a up a galida mo ds do judicial apr : tial a mos do a fa 01/20 peito, vide Ml Eduardo Secchi. Are. 66. In presas 2 d. Sao P fin, Ricazdo Vil n RI, 200%, p31 018. L 1.66, [as SOUZA JU on PIT cnunciado n 44 da cial estabeleceg malogagio. p leia de credores (art. 58, Lein. 11.101/2005). O jutzo da recuy Nesse sentido, Halpink defendeu que seria imprescindivel sua pré ra¢io judicial ndo pode simplesmente homologar de form tica todas aprovagé cd Jsina Madhu, como discutido na tiltie jleia geral de credor uf bui an e nbleia ger ssa form ionista da Companhia al de todos juridicos e pi ais da da requere -cuperagao judicial que seus direitos fossem A auséncia na Lei n. 11.101 necani i tela he r u 50 judicial iu qu i le acionist i rcciros, di mi tao le ria ser deliberada no ambit me ressado upera npanhia, ni mite qu recuper i a dc fo judi ador jorMas ay i nt rutura 5 to de 2016, o pl u jo judicial, ¢ . 0 caso Renuka A recuperacao judicial do Grupo Renuka enfrentou mas relacionados a representaco da companhia no ambitc pla peragdo judicial de assemble : f sa para modificagio do plano de recuperacio ju las devedoras, a fim de “comstar a consttuigao d dutva Isolad le mai ‘ compost lementos, pelos ativos da Usina Madhu, cio da U ada no mienicipio de Py saiuuente Je recuperagéo jud Nessa medida, Hi inadas me: , Retuka do Brasil SYA (“Comp pink condicionot ontrataglo com t do Artigo 15 do Estatuto Social da Companhi: {irmativo de 80% (oitenta por cento) do capita te seu soerguimento. a a aprovacio de qualquer reo fi to plarrd sei78 ua constituigéo da UPI Madk dentre outras, incorporag s na assemble a transferéncia de qualquer ative da Com r rapas > milhses de rea nde ni provagio da mal c le Administrago, mas também de im Ja Halpin! ie t i clung Sa de qualquer ob & ' valquer um i " cre 5 20/8 1099671-48,2015.8.26.0100, 1 Vara de Falénciase Res s Foro Central da Comarca de a peracdo judicial qu i Se para implemen| a o juizo da recuperacio judicial f lecidir quer medi anizagio prevista no di < anulag : m : onista minot judici . ~ supostam , ju 1 voto considerado ab ibera assemblei jonistas da Com, uu rn nhia em devermins 5 i li amento do . judicis act i nua ratifi mn 22, IX e par da L ta nen! le ida, caberia ao jus peracio judi iat 0s f nsurgiu- aain ntagio do plano de recuperagio judici u os dietc mpanhia em recuperacio judicial, antes de hom io, Halpink estaria at para defender seu sf ~ slano que alquer ¢ ade d atific preocup vid a pr6pr assemblei x ti nist inal, a Companhia que, um proval le prevista pelos crede rn ¥ i lan: anil an n dicial, an de de r jut uperal jicial. Além di 0 imi ou mbleia g licial mas leg i te segun : panhia a ak ores qu gurada a plena equi recuperagay judi iomologad m por acionista em semblei | estatutdria para iit anulag tas deci atérias di ti assemblei ‘onistas, po N (io, Poder Judicisrio decidir qu: oto proferido por acionista, ainda que envolva o cumprimen igfo a seu direito de ani r judicial i ( 1 tinham poderes por q q OP (item 1 i judicial que abran, 1 via real P au mpre n da compar ido q ¢ os sociais? Em segu Cu i P a da Lei da 4 snul spe dad sta faltosc eu voto cause qu prejuizo & compan terceir 5 diss aay Ae eer Sco as S/A previu, portanto, pat x 200 voto ni PodelSH, 2 fetido. Considerando que a pr i 5 10 de Instrumento Processo n. 2 8.26:0000, De de 30 judi pelos ¢ mpanhia er : Caimare Reservada de Direto Empresarial iu 108 credores, o sistema legal brasileiro no previ : 2 forma, & excecéo do acionista controlador 4 der de controle para orientar a administracio da compar lano (art. 116 as S/A), . arfio, com juidos roces sciag sro da companhi 0 judicial atend na ater " an ificuld: Nn ¢ al ele incertezas que circundam © tema. De qualquer forma, no € certo concluir que 05 acionistas da companhia aco judicial estarao obrigados decisio — pelo simples fato de o plar Por fim, question 1 io voto pela H nos termos do seep acionista justificou — n .essdrio — 08 motivos p patriménio d -ompanhia no perfodo entre a Ai fa inda que se possa que onar se de fato a voto al 10 judicial, 0 simple fica que 0 voto seja abusive Nesse sentido, discord: judicial do Grupo Re acias estatutérias dos érgfos da Compan a arbitral estarutéria da Companhia, e, ainda, (ii) por né va violacao do art. 115 d Jas S/A para desconstitu ferido por Halpink na assembleia geral de acionistas limitando: genericament tdi a r didas pre m plano de recuperacao judicial j resente estu e algum: fir do ta hia solvente quanto por aquela en to de vato ial, no Ambito da sua c ° jonistas contrério ao cumpriment plano d é necesséria e automaticamente a simples > decidido na assembleia geral de «

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