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Viver Uma Relação de Amizade Com o Senhor, Como Um Amigo Fala Com o Amigo
Viver Uma Relação de Amizade Com o Senhor, Como Um Amigo Fala Com o Amigo
Viver Uma Relação de Amizade Com o Senhor, Como Um Amigo Fala Com o Amigo
“Para discernir é preciso estar num ambiente, num estado de oração. A oração é uma ajuda
indispensável para o discernimento espiritual, sobretudo quando envolve os afetos, permitindo que nos
dirijamos a Deus com simplicidade e familiaridade, como se fala com um amigo. É saber ir além dos
pensamentos, entrar em intimidade com o Senhor, com uma espontaneidade afetuosa. O segredo da
vida dos santos é a familiaridade e a confidência com Deus, que cresce neles e torna cada vez mais
fácil reconhecer o que Lhe agrada. A oração verdadeira é familiaridade e confidência com Deus. Não
é recitar orações como um papagaio, blá-blá-blá, não. A verdadeira oração é aquela espontaneidade e
afeto com o Senhor. Esta familiaridade supera o medo ou a dúvida de que a sua vontade não é para o
nosso bem, uma tentação que às vezes atravessa os nossos pensamentos, tornando o coração inquieto e
incerto ou até amargo.(…) Jesus nunca obriga a segui-lo, nunca. Jesus faz-te conhecer a sua vontade,
de coração faz com que saibas as coisas, mas deixa-te livre. E isto é o aspeto mais bonito da oração
com Jesus: a liberdade que Ele nos deixa.(…) Discernir o que acontece dentro de nós não é fácil,
porque as aparências enganam, mas a familiaridade com Deus pode dissipar delicadamente dúvidas e
temores, tornando a nossa vida cada vez mais recetiva à sua «luz suave», de acordo com a bonita
expressão de São John Henry Newman. Os santos brilham com luz refletida, mostrando nos gestos
simples do seu dia a presença amorosa de Deus, que torna possível o impossível.”
Catequeses sobre o Discernimento 3. Os elementos do discernimento. A familiaridade com o Senhor?”,
Papa Francisco, Audiência Geral, 28 de Setembro 2022, Praça São Pedro.1
Graça: viver uma relação de amizade com o Senhor, como um amigo fala com o
amigo.2
1
Os destaques a bold nos textos desta OV não constam do original. Foram incluídos com o intuito de
facilitarem a leitura/reflexão.
2
Cf. Santo Inácio de Loyola, Exercícios espirituais, 53.
Reunião 4 13
de novembro
CVX Romanos 8 – 2023/24 Rise Up
toda a verdade. 34Então ele disse-lhe: «Minha filha, a tua fé te salvou; vai
em paz. Estas curada do teu mal.»
35
Jesus estava ainda a falar quando chegaram algumas pessoas que vinham da
casa do chefe da sinagoga e disseram: «Jairo, não vale a pena incomodares o
Mestre que a tua filha já morreu.» 36Mas Jesus não deu importância à notícia e
disse a Jairo: «Não te assustes, basta que tenhas fé.» 37 E não consentiu que que
mais ninguém o acompanhasse, além de Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. 38F
Foram então para casa do chefe da sinagoga e encontraram lá toda a gente em
grande alvoroço, a lamentar e a chorar. 39 Jesus entrou e dirigiu-se aos que ali
estavam: «Que agitação e que gritaria é esta? A menina não está morta, está a
dormir.» 40 Começaram a fazer troça dele mas Jesus obrigou-os a sair dali. Tomou
consigo o pai e a mãe da menina e entrou com os discípulos no quarto onde ela
estava deitada.
41
Pegou-lhe na mão e disse: «Talita kum», que quer dizer: «Levanta-te menina!
Sou Eu que te digo!» 42E a menina, que tinha doze anos, levantou-se
imediatamente e começou a andar. Todos ficaram muito impressionados. 43Então
Jesus ordenou-lhes que não contassem nada a ninguém e disse-lhes para darem de
comer à menina.»
Pistas:
3
Pensemos no Temor de Deus (consciência da Sua presença e da importância da relação com Ele) – um
dos sete dons do Espírito Santo. Este “medo bom” gera outros “medos bons” (exs.: medo de fazer mal
às outras pessoas, de ser injusto para com o próximo, de não valorizar a vida).
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